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164.andréia Fernandes Lapo
164.andréia Fernandes Lapo
EDITORA
CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS
R454
Mensal
Modo de acesso: <https://www.revistamaiseducacao.com/sumario-
V3-N1-2020>
ISSN:2595-9611 (on-line)
Data da publicação: 31/03/2020
www.revistamaiseducacao.com
E-mail: artigo@revistamaiseducacao.com
Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 313|314 – Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417
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SUMÁRIO APRENDIZAGEM
Risolene Maria da Silva Araujo
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593 ALFABETIZAR LETRANDO 731 CONCEITO DE INFÂNCIA POR MEIO DA OBRA DE RUTH
Cristiane Maria de Souza Menezes ROCHA
Andréa Cristina Dos Santos Viviani
604 ALGUMAS QUESTÕES PEDAGÓGICAS SOBRE O ENSINO
DA PRONÚNCIA, ORIENTADAS À DIFICULDADE DE 743 CONTEXTUALIZANDO A AFETIVIDADE SIGNIFICATIVA
PERCEBER E PRODUZIR AS VOGAIS / i: / E / I / NO ESPAÇO ESCOLAR
Luiz Cláudio Ribeiro Occhi José Armando Soares dos Santos
617 ALUNOS COM DISLEXIA: DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO 762 CONTEXTUALIZANDO A DISLEXIA
INFANTIL Silvana Possato Olivo
Ana Lucia Coutinho da Costa Lima
773 CONTEXTUALIZANDO A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
629 ANÁLISE DO ARTIGO DA Dra. GAMITO DE ACORDO Marcia de Oliveira Gonçalves Capitani
COM A UNIDADE CURRICULAR DE BIO-SISTEMAS
Alex Sandro Pires de Lima
786 CONTEXTUALIZANDO E COMPREENDENDO A
Profª. Dra. Sônia Borges Seixas DEFICIÊNCIA
Juliana Koga Vieira
647 APLICAÇÃO DA MUSICALIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL COMO ELEMENTO FORMATIVO
796 CONTEXTUALIZANDO O BULLYING
Kely Cristina Lima Reis
Paula Regina Messias Afonso
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
839 DESAFIOS DO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO 992 EDUCAR PELA BRINCADEIRA NO CONTEXTO DA
APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM SÍNDROME DE PSICOMOTRICIDADE
BOURNEVILLE (ESCLEROSE TUBEROSA) Thaís Pagan Simões Pugliesi
Cleyton Silva Ferreira
Maria de Fátima de Sousa
999 ENSINAR MATEMÁTICA POR MEIO DE RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
850 DESAFIOS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA
Elvis Vieira da Silva
SURDOS
Marcos Serafim dos Santos
1011 ENSINO RELIGIOSO: CONTEXTO HISTÓRICO
868 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA José Saraiva da Silva
COM SÍNDROME DE DOWN
Michelle Soares Nascimento 1021 ESCOLA: AMBIENTE LEGÍTIMO DE APRENDIZADO,
CONSTITUIÇÃO DA PESSOA E DE POSSIBILIDADES
878 DIÁLOGOS E REFLEXÕES A RESPEITO DA INDISCIPLINA PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
NA ESCOLA Marcia Regina Corrêa
Rogério Tadeu Gonçalves Marinelli Rosemeire Gomes dos Santos Jangrossi
883 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONSTRUÇÃO DE HORTA NA
ESCOLA 1033 ESPAÇO ≠ AMBIENTE
Sonia Rejes de Simoni Denise Emmett da Silva Leite
940 EDUCAÇÃO ESPECIAL E A INCLUSÃO: UM OLHAR 1069 GAMIFICAÇÃO: ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA CONTRA O
SOBRE O MUNICÍPIO DE AMPARO SÃO PAULO ABANDONO E/OU EVASÃO ESCOLAR E POR UMA
EDUCAÇÃO FINANCEIRA VIA GAMES
Sara Luz Silveira Costa
Eliane Alves de Souza
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1121 GESTOR COMO LÍDER EDUCACIONAL 1249 LETRAMENTO DIGITAL: REFLETINDO ACERCA DA
Manoel Cicero da Silva Filho FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)
Maria Violêta Lima Macêdo
Carlos Mometti
Adriana Bigido
1133 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Carla Renata Wilhans Barbosa
1260 A MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: MUDANÇAS
PARA O SÉCULO XXI
1142 HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Eliete Braga da Silva
Raphaela Rui Riveros
1271 MULTILETRAMENTO UM DESAFIO PARA O DOCENTE
1151 IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA NA FORMAÇÃO DO NA ATUALIDADE
PROFISSIONAL FARMACÊUTICO: UM ESTUDO DE CASO Elmenton dos Santos Fernandes da Silva
SOBRE A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS
Rodrigo Fernando Campos
Alexandra Regina do Nascimento
Amanda Silva de Lima
1283 MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Rosilene Maria da Silva
Rosemeire Gomes Clemente
Alamisne Gomes da Silva
Loiva Liana Santos Borba
1290 NIETZSCHE E A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
1160 INCLUSÃO ESCOLAR COM ENFASE NO ALUNO COM Claudia Aparecida de Oliveira Werneck Regina
DEFICIÊNCIA
Andreia Pereira 1297 O APRENDIZADO MATEMÁTICO ALIADO A
Joelma Oliveira Dias TECNOLOGIA E AULAS INTERATIVAS NO FORMATO DE
EAD
Samantha Savina Albanez
1169 INDISCIPLINA: CONCEPÇÕES E DESAFIOS NA
EDUCAÇÃO
Daniela Dantas Esteves Berte 1303 O BRINCAR E A APRENDIZAGEM
Sandra Roberta de Andrade Silva
1175 JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
Barbara Lygia Monteiro dos Santos 1318 O CONTRIBUTO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO
ENSINO DA MATEMÁTICA
Luciene Suzarte Santos
1199 JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
Maria José Silva Almeida Trindade
Maria Teresa Panchame
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1480 PEDAGOGIA DA OPRESSÃO NO ESPAÇO ESCOLAR: 1611 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E PERSPECTIVAS PARA O
RESGATE DE MEMÓRIAS DE EXPERIÊNCIAS COM A ENSINO DE NÚMEROS FRACIONÁRIOS
HOMOFOBIA NA BUSCA DE FORMAS DE RESISTÊNCIA Robson Abel Lopes
Marcos Andrade Alves dos Santos
Mário Cézar Amorim de Oliveira 1634 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO
ENGENHEIRO
1496 POLÍTICA PAULISTANA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: O Sarah Gomes Silveira Guimarães
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO Ernande da Costa e Silva Filho
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Daniele de Castro Pessoa de Melo
Alzenir Maria Ribeiro de Sousa
Loiva Liana Santos Borba
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1677 TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1760 LEITURA: UMA CONQUISTA DIFERENCIADA DO QUE A
Thatiana de Camargo Riqueto Rodrigues Brasil ESCOLA PROPÕE
Valéria Casemiro Torres
1689 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA:
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES EDUCACIONAIS 1770 NOVAS CONCEPÇÕES ARTÍSTICAS SÉCULO XIX
Amanda Felix de Carvalho IMPRESSIONISMO E FOTOGRAFIA
Audrey Rose Amadeu Santana Silva
1702 UM OLHAR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA RELAÇAO
ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO DE ENSINO 1779 O DIREITO DE BRINCAR DAS CRIANÇAS
APRENDIZAGEM Andréia Fernandes Lapo
Maria Izidoria Pereira Silva
1787 O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO
1713 UM OLHAR SOBRE O PROCESSO DE ENSINO HORÁRIO DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
APRENDIZAGEM NA ESCOLA INDÍGENA TORO HACHÔ Alcione Aparecida Souza Lima
ALDEIA PEDRA BRANCA EM GOIATINS-TO
Vanessa Rodrigues Dias
Joana D’arc Gomes Cardoso Vanderley
Maria Cecília Florêncio da Silva
1803 CONVERGÊNCIAS ESTÉTICAS DA ARTE AFRICANA
Hilda Pereselevicius Antonietto
1722 UMA PERCEPÇÃO CIENTÍFICA SOBRE GESTÃO
DEMOCRÁTICA NA GESTÃO ESCOLAR
José Fernando da Silva Alves 1814 O OLHAR NA PERSPECTIVA DA ARTE
Graziela de Queiroz Arruda Cleide das Graças Felix
Diógenes José Gusmão Coutinho
1819 CRIANÇA: UM SER EM DESENVOLVIMENTO
1733 UTILIZAÇÃO DE JOGOS MATEMÁTICOS COMO Kelly Cristina Bernardo
METODOLOGIA DE ENSINO EM AULAS DO ENSINO
MÉDIO 1828 O CURRÍCULO PROERD E SUA APLICAÇÃO NAS
Silvana Aparecida CamolesI ESCOLAS DE SÃO PAULO
Joyce Croxiatti de Oliveira
1744 A OBESIDADE INFANTIL E AS CONTRIBUIÇÕES
DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA
REDUÇÃO DA OBESIDADE
Claudilene Silva Xavier
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crianças enquanto brincam possam parecer a ficarem menos ansiosas e a ter um senso de
sem sentido, são importantes para e para a valor próprio mais forte. Também foi
criança, promovendo o desenvolvimento da demonstrado que brincar e passar o tempo em
concentração e da atenção. Brincar em ambientes mais naturais ajuda a aliviar os
ambientes ao ar livre com características sintomas de TDAH em algumas crianças.
naturais também pode ajudar a melhorar a De acordo com Santos (2013, p.01):
concentração e a autodisciplina das crianças. Brincar é experimentar-se, relacionar-se,
A atividade física, por meio de jogos e outras imaginar-se, expressar-se, compreender-se,
atividades, é importante para o confrontar-se, é negociar, e se transformar, é
desenvolvimento mental e cognitivo das de extrema importância no desenvolvimento e
crianças, bem como para sua saúde física. Há aprendizagem (pois facilita a construção da
também algumas evidências de que se as reflexão, da autonomia e da criatividade) na
crianças forem fisicamente ativas quando educação infantil. E como sabemos as
jovens, é mais provável que adotem estilos de mudanças da sociedade e das práticas sociais
vida saudáveis à medida que crescem. atualmente andam extinguindo o brincar da
Brincadeiras ativas são a forma mais comum vida do homem e tais mudanças foram
de atividade física para crianças fora da escola incorporadas à infância, antes brincar era uma
e as crianças se exercitam mais brincando do coisa típica que hoje é rara, é nossa
que quando passam em clubes e atividades responsabilidade, enquanto adultos e
organizadas. Crianças que caminham e brincam enquanto sociedade não deixar que o brincar
muitos tendem também a apresentar maiores desapareça. Para isso temos que elaborar a
níveis de atividade em outras áreas de suas organização de tempo e espaços para a
vidas. Os aspectos da brincadeira fisicamente brincadeira, pois se não o fizermos a criança
ativa mais apreciados pelas crianças incluem não o fará sozinha, temos que colocar a
escolha, diversão, amigos, conquistas e brincadeira na rotina das crianças na escola (no
possibilidades de competição. O elemento planejamento), organizar o ambiente para que
diversão tende a se sobrepor a quaisquer a brincadeira aconteça, brincadeira é o
benefícios de saúde conhecidos. processo de educação da criança e temos que
Brincar dá às crianças a oportunidade de reconhecer o brincar em toda a sua
explorar seus sentimentos e se expressar em possibilidade e o seu potencial educativo. É
um ambiente relativamente seguro, mesmo necessário que os educadores infantis realizem
que esses sentimentos sejam confusos ou um vasto trabalho para informar à sociedade
dolorosos, e o desenvolvimento de um senso de que o “brincar” não é uma perda de tempo, mas
identidade por meio da brincadeira pode um processo pelo qual a criança deve passar.
influenciar a capacidade das crianças de lidar Quando as crianças estão brincando, elas
com o estresse. Além disso, há evidências estão emocionalmente imersas no que estão
crescentes de que passar o tempo em fazendo, muitas vezes expressando e
ambientes naturais pode ajudar as crianças trabalhando os aspectos emocionais de sua
regularmente expostas a eventos estressantes vida cotidiana. Isso os ajuda a compreender
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seus próprios sentimentos e os dos outros. gerenciar. Se as atividades das crianças são
Além disso, a brincadeira ajuda as crianças a dominadas por adultos, as oportunidades de se
construir resiliência, apoiando o testar em seu próprio ritmo são inibidas. As
desenvolvimento e a compreensão dos restrições dos adultos às brincadeiras das
relacionamentos e experimentando crianças podem criar situações em que as
sentimentos e reações positivas. O prazer e a crianças procurarão em outro lugar, muitas
satisfação que as crianças experimentam vezes em situações seriamente perigosas, para
enquanto brincam as encoraja a expandir seus obter a empolgação que, de outra forma,
interesses e criatividade, e a excitação e encontrariam ao brincar.
ansiedade associadas a tentar coisas novas
ajudam as crianças a aprender maneiras de
reagir a outras situações desconhecidas.
Para as crianças, brincar é muitas vezes uma
experiência social, compartilhada com outras
pessoas. Por meio das brincadeiras, as crianças
criam e estabelecem amizades. Até que ponto
eles se sentem parte de um grupo está ligada às
oportunidades de brincar com outras crianças.
Brincar livremente com outras pessoas ajuda as
crianças a aprender como ver as coisas de
diferentes pontos de vista, cooperando,
compartilhando, ajudando e resolvendo
problemas. Para as crianças, as habilidades
sociais que aprendem brincando podem ser tão
importantes quanto o que aprendem na escola.
Ter amigos na escola e fora dela é importante
tanto para proteção quanto para
companheirismo, e amizades permitem às
crianças alguma independência da vida familiar.
À medida que crescem e se desenvolvem, as
crianças precisam aprender sobre os riscos e
como gerenciá-los. Argumenta-se que vivenciar
o inesperado durante a brincadeira oferece às
crianças a chance de desafiar seus limites
físicos, emocionais e sociais, construindo as
habilidades para compreender o risco. O risco
assume muitas formas diferentes e, embora
nem sempre seja bem-vindo, é visto pelas
crianças como algo que elas precisam
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que as crianças possam desfrutar de todos os benefícios da brincadeira, os adultos ao
seu redor devem compreender e valorizar o poder da brincadeira gratuita e garantir a oferta de
espaços e oportunidades de boa qualidade que atendam às necessidades de crianças de
diferentes idades, habilidades, interesses e culturas. Os espaços locais onde as crianças possam
brincar devem ser de boa qualidade e ofereçam características naturais, espaço para se
locomover e diversas oportunidades de atividade física, emocional e social.
Brincar deve ser um direito de toda criança. Não é um privilégio. Afinal, quando
considerado um privilégio, é concedido a alguns e negado a outros, gerando mais iniquidades.
Jogar como um direito é o que é justo e justo. Embora as crianças se envolvam em brincadeiras
de maneira diferente, brincar é um direito da criança.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado, 1988.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1993.
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