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PMR 3202

Laboratório de Projetos

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos
PMR 3202
Laboratório de Projetos
Tópicos
➢ Apresentação do professor

➢ Apresentação dos alunos

➢ Apresentação da disciplina

➢ Padronizações e Normas

➢ Fundamentos de Desenho Técnico

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos
➢ Apresentação do professor

Nome: Rodrigo Lima Stoeterau


E-mail: rodrigo.stoeterau@usp.br

➢ Eng. Mecânico – 1988 UFSC


➢ Mestre em Engenharia Mecânica – 1992 UFSC,
Dinâmicas de guias lineares para ultra precisão
➢ Doutor em Engenharia Mecânica – 1999 UFSC, Sistemas
de posicionamento nanométricos
➢ - 2000 : 2008 – Professor no Depto. de Eng. Mecânica
da UFSC, pesquisador junto ao NDIP e LMP
➢ 2005 : 2006 – Pôs doutorado no IWF, TU-BS Alemanha,
micro fabricação
➢ 2008 – Professor concursado do PMR-POLI-USP
➢ 2014 : 2015 - Pós doutorado no FhG IPT RWTH Aachen,
Alemanha, micro tribologia e usinagem a laser

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➢ Apresentação dos alunos

➢ Andre Jin Nagano


➢ Felipe Azank dos Santos
➢ Joao Pedro Ricci Borejo
➢ Patrick Sampaio dos Santos Brandão
➢ Rogerio Pinho Borges dos Santos
➢ Thalles Carneiro da Silva
➢ Carlos Eugenio Lucas
➢ Marina Madeira Bisordi
➢ Pietro de Camargo Palma
➢ Apresentação da disciplina

Tópicos
➢ Introdução ao desenho técnico
➢ Desenho técnico mecânico
➢ Interpretação de desenhos técnicos
➢ Interpretação do funcionamento de sistemas mecânicos
➢ Metodologia de projeto
➢ Controle, Arduíno e PACA
➢ Desenvolvimento de um projeto específico
➢ Dissecação mecânica – engenharia reversa
➢ Visita a indústria do ramo metal mecânico

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➢ Apresentação da disciplina

Aulas Entregas Notas


➢ Lab. 1 - Introdução ao desenho técnico  Desenho de perspectiva  Nota VC-1
➢ Lab. 2 - Desenho técnico mecânico  Estudo do dispositivo  Nota VC-2
➢ Lab. 3 - Metodologia de projeto  Formação das equipes  ---
➢ Lab. 4 - Arduíno e PACA  Relatório com as matrizes de decisão  Nota VC-3
➢ Lab. 5 – Apresentação 1 do projeto  Relatório com desenhos de conjunto etc.  Nota VC-4
➢ Lab. 6 – Estudo do compressor  Desenho de componentes do compressor  Nota VC-5
➢ Lab. 7 – Construção (lab. de protótipos)  Construção do protótipo, parte 1  ---
➢ Lab. 8 – Construção (lab. de protótipos)  Construção do protótipo, parte 2 – final  Nota VC-6
➢ Lab. 9 – Dissecação mecânica  Relatório sobre o dispositivo dissecado  Nota VC-7
➢ Lab. 10 – Memorial do projeto  ---  ---
➢ Lab. 11 – Memorial do projeto – alterado  Relatório do projeto, versão final pós ajustes  Nota VC-8
➢ Lab. 12 – Apresentação da visita técnica  Relatório da visita técnica  Nota VC-9

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➢ Apresentação da disciplina

Aulas Notas
➢ Lab. 1  Nota VC-1
➢ Lab. 2  Nota VC-2
➢ Lab. 3  ---
➢ Lab. 4  Nota VC-3
➢ Lab. 5  Nota VC-4
➢ Lab. 6  Nota VC-5
Nota de laboratório
➢ Lab. 7  ---
➢ Lab. 8  Nota VC-6
➢ Lab. 9  Nota VC-7
➢ Lab. 10  ---
➢ Lab. 11  Nota VC-8
➢ Lab. 12  Nota VC-9

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Padronização e normas

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos
➢ O que é normalização?

⚫ Normalização são critérios estabelecidos entre as


partes interessadas - técnicos, engenheiros,
fabricantes, consumidores e instituições - para
padronizar produtos, simplificar processos produtivos
e garantir um produto confiável, que atenda a suas
necessidades.
⚫ O uso de normas permitiu que as indústrias
diminuíssem a variedade de peças no mercado. Isso
facilitou os processos de fabricação e reduziu os itens
de estoque e os custos
➢ A necessidade da Normalização

⚫ Produção industrial normalmente significa produção em


massa, isto é, a fabricação de um mesmo produto em
grande quantidade, assim como uma grande variedade de
formas e tamanhos desse produto e de seus componentes.
Isso implica em alguns problemas produtivos como:
➢ o emprego de um maior número de ferramentas, moldes
e dispositivos de fabricação e controle;
➢ a necessidade de manter um maior número de peças
para reposição e, consequentemente, um maior número
de itens em estoque. envolvidos.
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➢ As Normas

⚫ São documentos que contêm informações técnicas para uso


de fabricantes e consumidores.
⚫ São elaboradas a partir da experiência acumulada na
indústria e no uso e a partir dos conhecimentos
tecnológicos alcançados.
⚫ Em 1901, surge na Inglaterra a primeira associação de
normalização com o nome de Comissão de Normas de
Engenharia, conhecida, hoje, como BSI - British Standards
Institution (Instituto Britânico de Normalização).

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➢ Associações de Normalização
⚫ As associações internacionais dedicam-se à elaboração de

normas que são consideradas válidas para diversos países do

mundo.

⚫ Normas internacionais permitem que diferentes países utilizem a


mesma terminologia, a mesma simbologia, os mesmos padrões e
procedimentos para produzir, avaliar e garantir a qualidade dos

produtos.

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➢ Associações Internacionais
As normas elaboradas contam com a colaboração de técnicos e

engenheiros que representam fabricantes, distribuidores, institutos

de pesquisa, entidades profissionais e órgãos do governo.

As associações internacionais mais importantes são:


⚫ IEC - International Electrotechnical Comission
(Comissão Internacional de Eletrotécnica), Fundada em 1906.

⚫ ISO - International Organization for Standardization


(Organização Internacional de Normalização), Fundada em 1946.

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➢ Associações Nacionais e Internacionais

Exemplos de associações nacionais e internacionais de


normalização:
⚫ Brasil: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
⚫ Estados Unidos: ANSI - American National Standards
Institute
⚫ Alemanha: DIN - Deutsches Institut für Normung
⚫ Japão: JIS - Japan Industry Standards
⚫ Inglaterra: BSI - British Standards Institution
⚫ França: AFNOR - Association Française de Normalization
⚫ Suíça: SNV - Schweizerische Normen Vereinigung

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➢ Normas ISO

A ISO reúne atualmente representantes de mais de cem


países, entre eles o Brasil. As normas da ISO atingem
vários setores produtivos, como por exemplo:
⚫ mecânica
⚫ agricultura
⚫ transporte
⚫ química
⚫ construção civil
⚫ qualidade e meio ambiente

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➢ Associações Internas

⚫ Algumas normas são elaboradas pelas próprias


empresas. Têm por objetivo orientar a elaboração de
projetos e de seus componentes; a realização dos
processos de fabricação, a organização dos sistemas de
compra e venda e outras operações de interesse da
empresa.
⚫ Embora de uso interno, as normas de empresa algumas
vezes são utilizadas de maneira mais ampla. As Normas
da Petrobrás, por exemplo, além do uso específico pela
empresa, também são seguidas por seus fornecedores.

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Fundamentos de desenho técnico

(Revisão)

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos
Tipos de linhas (NBR 8403)

A. Contínua larga  contornos visíveis e arestas visíveis

B. Contínua estreita  linhas de interseção imaginárias, linhas de

cotas, linhas auxiliares, linhas de chamadas,

hachuras, contornos de seções, rebatidas na

própria vista

C. Contínua a mão livre  limites de vistas ou cortes parciais

D. Contínua com zig-zag  Linhas de ruptura, desenhos grandes

E. Tracejada larga ou fina  Contornos não visíveis e arestas não visíveis

F. Traço-ponto estreita  Linhas de centro, linhas de simetrias

G. Traço-ponto larga nas  Planos de corte


extremidades

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➢ Diedros
Plano vertical
6º. diedro
5º. diedro
Plano Horizontal
2
2º. diedro 1º. diedro Linha de terra

1 8º. diedro
7º. diedro

12
Plano frontal

3º. diedro 4º. diedro


➢ Diedros e projeções
Afastamento

Plano vertical

2 1º. diedro

Plano Horizontal

Plano frontal
➢ Projeções ortogonais

2 1º. diedro

1

12

3º. diedro

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➢ Projeções ortogonais nos 4 diedros

Observado O2
está para lá

Observado O1
2º. diedro 2 1º. diedro está para lá

objetivo objetivo

1

12
objetivo objetivo

3º. diedro 4º. diedro

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➢ Vistas ortogonais

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➢ Vistas ortogonais

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➢ Vistas ortogonais
As vistas devem ser apenas as necessárias e suficientes.

Para representar a peça nesta Nesta posição, são suficientes


posição, são necessárias três vistas. apenas duas vistas.

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➢ Indicação de diedro

Convenções:
⚫ Normas DIN
➢ Só 1º Diedro;
⚫ Normas ANSI
➢ Só 3º Diedro;
⚫ Normas ABNT
➢ 1º ou 3º Diedro
➢ o 1º diedro é o mais adotado

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➢ Comparando 1º Diedro 3º Diedro

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➢ Projeção no 1º diedro (NBR 10067)
B
F
E
C D

A D C
A F
E
Onde:
 A – vista frontal (VF)
 B – vista superior (VS) B
 C – vista lateral esquerda (VLE)
 D – vista lateral direita (VLD)
 E – vista inferior (VI)
 F – vista posterior (VP)
Pontos importantíssimos

⚫ O desenho das vistas devem obedecer:

⚫ Posicionamento;
⚫ Alinhamento;
⚫ Espaçamento.

1º diedro

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Visão Espacial
⚫ É a capacidade de entender uma forma
espacial a partir de uma figura plana,
sem estar vendo o objeto.

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Projeções e Perspectivas

Projeções e perspectivas são utilizadas


para dar a representação uma visão
mais real do objeto. Dando senso de
profundidade e dimensões do objeto

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Classificação das
Projeções e Perspectivas

PROJEÇÕES

CÔNICAS CILÍNDRICAS

Perspectiva Cônica ORTOGONAL OBLÍQUA

1 pto. de fuga Perspectivas Axonométricas Vistas Ortográficas Perspectiva Cavaleira

2 ptos. de fuga Perspectiva Militar


Isométrica 1º Diedro
3 ptos. de fuga
Dimétrica 3º Diedro

Trimétrica

PRMPMR
31033202 – Introdução
Introdução ao Projeto
ao Projeto de Sistemas Mecânicos
de Máquinas
Laboratório de Projetos
Projeção Cônica (perspectiva cônica)

A projeção cônica é utilizada por ter uma


imagem mais real do objeto. Pode ter
um, dois ou três pontos de fuga, com
duas ou nenhuma das direções
dominantes paralelas.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Projeção Cilíndrica Oblíqua A

(perspectiva cavaleira)
Nessa perspectiva, os eixos da altura e P

largura formam entre si um ângulo reto,


300
com as medidas mantendo suas L
verdadeiras grandezas. Já para a A
profundidade, o eixo está inclinado e
suas medidas sofrem certa deformação.
P

COEFICIENTE DE REDUÇÃO DAS 450


L
TIPOS ESCALAS DOS EIXOS
A
L A P

CAVALEIRA 300 1 1 2/3

CAVALEIRA 450 1 1 1/2 P

CAVALEIRA 600 1 1 1/3 600


L
Projeção Cilíndrica Oblíqua
(perspectiva militar)
É uma perspectiva onde os eixos x e y formam entre si
um ângulo reto. Para construí-la é necessário reduzir
as medidas do eixo z (eixo das alturas) em 2/3.
Projeção Cilíndrica Ortogonal
(perspectiva isométrica)
Comparando as três formas de representação, a perspectiva
isométrica é a que dá a ideia menos deformada do objeto.
Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida. A
perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do
comprimento, da largura e da altura do objeto representado.

Os três eixos axonométricos têm a


mesma inclinação em relação ao
quadro, com ângulos de 120°entre
si, e todas as cotas estão na mesma
escala. Os três coeficientes de
redução das escalas são iguais.

Isométrica: faces Frontal,


Lateral Esquerda e Superior
2 3 4

1
PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos
PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos
Desenhar a perspectiva isométrica abaixo:

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


2 3 4

1 5

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Vistas seccionais: Cortes / Seções
Desenho que se vê como resultado do desmembramento
de uma peça feito segundo um Plano Secante
(determinado pelo Desenhista), retirando a parte da peça
mais próxima do observador.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Corte x Seção

CORTE SEÇÃO

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Exemplos de corte e seção

rebaixo plano

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Corte total

Cada corte é identificado por um


nome. O corte representado na vista
frontal recebeu o nome de Corte AA. O
corte representado na lateral esquerda
recebeu o nome de Corte BB.

Os dois cortes AA e BB foram


indicados na vista superior, mostrando
os locais por onde se imaginou
passarem os dois planos de corte.
Corte por planos paralelos

O corte composto torna possível analisar todos os elementos


internos do modelo ou peça, ao mesmo tempo. Isso ocorre
porque o corte composto permite representar, numa mesma
vista, elementos situados em diferentes planos de corte.

Você deve imaginar o plano de corte desviado de direção, para


atingir todos os elementos da peça.
Corte por planos paralelos
Corte por planos concorrentes
Se você imaginar o flange atingido
por um único plano de corte, apenas
um dos furos ficará visível. Para
mostrar outro furo, você deve
imaginar o flange atingido por dois
planos concorrentes, isto é dois
planos (P1 e P2) que se cruzam.

Na vista frontal, todos os


elementos são visíveis e
aparentam estar no
mesmo plano.

Na vista superior, os elementos


são representados sem
rotação, na sua posição real.
Nessa vista fica bem visível
que esse corte é composto por
dois planos concorrentes.
Meio corte

Os elementos que ficaram visíveis com o corte são: o furo passante da direita
e metade do furo central.

Metade da vista frontal não foi atingida pelo meio corte: o furo passante da
esquerda e metade do furo central não são representados no desenho. Isso
ocorre porque o modelo é simétrico.

O centro dos elementos não visíveis deve ser


indicado.

Quando o modelo é representado com meio corte,


não é necessário indicar os planos de corte. As
demais vistas são representadas normalmente.
Exemplos de meio corte:
Linhas de Ruptura (mostrando corte parcial)

A linha contínua estreita irregular e à mão


livre, que você vê na perspectiva, é a linha
de ruptura. A linha de ruptura mostra o
local onde o corte está sendo imaginado,
deixando visíveis os elementos internos da
peça. A linha de ruptura também é
utilizada nas vistas ortográficas.

Nas partes não atingidas pelo


corte parcial, os elementos
internos devem ser
representados pela linha para
arestas e contornos não visíveis.
Linhas de Ruptura
Outra maneira de representar a linha de ruptura, na vista
ortográfica, é através de uma linha contínua estreita em
zigue-zague:

linha de ruptura
em zigue-zague
em zigue-zague

linha de ruptura
à mão livre
Linhas de rupturas usadas para o encurtamento da peça.
Hachuras (NBR 12298)

⚫ As hachuras devem formar ângulo de 45°


com o eixo principal da peça.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Hachuras (NBR 12298)

BATENTE

PAREDE
Para área da seção
PORTA
de um perfil de
pouca espessura


Para área de corte muito grande, as
hachuras podem ser representadas ➔
próximas aos contornos do desenho.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Hachuras específicas (NBR 12298)

Usados opcionalmente
para representar
materiais específicos,
quando a clareza do
desenho exigir.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Omissão de corte
Peças com nervuras, orelhas, braços de polia, dentes e braços de engrenagens
devem ser representadas com omissão de corte.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Omissão de hachuras

⚫ Pinos, rebites, parafusos, porcas, arruelas, chavetas,


eixos, nervuras etc.
⚫ Somente em corte longitudinal.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Hachuras (NBR 12298)
• As hachuras em peças adjacentes devem ser feitas em direções opostas
ou espaçamentos diferentes.

• As hachuras, em uma mesma peça composta (soldada, rebitada ou


colada), são feitas em direções diferentes.

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Exemplo um trecho da Norma ISO 129

⚫ define os princípios gerais de cotagem aplicados em


desenhos técnicos.
Regras de cotagem (NBR10126)
⚫ As cotas devem ser todas posicionadas acima e
paralelamente às linhas de cota e preferencialmente
centradas (Fig. A – método 1). As cotas são lidas de baixo
para cima e da esquerda para a direita. Opcionalmente,
pode-se interromper a linha de cota para a inscrição da cota
que, neste caso, é sempre horizontal (Fig. B – método 2).
Não se deve misturar os dois métodos num mesmo desenho.

Fig. A – método 1 Fig. B – método 2

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Regras de cotagem (NBR10126)
método 1:

⚫ As cotas devem ser localizadas acima e


paralelamente às suas linhas de cotas e
preferivelmente no centro:

⚫ As cotas devem ser escritas de modo que


possam ser lidas da base e/ou lado direito do
desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas
devem ser seguidas:

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Regras de cotagem (NBR10126)
método 2:

⚫ As cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de


cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio para
inscrição da cota:

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Regras de cotagem (NBR10126)
Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas:

método 1:

método 2:

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Tipos de Cotas (NBR10126)

Cota funcional (F): Essencial para o funcionamento correto da peça,


necessitando de uma tolerância para sua obtenção.

Cota não funcional (NF): Não essencial para o funcionamento da peça, em


geral, não necessita de tolerância.

Cota auxiliar (AUX): Dada somente para informação, sendo derivada de


outras cotas apresentadas no desenho.
Símbolos em cotas (NBR10126)
: diâmetro R: raio : quadrado

Duas linhas finas


cruzadas indicam que
a superfície é plana

R ESF: raio esférico  ESF: diâmetro esférico


Exemplos de cotagem
• Cotagem em cadeia: • Cotagem por elemento de referência:
Usar somente quando o acúmulo de tolerância Na cotagem por elemento de referência, não ocorrerá a
não comprometa a funcionalidade das peças. soma dos erros cometidos na execução de cada cota.

Face de
referência

• Cotagem de elementos equidistantes:


Exemplos de cotagem
• Cotagem de elementos equidistantes (espaçamentos angulares
de furos e outros elementos):
Peça simétrica
representada em
meia vista.

As linhas de
simetria são
identificadas com
dois traços
estreitos nas
Espaçamentos dos ângulos extremidades da
podem ser omitidos se linha de simetria.
não causarem dúvidas. ➔

Espaçamentos circulares podem


ser cotados indiretamente, dando
o número de elementos.
Exemplos de cotagem
Exemplos de cotagem
• Cotagem de raios:

Centro do arco da circunferência


(R300) deslocado da sua posição
real ➔ raio representado por
uma linha quebrada.

• Cotagem de chanfros:

ou
Exemplos de cotagem
• Na impossibilidade de colocar flechas nas linhas de cota:

• Recomenda separar as cotas internas das externas:


Cotas de Dimensão x Cotas de Posição
DICAS DE COTAGEM
⚫ Não repetir cotas
⚫ Não cotar o desnecessário
⚫ Não cotar o invisível
⚫ Usar cotas totais entre vistas
⚫ Iniciar cotagem pela vista mais característica
⚫ Cotar de “dentro para fora” (do menor para o maior)
⚫ Cotar próximo ao detalhe
⚫ Não usar linhas do desenho como linhas de cota
⚫ Não cotar concordância de raio indeterminado
⚫ Usar sempre cotas totais
⚫ Linhas de cota não cruzam linhas de chamada

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correto
errado
DICAS DE COTAGEM

80

cotagem ideal
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Concordâncias e Terminais
Representação de roscas (NBR 8993)
⚫ recomendações para orientar a representação simplificada
de partes rosqueadas em desenhos técnicos.
• Para roscas visíveis, a crista do filete é
representação representação representada por uma linha contínua larga e
real convencional raiz da rosca por uma linha contínua estreita.

• Na vista de topo de uma rosca visível, a


raiz é representada por uma circunferência
parcial de linha contínua estreita.
Representação de roscas (NBR 8993)
• Para roscas encobertas, a crista e a raiz
são representadas por linhas tracejadas,
porém só um tipo num mesmo desenho
(tracejada larga ou estreita).
Escalas em desenho técnico
⚫ Sempre que possível, desenhar os objetos em verdadeira
grandeza, para dar uma ideia real das suas cotas.
Entretanto, há casos em que o tamanho não permite que
se desenhe em verdadeira grandeza.
⚫ Nesse caso, o desenho deve ser reduzido ou ampliado,
seguindo uma proporção definida, e, para isso, são
empregadas as escalas.
⚫ Escala (1/E) é a relação entre a distância gráfica (d) e a
distância natural (D):
E=1 escala natural
1/E=d/D
E>1 escala reduzida
E<1 escala ampliada

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Escalas em desenho técnico
⚫ Ao se estabelecer uma escala
para um desenho, o primeiro
número sempre se refere à cota
do desenho, e o segundo, ao
objeto, como no exemplo ao lado.

Categoria Escalas normalizadas


2:1, 5:1, 10:1, 20:1, 50:1
Ampliada
1:1
Natural
1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:50,
Reduzida 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000,
1:2000, 1:5000, 1:10000

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Dimensões de Folhas
Unid.: mm

Linha de margem

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Desenhos em folha A2 (420x594)
105

210 192 192 123


297

A legenda deve ficar no canto inferior direito


nos formatos A0,A1,A2 e A3, ou ao longo da
largura da folha de desenho no formato A4.

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Legenda

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Lista de peças

⚫ A lista de peças deve ser posicionada na parte superior da legenda e


deve ser numerada de baixo para cima. Deve conter as seguintes
informações: número da peça, denominação, quantidade, material,
dimensõesPMR 3202 – Introdução
e observações ao Projeto(se
importantes de for
Sistemas Mecânicos
o caso).
Exemplos de desenhos técnicos
Parafuso especial com rosca métrica normal de diâmetro 10mm

3 é o número da peça.

, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, válido para todas


as superfícies sem indicação. N9 indica que a rugosidade máxima permitida no
acabamento é de 6,3 m.

, representado dentro dos parênteses e no furo da peça que deve ser usinado,
indica rugosidade máxima permitida de 50 m.

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Exemplos de desenhos técnicos

supressão de vistas

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Exemplos de desenhos técnicos

Peça simétrica

PMR 3202 – Introdução ao Projeto de Sistemas Mecânicos


Desenho de conjunto de um grampo
Desenho de conjunto de uma biela
Desenho de conjunto de um dispositivo de furação
Fim da aula Lab-1

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