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Procedimento concursal comum de ingresso, para recrutamento de 150 candidatos ao curso de formacao de Inspetores da Polici Judiciaria — Aviso (extrato) n.2 24251/2022, publicado no Diario da Republica, 2.2 série, n.2 250, de 29 de dezembro GRELHA DE CORRECAO DA PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS REALIZADA EM 20.05.2023 Prova A Critérios de corregao Os pardmetros de avaliaco a considerar, nas respostas as questées de resposta fechada (Parte 1), so @ qualidade da informagao transmitida pelo candidato e a pertinéncia do contetido das respostas. Os pardmetros de avaliacéo a considerar, nas respostas 8s questdes de resposta aberta (Parte Il), sfo 0s seguintes: ) Qualidade da informacao transmitida pelo candidato: exatidgo do conhecimento académico e ou profissional, competéncias técnicas e sua aplicacdo a situacdes hipotéticas no desempenho da atividade em funcao do nivel habilitacional e das areas de formagio académica ou profissional exigidas; b) Pertinncia do contetido das respostas: compreenséo e cumprimento das questées; ) Capacidade de andlise: identificar, interpretar e avaliar as questées e relacioné-las de forma légica e com visio critica; 4d) Capacidade de sintese: forma sintética, concisa e precisa da argumentacio; e) Objetividade: argumentacdo, defesa da posi¢ao assumida e correlacdo com o tema proposto; f) Simplicidade: fluidez, preciso e repeti¢ao de expressées; 8) Clareza da exposicio: forma coerente e sistemética de apresentacao de ideias; h) Dominio da lingua portuguesa: ortografia, gramética e vocabulério adequado. A classificacao a atribuir as questées de resposta aberta é distribuida pelos diversos critérios focados na resposta, constantes da sugestio de correcdo, de acordo com os parametros de avaliacéo constantes do aviso de abertura. Respostas que embora ndo sendo totalmente coincidentes com a grelha de correcdo sejam cientificamente corretas e adequadas, serdo igualmente valoradas. ano Aprova tem a valoracao de 20 valores, considerando-se a valoracao até as centésimas, com a seguinte distribuigao: Grupo |~0,25 valores por cada questo (32), num total de 8 valores Grupo I ~4 valores por cada uma de 3 questées a escolha, num total de 12 valores No grupo |, a cotaco da questo é atribuida a resposta que se apresente, de forma inequivoca, como nica op¢o correta ou a mais completa. So classificadas com zero valores as respostas em que é assinalada uma opgdo incorreta ou nas quais 6 assinalada mais do que uma op¢io. As respostas incompreensiveis ou ilegiveis nao sao consideradas. Na res 1¢30 da prova aplica-se obrigatoriamente o novo acordo ortografico. Cada erro ortografico ou gramatical desconta 0,2 valores. Nao so aceites respostas escritas fora ou para além do espaco respetivo. 2n0 PARTE | 1. De acordo com o disposto ne diploma legal que aprovou a sua atual organica, a Pol Judicidria é: 1 Um érgio de policia criminal altamente especializado dependente hierérquica e funcionalmente do Ministério Publico, farquicamente do Ministério da Administragao Interna. 1 Uma policia de investigagio criminal dependente 1X Um corpo superior de policia criminal organizado hierarquicamente na dependéncia do membro do Governo responsével pela drea da justica e fiscalizado nos termos da Ie, artigo 1.2, n.° 1 do Decreto-Lei n.© 137/2019, de 13 de setembro! CO. um servico pablico dependente do Ministério da Justica com competéncia para a investigacao de toda a criminalidade de que tome conhecimento. inal so: 2. As competéncias da Policia Judicidria em matéria de investigacao cris DX As definidas no Decreto-Lei n.2 137/2019, de 13 de setembro, e na Lei n.© 49/2008, de 27 de agosto (Lei de Organizacdo da InvestigacSo Criminal). (artigo 5.°,n.° 1, do Decreto-Lei n.° 137/2019, de 13 de setembro,.e 1a Lei n.2 49/2008, de 27 de agosto, designademente nos seus artigos 7.2 e 8.2 7] As estabelecidas no Cédigo de Processo Penal CO. befinidas casuisticamente pelo Ministério Publico. C1 Estabelecidas anualmente pelo Diretor Nacional. 3. Na organica da Policia Judiciéria, so unidades desconcentradas de Investigago criminal: %) A piretoria do Norte, a Diretoria do Centro, a Ditetoria de Lisboa e Vale do Tejo e a Diretoria do Sul. (artigo 182,25 219.2, n.2 1, ambos do Decreto-Lei n.£ 137/2019, de 13 de setembro) (1 As Unidades Nacionais e as Diretorias. 1 As Unidades Nacionais, as Diretorias e os Departamentos de Investigacdo Criminal. 1, Todos 0s servicos na dependéncia da Direcdo Nacional. 4. AUnidade Nacional de Combate ao Tréfico de Estupefacientes éa unidade operacional especializada da Policia Judicidria que: Oi se dedica apenas a investigacSo dos crimes de tréfico de estupefacientes e de substancias psicotrépi previstos e punidos pelo artigo 21.2 do Decreto-Lei n.° 15/93, de 22 de janeiro, na sua atual redacao. © pa resposta preventiva e repressiva aos crimes de tréfico de estupefacientes e de substncias psicotrdpicas previstos nos artigos 21.8, 22.8, 27.2 e 282 do Decreto-Lein.® 15/93, de 22 de janeiro, na sua redac3o atual, e-dos demas previstos nesse decreto-lel que Ihe selam participados ou de que colha noticia, bem como ‘outros cuja com, u ibuida pelo diretor nacional, (artigo 3 1 do Decreto-Lei n.2 137/2019, de 13 de setembro) LU se dedica em exclusivo & centralizaco e tratamento de informacio criminal relativa ao tréfico de cestupefacientes a nivel nacional e respetiva difusdo pelas instancias competentes. C3) Tem por nica miso coordenar, a nivel nacional, as investigacdes relativas aos crimes de tréfico de estupefacientes e de substancias psicotrépicas previstos no artigo 21.2 do Decreto-Lei n.® 15/93, de 22 de janeiro, na sua redagao atual. 5. 0 Diretor Nacional da Policia Judicisria é nomeado por: oO Despacho do Ministro da Justica. 1 decreto do Presidente da Reptiblica, mediante proposta do Governo. C1 Despacho do Procurador-Geral da Republica. 30 |W Despacho do Primeiro-Ministro e do membro do Governo responsavel pela drea da justica, (artigo 52.2, n.2 L.do Decreto-Lei n,? 137/2019, de 13 de setembro) 6. Oaboratério de Policia Cientfica é uma unidade: 1 nacional de investigagao criminal 1 Localizada em Lisboa para apoio & prevengao da criminalidade. (1 Desconcentrada e de suporte apenas as investigagBes mais complexas. [R] De apoio téenico-cientiico especiaizado. (artigo 40.2, n® 1 alinea a), do Decreto-Lein.? 137/2019, de 13 de setembro} 7. Os cidadios podem fazer-se acompanhar de advogado, quando notificados para comparecer perante qualquer autoridade: 1 Apenas quando esteja em causa a sua constituigdo como arguido em processo penal. CI Apenas quando sejam jd arguidos em processo penal 1) Quando se constituam assistentes em processo penal Em qualquer circunstincis. (artigo 20.2, n2 2 da Constituigso da Repiiblica Portuguesa 8. Em que situacao podem os direitos, iberdades e garantias ser suspensos? 1 Em estado de guerra. C1 Em estado de emergéncia e estado de calamidade publica. 0 Emestado de sitio. Constituicdo da Republica Portuguesa] 9. Aidade dos cdados impacta na imputablidade penal, tradutindo-se na capacidade do indviduo entender o ato que praticou, pelo que no plano do dieito penal: 1 Todos os indivduos s80 imputéves. 1 60s ndvicuos malores de 65 anos s8o inimputivel. 7 osinaividuos maiores de 15 anos e menores de 65 anos io imputével. 1M! Os individuos menores de 16 anos so inimputvels. artigo 19.° do Cédigo Penal) 10.A tentativa da prética de um crime é punivel quando: 1 Ao crime consumado respetivo corresponder pena superior a8 anas de piso. % Salvo disposicdo em contrério, ao crime consumado respetivo corresponder pena superior a3 anos de prisdo, artigo 23.2, n.21.do Cécigo Penal Ao rime consumado respetivo correspander pena superior a 10 anos de priséo. {Sato esposigso1em contro, a0 crime consumado respetivo corresponder nena superior aS anos de pristo. 11.0 crime de Sabotagem informatica, previsto na Lei n.® 109/2009, de 15 de setembro (Lei do Cibercrime) & unido com pena de prisSo de 1 a 10 anos quando: Seja praticado por 4 ou mais individuos, atuando em conjugacao de esforcos. 1 o agente atuar com intengzo de causarprejuiz a outrem ou de obter um beneficioilegtimo eadquirr, detiver, exportar,importar, transportr,dstribui, vender ou por qualquer outa forma transmit Aisponibilzar cartdo de pagamento contrafelto. % 0 dane emergente de perturbacto for de valor consideravelmente elevado ou a perturbacSo causada ating forma grave ou dur informdti io uma ati In rac funcbes sociais criticas, nomeadamente as cadeias de abastecimento, a saiide, a seguranca eo bem-estar econémico ano ddas pessoas, ou o funcionamento regular dos servicos pliblicos, artigo 5.®.n.° 5, da Lei n.° 109/2009, de 15 de setembro, 1 Através do acesso, o agente tiver tomado conhecimento de segredo comercial ou industrial ou de dados confidenciais, protegidos por lei e beneficio ou vantagem patrimonial obtidos forem de valor consideravelmente elevado 12, Dados de tréfego para efeitos da Lein.2 109/2009, de 15 de setembro, (Lei Cibercrime} so: X! Os dados informéticos relacionados com uma comunicacio efetuada por meio de um sistema informatico, gerados por este sistema como elemento de uma cadeia de comunicacio, indicando a origem da comunicacSo, 0 destino, o trajeto, a hora, a data, o tamanho, a duracdo ou o tipo do servico subjacente. 2.8, al. ¢) da Lei n.2 109/209, de 15 de setembro} Ci 0s dados informaticos relacionados com os titulares de determinado contrato de fornecimento de produtos eservigas de comunicagao, C1 O contetido das comunicacées sob a forma de dudio, texto ou imagem. 0 Todas as respostas estdo corretas. 13. Abel adquiriu a Bruno, traficante de bairro, 5 gramas de cocaina, que cedeu a Carla, sua namorada, que ¢ toxicodependente. Abel praticou algum crime? 1 Nao, o consumo de estupefacientes em Portugal nao constitui crime. CO Sim, o crime de traficante-consumidor. Gi sim, 0 crime de incitamento ao uso de estupefacientes ou substincias psicotrépicas. DX Sim, 0 crime de trafico e outras atividades ilcitas. (artigo 21.8, n° 1, do Decreto-Lein.® 15/93, de 22 de janeiro.) 14.0 cultivo da planta de candbis, para consumo recreativo: C1 E permitido apenas para consumo do cultivador. % Eproibido. (artigo 40.2, n.2 1, do Decreto-Lei n.° 15/93, de 22 de janeiro) 11 Epermitido, desde que ndo ultrapasse as 20 gramas; ] E permitido desde que a percentagem de THC da planta nio ultrapasse 0s 0,5%. 15.Nos termos do disposto no Decreto-Lei n.2 15/93, de 22 de janeiro (Lei da Droga) traficante-consumidor, é 0 individuo que: Tratica drogas iicitas e simultaneamente 6 também consumidor desse tipo de substancias; © Pratica alzum dos factos referidos no artigo 21.2 do Decreto-lein.2 15/93, de 22 de janeiro, com a finalidade exclusiva de conseguir drogas ilicitas para seu uso pessoal, (artigo 26.®, n.° 1 do Decreto-Lei n.? 15/98, de 22 de janeiro) © Consome drogasilicitas e vende esse tipo de substancias a outros consumidores. Ti obedece a todas as ordens de um traficante para que este the dispense drogas ilicitas para seu consumo pessoal 16.Joana, tendo jé reprovado 3 vezes no exame de conducio, oferece a Luis, examinador de condugo & funcionério do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, 1.P., 0 montante de € 1.500 solicitande como contrapartida a sua aprovagio no exame de conducdo. Luis aceita acordo. Com esta conduta Joana e Luis cometeram: sho w® upeSo ativa e Luis um crime de corrupedo passiva. (artigos 373.2, n.2 Le 374.2, n.2 1, ambos do Cédigo Penal (1 Ambos cometerem um crime de corrupgao ativa. CO Luis cometeu um crime de corrupgao e Joana ndo cometeu qualquer crime por nao ter a quelidade de funcionétia, 1 Luis cometeu um crime de recebimento ou oferta indevidos de vantagem. 17 Jesualdo, agente de autoridade, no Ambito de uma busca domiciliéria encontra no cofre uma elevada quantia de dinheiro. Aproveitando um momento em que se encontra sozinho e antes de se proceder & contagem do dinheiro, Jesualdo retira do cofre duas notas de € 500, que coloca no bolso, apropriando-se das mesmas. Com a sua conduta Jesualdo comete: 0 um crime de furto. _Um crime de peculato. (artigo 375.2, 1.2 1 do Cédigo Penal 11 Um crime de abuso de confianca, Um crime de recebimento ou oferta indevidos de vantagem. 18. Os érgios de policia criminal que tiverem noticia de um crime, por conhecimento préprio ou mediante dentincia, devem transmiti-la a0 Ministério Pablico no mais curto prazo, que no pode exceder: OAs 24 horas. As 72 horas. 10 dias. (artigo 248.2, n.2 1, do Codigo de Processo Penal 15 dias. o®” 19, Em conformidade com o Cédigo de Processo Penal, a fase do processo designada por inquérito compreende 0 Conjunto de diligéncias que visam: %! Investigar a existéncia de um crime, determinar os seus agentes e a responsabilidade deles e descobrir e recolher as provas, em ordem & decisdo sobre a acusacio. (artigo 262.2, n.2 1, do Cdigo de Processo Penal Ci Recother as provas da pratica de um crime. 1 Demonstrar a existéncia de um crime ou de uma contraordenacao. Oi tdentificar e deter os autores de crimes. 20. Em conformidade com o Cédigo de Processo Penal, so sujeitos processuais: 1 As testemunhas, de defesa e de acusagao X minictério Pablico 0.0 arguido. (Livro! Titulos le Ul ortigas 40,0 0 G7,0 do Cédigo de Pyocesso Penal 1 05 funcionérios judiciais as vitimas. O05 funcionatios do Ministério Pablico. 21, Em processo penal, a fase do inquérito é dirigida: 1 Pela Policia Judiciaria. 1 Pelos responsaveis dos drgios de policia criminal que realizam a investigacao. K Polo Ministério Piblico, assistido pelos 6rg80s de policia criminal. [artigo 263.2, n° 1, do Cédigo de Processo Penal) 1 Pelo Juiz de Instrugo Criminal 6/10 22. Em processo penal, a prova é apreciada: Na perspetiva da absolvicio do arguido, em respeito pelo principio do in diibio pro reo. De forma piena, no caso da prova documental e de forma limitada, no caso da prova pessoal, a forma arbitraria e de acordo com as convicgBes pessoals do julgador. a x Segundo as regras da experidncia e a livre convicgio da entidade competente, salvo quando a lei disouser de forma diferente. (artizo 127.2 do Cédigo de Processo Penal 23. A prova pericial tem lugar: C1 quando no decurso de uma busca forem apreendidos equipamentos informaticos. Bi Quando a percecdo ou a apreciacio dos factos exigirem especiais conhecimentos técnicos, cientificos ou eae cdi ica de crime, de forma a evitar que os seus vestigios se apaguem ou alterem. Logo que houver noticia da pr 1 Todas as respostas anteriores estdo corretas. 24, Em caso de urgéncia comprovada, as escutas telefénicas podem ser autorizadas: Pelo Ministério Publico, sendo tal autorizacdo obrigatoriamente confirmada, sob pena de nulidade, por despacho do juiz de instrucao criminal, no prazo maximo de 48 horas. do Cédigo de Processo Penal) % Apenas pelo ju de instrucdo artigo 187.2, C1. pelos érgios de policia criminal que estio encarregues da investigasio, devendo, contudo, tal autorizaglo ‘ser obrigatoriamente confirmada, sob pena de nulidade, por despacho do juiz de instrucao, no prazo maximo de 48 horas. istérlo Publico. 1 Polo juiz de instrugdo ou pelo 25. Compete em especial 20 Ministério Pablico: C1 birigr © inquérito, deduzir acusagio e sustenté-la efetivamente na instrugdo e no julgamento, bem como promover a execuslo das penas e das medidas de seguranca. Interpor recursos, anda que no exclusiva interesse da defesa. oa Receber as deniincias, as queixas e as participagdes e apreciar 0 seguimento a dar-ihes. %X Todas as respostas anteriores esto corretas. (artigo 53.2, n.° 2, do COdigo de Processo Penal) 26. As testemunhas nao devem ser feitas perguntas: (1 Cuja resposta possa nao corroborar os elementos de prova constantes dos autos. X _ Sugestivas ou impertinentes, nem quaisquer outras que possam prejudicaraespontaneidade ea sinceridade ene igo de Processo Penal (1. Cuja resposta implique a intervengdo de menor de 16 anos. C1 Todas as respostas anteriores estao corretas. 27. So érgios de policia criminal de competéncla genéri (Todos os érgios de policia criminal com fungBes de investigagao criminal XA Policia Judiciaria, a Guarda Nacional Republicana e a Policia de Seguranca Publica. (artigo 3.2, n.° 1, da Lei 1.2 49/2008, de 27 de agosto ~ Lei de Organizacdo da Investigacdo Criminal ia de Seguranga Publica, a Autoridade de CA Policia uccira,o Servo de Estrangeiros e Frontera, Seguranca Alimentar e Econémica ea Guarda Nacional Republicana (© Servigo de Estrangeiros e Fronteiras, a Policia de Seguranga Publica, a Autoridade de Seguranca Alimentar Econémica e a Guarda Nacional Republicana. 7110 28. Policia Judictéria exerce fungées de seguranca interna? sim. (artigo 25.2, n.2 2, alinea c) da Lei n.® 53/2008, de 29 de agosto ~ Lei de Seguranca Interna) D nao Nao, s6.a PSP ea GR J. Apenas quando the for delegada competéncia pelo Ministerio Pblico 29, No exercicio das suas fungGes, um Inspetor da Policia Judiciéria deve cumprir um conjunto de deveres gerals. Procurando identificar esses deveres, indique a op¢io mais correta dentre as seguintes hipétese Dever de isendo, zelo, obediénci, assertvdade e respeito Patria, 2% Dever de pontualidade, assiduidade, correcdo, sigllo, lealdade, obediéncia, isencio e zelo. [artigo 5° do Decreto-Lei n.? 196/94, de 21 julho - Regulamento Disciolinar da Policia Judictéria 11 ever de imparcialidade, isengdo, objetividade e disponibilidade permanente. C1. dever de ze, lealdade,assiduidade e sentido de dever que simultaneamente integrem isciplinares cometidas por Inspetor da Policia Judi 30. As infragées qualquer tipo legal de crime: O Determinam a isencdo de responsabilidade disciplinar, sendo possivel apenas 0 apuramento da responsabilidade penal. ._Determinam a isengio de responsabilidade penal, sendo possivel apenas 0 apuramento da responsabilidade disciplinar. % Determinam o apuramento, com autonomia, das responsabilidades disciplinar e penal, devendo os factos em apreciagio no processo disciplinar e que possam integrar qualquer tipo legal de crime ser comunicados 20 Ministério P4 26102 -Leine - Reel Discis Pol ia Ju 11 Nenhuma das hipéteses anteriores estd correta. 31. A Interpol, ou OrganizacSo Internacional de Policia Criminal, é: Uma organizacSo intergovernamental que tem por miss8o ajudar os servicos de policia dos paises membros a colaborarem entre si de modo a fazer do mundo um lugar mais seguro. (https://\www.interpol.int/Who. we-are/What-Is-INTERPOL) (Uma policia que investiga crimes transnacion: Um servigo internacional de informagées. a LJ Uma policia com a missio de cumprir mandados de captura internacionais. 32. Considerando que a Europol é uma Agéncia da Unio Europela, 0s seus funciondrios, desde que devidamente munidos com 0 competente mandado judicial, podem executar, autonomamente, buscas em qualquer Estado Membro da Unido Europela. C1 _ Eaentidade competente para a difusdo e execugo dos Mandados de Detencao Europeus. % Tem por missio apoiar os seus Estados-Membros na prevencSo ¢ luta contra todas as formas graves de criminalidade ‘ransnacional e organizads, cibercriminalidade e terrorismo. (https://www.europol.europa.eu/about-europol:pt) 1D Todas as opcdes anteriores esto corretas. anno PARTE II 1. Comente a importéncia da cooperac3o policial internacional no combate ¢ investigacdo & criminalidade organizada de ambito transnacional, nos dias de hoje. Na resposta, o candidato deve mencionar, entre outros, os seguintes aspetos: =O processo de globalizacdo, como um fenémeno multifacetado com dimensBes econémicas, socials, politicas, culturais e juridicas interligadas de modo complexo. Este processo afetou Igualmente a realidade criminal, verificando-se que 0 crime organizado transnacional adotou praticas empresarials de administracio a fim de maximizar a rentabilidade de suas atividades ilicitas e assumiu, igualmente, um padr3o global, quer estejamos a falar de criminalidade econémico-financeira, branqueamento de capitals, tréfico de pessoas ou terrorismo internacional, = Oprocesso de cigitalizagao das sociedades, que possibilita que hoje seja exequivel a0 autor de um iicito atuar a milhares de quilémetros da sua vitima. Alusdo 4 complexidade da investigagao da cibercriminalidade, resultante das diferentes jurisdiges onde uma sé atuacdo criminosa se pode desenvolver. ~ _OEspago Schengen, a abolicdo de fronteiras e 0 controle de pessoas e bens, fronteiras essas que, no entanto, permanecem no ambito da atuacao policial, resultando em desafios e dificuldades acrescidas. = Que as organizacées criminosas internacionais atuam num espaco global, transpondo as fronteiras dos paises e, constantemente, desafiando os seus limites, soberanias e jurisdigbes, aproveltando-se das facilidades inerentes a0 comércio internacional, sistema bancario internacional e espaco digital. No entanto, as jurisdi¢bes ppenais, e por ineréncia a atuago das policias, obedecem ainda a um sistema estadual =O combate e investigacio a criminalidade organizada internacional, ea criminalidade transnacional, necessita de se alicercar na cooperacdo policial internacional, na troca de dados e informagdes, que possibilitem as policias dos diversos paises terem uma imagem global do fenémeno criminoso, dos seus diversos intervenientes e, assim, de uma forma coordenada, perseguir e responsabilizar os autores dos ilictos. = As formas de cooperagao bilateral ou multilateral = Opapel da Europol e da interpol. 2. Alnvaséo da Ucrania pela Russia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, constitui-se num evento desencadeado pela geopolitica que muitos apelidam de pendor imperialista, a qual gerou uma profunda crise econémica e humanitéria na Europa, em particular na Ucrania, criando oportunidades para o crime organizado. Comente. Na resposta, 0 candidato deve mencionar, entre outros, os seguintes aspetos: — A desagregacio da antiga URSS. ~~ Oregime politico que atualmente vigora na Russia. — Alnvasdo da Ucranla pela Russia enquanto parte da estratégia que muitos apelidam de expansionista O ocidente, personificado na Unido Europeia, nos EUA e na NATO, como oponente. — Opapele a posigio da China — Aperda de confianga dos mercados. — Aescasser de recursos. — Aperda de vidas, de direitos, de bens e de seguranca; — Os movimentos migratérios decorrentes da guerra enquanto oportunidade para o crime organizado; = Ainternacionalizagao da atividade criminal das organizagées criminosas; spo 0s fenémenos do tréfico de pessoas e de armas, 3. A utilizago indevida de bens e de dinheiros pablicos, bem como a sua apropriagao por parte de quem tem a obrigagdo de os gerir de forma eficiente, gera desconfianca nas institulgSes por parte dos cidadios. Um Estado de direito sem instituigBes fortes e credi 6 .um Estado sem futuro. Comente as afirmagées anteriores, tendo em ateng3o o papel desempenhado pela Policia Judicidria Na 4, Os resposta, 0 candidato deve mencionar, entre outros, os seguintes aspetos: dentificagao dos ilicitos que poderdo estar em causa face as afirmagées, designadamente os crimes de corrupsao, ativa e passiva (373.2 e 374.2 do CP), peculato/peculato de uso (375.° e 376.2) e de Participagao econémica em negécio (377.2 do CP), todos da competéncia reservada da Policia Judiciaria, nos termos do disposto no art.® 7.2, n.2 2, alj) da LOIC. Que a Justica € um dos pilares fundamentais num Estado de direito democrético e que o papel da Policia Judiciaria, enquanto coadjuvante do Ministério Pablico e detentora da competéncia para a investigago da criminalidade mais grave, é determinante. Que a desconfianca generalizada nas instituigdes do Estado é altamente prejudicial & manutencao de um Estado de direito saudavel, sendo necessério que as instituig6es de controlo e sancionatérias funcionem, designadamente as responsaveis pela aplicacdo da justica. Que os dinheiros pliblicos, desde logo porque se trata de um bem escasso, devem ser geridos de forma eficiente e visando, exclusivamente, a satisfagio das necessidades dos cidadaos. metadados, ou dados de trifego das comunicagées eletrénicas, pese embora no revelem o contetido das comunicagées, so da maior relevancia para a investigac3o criminal. Comente a afirmacao, referindo o seu entendimento sobre o conceito, pertinéncia e proporcionalidade do Na uso de tais dados na investigagao criminal efetuada pela Policia Judiciaria. resposta, 0 candidato deve mencionar, entre outros, os seguintes aspetos: — Oconceito de metadados ou dados de tréfego de comunicacdes eletrénicas, tratando-se dos dados informéticos relacionados com uma comunicacao efetuada por meio de um sistema informético, gerados por este sistema como elemento de uma cadeia de comunicacdo, indicando a origem da comunicagao, o destino, 0 trajeto, a hora, a data, o tamanho, a duracao ou 0 tipo do servico subjacente (art 27 2, al c) da Lei n.2 109/209, de 15 de setembro). — Que os metadados constituem elementos inerentes & prépria comunica¢o sem revelarem 0 seu contetido, na medida em que permitem identificar, em tempo real ou a posteriori, os utilizadores, © relacionamento direto entre uns e outros através da rede, a localizacdo, a frequéncia, a data, hora ea duracdo da comunica¢ao, devendo participar das garantias a que esté submetida a utilizac3o do servico, especialmente em tudo quanto respeite ao sigilo das comunicacdes (art.® 32.2, n.2 8 e 34.2 da CRP; art. 187.2.a 189.2 do CPP; art. 12.2.2 17.2 da Lei n.2 109/2009, de 15 de setembro). Aprova digital como elemento fundamental a investigacao criminal em funcdo da digitalizacao das relagdes socials — Competéncia da PJ para investigagio de crimes graves, organizados e informaticos (art.? 7.2 da LOIC) em que muitas vezes os metadados de comunicagées eletrénicas sé0 0s tnicos vestigios/elementos que permitem iniciar e/ou desenvolver certas.investigacoes. ~ Juizo de proporcionalidade entre a defesa dos direitos fundamentais de privacidade e protego de dados e a realizacSo da justica e seguranca. 20/20

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