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DISCIPLINA: BASES FUNCIONAIS E ESTRUTURAIS DO

COMPORTAMENTO HUMANO
PROFESSORA LISANE

TRANSTORNOS ALIMENTARES: COMO TRATÁ-LOS EM


PSICOTERAPIA?

Os transtornos alimentares estão entre os transtornos psicológicos mais


graves.

Com efeito, podem causar a morte quer pelo desgaste do corpo, quer pela
insuficiência cardíaca devido à queda do potássio no corpo devido ao vómito
ou pela relação destes distúrbios com as tentativas de suicídio, relativamente
frequentes nas pessoas que os desenvolvem.

Por isso, ao lidar com distúrbios como anorexia, bulimia, etc., é importante
fazer terapia o mais cedo possível com a ajuda de profissionais qualificados.

Neste artigo veremos como a psicoterapia funciona para controlar os


sintomas de transtornos alimentares e superá-los.

O QUE SÃO TRANSTORNOS


ALIMENTARES?
Os chamados transtornos alimentares, são transtornos psicológicos em que a
pessoa que os desenvolve os adota formas patológicas de alimentação.
Nesta categoria, encontramos principalmente esses

1. BULIMIA

Na bulimia nervosa, a pessoa experimenta impulsos incontroláveis para


comer compulsivamenteEle então executa comportamentos para tentar
compensar essa ingestão, como vômitos ou exercícios para queimar pelo
menos algumas dessas calorias extras.

2. ANOREXIA

Pessoas com anorexia eles percebem que têm um problema de excesso de


peso que os deixa obcecados, Portanto, evite ao máximo fazer a ingestão de
alimentos de que seu corpo necessita.
3. TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA

Este é um transtorno alimentar semelhante à bulimia, mas com a diferença de


que após a compulsão alimentar, nenhum comportamento de purificação ou
compensação é realizado (a menos que você siga uma dieta mais restritiva ou
rígida, aumentando assim a próxima compulsão alimentar).

4. OUTROS DISTÚRBIOS ASSOCIADOS À OBESIDADE

Existem outros problemas psicológicos associados à alimentação, como a


tendência de comer demais regularmente ou a percepção de que somos
muito magros quando na verdade não somos. Porém, nesses casos, há
menos consenso sobre se esses fenômenos constituem alterações
comparáveis aos transtornos alimentares que vimos até agora.

TRATAMENTO DE TRANSTORNOS
ALIMENTARES EM PSICOTERAPIA
Agora, vamos examinar as idéias-chave que nos ajudam a entender como
intervir nos transtornos alimentares a partir da psicoterapia.

1. APOIO AO PROCESSO TERAPÊUTICO

Psicólogos abordamos os problemas que surgem até mesmo por


estarmos cientes de que você tem um transtorno e as mudanças diárias
que aqueles que o enfrentam experimentam. Por exemplo, medos e
inseguranças sobre o uso de drogas psicotrópicas e novos alimentos e quanto
se adaptar.

2. ADOÇÃO DE HÁBITOS MAIS SAUDÁVEIS

Em psicoterapia, eles são oferecidos estratégias para adoção de novos


hábitos que facilitem uma alimentação saudável. Não se trata de aprender
a cozinhar determinados pratos, mas sim de estabelecer comportamentos que
permitam uma relação saudável com a alimentação em oposição a rituais
compensatórios (correr para perder peso, vomitar …)

3. APRENDA A RECONHECER EMOÇÕES


Muitas vezes, as pessoas com certos transtornos alimentares tentam reprimir
um estado emocional desagradável consumindo os alimentos que desejam.
Por isso, na psicoterapia, ajuda-os a identificar melhor suas emoções e
seus estados psicológicos em geralIsso permite aplicar soluções adaptadas
a essas formas de desconforto, em vez de “se cobrir” de comida sem
realmente sentir fome.

4. APRENDA A RECONHECER PADRÕES DE COMPORTAMENTO

Outra das tarefas dos psicólogos é ajudar os pacientes a compreender melhor


seus estilos de comportamento diários. Para fazer isso, eles são incentivados
a fazer autoavaliações regulares e recebem as chaves para aprender a
identificar tendências nas formas de pensamento e comportamento que
escrevem e descrevem.

5. DEFINA METAS E COMPROMETA-SE A MELHORAR A SI MESMO

Em psicoterapia incentiva os pacientes a se motivarem para alcançar os


objetivos que os levarão a superar seu distúrbio. Além disso, eles são
ensinados a adotar a predisposição adequada para assumir as etapas sem
desanimar e jogar a toalha.

6. PREVENÇÃO DE COMPORTAMENTO SUICIDA

As tentativas de suicídio são muito mais comuns em pacientes com DDA do


que na população em geral, o que não significa que a maioria dessas pessoas
tentará o suicídio. É por isso que na terapia essas questões são exploradas a
fim de atuar no tempo e propor alternativas.

7. PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO DE OUTROS PROBLEMAS

Os distúrbios alimentares promovem ou costumam causar outros distúrbios


psicológicos, como trauma, depressão, vícios ou ansiedade generalizada.

Por isso, além de prevenir o aparecimento destes, melhorar a saúde mental do


paciente ao intervir em seu Transtorno Alimentar, o psicólogo deve trabalhar
os sinais de outros possíveis transtornos comportamentais prejudiciais ao
paciente. A pessoa e que nada têm a ver diretamente com a dieta. . Há muito
mais do que você imagina, sob essa parte visível associada à alimentação, em
um transtorno alimentar.

https://psicologiadiz.com/clinica/transtornos-alimentares-como-trata-los-em-psicoterapia/

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