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2? EDICAO CIRCUTOS ELETRICOS 2° edicdo JOSEPH. A. EDMINISTER, M. 8. B. Professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Akron Tradugdo Lauro Santos Blandy Revisio Téenica Rodrigo Araés Caldas Farias FATEC, FAAP, Maud, Mackenzie MAKRON Books do Brasil Editora Ltda. Editora McGraw-Hill Lida Sao Paulo Rua Tabapud, 1.105, Itaim-Bibi CEP 04533 1.310 (011) 829-8604 e (011) 820-8528 "| 0984131800! Rio de Janeiro + Lisboa + Porto + Bogoté + Buenos Aires « Guatemala » Madrid + México + New York + Panamé + San Juan + Santiago Auckland + Hamburg » Kuala Lumpur + London + Milan « Montreal - New Delhi + Pais» Singapore + Sydney + Tokyo * Toronto caPiTuLo I INTRODUGAO. 1.1 UNIDADES © Sistema Internacional de Unidades (SI) é usado em todo o livro. Este é formado sobre nove unidades bésicas,listadas na Tabela 1-1, das quais todas as outras unidades sfo derivadas. Note que as letras a seguir sfo usadas como simbolos, com excegdo dos locais onde a unidade 66 mencionada apés um nome, de pessoa, como ampére (A) ou Kelvin (K). TABELA 1-1 Quantidade Unidade Simbolo comprimento| retro m massa falograma ig tempo segundo : corrente ampee A temperatura feWvin K uantidade de substancia mole sot intensidade de uz candela A Angulo plano radiano nd {ngulo slido steradiano s As unidades derivadas comumente usadas em teoria de circuitos elétricos aparecem na Tabela 1-2. Algumas serdo desenvolvidas neste capitulo, enquanto as outras sero aplicadas @ ‘medida que aparecem. 2 Oreuitos Elérricos TABELA 12 Quantidade Unidade | Simbolo carga elétrica coulomb | € potencialelstrico | wit v resisténcia ohm 2 condutincia sei s | induténcia | henry H capacitincia fad | F frequéncia | hertz Hz forge newton | ON energia trabalho J poténcia watt w ffuxo magnétieo | weber w densidade de fluxo | testa T mapsico | Miltiplos ¢ submiltiplos decimais das unidades SI deverto ser usados quando possivel. 0s simbolos dados na Tabela 1-3 sf0 prefixados aos simbolos das unidades das Tabelas 1-1 € 1-2. Por exemplo, mm é usado para milimerro, 10” * m, MW para megawatt, 10° W. TABELA 1-3 Fator | Profixo | Simbolo ao’ | siga c wot | mega | M w | kilo k 10? | conti . 10> | mili m 10 | micro | 10? | nano 8 10 | pico Pe 1.2 FORGA, TRABALHO, POTENCIA [As unidades derivadas seguem as expressOes matemticas as quais relacionam as quanti- dades. De “forga igual a massa vezes a aceleragio”, a forea newton (N) é definida como uma a Introdugdo 3 forga desequilibradora a qual di a massa de 1 kilograma uma aceleragio de um metro por segundo ao quadrado. Dai, kg > m/s? © trabalho resulta quando uma forea atua sobre uma distancia. Um joule de trabalho ‘equivale a um newton x metro: 1J = 1N m. Trabalho e energia tém as mesmas unidades, logo 2 cenergia acumulada em um capacitor seré expressa em joule. Poténcia 6 a taxa com 2 qual o trabalho € executado, ov a taxa & qual a enerpia ¢ trocada de uma forma para outra. A unidade derivada de poténcia, o watt (W) é um joule por segundo (iis). Por exemplo, elevar o peso de 3 newtons verticalmente através de 2 metros em 2 minutos requer (3N) x (2m) = 65 de trabalho (aumento de energia potencial), logo uma poténcia média @ 63 en 0sw 13 CORRENTE E CARGA ELETRICAS A unidade bésica de corrente & ampére (A), definida como a corrente continua em dois condutores infinitos paralelos de seco circular desprezivel, separados por um metro no vicuo, 0 qual produz uma forca entre os condutores de 2 x 10” ? newtons por metro de comprimento. Claro que as correntes resultam de cargas em movimento ¢ um ampére é um coulomb de carga ‘movendo através de um local fixo em um segundo. Desta maneira, a forma derivada de carga, 0 coulomb (C), é equivalente 2 um ampére por segundo: 1 = 1 C/s ou 1C=1 A.s. As cargas em ‘movimento podem ser positivas ou negativas. Um liguido pode conter fons positivos conforme sugerido na Fig. 1-1(2). Caso estes fons positivos se movam da direita para a esquerda, de tal sorte que eles passem pelo plano B indicado a uma média de wm coulomb por segundo, ento a comrente seri de um ampéze, dirigido para a esquerda. fons negativos movendo-se para a 2 uma média de um coulomb por segundo poderiam também constituir uma corrente de um ampere dirigida para a esquerda, conforme mostrado na Figura 1-1 (6). De maior interesse na tworia de circuitos elétricos é a corrente em condutores metalicos, Fig. 1-1 (c)- Os étomos do condutor estio fixados em uma estrutura cristalina. Os prétons carregados positivamente no aticleo atémico sio circundados pelos elétrons carregados negativamente. Todos os bons condu- tores terdo um a dois elétrons no ailtimo nivel, com todos os outros elétrons travados nos niveis inferiores mais préximos do nicleo. Estes elétrons mais externos sio livres para se moverem de tum étomo pare outro préximo. Entretanto, as forcas de coulomb os previne de serem arranca- OAT-O =O OO 0 41G-SS o- 2 Se On. o 4 Fett 4 Qrouitos Elétricos dos de uma localizagio. Uma figura razoavelmente precisa de conduedo num fio de cobre, por exemplo, € que aproximadamente 8,5 x 10% elétrons por metro cibico estdo livres para se moverem. A carga de um elétron é -€ = -1,602 x IT C, de tal sorte que a corrente de 1A RASNRE SUES Sinem pa legis Ga eteo te pose po RIERA. 14 POTENCIAL ELETRICO Cargas elétricas experimentam forgas nos campos elétricos as quais, caso no opostas, podem acelerar a particula contend a carga. De maior interesse aqui ¢ trabalho realizado para mover estas carges contra o campo. Considere 2 carga Q na Fig. 1-2, submetida a agao de fora de campo F e a forga igual ¢ oposta Fg aplicada. Para mover a carga para a posigao 1, é necessirio trabalho. Caso Q seja um coulomb e 0 trabalho realizado por Fg seje de um joule, lento da posigao I diz-se ter um potencial de wm vole positivo em relacdo 20 ponto original 0. Isto é, 1V= 1/C. ‘ Fig. 1-2 (O volt pode também ser definido (e, de fato, é definido oficialmente) como a diferenga de potencial elétrico entre dois pontos ao longo de um condutor carregando uma cortente constan te de um ampere quando 2 poténcia dissipada entre os dois pontos & um watt. A poténcia p €0 produto da comrente e a diferenes de tensio, p =vi ou 1S NOTACAO E comum em anilise de circuites distinguirse entre quantidades constantes e variéveis ‘com 0 tempo, pelo emprego de letras maisculas para as constantes ¢ letras minusculas para as varidveis. Por exemplo, uma corrente constante de dez amperes devera ser escrita 1= 10 A, enguanto uma corzente senoidal de amplitude de dez amptres deverd ser eserita F-(A)senor ow =10senwr (A) Normalmente, a segunda forma serd a usada neste livro; ela indica que é estard em A determi- nando que a constante 10 serdem A, wem radjs, e rems. Introdugio 5 1.6 FUNGOES CONTINUAS E DESCONTINUAS Em um circuito elétrico, conrente em um ramo é a primeira derivada da quantidade de carga que esté live para se mover i=dg/dt. (Ito serd examinado posteriormente no Capitulo 2) Porém a carga € carregeda pelos elétrons, e elétrons mio podem aparecer ou desaparecer sbruptamente. Por exemplo, na Fig. 1-3 a corrente f de oramo é mostradano condutor ligado a um capacitor euja carga & q. Agora, se as cargas aumentam no intervalo de tempo O<2 0 ¢ «w= 21x 108 rads Resp.:0,7518; 750 ns. Introducao 9 1.13 Obter o trabalho © a poténcia associada com o movimento de uma massa de 3,5 x 107 kg por uma forea 7,5 x 10~* N sobre uma distincia de dois metros em um tempo passado de quatorze segundos. Resp.:1,5 mJ;0,0107 mW. 1.14 Obtenha o trabalho ¢ a poténcia requerida para mover uma massa de 5,0 kg em um plano inclinado sem atrito a um ingulo de 309 com a horizontal por uma distancia de 2,0 m a0 Tongo do plano em um tempo de 3,5 s. Resp.49,0 J; 14,0 W. 1.15 Uma unidade de poténcia usada para os motores elétricos & o horsepower (hp), igual 2 746 watts. Quanto de energia um motor de 5 hp desenvolve em duas horas? Expresse & resposta em MJ. Resp.:26,9 MJ Um fio de cobre de # 12 AWG? contém aproximadamente 2,77 x 10%? elétrons livres por metro de comprimento, assumindo um elétron de conducdo por étomo. Para uma corten- te de 25 A, descubra a porcentagem desses elétrons que irdo passar em um dado ponto emum minuto. Resp.3,38%. 1.17 Encontee a carga, em coulombs, ¢ o niimero de elétrons que devem passar por um ponto fixo em uma hora no filamento de um bulbo de lémpada de 100 W a 120 V. Assumira corrente continua. Resp.:3000 C/h; 1,87 x 107? br" 1.18 Um medidor de impulsos elétricos mediu 305 V; 0.15 A, durante S0Qus. Que poténcia ¢ energia isto representa? Resp..45,75W; 22,9 mJ. 1.19 Aparcihos domésticos s80 servides por uma tensio de v= 120 2 sen 120% f (V). Um circuito nominal em 20 A tem uma corrente 1 = 20 VF sen 120 x £ (A). Bneontrar a poténcia média 2 energia enviada em um periodo da fungdo seno. Resp.:2400 W; 401 1.20 Um certo elemento de circuito tem a corrente e tensZo i= 10e™" (A) v= 50(1~e™™) (Y) Encontre a energia total transferida durante 10. Resp.:50 mi. 1.21 ‘Trabalho igual 2 1363 é gasto em movimentar 8,5 x 10" elétrons de um ponto para outro onto em um circuito elétrico. Que diferenga de potencial isto cra entre os dois pontos? Resp.100V. * #12 AWG significa btole 12 American Wire Gange; equival a um fo de diame. 10 Oreuitos Elétricos 1.22 Uma bateria normal de automével tipica de 12V é especificada segundo ampére-horas. Uma bateria de 70 - A + h, por exemplo, a uma razao de descarga de 3,5 A tem uma vida de 20 h. (@) Assumindo que a tensio permaneca constante, obienha a energia a potén- cia entregue na descarga completa da bateria acima. (b) Repita para uma taxa de descarga do 7,0 A. Resp-(a) 3,02 MI, 42 W, (6) 3,02 MI, 84 W- 1.23 Para r>0,q=4x10"* (1-67) (©) Obteracorrente em (a) = 0, (6) = 3 me. Resp.:(a) 0,10 A; (b) 0,0472 A. 1.24 A capacitincia de um elemento de citcuitos definida como a/¥, onde q € a quantidade da carga armazenada no elemento ¢ V 6 0 valor da diferenga de potencial através do elemen- 40. A unidade derivada do SI pare capacitincia€o farad (F), Expresse 0 farad em termos de unidades bisicas. Resp.:] F= 1 A? + s/kg+ m? CAPITULO 2 CONCEITOS DE CIRCUITOS 2.1 ELEMENTOS DE CIRCUITO Um dlagrama de cireuito ou rede & constituido de combinagses série ou paralelo de elementos de dois terminais que representam um dispositivo elétrico. Anilise do diagrama do circuito prediz 0 comportamento do dispositivo atual. O bloco construtivo bésico é o elemento de dois terminais mostrado na forma geral na Fig. 2-1, com uma simples fungto ou um dispost- tivo simples contido dentro dos simbolos ¢ 0s dois terminais condutores perfeitos. Elementos ativos sfo fontes de tensio © comrente os quais sfo capazes de fomecer energia para 2 rede. Resistores, indutores e capacitores s£0 elementos passivos os quais podem absorver ou arma: zenar a energia das fontes. Fig. 241 ‘A. Figura 2-2 ilustra sete elementos Dasicos de circuito. Elementos de circuito ativos independentes so mostrados em (2) © (c), onde a tensfo ¢ corrente expecificadas nfo sio alteradas pela mudanga na rede conectada. Fontes de tensio e corrente as quais mudam ée acordo com as varidveis no circuito ligado sfo fontes vinculadas, com simbolos em forma de diamante como em (b) e (d). Os trés elementos de circuito passivo sa mostrados em (e), (f)¢ (e). u 12 Greuitos Elétricos o ® Fig. 22 Os diagramas do circuito discutidos aqui sfo chamados circuitos de pardmetros concentrados, uma vez que um simples elemento em uma localizagao no diagrama é usado para representar uma resistincia, indutincia, ou capacitancia distribuida. Por exemplo, uma bobina consistindo fem muitas voltas de fio isolado tem resisténcia e indutancia distribuida ao longo de todo 0 comprimento do fio. Entretanto, uma simples concentrada num ponto, conforme mostrado na Fig. 23(0), ¢ usada para representar a resistencia distribuida da bobina. A indutancia é da ‘mesma forma agrupada em um inico ponto, e em série com a resisténcia. @ o Fig 23 2.2. POTENCIAL ELETRICO ‘Uma magnitude ¢ uma polaridade devem ser especificadas para descrever completamente © potencial, ou tensio. Os sinais da polaridade no diagrama do circuito so colocados préximos ddos dois condutores onde a tensio ¢ definida. Caso, por exemplo, = 15 V na Fig. 2-4, o termi- zal A 6 positive em relagdo ao terminal B. Caso 0= 10 sen wr, o terminal A é positivo em rela- (9fo 20 terminal B para o < wor 0 como c= 100e*#* (V) Encontrar a energia enviada pelo capacitor como uma fungo do tempo. Compare com a ‘energia absorvida pelo resistor e determine a energia total transferida. 70.9 Fig. 227 A corrente ic entra no capacitor pelo terminal +, enquanto a corrente # no sentido horirio ¢ de sinal oposto. Nos temos: ieee! ogo a energia absorvida pelo capacitor — isto é, energia armazenada no seu campo elétrico —€ wen f eciede [ coe Mie a= c f acetay= SE onde 2 constante de integragio € zero porque we deve se anular quando uw se anular (ems =r), A energia enviada pelo capacitor ¢ dada, ento por vc(0)~ we = $[c#)- v2] = 0,101") A poténcia absorvida pelo resistor € pe = ni = ve (ic); uma vez que a energia absor- vida é veiedt = we(0) welt) = we ‘o que esté de acordo com a conservago de energia Conceitos de Cireuitos 31 ‘A quantidade total de energia transferida é We(=)= we(0)=0,10 J Esta é a quantidade de energia dissipada como calor no resistor. Problemas Propostes: 2.19 Encontre as tensBes, v1, v3 © v5 na . 2-28, dado que os elementos de ciscuito generali- zados tém poténcias absorvidas p, = 250W, p; =-125W e ps = 100W. Resp.:5OV, -25V, -20V soa Fig. 228 2.20 No circuito mostrado na Fig. 2-29, », = 20V ev, =v3 = 15V. Qual é a poténcia absorvida zos trés elementos do circuito? Resp.:sOW 2.21 Considere 2 corrente i entrando em um elemento de circuito generalizado no terminal regativo, com v a tensfo através do elemento. Caso a poténcia absorvida seja -25 mW e ‘© médulo da comrente a de 6,4 mA, obtenha as possiveis combinagOes de v ef constantes Resp.:= 3,91 V,£6,4 mA. 32 Greuitos Elétricos 2.22 Encontrar a corrente no circuito mostrado na Fig. 2-30 caso 0 controle v; da fonte de tensdo vinculada tenha 0 valor (¢) 4V, (6) SV, (c) 1OV. Resp.:1A,0.A,-SA 2.23 No cireuito mostrado na Fig. 2-31 encontre a corrente i, dados (a) iy = 2A, iz = 0; (6) HT Avis =4 A (©)iy =iy =1 A. Resp@) 10 A, (6) 11,9 A 2.24 Trés resistores esto em série e tém tensfo continua total V+ R, tem uma tensio de 20V, Rz uma poténcia de 25 W, e Rs = 20. Caso a corrente continua seja SA, encontre Vr. Resp.35 V 2.25 Um resistor de 20 est em série com uma combinago de trés resistores em paralelo, 102, 109 e 5®. (@) Caso o resistor de 5 tenha uma corrente continua de 14A, qual a tensio total V7 pelo circuito inteiro? (6) Compare a razio V7, para a resistencia equi- valente. Resp-(@) 126 V;(6) ambos 4,50 226 No circuito mostrado na Fig. 232, resistor varivel R & colocado de tal forma que a poténcia no resistor de 5&2 seja 20 W (a) Encontre o valor de R. (b) Encontre a méxima conente ¢ a poténcia enviada pela fonte assim que R seja ajustada. Resp.*(@) 160. (6) 125 4,625 Fig. 232 Fig. 233, 227 Na Fig. 233, Ly =2Ly. Encontre Ly ¢ Ls caso a indutincia equvalente das trésindutin cias seja 0,701. Resp..0,60 H, 0,30 H. Conceitos de Cireuitos 33 2.28 Trés induténeias estdo em paralelo: 0,50 H, 0,80 He L. (a) Encontre L caso a indutancia ‘equivalente seja 75,5 mH. (6) Existe um valor de L para o qual Leg =0,50H? (c) Caso L seja ajustivel sem limite, qual & 0 maximo valor possivel de Leq? Resp.:(a) 0,10 Hi (©) nko; (©) 0,308 H 2.29 Encontre © valor de C ns Fig. 2.34 a qual resulta em uma capacitincia equivalente de O.5uF. Resp.0,4uF 08 ue 06 uF 02 uF c Fig. 234 230 Uma combinagto de duas capacitincias em sfrie Cy = 201 F e C, = 40,F sto carregadas pela conexiio momentinea com uma fonte de 50 V. Achar as tensoes V; ¢ V3 € 0s cargns 01 ez nos capacitores. Resp.:33,3 V, 16,7 V, 667 uC, 667 uC 231 Determine a capacitancia equivalente da combinacio mostrada na Fig. 2-35, conforme visto da fonte de tensfo v. Resp.2,85 F 2F aE 6F Fig. 235 2.32 Uma resisténcia de 250 tem uma tensfo v = 150 sen 377¢ (V). Encontre # poténcia instantinea e média. Resp:900 sen* 377 (W), 450W 2.33. Uma resisténcia de $82 tem, para 0 <¢<2 ms, uma corrente /= 5 x 10%¢ (A). Achar a poténefa instantinea e média. Resp.:125 1? (W), para rem ms; 167 W 2.34 Uma indutancia L (H) tem uma corrente (= 1(1 -e ~Ri/L) (A), Achar a maxima energia armazenada. Resp {1° (2) 34 Qreuitos Eiétricos 2.35 Uma indutincia de 3 mH tem a seguinte forma de onda de tensfo: para 0 <1 <2 ms, v= 15V; para 2 ms<1<4 ms, v =O; e para 4 ms <1< 6 ms,» = -30V, Assumindo #@) = 0, ache a corrente nos instantes (a) 1 ms, (6) 4 ms, (¢) 5 ms. Resp.:(a) 5 A; (b) 10:0 2.36 Uma capacitincia de 60u F tem uma forma de onda de tensfo conforme mostrada na Fig. 2-36. Achar (@) Pryax.(b) ie p em 1 =3 ms. Resp.:(a) 75 W; (0) -1,5 A,- 37,5 W ma 237 Uma capacitincia C (F) tem uma corrente 1 = (Vim/R) RC (A). Encontre a méxima ‘enerpia armazenada assumindo que a carga iniisl sja zero. Resp.: ACV2. () 2.38 Uma capacitineia de 24F tendo uma carga Qp & conectada a um cireuito em séxie com resisténcia de 100. Encontrar Qo, caso a energia total dissipada na resisténcia soja de 3,60 ml. Resp."120,C 239 A corente apés = O em um elemento de cicuito Unico € mostrado na Fig. 237. Encon- ‘rar a tensfo através do elemento em 1= 6,548, caso 0 elemento sea (z) 100, (6) 15 mH, (€)0,3 nF com Q (0)= 0. Resp:(@) 25 V5 (b)-75 V;()813 V CAPITULO 3 CIRCUITOS RESISTIVOS EM CORRENTE CONTINUA 3.1 LELDE TENSAO DE KIRCHHOFF Para qualquer malha fechada em uma rede que seja percortida em um ‘nico sentido, a Let de tenséo de Kirchhoff (LTK) diz. que a soma algébrica das tenses 6 zero. Algumas das tens6es podem ser fontes de tensfo, enquanto outras resultam de elementos passivos (Seco 2.1). Para 0s circuitos resistivos de cc, estas tltimas tens6es serdo da forma V RI. Percorrendo malha, caso entremos num elemento pelo terminal de potencial negativo, logo, a tensfo ¢ tomada como negativa na soma. EXEMPLO 3.1 Comecando pelo canto esquerdo inferior de um circuito de apenas uma mathe da Fig. 31 ¢ splicando a LTK para um caminho horirio do elemento, resulta na seguinte fancdo: — Va + Vi + V5 + Va + Vs =0. Uma equacio pode ser escrita para uma tinica malha fechada, tal como mnom da Fig. 3-1, pela introdugfo da tensfo Vom, onde o & tido como positivo com respeito a m. Novamente comegando pelo canto esquerdo inferior, + Vit Von = A equacio da LTK pare o circuito da Fig. 3-2 6 idéntica Aquela para o circuito generali- zado da Fig. 3-1 HVot Vit Vet Ver Vs=0 Ou ~Var IR, + Vo b IR:+ IRD=0 ‘A malha pode ser percorrida no sentido de direeo anti-hordrio, o que meramente troca 0 sinal de cada termo de tensfo. E usualmente mais simples primeiro indicar a direedo positiva da conrente e dai atravessar a malha nesta diregao, 3.2. LEIDE CORRENTE DE KIRCHHOFF ‘A conexdo de dois ou mais elementos de cicuitocria uma jung chamada nd. A jungto de dois elementos é um nd simples; «de 185 ou mais elementos é um nd principal. No método de tensbes nodais de anise de cireuito (Seea0 4.6), as equay6es serdo obtidas nos és principals pela aplicagdo da Lei de Corrente de Kirebhoff (LCK). Esta lei determina que em qualquer né (Principal ou ndo) 2 some das correntes que entram € igual 3 soma das correntes que saem.A conservagdo da carga elétrica¢« base da lei Determinag6es alternatives da LCK sfo (i) a corre te total em um n6 € zero; (i) a corrente total fora do nd é zero. EXEMPLO 3.2 Na Fig. 3.3, cinco ramos conectados a uma juno comum formam um né principal. A corrente total no né & h-b+h-L-b=0 ig 33 ‘A mesma equapio é obtida quando a soma das correntes que entram é igual & soma das aque saem: hth=ht+htk 33. DIVISAO DE TENSAO E CORRENTE Um conjunto de dois ow mais resistores em série (Fig. 3-4) & freqdentemente referido como um divisor de tensio. — Da lei de Ohm. MRR Ve 7 TR. Re B_PR_R ROPR R, isto é, a tensio total V; ¢ a poténcia total absorvida Py sfo divididas na razdo das resis- ‘éncias. — Rv R a vy REM Rey, Fig. 34 ois ou mais rsistores em ligacdo paralela (Fig. 3) info dividir a corrente total Ire a poténeia total absorvida Py na raztoinversa das resistencias 4.MIR Re i VIR R P_ VIR Re RO VIR RB ‘Em particular, para n= 2, Ry Rt Ry RR” he ip b Fig 3s 34 REDUGOES DE REDES SERIE-PARALELO 0s métodos de corrente de malha e tensfo nodal do Capitulo 4 so as principss técnicas para a andlise de cireuitos resstves ce. Entretanto, a esisténcia equivalente dos ramos em série ¢ paralelo (Se¢a0 2.7), combinados com as regras de divisfo de corrente ¢ tensf0, fornece um outro método de anilise de um circuito. Este método € tedioso e usualmente requer o desenho de inderos circuitos adicionais. Mesmo assim, 0 processo de reduzira ede dé uma visio clara do funcionamento total da rede em termos de tensfo, correntee poténeia. A reduedo inicia com uma varredura da rede para pegar as combinagbes sire e paralelo dos resistores. EXEMPLO 333 Obtenha a poténcia total fornecida por uma fonte de 60-V e a poténcia absor- vida em cada resistor do circuito da Fig. 36. RanT+5=120 = 020. Ran egy te Estes dois equivalentes esto em paralelo (Fig. 3-17), dando A, woos Logo, esta resistencia equivalente de 392 estd em série com a resisténcia de 79 (Fig. 3-8), de tal forma que o circuito inteiro é, Ra=7+3= 100 < ‘ 40 12M alngs yp 3a 4 2 1 t Fig. 37 Fig. 38 A potincia total absorvida, que 6 igual 8 poténcia total fornecida pela fonte, pode ser agora calculada como ¥* _ (oy Bring 1 Esta poténcia é dividida entre Rge e Ref como segue: pePanzomamw maze 08 W Poténcia Pep é posteriormente dividida entre Red Rab como segue: 2 Pa TTB 4 (108)=81W P= 7455 008)=27w Finalmente, estas poténcias so dividides entre as rsisténcias individuais como segue: 6 1 Pon=Teg@=27W m= 72g @N= 15,75 W 1,25 2 5 Pom gBN=8W Pan zegen= 35. SUPERPOSICAO Um cicuit linear (por exemplo, uma red resitva ce) que contenha duss ou mais fontes independentes pode ser analisado para obter as vécias tens0es ¢ corentes nos ramos fazendo com que a fontes atuem uma de cada vez e da superpondo os resultados. Este principio aplicase devido @ relagdo linear entre corrente ¢ tensio. Com font vineuladas, a superposigio pode ser usada somente quando as fung6es controle sfo externas a rede contendo as Fontes, de tal forma que 0s controles ndo mudam quando as fontes atuam uma de cada vez. Fontes de tensfo que sio suprimidas, enquanto uma inica fonte atua, sfo substituidas por curto-ircuitos; fontes de correntes slo trocadas por circuitos abertos. A superposigdo ndo pode ser diretamente aplicada ao célculo da poténcia, porque a poténcia é um elemento proporcional a0 quadrado da ‘cortente ou 20 quadrado da tensio, a qual nio ¢ linear. EXEMPLO 3.4 Calcule a corrente no resistor de 2322, da Fig. 3-9(a) pela aplicagdo do princi- pio da superposiggo. Com uma fonte de 200-V atuando sozinha, afonte de corrente de 20-A € ‘uocada por um ircuito aberto, Fig. 3.96). 40 aa ma C)xa gan amv) (a) za Quando a fonte de 20-A atua sozinha, a fonte de 200-V ¢ trocada por um curto-ircuito, Fig. 3-9(c). A resistincia equivalente para a esquerda da fonte é R= 4+ IO. ED _ 1,150 2115 The N= 958A or1s+ 3 ‘Acortente total no resistor de 239 & 3.6 TEOREMAS DE THEVENIN E NORTON ‘Uma rede linear, ativa, resistiva, a qual contém uma ou mais fontes de tensio e corrente, pode ser substitufda por ums Unica fonte de tensio © uma resisténcia série (Teorema de Théve- nin), ow por uma inica fonte de corrente ¢ uma resisténcia paralela (Teorema de Norton). A tensfo é chamada rensdo equivalente de Thévenin, V', e a corrente Corrente equivalente de Norton, I’; as duas tesisténcias so iguais, R’. Quando 0s terminais ab na Fig. 3-10(@) sto circui- tos abertos uma tensdo iré aparecer entre eles. K \ \ Yi i / ( (a) @) \ \ r ® | | / ‘ © Fig. 310 Da Fig. 3-10(6) fica evidente que isto deve ser a tensfo V" do circuit equivalente de ‘Thévenin. Caso um curto-circuito (c.c.) eja aplicado aos terminais, conforme sugerido por uma linka pontilhada na Fig. 3-10(a),ird aparecer uma corrente. Da Fig. 3-10(c) fica evidente que esta corrente deve ser "do circuito equivalente de Norton, Agora, caso os circuitos em (6) ¢ (c) sejam equivalentes do mesmo circuito ativo, eles sero equivalentes um do outro. Segue-se que T'=VR" Caso ambos Ve I’ tenham sido determinados do circuitos ativo, entfo R’= ¥'/ EXEMPLO 3.5 Obtenha os circuitos equivalentes de Thévenin ¢ Norton para a rede ativa na Fig. 3-11). 6a © Fg. 311 ‘Com os terminais ab abertos, as duas fontes enviam corrente no sentido horirio através dos resistores de 32 e 62 [Fig. 3-11(b)} _20+ 10 _30 3469 A Desde que nenhuma corrente passa pela parte superior direita do resistor 30, a tensfo de Thévenin pode ser tomada de ambos ramos ativos: Va = V'=20- ‘)a)=10V vex v= @)o-10=10¥ A. resisténcia R’ pode ser obtide curto-ircuitando as fontes de tensao [Fig. 3-11(¢)] € ‘encontrando a resistencia equivalente desta rede nos terminais ab: -3+89-50 Quando um curto-ircuito é aplicado 0s terminais, a corrente Z, ¢ resulta das duas fontes. Assumindo que ela corra através do eurto de a para b, nés teremos, por superposic0, G*)| A Fig. 3.12 mostra os dois circuitos equivalentes. No caso presente, ’, R’e I’ foram obtidos independentemente. Desde que eles estdo relacionados pela lei de Ohm, qualquer dois serve para obter 0 terceiro. sa) : ff > . (@)_ Equivalente Thévenin (®) Equivalente Norton Fig 312 Teem I= =e]: GS 2) [785] 2A valor dos circuitos equivalentes de Thévenin e Norton fica claro quando um cireuito ativo deva ser examinado sob um nimero de condigGes de carga, cada uma representada por um resistor. Isto € sugerido na Fig. 3-13, onde estd evidente que os resistores Ry, Ra, . . «Rn podem ser conectados um de cada vez, e as corremtes resultantes e poténcias imediatamente obtidas. Caso isto fosse tentado no circuito original, usando, por exemplo, reduedo de circuito, © trabalho seria bastante tedioso e demorado. bi | . Fig. 313, 3.7 TEOREMA DA MAXIMA TRANSFERENCIA DE POTENCIA, As vezes 6 desejvel obterse a maxima tranferénla de potincia de uma rede ativa para uma carga extera resstve RZ. Assumindo que o cicuto sje linear, cle pode sr reduzido 8 um cireuitoequivalente como o da Fig. 3-14, da, ie "RFR, logo a poténcia absorvida pela carga seré VAR, _ Vv" -(B=8)] -RERE aR ese que Py alcanga 0 valor maximo, ¥2/4R' quando Ry =R’e, neste caso, poténcia em R’6 também V*/4R’ Conseqientemente, quando a poténcia transferida é a méxima, a cficiéncia € 50% Gas | Fig. 314 Problemas Resolvidos 3.1 Desenhe o diagrama tensfo versus corrente caracteristica para a fonte de 60-V na Fig. 3-15(a). Mostre os pontos de mudanga da chave para as posigBesa, b, ce d @ ® Fig. 315 Le 60) A; b= @0/10=6 A; k= 602=30 A; © T= 60/1= 60 A. © grifico esti mostrado na Fig. 3-15(6). A fonte permanece constante em 60-V para todas as correntes, entretanto, ndo é permitida resistencia zero. 3.2 Caleule a resistencia intema de uma bateria que tem uma tensio em aberto de 12,0 Ve fomece 100 A para uma resisténcia de 0,102. ‘A bateria com sua resistncia interna é mostrada na Fig. 3-16. 2 R+00 1=100= a qual R=0,0 20. r--= R nv=S 000 1 1 1 | 1 ae Fig. 3.16 3.3 Medidas feitas em uma fonte prética ce.mostram uma tensfo nos terminais de 100 V para ‘uma carga de 100 e 105 V para uma resisténcia de 2102. Obtenha o modelo do circuito para esta fonte. Uma fonte de tensio constante © uma resisténcia em série podem ser usadas para ‘modelo de fonte pritica, como na Fig. 3-16. As seguintes equacdes podem ser escritas: I= 10071 fe 105/21 0A V=19R+100 (v) OSA V=0SR+105 (VY) Resolvendo as duas equagSes simultaneamente temos V=110 V, R 3.4 Caleule a poténcia fomecida pelo gerador vinculado na Fig. 3-17. aw Fig. 317 Usando a lei de tensio de Kirchhoff, 10 = 2 + 41 + 37, ou 7= 1,11 A. A corrente entra pelo terminal positivo, logo a poténcia absomida € 1,11 x 4 (1,11) =493 Wea poténcia fornecida é 4,93 W. 35 Desenhe uma fonte de alimentapto de corrente de 10-A, usando uma fonte constante de 20-V e uma resistncia em série R. Faga 0 diagrama da corrente versus resisténciacarga para 0= 940.3 W. Fig. 62 Fig. 383 3.31 Na Fig, 343, determine as leituras de um voltimetro digital quando ligado (2) vermelho em m, preto em r, (6) vermelho em q, preto em r, (c) vermelho em q, preto em m:; (d) vvermelho em p, preto em m. Resp.(a) 66 V; (6) 14 V; (c) -52 V;(d)-25 V. 3.32 Determine as correntes J, ¢ /> na Fig. 3-44. Resp-6 A,9.A Fig. S44 Fig. 345 838 Enon spa ct da i 348 Reps Rll 3.34 Encontre o valor da fonte de tensio na Fig. 3.46, caso a poténcia dissipada no resistor de 30 seja 0,75 W. Resp..Vs = 0,49R + 3,0 (V) 3.35. Usando a regra de divisio de tensZo, calcule V, e V2 na Fig. 3-47. Resp.11,39V,-73,07 V 3.36 Desenhe um circuito divisor de alta tenso que reduz 1 MV para 100 Vee limite a corrente para um maximo de 0,5 A. Resp.Ry=2MQ, RL = 2002 Fig. 346 10a 1630 27.0. Fig. 347 3.37 Mostre que com quatro resistores em paralelo Rt RyRRs onde ERR RRR: kL RR 3.38 Na Fig. 3.48, ambos amperimetros indicam 1,70 A. A fonte fornece 300 W. Encontre Ry ORs, Resp. 23,92, 4430 3.39 Usando redugao de rede, obter a conrente em cada resistor na Fig, 3-49. Resp: Tnasa= 3,10 A, Irrara= 0,595 A, Iason 65 A, Tamm = 0,855 A, hapa Isp = 0,388. A neva av) 3.40 O resistor de 1200 na Fig. Resp.:100V Pw Fupa ¥% Roa Fig. 350 3.41. Usando superposig£0, encontre a corrente Ina Fig. 3-51. Resp.-16,2 A Fig. 351 3.42 Usando superposigdo, encontre a cortente J da Fig. 3-52. Resp.-12 A 3.43 Sem carga, a tenstio no terminal de um gerador de ce é 120 V. Quando envia sua corrente nominal de 40 A, sua tensio nos terminais cai para 112 V. Represente o gerador pelo seu equivalente Thévenin. Regp.: V’= 120 V, R’= 0,20. 3.44 Na Fig. 3.53, troque 2 rede a esquetda do terminal ab pelo seu equivalente Thévenin. ‘Ache também o equivalente Norton da rede. WOR (yy gen SOR +625 Bee eR Resp. Fig. 353 3.45 Troque 0 circuito da Fig. 3-54 pelo seu equivalente Norton. Resp:!’=0,8 A, R’ 0,02 a9 oa 3.46 Troque o circuito da Fig. 355 pelo seu equivalente Thévenin. Resp: V = =2903 Vent, R’= 38,707 kO (3.47 Para 0 circuito na Fig. 3-56, encontre 0 valor de R que iré receber a poténcia maxima. Determine esta poténcia. Resp.:10,02, 1,09 W Sos © ‘e is aor CAPITULO 4 ANALISE EM C,C. DE MALHAS E NOS 4,1 CORRENTES NOS RAMOS E MALHAS 1 mostrado na Fig. 41(@) um creuito de tes ramos ativos. Uma solugdo para as correntes de ramo Ty, I, Is pode ser obtida pela apicagio da ei de corrente de Kirchhoff not nés princi pais (Seqd0 3.5) ¢ equacionando as tenses dos ramos paralelos. Logo, 2 LCK no né a fornece 65 66 Qreuitos Elétricos 1 =Iy +1y © 2 tensfo Vap pode ser escrita para cada um dos trés ramos, quando especi- ficaremos o$ elementos dentro dos ramos. O resultado serfo trés equayGes independentes nas {ués correntes de ramos desconhecidas. Na Fig. 41(6), a8 comrentes de maiha I, ¢ fy estio indicadas para a mesma rede de trés ramos. A cortente no ramo central (cha tracejada) 6 dada pela diferenca das duas correntes de malha, I, ~ h, Desta forma LCK estd implicitamente inclufda no método de corrente de malta. Duas ‘equagdes independentes nas desconhecidas correntes f, ¢ Jz podem sex obtidas pela aplicapto da ei de tensio de Kirchhoff as duas malhas fechadas por meio das quais as correntes de malha fluem. E geralmente melhor percorrer as malhas na mesma direcdo que as cortentes, de tl for ‘ma que os sinais das tensOes seguem um tnico padrfo. Para uma rede plana geral, uma corrente de matha € indicada no perimetro de cada regifo limitada, pelas quas a rede divide o plano. E também possivel usar outros conjuntos de lagos (veja Problema 4.5); neste caso usualmente falamos das correntes como correntes de lagos. EXEMPLO 4.1 Resolva o circuito da Fig. 42 pelo método da corrente de ramos. Aplicando LCK no né a, he bth Escrevendo Vap para os trés ramos conectados a a e b (por exemplo, aplicando LCK para 0 lago esquerdo e para o lago externo). 20-165 = 1410) 20- 145)= 1Q)+8 Resolvendo (1), (2)¢ (3) simultaneamente L=2A beta bala © método da corrente de ramo pode ser dificil de se aplicar a redes externas, porque ele no sugere um ponto de partida na rede ¢ uma progressdo ldgica nos ramos até que todas as correntes sejam obtidas. Anilise em CCde Malhas eNés 67 sa 20 fa mvt) a wo k @):v Fig. 43 EXEMPLO 4.2 Resolva o circuito da Fig. 4-3 (o mesmo da Fig. 4-2) pelo método da corrente de malha. ‘As correntes de malha so mostradas no diagrama do cireuito. Aplicando LTK ao redor o lago esquerdo, comesando pelo ponto a. 20+ Sh+ 10-1) = 0 ‘10 redor do lago diteito, comesando no ponto 8 8+ 10-h)+2h=0 Rearranjando os termos, 15h-10f= 20 101+ 12h=-8 Resolvendo estas equag6es simultiness resulta J, = 2 Ae fy = 1 A. Se a comrente no resistor 109% na dress para baixo for pedida, € encontrado 1, - /) = 1 A; isto fot identificado como conente Jy no exemplo 4.1 4.2 CORRENTES DE MALHAS E MATRIZES ‘As m equagdes simultineas das m malhas do cireuito podem ser escritas na forma de ma- ‘wiz, (Refire-se ao Apéndice C para uma introdugdo a matrizes e determinantes). EXEMPLO 4.3 Quando LTK ¢ aplicada na rede de trés malhas na Fig. 44, sio obtidas as trés equagdes a seguir, (Ra+ Rah Rahs =Ve -Reh+ (Rat Re+Ro)b —— ~Rob= 0 =Roks+ (Ro+ Re)~ = Ve 68 — Qreuitos Elétricos Colocando as equacées em forma matricial RatRp =e o b Ve “Re Ret+Re+ Ro -Ro || kb] =] 0 0 -Ro Rot Re LE] Lv. Fig. 44 (0s elementos das matrizes podem ser indicados na forma geral como segue: asi) Observe que o elemento Rx, (linha 1, coluna 1) é a soma de todas as resisténcias pelas aqunis passa a corrente de malha /,. Na Fig. 44, ele é R4 + Rp. Igualmente, os elementos Raz © Ry S40 as somas de todas as resisténcias pelas quai Fs Z pastam respectivamente. 0 elemento Riz Ginha 1, coluna 2)¢ a soma das resistincias pela quas passam as corren- tes Ie J das malhas. O sinal Ry2 € f, caso as duas corentes estejam na mesma direefo por meio de cada resisténcia, ¢ ~ se elas forem em direcdo oposta. Na Fig. 44 Ry € a nica resis ‘ncia comum as correntes /; e /a;e como as dtegdes das correntes sGo opostas em Rp, o sina € negativo. Da mesma forma, os elementos Ro, R2s, Ris sfo as somas das resistnciaS comuns is duas conentes de malha indicadas pelo indice, com o sinal determinado, como ja descrito para Ry;. Dever notarse que para todos ie j, Ry = Rj. Como um resultado, a resistencia ‘matricial 6 simétrica com relaggo a diagonal principal. A matriz da corrente néo requer explica- ges, ume vez que os elementos estio em uma nica coluna com subscrtos 1,2, 3.» «para identifica a corrente com a respectiva malha. Estas sfo as incégnitas no método das correntes das malhas de anise de rede. O elemento V; na matriz de tensto é a soma ée todas as fontes de tensdo que drenam a cortente de malha J;. Uma tensio € indicada como positva na soma se, passa de ~ para + nos terminais da fonte; de outra forma, éindicada como negativa. Em outras palavras, uma tensto € positva, caso a fonte drene na dirego da corrente da malha. Na Fig. 44 a malha I tem uma fonte Vq drenando na diresfo de f,; 8 malha 2 nfo tem fonte; ¢ a malha 3 em uma fonte Vi 0, 86 Transitorios em Cireuito 87 Fig. $1 Esta é uma equapfo diferencial linear de primeira ordem. Por ser homogénea (0 lado direi- to é zero), a solugso particular 6 igual a zero, e a equacdo tem apenas a fungao complementar ‘como sua soluggo. Devido a isso, esperamos que @ fungio de carga q consiste apenss em um transitério, sendo a carga do estado estacionério ou permanente igual a 2070 Qualquer texto sobre equarses diferencisis fornecerd vitios métodos para resolver tal ‘equagio. A solugo que setisfaz a condigho inicial ¢ (0)= Qo & Dai, = Qe ven he Veto tp = Be = — Wye on Ye (© médulo da conrente em 6 Vo[R ea direcdo de 16 oposta ds mostrada na Fig. $-1. Observe também que as polaridades no diagrama concordam com a diregSo positiva dei, 0 que resulta em um sinal negativo em ug. Isso mostra que a verdadeira polaridade no resistor & posi- tiva no exteemo superior, o que é evidente pelo sinal na carga inicial Qo. 4 a Fig. 52 88 Orcuitos Elérricos transitrio de carga, plotado na Fig. 5-2, mostra uma queda exponencial de q (0) = = Qe para q (+) =0. Os transtérios de tensio, na Fig. 5-3, confirmam que LIK é satisfeita para todos os Ye = Fig. 54 © o Fig 55 ‘Transitériosem Circuito 89 0 transitério de energia acumulada no capacitor pode ser obtido como 1 RC Wem 3 Cob= Woe 2 energia dissipada no resistor €(veja Problema 2.18) Wa = Wo- we = We(l- eR) AA transferéncia de energia do capacitor para o resistor 6 sugerida na Fig. 5-5(@); as duas fungdes da energia sfo plotadas na Fig. 5.5(b). Observe que a energia acumulada decresce segundo e"™*©, enquanto a carga, as tensGes e a corrente decrescem conforme e~**©. $3. CIRCUITO “RL” COM CORRENTE INICIAL ‘Uma equaefo diferencial Ja mesma forma que aquela para o circuito RC resulta quando & LTK ¢ aplicada a um circuito RL, tal como o mostrado na Fig. 5-6. A fim de manter uma ener- 2 acumulada inicial na indutincia, € necessirio estabelecer uma corrente Je para 0 periodo 10, quando a chave acha-se na posigio 2. eens iSeries dR Rico O=% © a continuidade da corrente do indutor com 1= 0 44 condigso inicial (0° 90 Creuitos Elérricos Resolvendo conforme a Seg 5.2, temos para 0s vatios transit6rios: -ne™ dp = IpRe“*t y= Re w= Wee! (Wom AL) nm Wale) 54. ACONSTANTE DE TEMPO ‘Avena. de queda exponsocial pode oer eects ns forma & 4/7 oc 4 a’ eonstiite de tempo (em $). Para o cireuito RC da Segfo 5.2, r = RC, a0 passo que para o circuito RL da Seclo 53,7 =L/R. A funcdo geral de queda, f= Ae" (10) 6 plotada na Fig 5-7, com o tempo medido em miltiplos de r. ‘Vemos que H(z) = Ae*= 03684 isto é, em r= 7 & fungio é 36,8% do valor inicial. Pode-se dizer também que a fungdo sofres 63,2% de variagso de f (0*) para f (@). Em ¢ = Sr, a fungo tem o valor de 0,0067 A, que é menos de 1% do valor inicial. De um ponto de vista pritico,o transitério é freqdentemente considerado como extinto apés r= St 1) Fig. 57 ‘A tangente curva exponencial em r= 07 pode ser utilizada para estimar a constante de tempo. De fato, uma vez que , incingto~ pr)= 4 Transitériosem Ceuito 91 alinha tangente deve cortar 0 eixo horizontal em = r(veja a Fig. $-8). De modo mais geral, a tangente em r= ro tem o corte horizontal ro +7. Assim, se os dots valores f(f9)¢ /"(fo) forem ‘conhecidos, pode ser construfda a curva toda. A Um transitério apresentase &s vezes apenas parcialmente (no papel quadriculado ou na tela de um osciloscépio), ¢ os valores simultineos da fun¢ao e da inclinagdo necessérios no étodo citado ndo se acham disponiveis. Nesse caso, qualquer par de pontos dos dados, talvez | lidos com aparelhos, pode sec usado para achar a equagso do transitério. Assim, com referéncia a Fig. 59 feaet fe Ae {que podem ser rsolvidos simultaneamente, dando 1 infi-Inf e,entio, A em termos de r, def, ou fa 92 Cirewitos Elérricos 5. CIRCUITOS RC OU RL EQUIVALENTES Um circuito que contém um certo niimero de resistores ¢ capacitores pode ser vezes reduzido para um nico, contendo uma s6 Reg ¢ Ceg. Por exemplo, 0 circuito mostrado na Fig. 5-10(@) 6 redutivel Aquele na Fig. $-10(0). Todas as correntes transitrias na Fig. $-10(2) terfo a constante de tempo r= RegCeg. Asim, sei, = [,é"#/7,entso a divisto da corrente di (S990 33), R, R | a : nd [eo fo a Ran Rie () @) Fig. $10 De maneira idéntica, um circuito contendo varios resistores e indutores pode ser is vezes reduzido a um circuito equivalente que fomesa a constante de tempo 1 = Leq/Req para todos (0s transit6rios no cireuito original. Para um circuito que nfo possa ser reduzido a um tinico equivalente, veja Secao 5.8. $6 CIRCUITOS RL E RC COM FONTES Um circuito RI ou RC que tenha recebido alguma cerga ou cortente inicial e que tenha podido depois transferir a energia acumulada 2 um elemento passivo apresenta uma resposta natural. Essa palavra narural realea 0 fato de que o circuito nfo continha fontes de corrente ou tensfo para 1 >0. Em compensagfo, a palavra resposta forcada aplica-se aqueles crcuitos que contém fontes de corrente ou tenslo apés 1 = 0. Para desorever a resposta forgada é preciso 1 solugfo completa (transitério mais estado estaciondrio) da equagdo diferencial homogénes para r> 0. Admitindo fontes independentes do tempo, essa solugio completa seré da forma f= Aer +B Transitériosem Creuito 93 ‘A constante B, a solugao do estado estaciondrio, & determinada por B ‘obtidos aplicando-se um dos métodos da Seeo5 4 para a nova fungao F (F) )sassim re A 50 @-8 EXEMPLO §.1 A chave na Fig. 5-11 esteve na posigfo 1 por muito tempo; ela é mudada para 2 em 1=0. Obter a expresszo para i, para 1>0. Com a chave em 1, # (0~) = 50/40 = 1,25 A. Com uma indutincia no circuito, # (0")= = 1 (0*). Muito depois da chave ser mudada para a posigdo 2, i (c) = 10/40 = 0,25 A. Na notaggo citada. B=i@)=025A — A=i(0")-B= 00 A ea constante de tempo é r= L/R = (1/2000) s. Entfo, para ¢ >0, f= 1,00e7"+025 (A) EXEMPLO 5.2 A chave no circuito mostrado na Fig. 5-12 € mudada de 1 para 2 em r= 0. Achar uc € un»para r> 0. 94 Creuitos Eléericos ‘Com a chave em 1, 2 fonte de 100 V resulta em tc (0)=100 V;e, por continvidade de carga, 8c (0*) = ve (07). Na posicéo 2, com a fonte de 0 V de polaridade opost, ne (~)= =-50 V. Assim, Bauc(2)=-S0V A= te(0")- B= 150 C 200 tem 1506-50 (Vv) e Por timo, LTK dé vg + ve+ 50 =0, 00 me =—150e* (V) EXEMPLO $.3 Obter as fung0es da energia para o circuito do Exemplo 5.2 we=ACoB= 1,25Ge™—1F (md) wan [a 1,25(1-e-™) (end) 8.7 CIRCUITO SERIE “RLC” A equagio diferencial de tal circuito ¢ de segunda ordem; portanto, a sua solugo contém duas constantes, que so determinadas por duss condigdes, geralmente impostas em 1 =0. De- pendendo dos valores selativos dos parémetros do circuito, a soluedo seré sobreamorrecida, amortecida criticamente ou subamortecida (oscilatéria). O modelo de mecinica mostrada na Fig. 5-13 ajuda a visualizar as trés possibilidades. A mesma M possui duas pés de amortecimento ajustaveis D que restringem 0 movimento vertical. Se a massa for deslocada de sua posigao de repouso (¢ = 0) solta (em r= 0), ela acabaré por voltar ao repouso em z=. Entretanto, ela fata isso em um movimento sobreamortecido (curva J Fig. 5-14), em um movimento com amortecimento critico (curva 2) ou um movimento oscilatorio (curva 3). Fig. $13 Transitériosem Circuito 95 Desdocamento iniciat Fig. 514 Mig. 515 0 cireuito RLC em série mostrado na Fig. 5-15 nfo contém fonte de energia, A lei de ten- sto de Kirchhoff para o laso fechado, apés a chave ser ligada, é on a oe Rit Eeh [iano Diferenciando e dividindo por L, # importante observar que essa mesma equacdo diferencial homogénea para a corrente teria sido obtida se, ap6s a ligagZo da chave, o circuito tivesse incluido uma fonte de tensfo constante. Portanto, em ambos os casos, a corrente é um transitério tfpico, com estado estacionério de valor zero. (Isso ndo vale se C= 0; veja Exemplo 5.1.) ‘Uma expressdo da forma f= A, ef! + A652! sord uma solugdo para a equagio diferen- cial se Aer (si+Rertqh)+aen(de Ent h)=0 ou se, se s, € 6; forem as duas raizes de s* #{R/L) s+ (1/LC)=0 R atB aa EV@)-r onde «= R/2L, a= UVES, © B=Var— ab 96 Greuitos Bléericos aso de superamortecimento (a> we) [Nets caso, /=e°8 (A eB +468, onde ae so nimeros resis positives. EXEMPLO 5.4 Na Fig. 5-15, R = 2009, 1 = 0,10 H, © transit6rio de corrente se a chave for fechada em r=0. Para esse circuito, 3.33 A, 9¢ (07) = 200 V. Ober Pt gee Ie How's one (Sx10's* Be Varah ~ 5005 Observando que a? >a , temos, para ¢>0, 0 (aye + Are") wo Com indutancia no circuito, ¢(0*)= ), que ¢ uma condieZo para estabelecer os valores das constantes A, ¢ 43. A outra condigdo ¢ fomecida pela continuidade da carga do capacitor dai da tensio do capacitor, em ¢=0. Assim, em é Aplicando essas duas condig6es a (I) ¢ & sua derivada no tempo, On At A © 2000 = S00, ~ 15004; de onde Ai=-2 A.A wa) Esta corrente transitérie ¢ plotada na Fig. 5-16. Devido & polaridade da tensio inicial no capacitor, a corrente é oposta em direcao a corrente suposta na Fig. 5-15. Caso de amortecimento critico (a= 9) Quando f + 0 ¢ em conseqiéncia, 5; ~ 52, pode ser usado um processo de limite para mostrar que 2 solugZo para a corrente tem a forma (A+ Ant) Transitérios em Greuito =p EXEMPLO $.$ Repita 0 Exemplo 5.4 para C= 10uF (o que far «¥9 =a). Como no exemplo 5.4, Fig. $16 las determinem as constantes desconhecidas como A, f= 200016" (A) Voja Fig. 5-17, Fig. 817 97 98 Creuitos Etérricos Caso de subamortecimento (a < wp) Nesse caso, § é um nimero imaginério puro, 6 = j B ,€5, ¢ ss sio complexos conjugs- dos. A forma geral da corrente € i= €*(A, cos [B[t+ Az sen [B|1) on e%Ay sen (IB|t+ 6) onde As ¢ $ sf0 duas novas constantes. EXEMPLO 5.6 Repita o Exemplo 5.4 para C= InP. Fig. 518 Transitériosem Crewito 99 ‘Como no caso anterior, wo A a-mman a= son" mas agora B= VIP=I0 = (300) rads Eassim v4, sen(30001 + 4) ‘As constantes seo obtidas a partir das condig6es iniciais com # =0, As =. 667 As dat 0,667" wn 3000 (A) ‘Veja Fig. 5-18. Os fatores = 0,667¢ *°°°F fornecem umn: fungdo seno. snvolt6ria dentro da qual se acha a 58 CIRCUITOS DE DUAS MALHAS O exemplo 5.7 a seguir mostra como pode ser obtida a resposta para um circuito que no se presta is técnicas de redugo da Segdo 5.5. Veremos que 0 método é um tanto inadequado: melhores métodos (variaveis de estado, transformada de Laplace) serdo tratados em capitulos posterires. EXEMPLO 5.7 Para 0 cicuito da Fig. 5-19, escolha as comentes de malha i, ¢ /,, conforme indicado. A LTK fornece duas equacées diferencias de primeira ordem a Rit LB Rise V © dE v Q que devem ser resolvidas simultaneamente. Para tanto, tome a derivada no tempo de (J). i fi, pd ey ee o © depois elimine f, ¢ dis/dt entre (1), (2) ¢ (3)-O resultado é uma equagdo de segunda ordem para fs, do tipo tratado na Sedo 5.7: RR: le iy, Ribs Rabat Ribs diy ai “ A solugo de estado estacionério de (4) é evidentemente i, (€)= V/R, , soluglo transi- ‘t6ria serd determinada pelas rafzes 5, € S de oy Rolst Relst Ribs. . Liman 7 100 Qreuitos Eléericos juntamente com as condig6es iniciais i0)=0 ile "Ts (tanto i, como f; devem ser continuos em t= 0). Uma vez, conhecida a expressdo para is, a expressio para fs seguese de (/). 519 59 AFUNCAO DEGRAU UNITARIO fechamento ¢ a abertura de uma chave parece ser uma operacdo simples e bem defini- da, e, nos exemplos e problemas do presente capitulo, nfo é dada nenhuma atengao a chave pro- priamente dita. Entretanto, considere o cicuito mostrado na Fig. 5-20(a) e a tensfo v. No ‘momento que os contates da chave se tocam, v = 50 V. Antes do fechamento,» tem um valor determinado pelos elementos ativos da rede. Mesmo que a rede soja passva, as cargas estiticas podem resultar em um valor diferente de zero para v. A chave na Fig. 5-20(b) muda de uma ‘posicdo, que aplica um curto-circuito através dos terminais da rede, para outra que aplica a tensfo V.Mesmo assim, poderia haver um intervalo na operagfo de chaveamento. A formaco de chispas, resistencia de contato, mau contato, e capacitincia de contato sf alguns dos problemas que podem surgir ao ligarmos uma chave na prética Fig. 5:20 Transitdriosem Cireuito 101 Uma funpto degrau unicério nfo dimensional, definida por =f 9 @<0) worm [ar E55) pode ser usada para representar o efeito de uma chave ideal. Assim, na Fig. 5-21, ¥ = 0 para 20. vesou 002) Fig. 521 ‘Uma mudanca instant2nea em algum instante diferente de r= 0 pode ser representada por ‘meio de uma fonedo degrau unitério tendo 0 médulo deslocado ou sinal contritio. A Tabela 5-1 ‘mostra as possibilidades (r"> 0). Um pulso de onda quadrada de qualquer largura pode ser formado combinando-se duas fungGes degrau unitério. Por exemplo, o pulso de 10 V com uma duragdo de Iss mostrado na Fig. 5-22 pode ser escrito p= 10fu(e)—u(r- 10-9] CV) EXEMPLO 5.8 Avalie » = 25u(-t-)-SOu(t) + SOu(t-10) (V) em (a) r = -6s, (B) -3s, (€) 35, © @iis. Cada term pode ser representado em separado, como na Fig, 5.23. Assim, pela combina {¢80 dos pontos dos desenhos, temas (2) 25 V, (b) 0, (¢) -50 V, (2) 0. EXEMPLO 5.9 Obter a corrente i, para todos os valores de f, no circuito da Fig. 5-24. Para t <0, a fonte de tensto é um curto-cireuito e a fonte de corrente divide igualmente 2Aeentre os dois resistores de 100: i= 10)=4@)= 1A 102 Oreuitos Elétricos 1 bam, ~*~“ a mace) aaa eee wer av ° 10 ts Fig, $22 Fig. 5:23 Para > 0, a fonte de corrente € substituida por um circuito aberto ¢ a fonte de 50 V atua no cireuito em sétie RL (= 202). Como resultado, quando f > °, 1+ -50/20=-2,5 A. ‘Assim, conforme ase¢80 5.6, Ser 2.5 (A) (8) = 0") — (Jem + i Transitérios em Creuito 103 Por meio de funsées degrau unitério, as duas formulas podem ser reunidas em ume nica, vlida para todos 0s i()= 1u(-9 +B Se™—2.5) uC) (A) sou) Problemas Resolvidos 5.1 Em r= 0", pouco antes da chave ser fechada como na Fig. 5-25, vc = 100 V. Obter os ‘tansitorios de corrente e de carg. Com as polaridades ne forma indicada no desenho, oe = vc para t > Oe 1/RC= = 62,57". Também, ve (07 )=ve (0")= 100 V. Assim, m= nc=100e*# (V) Fe Be oase tt (A) g= Coc Hone" HC) 5.2 No Problema 5.1, obter a poténcia e a energia no resistor, ¢ comparar esta iltima com = energia inicial armazenada no capacitor. Pe 0) sce [mara 25am) 6) ‘Aenergiainicial armazenada é Wo= 4CV3= 440 x 10-*)(1007 = 0,20 1= wa(@) isto 6, toda a energia no capacitor 6 eventualmente entregue ao resistor, onde & convertida, em calor. 53. Um transitério RCidéntico ao dos Problemas 5.1 ¢ 5.2 tem um transitério de poténcia P= 3606-980! (W) 104 Greuitos Eléricos Obter a carga inical Qo, se R= 102. p= Preme on emit gu C= 2 Re a we [peat =3.601-€™) (ad) Assim, we (%)=3,6 mJ = 93/2C, do qual Qo = 1204C. 5.4 A chave no circuito RL mostrado na Fig. 5-26 é mudada da posigdo 1 para a posigo 2 em 10. Obter vg € vz com as polaridades conforme indicado. A fonte de corrente constante faz passar um corrente pela indutincia na mesma dire- ‘elo daquela da corrente transitra i. Assim, para t > 0, f= bet =26™ (A) x = Ri= 2002" (V) & 200" (Vv) mon $.$ Para o transitério do Problema 5.4 obter Px © P:- Pe vai = 400 CW) pes txi=—a00e"™ (W) ‘A poténcia negativa para a indutincia é coerente com o fato de que a energia esté saindo do elemento. E, uma vez que a energia esté sendo transferida para a resisténcia, Px & positive, 5.6 Um circuito em série RC com R = Sk® e C= 20nF tem uma fonte de tensio constante 4e 100 V aplicada em r=; nfo hi carga inicial no capacitor. Obter i, Ye, Uo €q. para 1>0. ‘Accarga do capacitor, ¢ dat vo, deve ser continua em =0: (0°) = we(")=0

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