You are on page 1of 56

1

VIVER NA TERRA
- um guia prático -

Matias de Stefano

Tradução: Leonardo Guaranys e Raul Papalini

Preparação de originais: Gabriel M. Falcão

Revisão: Waldemar Falcão e Sílvia Barbosa Lima


2

SUMÁRIO
PRÓLOGO

PREFÁCIO

CAPÍTULO 1: HUMANOS
Como se Compõe o Ser Humano?

As Personalidades

As Raças Humanas

Conhecendo a Nós Mesmos

Educação, Política, Economia e Religião

CAPÍTULO 2: HISTÓRIA
Adão e Eva?
A História Conhecida
A História Desconhecida
Nossas Cidades
Evolução
A Vida e a Morte

CAPÍTULO 3: A TERRA
Nosso Sistema Solar
O Ser Humano e o Sistema Solar
A Terra

CAPÍTULO 4: PERGUNTAS FREQUENTES


CAPÍTULO 5: EXERCÍCIOS SIMPLES PARA O NOSSO CAMINHO
GLOSSÁRIO
3

PRÓLOGO
Meu nome é Matías Gustavo de Stefano. Nasci em agosto de
1987, em Venado Tuerto, Argentina. Sou um dos vários jovens que
nasceram a partir desse mesmo ano para trazer e ancorar a nova
consciência como trabalhadores, organizadores e guias deste começo
de era e desta transição que estamos todos vivendo.

Como meu trabalho é guiar as almas que ainda não estão


centradas na Terra, eu e meus guias determinamos que tudo que eu
viesse a fazer no planeta deveria estar relacionado à educação. Mas a
forma e o conteúdo da educação atual, arcaica e tão pouco integrativa,
me levaram a abandonar meus estudos de Psicopedagogia e a
começar com um trabalho de educação social daquilo que as pessoas
mais necessitam: organizar suas verdades.

Desde os seis anos de idade tenho recordações de passados


muito remotos dentro do Tempo e do Não Tempo. Nunca soube bem
para que serviam, pois várias outras pessoas falavam desses temas
muito mais detalhadamente do que eu poderia fazê-lo. Não obstante,
aos dezessete anos, quando comecei a falar com outros sobre o que
recordava, me dei conta de que muitas pessoas estudiosas ou
interessadas em temas universais faziam perguntas muito simples,
tinham dúvidas sobre temas muito singelos, desde “o que era a quarta
dimensão” até “qual é a diferença entre espírito e alma” — assuntos
que muita gente, inclusive grandes canalizadores atuais, ainda não
conseguia entender. Então compreendi a razão pela qual meus guias
me permitiram recordar, à minha maneira, tudo aquilo que rondava
minha cabeça desde pequeno... Agora tomei a decisão de levar essas
dúvidas frequentes a um pequeno livro, a fim de ajudar a organizar
todas essas verdades.
4

PREFÁCIO
Este livro surgiu de uma ideia proposta por muitas pessoas que me
traziam dúvidas sobre temas relativamente simples. Elas me incitaram
a escrever sobre tais temas para que pudessem ter essas respostas
sempre à mão, organizadas em um livro.

Este é um guia prático simples que visa a esclarecer fundamentos


básicos para aqueles que estão realizando seus aprendizados e
deveres neste planeta.

Tento abranger todos os temas dessas questões da forma mais


resumida possível, tentando oferecer esclarecimentos para jovens e
adultos que desejem reconhecer-se novamente dentro deste Mundo e
deste Corpo.

Espero poder plasmar neste pequeno livro uma visão geral sobre o que
somos e onde estamos, esperando que este desempenhe um papel de
“caderno de primeiros socorros do aluno”, no qual, com poucas
palavras, se possa encontrar respostas simples.

Muitos livros explicam os temas aqui tratados. Alguns de forma poética,


outros de forma muito científica, mas neste livro explico da minha
maneira, a maneira como recordo toda esta informação.

Obrigado por terem escolhido nascer neste momento, almas irmãs, e


espero desde já poder com as minhas palavras esclarecer algumas das
suas dúvidas existenciais.

“Bem-vindos à vida...”

Matías G. De Stefano
5

Capítulo 1

HUMANOS

“Filhos das estrelas e da Terra. Herança universal.”

Como se compõe o ser humano?

O Espírito

O espírito é a essência, a fagulha do corpo de Deus, seus


"elétrons". Os espíritos não têm forma, são raios de luz pura que se
movem na imensidão. Eles contêm em si todo o conhecimento desde a
origem dos tempos. O espírito tem duas funções a realizar:

1) Conseguir que tudo aquilo que ficou denso no Universo volte à


sua luz pura.

2) Integrar toda a experiência do cosmo para entender o que já


sabe, podendo, assim, se converter em um novo Deus.
6

Como se consegue isso?

A Alma

Consegue-se através da "densificação". A alma é o veículo denso


mais próximo que o espírito tem. É composta de diferentes energias,
por isso é densa, e não mais luz pura. Seu corpo são os famosos
chakras (Raiz, Sacro, Plexo, Cardíaco, Timo, Laríngeo, Terceiro Olho,
Coronário), que são as glândulas energéticas que permitem ao espírito
ficar próximo de sua densidade máxima, que é a matéria. A alma é a
ponte entre a luz pura e a matéria, e é a que acumula toda a história
que serve de experiência ao espírito. Podemos dizer que a alma é a
agenda viva do espírito.

E como se une à matéria?

O Corpo, Fisis

A alma deve se adaptar a todas as formas da natureza (fisis),


para permitir que o espírito aprenda a partir das experiências, e
através de seus atos na vida procure também a melhor maneira de
conseguir que a matéria volte a ser luz pura. O corpo é o templo da
alma, tão sagrado quanto o espírito, só que muito mais denso. Suas
glândulas físicas são as rédeas às quais o corpo da alma se segura, e
que podem dar vida ao corpo físico.

"Lembro que na infância eu falava para minha mãe que quando


eu olhava para baixo ficava tonto e que minha roupa ficava grande, e
ela não fazia ideia do que eu estava falando, mas eu insistia: ‘Os meus
dedos saem do antebraço!’ Isso acontecia porque minha alma ainda
não estava completamente inserida no meu corpo e isso me trazia
7

muitos problemas na vida cotidiana, pois eu não podia organizar a


minha mente e meus sentimentos: eu tinha medo de abraçar! Temia
que o contato pudesse danificar meus chakras."

Separados, nenhum dos três poderia conseguir nada, mas a


união, o alinhamento e o pleno funcionamento dos três corpos em
conjunto fazem com que tudo se mova em completa ordem.

O que faz com que esta ordem funcione?

A Astrologia

A energia dos ambientes cósmicos (planetas, estrelas, astros em


geral, o clima etc.) é um fator que molda a energia da alma para que
esta se prenda ao corpo físico com uma intenção: seu aprendizado e
sua missão neste momento específico. Se a energia cósmica não
determinasse uma ordem pré-estabelecida no momento em que a
alma se prepara para seu pleno trabalho como ponte durante o
nascimento, o sentido do que nós viemos realizar na vida se perderia.
É por isso que a ordem cósmica determina nossos passos a seguir,
nossa história, nosso mapa de estrada, nossos sentimentos, relações,
dons, e tantos outros aspectos que geram os mecanismos necessários
para podermos aprender e cumprir com o que foi combinado antes de
nascermos, para continuarmos crescendo nas sucessivas vidas.
8

Quais são esses mecanismos que nos ajudam a aprender e a


cumprir com o combinado?

As Personalidades

As personalidades são o que nos permite crescer. Elas são a


melhor maneira de podermos nos concentrar no que precisamos
conseguir. São infinitas: uma para cada nível de aprendizagem.
Devemos entender dessa forma quando vemos as diferenças entre as
pessoas, entender que não somos de mundos diferentes, ou que uns
são maus e outros bons, pacientes ou teimosos, mas que cada um
está aprendendo algo diferente. Muitos devem aprender como lidar
com o mundo físico porque antes eram muito espirituais, e por isso
hoje são taurinos, materialistas e ateus, até mesmo ladrões e outros
seres cobiçosos, mas isso não nos deve levar a pré-julgar; devemos
saber que suas personalidades estão formadas de acordo com o que
eles necessitam praticar, e é por isso que devemos aceitar seu nível de
aprendizagem, e só ter a intenção de guiá-los para que não se percam.
As diferenças entre as personalidades não devem nos separar por
gerarem dificuldade de convívio; devem nos fazer compreender os
outros e a nós mesmos, incentivando-nos a compartilhar com os
demais até o momento em que soubermos que nosso caminho segue
por si só. E nós nos perguntamos: "O que é então o que eu devo
realmente aprender?”.
9

Sempre aprendemos pela personalidade ou existem outras


formas?

“Pacote Kármico”

Karma* (do sânscrito, poeira) é tudo o que trazemos como


bagagem; é nossa história, tudo o que acumulamos durante nossa
experiência em nossas existências. O karma não é só negativo como
muitos acreditam, é também uma maneira positiva de nos fazer
aprender. O karma às vezes chega por herança genética, às vezes
álmica, etérica, histórica, social, de contexto de infância ou traumas
nas diferentes vidas; é a poeira acumulada que está nos indicando
alguma coisa: é onde está o problema. O karma não é uma coisa que
nós carregamos; é simplesmente um “caderno de anotações” da alma,
no qual deixa escrito: "Já fiz isso, falta fazer aquilo, tenho que
organizar esse quarto há mais de 1500 anos, tenho que buscar uma
pessoa para falar algo de que me esqueci há dois dias”. E o mesmo vai
se desenrolando na vida sem nos darmos conta, através de encontros
com gente inesperada, de viagens a lugares insólitos, de traumas ou
soluções familiares, de mortes infantis, de alegrias inesperadas, tudo
preparado pela astrologia, colocado para nos lembrar de que devemos
trabalhar essas questões e passar pela prova de uma vez por todas.

Mas outra função do "pacote kármico" é muito positiva para as


almas que necessitam aprender rápido ou que têm que cumprir
missões em curto prazo e não têm muito tempo para aprender tudo.
Os espíritos coletam informações da Matriz (ou Medula Espinhal, ou
Cérebro de Deus), que são registros de outras almas que viveram
estas experiências nos mundos físicos. Com a permissão delas, os
espíritos juntam a informação e a introduzem na alma como um
"programa de informação", com o fim de se criar um karma extenso
10

que os permita fluir na vida física, movendo-se mais rápido, com


melhor adaptação, facilitando seu período de missão. Assim, muitos
recordam vidas que nem sequer foram suas, mas sim produto de uma
viagem ao que chamo de “Supermercado Cósmico”, na busca de
informação necessária para o cumprimento de suas missões.

"Esta é uma das coisas que tenho ainda na minha mente: eu,
como espírito, junto a outro ser, passeando por colunas e estantes de
luz pura onde ficam todas as memórias. Lia o que me interessava, e
mantinha o que me servia. 'Isto sim, isto não'. Era engraçado lembrar
de ter lido sem olhos e sem palavras escritas as coisas que investigava
para que pudesse gerar um karma capaz de me ajudar a realizar
minhas tarefas na Terra. Uma vez, quando criança, escrevi: 'Sou Ghan,
e vou seguindo os passos de uma alma para aprender sobre a vida...'"

Muitas almas vêm também em conjunto para realizar grandes


aprendizados, e diversos mecanismos se unem para gerar um karma
capaz de fazer com que famílias, povos ou milhares de pessoas e seres
aprendam todos juntos em situações semelhantes.

Quão grandes podem ser esses grupos de alma aprendendo?

As Raças Humanas

As raças foram formadas por mecanismos de evolução gerados


pela Ordem Cósmica. O clima, a alimentação, os astros e outros
permitiram a formação de grupos com diferentes karmas. Hoje no
planeta Terra existem quatro raças básicas que estão neste processo
de aprendizado.
11

A raça Negra: Está aprendendo sobre o plano físico; lida com o


espiritual através deste mundo, e veio para transmutá-lo. Por isso esta
é uma das raças mais sofridas – porém puras – da Terra. Trabalha a
partir das energias vermelhas, ou seja, o movimento e a criatividade
do chakra Base.

A raça Vermelha: Vem com um karma espiritual enraizado no


mais puro da matéria, com um conhecimento muito mais imaculado do
espírito cósmico na Terra, vivendo em comunidades simples, como os
indígenas. Trabalha a partir do chakra Sacro e Coronário, ou seja, a
vontade e o divino.

A raça Amarela: Concentra-se no crescimento interior em meio


a uma grande massa. É o ser Uno dentro do Todo. Daí a existência da
famosa filosofia interior Oriental, professada nos países mais
populosos do mundo. Trabalha a partir do Plexo, o amarelo, e do
Coração, a realização e o Ser.

A raça Branca: Concentra-se no aprendizado do intelectual, na


descoberta das coisas por meio das experiências no mundo físico.
Trabalha a partir do Terceiro Olho e do Sacro, visão e
desmembramento da realidade, e a vontade de concretização.

Todas são necessárias, mas por sua vez, todas têm abusado do
seu karma, de seus aprendizados em evolução, e por isso todas
cometeram erros: a raça Negra, de se colocar como vítima de seu
próprio sofrimento e alguns quererem ser como os brancos. Os
amarelos, de se apoderarem da sua cor como única e massificar a sua
força em planos que não lhes correspondiam. A vermelha, de voltar às
suas necessidades primitivas e perder sua conexão por querer
conviver com os brancos. E os brancos, pela arrogância de supremacia
que levou o mundo a um precipício de perda do essencial da vida.
12

Todas as raças provêm da evolução da Terra e, por sua vez, da


mistura com outras raças do Universo, que foram postas no caminho
para permitir a rápida evolução dos humanos. Muitas delas foram as
que puseram genes que ainda hoje continuam gerando problemas nas
sociedades, e que têm ressaltado o lado negativo de cada ser humano,
porém muitos durante a história permanecem trabalhando firme com
sua herança kármica, solucionando problemas e criando novos
caminhos para todos os seus irmãos.

Todos nós humanos viemos do mesmo local, e nossos espíritos


não podem se diferenciar uns dos outros, mas na Terra física, as raças,
culturas e outras coisas nos ajudam a crescer, a aprender sobre nós
mesmos. Compreender isso deve nos ajudar a aceitar as diferenças
inter-raciais, ao mesmo tempo em que deve nos ajudar a nos
entendermos como irmãos na nossa essência fundamental. Isto nos
leva a compreender que as almas também possuem diferenças de
raças e desta maneira podem se guiar pelo caminho da evolução em
uma ordem pré-estabelecida, esperando passar ao nível seguinte (algo
que está muito claro na visão Maia das raças que eles chamam Azul,
Vermelha, Amarela e Branca, na qual qualquer humano de qualquer
raça pode pertencer a qualquer outra raça no plano da alma).

E entre tanta gente com quem devemos aprender, como faço


para saber quem sou eu realmente?

Conhecendo a Nós Mesmos

Nosso entorno, englobando as pessoas, as coisas, os fatos que


nos acontecem, a cultura, as raças e muitos fatores da vida física, tudo
isso é considerado na Terra como aquilo que devemos conhecer,
13

experimentar e descobrir, tudo para viver em sociedade. No entanto,


há uma visão do entorno que a sociedade ainda não incorporou: a do
entorno como espelho. Tudo o que encontramos neste mundo
exterior são reflexos do que levamos dentro. Devemos saber
diferenciar o que nos pertence e o que não, e o que nos afeta, não por
ser amoral, feio ou bonito etc., mas sim pelo que sentimos realmente
dentro de nós em relação às coisas.

Esse processo de interiorização pode ser feito através da


meditação, que nos ajuda a ver com os olhos fechados, em silêncio, e
a buscar não o espiritual, mas o interno, para descobrirmos a nós
mesmos. Também pode ser feito por meio da observação, da busca,
vivendo o externo, mas sempre com plena consciência de que o que
encontramos pelo caminho serve para percebermos quem somos na
realidade.

Nós somos seres de luz, espíritos sem forma, que tomamos


forma graças às almas, pontes entre mundos, aprendendo graças a
experiência que o mundo físico nos dá, através das personalidades e
complexidades materiais, desvendando os mistérios de Deus desde o
mais denso, para saber realmente como funciona, e chegar a ser um
novo Deus; somos todos uma potência de Deus, o Cosmo, criados
fisicamente por raças de outras constelações e animais da Terra,
guiados pelos que vivem nas estrelas para nos reencontrarmos num
caminho conjunto de espiritualidade material, buscando o canal da
nossa mútua evolução, voltando à luz pura, à fonte, ao caminho, à
casa.

Todo este processo complexo, que parece tão difícil e demorado,


não é mais que uma escola, a escola da vida, que nos ajuda a Ser e a
ser parte do Universo. Todos os processos no mundo físico deverão ser
14

respeitados, valorizados e “deificados” a partir do momento em que


saibamos quem cada um de nós é, e para que estamos aqui. E essas
duas perguntas se respondem por si só, com o passar da vida e com
as práticas constantes no movimento incessante da Terra.

Qual é então a função dessas estruturas sociais da Terra, se


buscamos retornar à Fonte de Luz?

A Educação

Esta tem sido muito diversificada ao longo da História, e sua


essência, mesmo que tenha se perdido bastante, era a de nos ensinar
a viver na Terra, estando relacionada à nossa adaptação ao mundo
físico (educação física), à formação das coisas (física e química), aos
métodos de sobrevivência (economia e ciências naturais), à lógica do
Corpo de Deus (matemática e tecnologia), à comunicação entre os
seres (idiomas), ao convívio entre os seres (psicologia e formação
ética), entre tantas outras coisas a serem ensinadas para se poder
viver aqui no mundo. Seu sentido está quase totalmente perdido, já
que coisas essenciais foram esquecidas, tais como respirar e mover-se
com a natureza como no Tai Chi, por exemplo. A educação
concentrou-se totalmente nos aspectos “intelectualóides”, sem sentido,
que só permitiram um crescimento da sociedade em direção à
tecnologia, ao egoísmo e ao capitalismo.

A educação deve servir para a nossa adaptação ao mundo, para


aprendermos conscientemente a lidar com ele, aprendendo de nós
mesmos e dos outros, em conjunto. Não se deve cair na armadilha do
capitalismo enciclopedista, que afirma que todos nós devemos saber
de tudo para podermos sobreviver em um mundo de trabalho, mas
15

sim que todos nós temos a oportunidade de saber tudo para vivermos
livremente no mundo.

A educação da Terra está muito ligada aos aspectos econômicos,


políticos e religiosos, os quais devem estar presentes em nossa
formação interpessoal e intrapessoal, pois são veículos através dos
quais conseguimos viver no mundo físico enquanto procuramos nossa
essência de aprendizagem.

Qual é a verdade dos mecanismos que nos formarão na vida


física?

Os três aspectos seguintes que precisamos entender são


traçados a nível físico, a partir dos sistemas celestiais, ou seja, o que
aqui chamamos de Céu nos presenteou com seus próprios mecanismos
de movimento para aprendermos do mesmo jeito, porém aqui, nos
mundos físicos. Mas devido à confusão que a densidade desses
mundos físicos cria, esses três aspectos se tornaram negativos e
totalmente obscuros para a humanidade.

Mas trabalhemos a sua verdadeira essência:

A Economia

No Céu, a economia é energética e simples, dirigida por cada um


de acordo com a sua necessidade, e guiada ou pautada a grandes
passos por seres superiores. Ela é entendida como uma passagem de
energia ou informação, o intercâmbio de essências, os pactos kármicos,
o empréstimo de histórias, a troca de energias, tudo em um nível tão
sutil que é praticamente imperceptível aqui neste mundo. Os seres de
16

luz mantiveram a economia nos mundos físicos para que as almas


pudessem se movimentar e sobreviver através do intercâmbio e das
necessidades, trabalhando o sentido de possessão como algo
importante no mundo, e o compartilhar mediante o intercâmbio de
equilíbrios entre o “dar” e o “receber”.

Todo o sistema energético precisa não deixar nenhum espaço


vazio: se dá, deve receber imediatamente. No mundo físico o dinheiro,
as pedras preciosas, os objetos de valor, os favores de todo tipo e a
troca de coisas materiais foram a maneira a partir da qual as almas
encarnadas aprenderam o método de intercâmbio energético na
densidade: "Para comer, devo trabalhar e comprar a comida ou
produzi-la eu mesmo, mas se eu necessito de uma cadeira, terei que
trocá-la pela minha comida". Esta é entendida pela degradação da
matéria; se recebe e se dá porque o excesso de uma ou outra
desgasta a matéria de nosso corpo. Assim como nossas cédulas
possuem valores numéricos diferentes, nos Céus elas possuem níveis
vibracionais diferentes; mas nenhuma é melhor que a outra: são
simplesmente adaptações de um mesmo esquema em planos
diferentes.

A Política

No Universo, as Ordens, os Juízos, os Arcanjos, Serafins, Guias e


tantos outros seres cumprem sutilmente a função de políticos. São
eles que procuram a ordem do povo, dos mundos e seu pleno conforto
para facilitar suas economias, para permitir seu livre aprendizado, sua
educação e movimentação pelo mundo, migrando para um serviço
comunitário e para a evolução em conjunto.
17

Na Terra acontece a mesma coisa, e seu esquema existe para


organizar todos esses aspectos nas esferas sociais. Cada sociedade e
cada raça têm sua própria forma de dar e receber (economia) e de
organizar o seu povo para o processo em conjunto (política). Os
chamados políticos deveriam trabalhar como guias ou indicadores do
melhor caminho para a realização da vida; são pastores que guiam um
rebanho, escolhidos por sua sabedoria e não por seus estudos ou
experiência.

Na Terra, a política sofreu o mal de se unir com um aspecto da


vida que deveria ter a função de ser uma simples ferramenta: a
Economia. Com isso, acabou apoderando-se dos aspectos negativos do
sentido de possessão, passando a manipulá-la, quando só deveria
guiá-la.

Uma política vitoriosa para o mundo é trazer o Céu para a Terra,


e o exemplo a seguir são os Arcanjos, Guias e as Entidades Supremas.

A Religião

Esta foi desenvolvida na Terra para nos fazer recordar os passos


da evolução, da integração cósmica, levando-nos a compreender os
passos de volta para Casa, valorizando o mundo no qual devemos nos
desenvolver.

Apesar disso, as religiões se apoderaram dos dois princípios


anteriores: a Política e a Economia, assuntos que nunca deveriam ser
guiados pelos religiosos. Isto foi o que levou a humanidade a se perder
nas escuras garras da mentira das religiões, que encobriram o
verdadeiro sentido dos profetas e o dirigiram às suas necessidades
mais carnais e viscerais. As religiões devem cumprir o papel de guias
18

espirituais, de conselheiras do caminho, mas não de reguladoras do


caminho. São os “pastores” de rebanhos que buscam o caminho de
Deus na vida, mas cegos, têm deixado de guiar. Esse mecanismo
ajuda nos Céus a recordar os caminhos a seguir, e são os Mestres
Ascensionados que têm a função de guiar os anjos e os humanos pelo
caminho da verdade.

Os sábios na Terra, como Buda, Jesus e Maomé, entre tantos


outros, chegaram a seu nível máximo de sabedoria, e é por isso que
desapegadamente conseguiram cumprir com os três mecanismos ao
mesmo tempo. Todos os humanos podem fazê-lo, e é por isto que
nestes novos tempos, tempos de Aquário, o ser humano deve
abandonar as religiões, pois ele é capaz de se guiar por si mesmo,
buscando sozinho o caminho mais apropriado a seguir.
19

CAPÍTULO 2

HISTÓRIA

“O importante não é o destino, e sim o caminho.”

Adão e Eva

Os primeiros humanos sobre a face da Terra não foram


precisamente eles dois. Seu mito é uma história correta, mas
incompleta e mal contada. Adão foi o primeiro homem educado
segundo as leis da Terra e as leis cósmicas, que o converteram em um
dos primeiros reis herdeiros de um trono de uma humanidade muito
mais antiga e modelada por raças estelares, a fim de gerar o protótipo
perfeito de humano. Lilith foi a primeira mulher, ensinada nas leis
cósmicas e universais, formada para guiar como Mãe a todos os povos
que estivessem sob seu governo. Esses dois protótipos sofreram
transformações e problemas ao longo da história, que os levaram a se
separar e, assim, foi oferecida a oportunidade a Adão de ter uma
mulher não tão problemática quanto a anterior, e geneticamente
criada a partir dele: assim nasceu Eva.
20

Desmistificando: Adão e Eva foram protótipos humanos para a


civilização posterior a Uruk*. Ambos possuíam genes que logo seriam
a base para muitos humanos na Terra. O Éden era um vale submerso
atualmente no Golfo Pérsico. Lilith foi a Rainha Mãe exilada na África
que possuía uma bengala em forma de serpente (símbolo real da
antiguidade). Ao saber que Eva foi submissa a Adão, Lilith ensinou a
Eva o conhecimento do mundo (em grego ensinar se diz manzano) e
liberou-a da sua 'prisão', razão pela qual ela questionou o seu
"criador" das estrelas em todas as coisas, e por isso foi expulsa de
suas terras.

A Bíblia transcreveu a história de uma forma poética e mal


traduzida, para que as pessoas pudessem lembrar as coisas através de
simples imagens, uma vez que na Idade Média não havia outra forma
de gerar conhecimento. Isto não foi culpa da Igreja, eles simplesmente
seguiram ao pé da letra as escrituras sagradas, que infelizmente
tinham sido muito mal traduzidas pelos escribas na antiguidade, muito
antes de Jesus.

O que é que nos contaram, então?

A História Conhecida

Na escola nos ensinam que a história começou por volta de 3500


a.C., o que na realidade, como dizem os Maias, foi a data do começo
da história conhecida, período que se finaliza em 2012 d.C. Como diz
um célebre ditado: "a história é escrita pelos que ganham". E assim foi
contada nossa história. Muitos dos fatos que nos ensinaram são
mentiras ou estão mal contados. Ensina-se uma história sem
fundamentos, linear, que nos leva a não entender que relação existe
21

entre nós e o que estudamos de Roma ou do século XVII, quando na


realidade há muita relação com o presente. O problema é termos
esquecido que a história, como o tempo, é circular, e que tudo se
repete de uma maneira diferente, porém com os mesmos padrões.

"Durante meu ensino fundamental e médio, adorava história e


tudo que era relacionado com o passado e a antiguidade, mas me
negava a estudá-la, ou me frustrava tanto ao lê-la que chorava.
Quando minha mãe me perguntava o que estava acontecendo, por que
eu não ia bem nas aulas de história ou o que me deixava tão mal, eu
dizia: 'Porque tudo o que leio é mentira! Nada aconteceu como
dizem!'"

A forma como aprendemos a história é pouco compreensível, por


mais estudos que tenham sido feitos. Inclusive as coisas que
acreditávamos saber há 40 anos hoje se descobre que não passam de
mentiras ou trapaças... Então, como podemos acreditar que os
historiadores sabem o que aconteceu em 3000 a.C.? Os mitos e lendas
que estudamos na literatura ou na história antiga são a história do
passado. Toda a história não deve ser usada como uma lista para se
saber o que ocorreu até os dias de hoje, mas deve ser vista como uma
complexa ordem camuflada que nos indica os erros que podem se
repetir, e que devemos estar alertas ao estudá-la no que diz respeito
aos fatos que ainda podem voltar a acontecer. Por que estudar a Idade
Média e como se vivia na época, se isso já é passado? Mas o que
aconteceria se hoje, por qualquer razão, toda a tecnologia e as
comunicações deixassem de funcionar, e tivéssemos que voltar a uma
Idade Média? Saberíamos como funciona?

A história mais próxima no futuro, normalmente, é a mais


distante no passado, história à qual os historiadores não têm muito
22

acesso, mas sim outros: aqueles que estudam a mitologia e os


historiadores do oculto. E aqueles que podem recordar...

A História Desconhecida

A história da humanidade começa muito antes de 3500 a.C., e o


ser humano como o conhecemos hoje foi gerado por volta de 20.000
a.C. durante a geração da famosa Atlântida*. A evolução entendida
por Darwin teve seu curso de uma maneira praticamente similar à de
suas hipóteses, mas considerando que no decorrer disso houve muitos
retoques do humano, por outras raças que já habitavam o mundo ou
que acabavam de chegar. Eles deram forma às primeiras civilizações,
as que chamaram de Yomíom*, Atombi*, Khefislion*, Yanyen*,
Harinmibu* etc. (Lemúria, Entre-Gelos, Atlântida, Maias, Portas do Sol
etc., nesta ordem), que deram lugar a muitas outras civilizações por
volta de 10.000 a.C., e que através do fim de sua história em meados
de 5.500 a.C., abriram caminho para uma época de confusão que
gerou, perto de 3.000 a.C, a história que conhecemos. (Ver mapa)

Compreender a história duplamente antiga é crucial para o


futuro mais próximo, já que a história é cíclica e os problemas e
questões são muito similares.

Por trás da história humana foram se desenvolvendo histórias de


conspirações – tanto terrestres quanto extraterrestres – sobre o
controle deste mundo tão rico e variado, conhecidas hoje como as
histórias dos Reptilianos*, Iluminatti*, Rigelianos*, entre tantas outras
de menor grau, que têm manchado nossa história, até ela perder o
seu verdadeiro sentido. Muitas fantasias sobre a história desconhecida
geraram correntes de pensamentos muito desesperadas ou
23

exageradas sobre os acontecimentos, mas nada pode nos surpreender,


pois tudo isso é parte de um processo natural que nasce e segue seu
curso durante nossa vida e através de nossas ações.

Uma maneira muito clara de ver essas conspirações integradas à


nossa consciência e diferenciá-la dos caminhos de evolução coerentes
para a espiritualidade na matéria são as nossas cidades.

Nossas Cidades

Hoje podemos observá-las com enormes torres retangulares, ou


monótonos edifícios quadrados e sem cores vivas, com sujeira nas
ruas e sem uma construção alinhada com as energias que a transitam.
As pessoas nas cidades atuais vivem com estresse, em constantes
alterações de ânimo, cansadas, e com um amor por superar os outros,
numa luta pelo poder da imagem e do sucesso, com o mesmo tipo de
crescimento que os prédios e arranha-céus nos demonstram.

Estas cidades têm sua origem em esquemas provenientes de


mundos frios, com ambições, nos quais para se obter um pouco de luz
entre tanta névoa deviam superar uns aos outros nas alturas para
obter energia solar e, assim, devastavam os recursos de seus mundos
só para conseguir a supremacia rumo ao céu.

Na Terra, esse padrão nunca foi estabelecido entre os seres


vivos racionais: eles deviam utilizar a energia do Sol e da Terra junto
às águas, alinhando-as com equilíbrio, conforme os pais estelares de
Sirius* e Plêiades* haviam nos ensinado. As grandes construções na
Terra são mapas, guias e equilibradoras, como as pirâmides, que
possuíam uma função social e planetária, e não do ego como muitos
frequentemente acreditam. As cidades onde as pessoas habitam são
24

de cores vivas e claras, alinhando as ruas de acordo com as energias,


utilizando as energias do ambiente sem modificá-lo nem destruí-lo. As
populações nunca são massivas, pois se deve permitir o bem-estar e a
tranquilidade, encurtando distâncias.

Essa planificação de cidades antigas são as planificações de


cidades futuras, que têm capacidade de ser moradia para muita gente
que, sem esforço, circula pelo caminho da evolução.

E aonde nos leva essa evolução?

Evolução

A evolução está compreendida na sua história através da alma, e


serve aos seres espirituais para a prática nos mundos físicos. Existem
diversos passos para chegar a ser o que somos e para seguir rumo ao
que devemos ser. Vou classificar alguns desses passos a seguir:

Energia: Devemos, como espíritos, provar desde o menos denso para


poder encarnar, e um dos primeiros passos é ser energia, momento no
qual se pratica o que é se adaptar a uma alma, que vai nos ajudar, a
partir daí, com todo o processo a seguir.

Gás: A densificação das energias nos permite compreender a fluidez


das coisas mais físicas dentro dos mundos densos.

Pedra: A máxima densificação, aparentemente inerte, nos ajuda a


compreender como se sente a matéria e a reconhecer nossos limites
dentro dos mundos.

Planta: Para entender o processo de canalização da luz divina e


ancorá-la na Terra, devemos praticar durante um longo tempo o
25

processo de fotossíntese para incorporá-lo no dia em que precisemos


respirar e meditar.

Animal: Seja como peixes, mamíferos, répteis ou qualquer outro tipo


de animal, este processo nos ajudará a aprender sobre o movimento e
o controle do nosso corpo em movimento, sobre o instinto e a tomada
de decisões, a interação com os demais seres de um grupo e a
comunicação.

Animal Racional: A prática da espiritualidade, a meditação pelos atos


criativos, a cultura e o sentido da família para integrar a comunidade
como um meio no qual nos movemos para aprender e captar a luz em
evolução se dará em animais como os cetáceos, os primatas ou nos
hominídeos primitivos e indígenas, incluindo as raças Vermelha e
Negra primitivas.

Humano: Inclui as quatro raças básicas e é o momento de aprender,


quase por setenta vidas, sobre a unificação do terreno e do celestial,
considerando tudo o que foi aprendido anteriormente e o seu valor,
trabalhando na iluminação da matéria desde a própria matéria. É o
último nível junto ao dos extraterrestres, no qual se evolui em mundos
físicos iluminando-os, unindo Céu e Terra.

Anjos e seres da sétima dimensão: Chegando a este nível a evolução


começa a ser diferente, mas aqui se trabalha no serviço para os
mundos físicos por meio da experiência do já vivido para assim
conseguir guiar os que ainda permanecem na densidade.

"Entre meus 12 e 17 anos, eu podia recordar coisas como se


tivessem ocorrido há poucos anos, a experiência de ser pedra e planta,
por exemplo, eu contava para meus amigos como se fosse algo
supernormal da minha história. Relembrá-la ajudou-me muito a
26

entender porque eu devia ser agora um humano completo, e mesmo


sendo um humano, dois dos meus grandes amigos nesta vida foram
um Carvalho e um Eucalipto...”

Esta evolução a grandes passos é afetada por diversos fatores


cósmicos, terrestres e extraterrestres que permitem a diversificação e
vários tipos de práticas, tudo dirigindo-nos da vida para o além, para a
Casa de onde todos viemos, para desta vez chegarmos com mais
consciência do nosso próprio conhecimento.

Como é a transição entre estes níveis de evolução?

A Vida e a Morte

Ambas são nascimentos, são metamorfoses do físico, iniciações


para o espírito e a alma, momentos sagrados. O nascer é a iniciação
da vida, e a morte, a iniciação de outra vida.

A vida tem componentes físicos e elétricos conhecidos e


desconhecidos. A vida vai além da morte, pois é a vida que nos
permite aprender enquanto transitamos pelos diversos caminhos da
realidade, e isso cobre um amplo setor do Universo e das existências.
Por isso a vida é compreendida como a escola da alma, e a morte, em
qualquer nível, é entendida como a graduação da alma nesta
aprendizagem.

A morte também existe em planos superiores, pois não é mais


do que uma transformação que permite a transição de um nível a
outro de consciência, de existência e de aprendizagem.

A vida pode se dar de muitas maneiras, e todas são aceitáveis,


pois toda vida é gerada por um propósito divino, mesmo que às vezes
27

o contexto tenha feito com que essa vida se degenere de sua realidade
e de sua verdade.

Tudo, absolutamente tudo na existência, tem vida, desde as


pedras, o plástico, desde um barco até a selva, tudo está vivo e em
movimento, tudo tem uma chama divina, tudo vibra, e em
consequência tudo está vivo, o único que varia é o processo de
evolução e as formas de mortes, que podem ser trágicas ou reguladas,
mas tudo aquilo que flui na existência sabe que tudo possui uma alma
ou tem uma espécie de essência álmica, que possibilita a formação de
parte de nossa vida e de nosso aprendizado.

Inclusive o ser que muitos acreditam não ter vida, nem alma,
nem espírito, nem sentimentos tem vida, e das mais puras e capazes:
nosso planeta, a Terra, o maior ser vivo que conhecemos...
28

Capítulo 3

A TERRA

"A pérola azul, vórtice e vértice do Universo, escola e doadora


de vida.”

Nosso Sistema Solar

Quando estudamos no ensino fundamental, nossos professores


nos ensinam sobre o Sistema Solar. O Sol no centro, e outros nove
planetas a seu redor, todos girando em elipse e postos ali pela inércia
da explosão solar e da gravidade. Mas essa verdade é igual a da 'Terra
Plana' nos tempos da Rainha Isabel da Espanha, ou seja, é adequada
às descobertas da época.

Nosso Sistema Solar foi gerado por colisões e explosões


especificamente planejadas, quando nosso Sol ainda não tinha
planetas e sofreu enorme impacto de energia do seu Sol, Sirius. Sim,
nosso Sol tem outro Sol maior ao redor do qual ele gira, e sua energia
nos afeta excessivamente a cada milhares de anos. Isto provocou a
expansão de nosso Sol, gerando explosões e a criação dos planetas.
Este processo levou vários milhões de anos, mas os seres etéricos do
29

Universo, os Grandes de Luz, deram forma aos planetas, colocando-os


em seus devidos lugares. O corpo do Sistema foi equilibrado de acordo
com o Corpo Cósmico, em uma ordem adequada capaz de facilitar as
energias entre os diferentes mundos, gerando uma espécie de
Kundalini* em grande escala, que daria vida a seus 13 jovens planetas.

Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno,


Plutão e os que eu chamo Maat, Bastet, Hathor e Hisnet. Esses outros
quatro mundos, depois de Plutão, são as forças que influem no
Sistema e que têm dado forma ao que hoje conhecemos.

Um deles hoje é conhecido como planeta X, e outro como


Hercólubus. Este último foi habitado por seres que eu chamo de Aerlim,
pais dos legendários Gigantes, Titãs e Deuses da Antiguidade. Mas, em
um determinado momento, foram atacados e seu mundo foi dominado
por outros seres que eu chamo "Iacoptes*", pais dos famosos
Reptilianos. Esse mundo dominado foi tirado do seu rumo a fim de ser
usado como um veículo para alcançar os três planetas mais povoados:
Vênus, Terra e Marte. É por isso que sua lenda diz que sua órbita gira
diferente da dos outros planetas.

A ordem cósmica tende a fazer com que os planetas se sucedam


em elipses para manter o equilíbrio entre si, e é por isso que este
planeta em deslocamento criou vários problemas nos outros mundos.
Há milhões de anos, um deles, um pequeno planeta, colapsou e
explodiu depois de Marte, e a Terra mudou sua órbita; Vênus chegou
muito mais perto do Sol, e Urano começou a girar “deitado”.

"’Por que eu tive que ir além de Órion*?! Nunca devia ter me


apegado tanto a estes planetas solitários!', eu gritava quando ficava
triste entre meus 12 e meus 17 anos, pois via o quão mal estava o
nosso sistema planetário. Lembrava o momento em que havia
30

chegado aqui e às vezes me arrependia, e me consumia numa


angústia enorme ao lembrar a minha capacidade de ver tudo de cima
e de me movimentar entre os mundos; e agora me sentia prisioneiro
de um corpo denso..."

Nosso sistema foi programado para que nós possamos existir, e


as forças interplanetárias permitiram que a Terra fosse premiada em
sua reacomodação, para que o caminho da vida siga seu curso quase
que completamente neste mundo.

Que relação existe entre nós e o Sistema Solar?

O Ser Humano e o Sistema Solar

No Universo tudo está desenhado de acordo com o Corpo de


Deus, e este esquema passa por todos os planos e todas as coisas.

O Sistema Solar está ordenado de acordo com as partes que


compõem o Universo, embora numa escala muito pequena, assim
como o corpo humano. Os chakras e órgãos do nosso corpo também
podem ser distribuídos por nosso Sistema Solar (13 planetas = 13
articulações; Sol = pâncreas ou plexo etc.). Esta conexão tão profunda
é a que nos deve permitir entender como os movimentos planetários
afetam a nossa personalidade, o caráter ou a maneira de levarmos as
coisas em um determinado momento. Considerando que nosso corpo,
quando tem um problema, consegue expressá-lo através de outros
órgãos em vez do próprio órgão que realmente possui o problema,
como quando algo acontece com nosso coração e nossos rins
respondem, ou se sentimos algo na nuca e as pernas deixam de
funcionar, e tantas relações que existem entre órgãos tão diferentes
do nosso corpo, da mesma forma nos afetam os eventos estelares: se
31

algo acontece em Saturno, provavelmente o sentiremos na Terra,


como reflexo. Consideremos isso, pois mais uma vez nós saberemos
que a nossa alteração pode se dar por Marte, e não por birras com
nossa parceira ou alguma outra pessoa.

Outro ponto a considerar é que o humano não é totalmente


deste Sistema Solar, e sim proveniente de outros. O humano é uma
mistura de raças que, por exílio ou por dever, chegou a transformar os
planetas deste Sistema, gerando filhos entre raças da Terra e entre
sua própria gente. Muitos humanos hoje se sentirão atraídos por uma
certa constelação, quase com um anseio de "lar", já que sua genética
original é daí. Plêiades, Sírius, Arcturus, Draconia são alguns dos
lugares (constelações) dos quais viemos. Este Sistema Solar é a nossa
Casa, nosso lar como humanidade, mas também é um lugar de
passagem, é um lugar perfeito onde podemos estar protegidos e
aprender, sem nenhuma distração nos céus que nos desvie de nossa
concentração na vida (como em outros mundos em que muitos
planetas ao seu redor têm vida, ou vários satélites ou luas controlam
um só planeta), algo com o qual não temos porque nos preocupar aqui,
tendo o Sol e a Lua como grandes eixos.

Por que a Terra é tão especial dentro desta ordem?

A Terra

A Terra se converteu em um vórtice* para onde tudo conflui. Os


mundos etéricos e físicos que existem no cosmo são lugares onde os
seres se desenvolvem e se preparam para alguns aprendizados ou
trabalhos, missões a realizar. As almas encarnam nos mundos porque
assim podem acumular a experiência adquirida neles, mas existem
32

momentos cruciais nos grupos de almas em que tudo deve ser feito
muito mais rápido, ou momentos em que o aprendizado deve ser
concentrado. A Terra, como planeta que abriga tanta vida, é o único
em milhares de anos luz ao seu redor, e é por isso que uma enorme
quantidade de almas em busca de experiências escolhe nascer aqui,
ou são enviadas para nascer aqui. A Terra é um vórtice de
aprendizagem, uma parada para os milhões de almas em migração,
um lugar único que permite aprender a um nível muito maior que em
qualquer outro.

Sim, o mundo que às vezes desprestigiamos é o mesmo que nos


dá prestígio; devemos ter orgulho deste magnífico ser, nossa Mãe,
nossa Irmã.

A Terra, como vocês sabem, também tem Alma, pois é um ser


vivo. Seu nome é muito conhecido hoje em dia, Gaia. E como todo ser
vivo, nasce, morre e reencarna; aprende, experimenta e tem missões
a cumprir. Quando cumpre suas missões, cumpre com o que nós
humanos chamamos uma iniciação, e as iniciações da Terra são muito
vívidas para os que habitam a superfície da sua pele. Os períodos
geológicos e de catástrofes, tanto glaciais, ou cataclismos etc. são os
sinais de uma iniciação, pois o corpo da Terra está sofrendo uma
mudança geral. Ela aceita os seres que escolhem viver nela, e decide
quando é o momento de ir (extinção), por isso é um ser Sagrado, pois
é sábia em sua determinação.

Seus rostos (continentes) nos ensinam, nos dão pistas a seguir


sobre o caminho a tomar na vida, sobre a energia que se desenvolverá
em cada região.

Ela é um Corpo que tem sentimentos, dores, alegrias, e que


sabiamente cuida e perdoa seus filhos, seus irmãos. Sua alma, como
33

todas as almas, é nossa irmã, por isso a Terra deve ser vista como um
par, como nossa companheira, a quem devemos apoiar. Ganhou o
título de Mãe, porque tem sido capaz de nos alimentar, de cuidar e de
nos guiar com infinita paciência. Ela é um corpo que também adoece,
e se cura sozinha, da mesma maneira que acontece com a gente.
Desmistifiquemos o aquecimento global, pois ele é uma das febres da
Terra, durante as quais usa seus glóbulos brancos, as chamadas
“pestes”, e em situações mais graves regula sua temperatura com frio,
ou seja, com uma glaciação, um “pano frio na testa”.

"Desde pequeno que admiro e desenho nossa irmã Terra, a


venero em minhas pinturas e desenhos. Sempre me sentava para
assistir as notícias com o globo terrestre que eu mesmo fiz, e passava
horas observando-o. Também recordo que em minhas explosões de
energias densas tinha pensamentos de alegria diante das catástrofes
naturais, ao ver que a Terra atuava com sua força para crescer e
evoluir, eliminando as pestes humanas. Hoje posso vê-lo sem a ira que
sentia antes, pela dor que sentia ao ver o dano que causavam a minha
Irmã..."

Para entendermos a nós mesmos, devemos olhar a Terra mais


de perto...

Ela tem pele, sua casca, às vezes fica doente, e tem parasitas.
Também equilibra seu corpo com a mesma quantidade de água que os
nossos, e possui um interior mais quente onde estão seus órgãos e
seus mais valorizados motores, os cristais e o núcleo. Têm veias
d’água, rocha derretida e energia, similares a nossos nervos. Possui
coluna vertebral (as cordilheiras e cadeias montanhosas) e através
delas atravessa a energia que marca o poder dos povos e os
34

continentes, dando vida ao passar a Kundalini da Terra, energia de


vida...

Observemos a Terra... Ela não é como nós?


35

Capítulo 4

PERGUNTAS FREQUENTES

"As respostas às suas perguntas estão bem diante dos seus


olhos, você só precisa fechá-los para poder vê-las.”

Por que os bebês morrem?

Antes de explicar isto, devemos lembrar que as almas vêm


nascendo já faz muito tempo, e que antes de nascer, todos sabemos
(ou ao menos temos uma ideia) do que nos vai acontecer e o que
devemos fazer a fim de aprender na prática. Muitas almas chegam
com um karma muito pesado, e por mais que as vejamos como
imaculados seres ao nascer, sua alma carrega um peso muito grande,
que às vezes deve ser liberado com um só golpe. Esse golpe é a morte,
o trauma da morte antes ou durante o parto.

Muitos vêm também para cumprir missões de salvação, ou seja,


limpar a genética de toda uma geração; assim, adoecem e morrem
com todo o peso dos adultos, e o fazem por meio de doenças violentas
36

como o câncer. Essas almas são soldados valentes pelos quais não
devemos chorar de pena e sim de gratidão, pois eles decidiram morrer
para que nós possamos viver.

Mas também há muitas almas que estão experimentando este


trauma que é o nascer, e muitas temem o que existe além do ventre.
Imaginem-se dizendo: “É hora de nascer? Bom, estou pronto, eu
posso, eu posso! Ai, Deus, não, não quero!” A não adaptação ao novo
mundo, ao nascer, equivale para muitas almas ao medo que a
incerteza da morte dá aos vivos. Decidem ir e experimentar mais
adiante. Não choremos, incentivemo-los a tentar novamente, dando-
lhes o melhor de nosso ser e nosso incondicional apoio, nossas boas-
vindas, falando a eles sobre o belo da vida, e que tudo dará certo.

As pedras também têm alma?

Claro que têm, porém a alma delas é diferente da nossa. Sua


alma é de essência, sem forma, não pensa nem se desgasta, só
experimenta a densidade, e ao morrer, seja por sua ruptura ou pela
erosão, apenas se transforma e passa a ser outra coisa, até chegar a
uma planta e encarnar nela. As almas das pedras têm formas de
pedras, e assim passam pelas diferentes formas, se adaptam às
plantas, aos animais... Também possuem almas coletivas, ou seja,
uma só alma para muitas pedras de um mesmo lugar, assim como
acontece com as plantas e alguns animais, mas, definitivamente tudo
tem alma, pois a essência espiritual que faz com que as coisas existam
não pode chegar aos mundos físicos a não ser através de uma alma.
37

Nós escolhemos nossos pais?

Quando chegamos aos planos de evolução racionais nos quais


devemos trabalhar o grupo, mas a partir da consciência individual, ou
seja, das famílias humanas, todos, antes de nascer, fazemos tratados
e contratos com aqueles com quem nos relacionaremos na vida. Entre
avós, pais, filhos, netos, primos, casais etc., nos conhecemos no nível
da alma, reconhecendo a história de cada um, planejando a solução de
algum karma (se é que já não o conhecíamos), e se elabora um
contrato no qual se fala das relações que teremos na Terra: se será
seu pai, seu avô ou seu filho, se a relação deve ser agradável ou difícil,
e até mesmo cruel, só para aprender por ambas as partes etc. Tudo o
que nos acontece foi previamente combinado. Inclusive, se nossos pais
não sabem, muitas almas decidem nascer em famílias problemáticas
para tentar solucionar os seus problemas, enquanto aprendem sobre
como ir levando as dificuldades humanas. Sim, todos nós escolhemos
as relações familiares antes de nascer.

A Terra é oca?

Não, a Terra não é oca como muitos acreditam, mas tem sim
enormes buracos na sua crosta e magma. Dentro desses buracos e
túneis é onde habitam diferentes raças de animais desconhecidas do
homem e muitos seres de outros mundos, inclusive deste, que não
tiveram escolha a não ser utilizar os buracos da Terra para se ocultar,
se exilar ou se proteger do desconhecido. Ali se encontram os famosos
Paraísos e Mundos Perdidos, os infernos de Hades*, e tantos seres de
antigas lendas e mitologias. Mas seus portais foram selados há muito
tempo e apenas aqueles que se movimentam em certos planos
energéticos podem ingressar neles até os dias de hoje.
38

A Terra também reencarna?

Como disse anteriormente no capítulo sobre a Terra, ela é um


ser vivo cuja alma hoje se chama Gaia. A Terra cumpre ciclos e
iniciações, e nos períodos mais fortes de iniciação, morre para voltar a
nascer: reencarna. O processo de reencarnação é similar ao nosso: o
corpo ou planeta fica instável, adoece ou sofre colisões, movimentos,
enfermidades às vezes, e logo tudo para por um tempo, numa época
fria na qual tudo permanece inerte. Logo, de repente tudo volta a
circular e a se concretizar; é aí que a alma da Terra volta a encarnar,
logo após ter depositado no seu expediente espiritual tudo o que foi
aprendido até este momento. A Terra já encarnou duas vezes desde a
Antiguidade, por já ter cumprido duas iniciações requeridas para um
mundo; a última delas foi a Vontade, momento no qual a Terra
possuía o espírito e alma de YHV, ou Yahvé, mas agora Gaia está
prestes a dar um novo salto, momento em que se inicia o sentido do
Amor, para o qual não falta muito tempo.

O que são na verdade os “meninos índigo”?

Devo esclarecer, em primeiro lugar, que as famosas “crianças


índigo” agora já são adolescentes e até adultos. De forma breve
tentarei desmistificar este assunto: de todas as partes do Universo
foram chamadas almas para a reconstrução de um novo sistema na
Terra, para que os seres se adaptem à nova vibração que chegaria
com a Era de Aquário. Para isso, era necessário que muitas dessas
almas viessem ao mundo para romper com os esquemas velhos da Era
de Peixes, que impediam a formação do novo sistema. Essas almas
39

começaram a nascer por todo o mundo, ao longo da história. Mas


houve um momento que as energias da galáxia foram mais propícias.

No nível energético, a vibração gerada pela alteração da energia


estelar gera fusões, que nos mundos físicos podem ser observadas
graças às cores. Elas são o resultado da maneira pela qual a vibração
muda ou irradia. A cor índigo é a cor da transmutação, da visão e da
ativação dos potenciais. É uma cor que rompe a estrutura da dualidade
cerebral, pois se unifica na glândula pineal, a única que não é dupla no
cérebro. Essa cor simboliza a mudança total em direção a uma nova
dimensão de entendimento, e é o véu que começou a mover as névoas
energéticas por volta do ano de 1987, permitindo a entrada de
muitíssimas almas novas na Terra. Para poder ingressar na Terra,
muitas almas deveriam atravessar esse véu, e por mais que muitas
delas viessem com missões específicas que nada tinham a ver com o
que representam os totalmente índigos (que é a ruptura de sistemas e
alteração de consciência), involuntariamente optavam pelo
revolucionário e pela alteração na sua área de missão. O índigo não é
um qualificativo, é uma das essências pelas quais nos movemos.
Algumas pessoas possuem grandes porcentagens dessa essência, e
muitos podem ser “crianças cristal” ou “crianças verdes” ou “azuis”,
mas com o "manto" índigo.

Essas crianças e jovens ficarão na Terra por um período de 100


anos mais ou menos. Não necessitam de uma educação sistemática
para seu aprendizado, nem de limites, pois os quebram, mas precisam
de autoridade de espírito, pois são o Exército de Deus. Elas precisam
ser guiadas para realizar seu trabalho; não sabem tudo e não são
crianças mágicas com dons e sabedoria para doar. Elas nasceram com
essas capacidades, mas não sabem se mover na Terra e por isso
necessitam ser guiadas.
40

O que é um dom? Por que nossas crianças estão tendo


tantos?

Um dom não é um presente, nem um potencial único, nem faz


uma criança especial ou diferente; um dom é um potencial ativado.
Todos nós humanos temos os mesmos potenciais, pois todos somos
potências de Deus e encapsulamos suas qualidades em nossos
pequenos corpos. Cada parte do nosso corpo tem a informação do que
somos capazes de fazer.

Nossas crianças e jovens estão tendo estes dons porque isto foi
facilitado graças à abertura dos véus energéticos que cortavam a
comunicação com a Fonte Cósmica. A maioria de nós, ao nascer desde
1987, nascemos e crescemos com melhor conexão, mas isto não nos
dá dons especiais e sim nos deixa conscientes, desde o nascimento, de
que PODEMOS e temos em nós a consciência desperta, de que
conseguiremos realizar coisas magníficas, de que somos todos um, e
que todas as coisas são de certa maneira nossas também, dando à
matéria a importância que ela merece, como os adolescentes fazem
hoje, parecendo ser materialistas, mas conectados. Inclusive sendo
ateus com a consciência Divina do EU POSSO, da POSSIBILIDADE.
Essa consciência permite despertar os dons e ativar os Potenciais que
nos fazem "únicos" e "especiais".

Que relação existe entre os problemas da adolescência e


os processos que estão acontecendo na Terra?

A adolescência é o retrato fiel das mudanças. Suas almas, umas


velhas na Terra, e outras novas, estão mostrando a forma como o
41

mundo irá mudar: drasticamente. A sociedade jovem é resultado dos


atrasos do passado e que hoje entrou no ano 2.000 de uma maneira
atropeladora, todos querendo “sair do armário". As tribos urbanas, os
drogados e todos os grupos sociais da adolescência, que estão cada
vez mais enfatizando o processo de mudanças de maneira acelerada,
são todas aquelas almas que vieram romper com os antigos esquemas.
É por isto que os novos organizadores e guias nos fazem também
adolescentes, nos despertam muito mais novos do que antes, pois
devemos trabalhar a espiritualidade e nossos potenciais naquilo que
hoje representa a adolescência: mudanças radicais, materialismo,
espiritualidade em tribos, mas individualizada, tecnologia e com uma
força e alcance da informação muito maior que a dos adultos. Os
jovens não têm pilares profundos onde se apoiar e por isto muitas
vezes são criticados pelos adultos; mas aí está a senha do plano: por
isso, a cosmologia decidiu que a cara da nova era seja o adolescente,
pois eles podem transmutar as suas personalidades várias vezes e se
adaptar a todo tipo de mudança.

As problemáticas geradas pelos adolescentes hoje são as


mesmas criadas nos adolescentes pelas velhas estruturas; não é um
problema juvenil, é um problema adulto. E por isso o jovem deve estar
consciente deste processo, mas ele está sendo levado pelas ondas que
ele mesmo criou, e isto acaba por gerar as imperfeições deste plano.

Outros viemos para guiá-los e lembrá-los da sua verdadeira


função, que é das mais importantes sobre a Terra hoje em dia: viemos
lembrá-los do quão importantes são para todos e para o futuro. Nós,
os jovens, não falamos de Deus como falaram nossos antepassados ou
aqueles índigos dos anos 60; falamos do Universo a partir do mundo,
do ponto de vista de pessoas que vieram para trabalhar na terceira
dimensão. É por isso que muitos potenciais estão sendo desperdiçados
42

e perdidos na juventude, pois até mesmo a essência de seus próprios


índigos adultos, aquilo com o que se sentiam afins, já não é mais clara
ou humana. Viemos para lembrar o quão importante é a vida humana
dentro do processo de Divindade.

Qual é a verdade?

A verdade, algo que muitos têm procurado na vida e na sua


existência. A verdade que tudo apreende, porque tudo existe. Muitos
dizem que só é verdade o que se pode ver, outros que só é verdade a
composição eletromagnética das coisas, outros que o que não se vê na
realidade é a pura verdade, e há ainda os que dizem que nada do que
você possa ver é verdade, já que tudo não passa de holograma...
Outros podem usar o Mito da Caverna*, de Platão, para explicar a
diferença entre as verdades.

Na minha experiência consegui entender que tudo é falso, nada


disso existe na realidade, portanto nada é verdade, mas também
consegui ver que são essas irrealidades que geram a própria realidade.
Não é toda mentira uma grande verdade? A verdade do Universo só é
descoberta se não desprestigiarmos as outras verdades. A verdade se
compõe de todas as verdades, e existe uma verdade por pessoa e por
fato, a partir de cada ponto de vista, e todas estão corretas! Tudo tem
sua verdade. Somente se unirmos essas verdades, e se as juntarmos,
as integraremos como vividas, compreendendo-as a partir de todos os
seus ângulos, sem descartar nenhuma, por mais falsa que possa
parecer, só aí reconheceremos a verdade. E neste dia, todos saberão
que estão em Glória.
43

Por que nem todos nos recordamos disto?

Tentem lembrar quando eram crianças e estavam no ensino


fundamental. Imaginem-se com 9 anos estudando matemática na sua
aula com 20, 30 amiguinhos. Estão estudando a tabela de
multiplicação, 2x2=4, 3x6=18 etc. E de repente, a professora
pergunta alguma coisa sobre álgebra e logo pede que diminuam
16.876 de 86.700, mas por sua vez vocês devem saber contar e
lembrar qual era o nome do 0 e para que servia e quantos dedos eu
preciso para fazer o número 4, mas também lhe dizem que na
matemática quântica isto é igual a isto:

Ao mesmo tempo em que vocês devem lembrar, além dos


nomes dos seus amiguinhos, seus RGs, os de seus pais, sua história
clínica médica, genética, a relação entre vocês no passado e no futuro,
enquanto precisam pensar para que utilizarão o 2x2 em relação ao
problema quântico, e tudo isto para voltar para suas casas e logo
perguntar a seus pais de onde vêm os bebês... Eu creio que a minha
resposta começa a ser entendida, não é?

Cada vida é como uma aula na escola, na qual devemos


aprender passo a passo. Muitas crianças sabem somar desde muito
pequenas, inclusive aos três anos, mesmo assim no ensino
fundamental voltam a lhes ensinar isso. E a somar, multiplicar ou
dividir também, aprendemos na escola, no fundamental, mas voltamos
a praticar nas séries seguintes, quando muitos de nós já havíamos
esquecido como se fazia. Na nossa existência é igual: alguns nos
esquecemos de muitas coisas e devemos repetir a prática do zero para
44

poder retomar o que devemos fazer. Nos mundos físicos, a conexão


plena com o que somos – a Fonte – é igual a colocarmos a cabeça
numa central elétrica e deixar que toda a internet entre e seja
processada por nossos 10% de cérebro em funcionamento. Isso faria
com que a matéria entrasse em decomposição e nossas cabeças
explodissem.

Aqueles de nós que viemos com a lembrança só podemos nos


lembrar 0,02% do que existe na realidade; só imagens ou ideias do
que sabíamos, pois se conseguíssemos chegar a 0,04%, entraríamos
numa crise esquizofrênica. O fato de que alguns de nós lembramos
deve-se a já termos trabalhado com muita informação cósmica em
outros tempos e espaços, e o fato de que a maioria das pessoas não
consegue lembrar é porque elas têm que se concentrar no que estão
aprendendo aqui e agora: para uma prova de matemática da escola
não é preciso pensar em escrever sobre história moderna do
doutorado de história, só é preciso saber "multiplicar 2x2" para fazer
uma grande diferença e cumprir a missão que nos fará Ser.
45

EXERCÍCIOS SIMPLES PARA O NOSSO CAMINHO

"De forma natural nós, em nossas pequenas ações, criamos o


movimento das ondas da transformação, e é assim que nosso
simples sorriso gera novas realidades...”

Aprendendo a Meditar

A Meditação é a arte de se voltar para dentro de nós mesmos, de se


reencontrar através do silêncio. A filosofia oriental nos brindou com
uma ampla variedade de meditações, a maioria delas se manifestando
de forma relaxada, com olhos fechados, num lugar silencioso, rodeado
por belos sons, visualizando belas paisagens.

Nós, ocidentais, adotamos essas formas de meditação, mas elas nunca


conseguiram realmente fazer com que nós nos encontremos. Por quê?

Porque nós humanos ocidentais estamos mais acostumados do que os


orientais a recebermos milhares de estímulos externos. O Oriente teve
5 mil anos de preparação, enquanto as Américas e a Europa levaram
uns 100 anos buscando-se; isto é um abismo.

Por este motivo, nós ocidentais não podemos buscar uma meditação
em silêncio de um dia para outro, também pelo fato de que nossas
vidas foram desenhadas por nós mesmos antes de nascer, para viver
em constante movimento. Existem diferentes tipos de meditação e
diferentes passos até chegar a ela. Em primeiro lugar deve-se deixar
46

muito claro que meditar não é sinônimo de voar pelo Universo,


meditar é buscar no interior as respostas, o equilíbrio necessário. É
por isto que numa meditação nunca devemos sair do corpo e devemos
estar muito concentrados. Mas... concentrados em silêncio? Vocês
perceberam que quando sentamos para meditar a maioria das vezes
são ideias absurdas as que chegam à nossa cabeça. E isto é porque
tentamos meditar com nosso hemisfério cerebral direito, imaginando,
“voando”, mas o esquerdo, o lógico, se sente abandonado e tenta dar
ordens ao direito. É difícil combinar ambos os hemisférios para meditar,
mas a melhor maneira de começar é sabendo utilizar a Meditação
Ativa.

Existem dois tipos de Meditação: Ativa e Passiva. Esta última se dá


no silêncio, quando sabemos que vamos buscar no interior e
conseguimos o equilíbrio se não nos relacionarmos em nada com o
conteúdo. Mas a meditação ativa nos ajuda a meditar estando
consciente do nosso conteúdo, com olhos abertos ou fechados, mas
em contato externo; o que muitos chamam de “viajar” ou “estar no
mundo da lua”. É meditar da maneira ocidental, mas
inconscientemente.

Exercícios:

Podemos praticar esta meditação ativa em um bar ou em um ambiente


público. Observem tudo ao seu redor em silêncio, até o mínimo
detalhe, estejam plenamente conscientes de tudo ao seu redor, até
fixar a vista num objeto. Sem tirar os olhos dele (cadeira, colher,
quadro etc.) concentrem-se em todos os sons ali presentes, desde o
mais próximo ao mais distante, assimilando todos eles em um só,
inclusive nas conversas alheias. Logo, procurem o som mais monótono
de todos e concentrem-se até que o objeto seja somente uma
extensão do som, e que não consigam distinguir um do outro. Façam
neste momento uma profunda e prolongada respiração.

Este exercício vai levar muito tempo (para alguns mais e para outros
menos), mas é importante saber que não interessa o quanto demorem,
vão chegar ao seguinte passo: fechar os olhos e buscar todas as
47

sensações externas dentro de si. Desta forma, o que existe fora nos
ajudará na concentração e o cérebro esquerdo se sentirá parte do
processo e não um “peso”.

Outra forma, talvez para os mais novos, é sair para dançar. E nas
discotecas, boates, pubs, bares etc., com movimento pode-se chegar
ao mesmo estado, só que temos que conseguir achar o ponto certo
dentro da nossa mente. A música e a dança, neste caso o externo,
ajudam muito a utilizarmos ambos os hemisférios na busca do interno.

Existem muitas outras formas de meditação ativa, assim como a


escultura, a pintura, a música (funciona mais com música de estilo
tribal, eletrônica, trance, em que existem muitas batidas ou batidas
constantes), o trekking, as artes marciais, o esporte, escrita
automática, o canto (mas sem palavras), o sexo (este último, para ser
meditação não precisa que seja com amor, mas com consciência plena
e pura). A Meditação Passiva (típica imagem de um Buda meditando
sobre uma flor de lótus) é produto da constante prática da meditação
ativa. “Nós construímos o Meio, e o Meio nos Guia.”

Alimentação

Somos 70% água, e o restante de nosso ser é constituído por ar, terra
e fogo. Para viver em harmonia devemos conseguir o equilíbrio entre
esses quatro elementos. Para isto, é primordial a água; mais do que
qualquer outra coisa, a água é o que nos sustenta. Em todo processo,
seja físico ou espiritual, necessitamos beber muita água natural. Isto
purifica todo nosso ser em todos os níveis.

A terra nos provê de minerais: sais, ferro, magnésio, cálcio,


elementos que fortalecem a parte densa do nosso ser.

O ar nos dá vida através da respiração. Às vezes respiramos com os


pulmões, mas ninguém nos ensinou desde crianças sobre a grande
importância da respiração abdominal. Os pulmões respiram por três
partes: peitoral, costal e abdominal, e a mais usada é a peitoral. Para
48

que o ar nos alimente, devemos tentar cada vez que respiramos (ou
às vezes) encher todo o estômago primeiro, e logo a parte baixa dos
pulmões, a abdominal, sempre inspirando e expirando pelo nariz,
liberando o ar da mesma forma, primeiro esvaziando o estômago e
depois os pulmões. Assim se purifica nosso sistema neuronal e
nervoso, e se revitaliza todo nosso ser.

A presença do fogo se encontra em nossa energia vital e magnetismo,


vida que nós adquirimos do Sol. Por isso, a última e importantíssima
alimentação é alimentar-se da luz solar: deve-se observar o Sol
fixamente, considerando que é uma ação aconselhável a realizar
durante os primeiros 10 a 15 minutos em que o Sol sai do horizonte
(incluindo todo o alvorecer) e os últimos 10 a 15 minutos no pôr do sol,
horários em que a luz não danifica a retina.

Exercício:

Se não é possível todos os dias, mas de vez em quando, tipo uma vez
por semana, observar o nascer do Sol, fixamente, respirando
profundamente com o abdome, durante uns 15 minutos. Logo, tomar
café da manhã com um copo d’água quente ou morna para purificar o
corpo físico, e comer algumas frutas secas, isso todas as manhãs.

Uma vez que nos acostumemos a este exercício, nosso próprio corpo,
logo depois de acabar com as frutas secas, nos dirá o que
necessitamos comer: se é carne ou verduras, ou peixes, ou pizzas,
hambúrguer, massas, ou nada... Respeitar qualquer uma dessas
indicações.

Ancorar as redes de Luz na sociedade

Este é o exercício de sermos árvores. Este exercício nos ajudará a


praticar o amor incondicional com os demais humanos, com o meio
ambiente, e estar em equilíbrio com ele, promovendo a iluminação de
tudo que existe ao redor, mas sem esperar que mude; simplesmente
49

oferecendo a luz e colocando-a à disposição de quem precisar, como


as árvores.

Exercício:

Procure um lugar público, uma praça, um parque, onde quer que você
sinta, e fique de pé, muito tranquilo, onde você prefira. Simplesmente
olhe ao seu redor, reconhecendo cada cor, luz, pessoa, objeto... Tente
sorrir e respirar profundamente cada raio de luz com o estômago,
como se ele fosse um nariz gigante. Você pode fechar os olhos, e com
cada respiração, tenta sentir, imaginar ou pensar numa corrente de
energia que sai pelos pés, pernas, por toda a coluna, pelos genitais,
estômago, coração, garganta e cérebro, saindo em direção ao céu.
Não deixe de pensar nisso até conseguir senti-lo completamente. Se
não o sentir, pratique vários dias antes de continuar. Quando sentir
esta corrente forte ao ponto de sentir cócegas, plenitude, até tontura,
comece a respirar profundamente até perceber que essa corrente de
luz se transforma em uma bola que você precisa encher. Observe-se
dentro deste globo, inflando-se, e deixe que se encha da luz do céu.
Observe-o se inflando e descendo na terra. Concentre-se nas suas
extremidades, e veja-se como uma árvore: folhas em cabelos e mãos;
galhos nos braços; tronco no tórax, e raízes nas pernas e pés.
Visualize que toda a luz que você respira sorridente, ilumina a terra.
Estenda as raízes em todo o terreno, até embaixo dos pés de cada
pessoa, de outras árvores, objetos, e guie-as com o olhar, observe as
suas raízes alimentando tudo ao seu redor. Não se empenhe em
iluminar algo concreto, simplesmente ofereça. Quando finalizar,
respire fundo, enchendo sua bolha, só sua bolha e corpo, segure a
respiração um momento, e expire todo o excesso para a terra. E siga
seu caminho.

Desta maneira você estará contribuindo com o meio ambiente. Tente


fazer este simples exercício nos dias portais (11:11) ou inclusive no
final de 2012 e começo de 2013. (Nesta data, lembre-se, você só
ajuda com sua luz o entorno que lhe rodeia, não o planeta; você
colabora com uma parte, outros farão sua parte em outros lugares.)
50

A chave deste exercício é o sorriso... Essa ferramenta, aparentemente


boba, movimenta todo nosso estado anímico e hormonal permitindo-
nos a iluminação... É aquilo que sempre falo:

“Podemos fazer tudo pelo mundo, mas se não desfrutarmos ou formos


felizes nessa tentativa... de nada servirá.”

Como podemos nos proteger de tudo o que nos rodeia e que


normalmente não vemos?
Estamos num período crítico referente a invasões energéticas, vírus
capazes de desestabilizar todo o nosso sistema.

Esses vírus são conhecidos como emoções alheias, vibração densa do


ambiente, estresse, o famoso “mau-olhado” (isto é, a carga energética
que alguém lança para você), e também podemos mencionar a
presença de entidades que nos incomodam em nosso caminho; na
maioria das vezes as sentiremos através de uma pressão no peito ao
deitar, uma sensação de sombras frias etc. (temos que entender que
são seres como cada um de nós, mas sem corpo, e que, como sempre
acontece, não podem fazer nada sem nossa permissão).

Normalmente, nosso corpo energético se deteriora no decorrer do dia.


Corta-se, suja-se, absorve coisas densas dos outros... E tudo isso vai
conosco para casa. É por isso mesmo que, seja uma emoção, um ser
obscuro, uma ação agressiva, estresse, ou o que for, aconselho fazer o
seguinte exercício:

Exercício:

Ao acordar, tomar uma ducha, e tentar fazer com que a água esteja o
mais fria que você conseguir aguentar; é um banho energético: a água
leva todos os íons negativos acumulados durante o sono, e não precisa
usar shampoo... Enquanto você toma esse banho, imaginemos tudo o
que está demais sobre a pele caindo com a água, e respiremos
profundamente, uma e outra vez, inflando de luz aquele globo de que
falamos antes. Não sair do banho enquanto não estiver
51

completamente inflado (simplesmente a fim de que sua mente não se


disperse e se esqueça do exercício). Tentaremos estar conscientes da
enorme bolha de luz, e ao sair na rua, sentiremos que tudo o que está
ali fora bate contra o globo e cai no chão como moscas, ou
simplesmente veja essas moscas ou bichos se converterem em
borboletas. Utilizem muito a imaginação. Sua mente entenderá desse
jeito, e seu corpo reagirá protegendo-se energeticamente. Esse é seu
escudo de luz contra qualquer coisa (seria bom que as crianças
considerassem isso uma brincadeira, criando um jogo que as
ensinasse a respirar).

Tudo isso você repetirá antes de dormir. A mesma ducha, para se


limpar das impurezas adquiridas durante o dia, e ao deitar comece a
inflar o globo de luz muito lentamente, passo a passo, desde os dedos
dos pés até os cabelos, e desta maneira também vai se sentir relaxado
e segurando esta respiração profunda. Assim dormirá mais facilmente.
Caso sejam perturbados por seres não físicos, como pressão no peito,
imobilização ou visões (coisa que acontece cada vez mais entre
crianças e jovens), não só inflem o globo de luz com forte respiração,
mas também tentem envolver esse ser ou essência dentro da sua
própria luz, para ele se iluminar.

Tente fazer com que as crianças considerem isso um jogo (“perseguir


o monstro” ou algo assim), para que seu campo energético fique
fortalecido, e transforme em luz o campo energético desse ser, pois
todos somos luz, mas em diferentes níveis; a única coisa que
precisamos fazer é fortalecer a nossa própria luz, e assim ajudar a
elevar o nível de luz de tudo o que há ao nosso redor... Nunca lutem,
nunca briguem, nunca repudiem... Em vez disso, INTEGREM, UNAM,
ILUMINEM.
52

O mundo antigo

O sistema solar
53

Glossário

Álmica: que tem a ver com as almas.


Atombi: (Entre-Gelos) país de 20.000 a.C., situado na Antártida.
Chakras: órgãos energéticos da alma que se encontram alinhados nos
órgãos, glândulas e articulações do corpo físico para dar-lhe vida.
Corpo de Deus: o Universo.
Densificação: alteração vibracional da energia. Quando a energia se
move mais rápido e se choca entre si, o calor gera força entre seus
componentes que lhe dão forma e se tornam “densos”. Há diferentes
níveis de densidade, desde o etérico ou álmico até o caos ou matéria.
Era de Aquário: período astrológico que abrange desde o ano 2012
d.C. até 4600 d.C. aproximadamente, período em que nosso sistema
solar passa pela constelação de Aquário e recebe sua energia. Época
em que a humanidade desenvolve a espiritualidade pura no mundo
físico em um caminho de individualização positiva e de abertura de
consciência.
Era de Peixes: período astrológico que abrange desde o ano 600 a.C.
aproximadamente até 2012 d.C. Época em que a humanidade
desenvolve a consciência de comunidade e amor incondicional.
(Período de transição até Aquário: de 1987 a 2100.)
Escribas: profissão da antiguidade dedicada a registrar tudo o que
acontecia e a transcrever os livros e conhecimentos para sua
conservação nas bibliotecas.
Etérica: nível energético do Éter (Essência), onde se movem as
energias sutis dos espíritos e das almas.
Hades: deus grego do mundo inferior e dos mortos.
Harinmibu: (Portas do Sol) país de 20.000 a.C. aproximadamente,
situado na Cordilheira dos Andes, no Peru e na Bolívia.
54

Iacoptes: Rigelianos (ver).


Iluminati: (os Iluminados) congregação científica criada no século
XVII, na Itália, como organização clandestina durante a perseguição
aos livres pensadores por parte do Vaticano. Posteriormente foi
convertida em seita infiltrada na Loja Maçônica com a ambição de
controlar os governos mundiais.
Karma: poeira, em sânscrito, Índia. Tudo aquilo que a pessoa
acumula ao longo de sua vida ou de suas vidas gerando mal-estar,
problemas, ou habilidades e potenciais, entre muitas outras coisas.
Khefislion: (Atlântida), país de 20.000 a 10.000 a.C. estabelecido ao
longo das ilhas e costas do Atlântico (meio e norte).
Kundalini: na mitologia hindu, Serpente de energia que alimenta os
chakras desde a terra até o céu, gerando o crescimento e a plenitude
espiritual dentro do físico.
Mito da Caverna: Platão (428 a.C. – 347 a.C.), trata-se de um grupo
de pessoas presas dentro de uma caverna olhando para uma parede
na qual se veem refletidas sombras de objetos manipulados por um
homem que se encontra mais atrás, graças a uma fogueira posta de
propósito. Isso fez com que as pessoas da caverna acreditassem ser
essas sombras a única verdade. Um dia umas das pessoas escapa da
caverna e vê as verdadeiras figuras no mundo real, com a luz do Sol, e
não da fogueira, e se assusta tanto que se esconde sem entender
nada, entrando no seguinte dilema: se prefere ver essas verdades ou
se prefere continuar vendo apenas as sombras da verdade.
Órion: constelação do Centauro ou Sagitário, Guardião do nosso
Sistema Solar.
Plêiades: constelação de 7 (ou 12) estrelas da qual provêm os Pais de
muitas das civilizações antigas e de parte de nossa genética.
55

Reptilianos: raça criada pelos Iacoptes, para obter o controle da


Terra. Mistura de extraterrestres e répteis, que deram origem à
serpente como símbolo de poder. Relacionados aos Iluminati.
Rigelianos: (Iacoptes) raça extraterrestre com a intenção de
controlar mundos com recursos.
Sírio: estrela mais próxima, o Sol do nosso Sol. Constelação na qual
habitam alguns dos Pais das civilizações.
Sutil: nível de vibração leve, na qual a vibração não gera calor nem
densidade. Planos invisíveis e não complexos.
Uruk: cidade e civilização da antiguidade. Primeira cidade no Golfo
Pérsico que deu origem a Pérsia e a Babilônia. Situada onde hoje está
o Iraque.
Vórtice: ponto de flexão das energias e caminhos cósmicos, onde
tudo converge.
Yanyen: (Maias) país de 13.000 a.C. aproximadamente, filhos da
Atlântida. Situado na América Central.
Yomíom: (Lemúria) país e civilização de 60.000 a.C. a 40.000 a.C.
aproximadamente, situado entre o Pacífico e partes do Índico.
56

COMENTÁRIOS FINAIS

Este guia prático foi escrito com a intenção não só de esclarecer


temas fundamentais praticamente incompreendidos pela maioria das
pessoas, mas também de possibilitar mais dúvidas e questionamentos
sobre a realidade, que eu gostaria de responder em publicações
posteriores.

Para mim este livro parece uma simples resenha do que recordo
por minha experiência pessoal, com o intuito de compartilhar com os
leitores para que possam entender a visão deste adolescente sobre as
realidades que nos afetam diretamente.

Pessoalmente, gostaria que pudessem ver estes escritos não


como uma possibilidade de ter descoberto algo novo ou interessante,
mas sim como uma possibilidade de buscar e descobrir novos
paradigmas, a partir das minhas explicações, que cada um poderá ir
investigando por si próprio.

Espero que estejam dispostos a compartilhar suas inquietudes


sobre os temas tratados (ou mesmo temas que não tenham sido
abordados neste livro) em relação à realidade humana, para que eu
possa responder a essas inquietudes por meio de novos livros nos
quais vocês também participem com perguntas e questionamentos.

Esta é, para mim, a primeira das muitas edições que espero


realizar, a fim de poder trazer informações não apenas sobre temas
relacionados ao humano, mas também sobre assuntos muito distantes
desta galáxia.

www.ghan.com.ar

You might also like