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PSICOLÓGICA
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4
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NOSSA HISTÓRIA
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VÍDEOS DE APOIO
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INTRODUÇÃO
A avaliação psicológica é um processo de construção de conhecimentos
acerca de aspectos psicológicos, com a finalidade de produzir, orientar,
monitorar e encaminhar ações e intervenções sobre a pessoa A avaliação
psicológica é compreendida como um processo científico no qual o psicólogo
busca informações que o auxilie
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integrados em um modelo mais amplo com vários níveis que se tentará esboçar
mais adiante. Cronbach (1996) define essas diferenças ao descrever as
características dos estilos psicométrico (nomotético) e impressionista
(idiográfico). Ao se tratar dos fundamentos da avaliação psicológica, é preciso
entender a diversidade de estilos de pensamento que são subjacentes às
práticas de diferentes grupos dentro da área. Essa diversidade de métodos e
estilos revelam aspectos fundamentais da avaliação que precisam ser
compreendidos e integrados em um modelo mais amplo com vários níveis que
se tentará esboçar mais adiante. Cronbach (1996) define essas diferenças ao
descrever as características dos estilos psicométrico (nomotético) e
impressionista (idiográfico),
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afirma que o problema que por muitos anos desconcertou os psicólogos era
encontrar um método que deslindasse essas influências funcionalmente
unitárias na floresta caótica do comportamento humano. Mas como é que numa
floresta tropical de fato decide o caçador se as manchas escuras que vê são dois
ou três troncos apodrecidos ou um só jacaré? Ele fica à espera de movimento.
Se eles se movem juntos, concluiu-se por uma única estrutura. Da mesma forma,
como John Stuart Mill observou em sua filosofia da ciência, o cientista deveria
ter em mira a "variação concomitante" que resulta na busca de conceitos
unitários.
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emotivos (choro) que destoem de outras crianças da mesma faixa etária, muitas
vezes são importantes indicativos de sintomas psicopatológicos ou sofrimento
psíquico não verbalizado.
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alguém, que irá realmente matar outra pessoa, que deverá ficar reclusa um
número específico de horas, não cabe ao psicólogo nem tampouco deve ser
parte do laudo de avaliação psicológica.
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3,98 disciplinas, mas alguns têm apenas uma disciplina de testes e técnicas de
avaliação psicológica.
As críticas mais freqüentes dos alunos é que os testes “rotulam” e não são
confiáveis como instrumentos de diagnóstico e avaliação da personalidade,
segundo apontam pesquisas (PEREIRA; CARELLOS, 1995; GOMES, 2000). Daí
a importância de envolver docentes e pesquisadores nessa discussão não só
para resgatar o valor da área na formação profissional, mas, especialmente, para
incorporar as recentes mudanças e oferecer aos alunos uma fundamentação
teórica e técnica mais ampla que lhes permita trabalhar com criatividade e
flexibilidade, com as inúmeras possibilidades de diagnóstico e avaliação, tendo
em vista os diferentes contextos e necessidades. Sabe-se que, além das
questões apontadas, a forma como essas técnicas são ensinadas interfere no
interesse dos alunos, na apreensão e aplicação prática destas. Infelizmente, há
professores que continuam reproduzindo mecanicamente o ensino de testes e
técnicas sem nenhum questionamento ou articulação com as novas práticas e
demandas da Psicologia.
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a) Diagnóstico psicológico;
b) Orientação e seleção profissional;
c) Orientação psicopedagógica;
d) Solução de problemas de ajustamento.
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Como fizeram Noronha (2006), Noronha et al. (2008), Freires, Silva Filho,
Pereira, Loureto e Gouveia (2017) também consideraram como unidade de
análise as ementas das disciplinas. Entretanto, estes autores se concentraram
na região Norte, escassamente considerada em estudos prévios, e inovaram o
tipo de análise: realizaram análise automatizada de conteúdo (programa
Iramuteq). Eles consideraram as ementas de disciplinas de Avaliação
Psicológica de 28 dos 36 cursos de Psicologia da Região, observando que, entre
disciplinas obrigatórias, optativas e estágios, houve mais de 50 denominações,
embora prevalecessem as de Psicodiagnóstico, Técnicas de Avaliação
Psicológica, Técnicas de Exame Psicológico, Psicometria e Avaliação
Psicológica. A análise de conteúdo dessas ementas permitiu identificar sete
classes: construção de medidas, aplicação e interpretação, construtos,
entrevista, psicodiagnóstico, planejamento da sessão e ênfase em Avaliação
Psicológica. A análise da “nuvem de palavras” teve como centro da distribuição
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Seu surgimento pode ser localizado em 2005, num esforço pela reunião de
especialistas com o objetivo de estabelecer princípios, procedimentos e critérios
comuns, que servissem como base (taxonômica, terminológica e paramétrica)
para o desenvolvimento de instrumentos e de boas práticas de medida em
ciências da saúde (Mokkink et al., 2006). Para isso foi realizado um estudo com
a metodologia Delphi (Jorm, 2015), que, basicamente, procura encontrar
consenso entre especialistas em uma determinada área. Este estudo resultou na
identificação consensual das propriedades de medida a serem consideradas na
avaliação de um instrumento (Mokkink et al., 2010).
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Essa lista de verificação contém um total de 129 itens, mas foi elaborada
para ser usada de forma modular. Isto é, pode-se utilizar qualquer de suas
seções de forma independente, de acordo com o propósito de sua avaliação.
Assim, os autores descrevem um sistema de quatro passos para sua utilização:
1) Determinação de quais seções precisam ser respondidas (entre as nove
seções iniciais, identificadas pelas letras de A a I); 2) Preenchimento da seção
sobre utilização da TRI (caso tenha sido utilizada), 3) Preenchimento das seções
assinaladas no passo 1; e 4) Preenchimento das informações sobre
generalização dos resultados, para cada seção assinalada no primeiro passo.
Algumas das seções da lista de verificação podem ter que ser preenchidas mais
de uma vez, conforme os dados avaliados se apresentem. Por exemplo, dados
de fidedignidade apresentados para diferentes amostras da população,
requerem o preenchimento da seção de B (Fidedignidade) tantas vezes quantos
forem as amostras consideradas no estudo (Mokkink et al., 2012).
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REFERÊNCIAS
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futuro. Scielo, Psic.: Teor. e Pesq. vol.26 no.spe Brasília, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
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2022.
GOUVEIA, Valdiney V. Formação em Avaliação Psicológica: Situação,
Desafios e Diretrizes. Psicol. cienc. prof. vol.38 no.spe Brasília, 2018.
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psicológica. Psicologia: Teoria e Prática – 2007, 9(2):126-141. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v9n2/v9n2a08.pdf. Acesso em 20 de março de
2022.
BUENO, José Maurício Haas; PEIXOTO, Evandro Morais Peixoto. Avaliação
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https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
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Em C. H. S. S. Nunes, C. Hutz & M. F. O. Nunes (Org.), Bateria Fatorial de
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Primi, R., Cruz, M. B. Z., Muniz, M., & Petrini, M. C. Validade de construto de
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fluida. Psico (PUCRS), 37, 109-122. 2006.
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