do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio do seu Advogado, infra assinado, apresentar
CONTESTAÇÃO
Em face da Ação de Revisão dos Alimentos movida por
HELENA FERREIRA GUEDES, dizendo e requerendo o que segue:
Trata-se de ação revisional de alimentos movida pela
Autora, em razão da AÇÃO DE OFERECIMENTO DE ALIMENTOS C/C GUARDA E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS”, processo nº 5151137-
Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te,
C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 1 de 16 05.2018.8.13.0024, que tramitou perante a 8ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte, onde houve fixação de guarda compartilhada com residência no lar materno, entabulado o regime de convivência com o genitor e a prestação de alimentos no valor correspondente a 22% (vinte e dois por cento) dos rendimentos líquidos do genitor, ao fundamento de que o valor fixado, que atualmente além de não estar sendo pago corretamente, claramente não é o suficiente para custear as despesas de uma criança, bem como não corresponde às atuais possibilidades do Requerido, que tem capacidade de contribuir com valor superior.
Todavia, diferentemente do que foi narrado, não merece
reforma a sentença que fixou os alimentos no valor correspondente a 22% (vinte e dois por cento) dos rendimentos líquidos do genitor, devendo ser mantido o valor fixado.
DA INDEVIDA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA
GRATUIDADE DE JUSTIÇA ÀS AUTORAS
Pelo que se depreende da documentação apresentada, a
genitora além de auferir renda de mais de R$ 8.500,00 em um dos empregos que possui, ainda é empresária consoante documentos anexados à presente.
No presente caso, há inúmeras evidências de que as autoras
têm condições de pagar as custas e despesas processuais:
Neste sentido, não pode ser aceita a mera declaração de
pobreza, devendo ser exigida prova da impossibilidade no pagamento das custas processuais, conforme precedentes sobre o tema:
PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO.
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te, C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 2 de 16 ELEMENTOS QUE JUSTIFIQUEM A CONCESSÃO.1. O Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) passou a dispor sobre a gratuidade da Justiça, revogando alguns artigos da Lei nº 1.060/50.2. Por outro lado, embora tenha mantido a presunção de veracidade da afirmação da pessoa física quanto a sua hipossuficiência financeira (§3º do art. 99), o atual diploma processual deixa expresso que ao Juiz cabe verificar o efetivo preenchimento dos pressupostos legais, podendo, em caso de dúvida, determinar ao interessado que apresente elementos probatórios (§ 2º do art. 99).3. No caso concreto, em sede de contestação o INSS impugnou a alegada necessidade da autora ao benefício da gratuidade da Justiça, sendo certo que, por ocasião da apresentação da réplica, houve a oportunidade da parte agravante comprovar sua hipossuficiência frente às despesas do processo, mas apresentou alegações genéricas, desacompanhadas de qualquer documento. Ademais, a autora aufere rendimentos que inviabilizam a concessão do benefício postulado.4. Agravo de instrumento desprovido. (TRF 3ª Região, 10ª Turma, AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 5027310-07.2019.4.03.0000, Rel. Desembargador Federal NELSON DE FREITAS PORFIRIO JUNIOR, julgado em 05/03/2020, Intimação via sistema DATA: 06/03/2020, #45463307)
Assim, não comprovada a situação de miserabilidade, o
indeferimento do pedido é medida que se impõe.
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 3 de 16 Ao disciplinar sobre o tema, grandes doutrinadores sobre o tema esclarecem:
"Havendo dúvidas fundadas, não bastará a simples
declaração, devendo a parte comprovar sua necessidade (STJ, 3.ª Turma. AgRg no AREsp 602.943/SP, rel. Min. Moura Ribeiro, DJe 04.02.15). Já compreendeu o Superior Tribunal de Justiça que "Por um lado, à luz da norma fundamental a reger a gratuidade de justiça e do art. 5º, caput, da Lei n. 1.060/1950 - não revogado pelo CPC/2015 -, tem o juiz o poder-dever de indeferir, de ofício, o pedido, caso tenha fundada razão e propicie previamente à parte demonstrar sua incapacidade econômico-financeira de fazer frente às custas e/ou despesas processuais. Por outro lado, é dever do magistrado, na direção do processo, prevenir o abuso de direito e garantir às partes igualdade de tratamento" (STJ, 4ª Turma. RESp 1.584.130/RS, rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 07.06.2016,DJe 17.08.2016)."(MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 3ª ed. Revista dos Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 99, #75463307)
Motivos que devem conduzir à imediata revogação da
Gratuidade de Justiça conferida às autoras.
MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 4 de 16 A Contestante impugna todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõem com os termos desta peça, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos:
DA MANUTENÇÃO DO VALOR DOS ALIMENTOS
O Código Civil em seus arts. 1.699 e 1.708 do Código Civil
estabelecem um marco fático limitador do dever de garantir alimento pelo contestante, uma vez que só pode ser revisto diante da assunção de nova condição financeira do alimentante ou de quem os recebe:
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na
situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
Ocorre que no presente caso, nenhuma destas mudanças
restou comprovada pela Autora.
Importante salientar que, a pretensão da autora, em ver
fixado os alimentos em quatro salários mínimos, supera até o valor dos gastos integrais da autora, que segundo a inicial está na casa dos R$ 4.356,37 (planilha id 9775834361), o que consubstanciaria em exoneração de qualquer obrigação alimentar da genitora.
Cumpre salientar, também, que o pagamento da pensão
alimentícia só é efetivado diretamente pelo próprio requerido, pelo fato da autora não ter diligenciado no sentido de promover a entrega do ofício à empregadora do requerido, como restou determinado em sentença.
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 5 de 16 Ora, como a própria autora afirma na inicial os alimentos foram fixados “em cima dos ganhos líquidos do Genitor, a serem descontados da folha de pagamento”, ou seja, competia à autora diligenciar no sentido de que os descontos da pensão alimentícia fossem efetuados diretamente nos rendimentos do autor mediante o simples envio de oficio determinado em sentença para a empregadora do requerido.
Importante salientar, também, por oportuno que o
requerido, mudou de emprego em janeiro do corrente ano, consoante comprova os anexo documento:
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 6 de 16 Quando passou a efetuar o pagamento da pensão alimentícia da autora da mesma forma recebida pela empresa empregadora, ou seja, fazendo incidir os 22% (vinte e dois por cento) fixados em sentença, também sobre o adiantamento recebido pelo requerido, ou seja, a autora recebe os alimentos duas vezes ao mês, da mesma forma que o requerido, recebe os seus vencimentos.
A autora, na elaboração dos seus cálculos de id
9775842208, tomou como base, o pagamento da pensão do mês de fevereiro para elaborar a sua planilha de cálculos, sem considerar a mudança de emprego do requerido, ocorrida em janeiro deste ano, não havendo, pois, como prosperar os valores lançados na aludida planilha, pois o salário do requerido, anterior ao atual emprego, era vertiginosamente menor do que o salário atual do requerido.
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 7 de 16 Fato é que, com o aumento da remuneração do requerido houve também o aumento do valor da pensão alimentícia da autora uma vez que esta restou fixada em 22% da remuneração líquida do requerido, que vem obedecendo, rigorosamente tal percentual fixado em sentença.
Na fixação dos alimentos devem ser observadas as
necessidades do credor e as possibilidades do devedor, visando garantir que o primeiro receba os meios necessários para a sua subsistência e o segundo não seja compelido a arcar com ônus superiores aos que lhe são possíveis, nos termos do artigo 1.694, § 1º, do Código Civil.
Cabe aos genitores, de forma proporcional às suas
possibilidades, prover as necessidades dos filhos menores, havendo presunção quanto às despesas com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e educação.
Considerando que a genitora, na qualidade de empresária e
empregada, certamente aufere rendimentos muito superiores ao do genitor, é adequado que ela responda por fração maior das despesas da infante.
Pode se ver que a genitora da requerida foi admitida em
18/07/2022 com o salário de R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais), não havendo notícia nos autos de que tenha se desligado do Grupo Usiminas:
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 8 de 16 Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te, C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 9 de 16 O binômio necessidade/capacidade deve sempre permear as decisões que fixam alimentos sob o viés da proporcionalidade, sob risco de grave dano ao alimentando, conforme destaca a doutrina especializada sobre o tema:
"Os alimentos devem sempre permitir que o alimentando
viva de modo compatível com a sua condição social. Ainda que seja esse o direito do credor, na quantificação de valores é necessário que se atente às possibilidades do devedor de cumprir o encargo. Assim, de um lado há alguém com direito a alimentos e, de outro, alguém obrigado a alcançá-los." (BERENICE DIAS, Maria. Manual de direito das famílias. 12 ed. Editora RT, 2017. versão ebook, 28.23).
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C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 10 de 16 Entendimento este amparado pela redação legal, ao afirmar que a prestação de alimentos não pode inviabilizar o sustento do próprio alimentante:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os
pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Afinal, conforme entendimento jurisprudencial, os
Alimentos devem ser fixados com base na capacidade do alimentante, tanto para aumentar como para diminuir os valores pactuados:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE FIXAÇÃO DE
ALIMENTOS. MAIORIDADE. FREQUÊNCIA A CURSO UNIVERSITÁRIO. BINÔMIO NECESSIDADE POSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA QUANTIA. 1. No caso de filho maior, a pensão alimentícia é devida pelo seu genitor em caso de comprovada necessidade, ou quando houver frequência em curso universitário ou técnico, porquanto a obrigação parental de cuidar dos filhos inclui a outorga de adequada formação profissional, incumbindo ao alimentado o ônus de comprovar que permanece com a necessidade de receber alimentos (precedentes do STJ). 2. Atento ao binômino necessidade do alimentado e da possibilidade do alimentante (art. 1.699 do CC/02), os alimentos devem ser fixados de forma a não inviabilizar a sobrevivência do genitor, ainda que haja necessidade Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te, C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 11 de 16 do filho devidamente comprovada. 3. Pelos documentos acostados aos autos (comprovação de renda, outros filhos, um inclusive com síndrome de down) prudente a redução dos alimentos para 25% do salário-mínimo. Apelação cível conhecida e parcialmente provida. Sentença reformada. (TJ- GO - APL: 03558447920158090139, Relator: EUDÉLCIO MACHADO FAGUNDES, Data de Julgamento: 28/03/2019, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ de 28/03/2019, #35463307)
ALIMENTOS. FILHO MENOR. ALIMENTANTE QUE
FOI DEMITIDO DO EMPREGO POUCO ANTES DA SENTENÇA. REDEFINIÇÃO DO QUANTUM. CABIMENTO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. 1. (...). 2. O encargo de prover o sustento do filho comum é de ambos os genitores, cabendo a cada um concorrer na medida da própria disponibilidade. 3. Os alimentos devem ser fixados tendo em mira a capacidade econômica do alimentante e também as necessidades do alimentado que, por ser menor, absolutamente incapaz, são presumidas. 4. Demonstrada a inadequação do valor dos alimentos ao binômio possibilidade-necessidade, de que trata o art. 1.694, §1º, do CCB, justifica-se a redefinição do quantum, devendo ser considerado o fato novo superveniente, que foi o desemprego do alimentante, que foi demitido. 5. O benefício da assistência judiciária gratuita
Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te,
C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 12 de 16 visa assegurar o acesso à justiça de pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, que enfrenta situação de insuficiência de recursos para atender as despesas do processo. 6. O pleito de gratuidade deve ser deferido quando constam nos autos elementos de convicção evidenciando que o alimentante se enquadra na acepção legal de pobreza. Recurso parcialmente provido. (TJRS, Apelação 70080269541, Relator(a): Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Sétima Câmara Cível, Julgado em: 24/04/2019, Publicado em: 26/04/2019)
FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO.
ALIMENTOS. REVISÃO. (...). ALTERAÇÃO DA CONDIÇÃO ECONÔMICA DO ALIMENTANTE POR SE ENCONTRAR DESEMPREGADO. MINORAÇÃO DO ENCARGO ALIMENTAR. POSSIBILIDADE. PRETENSÃO DE MAIOR REDUÇÃO DA PENSÃO. ESTADO DE PENÚRIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. RECURSO IMPROVIDO.(...) 3.Os alimentos se sujeitam à cláusula rebus sic stantibus, podendo ser alterados na hipótese de modificação nas condições econômicas de quem presta ou de quem os recebe, nos termos do art. 1.699, CC: Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. 3.1. Na hipótese, restou demonstrado que o alimentante teve sua Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te, C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 13 de 16 situação financeira alterada, por se encontrar desempregado, o que viabiliza a minoração do encargo alimentar. 3.2.Ocorre que, ao contrário do afirmado nas razões recursais, o apelante não comprovou o estado de penúria relatado, de modo que não se justifica a redução ainda maior da pensão alimentícia.4.Precedente da Casa: 2. O desemprego do Alimentante, por si só, não é suficiente a amparar pretensão de uma maior redução dos alimentos, uma vez que se cuida de situação provisória que não impede o exercício de outras atividades direcionadas à obtenção de ganhos. (6ª Turma Cível, APC nº 2014.07.1.017461-8, rel. Des. Getúlio de Moraes Oliveira, DJe de 12/09/2017, pp. 523/540).5.Apelação improvida. (TJDFT, Acórdão n.1072492, 20161410029932APC, Relator(a): JOÃO EGMONT, 2ª TURMA CÍVEL, Julgado em: 31/01/2018, Publicado em: 08/02/2018, #75463307)
Dessa forma, diante da ausência de qualquer prova do
aumento das condições financeiras do Alimentante, necessária a improcedência do pedido.
DAS PROVAS TRAZIDAS AOS AUTOS
Os documentos juntados à inicial tratam-se de provas
insuficientes a comprovar o alegado, uma vez que a autora não comprovou o aumento das suas despesas, ao passo que o requerido, vem cumprindo fielmente ao que restou estabelecido em sentença, pagando 22% sobre os seus rendimentos.
Nem mesmo a comprovação do depósito de qualquer valor
a título de alimentos efetuados pelo requerido, a autora se dignou a juntar aos Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te, C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 14 de 16 autos, para fundamentar a sua alegação de descumprimento do que restou decidido na ação de oferecimento de alimentos proposta pelo requerido em 2018.
Portanto, considerando que é dever da Autora, nos termos
do art. 320 do CPC, instruir a inicial com os documentos indispensáveis à propositura da ação, requer a total improcedência da ação.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃO,
requer:
O reconhecimento da concessão indevida da AJG às
Autoras, devendo as mesmas arcarem com as custas processuais e honorários de sucumbência;
A TOTAL IMPROCEDÊNCIA da presente demanda, com
a manutenção do valor de alimentos fixados em sentença;
A produção de todas as provas admitidas em direito, tais
como:
Requer-se a expedição de ofício ao INSS para que informe
o Juízo sobre eventual vínculo empregatício da genitora da requerida além daquele por ela informado nos autos.
Acesso ao sistema SISBAJUD e SNIPER, para obtenção de
informações acerca de quais bancos e/ou instituições financeiras da genitora da autora, para saber se essa teve ou tem valores atrelados ao seu CPF, seja a que título for, inclusive previdência privada, nos últimos três anos, obtendo-se, outrossim, também via SISBAJUD, de cada uma das instituições financeiras informadas, os extratos detalhados relativos aos três últimos anos, de todos e
Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te,
C EP 30.160-041, Wh ats ap p (31) 3212 6295 – 3024 6295 e-mail - armcad v@ gmail.com Página 15 de 16 quaisquer valores vinculados à genitora da autora, bem como das empresas em que a genitora seja sócia ou figure em cargo de gestão.
Requer que, por meio do sistema INFOJUD, sejam obtidas
as cinco últimas declarações de rendimentos genitora da autora, das empresas registradas em seu nome, bem como das empresas em que a mãe da autora seja sócia ou figure em cargo de gestão
Nestes termos,
Pede deferimento.
Belo Horizonte, 12 de junho de 2023
GILSON ALVES RAMOS
OABMG 74315
CHRISTOFER MAGALHAES CASTRO
OAB/MG 104.688
Ru a R io d e Jan eiro, 430, Con ju n to 45, C en tro - Belo Horizon te,
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