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Parque Das Ocupaçoes
Parque Das Ocupaçoes
Parque
Vila Pinho
Conjuntos
Equipamento Cultural
Habitacionais
Conjuntos
Equipamento Esportivo
Sesi Escola Hamleto de Indústrias
Escola Municipal
Magnavacca Jonas Barcellos Correa
Áreas de Terrenos
Áreas vegetadas
Industriais
Ruas Compartilhadas
p. 7/8
Saúde Vista da Serra
Ampliação dos
do Rola Moça
& Felicidade espaços públicos Águas
p. 6
Existência de comércios Piscinas
e serviços locais no p. 6
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VI BIENAL DE SUSTENTABILIDADE JOSÉ LUTZENBERGER
entorno e no Parque
Potencialização das
iniciativas coletivas e Espaços para feiras
Equidade Liderança do MLB economia solidária e Biblioteca
(Movimento de já existentes (Eliana Silva)
Comunidade Luta dos Bairros, p. 9/10 N
Solidária Vilas e Favelas) em
algumas ocupações Escola de Formação
Construção da Escola Política com [Legenda] Verde Águas
Estética Iniciativas educativas como espaço múltiplo enfase ambiental
e culturais voltadas e diverso Trilhas Comunidade
p. 9/10
para os grupos de jovens
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03
Horta
Nelson Mandela
Paulo Freire
Irmã Dorothy
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Camilo Torres
Eliana Silva
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Legenda Informações Parque das Ocupações do Barreiro pela moradia ocuparam alguns desses nas cidades: a luta pela moradia e pela relações existentes entre moradores
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Áreas Verdes do Parque terrenos , explicitando, assim, o não- preservação do verde. e natureza naquele território. Foi
Escola de Formação Política Equipamentos Públicos Ocupações: Eliana Silva, O Parque das Ocupações localiza- cumprimento da função social da A realização do trabalho com as possível perceber uma rearticulação
com ênfase ambiental Camilo Torres, Irmã Dorothy, se em um distrito Industrial (Distrito propriedade, garantida na constituição ocupações urbanas autoconstruídas do verde, que apesar de retirado em
do Parque
Nelson Mandela, Paulo Freire Industrial do Jatobá) criado pelo de 1988. é importante, tendo em vista que alguns espaços, retorna por meio
Vias Asfaltadas Hoje coexistem ali equipamentos em Belo Horizonte, cerca de 336 mil do plantio de hortas, pomares e
Creche Tia Carminha e Horta. poder municipal de Belo Horizonte,
Vias Largas de no intuito de incentivar a implantação industriais, ocupações urbanas e uma pessoas vivem ali. Nas ocupações jardineiras em quase todos os quintais.
Localização: Distrito Indus- área de preservação ambiental que do Barreiro é forte a presença de A partir do entendimento da rede
Pavimentação Permeável de indústrias na região e de gerar
Biblioteca trial do Jatobá, na Regional ainda resiste à sua subtração. E em lideranças ligadas aos movimentos local, as diretrizes do parque foram
Vias Estreitas de Barreiro da cidade Belo Hori- novos empregos. Terrenos foram
doados com esse compromisso, oposição à narrativa hegemônica organizados, com importante papel elencadas e as propostas foram
Pavimentação Permeável zonte, em Minas Gerais.
Rádio mas muitos deles foram vendidos a de criminalização das moradias na mediação de zonas de conflito de construídas, buscando a ampliação das
Curso d’água em leito natural Área: 95 mil m2 autoconstruídas em áreas verdes, interesse próximas às áreas ambientais. potencialidades já existentes,
terceiros,inaugurando um esquema de
Hortas Comunitárias Distrito Industrial do Jatobá grilagem e especulação o projeto que aqui se apresenta foi Devido a complexidade do tema, a minimização das fragilidades
Famílias: 1400 (estimado) desenvolvido buscando a hibridação esse projeto foi iniciado por meio mapeadas e a construção das
Parque das Ocupações imobiliária na região. Na década
Piscinas Comunitárias do Barreiro atual, movimentos sociais de luta de duas pautas de grande importância de uma cartografia colaborativa das oportunidades coletivas.
04 Expansão do verde
O projeto do Parque das Ocupações do Barreiro busca
integrar o verde remanescente da área de preservação hortas comunitárias
ambiental com o verde cultivado pelos moradores
da região. Dessa forma, o projeto não se limita a uma
proposta de arborização e paisagismo baseada em um
cardápio de árvores estrangeiras às dinâmicas identifi-
cadas no território. Optou-se pela construção de uma
“trama verde” baseada na negociação política entre o
verde “natural”, o verde da resistência e o verde das
práticas cotidianas cartografadas (dos afetos). A partir
dessa concepção temos três planos distintos de arbor-
ização e paisagismo que buscam proteger as nascentes
do parque, atrair e atender a fauna nativa, suprir as
necessidades,os desejos e a memória afetiva dos mora-
dores. Com relação ao terceiro plano, optou-se pela sua
Reflorestamento
implantação em três diferentes escalas, entendendo ser
importante que os afetos sejam semeados em todos os agrofloresta
lugares e em vários modos.
Reflorestamento
Reflorestamento
Reflorestamento
hortas comunitárias
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hortas comunitárias
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Reflorestamento
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20-30m
Annona cacans Tabebuia alba Psidium cattleyanum Evolvulus glomeratus Arracacia xanthorrhiza Capsicum frutescens Nome científico
Ago
Ago
Nov
05
Dez
Jun
Out
Nov
Set
12- 16m
Set
Out
Jul
Jul
Set
Período de floração
altura
3-6m
10-30cm
Nov
Nov
Mar
Período de frutificação
Out
Dez
Out
Fev
Mar
Jan
Set
Fev
Jan
Mata Ciliar Floresta Estacional Semicidual Floresta Ombrófila Densa ABR/MAI AGO/MAR espessura
40-60cm 12-25cm América do Sul
50-70cm Pioneira Clímax Secundária 300-360 dias 90-120 dias do troco Ocorrência ecológica
Crescimento Rápido Crescimento Moderado Crescimento Lento Meia Sombra/Sol Pleno
Velocidade de Crescimento
Ingá-feijão Ipê-Roxo Goiaba-brava Hortelã Tomate Milho-verde Nome popular
Inga marginata Tabebuia heptaphylla Psidium oblongatum Mentha spicata Lycopersicon esculentum Zea mays Nome científico
10-20 m
Ago
Nov
Nov
Dez
Dez
Out
Fev
Set
Jan
Jan
Jul
5-15m
30-40cm altura
3-4m
Mar
Out
Jun
Abr
Mai
Abr
Mai
Set
Mata ciliar Mata ciliar Mata Ciliar ANO SET/DEZ
30-50cm Pioneira 40-80cm Pioneira / Secundária Inicial 12-25cm Pioneira América do Norte / Ásia Origem
Meia Sombra/Sol Pleno 80-110 dias
Crescimento Muito Rápido Crescimento Moderado Crescimento Moderado 100-120 dias Condições de iluminação
Tucaneira Quaresmeira Pitanga Vedélia Couve Batata Nome popular
Citharexylum myrianthum Tibouchina granulosa Eugenia uniflora Sphagneticola trilobata Brassica oleracea Solanum tuberosum Nome científico
8-20m
Ago
Nov
Nov
Ago
Dez
Mar
Out
Out
Dez
Jun
Fev
Set
Jan
Jul
8-12 m
6-12m
10-30cm
Nov
Ago
Mar
Dez
Out
Fev
Jun
Abr
Mai
Jan
Jan
Jul
Mata ciliar Mata ciliar FEV/JUL ABR/MAI Meses de
40-60cm Pioneira 30-40cm Secundária 30-50cm Pioneira América do Sul
Crescimento Moderado Crescimento Rápido Meia Sombra/Sol Pleno 80-90 dias 90-120 dias plantio
Crescimento Muito Rápido 300-360 dias
Árvores de recuperação Árvores de resistência Árvores dos Afetos Jardineiras dos afetos Hortaliças dos afetos Observação
A arborização de “recuperação” é formada As “árvores de resistência” são aquelas As “àrvores dos afetos” são formada por As plantas a serem utilizadas no As hortaliças exemplificadas são espécies As espécies descritas nesta prancha
por espécies nativas da Mata Ciliar de Minas formadas por espécies arbóreas que espécies frutíferas de pequeno porte que mobiliário urbano são uma forma de identificadas nas hortas dos moradores, e são apenas uma pequena parcela das
Gerais e que produzem frutos consumidos pela de tem seu corte regulamentado pela possam estabelecer uma relação afetiva levar o verde às vias mais estreitas que que no projeto proposto aqui serão também espécies que poderiam ser utilizadas
fauna nativa, priorizando as espécies presentes legislação e não podem ser cortadas, nem mais próxima dos moradores através, não suportam arborização. cultivadas nas áreas destinadas às hortas nos diferentes tipos de arborização
na Serra do Rola Moça, vizinha ao parque. Ela retiradas. A proposta colocada aqui é da seja através de seus frutos ou da sombra Tendo como diretrizes espécies perenes comunitárias e à agrofloresta, em associação propostos.
tem como objetivo atuar na recuperação da proteção atribuída a essas espécies ser fornecida. Esse tipo de arborização foi de pequeno porte que se desenvolvam com espécies arbóreas nativas, considerando
mata ciliar originária da região, que hoje se ampliada à população que ali construiu pensado para as vias da ocupação que não a sol pleno, partindo, também, do as condições climáticas locais.
encontra degradada, e é indicada para as áreas suas casas. suportam árvores de grande porte ou que mapeamento dos jardins e pomares.
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de preservação ambiental que não possuem Esse tipo de arborização foi pensado para tenham rede elétrica no mesmo lado de dos moradores do território do parque.
mais cobertura verde e que envolvem os ser empregado nas ruas das ocupações implantação das árvores.
cursos d’água da região. Outros exemplos onde existem mais espaços para que
de possíveis espécies: Cabralea canjerana; árvores de grande porte possam se
Allophylusedulis;Syagrus romanzoffiana; Vitex desenvolver sem grandes problemas.
megapotamica; Dendropanax cuneatum
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Corte I
0 3 6 9m
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Árvores de recuperação
Árvore do afeto
Árvore do afeto
06 Proteção da água
A “trama azul” do Parque das Ocupações do Bar- reflorestamento para garantir
reiro será composta pelas nascentes existentes no proteção do rio e evitar deslizamentos
trilhas e caminhos ligando a piscina natural criada por expansão
território e pelos cursos d’água derivados delas, comunidade ao rio; ver prancha 07 do rio e com água tratada por
que hoje se encontram poluídas e degradadas. A pedras e plantas; seguindo a
proposta para a sua recuperação se articula com a norma ABNT NBR 10818/1989
implementação da “trama verde”, em função do
papel fundamental da mata ciliar para que ela
ocorra. Além disso, aposta-se na permissão do Arborização para evitar
uso das águas para banho e lazer dos moradores deslizamentos e promover
como estratégia importante para o fortalecimen- infiltração da chuva
to do cuidado do bem-comum natural, incentiva-
do, principalmente, nos locais de encontros dos Espaços de Estar
cursos d’água , aproveitando do seu potencial de
formação de pequenas “piscinas”.
Outra estratégia importante adotada neste pro-
jeto é a articulação dessa trama com a rede de
drenagem das águas pluviais, coletadas e direcio-
nadas para os cursos d’água existentes. A opção
por uma pavimentação permeável também con-
Pontes de conexão
tribui para a infiltração das águas de chuvas e,
entre ocupações
consequentemente, para o abastecimento do Trilhas e caminhos
lençol freático da região.
Importante dizer, que, neste momento, está sen- gramado e espaços livres servem Leito do Rio Preservado
do implementada pela concessionária estadual a como espaço de lazer a comunidade
leito do rio/nascentes
rede de esgotamento sanitário das ocupações ur- preservados
banas que compõem o parque, garantindo que a
médio prazo haja uma garantia de sobrevivência diagrama da solução interface ocupação
para a trama azul proposta nesse projeto. corque-diagrama das piscinas comuni- 0 1 2 3m - leitos dos rios+ nascentes
tárias-rios
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07 Ruas tipo A
Ruas tipo B
Diagrama de locação das vias
Ruas Compartilhadas
Vias 7,5 metros de largura, topografia variável. Estão
A cartografia das Ocupações do Barreiro nos indica que as na interface com a área de preservação permanen-
vias existentes já possuem características de Ruas Compar- te. Permitem o acesso logístico aos equipamentos
tilhadas. Nelas, o espaço é agenciado constantemente. Não do parque e a opção de contorno às ocupações por
há uma diferenciação demarcada ou limites para o espaço veículos
de cada usuário - a rua é para o pedestre, o ciclista, o carro,
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duzindo-a com segurança nas maiores vazões. Este também te. Permitem o acesso logístico aos equipamentos
deve ser durável sob diversos usos, econômico e de simples do parque e a opção de contorno às ocupações por
execução. Compatível com os usos da rua e seus devidos veículos
requisitos ambientais.
a sua solução técnica e por esta razão não as detalharemos Tubo de drenagem pluvial | 06
para o escopo deste concurso. Corte perspectivado - Rua tipo C
08 Mobiliário Urbano
1 2 3 3
A partir da modulação do tijolo de cimento e peças simples em argamassa ar-
mada desenhamos um sistema de mobiliário urbano com peças que se contêm concretagem das peças Execução da alvenaria Ancoragem dos tampos Revestimento de
de argamassa armada com blocos de concreto de argamassa armada cimento queimado
em faixas de lagura de 40cm e 100cm. Buscando adaptabilidade e uma simples
reprodução, essas peças podem ser rearranjadas nas diferentes vias, formando
espaços potentes adequados ao seu contexto.
Escola Sociambiental Nossa Rua a configuração dos telhados permite, a luz do sol entra filtrada pelo lanternin,
A escolha dos materiais priorizou aqueles com baixa ener- com as calhas, uma grande coleta de garantindo iluminação natural linear em todo
agua da chuva para reuso o espaço, qualificando-o independente das
A idéia da escola sociambiental vem de encontro a gia embutida, de origem local e de reduzido impacto am- o ar quente é liberado através janelas e permitindo maior flexibilidade
proposta de potencializar a cultura da sustentabili- biental. Priorizou-se também pela flexibilidade, o que nos das aberturas nos lanternins
dade dentro das ocupações, por meio de uma escola fez a propor a estrutura de cobertura indepeenntente.
de formação política com um enfoque no meio am-
calha metálica
biente. O projeto dessa escola parte dos princípio
da flexibilidade e polivalência de usos, possibilitando
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painel fotovoltaico
que ela seja destinada aos mais variados programas
telha fibrocimento
educativos - tais como feiras agroecológicas, even-
tos, etc. A definição da sua implantação foi nortea-
da pela criação de uma pequena praça na ocupação estrutura de captação de água
0 1m
legenda
Instituição de Ensino Hortas; espaços para
Médio ou técnico plantio e aprendizado
interna parafuso
3
parafusos perpassando
ou amarrações 2 bambus
1
1 1 peça 02 peça 01
1
3 3
01.união longitudinal 02. uniões com parafuso
4 porca
4 4 4
barra de parafuso ar-
01. fundação + plinto 02. pórticos bambú 03. cobertura e 04. paredes do programa ferro ou ticulado com
+ piso infraestrutura 1
gancho concretagem
A estrutura pórticada as- Depois de toda a estrutura 1
corte no em conexão
Para evitar que o bambú en- sume todas as cargas da A cobertura é construida de cobertura pronta posi- 2 2