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Publicidade Justificada FINAL
Publicidade Justificada FINAL
Kennedy
PUBLICIDADE
JUSTIFICADA
De John E. Kennedy
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Copyright © 2019 de AGORA FINANCIAL BRAZIL
Todos os direitos reservados. Este livro ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado
de forma alguma sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de
citações breves em uma resenha do livro.
ISBN 978-85-471-0269-2
ÍNDICE
Publicidade ustificada
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Publicidade Justificada • John E. Kennedy
Capítulo I
FAÇA A CONTA
PARA COMPROVAR!
A publicidade deve ser julgada apenas pelos produtos que
é conclusivamente responsável por vender a um determinado
custo. Meras opiniões sobre o material publicitário não devem
ser consideradas.
Opiniões sobre publicidade são tão conflitantes quanto
opiniões sobre religião. Quarenta por cento de todas as pessoas
no mundo são budistas e acreditam que o budismo é a única
verdadeira
religião. Doze por cento das pessoas do mundo são católicas
romanas, firmes na opinião de que os 88% restantes estão
errados e com certeza condenados.
Oito por cento das pessoas do mundo que são protestantes
acreditam que tanto os budistas quanto os católicos, e todos os
outros, são deploravelmente ignorantes da única fé verdadeira,
que obviamente deve ser sua própria seita particular de
protestantismo. E nem budistas, católicos ou protestantes
podem convencer os 2% dos judeus de que suas opiniões estão
erradas e devem ser mudadas.
Essa é uma ilustração da inconsistência da mera opinião.
A religião deve continuar no campo da opinião, porque
ninguém pode decidir qual crença está certa e qual está
errada, até que uma pessoa morra e descubra os fatos por si
mesma. E nenhum homem que morreu jamais voltou à Terra
para encerrar a discussão.
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Capítulo II
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Capítulo III
O ACORDE RESPONSIVO
NA PUBLICIDADE
PUBLICIDADE é apenas estratégias de venda no papel.
É um meio de multiplicar o trabalho do vendedor, que cria
o material, milhares de vezes.
Com o salário pago a um único vendedor, é possível, por
meio da publicidade, alcançar mil clientes para cada um que
ele poderia ter alcançado fisicamente.
É também um meio de descobrir e desenvolver novos clientes
onde eles não eram conhecidos anteriormente. Esses fatos são
mencionados aqui porque poucos homens de negócios têm
uma ideia correta do que deve ser a verdadeira publicidade.
Começar com o ponto de vista errado, em uma campanha
publicitária, é tatear, experimentar e especular, com uma
apropriação que deveria ter sido investida de maneira tão
inteligente quanto em mercadorias.
A verdadeira publicidade é apenas uma estratégia de
vendas multiplicada. Quando multiplicamos nada por dez
mil, ainda temos nada como resultado. Quando multiplicamos
uma imagem bonita, ou um slogan, ou o mero nome de uma
empresa ou artigo, mil vezes, temos comparativamente nada
como resultado.
Mas quando multiplicamos mil vezes uma razão boa, forte
e claramente expressa pela qual uma pessoa deve comprar
o artigo que queremos vender, impressionamos, por meio da
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Capítulo IV
FAÇA-SE A LUZ
AGORA, sejamos francos.
Vamos avaliar criticamente esse assunto da publicidade e
dissecá-lo. Vamos descartar todo preconceito ou predileção e
aceitar apenas evidências em nossa investigação final.
Cortemos o sentimento, o precedente e a “opinião popular”
e tratemos o assunto como se nunca tivéssemos ouvido falar
dele antes e que “sejamos do Missouri”. Se, por exemplo,
tivéssemos um monte de feno para vender, como poderíamos
tentar vendê-lo?
Mostraríamos a nossos clientes as margaridas que cresceram
nele, pediríamos que observassem o estilo do carregamento, o
belo par de cavalos que o consomem e a barba ou cavanhaque
do condutor?
Diríamos a ele que esse é o mesmo tipo de feno que foi
recolhido por “Maud Muller em um dia de verão” no poema
de Whittier?
Acho que não, não é?
Falaríamos ao leitor sobre as qualidades nutritivas que a
carga específica de feno possuía para a alimentação de cavalos
e, em seguida, indicaríamos o preço atual, argumentaríamos
por que o feno valeria o investimento e isso nos contentaria.
Agora, se nosso cliente estivesse longe, e fosse preciso
vender o feno por carta, como procederíamos? Seria uma
boa ideia fazer uma referência a “Maud Muller” para ele –
depois a margaridas, cavalos, barba? Não, senhor – nem
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— “Influenciar as vendas”;
— “Proteger o mercado”.
Essas são as vagas palavras prometidas ao anunciante
pelos criadores de “publicidade geral”. Essas são as partes
fracionárias da publicidade que o anunciante recebe em troca
de uma iniciativa que poderia gerar um retorno de 150%, em
vez de 30 a 90% de suas despesas com publicidade para o
espaço.
Lembre-se de que a estratégia de venda justificada em papel
fará tudo o que a “publicidade geral” pode fazer em relação a
“destacar o nome diante do público”, “formar uma impressão
geral sobre a empresa”, etc.
Além disso, ela pode de fato, positiva e conclusivamente,
vender produtos por meio de varejistas (ou por correio), em
volume suficiente para pagar de 50 a 300 por cento de lucro
sobre o investimento no espaço que ocupa.
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Capítulo V
CEGOS GUIADOS
POR CEGOS
CARLYLE comparou a humanidade a um rebanho de
ovelhas.
Ele disse: “Estique uma corda por um caminho rural, a
cerca de 45 cm do chão. Então dirija um rebanho de ovelhas
por cima! Quando o portador do sino (ou líder) pular essa
corda erguida, abaixe-a até o chão e observe o que acontece”.
Toda ovelha no rebanho que segue saltará 45 cm no ar
sobre a mesma corda, embora agora esteja rente ao solo. Elas
seguem o líder cegamente — de forma irracional — sem levar
em consideração as condições alteradas.
Elas não pulam pelo mesmo motivo que o líder saltou, mas
porque viram que outra ovelha saltou uma determinada altura
em um determinado local.
A comparação de Carlyle se encaixa na situação da
publicidade como uma luva. Há inúmeros rebanhos de
ovelhas no campo da publicidade, leitor! Quando a Sapólio
usou os jingles “Spotless Town” (apenas para reforçar as
impressões mentais criadas pela publicidade lógica anterior,
o rebanho de ovelhas disparou sem controle para os jingles,
independentemente da aplicação para outros fins.
Quando o “Uneeda Biscuit” apareceu no mercado para suprir
uma demanda colossal de espera por um pacote econômico,
foi apoiado por uma apropriação cujo mero volume deveria
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Capítulo VI
FORTUNAS
DESPERDIÇADAS
NO ENCALÇO DE
FOGOS-FÁTUOS
DESTACAR O NOME DIANTE DO PÚBLICO, “e mantê-lo
eternamente em evidência!” Isso, caro leitor, é “publicidade
geral” – um jogo de glória, com um nome conveniente.
“Destacar o nome diante do público” e “Mantê-lo sempre em
evidência” podem “influenciar incidentalmente a venda” de
produtos, desde que nenhuma linha concorrente esteja sendo
realmente anunciada pela estratégia de venda justificada em
papel.
Mas o principal objeto dessa “publicidade geral” pode ser
menos mercenário, mais altruísta do que mero merchandising.
“Atrair atenção”, ou “interesse do público” com imagens
bonitas e palavras engraçadinhas; “estimular o publicador”,
pagando a ele por bastante espaço em branco desocupado; e,
por fim, pagar uma comissão a uma agência para gastar o
dinheiro com o mínimo de esforço e o maior número de fogos
de artifício. Isso é “publicidade geral”. É bem suficiente, a seu
modo, é claro (como as Bibliotecas Carnegie).
Mas o que se alega aqui é que algumas pessoas, que deveriam
conhecer a área, chamam a “publicidade geral” pelo nome de
“publicidade”.
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Capítulo VII
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Capítulo VIII
CERTIFICANDO-SE
DOS RESULTADOS DA
PUBLICIDADE GERAL
O primeiro retorno tangível do dinheiro do anunciante,
quando investido no espaço (se esse espaço for preenchido
com “publicidade geral” ou “publicidade por mala direta”), é
uma solicitação de seus produtos. Essa solicitação pode ser
verbal a um funcionário da loja, ou por correio, em uma carta
escrita, selada e postada.
Mas, em ambos os casos, é apenas uma solicitação de
produtos, de um tipo ou de outro. É a primeira evidência
prática de que o dinheiro gasto está gerando algo tangível
em troca.
Agora, podem ser necessárias duas ou três vezes mais
convicção no anúncio para fazer um consumidor escrever
uma solicitação de produto e enviá-la do que seria necessário
para que o mesmo consumidor solicitasse verbalmente os
produtos anunciados ao passar por uma loja que os vendesse.
Mas, quando o cliente solicita verbalmente a um varejista,
há duas ou três vezes mais chances de substituição, de “Não
leve isso” ou “Aqui está algo melhor” do que teria ocorrido
se o mesmo consumidor tivesse solicitado diretamente pelo
correio.
Portanto, o anúncio que envia os consumidores aos varejistas
deve ser tão cheio de convicção quanto o bem-sucedido anúncio
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Capítulo IX
COMO A PUBLICIDADE
POR MALA DIRETA
É TESTADA
u a lista de ublica es c fi eis a a a
publicidade de um mês representativo.
Execute o anúncio atual na metade do número dessas
publicações para esse mês. Codifique cada anúncio, em cada
publicação separadamente, para que você saiba exatamente
de qual anúncio e de qual publicação cada solicitação resulta.
Em seguida, execute o anúncio justificado com estratégias
de venda impressa na metade restante das publicações,
codificando cada anúncio separadamente, em cada publicação,
para que você saiba de qual anúncio e de qual mídia vem
cada solicitação.
“Codificar” significa você deve alterar o endereço de
resposta de cada anúncio e de cada publicação.
Assim, no anúncio do Munsey você informa “Rua 86, nº X”;
em Woman’s World, “Rua 75, nº Y”; e em Wallaces’ Farmer,
você informa “Rua 86, nº Z”; enquanto em outra mídia você
publica “Rua 90, nº W”, por exemplo.
Mediante acordo com os correios, todas as respostas a esses
diferentes endereços serão enviadas para sua caixa de correio,
independentemente do endereço constante no envelope.
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Capítulo X
COMO TESTAR A
PUBLICIDADE GERAL
SELECIONE duas cidades com população semelhante,
aproximadamente no mesmo clima e com jornais igualmente
bons.
St. Paul e Mineápolis são bons exemplos, mas dezenas de
outros equivalentes podem ser nomeados ou escolhidos.
Verifique cuidadosamente a quantidade de mercadorias
anunciadas nessas duas cidades que os varejistas têm em
mãos em uma determinada data.
Em seguida, peça que eles mantenham um registro (em um
formulário em branco fornecido por você) das mercadorias nas
linhas anunciadas que eles tenham em estoque nos próximos
quatro meses.
A seguir, execute em uma das duas cidades competitivas a
“publicidade geral” que você já está usando. Ao mesmo tempo,
execute na outra cidade competitiva a estratégia de venda
impressa com objetivos. Gaste em cada tipo exatamente a
mesma quantia, de forma flexível o bastante para mostrar
alguns resultados no segundo mês.
Continue esse material competitivo por quatro meses, que
é o tempo mínimo em que a publicidade geral pode ser feita
para produzir uma medida justa de resultados.
Então, em um determinado dia, envie homens suficientes
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