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861-Texto Do Artigo-5716-1-10-20191015
861-Texto Do Artigo-5716-1-10-20191015
1 Analista Ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste – ICMBio/CEPENE , R.
Dr. Samuel Hardman, CEP - 55578-000, Tamandaré, PE, Brasil, maria-carmo.santos@icmbio.gov.br,
fabiano.ribeiro@icmbio.gov.br.
as well as the first maturation size of the crustacean, and suggests regionalization in the
management rules for the sustainable use of guaiamum.
Keywords. Cardisoma guanhumi, socio-environmental conflict, fishing management, api-
cum.
requisitos...”. Pelo Novo Código Florestal, o Plano Nacional de Recuperação dessa espécie,
apicum deixou de ser uma Área de Preservação não contemplam a realidade da atividade ao
Permanente (APP) e tornou-se um ambiente longo da costa brasileira, pois, os tamanhos dos
passível de ser alterado por grandes empreen- animais de populações de guaiamum do nor-
dimentos. Portanto, a aprovação dessa lei re- deste oriental brasileiro não condizem com o
presentou um retrocesso para conservação da tamanho mínimo de captura determinado pelo
biodiversidade. referido plano. Ou seja, o Plano Nacional de
Recuperação do Guaiamum (Brasil, 2018b)
Por outro lado, o Ministério do Meio
inviabilizará futuras propostas de manejos lo-
Ambiente (MMA), visando à conservação da
cais do guaiamum, principalmente provenien-
biodiversidade, publicou a Portaria nº. 445, em
tes do nordeste oriental brasileiro.
17 de dezembro de 2014 (Brasil, 2014), que
contém a lista nacional de espécies ameaçadas, As políticas públicas ambientais, no ca-
as quais, dependendo da categoria, estariam so da conservação dos guaiamuns, têm sido
proibidas de serem capturadas. Nesta portaria, ambíguas, pois, a lei tem beneficiado grandes
o guaiamum foi categorizado como espécie Cri- interesses do capital que alteram o habitat do
ticamente em Perigo (CR). Apenas após a pu- guaiamum, e é o principal foco de ameaça à
blicação da Portaria MMA nº 128, de 27 de espécie, e ao mesmo tempo, impõe regras que
abril de 2018 (Brasil, 2018a), a espécie foi reco- inviabilizam socioeconomicamente a atividade
nhecida como passível de ser explorada. Contu- de populações tradicionais. Essa injustiça am-
do, tal portaria estabelece que o uso do guaia- biental levará os catadores de guaiamum do
mum esteja condicionado à elaboração de um nordeste oriental brasileiro, inicialmente, à
Plano de Recuperação da Espécie. Portanto, a ilegalidade, e, posteriormente, à paralização
captura do guaiamum ficou proibida por cerca das atividades pesqueiras, em paralelo ao au-
de quatro anos, mesmo não sendo esta ativida- mento de implantação de grandes empreendi-
de, a principal ameaça à espécie. mentos no habitat da espécie ameaçada.
Após publicação da Portaria 445, inici-
ou-se amplo embate dos movimentos sociais de
As populações de guaiamum no nordeste
pescadores artesanais com os órgãos responsá-
oriental brasileiro
veis pela gestão ambiental, no qual os primei-
ros reivindicavam direitos de uso da espécie, De acordo com a Proposta de Plano Na-
frente à abertura da degradação do apicum, cional de Gestão para o Uso Sustentável do Ca-
pelo ’Novo Código Florestal’. ranguejo-Uçá, do Guaiamum e do Siri-Azul, no
que se refere ao guaiamum, de 1994 a 1995
O Plano de Recuperação do Guaiamum
ocorreu grande queda na produção total, pas-
(Brasil, 2018ab) estabelece algumas medidas,
sando de 685 t para 126 t (IBAMA, 2011). Con-
como tamanho mínimo de captura, restrições
siderando o período de 1994 a 2007, ao excluir-
de tipos de apetrechos e períodos de captura.
mos o primeiro ano da série, observa-se que a
Essas medidas são universais no manejo do uso
tendência de queda da produção se manteve de
de recursos pesqueiros, em território nacional,
1995 (126 t) a 1998 (10,5 t), seguida de uma
e apontam uma nova estratégia de conservação
quase que estabilidade em 1999 e em 2000.
da espécie, pois, o manejo do uso do guaiamum
Entre 2001 e 2003 ocorreram recuperações,
possibilita a permanência de populações tradi-
retornando ao patamar próximo de 100 t. Em
cionais de catadores em seus territórios e, con-
2004, foi observada redução para 55,5 t, segui-
sequentemente, a conservação do ambiente de
da de um novo período de suave recuperação,
apicum frente aos grandes empreendimentos.
quando a produção de 2007 atingiu 89,5 tone-
Entretanto, apesar de observar-se os ladas (Figura 1).
avanços nas conquistas para que as populações
No Brasil, antes de 1994 praticamente
de pescadores artesanais continuem a capturar
não existem informações sobre a produção pes-
o guaiamum, algumas medidas adotadas no
Figura 1. Produção brasileira anual do Cardisoma guanhumi, de 1995 a 2011. Fonte: IBAMA, 2000-2001-
2002-2003-2004-2005a, e 2011; MPA, 2012
queira do guaiamum. A partir daí, só há dados de subsistência para fins alimentares, embora
de estatística pesqueira com informações de de extremo valor social para os nordestinos,
produção e esforço de pesca para o estado de esta praticamente não possui qualquer regis-
Sergipe, embora a espécie se destaque na culi- tro.
nária em todo o litoral nordestino. O que moti-
Independente de sexo, em algumas lo-
vou tal fato foi à metodologia aplicada no pro-
calidades foi registrada a largura da carapaça
grama ESTATPESCA (IBAMA-MMA), na qual
(LC) dos guaiamuns capturados comercialmen-
cada estado pôde optar pelas espécies que de-
te. Em São José da Coroa Grande (litoral sul de
veriam ser monitoradas ao longo do tempo,
Pernambuco), variou entre 3,1 cm e 7,4 cm,
portanto, apenas Sergipe monitorou o guaia-
com média de 5,2 cm; do total de 1.440 indiví-
mum.
duos amostrados, apenas 0,3% teve 7,0 cm ou
A estimativa da produção de guaiamum mais de largura da carapaça (Botelho et al.,
em Sergipe, no período de 1995 a 2011, variou 2001). Em Caravelas (litoral sul da Bahia), va-
de 11,0 toneladas (em 1998) a 221,1 toneladas riou entre 3,0 cm e 9,0 cm, com média de 6,0
(em 2004), com média no período de 88,0 to- cm; do total de 1.691 indivíduos, apenas 18,4%
neladas/ano. Portanto, tudo faz crer que exis- teve 7,0 cm ou mais de largura da carapaça
tem algumas discrepâncias, especialmente no (Botelho et al., 2009). Em Goiana (litoral norte
ano de 2004, quando a produção nacional foi de Pernambuco), variou entre 3,2 cm e 7,4 cm,
de 55,5 t (IBAMA, 2011), porém, apenas Sergi- com média de 5,5 cm; do total de 1.440 indiví-
pe totalizou 221,1 t (IBAMA, 2005) (Figura 1). duos, apenas 1,2% teve 7,0 cm ou mais de lar-
gura da carapaça (Santos & Ribeiro, no prelo).
Nos últimos 15 anos, a obtenção de in-
Em Barra de Camaragibe (litoral norte de Ala-
formações pesqueiras, que nas décadas anteri-
goas), variou entre 1,7 cm e 7,0 cm, com média
ores funcionava sob a responsabilidade de cole-
de 4,5 cm; do total de 1.860 indivíduos analisa-
tores com vínculo efetivo com a SUDEPE e de-
dos, apenas 0,3% teve 7,0 cm ou mais de largu-
pois transferidos para o IBAMA, foi substituída
ra da carapaça (Santos et al., no prelo) (Tabela
por uma rede de coleta atrelada a diferentes
1).
parcerias. No geral, pouco se sabe sobre a pro-
dução comercial de guaiamum; já a produção Em Salvador (Bahia) as larguras varia-
Largura da Locais
Carapaça
Rio Caravelas - Rio Camaragibe Rio Una - PE Rio Goiana - PB
(mm)
BA (2002-2003) - AL (2010) (2000-2001) (2013)
MACHOS
Mínima 30,0 20,0 34,0 35,0
Média 60,0 45,0 52,0 55,0
FÊMEAS
Mínima 32,0 17,0 31,0 32,0
Média 61,0 45,0 50,0 54,0
% de LC = de 7 cm
18,4 0,1 0,3 1,2
acima (♂+♀)
% de LC = de 6
71,2 1,7 5,2 21,4
cm acima (♂+♀)
ram entre 3,5 cm e 7,0 cm (Carqueija, 2008); co, uma vez que iniciando o processo reprodu-
na Ilha de Itamaracá (Pernambuco) as larguras tivo, a energia para o crescimento dos tecidos
de 1.078 exemplares oscilaram de 2,1 cm a 7,0 corpóreos é alocada para o crescimento das
cm, com média de 4,3 cm (Costa & Schwam- gônadas (Alunno-Bruscia & Sainte Marie 1998;
born, 2016); no Rio Grande do Norte, com um Hartnoll, 1985, 2006). Assim, estes indivíduos
total de 3.670 indivíduos, distribuídos em duas tendem a jamais chegarem ao tamanho comer-
áreas: de baixa pressão de captura (Natal), a cial (Zheng, 2008).
média foi de 5,7 cm de largura da carapaça, en- No geral, o tamanho médio e, respectiva
quanto o habitat com grande pressão de captu- idade de primeira maturação gonadal do guaia-
ra (Extremoz), a média registrada foi de 4,6 cm mum pode variar de acordo com a longa distri-
de largura da carapaça (Silva, 2013). buição geográfica da população, mas também
Com a ocorrência da sobrepesca ou a por mudança provocada pelo esforço de pesca
intensa destruição do habitat de guaiamum, é sobre um extrato da população.
possível que, para garantir a manutenção de Diversos valores foram registrados para
sua população, haja maturação precoce, que a largura da carapaça na estimativa da primei-
acarreta em um déficit no crescimento somáti- ra maturação gonadal do guaiamum, tais co-
mo: 3,5 cm (Taissount, 1974), 4,2 cm (Botelho variação genética e a conectividade de guaia-
et al, 2001), 4,7 cm (Botelho et al 2009), 4,3 mum em cinco estuários do estado de Pernam-
cm (Santos & Ribeiro, no prelo), 4,0 cm buco: no litoral norte (rio Goiana e rio Jaguari-
(Santos et al., no prelo), 5,2 cm (Silva & Oshi- be), central (rio Capibaribe) e no litoral sul (rio
ro, 2002), entre 3,5 e 4,0 cm ( Henning, Sirinhaém e rio Formoso), foi constatado que o
1975a,b), 4,8 cm (Leite, 2005), 5,5 cm (Rangel, status de resiliente de C. guanhumi atesta para
2005) e, em torno de 5,0 cm em São Paulo (Gil, um bom estado de conservação da espécie no
2009). A partir dessas larguras de carapaça, litoral de Pernambuco. Que ocorre uma alta
metade da população (L50) fica apta a reprodu- diferenciação genética, sugerindo isolamento
zir, portanto, garantindo a manutenção da po- populacional por distância geográfica, nesse
pulação. Tal variação deve ser considerada pe- sentido, as populações de C. guanhumi do lito-
los gestores do recurso, no sentido de regiona- ral Norte-Central (Goiana, Jaguaribe e Capiba-
lizar o tamanho mínimo de captura. ribe) e Sul (Sirinhaém e Rio Formoso) compor-
tam-se como diferentes unidades de manejo e
As larguras supracitadas são alcançadas
devem ser gerenciadas de forma independente,
quando os indivíduos possuem as seguintes
por se comportar como diferentes Unidades
idades: mais de 1,0 ano (Taissount, 1974), 3,75
Evolutivamente (Maia, 2014). O resultado des-
anos (Henning, 1975a, b), próximo a 1,0 ano
sa pesquisa é de extrema importância para o
(Botelho et al., 2001), 4,0 anos (Silva & Oshiro,
manejo da espécie, já que nos 187,0 km do lito-
2002) e de 1,7 ano (Rangel, 2005).
ral pernambucano foi constatada uma alta dife-
É visível, ao longo do litoral brasileiro, a renciação genética e a existência de populações
existência de alguns fatores que podem contri- diferentes de guaiamuns. Pelo exposto, é reco-
buir com uma considerável amplitude de largu- mendável que estudos genéticos sejam realiza-
ra da carapaça do guaiamum (1,7 cm a 9,0 cm). dos ao longo do litoral brasileiro, onde a espé-
Além de fatores ambientais, essa variação pode cie se distribui por cerca de 6.780 km (menos
estar atrelada às pressões seletivas impostas às no Rio Grande do Sul), para subsidiar um ade-
populações de cada área de pesca. Assim, o seu quado uso da espécie.
tamanho médio corporal tende a ser maior em
Desta forma, para C. guanhumi há ne-
ambiente com baixa pressão de captura
cessidade de constante monitoramento da es-
(Botelho et al., 2001; Silva, 2013). Entretanto,
trutura populacional, principalmente da largu-
estudos com populações de C. guanhumi em
ra média anual da carapaça (por sexo). A pre-
três áreas protegidas e três áreas não protegi-
servação de seus habitats, se faz necessário pa-
das em Porto Rico sugerem alguns resultados
ra que a pesca desse crustáceo seja viabilizada
contraditórios, como: caranguejos com largura
econômica e ambientalmente. Com a atual lar-
de carapaça maior em áreas não protegidas
gura mínima imposta em 7,0 cm de carapaça,
(Rodriguez-Fourquet & Sabat 2009). Outros
haverá o esvaziamento dos apicuns pelas popu-
fatores podem contribuir com a amplitude de
lações tradicionais que ficarão proibidas de o
tamanho, tais como: a distribuição da popula-
capturarem, portanto, contribuirá em potenci-
ção numa longa área geográfica, com diversas
alizar a alteração desse habitat por grandes
particularidades (Burggren et al., 1988) e, os
empreendimentos.
diferentes fatores biológicos e ecológicos numa
região geográfica, podem contribuir na variabi-
lidade genética e afetar os padrões de estrutura
Conclusão
da população de alguma espécie (Bilton et al.,
2002). Assim, o guaiamum possui um forte O cumprimento da Portaria Interminis-
apelo de investigação científica, já que estudos terial nº 38, de 26 de julho de 2018, no seu art.
genéticos devem ser incentivados por serem 3o I, que estabelece tamanho mínimo de captu-
escassos (Oliveira-Neto et al., 2008). ra do guaiamum em 7,0 cm de largura da cara-
paça em todo o território nacional, tornará a
Numa investigação realizada sobre a
pesca do guaiamum inviável, principalmente
extinção aquelas constantes da "Lista Nacional bosque de mangue de Cananeia, São Paulo,
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40.
goria Criticamente em Perigo (CR) e Em Peri-
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(Dissertação de Mestrado. Centro de Ciências Goiana (Paraíba e Pernambuco - Brasil). No
Biológicas, UFPE). * A posição dessa referên- prelo.
cia deve ser alterada no artigo, pois está entre
as letras F e H.