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Qualificação Profissional
Pré-requisitos
Informações Importantes
Por favor, desligue o celular ou deixe na opção vibracall. Em caso de urgência atenda o aparelho
fora da sala de aula;
Durante as explanações teóricas e práticas, evite a navegação da internet para melhor
concentração do aluno e instrutor;
Comunique o instrutor imediatamente se qualquer passo do conteúdo explanado for perdido ou se
demonstrou confuso no decorrer da aula;
Não é permitido o consumo de alimentos ou bebidas no interior das salas de aula;
Laboratório de Manutenção
Para trabalha com aparelhos celulares, smartphones e tabletes, ganhando tempo e ter opções,
evitando realizar manutenções em locais impróprios, iremos discutir a montagem de um laboratório
básico, porém ideal para um trabalho profissional.
Área de Trabalho
Estudaremos agora as principais considerações sobre nossa área de trabalho, preparando-a de
forma a trabalhar com segurança e profissionalismo.
Laboratório Ideal
O atrito do corpo com o ar, ou o atrito entre determinados corpos, gera cargas elétricas estáticas.
A carga estática são prótons (positivos) e elétrons (negativos) que ficam em materiais e, somente se
movimentam, quando encontram um material condutivo. Eles sempre procuram se igualar na quantidade
para que fiquem neutros.
Quando encontram um outro material carregado, procuram transferir cargas para que sejam
igualadas.
Para dissipar estes elétrons, precisamos encostar-se a um material condutor. Este processo é
chamado de descarga eletrostática.
Muitos técnicos acreditam que a eletrostática não existe. Pois não a escutamos, a vimos e poucas
vezes a sentidos. Enquanto o equipamento estava com o técnico, não apresentava problemas mesmo
manuseando sem proteção. Contudo, mais tarde o equipamento irá dar problemas na “mão” do cliente.
Veja nas imagens a seguir um componente eletrônico, antes e depois de uma descarga
eletrostática.
Aterramento
Esteja sempre vestindo a pulseira antiestática, que deverá estar ligada ao aterramento.
Quando surgiu a tecnologia digital, as estatais da Europa se uniram e formaram um único sistema
digital, o GSM. Portanto, qualquer celular da Europa, passou a falar em qualquer país. Na época, os
EUA, não quis seguir com esta padronização. Sendo assim, a padronização para este sistema GSM ficou
a cargo do mercado.
A telefonia móvel foi introduzida no Brasil em 1972, por um sistema anterior à tecnologia celular,
um sistema de baixa capacidade, com tecnologia IMTS (Improved Mobile Telephone System).
Instalado em Brasília esse sistema continha apenas 150 terminais.
Em 1984, deu-se início à análise de sistemas de tecnologia celular sendo definido o padrão
americano, analógico AMPS (Advanced Mobile Phone System ou Sistema de Comunicação de Telefonia
Celular), como modelo a ser introduzido (foi implantado, também, em todos os outros países do
continente americano e em alguns países da Ásia e Austrália).
O padrão AMPS introduzido, obedecia rigorosamente a formatação em uso nos Estados Unidos.
Posteriormente com o aumento da demanda o Ministério das Comunicações expandiu a Banda de
freqüência para o sistema móvel celular e utilizou o padrão E-AMPS (Extended AMPS).
Em 1990, o Rio de Janeiro é a primeira cidade brasileira a usar a Telefonia Móvel Celular, logo
depois apareceu o sistema da Telebrasília em 1991. E foi seguido por Campo Grande, Belo Horizonte e
Goiânia. Em 1993 houve a inauguração da Telefonia Móvel Celular em São Paulo, e em novembro deste
mesmo ano a Telesp Celular lança o seu celular digital. Em 17 de novembro de 1997, começa a operar o
primeiro serviço celular digital nacional da Banda B, em Brasília. Em 19 de maio são ativados os
primeiros celulares digitais da região metropolitana de São Paulo
Em 1997, com a abertura de mercado de telefonia móvel, o espectro de freqüência foi divido em
duas Bandas: a Banda A (825.03-834.99 MHz, abrangendo os canais de 1 a 333), e a Banda B (845.01-
846.48 MHz, abrangendo os canais de 334 a 666). Ambas as bandas possuem uma faixa expandida que
variam para a Banda A de 824.04 a 825.03 MHz, abrangendo os canais de 991 a 1023 MHz, e a Banda B
de 846.51a 848.97 MHz abrangendo os canais de 717 a 799. Observe a figura abaixo:
Hoje grande parte do território nacional já dispõe de telefonia celular e com a liberação da Banda
B para empresas privadas, o sistema tende a aumentar as áreas de abrangência e o número de
terminais.
RADIOFREQÜÊNCIA
Antes de qualquer coisa é preciso apresentar o conceito de telefone celular e rádio freqüência.
Este conceito pode ser definido como um transmissor de baixa potência onde freqüências podem
ser reusadas dentro de áreas geográficas determinadas
O espectro de radiofreqüências é um recurso limitado, constituindo-se em bem público,
administrado pela Anatel. Cabe à agência manter plano com a atribuição, distribuição e destinação de
radiofreqüências e detalhamento necessário ao uso das radiofreqüências associadas aos diversos
serviços e atividades de telecomunicações, atendidas suas necessidades específicas e as de suas
expansões.
O plano deve destinar faixas de radiofreqüência para:
a) fins exclusivamente militares;
b) serviços de telecomunicações a serem prestados em regime público e em regime privado;
c) serviços de radiodifusão;
d) serviços de emergência e de segurança pública, e;
e) outras atividades de telecomunicações.
Cabe à Anatel dispor sobre os requisitos e critérios específicos para execução de serviços de
telecomunicações que utilizem satélites, geoestacionários ou não, independentemente de o acesso a ele
ocorrer a partir do território nacional ou do exterior.
O provimento de capacidade espacial é oferecido por entidades detentoras do direito de
exploração de satélite brasileiro ou estrangeiro para o transporte de sinais de telecomunicações. A
prestação de serviços de telecomunicações utilizando satélites é realizada por entidade que detém
concessão, permissão ou autorização para prestação de serviços de telecomunicações.
Alguns exemplos de serviços de telecomunicações que utilizam satélites são: Serviço Móvel
Global por Satélite, DTH (Direct to Home, modalidade de TV por assinatura); SLP - Serviço Limitado
Privado, SLE - Serviço Limitado Especializado e SCM – Serviço de Comunicação Multimídia, SRTT -
Serviço de Rede de Transporte de Telecomunicações e STFC - Serviço Telefônico Fixo Comutado.
Certificação de Equipamentos.
A Anatel tem a responsabilidade pela Certificação de Equipamentos que é o conjunto de
procedimentos regulamentados e padronizados que resultam na expedição de Certificado ou Declaração
de Conformidade, específicos para produtos de telecomunicações.
Entende-se como Homologação o ato privativo da Anatel pelo qual, na forma e nas hipóteses
previstas no Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações,
aprovado pela Resolução nº 242/00, a Agência reconhece os certificados de conformidade ou aceita as
declarações de conformidade para produtos de telecomunicações.
O Regulamento estabelece as regras e os procedimentos gerais relativos à certificação e à
homologação de produtos para telecomunicação, incluindo a avaliação da conformidade dos produtos
para telecomunicação em relação à regulamentação técnica emitida ou adotada pela Anatel e os
requisitos para a homologação de produtos para telecomunicação nele previstos.
Constituem princípios gerais dos processos de certificação e de homologação de produtos para
telecomunicação da Anatel:
- Assegurar que os produtos comercializados ou utilizados no País estejam em conformidade com
os Regulamentos editados ou com as normas adotadas pela Anatel;
- Assegurar que os fornecedores dos produtos atendam a requisitos mínimos de qualidade para
seus produtos;
- Assegurar que os produtos para telecomunicação comercializados no País, em particular
aqueles ofertados pelo comércio diretamente ao público, possuam um padrão mínimo de qualidade e
adequação aos serviços a que se destinam;
- Assegurar o atendimento aos requisitos de segurança e de não agressão ao ambiente;
- Facilitar a inserção do Brasil em acordos internacionais de reconhecimento mútuo;
- Promover a isonomia no tratamento dispensado aos interessados na certificação e na
homologação de produtos para telecomunicação; e
- Dar tratamento confidencial às informações técnicas, que assim o exijam, dentre as
disponibilizadas pelas partes interessadas.
A telefonia celular passou por três gerações distintas com tecnologias diferentes. A primeira foi
voz analógica, a segunda voz digital e a terceira voz digital e transferência de dados (Internet, correio
eletrônico etc).
MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO
A modulação é o processo através do qual a informação a ser transmitida é convertida em uma
forma conveniente à sua transmissão. Geralmente, esse processo envolve a translação da banda básica
de informação em bandas muito mais altas, nas quais efetivamente ocorrerá a transmissão. O sinal
original, ou seja, a informação propriamente dita, é chamado sinal modulante. O sinal resultante do
processo de modulação é chamado sinal modulado. No receptor, ocorre o processo inverso, no qual se
extrai a informação do sinal modulado. Esse processo é conhecido por demodulação.
Dado o ambiente hostil em termos de condições de propagação encontrado em um ambiente
celular, a implementação de um esquema de modulação eficiente e resistente aos problemas
apresentados pelo canal móvel não é uma tarefa simples.
Técnicas de modulação
Os sistemas celulares de Primeira Geração utilizam modulação analógica para voz, constituindo
os sistemas analógicos. Os primeiros sistemas utilizavam AM (Modulação em Amplitude), mas
CÉLULAS
Na verdade o conceito celular é baseado na possibilidade de re-utilização das freqüências de
rádio, distribuídas em diferentes partes, em uma mesma área, mas com distância suficiente para evitar
interferências.
Célula Célula
A B
As células em cada área são distribuídas de forma a ficarem afastadas de suas correspondentes
em uma área adjacente, visando impedir que surjam interferências.
Cada célula contém uma torre que opera em alta freqüência e que atua por cerca de 5 km de
alcance nominal.
Portanto deve-se imaginar quantas torres são necessárias para fazer uma cobertura da área de
um município.
mais tarde, depois de ricochetear no chão ou em um prédio. Isso pode causar um eco ou distorção do
sinal.
O gerenciamento das chamadas no AMPS funciona da seguinte maneira:
Cada telefone tem um número de série de 32 bits e um número de telefone com 10 dígitos em
sua PROM. O número do telefone é representado como um código de área de 2 dígitos e 8 dígitos para o
número do assinante em 24 bits. Quando o telefone é contactado, ele varre uma lista pré-programada de
21 canais de controle até encontrar o sinal mais forte. Em seguida, o telefone transmite seu número de
serie de 32 bits e o número de telefone de 34 bits. Esse pacote é enviado várias vezes em formato digital
e com um código de correção de erros, apesar dos próprios canais de voz serem analógicos.
Quando ouve a mensagem, a estação-base avisa ao MSC, que registra a existência de seu novo
cliente e também informa a localização atual do cliente em sua MSC inicial. Durante a operação normal, o
telefone móvel repete o registro uma vez a cada 15 minutos, em média.
Para fazer uma chamada, um usuário móvel liga o aparelho digita o número que deseja contactar e
pressiona a tecla SEND. Em seguida, o telefone transmite o número a ser chamado no canal de acesso.
Ao receber a solicitação, a estação-base informa a MSC para saber se o usuário é cliente da operadora
dona da MSC. Se for cliente a ligação é completada, esperando apenas que a parte contatada atenda a
chamada.
As chamadas recebidas funcionam um pouco diferente. Todos os telefones inativos ouvem
continuamente o canal de localização para detectar mensagens destinadas a eles. Quando é feita uma
chamada para um telefone móvel, um pacote é enviado ao MSC local do telefone chamado, para que o
ele seja localizado. Em seguida, é enviado um pacote à estação–base em sua célula atual, que envia um
pacote de difusão no canal de localização procurando saber se o aparelho celular chamado esta
disponível ou não. Se estiver, ele se conecta no canal que foi disponibilizado a chamada e começa a
emitir sinais sonoros até que seja atendido.
OPERADORAS NO BRASIL
Vivo S/A
No Brasil desde 2003, a vivo é a maior operadora de celular do país, com mais de 40 milhões de
clientes brasileiros. Além disso, também é a maior em todo hemisfério sul e está em décimo lugar como
uma das maiores do mundo. Controlada pelos grupos Portugal Telecom e Telefonica (empresa
espanhola), a marca Vivo surgiu depois da fusão de várias outras operadoras - Celular CRT
Participações S/A, Tele Leste Celular Participações S/A, Tele Centro-Oeste Celular Participações S/A
(que também detinha o controle da Norte Brasil Telecom S/A), Tele Sudeste Celular Participações S/A,
Telesp Celular Participações S/A, Global Telecom S/A e Telemig Celular Participações S/A.
O símbolo da empresa é um boneco semi-transparente que varia nas cores azul, verde, vermelho, laranja
e púrpura, cada uma representando uma das empresas dessa fusão.
Atuando em 20 estados brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Roraima, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e mais o Distrito Federal), a Vivo
utiliza as tecnologias CDMA, GSM,TDMA e HSPA nos celulares e segundo a Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações) é a operadora de telefonia celular que oferece a melhor qualidade de ligação,
além de ser responsável por 30,36% do mercado de celulares no país, com sua área de cobertura
atingindo 92% do território brasileiro.
A Vivo ainda está implementando uma rede que compreende os estados que vão de Alagoas ao
Piauí. Nessa região a tecnologia adotada foi a GSM, operando na frequência 1900 MHZ correspondente
à banda L, conforme os padrões da Anatel. Portanto quem já possui um aparelho que opera nesta
frequência e o mesmo é desbloqueado só precisa por um Vivo Chip para poder utilizá-lo. Já foram
instaladas antenas da Vivo nas principais cidades do Nordeste.
TIM
A Tim (Telecom Itália Móbile) é uma empresa de telefonia celular, subsidiária da Telecom Italia,
que opera nas redes GSM, EDGE, UMTS e HSDPA na Itália e no Brasil. No Brasil, foi fundada em 1998,
mas seu conceito de rede se deu em 2002, quando sua cobertura já atingia o patamar de 2.500
municípios, o que representa 92,42% da população urbana coberta do país. Foi pioneira no lançamento
da tecnologia EDGE no país e também nos serviços multimídia (MMS). Sendo a terceira maior empresa
de celular Brasil em número de clientes e líder em receita líquida de serviços [1], está implantando o
serviço 3G, que permitirá a utilização de Vídeo-Chamadas entre outros serviços.
Organização no Brasil
A TIM é formada por duas empresas: TIM Celular S.A.(empresa resultante da incorporação da
TIM Sul S.A. pela TIM Celular S.A.) e TIM Nordeste S.A. (empresa resultante da incorporação da TIM
Nordeste Telecomunicações S.A. pela Maxitel S.A.). Ambas pertencem à TIM Participações, que é
controlada pela TIM Brasil S.A. A holding brasileira, com sede na cidade do Rio de Janeiro, é
subordinada à TIM International, que é controlada pela Telecom Italia.
CLARO
A Claro é a 2º maior operadora de celular empatada com a Tim do Brasil com 34,7 milhões de
clientes (Segundo dados da Anatel em AGOSTO/2008), junto com a TIM que tem 34,7 milhões de
clientes e a Vivo que tem mais de 40 milhões de clientes. [1]. É controlada pela América Móvil, um dos
cinco maiores grupos de telefonia móvel do mundo, com mais de 159 milhões de clientes e atuação direta
em 17 países (Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Jamaica,
Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Porto Rico e Uruguai, além do
Brasil). Fundada no Brasil, a marca Claro foi adotada pela América Móvil em empresas de outros doze
países da América Latina. América Móvil é um grupo sócio da Vodafone Inc.
Claro Brasil
A Claro resultado da unificação de seis operadoras: Americel (Centro-Oeste e parte da região
Norte), que iniciou suas operações em 1997, quando foi lançada a sua rede TDMA, ATL (RJ e ES), BCP
Nordeste, BCP SP, Claro Digital (RS) e Tess (interior e litoral do Estado de SP), que iniciaram suas
operações em 1998 também com a tecnologia TDMA. Atualmente, a Claro também opera nos estados da
Bahia, Sergipe, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá e Roraima.
No final de 2007, a empresa lançou a 1ª rede 3G (UMTS/HSDPA) em 850 MHz em algumas das mais
importantes cidades do país.
A Claro também foi a primeira a fechar acordo para trazer o iPhone 3G da Apple para o Brasil.
•Tecnologias: TDMA -> GSM/GPRS/EDGE -> 3G/UMTS/HSDPA
•Slogan: Claro. Escolha.
Oi
A Oi é a quarta maior operadora de celular do Brasil. Foi criada em Maio de 2002 como um braço
do Grupo Telemar (atual Oi Fixo) na telefonia celular e atua nos mesmos estados que esta: Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas,
Paraíba, Piauí, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e São Paulo.
O slogan publicitário da Oi é: "Oi. Simples assim."
História
A Oi foi criada em 2000 e desde então promove-se com um marketing agressivo diante de seus
concorrentes. Foi a primeira operadora GSM a operar no Brasil e logo no ano de seu lançamento
conquistou milhares de clientes com a promoção "31 Anos" (31 é o número da operadora para chamadas
de longas distância) em que o usuário poderia realizar ligações gratuitas nos finais de semana por um
período de 31 anos.
Na mídia a Oi geralmente usa atores famosos e jovens vestidos, na maioria das vezes, de forma simples
(para contrastar com o slogan) e concluindo o comercial com uma criança dizendo "Oi".
Uma das últimas e mais famosas campanhas publicitárias da empresa foi o Bloqueio Não que
resultou na mudança do regulamento da ANATEL após um abaixo assinado que, em três meses,
conseguiu alcançar mais de um milhão de assinaturas.
A empresa passou a vender celulares não bloqueados e a desbloquear gratuitamente os que já tinham
sido vendidos e, com a mudança no regulamento, todas as outras operadoras também deverão fazer o
mesmo.
Tecnologia GSM
A Oi foi a primeira operadora a trabalhar com a tecnologia GSM no Brasil dando inicio a sua
operação em Junho de 2002 e até Abril de 2008 estava na quarta posição entre as operadoras no
território brasileiro, com 15,00% de participação no mercado. Na Região I, dividida pela Anatel, composta
pelos estados em que atua, a Oi é líder de mercado com mais de 30,3% dos clientes de telefonia móvel.[2]
Convergência
Em 2006 deu início a um processo de convergência entre os demais serviços do Grupo Telemar
(telefonia fixa e provedor de internet banda larga). Processo pioneiro no país, a convergência é uma
tendência mundial entre as operadoras de telecomunicações. Resume-se em integrar em um único
pacote, com única cobrança ou único produto todos os serviços que uma residência necessita como, por
exemplo: serviços de telefonia móvel (Celular), serviços de telefonia fixa, acesso internet banda larga - no
caso da Oi, acesso ADSL -, serviços de ligações longa distância, entre outros.
Após sua fusão com a Telemar, sua "empresa-mãe", o grupo formado então, denominado como
Grupo Telemar, tende a assumir como marca única o nome "Oi" no mercado.
Antigamente, os atendentes Oi e Telemar eram treinados para utilizarem a velha marca. ja hoje, a conta
Telemar está ficando mais parecida com a da Oi. A empresa agora utiliza os termos "Oi Fixo", "Oi Móvel"
e "Oi Velox", visando consolidar a idéia da convergência. O motivo da escolha deve-se ao fato da Oi ser a
marca mais forte do grupo, com mais apelo do público, e menor grau de rejeição. O nome Telemar não
será extinto de uma vez entretanto, e sim aos poucos, num processo lento de alteração de marca e
logotipo.
Desbloqueio de Celulares
O desbloqueio de celulares já estava previsto mediante uma lei em tramite.
A Oi, contudo, sabendo dos possíveis problemas no futuro com a lei já aprovada, começou a
vender celulares desbloqueados, na tentativa de construir um diferencial diante das outras empresas e
com isso conquistar mercado.
Apesar do patrocínio a campanha Bloqueio não, a Oi não foi a primeira operadora a oferecer
celulares desbloqueados, uma vez que a CTBC já oferecia aparelhos GSM nestas condições na sua área
de atuação em 2006.
Expansão São Paulo
Em setembro de 2007, a Oi venceu leilão da Anatel, que lhe deu direito a operar com rede GSM
no estado de São Paulo, maior mercado do país.
Oi 977 41%
CTBC 83 1%
Sercomtel 2 0%
NEXTEL
A Nextel Brasil iniciou suas operações com o sistema de trunking digital em 1998, nas cidades de
São Paulo e Rio de Janeiro.
Hoje, a Nextel é uma empresa totalmente dedicada ao público corporativo e oferece a mais
completa solução de comunicação móvel integrada, adaptada às necessidades de cada usuário, com
serviços de:
-Telefonia Móvel Digital (nacional e internacional),
- Conexão Direta (permite ao usuário falar imediatamente com sua equipe, fornecedores ou
clientes, ao simples toque de um botão, inclusive entre cidades e Estados, sem custo de
interurbano),
- Conexão Direta Internacional (serviço de Conexão Direta com Argentina, Canadá, Chile, Estados
Unidos, México e Peru, sem custo de ligação internacional),
- Serviços de Mensagens Nextel (Nextel Torpedo e Mensagens de Mão Dupla),
- Soluções de Dados (Transmissão de Dados por Pacote, padrão 2,5G, Gerenciamento de
Equipes em Campo, GPS integrado nos aparelhos da nova plataforma Falcon, NextelMail, Mapas
& Rotas e outros)
... tudo no mesmo aparelho Nextel.
CELULARES E SMARTPHONES
Atualmente existem vários fabricantes que fornecem aparelhos celulares, smartphones e Pda’s
para todas as operadoras do Brasil e do mundo.
Motorola
Samsung
LG
O Grupo LG nasceu na Coréia do Sul, em 1947, e tem atuação em diversos segmentos como:
química, energia, maquinaria, metais, finanças e serviços.
Com meta de altos investimentos anuais em Pesquisa & Desenvolvimento ao redor do mundo,
está no planejamento estratégico da LG desenvolver globalmente produtos high end e tecnologias
número 1, com o objetivo de sustentar a ampliação de negócios do grupo.
A LG opera 27 centros de Pesquisa & Desenvolvimento em todo o mundo, incluindo Coreia, EUA,
China, Rússia, Alemanha, França, Japão e Índia. Tem ainda centros de Design Corporativos em Seul,
Milão, Pequim, Tóquio e New Jersey.
O principal braço do grupo é a LG Electronics, inicialmente batizada de GoldStar. Estabelecida
em 1958, rapidamente tornou-se uma força global em produtos de tecnologia convergente em
eletrônicos, de informação e comunicação, criados para satisfazer as necessidades de diferentes
consumidores e para melhorar suas vidas.
O faturamento consolidado da LG Electronics mundial em 2005 foi US$ 45 bilhões. São mais de
72 mil funcionários, locados em 77 subsidiárias, em 39 países, operando com quatro unidades de
negócios nomeadas: Mobile Communications, Digital Appliance, Digital Display e Digital Media.
O Grupo LG é um grande conglomerado Sul-Coreano, produz eletrônicos, telemóveis e produtos
petroquímicos. Ainda com o nome GoldStar, a empresa coreana foi a responsável por inúmeras
inovações nas suas áreas de intervenção. Assim, um ano após a sua fundação apresentou o primeiro
rádio (A-501) fabricado na Coréia do Sul e, nos anos seguintes, produziu os primeiros telefones,
frigoríficos e televisores coreanos.
Em Março de 1968, a GoldStar estabelece a sua primeira filial fora do país, em Nova Iorque, e em
Setembro do mesmo ano, produz o primeiro ar condicionado coreano. Dez anos depois, a empresa
coreana não pára de crescer e atinge exportações no valor de 100 milhões de dólares americanos. Em
Dezembro de 1991 as exportações de eletrodomésticos ultrapassaram os 2 mil milhões de dólares
americanos.
Em Janeiro de 1992 a GoldStar funde-se com a Goldstar Components e, três anos mais tarde,
com a GoldStar Communications.
Em Março de 1995, o seu nome é alterado para LG Electronics. Ainda nesse ano, a empresa adquire a
norte-americana Zenith.
Em 1999, a LG Electronics desenvolve e comercializa a primeira televisão digital coreana e no
ano seguinte funda-se com a LG Information & Communications. No primeiro ano do século XXI, a LG e a
Philips fazem uma joint-venture para produzirem os monitores LG.Philips.
O logo é composto de dois elementos, a letra LG em cinza e o símbolo em vermelho. As letras "L"
e "G" dentro do circulo simbolizam o Mundo, Futuro, Juventude, Humanismo e Tecnologia.
Sony Ericsson
A Sony Ericsson é uma joint venture estabelecida em outubro de 2001 pela empresa japonesa de bens
eletrônicos Sony Corporation e a empresa sueca do ramo de telecomunicações Telefonaktiebolaget L. M.
Ericsson para fabricar aparelhos de telefone celular. Ambas as companhias param de produzir seus
próprios aparelhos. A motivação para esta fusão foi combinar a excelência da Sony no mercado de bens
de consumo eletrônicos com a liderança tecnológica da Ericsson no setor de Telecomunicações.
Produtos e serviços
A Sony Ericsson anunciou seus primeiros produtos em Março de 2002 e agora tem um portifólio
completo que cobre todos os públicos alvo.
A empresa lançou a linha W-series de telefones-walkman em 2005 (actualmente conta com vinte
e três modelos, W200, W300, W330,W350, W380, W550, W580, W600, W610, W660, W700,
W710,W760, W800, W810, W850, W880,W888, W890, W900, W910, W950 e W960).
A linha W-series da Sony Ericsson é notável por ser a primeira linha de telemóveis voltados para
a música, apelando não só para o mercado de telemóveis mas também para o de música portátil, que
vem crescendo nos últimos anos.
A Sony Ericsson também começou a incorporar a linha Sony Cybershot de câmeras digitais aos
seus novos modelos em 2006 com a introdução dos telemóveis K790/K800, com câmeras de 3.2
megapixel.
Outro aparelho que leva a marca Cybershot é o K550i/K550im. Em Outubro de 2007, a Sony
Ericsson lançou mundialmente o K850i que tem 5 megapixels de resolução máxima de câmara, tornando-
o forte concorrente do N95, da Nokia.
Existe também a linha Z-series (z250, z300, z310, z320, z520, z530, z550, z555,z558, z610, z710 e
z750), a linha R- Séries (R303 e R306 que são alguns exemplos) com rádios nas freqüências AM e FM,
modelos que possuem câmera digital integrada, reprodução de MP3, interface Bluetooth, infravermelho e
slot para expansão de memória.
Nokia
Telefonia móvel
GSM
Em 1991 foi adotado o sistema GSM (Global System Mobile Communications - Sistema Global de
Comunicações Móveis) em toda a Europa, que permitia, para além do som, a transmissão de dados, o
mercado foi regularizado. A Nokia, a primeira empresa a realizar uma chamada em GSM, viu as
potencialidades do setor e esta tornou-se na principal área de intervenção do grupo finlandês. Nesse
mesmo ano ajudou a instalar o sistema GSM em nove países europeus. A Nokia é a 119ª maior
companhia do planeta de acordo com a Fortune 500 de 2007.
Especulações dão conta que a gigante Microsoft estaria de olho em uma possível compra em
massa de suas ações na Bolsa de Valores de New York, entretanto foi desmentida pela assessoria de
imprensa, que se referiu ao episódio como uma "especulação descabida e sem nexo" de mercado.
Mensagens de Texto
Logo em 1993 foi a Nokia quem, pela primeira vez, transmitiu uma mensagem de texto via celular
através do sistema GSM. Foi o primeiro indício de que seria possível ligar um celular a um computador.
Em 1994 lançou a família de celulares 2100 compatível com os principais sistemas existentes no Mundo,
incluindo o GSM. Em 1997, a Nokia forneceu sistemas de GSM para 59 operadores de celulares em 31
países. Entretanto, começou a desenvolver celulares bastante inovadores em termos de design, que
passaram ser a referência do mercado, colocando a marca no topo das preferências dos utilizadores.
Os celulares Nokia são vendidos em mais de 130 países e a empresa empregam cerca de 60 mil
trabalhadores em todo o Mundo.
Abaixo, estão listados alguns padrões de tecnologias de sistemas celulares existentes no Brasil.
Uns encontram-se extintos e outros são exclusivos de certas operadoras.
Primeira Geração - 1G
AMPS (Advanced Mobile Phone Service): Tecnologia analógica da primeira geração,
desenvolvida pelos Laboratórios Bell da AT&T no início dos anos 80, que só permite transmissão de voz.
Opera na faixa dos 800 MHz e, segundo o Relatório Anual de 2006 da Anatel, possui apenas 61.462
acessos, o que equivale a 0,06% do total de acessos de todo o Brasil.
De Acordo com lei aprovada pela Anatel, as operadoras que trabalham com a tecnologia AMPS
no Brasil, têem até o dia 31/6/2008, para efetuar a desativação obrigatória das redes AMPS, cujo
espectro após isso, será utilizado em outras tecnologias nas mesmas operadoras (tal como extensão de
espectro para o 3G HSDPA).
Segunda Geração - 2G
Da necessidade de sistemas digitais com maior capacidade, surgiram as tecnologias de segunda
geração, que trazem as seguintes vantagens sobre os analógicos: codificação digital de voz mais
poderosas, maior eficiência espectral, melhor qualidade de voz, facilidade a comunicação de dados e a
criptografia. Nessa geração, começam a se formar dois grandes grupos evolutivos: o CDMA e o GSM.
TDMA (Time Division Multiple Access): Essa tecnologia de sistema de celular digital divide os canais de
freqüência em até 6 intervalos de tempo diferentes e cada usuário usa um espaço específico, para
impedir problemas de interferências. Opera em 850 MHz.
CDMA (Code Division Multiple Access): Sistema digital que permite o acesso de muitos usuários
simultaneamente em um único canal de estação rádio-base aumentando assim a capacidade da rede.
Essa tecnologia compete diretamente com a GSM. A grande desvantagem é que os celulares que
operam em CDMA são mais suscetíveis a clonagem. A única operadora que adota essa tecnologia no
Brasil é a Vivo. Opera nas freqüências de 850 e 1900 MHz.
GSM (Global System for Mobile Communication): Desenvolvida na Europa e adotada em boa
parte do mundo. Diferencia-se das outras tecnologias pelo uso de cartões de memória ("chips") nos
aparelhos, que possibilitam levar as características do assinante para outro aparelho ou rede GSM. O
GSM opera nas faixas de 400, 450, 850, 900, 1800 e 1900 MHz.
GPRS ampliada (E-GPRS; de Enhanced GPRS) porque aumenta em três ou quatro vezes a capacidade
e o throughput de dados da tecnologia antecessora, a GPRS. A EDGE também é um serviço baseado em
pacotes que oferece aos clientes uma conexão permanente para transmissão de dados. A Claro, TIM, Oi,
CTBC, Vivo, e BrT GSM já operam com o EDGE no Brasil.
CDMA-2000 1x ou 1xRTT (1xRadio Transmission Technology): É a evolução do cdmaOne, muitos
o consideram como tecnologia de 2.75G ou 3G segundo o padrão da ITU-T por possuir taxas de
transmissão superiores a 144Kbps. De qualquer forma, o CDMA2000 1X preparou o terreno para as altas
taxas de velocidade de dados hoje disponíveis em todo o mundo e que oferecem aos consumidores e
profissionais total conectividade sem fio. Sua velocidade teórica é de 153.6Kbps. A nomenclatura CDMA
contida na sigla diz respeito apenas à técnica de modulação usada na interface aérea de sistemas
celulares e não quer dizer que sejam totalmente compatíveis entre si. A operadora Vivo, é a única que
utiliza a tecnologia 1xRTT no Brasil para uso móvel.
Terceira Geração - 3G
Os sistemas 3G provêm serviços de telefonia e comunicação de dados a velocidades maiores
que seus antecessores. O padrão 3G especifica, mais exatamente, 144 kbps em ambientes móveis, 384
kbps em ambientes de pedestres e 2 Mbps em ambientes fixos.
UMTS (Universal Mobile Telecommunications Service): É a evolução do GSM mas que ainda se
baseia nessa tecnologia, embora o seu acesso por rádio seja diferente. Essa tecnologia usa uma técnica
CDMA chamada Direct Sequence Wideband (DS-WCDMA), por isso é comum o uso intercalado de
UMTS e WCDMA. embora a sigla UMTS se refira ao sistema inteiro.Opera principalmente em 2100MHZ
mas em algumas regiões opera em 850MHz ou 1900MHZ e mais recentemente em 1700mhz. A UMTS é
uma tecnologia baseada em IP que suporta voz e dados em pacotes oferecendo taxas máximas de
transmissão de dados de até 2 Mbps e velocidades médias de 220-320 kbps quando o usuário está
andando ou dirigindo. Tecnologia desenvolvida para prover serviços com altos níveis de consumo de
banda, como streaming, transferência de grandes arquivos e videoconferências para uma grande
variedade de aparelhos como telefones celulares, PDAs e laptops. A UMTS é compatível com a EDGE e
a GPRS permitindo ao usuário sair de uma área de cobertura UMTS e ser automaticamente transferido
para uma rede EDGE ou GPRS, dependendo de fatores como disponibilidade de rede e o consumo de
banda do seu aplicativo. Assim, os usuários UMTS são sempre assegurados um nível de serviço de
pacotes de dados em casa e em viagem.
CDMA 1xEV-DO (Evolution, Data-Optimized): O CDMA 1xEV-DO é a tecnologia 3G do CDMA,
que possui alta performance para transmissão de dados com picos de até 2,4 Mbps. Portadoras distintas
são necessárias para dados e voz neste sistema. O enlace de subida permanece praticamente inalterado
em comparação com o cdma2000, mas no enlace de descida os usuários são multiplexados em tempo.
Essa tecnologia está sendo utilizada no Brasil para Telefonia fixa pela Embratel, cujo serviço foi herdado
da antiga operadora Vésper, e pela operadora movel Vivo em algumas cidades. A taxa de transmissão de
dados teórica é de 2.4mbps e taxa de transmissão média de 300 a 500 kbit/s. Opera em 800 e 1900MHz.
CDMA 1xEV-DV (Evolution, Data and Voice): É a segunda etapa na evolução do CDMA 1xEV onde uma
mesma portadora pode ser utilizada para voz e dados. A primeira, o 1xEV-DO como já vimos, uma
portadora de 1,25 MHZ é dedicada apenas para dados. Teoricamente, essa tecnologia utilizando as 2
portadoras, teria uma velocidade máxima de 4.8mbps. Esta tecnologia foi descontinuada pela Qualcomm,
durante o desenvolvimento.
HSDPA (High Speed Downlink Packet Access) / HSUPA (High Speed Uplink Packet Access): O
HSDPA/HSUPA permite que as pessoas enviem e recebam e-mails com grandes anexos, joguem
interativamente em tempo real, recebam e enviem imagens e vídeos de alta resolução, façam download
de conteúdos de vídeo e de música ou permaneçam conectados sem fio a seus PCs no escritório – tudo
usando o mesmo dispositivo móvel. HSDPA refere-se à velocidade com a qual as pessoas podem
receber arquivos de dados, o "downlink". HSUPA refere-se à velocidade com qual as pessoas podem
enviar arquivos de dados, o "uplink." Resumindo: o HSDPA seria um "EDGE" do UMTS. E a NTT
Docomo está desenvolvendo o "Super 3G"(HSOPA)com velocidades de até 250mbps. Alguns
consideram como 4G, mas o Verdadeiro 4G será em LTE.
Introdução e Conceitos
CDMA
(Code Division Multiple Access), ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código) é um método de
acesso a canais em sistemas de comunicação. É utilizado tanto para a telefonia celular quanto para o
rastreamento via satélite (GPS) e usa os prefixos tecnológicos como o IS-95 da 1º geração -1G- e o tão
popular IS-2000 da 3º geração -3G.
A tecnologia possui muitas variantes, o que muitas vezes causa confusão para os usuários: a
primeira é a cdmaOne, que é da segunda geração (2G) de celulares; A outra é a CDMA2000, a mais
utilizada, ambas produzidas pela Qualcomm.
Além dessas, ainda há o padrão W-CDMA, da terceira geração (3G) de celulares. Aqui alguns
fatos:
CDMA é usado como o princípio da interface aérea do W-CDMA.
Os padrões CDMA (incluindo cdmaOne e CDMA2000), NÃO são compatíveis com os padrões W-
CDMA.
Outra importante aplicação do CDMA - anterior e sem nenhuma relação com telefones celulares -
é o Sistema de Posicionamento Global, o GPS. No Brasil, a tecnologia CDMA começou a ser usada no
início de 1998 pela Telebahia celular. Agora as empresas que atuam nesse padrão tecnológico é a
Embratel e a Vivo. Em Portugal, a Zapp fornece acesso à internet utilizando esta tecnologia.
O acesso múltiplo da divisão do código (CDMA) é um formulário de multiplexagem (não é um
esquema de modulação) é um método do acesso múltiplo que não se divide acima do canal pelo tempo
(como no TDMA), ou freqüência (como no FDMA), mas preferivelmente codifica dados com um código
especial associado com cada canal e usa as propriedades construtivas de interferência dos códigos
especiais para executar a multiplexagem. O CDMA consulta também os sistemas celulares digitais do
telefone que emprega este esquema múltiplo do acesso, tal como aqueles caminhos abertos pela
Qualcomm, e W-CDMA pela união de telecomunicação ou pelo ITU internacional.
CDMA tem sido usado desde em muitos sistemas de comunicações, incluindo o sistema de
posicionando global (GPS) e no sistema satélite OmniTRACS para a logística do transporte.
Em uma era em que as pessoas querem muito mais do que apenas falar ao celular, o CDMA
(Code Division Multiple Access) é a tecnologia que possibilita uma melhor performance em aplicativos
multimídia, como áudio, vídeo e imagem, além de transmissão de voz pelo celular. Além disso, é esta
tecnologia que permite um conjunto de serviços inovadores e uma velocidade de transmissão desses
aplicativos que nenhuma outra tecnologia propicia, já que é muito mais ajustada à era da comunicação
interativa.O Japão e a Coréia são os mercados que mais se destacam pelo avanço da telefonia celular
em todo o mundo. Lá as aplicações multimídia já são mania. Os usuários nesses países adotam
velocidade e qualidade de transmissão de dados – como imagens, vídeos e sons – como os principais
diferenciais na telefonia celular. Embora, no Brasil, o setor não esteja no mesmo estágio que os países
asiáticos, já apresenta serviços inovadores de terceira geração alinhados à tecnologia mundial, com
velocidade de transmissão de dados de até 2,4 Mbps.
Inclusive, em alguns casos, o Brasil tem lançado aplicativos multimídia simultaneamente com os
Estados Unidos. Sem falar na inclusão – econômica e digital – que a telefonia celular tem propiciado nos
últimos anos. O forte impacto que a comunicação móvel exerce na sociedade brasileira pode ser
mensurado pela expansão da base de clientes, que cresce a taxas históricas de 30% ao ano e hoje já
atinge mais de 76 milhões de pessoas. Ou seja, a cada dez brasileiros, quatro já têm celular, segundo
dados da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações.
Portanto, o celular é hoje uma ferramenta indispensável no cotidiano das pessoas, que
proporciona a convergência das mídias e serviços de valor agregado, por meio de downloads e streaming
de vídeos, músicas, imagens, notícias e até TV com total mobilidade. Além disso, essa tecnologia permite
também a localização de pessoas e lugares por meio de satélite e da triangulação das antenas (Estação
Rádio Base, ou ERB) da operadora, garantindo ao cliente um amplo portfólio de serviços. Além de ser
muito útil e inovadora, essa tecnologia é a segunda mais usada pelas fábricas de telefone móvel.
GSM
Global system for mobile communication é um padrão de comunicação digital para telefonia
celular. Este sistema recebeu este nome por representar um grupo criado na Europa em 1982, que
formulou um padrão de comunicação celular operando numa freqüência de 900 MHZ. Hoje em dia
existem muitos países no mundo que seguem este padrão.
Existe uma enorme aproximação entre a tecnologia TDMA e a GSM. Pode –se dizer inclusive que
o GSM é uma versão melhorada do TDMA. Os dois sistemas utilizam a multiplexação por divisão de
freqüência, com cada unidade móvel transmitindo em uma seqüência e recebendo em uma seqüência
mais alta. Também em ambos os sistemas, um único par de freqüências é dividido pela multiplexação por
divisão de tempo em slots (período) de tempo compartilhado por várias unidades móveis.
Atualmente existem 3 tipos de freqüência que atendem ao padrão GSM: 900, 1800, 1900.
A freqüência original é a GSM 900. A maioria das redes GSM operam nesta freqüência. Em 1990,
por causa da competição do mercado, foi criado no Reino Unido o GSM 1800 MHz. Nos EUA, foi criado o
GSM 1900.
A grande novidade que chegou com a tecnologia GSM foi o GPRS (GENERAL PACKET RADIO
SERVICES), que é justamente a capacidade de se fazer transmissão de dados por pacote. Como na
comunicação por pacote há compartilhamento do canal, ao contrário da comutação por circuito onde
cada comunicação ocupa um canal, há uma grande economia de espectro.
Além disso, o sistema GSM trouxe outra facilidade que seria o roaming internacional, que além de
ser automático, trouxe a novidade do SIM card. O Subscriber Identity Module é um cartão de memória,
onde ficam instalados todos os dados do usuário, como seu número, agenda, facilidade, plano de serviço,
entre outros itens.
Desta forma, quem viajar para qualquer país que possua a tecnologia GSM, basta levar o SIM
card e instalá-lo em algum aparelho daquela região.
A rede GSM é uma plataforma independente. A especificação do GSM explica o funcionamento
da rede e das interfaces em detalhe. Isto contribui para a criatividade dos desenvolvedores para
especificar como eles podem preparar o funcionamento atual, além disso, isto faz com que seja possível
operadoras comprar equipamentos de diferentes fornecedores. O GSM é subdividido em três grandes
sistemas: o SS (switching system), o BSS (base station system) e OSS (operation and support system).
Os elementos básicos para se formar uma rede GSM é mostrado na figura abaixo:
na figura abaixo, esta área incluem células, área de cobertura, (LA – location áreas), areas de serviço
MSC/VLR e área publica de rede celular PLMN (public land móbile network).
Uma célula é a unidade básica do sistema celular e é definida como a área de cobertura dada por
um sistema de antena (BS). Cada célula é identificada por um número chamado Cell Global Identity
(CGI). Existem dois tipos principais de células:
• Célula Omnidirecional – é servida por uma antena que transmite igualmente em todas as
direções 360º. São usadas para ganhar em cobertura.
• Célula Setorizada - é servida por um conjunto de antenas que transmite em uma determinada
direção, por exemplo, setorização de 120º, 60º, e outros. São usadas para ganhar em capacidade.
Geralmente em estradas.
Uma área de localização GSM (LA) é definida como um grupo de células. Um assinante é
identificado pela área de localização em que ele esta atualmente. Esta identificação é armazenada no
VLR.
Uma área de serviço MSC é constituída de várias LA´s e representa parte da área geográfica de
uma rede controlada por uma MSC.
Uma área de serviço PLMN é um conjunto de células servidas por uma rede de uma determinada
operadora. É definido como uma área geográfica que uma operadora oferece seus serviços.
GPRS
O GPRS é um serviço de dados comutados por pacotes para o GSM que possibilita o acesso do
celular a Internet. Os sistemas GPRS provêm uma solução básica para a comunicação por Internet
Protocol – IP entre MS (MOBILE STATION) e ISP (Internet SERVICE PROVIDER) ou uma LAN
corporativa. O GPRS estabelece uma conexão fim-a-fim do via IP do MS ao ISP.
O sistema GPRS possui várias funcionalidades. Os usuários de uma rede GSM / GPRS podem
permanecer on-line sem ocupar continuamente um canal especifico de rádio. Os enlaces de transmissão
entre a BTS e BSC são reutilizados, e isto reduz o custo da rede GPRS. Além disso, o GPRS também
reutiliza outros elementos de rede como, o HLR e o MSC / VLR. Pode ser utilizado para acesso a IP
móvel. Possibilita a tarifação por volume de dados, permite aplicações orientadas a conexão como não
orientadas a conexão. Possibilidade de 2 modos de transmissão: transmissão ponto-a-ponto e multiponto.
O GPRS introduz novos elementos de rede. O SGSN e GGSN. Estes dois novos elementos,
também podem ser chamados de nó de suporte e formam o backbone do GPRS.
O SGSN – Serving GPRS Support Node – Responsável por tratar o tráfego comutado por pacotes
em uma área geográfica. As funções deste sistema estão listadas a seguir: Cifragem de autenticação,
Gerenciamento de sessão, Saída de dados de tarifação, conexão ao HLR, MSC, GGSN e outros nós. O
SGSN é o servidor para todos MS GPRS que estão localizados fisicamente dentro da área de serviço
geográfica do SGSN.
O GGSN – Gateway GPRS Support Node – Conecta as redes de dados que estão localizadas do
lado de fora. As funções deste sistema é converter o formato dos pacotes transmitidos entre redes GPRS
e redes externas, realiza as funções de interfuncionamento com as redes externas de comutação de
pacotes, envia os pacotes terminado em MS de redes externas para o SGSN correto, envia os pacotes
originados de MS para a rede externa correta, coleta de dados estatísticos de tráfego e coleta de dados
para tarifação. A arquitetura do GPRS é mostrada na figura abaixo:
Para que o SGSN e o GGSN se comuniquem é preciso que haja um protocolo de comunicação
entre estes dois módulos. O protocolo é o GTP – GPRS Tunneling Protocol. Este protocolo é operado no
topo da camada OSI – TCP/IP e encapsula os pacotes IP ou X25 a serem encaminhados entre os dois
módulos.
Terminal Equipment (TE) é o computador que o usuário final trabalha. Este componente é usado
para transmissão e recebimento de pacotes de dados. Este computador pode ser um laptop, por
exemplo. O GPRS prover a conectividade entre TE, ISP e LAN. Do ponto de vista do TE, o aparelho
móvel é um modem que conecta o TE para o sistema GPRS.
Móbile Terminal (MT) se comunica com o TE pelas ondas de rádio do BTS. O MT é o telefone
celular, e deve ser equipado com um software que tenha a funcionalidade de comunicação via GPRS. O
MT é associado a um assinante no sistema GSM. A reseleção de canal é provida no link de radio entre
MT e SGSN.
Móbile Station (MS) é a combinação do TE com o MT incorporado no MS. O GPRS MS pode
operar de três classes diferentes:
• Classe A permite que o MS tenha um circuito de comutação e conexão ao mesmo tempo;
• Classe B permite o MS se conectar a um circuito de comutação ou GPRS, mas não pode usar
os dois serviços ao mesmo tempo. O serviço de comutação tem prioridade sobre o GPRS;
• Classe C permite o MS se conectar em apenas um serviço ao mesmo tempo;
Principais vantagens do GPRS
Disponibilidade Imediata
GPRS facilita conexões instantâneas pois a informação pode ser enviada ou recebida
imediatamente conforme a necessidade do usuário. Não há necessidade de conexões dial-up através de
modems. Algumas vezes, diz-se que os usuários de GPRS estão “sempre conectados”. Disponibilidade
imediata é uma das vantagens de GPRS (e SMS) quando comparado com CSD. Alta disponibilidade
imediata é uma característica muito importante para aplicações críticas como autorização remota de
lançamento em cartões de crédito, quando é inaceitável que o cliente seja mantido em estado de espera
por mais de 30 segundos além do necessário.
Acesso ao serviço
Para usar GPRS, os usuários precisam especificamente de:
Um telefone móvel ou terminal que suporte GPRS ;
Uma assinatura em uma rede de telefonia móvel que suporte GPRS;
Ter o uso de GPRS habilitado. Acesso automático ao GPRS pode ser permitido por algumas
operadoras; outras poderão requerer uma opção específica de adesão;
Conhecimento de como enviar e receber informações através do GPRS usando seu aparelho telefônico,
incluindo configurações de hardware e software, o que cria a necessidade de um serviço de atendimento
ao cliente;
Um destino para enviar ou um local de onde receber informações através do GPRS. Enquanto
que com SMS esse destino ou origem era freqüentemente outro telefone móvel, com GPRS é mais
provável que se pareça com um endereço Internet, já que GPRS foi projetado para tornar o acesso à
Internet totalmente disponível aos usuários móveis desde o início. Desde a disponibilidade do serviço, os
usuários do GPRS podem acessar qualquer página da Web ou outras aplicações Internet - fornecendo
uma massa crítica inicial de uso.
Tendo visto as características principais do GPRS do ponto de vista do usuário, vejamos quais
são essas características do ponto de vista de uma operadora da rede.
Com o GPRS, a informação é dividida em “pacotes” relacionados entre si antes de ser transmitida
e remontada no destinatário. A comutação de pacotes é semelhante a um jogo de quebra-cabeças
(puzzle) - a imagem que o quebra-cabeças representa é dividida em pequenas peças pelo fabricante e
colocada em um saco plástico. Durante o transporte do quebra-cabeças entre a fábrica e o comprador, as
peças são misturadas. Quando o comprador do jogo retira as peças da embalagem ele as remonta,
formando a imagem original. Todas as peças são relacionadas entre si e se encaixam, mas a forma como
são transportadas e remontadas varia. A Internet é um outro exemplo de rede de dados baseada em
comutação de pacotes, o mais famoso de muitos tipos de rede.
Eficiência do espectro
Usar a comutação de pacotes no GPRS significa que os recursos de rádio serão utilizados
apenas quando os usuários estiverem enviando ou recebendo dados. Ao invés de dedicar um canal para
um usuário por um determinado período de tempo, o recurso pode ser compartilhado concorrentemente
entre vários usuários. Esse uso eficiente de recursos significa que um grande número de usuários GPRS
pode potencialmente compartilhar a mesma largura de banda e serem servidos de uma única célula. O
número atual de usuários suportados depende da aplicação em uso e de quanta informação está sendo
transferida. Dada a eficiência do GPRS, há menor necessidade de investir em recursos que serão
somente utilizados em horários de pico. Portanto, GPRS permite que as operadoras maximizem o uso de
seus recursos de rede de uma forma dinâmica e flexível. GPRS pode melhorar a capacidade de uma
rede GSM pois, simultaneamente:
Aloca recursos de rádio pouco abundantes de forma mais eficiente por suportar conectividade
virtual;
Migra tráfego anteriormente enviado através de CSDs para GPRS, e
Reduz o uso de canais de sinalização através da migração de tráfego que anteriormente era
enviado via SMS para GPRS ao invés de usar a conectividade GPRS / SMS suportada pelo padrão
GPRS.
Compatibilidade com a Internet
De início, GPRS permite uma funcionalidade completa no que se refere a Internet Móvel por
disponibilizar interoperabilidade entre a Internet existente e as novas redes GPRS. Qualquer serviço
atualmente utilizado na Internet - FTP, navegação na Web, chat, email, telnet - estará disponível através
da rede móvel com o GPRS. Na verdade, muitas operadoras estão considerando a oportunidade de usar
GPRS como forma de ajudar a se tornarem Provedores de Serviço Internet. A World Wide Web está se
tornando a primeira escolha das pessoas que desejam acessar a Internet para entretenimento e coleta de
informações, a intranet para acessar informações da companhia e conexão com colegas de trabalho e a
extranet para acessar clientes e fornecedores. Tudo isso deriva da World Wide Web com o intuito de
conectar comunidades com interesses diversos.
Há uma tendência em se armazenar informações localmente por meio de pacotes de software
específicos e acessar essas informações remotamente, via Internet. Quando você quer checar sua
programação de tarefas ou contatos, ao invés de usar algo semelhante ao software “Act!”, você pode ir a
um site semelhante a um portal na Internet. Assim, navegação na Web é uma aplicação importante para
GPRS. Como os protocolos em uso são os mesmos, as redes GPRS podem ser encaradas como sub-
redes da Internet e os telefones GPRS-compatíveis podem ser vistos como nós móveis dessa rede. Isso
significa que cada terminal GPRS pode potencialmente ter seu próprio endereço IP e ser endereçável por
isso.
W-CDMA
Abreviação de Wide-Band Code-Division Multiple Access, é a tecnologia 3G líder e é a única
usada em UMTS. É uma tecnologia de interface de rádio de banda larga que provê velocidades de dados
muito superiores - até 2 Mbit/s. Permitirá o uso mais eficiente do espectro de rádio, se comparado a
outras técnicas de rádio disponíveis hoje.
Com taxas de velocidades de transmissão de dados até 100 vezes superiores às taxas das redes
móveis de hoje, sistemas W-CDMA habilitam uma nova geração de serviços que misturam diferentes
elementos de mídia, incluindo voz, vídeo, som digital, cor, imagens e animações.
Ele foi projetado desde o início para tratar serviços de multimídia que demandam grande largura de
banda, ou seja, serviços de Internet móvel. Estes serviços serão acessados por parte dos usuários
através de uma grande variedade de aparelhos, incluindo telefones móveis, PDAs, palm pilots e laptops.
Foi adotado como padrão pelo ITU (União Internacional de Telecomunicação) com o nome de
"IMT-2000 direct spread".
Uma evolução ao padrão W-CDMA é o chamado HSDPA, que proporciona velocidades da ordem
de 10Mbit/s no enlace direto, exclusivamente para transmissão de dados.
HSPDA
High-Speed Downlink Packet Access ou HSDPA é um novo protocolo de telefonia móvel, também
chamado 3.5G. O HSDPA é um serviço de transmissão de pacotes de dados que opera dentro do UMTS
/ W-CDMA, no enlace direto (downlink), permitindo a transmissão de dados até 10Mbit/s em uma banda
de 5MHz. Nesse sentido, abre novas possibilidades de serviços multimídia que utilizam a transmissão em
banda larga em telefones móveis.
Sua operação é regulamentada pelo conjuntos de normas 3GPP em sua quinta versão, de 2002.
Principais Características.
O HSDPA implementa, entre outras características, um novo canal físico (HS-PDSCH) e de
transporte (HS-DSCH) cujas diferenças com relação aos canais compartilhados do WCDMA puro são,
entre outras:
Modulação e Codificação Adaptativas (AMC);
Requisição de Repetição Automática Híbrida (Hibrid Automatic Repeat Request - HARQ);
Reserva Rápida de Pacotes (fast packet scheduling);
Dois modos de modulação (QPSK e 16-QAM);
Codificação turbo.
Outras diferenças incluem ausência do controle de potência rápido e soft handoff.
Essas funcionalidades são implementadas na chamada BTS, ou Base Transceiver Station, a
estação base, também conhecida como nodeB.
Um próximo passo em termos de evolução dentro do W-CDMA será o HSUPA, que permitirá
velocidades mais rápidas e melhor aproveitamento de banda também no enlace reverso (uplink).
EDGE
Enhanced Data rates for GSM Evolution (EDGE) ou Enhanced GPRS (EGPRS), é uma tecnologia
digital para telefonia celular que permite melhorar a transmissão de dados e aumentar a confiabilidade da
transmissão de dados. Embora o EDGE seja tecnicamente uma tecnologia da 3ª Geração, geralmente é
classificada como um padrão 2,75G, já que é uma melhoria feita nas redes 2,5G (GPRS) e não a criação
de um sistema propriamente dito. EDGE foi introduzido nas redes GSM no mundo por volta de 2003,
inicialmente na América do Norte.
E pode ser usada para qualquer troca de pacotes como uma conexão com a internet. Dados em
alta-velocidade e serviços como streaming de vídeos, rádios ao vivo, transferência de arquivos são
possíveis nesta tecnologia.
EDGE foi desenvolvida para capacitar a transmissão de uma grande quantidade de dados a altas
taxas de velocidade (384 kbit/s). EDGE usa o mesmo conceito da tecnologia TDMA , no que se refere à
estrutura dos quadros, canais lógicos e largura de banda (CIIM).
A EDGE é uma atualização de rede eficiente e relativamente simples para a maioria de
operadoras GSM. As implementações EDGE normalmente requerem apenas software e cartões para
canais adicionais na infra-estrutura GSM/GPRS existente. Esse formato reduz o custo de implementação
da EDGE, permitindo uma política de preços mais competitiva para serviços EDGE.
A EDGE não requer a aquisição de espectro adicional pelas operadoras. Em vez disso, a
tecnologia pode ser implementada nas bandas mais comuns, entre os quais 850, 900, 1800 e 1900 MHz.
A oportunidade de implementar a EDGE no espectro existente significa um lançamento mais rápido de
serviços 3G, num número maior de mercados e com um custo menor comparado com tecnologias que
requerem espectro adicional.
Simplicidade: EDGE é simples e tem um investimento relativamente baixo em construção de
redes.
Tecnologia
EDGE/EGPRS é implementado como uma tecnologia que serve como complemento as redes GSM e
GPRS 2G e 2.5G, assim é mais fácil para adaptar as operadoras que já tem uma base implementada em
2G, podendo adicionar como um serviço adicional, sem ter que trocar a infra-estrutura.
Embora a rede EDGE não requeira hardwares especiais ou mudanças de softwares a ser feitas
no núcleo da rede GSM, as estações base têm que ser modificadas. Algumas unidades de um
transmissor compatível com a tecnologia EDGE precisam ser instaladas e o subsistema da estação base
(base station subsystem -BSS) necessita de ser atualizado para suportar o protocolo EDGE. Um novo
terminal móvel e um software também é requerido para decodificar / codificar a nova modulação e
esquemas de codificação e carregar taxas de utilização de dados para implementar os novos serviços.
Taxa de Dados Melhorada para a Evolução Global. Se trata de uma tecnologia que melhora a
banda larga da transmissão dos dados em GSM e GPRS.Uma das vantagens de EDGE é que pode ser
adicionado sobre as redes atuais.
Técnicas de transmissão
EDGE pode fornecer velocidade de até 236.8 kbit/s em 4 espaços de tempo (teoricamente o
máximo seria de 473,6 kbit/s em 8 espaços de tempo) no modo pacote e conseqüentemente vai convergir
ao padrão de redes da terceira geração (3G), já que a exigência para uma rede 3GP foi aceita pela União
Internacional de Telecomunicações (ITU) como parte da família IMT-2000 dos padrões 3G. Isso também
melhora o circuito de modo de dados chamado HSCSD, melhorando ainda mais a taxa de transferência
de dados a este serviço.
Redes em Operação
O protocolo EDGE é suportado ativamente pelos operadores GSM na América do Norte e na
América do Sul. Algumas operadoras GSM vêem a tecnologia UMTS como uma atualização de última
geração e planejaram não escolher o EDGE como tecnologia de transferência de dados em sua rede e
preferiram adotar a UMTS como um passo a frente. Mas de modo geral, a tecnologia mais usada
atualmente na América do Sul é a EDGE devido ao baixo custo de implementação dessas tecnologias
nas consolidadas redes 2G, 2.5G que estão presentes em maior quantidade no continente.
As seguintes empresas operam ou estão pretendendo operar com o sistema EDGE:
Americas
Operadora País
AT&T Mobility Estados Unidos
Cellular One Estados Unidos
Chinook Wireless Estados Unidos
T-Mobile Estados Unidos
Unicel Estados Unidos
Orange República Dominicana
Rogers Canadá
Fido Canadá
Telcel México
movistar México
TIM Brasil
Telemar - Oi Brasil (Nordeste, RJ e MG)
Claro Brasil
Vivo Brasil
Vivo MG Brasil (estado de Minas Gerais)
Vivo - Amazônia Celular Brasil (Região Norte)
Brasil Telecom GSM Brasil (Região Centro-Oeste, Sul, Norte)
TIGO Guatemala
TIGO Paraguai
TIGO Colombia
VOX Paraguai
Serviços de comunicação de Trinidad and Tobago Trinidad e Tobago
EntelPCS Chile
Movistar (em desenvolvimento) Venezuela
CTI Argentina (grande parte do país) Argentina
UNITEL Angola
Iden
A tecnologia iDEN (Integrated Dispatch Enhanced Network), desenvolvida pela Motorola, basta
apertar o botão lateral para se comunicar com outro aparelho que use o mesmo sistema. Mas, enquanto
você estiver falando, precisará fazê-lo sempre com o botão de seu aparelho apertado e ninguém
conseguirá interrompê-lo. É como se precisasse falar a famosa expressão "câmbio" dos antigos rádios de
comunicação para indicar que terminou sua fala. Além disso, na prática, é possível contar com alguns
segundos de atraso na comunicação.
A tecnologia iDEN é uma rede digital ampliada e integrada, desenvolvida pela Motorola, e que no
Brasil é operada pela Nextel. Trata-se de uma rede paralela à da telefonia celular, só que utilizada para a
comunicação pessoal e corporativa, que reúne funções de telefone celular, rádio bidirecional, computador
de mão, permitindo também o envio e recebimento de mensagens de texto e acesso à Internet. Mas onde
entram as universidades nessa história?
Transmissão de Dados
Com a atualização da tecnologia, os celulares da Nextel deixaram de ter a aparência pesada de
um rádio e tornaram-se semelhantes aos convencionais. E podem também receber telefonemas de
outras operadoras.
Até pouco tempo atrás, o grande diferencial da Nextel era contar com essa forma de conversação
rápida entre a equipe. Agora, porém, operadoras como Vivo, Claro, Tim e Oi começaram a contra-atacar.
Por enquanto, nenhuma delas utiliza tecnologia semelhante à do Nextel. No entanto, elas passaram a
oferecer planos bem mais atraentes, com custo a partir de 49 reais por mês, por meio do qual sua
empresa pode não pagar nada entre conversas com celulares da mesma operadora. Os contratos
estabelecem um determinado número de pessoas e nada será pago nas conversas entre elas. Em
contrapartida, a Nextel oferece um plano que custa 79 reais mensais, pelo qual o cliente não paga
interurbano ou roaming.
Além disso, as operadoras também apostam na transmissão de dados. A Oi, por exemplo,
permite que mensagens de texto sejam transmitidas a uma velocidade de 2 Megabytes por segundo
(2Mbps), segundo Denize Meza, diretora de soluções empresariais da Telemar. Já a Vivo conta com a
velocidade 144Kbps de transmissão de dados.
A Nextel utiliza a velocidade de 22 kbps. "Enviar dados via celular funciona como um diferencial de
competitividade e redução de custos", afirma Fernando Carvalho, gerente de marketing da Vivo
Empresas.
O Serviço Móvel Especializado (SME), também conhecido como Trunking ou sistema
troncalizado, é um serviço muito semelhante ao serviço celular sendo em muitos países enquadrado
nesta categoria.
Freqüências utilizadas:
Faixa principal: 806-821 MHz e 851-866 MHz,
Outras faixas: 460-462 MHz e 465-467 MHz, MHz, 821-824 MHz e 866-869 MHz, 896-901 MHz e
935-940 MHz.
A consignação de freqüências para as prestadoras de SME é feita em blocos de freqüências de
1MHz (500 kHz ida / 500 kHz volta), totalizando no máximo 15MHz, incluídos canais de transmissão e
recepção.
Regulamentação
Res. 404
Regulamento do SME
(05/05/05)
Res. 405
Plano Geral de Autorizações do SME
(05/05/05)
Res. 406 Critérios de Remuneração pelo uso de Redes de Prestadoras do
(05/05/05) SME
821/851-866 MHz. Serviço Limitado Móvel Privado (SLMP) é aquele destinado ao uso próprio do
executante, seja este uma pessoa natural ou jurídica.
ESN
Cada aparelho recebe um número de série ( ESN – Eletronic Serial Number). Este código é
gravado pelo fabricante na EPRON do aparelho. O ESN é permanentemente e não pode ser
reprogramado. Possui 32 bits, pode ser composto por letras e números, sendo que as letras seguem um
padrão de A a F para o padrão hexadecimal e os números de 0 a 9 para o padrão decimal.
Hexadecimal
Decimal
MIN 2 MIN 1
NAN
Number Assignment Module (NAM) ou Módulo de Designação de Número é uma memória
existente em telefones celulares que guarda dados sobre o aparelho e o número da linha a ele associado.
Aparelhos com opção de configurar duas ou mais NAMs possibilitam registrar o telefone em mais de uma
região.
Esse tipo de programação é utilizado apenas em aparelhos da tecnologia CDMA.
A programação numérica de assinante fica armazenada numa EPROM com a função de NAM. É
efetuada pela empresa telefônica ou por revendedores credenciados.
Dependendo do tipo e modelo do aparelho essa programação pode ser feita pelo próprio teclado.
Existem outros métodos para esses aparelhos que não tem acesso via teclado como por exemplo:
- Gravador de EPROM;
- Software específicos de acesso a memória dos aparelhos através do conector de sistemas;
É importante entender que o telefone celular é um aparelho baseado nos princípios da lógica
digital e que, portanto, todos os sinais quer sejam analógicos ou pertençam ao sistema de numeração
decimal, deverão ser convertidos em sinais digitais binários.
No final desta apostila esta disponível a programação completa da maioria dos aparelhos CDMA
do mercado, disponibilizado única e exclusivamente nesta apostila para os alunos da tecnoponta.
IMEI
International Mobile Equipment Identity (IMEI), um número de identificação do aparelho com 15
algarismos, que é programado na fábrica. O IMEI, ao contrário do ESN dos demais sistemas celulares
digitais, não tem participação ativa no cadastro do usuário. Um SIM chip (ou usuário) pode utilizar
diversos aparelhos ou IMEI diferentes.
Como o SIM chip pode ser utilizado por diversos aparelhos, um usuário mal intencionado pode
fazer uso de aparelhos roubados mais facilmente. Ao contrário dos sistemas atuais o GSM permite ao
usuário trocar de modelo sem necessitar realizar novamente a habilitação. Para reduzir os transtornos
causados pelo furto de celulares, várias operadoras vêm tentando impedir o uso de celulares roubados
em suas redes.
Funcionamento do IMEI
Cada vez em que é ligado, o celular executa um procedimento conhecido como registro. Durante
este processo, o IMEI do celular é checado em um banco de dados chamado EIR - Equipment ID
Register que fica na operadora. Nesta base de dados o aparelho pode ser caracterizado como verde,
cinza ou preto.
Verde representa que o celular encontra-se regularizado.
Cinza que o celular é suspeito de roubo ou fraude.
Preto que o celular é roubado e não pode ser utilizado.
O EIR é hoje o principal mecanismo de combate ao roubo de celulares. Já começam a surgir no
mundo grandes bases de dados que alimentam os bancos de dados das operadoras com o IMEI de
aparelhos roubados; algo como um SPC dos celulares roubados.
Teoricamente esse sistema funcionaria, se não fosse um detalhe quase desapercebido, o IMEI de
um aparelho pode ser trocado. Ao trocar o IMEI do celular roubado, o ladrão seria capaz de limpar o
celular. Isso acaba alimentando a indústria de roubo de aparelhos de Celular GSM.
Além da fraude acima onde IMEIS "LIMPOS" são utilizados para esquentar celulares roubados
outra forma de fraude é a clonagem do celular. Procurando minimizar o problema, foram criados vários
sistemas capazes de traçar perfis do usuário. Através desse tipo de sistema, um usuário que fizesse uso
de muitos aparelhos (IMEI) diferentes seria facilmente identificado e poderia ter seu comportamento
questionado pelas operadoras ou monitorado pela polícia. Trata-se de uma solução semelhante aos
sistemas de combate à fraude, já utilizados. No entanto, os sistemas podem não funcionar tão bem
quanto se imagina. Considerando que o IMEI pode ser alterado basta mudar o IMEI do celular roubado
para um IMEI já mapeado como legítimo para o sistema não ser capaz de identificar a fraude.
SIM CARD
O primeiro cartão SIM foi criado em 1985 na Alemanha, e consistia de um pequeno cartão
magnético. Tinha a vantagem de ter o número de telefone nele e não no aparelho, mas a tecnologia não
vingou.
Somente com a criação da rede GSM em 1992, e com a criação do smart card nesta mesma
época, que o cartão SIM pôde tornar-se mais eficiente, menor e mais barato.
O cartão SIM — ou SIM Card ou ainda GSM-SIM card, em inglês é um circuito impresso do tipo
smart card utilizado para identificar, controlar e armazenar dados de telefones celulares de tecnologia
GSM (Global System for Mobile Communications) sendo obrigatório neste, usando R-UIM (Removable
User Identificable Module), mas pouco comum em outras tecnologias de celular. Ele costuma armazenar
dados como informações do assinante, agenda, preferências (configurações), serviços contratados, SMS
e outras informações.A denominação SIM é uma sigla inglesa para Subscriber Identity Module ("módulo
de identificação do assinante").
Hardware
O cartão SIM consiste em um computador, pois possui memórias RAM, ROM e EEPROM, além
de UCP e ULA, Timer, Segurança e portas E/S.
Tipos de cartão SIM
Os cartões SIM são divididos em versões, ligadas às fases da tecnologia GSM e à sua
capacidade (em kilobytes (KB). Existem cartões SIM de diversos tamanhos, com o máximo de 128 KiB,
mas o mais popular (atualmente) é o cartão SIM de 64 KiB.
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BLUETOOTH
As novas tecnologias de comunicação sem fio têm desenhado um novo contorno para as
comunicações em redes, tanto para aplicações individuais quanto para aplicações corporativas. É cada
vez maior a convergência entre as novas tecnologias sem fio e os padrões de comunicação móvel em
banda larga, favorecendo a interconexão dos mais diferentes tipos de dispositivos.
Recentemente, dentro dessa nova ordem, uma tecnologia sem fio (não tão nova assim) está
ganhando destaque por possibilitar que dispositivos eletrônicos como computadores pessoais, PDA’s,
telefones celulares, modem, impressoras, etc, se comuniquem em curtas distâncias sem a utilização de
algum tipo de cabeamento.
Essa tecnologia é o Bluetooth, uma especificação aberta (royalty free) para comunicação sem-fio, de
curto alcance e baixo custo que utiliza a radiofreqüência para estabelecer suas conexões, e que tem
como objetivo principal facilitar a vida de seus usuários possibilitando as transmissões de voz e dados em
tempo real, assegurando proteção contra interferências e segurança para as informações transmitidas.
História
Existem algumas versões sobre a escolha do nome "Bluetooth" para o novo padrão. A versão
mais aceita é que o nome-código escolhido e que acabou permanecendo e batizando a nova
tecnologia, foi proposto por um dos membros do grupo que desenvolveu a especificação e que
teria buscado inspiração na história européia. O nome seria uma homenagem ao rei da
Dinamarca, chamado Harald Bluetooth, que no século X unificou sob seu domínio os reinos da
Dinamarca e da Noruega. A especificação Bluetooth pretende unificar os padrões sem fio de curto
alcance como fez o rei Harald com seus reinos.
Já a origem do padrão Bluetooth remonta ao ano de 1997, quando técnicos suecos
desenvolveram o primeiro padrão para um dispositivo de comunicação via rádio, de curto alcance.
Posteriormente, em 1998, foi criada uma nova especificação aberta para conectividade sem fio
entre dispositivos de computação e de telecomunicações.
Essa especificação recebeu o nome código de "Bluetooth", e uma organização chamada de
Bluetooth Special Interest Group (Bluetooth SIG), deu suporte ao desenvolvimento dos novos dispositivos
seguindo essa especificação. Em 1999 o Bluetooth SIG lançou a versão 1.0 do novo padrão wireless que
acabou ficando conhecido popularmente como "Bluetooth".
Funcionamento
A tecnologia Bluetooth utiliza sinais de radiofreqüência para estabelecer a transferência de dados
e voz entre os dispositivos, dentro de um alcance preestabelecido conhecido como "bolha dos dez
metros". Os transmissores de rádio Bluetooth utilizam a banda de radiofreqüência denominada de ISM
(Industrial, Scientific and Medical), situada na faixa entre 2,4GHz e 2,48GHz. Os equipamentos que
funcionam na banda ISM não dependem de licenças para operação, mas compartilham seu uso com
outros dispositivos de comunicação não compatíveis com a tecnologia Bluetooth.
Objetivos e Aplicações
A tecnologia Bluetooth foi desenvolvida com o objetivo de reduzir a complexidade das conexões
entre dois ou mais equipamentos eletrônicos, minimizando o número de opções de conexão, barateando
os custos e facilitando a instalação de novas redes (definitivas ou temporárias).
Dentre as aplicações práticas para essa tecnologia, encontramos os telefones celulares,
aplicações em computadores e periféricos, indústria automobilística e de eletroeletrônicos, incluindo
ainda aplicações nas áreas de entretenimento (jogos), automação predial e industrial, medicina, etc.
Aplicações do Bluetooth
SMARTPHONES
Conceitos e Funcionamento
Smartphone é um telefone celular com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por
meio de programas executados no seu Sistema Operacional. Os Sistemas Operacionais dos
Smartphones são abertos, o que significa que é possível que qualquer pessoa desenvolva programas
que podem funcionar nesses telefones. Numa tradução livre, do inglês "smartphone" - "telefone
inteligente". Usualmente um smartphone possui características mínimas de hardware e software, sendo
as principais: capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet, capacidade de
sincronização dos dados do organizador com um computador pessoal e agenda de contatos que utiliza
toda a memória disponível no celular (não é limitada a um número fixo de contatos).
Nos Estados Unidos a empresa RIM lançou o BlackBerry e se tornou um dos líderes de venda no
ramo. Além das funcionalidades comuns de um Smartphone, ele também oferece recursos baseados em
voz.
No Brasil, a operadora Claro lançou o Smartphone QTek 9100 que possui as funcionalidades
normais de Smarphones, além de oferecer câmera digital embutida. Já a empresa Palm lançou o Treo
650 que combina o celular móvel com ferramentas de e-mail, agenda, mensagens e acesso à web.
Smartphones x J2ME
Apesar de grande parte dos celulares atuais serem capazes de rodar novos aplicativos escritos
em J2ME (ou midlets), estes não podem ser considerados verdadeiros "smartphones", pois a
funcionalidade deste tipo de aplicativos é limitada, devido ao acesso aos recursos de software e hardware
não serem feitos de forma direta, mas sim por intermédio da JVM - Java Virtual Machine.
Sistemas operacionais
Atualmente os principais sistemas operacionais existentes são: Estatística Mundial - Fonte
Canalys - 1° Semestre de 2007.1°) Symbian : 71,7% 2°) Linux : 14,3% 3°) Windows Mobile : 6,9% 4°)
BlackBerry : 4,7% 5°) PalmOS : 2,3% 6°) Outros : 0,1%
Principais fabricantes
High Tech Computer Corporation
HP
Samsung
Research in Motion Limited
Mio Technology
Motorola Inc.
Group Sense PDA
Palm Inc.
Nokia
Sony
Apple Inc.
BlackBerry
LG
Como podemos ver não existem diferenças, eletronicamente falando, do circuito de um telefone
celular para um smartphone, ambos possuem os mesmos componentes básicos, que realmente muda
são os sistemas operacionais da cada um e a capacidade de alguns componentes, como
microcontrolador, que possui muito mais recursos, as memórias que tem sua capacidade bem maior e
alguns recursos de softwares ou hardwares comuns aos smartphones, como Outlook, Exchange,
Câmeras com grandes capacidades, Pacote Office, em fim, a grande diferença que podemos dizer esta
realmente nos softwares operacionais.
Esclarecendo dúvidas
1. É apenas um telefone com funcionalidades bacana, certo?
Não, não é. Aconteceu uma transformação bastante significativa na arquitetura dos smartphones
nos últimos anos. O telefone de ontem executava um sistema operacional embarcado com ganchos de
software escritos para modelos específicos de CPU, interface e rádio. Hoje, o aparelho convergente é
mais propenso a executar um software considerado mais avançado e versátil do que sistemas desktop de
dez anos atrás. Essa versatilidade é uma inimiga da segurança porque converte a arquitetura de
segurança em seu cérebro. Hoje a maioria dos equipamentos convergentes executa sistemas
operacionais “comoditizados” como o Symbian ou o CE/Mobile, da Microsoft, que têm portabilidade como
meta de design. Isso significa que existem muitos serviços de comunicação e de dados.
2. Ele é estável como qualquer outro equipamento com fins corporativos.
Não presuma que a falta de patches corretivos para sistemas operacionais e aplicativos de
smartphones significa que eles não são necessários. Na curta história dos malwares, o Symbian foi
amplamente criticado após ter recebido como hóspede o vírus Cabir. O Windows CE não ficou atrás com
o vírus Duts e com o cavalo-de-tróia Brador. A única forma prática de mitigar esses riscos é por meio de
um misto de processos e tecnologia: ensine os usuários a adotar o ceticismo em relação a seus anexos
de e-mail e conexões inesperadas. Ah! Também lembre de implementar soluções anti-malware para
aqueles que continuam apenas clicando a tecla “OK”.
astutos sobre as aplicações aceitáveis ou não e proibir os demais de instalar qualquer tipo de coisa. A
escolha pode ser feita a partir de uma lista elaborada pela própria empresa.
1º. Passo
Remover a tampa traseira da bateria pressionando o botão na
parte superior.
2º.Passo
Retirar a bateria do compartimento lateralmente conforme figura
ao lado.
3º.Passo
Retirar o Sim Card (chip) deslizando-o para fora do seu
slot.
Retirar o Flash Memory (cartão de memória) neste caso
com formato mini sd, deslizando-o para fora do seu slot.
4º.Passo
Com muito cuidado para não danificar ou arranhar
a carcaça, utilizaremos uma ferramenta, bastante prática
utilizado em manutenção de celulares, a pinça,
utilizaremos para retirar as travas da carcaça traseira,
começando da parte superior até chegar na região
inferior, onde existem várias travas de fixação.
5º.Passo
. Depois de remover os parafusos, ainda existem
alguns clipes que fixam o midframe de plástico do S4 no
lugar. Eles são facilmente lançados com a ajuda de
umaplástico, uma ferramenta verdadeiramente fora deste
mundo.Nossa primeira visão da placa de circuito é
bastante familiar.
6º.Passo
Com pouco esforço, removemos a montagem do alto-
falante do midframe.
7º.Passo
Com muito cuidado para não danificar retire o midframe
off, vários conectores e um único parafuso são todos os
que mantêm a placa-mãe no lugar. Nossas
duas ferramentas favoritas são tudo o que precisamos
para descobrir.
8º.Passo
Antes de poder examinar a placa-mãe, precisamos
retirar a câmera voltada para trás.
9º.Passo
Descansar no topo da placa-mãe é a placa SIM /
microSDXC.
10º.Passo
Modem GSM / UMTS / LTE
da QualcommMDM9215M 4G
Gerenciamento de energia Qualcomm PM8917
ARM Holdings MBG965H (direita)
Samsung K3QF2F200E 2 GB LPDDR3 RAM (nós
suspeitamos que a CPU de Quad-Core
Snapdragon 600 APQ8064T 1,9 GHz esconda
abaixo)
Toshiba THGBM5G7A4JBA4W 16 GB eMMC (o
eMMC integra uma memória flash NAND e um
chip controlador em uma única embalagem)
Codec de áudio Qualcomm WCD9310
Broadcom BCM4335 Single-Chip 5G Wi-Fi MAC /
Baseband / Radio (graças a uma dica de um
usuário e nossos amigos no chipworks , acreditamos que há algo embaixo deste chip)
Sensor de pressão barométrica Bosch Sensortec BMP180 (esquerda) - A Samsung produz a altura em
metros como segundo parâmetro.
12º.Passo
Com muito cuidado para não danificar retire a
câmera frontal de 2 MP.
13º.Passo
Com a placa-mãe fora do caminho, podemos
concentrar nossos esforços na remoção de
componentes conectados à frente do dispositivo.
O primeiro componente fora é a tomada de fone de
ouvido padrão de 3,5 mm.
14º.Passo
Retirar a campanha anti-adesivo é o motor
vibrador.
O S4 possui um motor de vibração de oscilador
linear, semelhante ao encontrado em seus irmãos
Android, Nexus 4 e Galaxy Nexus .
Este motor específico é rotulado 53329 34AVCV.
15º.Passo
Poke poke é um componente multifuncional que
conecta o alto-falante do fone de ouvido, o blaster de
infravermelhos e uma matriz de sensores que
hospeda o sensor de luz ambiente e um segundo
sensor de IR.
A colocação dos dois sensores IR em ambos os
lados do falante do fone de ouvido explica como o
novo recurso Air View / Air Gesture da
Samsung opera. Ao comparar a luz IR refletida de
sua mão em cada um dos sensores, o telefone pode
rastrear o movimento lateral enquanto gesticula sem
tocar na tela
16º.Passo
A placa-mãe é o lar da porta micro USB com todas as
funções. Com o suporte MHL e USB OTG , os
usuários podem usar esta porta para saída HDMI e
periféricos USB além de carregar e transferir dados.
Removendo a placa filha do dispositivo, nós temos
uma visão de alguns de seus segredos.
Sensor de temperatura e humidade SensirionSHTC1
RFMD RF1119 controlador de antena
S1029 6914 (este parece ser um microfone de voz)
17º.Passo
A montagem do painel frontal é a peça final do
quebra-cabeça.
A tela e o vidro dianteiro são fundidos, com uma
camada de adesivo óptico. O vidro é então aderido
ao quadro de exibição de plástico, fazendo uma única
montagem. Não é uma grande surpresa.
Dê uma olhada no segundo indicador de danos
líquidos na parte de trás da tela, e-whoa, o que isso
está escondendo lá.
O controlador da tela sensível ao toque, um
Synaptics S5000B.
Este chip é responsável pela tela sensível ao toque
super sensível.
A => Anodo
K => Catodo
Esses LEDs são utilizados principalmente para iluminação de teclados, luz piloto do circuito de
flash, luz piloto do power e iluminação de displays de cristal líquido.
RESISTORES
A Resistência é uma das três grandezas fundamentais da eletricidade. As outras duas são:
Tensão e Corrente.
A relação entre as três grandezas foi descoberta pelo estudioso Alemão George S. Ohm, Criador
da Lei de Ohm, fundamento básico da eletrônica, que é um enunciado matemático que estabelece a
relação entre estas três grandezas fundamentais da eletricidade.
O Resistor serve para exercer resistência à passagem da corrente elétrica, colocando mais ou
menos uma espécie de obstáculo à essa passagem (dependendo do seu valor ôhmico...).
Todos os resistores possuem um valor específico de resistência, como por exemplo: 1KOhm.
Assim, reduz de maneira controlada a intensidade da corrente, oferecendo-lhe uma oposição ou
resistência, ou então fazer cair a tensão num circuito a um valor mais conveniente para sua aplicação.
Existem vários tipos de resistores atualmente no mercado conforme figura abaixo:
Resistores comuns com seu valor ôhmico determinado por códigos de cores.
Filme de Carbono
Resistor
Filme Metálico
Os Resistores empregados nos celulares são do tipo SMD, componentes soldados na superfície.
Geralmente tem seu valor estampados no corpo ou diferenciados em sua coloração, conforme figura à
seguir:
As duas formas podem ser utilizadas pelos fabricantes nos esquemas e diagramas elétricos,
conforme exemplo:
TERMISTORES
Termístor nada mais é que um resistor cujo valor ôhmico depende da temperatura do meio em
que o componente está inserido (ou do corpo ao qual esteja encostado ou próximo...).
Existem Termístores cuja resistência ôhmica aumenta, quando sobe a temperatura e outros, cujo
valor de resistência diminui quando a temperatura aumenta.
São utilizados para proteção de componentes vitais do circuito como amplificadores em gerais e circuito
de energia.
Também existem vários modelos e tipos de encapsulamentos conforme imagem abaixo:
Termistores convencionais.
Os termistores que veremos nos circuitos dos celulares são do tipo SMD. Sempre presente
próximos de pré amplificadores e amplificadores de potência e principalmente no setor de energia de um
celular, tem a função de proteger o aparelho caso haja elevação de temperatura da bateria ou do
carregador.
Nos esquemas elétricos sua simbologia e bem semelhante a de um resistor, porém, com uma
simbologia de varável, conforme figura:
IC charge
FUSISTORES
Fusístor nada mais é que um micro fusível, com encapsulamentos semelhantes a de um resistor,
são fusíveis com tecnologia SMD. Os fusistores tem como função básica de proteção, portanto, tem baixa
resistência para exercer essa função de proteção de um o circuito eletrônico de possíveis curtos gerados
nesse circuito, evitando danos sérios ao próprio circuito ou ao usuário do aparelho.
Nos circuitos eletrônicos de um aparelho celular podem existir vários fusístores, principalmente no circuito
de carga ou parte lógica.
Exemplos de Fusistores:
Esquema elétrico
CAPACITORES
Basicamente, o capacitor é um conjunto de duas placas condutoras (metal, geralmente),
separadas por um meio isolante qualquer (ar, plástico, etc.).
Devido à presença do material isolante separando as placas condutoras, o Capacitor não permite a
passagem de corrente contínua.
Terminal
Atualmente existem vários tipos de capacitores com as mais variadas aplicações, sendo que a
unidade usada para medir a capacitância é o FARAD em homenagem ao cientista que pesquisou o
assunto e determinou as primeiras fórmulas de cálculo, também atuam como filtros, impedindo a
passagem da corrente continua como por exemplo:
- Capacitores Eletrolíticos
- Capacitores Cerâmicos
- Capacitores Poliéster
- Capacitores Tâmtalo
Capacitores convencionais
Veremos no circuito dos celulares capacitores do tipo SMD, conforme figura:
Encontramos também os capacitores nas portas dos CI’s, com a função de evitar espúrios (portas
abertas). Para que tais espúrios venham a alterar o estado lógico da porta.
BOBINAS/ INDUTORES
Sempre que uma determinada corrente elétrica percorre um condutor qualquer, surge em torno
desse condutor, um campo magnético.
Entretanto, o campo magnético gerado nesse condutor é de intensidade relativamente baixa. A
Bobina (condutor de forma espiral) tem a função de reforçar esse campo magnético, pois o campo
magnético assume uma orientação mais concentrada no interior do enrolamento.
Condutor
Campo Magnético
TRANSISTORES
Existem vários tipos de transistores, com tamanhos, formatos, encapsulamentos e com as mais
variadas funções e aplicações.
Vamos encontrar o transistor nas máquinas digitais funcionando na mais simples e imediata
aplicação, como uma chave simplesmente: Ligando ou desligando uma carga que seja ligada ao seu
coletor.
O Transistor estará em corte quando na entrada (base) inexiste a presença de tensão. Níveis zero
na entrada têm nível zero na saída.
Transistor em corte atua como uma chave aberta.
O Transistor estará saturado quando na entrada (base) existir a presença de tensão. Nível 1 na
entrada temos nível 1 na saída.
Transistor saturado atua como uma chave fechada.
CIRCUITOS INTEGRADOS
A nova tendência dos produtos de chips eletrônicos é reunir diversas funções lógicas num único
CI. Elevando-se para isto, o grau de integração. Estes CI’s são chamados de ASIC’s ou simplesmente de
micro módulo ou ainda Chipset.
Componentes ASIS’S
ASIC’s (Aplication Specific Integrated Circuits) são circuitos integrados dedicados,
projetados e construídos especificamente para determinadas funções, incluindo todas as polarizações
internas. Em outras palavras, ele já “nasceu” para uma função particular.
Nas máquinas digitais vamos encontrar diversos componentes desenvolvidos para uma
determinada função. Fabricado para atender o projeto específico de um fabricante.
São circuitos integrados LSI (Larga Escala de integração) que já possuem incorporados em seu
invólucro, inúmeros blocos lógicos e analógicos, incluindo um microprocessador e memórias RAM e
ROM.
Muitos destes CI’s já possuem em seu invólucro uma resina que protege o CI contra
superaquecimento, permitindo trabalhar com este CI em correntes um pouco mais elevadas do que o
convencional.
Esse circuito é responsável pelo boot inicial do aparelho, onde acionada a tecla power no
aparelho estes transistores verificam a tensão da bateria, regula e encaminha ao microcontrolador para
inicio do boot de inicialização.
Circuito de Lcd.
Neste modelo de aparelho temos esse pequeno circuito interligado diretamente ao lcd, onde
encontraremos a solução para a maioria dos problemas com relação a imagem desse aparelho.
Esse circuito é muito importante pois qualquer dano ou curto causado nesse circuito pode afetar o
funcionamento geral do aparelho.
Através deste conector podemos fazer varias medições de teste, como a entrada de tensão de
um carregador de bateria, a entrada de Rx e Tx entre outras.
CI de Carga (INNER CHARGE)
Esse circuito é responsável pela carga da bateria, quando inserimos o carregador e controla e
ajusta a tensão do carregador para alimentar a bateria, assim como, analisa a voltagem da bateria e
envia um comando ao processador avisando-o que a bateria esta acabando, colocando um aviso no
display do aparelho.
Com a queima de Circuito Integrado (U102), fatalmente teremos inoperância no carregamento da
bateria, ou seja, ao introduzir o carregador nada acontecera, não carregara a bateria.
A tensão de saída desse circuito é de 4,2V, tensão ideal para recarregar a bateria.
São nessas memórias que ficam armazenadas o software operacional do aparelho, dados da
linha do aparelho, serial hexadecimal, MIN de identificação, localidade de registro, assim como, os dados
voláteis como agenda, fotos, imagens e sons gravados pelos usuários.
CLI
PCS PA
RFT6100 MSM6100 Primary
I LCD
DAC
Quad.
Cellular PA
Up Conv. Q
50 Ohm DAC GPIO Keypad
ARM926ejs Bluetooth
LO TX TX
VCO PLL
RF
Freq. Ref
RX PLL
LMV225 GPS
Power SBI Baseband
Detector UART 3
loop MCP IC
20 dB Attenuator QDSP4000 -
filter
AUX SBI Application R-UIM 2 NAND
(GPIO)
PCS EBI2 Flash
TCXO QDSP4000 -
TX VCO 256 MBit
19.2MHz Modem
Memory
RX IF SDRAM
GPS CDMA EBI1
256 Mbit
RFR6000 VCO Processor
Dual LO
RFL6000
Saw
Cellular DFM
TX Processor 48MHz
(AMPS)
RX
I ADC
LPF
Quad.
SBI Down MMC
Conv. /SD IF
GPS Q
LPF ADC
BT IF
AUX
SBI PCM
IF
SBI
SBI ADC
PM6650 PCM
32 KHz
ADC
Analog
Charger MUX DAC
L
Control
UART 2
R
VIB
DRV USB USB WB Codec
XCVR
VBUS
EMU VDD
Audio Out
D+ Camera IF I2C
D- Detection Keypad Audio In
ID Controls EMU Signal LED drv
MUX
LCD
Cam. Backlight
Audio Module Controller
MUX
Funcionamento do circuito
FILTRO DE RX – Filtra a freqüência fora da faixa de RX, oriunda da amplificação efetuado pelo
LNA.
MIXER DE RX – Compara a freqüência de entrada com a freqüência de VCO, gerando uma
freqüência intermediária (FI).
FILTRO CDMA/AMPS – Como a largura do sinal analógico (30KHZ) é diferente da largura do
sinal digital, são necessários 2 filtros distintos, para realizar a separação desses sinais.
DEMODULADOR – Se o sinal for digital, este em PSR (RXI e RXQ) é demodulado e os dados
são entregues a parte lógica. Se o sinal for analógico, após a demodulação, há um conversor A/D
(analógico/digital), de forma que toda comunicação ente a parte lógica e a de RF seja apenas dados.
VC-TCXO – Oscilador que gera a freqüência de referência, tanto para a para parte lógica, quanto
para a parte de RF. Oscila próximo à 19,5 MHZ.
PLL – O PLL tem a função de ajustar a freqüência para um determinado canal em sincronismo
com a operadora. Para um controle preciso, o PLL trabalha sincronizado com o oscilador de referência.
VCO – O VCO tem a freqüência de acordo com o canal que esta sendo utilizado no momento.
Após ser amplificado, este sinal é enviado para o mixer de RX para gerar a FI de recepção e é enviado
também para o mixer de TX para gerar a freqüência de Transmisão.
BATERIAS
Quando o assunto é bateria, a grande maioria dos usuários ainda carrega na memória mitos e
fatos relacionados aos primórdios da telefonia celular do país – os nada saudosos tempos dos tijolões
que custavam os olhos da cara. Dessa época vêm hábitos como o de deixar pendurado o celular novo na
tomada por quase um dia, para dar a tal carga inicial, ou então esperar ele se esgotar completamente
antes de uma recarga.As baterias de celular disponíveis hoje em dia podem ser divididas em 3 tipos:
NiCd - níquel e cádmio
NiMH - níquel metal hidreto
Li-Ion - íons de lítio
Baterias NiCd
As baterias de níquel e cádmio eram as mais usadas há alguns anos atrás para equipar celulares,
porém, começaram a ser substituídas pelas baterias de NiMH e mais atualmente, pelas baterias de lítio.
Está cada vez mais raro encontrar baterias NiCd equipando os modelos de celulares novos.
Apesar do seu baixo custo, um dos principais fatores que levaram os fabricantes a abandonar
esse tipo de bateria é a toxicidade dos materiais utilizados na sua fabricação (cádmio) que podem causar
danos ao meio ambiente e à saúde humana. Esse tipo de bateria de celular não deve ser jogado
diretamente no lixo.Outro problema das baterias de NiCd é o chamado "efeito memória". É aquele
problema em que a bateria de celular, ao ser recarregada sem estar completamente esgotada, registra
("vicia") como carga total, apenas a carga restante para completar os 100% de carga. Por exemplo, se a
bateria do celular for recarregada quando ainda restar 30% de carga, a bateria vai registrar como carga
total apenas 70% da carga real. Por isso os manuais dos celulares indicavam que na primeira carga,
deixasse o celular carregando por um longo período até que se completasse os 100%.
Baterias NiMH
As baterias de NiMH (NÍQUEL METAL HIDRETO) têm a vantagem de serem menos vulneráveis
ao "efeito memória" e também serem menos tóxicas. Também podem armazenar mais energia se
comparadas com as baterias NiCd. A desvantagem é o custo mais elevado.
Baterias Li-Ion
A mais recente dos tipos de bateria de celular, também usadas nos smartphones e pda’s citados,
possui inúmeras vantagens sobre os outros tipos de bateria. Podem armazenar muito mais energia,
propiciando tempo de uso maior sem necessidade de recarga, além de serem mais leves. Atualmente, a
maioria dos celulares vêm equipados com esse tipo de bateria.
Outra vantagem das baterias Li-Ion é que não são afetadas pelo "efeito memória" e podem ser
recarregadas sem necessidade de esperar a carga total.
Conclusão
Podemos concluir que o melhor tipo de bateria de celular é a de íons de lítio, como a maioria dos
aparelhos celulares de hoje em dia estão saindo com esse tipo de bateria, não há muito com o que se
preocupar, porém vale sempre dar uma conferida!
Basta abrir seu aparelho e olhar a bateria. Deve haver uma etiqueta que informa a sua
composição e a tensão, além de outras informações como país de origem e modelo.
O que é efeito-memória?
Com o uso constante, as baterias de NiCd e NiMH tendem a registrar como carga total apenas a
diferença entre os 100% e o ponto inicial da recarga. Assim, se elas fossem recarregadas com
30% de energia útil sobrando, iam entender que nas vezes seguintes seria necessário somente
70% do restante, mesmo que estivessem esgotadas completamente. Essa perda da capacidade é
o chamado efeito-memória. Ele não existe nos dispositivos de íons de lítio.
Então posso recarregar meu celular constantemente?
Sim. Atualmente não é mais preciso esperar acabar toda a carga para ligar o aparelho em alguma
fonte de energia.
Não. Segundo os fabricantes, muitos carregadores vendidos em camelôs ou nos faróis, por
exemplo, não possuem mecanismos de segurança para controlar a faixa de voltagem adequada
para cada tipo de bateria, podendo causar sobre aquecimento e danificando-a.
Otimização da reparação
O técnico acessa o auto teste pelo teclado fazendo a CPU gerenciar os programas contidos na
ROM.
Durante o auto-teste a CPU executa toda a seqüência das instruções fornecidas pela ROM,
verificando, pelas vias de dados, endereços e controles de todos os estágios e componentes do sistema.
Através do display – algumas vezes através do auto-falante sob forma de sinais sonoros (bips) –o
sistema digital informa ao técnico a situação do aparelho.
O técnico então pode, realizar seu diagnostico a partir dos resultados destes auto-teste.
Testes dinâmicos
Entende-se por testes dinâmicos feitos com instrumentos e com o aparelho ligado. Isto implica em
ter que ter utilizar adaptadores especiais para fazer o celular funcionar desmontado.
Há uma forte tendência para a utilização de chips de SMD. A fig. abaixo ilustra o principal formato
de seu invólucro e a disposição dos pinos destes integrados.
Marca de fábrica
(todo CI possui algum tipo
de marca em seu corpo)
Pino 1
Vários casos têm ocorrido de defeitos nos conectores (conectores com cabos interrompidos ou
cabos em curto). A utilização de um ohmímetro no alcance R X 10 poderá diagnosticar estas
possibilidades. O mesmo pode também ser utilizado para medições estáticas de diodos e transistores. A
unidade de medição é Ohm.
Para determinar os sintomas você deve saber o que o aparelho deve fazer quando estiver em
funcionamento normal e – mais importante – precisa saber quando o funcionamento normal não esta
ocorrendo.
O diagnóstico é feito a partir de um conhecimento teórico do aparelho e o co-relacionamento de
todos os sintomas previamente determinados.
Para aperfeiçoar-se nisto é necessário a leitura desta apostila técnica e entender o funcionamento
dos circuitos analisando sistematicamente todos os circuitos.
Para isolar o estágio defeituoso, nos concentramos nos circuitos que poderiam causar o defeito
em questão, e ignorarmos os demais estágios.
Este passo envolve os auto-testes e testes dinâmicos. A técnica básica da isolação do estágio
defeituoso consiste no método conhecido por “Entrada Boa/Saída Ruim”, onde você ira restringir a
provável área-problema a um só estagio.
Um estágio ou componente defeituoso dentro de um sistema lógico, é capaz de desencadear um
mal funcionamento em diversos outros estágios. Por isso, devemos adotar um critério de iniciar os testes
a partir de um estagio que, no interior do aparelho, seja o inicio de processamento de sinais. Só assim
terá sentido o uso do método “Entrada Boa/Saída Ruim”.
O ultimo passo consiste em isolar o componente defeituoso. Este pode ser um C.I, um transistor,
resistor, diodo, capacitor, termistor, etc.
recepção esta nos níveis apropriados e se transmissão esta com a potencia correta. Também se podem
testar todos os sinais do aparelho.
Outros sim, apesar destes equipamentos serem muito úteis, de nada adiantaria se o técnico não
tiver um bom conhecimento de funcionamento do celular e também o domínio das técnicas digitais.
Portanto, tendo o conhecimento especifico e o entendimento básico é perfeitamente possível realizar
reparos sem esse equipamento, usando outros aparelhos de baixo custo e com a mesma eficiência.
Uma vez aberto o celular surge uma pergunta: por onde começar? Nesta altura você já tem os
conhecimentos teóricos de funcionamento do aparelho e, portanto, poderá raciocinar com base na teoria
operacional de cada chip.
A primeira atitude a tomar é determinar os sintomas, efetuando os testes operacionais. Em
telefone celular, a informação do cliente reclamando o sintoma do defeito será muito útil.
O segundo passo é o diagnostico. Envolve o conhecimento teórico do aparelho, saber a função de
cada componente ou de cada módulo.
O terceiro estagio -ou passo -consiste em isolar o módulo ou chip defeituoso. Ou então, decidir
de o defeito pode estar sendo provocado por um ajuste ou de um configuração incorreta.
Rediscagem incorreta
Verificar a memória RAM.
3) A etapa de amplificação, tanto de recepção como a de transmissão de seu celular, pode estar
defeituosa. Verifique primeiramente a conexão da antena. Novamente o analisador de aspecto seria útil
para definir os níveis de potencia entre a recepção e a transmissão. Na falta deste, recorremos a pratica
que dita que, na maioria das vezes o problema esta na etapa de transmissão. Tenha em mente que o
celular é como um transceptor; tudo que você gera em áudio retorna após passar pela ERB. Tente
visualiza-lo como um telefone sem fio.
Troca de bateria
A troca de bateria não requer nenhuma habilidade adicional, a não ser uma informação de que há
no mercado baterias “pirateadas”, com aparência igual da original, porem com capacidade de armazenar
bem inferior. Se você vender esse tipo de bateria, tome cuidado para não se “queimar” com seu cliente,
pois a vida útil delas é um terça das original.
COMPONENTES SMD
Os aparelhos eletrônicos de hoje, estão utilizando componentes SMD na sua grande maioria,
principalmente nos aparelhos celulares, smartphones e PDA’s, diminuído assim o tamanho físico do
circuito, mantendo a mesma tecnologia dos outros componentes.
A idéia básica da tecnologia SMT é usar componentes que tenham seus invólucros reduzidos ao
máximo, e até em um formato padronizado, permitindo assim o manuseio por máquinas específicas.
Os componentes SMD são dispositivos do mesmo modo que os componentes comuns como
resistores, capacitores, diodos, transistores, fusistores, termistores entre outros. Os valores e os tipos são
os mesmos encontrados nos componentes comuns.
Alguns componentes mais sofisticados, como micro controladores, memórias ou outros mais
complexos podem ter seus invólucros diferentes dos demais utilizando outra tecnologia do tipo BGA.
Há uma grande dificuldade em identificar componentes SMD, pis normalmente são fornecidos em
fitas para o uso em máquinas, os fabricantes não se preocupam com a identificação em si do
componente.
Ou seja, obtendo-se um componente desse tipo, deve-se ter o máximo de cuidado em guardá-lo
junto com a identificação, pois caso não tenha os dados, somente com o manual de serviço do aparelho
será possível identifica-lo para uma possível substituição.
Antes de começar a retrabalhar os componentes SMD, temos que realizar uma limpeza profunda
na PCI (placa de circuito impressa). Utilizaremos única e exclusivamente álcool isopropílico, pois é uma
solução específica para eletrônica, pois não tem nenhuma porcentagem de água em sua composição.
Após a limpeza utilizaremos um fluxo de solda líquido ou pastos, esse fluxo tem o objetivo de
acelerar a fusão da solda, evitando um super aquecimento da placa de circuito impresso.
O mais utilizado é o fluxo líquido pois permite um trabalho mais limpo sem resíduos. Esse fluxo
vai auxiliar no controle da temperatura da PCI impedindo assim um choque térmico da estação de re-
trabalho.
Após retirado o componentes, temos que retirar todo o excesso de solda que ficou na placa. Esse
excesso é retirado utilizando uma malha de dessoldagem. Jamais utilize um sugador de solda,
ferramenta comum para retirada de solda, que no nosso caso poderá causar sérios danos as trilhas ou à
placa, pois o sugador possui um poder de sucção elevado para os nossos componentes.
Caso fique algum resíduo de solda ainda na placa, utilizaremos o fluxo em pasta, pois ele retira
esse resíduo evitando possíveis curtos dos terminais na placa.
O fluxo em pasta além de, acelerar a fusão da solda, impede ainda que os terminais se unam
provocando o curto entre eles.
Para retrabalhar componentes SMD ou BGA, jamais utilize ferramental inadequado, isso poder vir
a danificar as trilhas, o componente e a PCI, causando prejuízos a você e ao seu cliente.
Sejam sempre prudentes e cuidados para trabalhar com esses componentes, assim, terão um
excelente desempenho profissional.
COMPONENTES BGA
Estas conexões (bolas de solda) são dispostas de uma forma alinhada em grade (GRID) de onde
provem o nome do componente.
Dentro do componente são feitas as diversas conexões com o seu circuito interno.
A principal vantagem deste tipo de componente está no fato de que o mesmo permite um número
muito maior de conexões por área quadrada quando comparado com componentes com terminais, estes
praticamente já atingiram o limite de passo entre pinos (pitch). O ultra fine pitch é hoje um grande
problema pois, é preciso muita técnica e uma alta especialização para utiliza-los.
Os componentes BGA podem ser posicionados até manualmente se for preciso.
O processo automatizado é igual ao utilizado em componentes SMD tradicionais com a aplicação
de pasta de solda na placa e passagem por forno de refusão.
O inconveniente maior no uso de BGA é que o mesmo deve ser estocado com cuidado e somente
ser retirado da embalagem antes do uso para evitar que o mesmo empene com diferença de temperatura
ou oxidem as bolas de solda.
Hoje no mercado existem vários modelos, tamanhos e formas físicas para esses componentes,
principalmente nos aparelhos celulares.
Em telefonia celular não nos atentaremos na remoção desses componentes, pois requer a
utilização de ferramentas específicas de alto custo e mão de obra, tornando inviável a manutenção e o
reparo desses componentes, sobretudo, porque esses componentes são usados geralmente em micro
controladores e memórias, componentes que não podem ser reparados.
Sansung A800
Motorola W220
Circuito do Vibracall
Móbile Swicht
OBS: o sim card nada mais é do que uma memória EEPRON, e como tal precisa receber alimentação e
pulso de clock para seu funcionamento, quando existe falhas em uma dessas duas referencias o mesmo
não é reconhecido pelo software causando erro na leitura do cartão sim;
TESTES E MEDIÇÕES
Iniciaremos alguns testes e medições importantes que utilizaremos no dia a dia de uma
assistência técnica.
Na rotina do seu trabalho muitos clientes irão procura-los dizendo que a bateria dos aparelhos
não mais estão durando o tempo determinado pelo fabricante, mostraremos aqui um procedimento
simples, porém, muito eficaz para diagnosticar se o problema está na bateria mesmo ou o aparelho está
apresentando um consumo excessivo.
Para realizar os testes utilizaremos a fonte de 15V e um aparelho para teste.
Ajuste a fonte para a tensão de 4,0 a 4,2V. Posicione as pontas de alimentação da fonte no
conector de bateria do aparelho, respeitando sempre os pólos de alimentação.
Neste momento com o aparelho em modo offline não veremos nenhum consumo de corrente elétrica na
fonte. Caso apareça no display da fonte indicação de alguma medição, podemos entender que o aparelho
apresenta consumo indevido, provavelmente originado pelo P.A. ou do próprio setor de alimentação do
aparelho (power supply).
Como o aparelho ligado e em modo standby, veremos uma leitura de corrente elétrica no display
da fonte.
Essa corrente nada mais é do que o consumo do aparelho que oscila entre 10mA e 80mA,
podendo chegar a um pico de 120mA em áreas com sinal digital.
Em uma transmissão de ligação o consumo oscila entre 300mA a 450mA. Se o aparelho
apresentar consumo muito fora desse padrão, seja no modo standby ou em uma ligação, provavelmente
existe um problema no setor de TX ou no setor de alimentação desse aparelho.
O aparelho apresentando consumo normal dentro desses padrões pode-se concluir que
realmente a bateria apresenta problemas.
UTILIZANDO O TROUBLESHOOTING
Nos manuais de serviço estão sempre disponíveis os troubleshooting completo dos respectivos
modelos, facilitando ainda mais a manutenção e o reparo dos aparelhos. O único problema da maioria
dos manuais é que estão em inglês e precisa de uma interpretação técnica e um conhecimento básico
em inglês.
UniCDMA
Fabricante
Versão do
hardware
Versão do
software
serial
programação da
linha
status da
operação porta de conexão
velocidade de conexão
Estes softwares são importantes para realizar alguns reparos onde não são possíveis via
hardware, ou seja, não são defeitos eletrônicos, são defeitos de software e que só poderão ser reparados
através de softwares específicos para cada modelo e fabricante.
Daremos aqui alguns exemplos de software para ter uma noção e entender melhor como
funciona. Entretanto, para quem quiser se aprofundar no assunto, existe cursos específicos para
realização de reparo via software, embora sejam cursos com custos altos, e utilização de ferramentas
caras, são extremamente importantes.
O UniCDMA foi desenvolvido para uso exclusivo no sistema operacional Windows 7.
Conhecendo Softwares
UniCDMA
Após realizado a conexão e leitura do aparelho, nesse software temos a opção de ler a eepron ou
até mesmo regrava-la, utilizaremos a essa alteração da eepron quando um aparelho por exemplo
apresentar problemas de sinal, erro de software, o aparelho inicia e para na tela de boot, tendo o arquivo
original da eepron desse aparelho podemos regrava-la e re-estabecer o boot do aparelho.
Esse programa pode ser usado em vários modelos Sansung, Motorola e LG da tecnologia CDMA
ou TDMA.
Aqui configuramos o software para conexão com cada aparelho. De acordo com cada modelo e
fabricante utilizaremos velocidades diferentes de conexão assim como a porta de comunicação.
Geralmente utilizamos a porta paralela (COM1) na maioria dos modelos. Hoje já existem alguns
softwares para conexões via USB, são mais utilizados em aparelhos mais modernos e necessitam de Box
específicas para reparos, conforme imagem abaixo:
SmartMoto Tool
O Smartmoto Tool é um exemplo de software de conexão USB, bastante moderno, criado para
ser utilizado no sistema operacional do Windows XP, para reparação de softwares em aparelhos motorola
da plataforma P2k da tecnologia GSM.
Com este software podemos fazer a leitura de todas as informações, desbloqueio do sim lock,
trocar a versão do software, atualizar, realizar reparos na eepron, fazer backup dos arquivos entre outras
funções.
Setool 2
O Setool é outro exemplo de software com as mesmas características do smart moto, porém é um
software desenvolvido exclusivamente para os aparelhos da marca Sony Ericsson com W300, W580,
W810 entre outros dessa série. Trata-se também de software de conexão USB para Windows XP.
Diego 3.09
Este também é um exemplo de software desenvolvido para aparelhos Nokia, tanto da tecnologia
CDMA quanto para tecnologia GSM. Muito importante eficaz em suas funções. Permite não so os reparos
que mencionamos no aparelho, mas alterar algumas configurações que a operadora bloqueia para
restringir o usuário a adquirir versões desse aparelho com preços diferenciados, como habilitar o
bluetooth, aumentar a capacidade de caracteres dos torpedos, habilitar o mp3 do aparelho, liberar vários
formatos de músicas entre outras funções;
(Operadora VIVO)
Antes de começarmos o desbloqueio do MOTORAZR V3c, quero deixar bem claro que este tutorial foi
feito para aparelhos originais, que ainda não tenham sido mexidos.
Caso o aparelho já tenha sido desbloqueado, por um profissional, pode não obter sucesso com esse
tutorial.
2- Instale o software MOTOROLA PST que está na pasta MOTOROLA PST 7.1.1 e os drivers da pasta
P2K DRIVER.
- Mantenha o celular ligado com o cabo dele conectado a uma porta USB.
- Com o software P2K SEEM aberto, no "menu" abaixo no canto direito do software, apague os valores
presentes em Load seem, Record e Bytes (h)
- Digite em Load Seem: 2742, Record 0001, deixar Bytes (h) em branco e clicar em "Load from phone"
ATENÇÃO!!!
- Para verificar se você realizou as mudanças corretamente, após reiniciar o celular, abra alguma foto ou
toque do celular, vá em "Opções" e veja se aparece à opção "Copiar", se aparecer, o seu telefone está
desbloqueado.
Neste caso temos uma Box denominada de Infinity, muito utilizada em aparelhos
Sony Ericsson para reparo e atualização dos sistemas operacionais.
Realizado esse processo, monte novamente o aparelho e faça os teste de funcionamento para ter
certeza que todas as funções do aparelho esta funcionando perfeitamente.
Observação: Jamais utilize para realizar a limpeza, qualquer outro tipo de produto, como tinner,
água raz, benzina, esses produtos não são recomendado para limpeza, pois corroem o verniz de
proteção da placa, assim como, o estanho utilizado nas soldas do componente.
Na limpeza correta utilizaremos apenas álcool isopropílico, pois tem em sua composição 99,8%,
tornando-o evaporador rápido.
Para montar uma assistência técnica de sucesso antes de qualquer coisa você terá que ter pelo menos 4
atributos importantes e fundamentais:
- Pontualidade;
- Honestidade;
- Organização (5s);
- Disciplina;
- Qualidade (ISO);
É necessário que o técnico e telefonia celular tenha em mente e o hábito de ser ordeiro,
organizado, visando ter uma condição de vida mais aceitável entre os próprios membros integrantes da
classe.
É fundamental que o laboratório tem uma aparência aceitável para os clientes e para as pessoas
que nele trabalham. Tudo deve ter seu lugar, principalmente os aparelhos dos clientes que estão sob sua
responsabilidade, guardem em locais seguros e livre de qualquer dano que possa causar.
A O.S. é um documento fundamental para qualquer assistência, pois é o único documento que
comprova a real situação do equipamento.
Portanto deve ser preenchida minuciosamente, apontando qualquer avaria, risco e o defeito informado ao
cliente.