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O DIREITO DAS FAVELAS NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS DE

REGULAMENTAÇÃO

Nome: Alessandra Teixeira Pureza Turma: B Cartão:00332802

Após a leitura do artigo “O direito das favelas no contexto das políticas de regularização”
de Alex Ferreira Magalhães buscou responder por meio de estudos, analises e debate a
presença do estado nas favelas especialmente o chamado estado legal que vem de normas
abstratas e genéricas e procedimentos para concretizá-las, se o direito que estaria valido na
favela seria contrário ao direito, se as normas provinham do estado, se teriam sido elaboradas
pelos próprio moradores ou provinham de outra fonte.

O estudo trabalha como fonte em cima de entrevistas realizadas no ano de 2008 com
vinte e dois moradores, sete servidores públicos que atuavam no local, dois agentes da
pastoral da favela do RJ e pesquisadora de favela vizinha, que estavam passando por
intervenções que visavam integrar a favela a cidade, o estado não faz questão nenhuma de
regularizar os espaços dentro das favelas e os próprios moradores criaram um tipo de politica
para regulamentar as áreas e melhorar a vida dentro das favelas, onde existe uma política de
regularização formal da propriedade, dotação de infraestruturas urbanas na área sob
intervenção, medida de legalização urbanística, edilícia e fiscal e implementação de ações
voltadas ao desenvolvimento econômico e social na intenção de promover a regularização
urbanística.

A integração sob um ângulo jurídico se da por meio e intermédio rigoroso da associação


dos moradores com as partes interessadas onde o autor cita de forma rudimentar que as
associações agem com uma norma que veio da necessidade, decorrendo do bom senso na
administração dos negócios imobiliários, um costume, algo que já acontece desde sempre.
Mesmo assim existe o termo de transferência de Benfeitoria incorporando uma técnica
jurídica, precisa de assinatura para ter validade sem a assinatura o documento se tornaria
nulo.

Esses tipos de documentos que regularizam o direito de compra e venda, locação, sistema
de formalização da propriedade, direito de construir com suas delimitações, direito de
vizinhança e os modos de resolução de conflitos entre vizinhos, destacando o direito a laje que
foi criado nas favelas através desse sistema de regulamentação existente somente dentro das
comunidades. Qualquer venda de imóvel situada dentro da favela o vendedor passa uma
porcentagem da venda para a associação de moradores, de 5% a 10 % , se fosse fazer um
comparativo fora das favelas a associação faz o papel de uma corretora e registro de imóveis
intermediando os interessados em compra e venda de forma estado- fisco. A associação
oferece a segurança que o estado não fornece, tendo ela assim o poder e legitimidade dentro
da favela.
Considerando a legislação vigente podemos comparar ao direito privado onde não se
envolve o estado, e ao mesmo tempo quando essas pessoas fazem uso ao direito de construir
onde se faz limitações é muito semelhante ao que o estado impõe, entre outras diversas
comparações que se pode fazer como a solução de conflitos que possam vir a existir e que a
associação possa resolver (solução de litigio), apropriação de um sistema legal, buscando no
Direito dos costumes e legitimidade.

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