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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ESTÁGIO SUPERVISIONARIO Il

KETERYN MOITINHO DA CUNHA

RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO Il

VÁRZEA GRANDE – MT
2023
KETERYN MOITINHO DA CUNHA

RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO Il

Relatório final de estágio apresentado ao


Centro Universitário de Várzea Grande –
UNIVAG, como requisito parcial de avaliação
da disciplina estágio supervisionado ll.

Orientador: Ingrid Letícia Fernandes dos


Santos.

VÁRZEA GRANDE – MT
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇAO................................................................................................. 5

2. OBJETIVO ....................................................................................................... 6

3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ........................................... 7

4 ATIVIDADE DESENVOLVIDA ......................................................................... 9

4.1 CURATIVO .................................................................................................... 9

4.2 EDUCAÇÕES EM SAÚDE.......................................................................... 10

4.3 GERÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ......................... 11

4.4 HANSENÍASE.............................................................................................. 13

4.5 PRÉ-CONSULTA ........................................................................................ 14

4.6 PRÉ-NATAL................................................................................................. 16

4.7 PUERICULTURA......................................................................................... 17

4.8 RETIRADA DE PONTOS ............................................................................ 19

4.9 SALA DE AULA ........................................................................................... 20

4.10 SALA DE VACINA ..................................................................................... 20

5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 23


DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

O ALUNO

Nome: Keteryn Motinho da Cunha


Curso: Enfermagem Turma: 2018/02
Telefone Res.: ( ) Telefone Cel.: (65) 99324-3606
E-mail: keterynmoitinho22@gmail.com

A INSTITUIÇÃO

Nome: UNIVAG – Centro Universitário de Várzea Grande


Endereço: AV. Dom Orlando Chaves, 2655 Bairro: Cristo Rei
Cidade: Várzea Grande Cep: 78.118-000 Telefone: 3688-6114
Coordenador: Aline Bianchi

A ORGANIZAÇÃO

Nome: ESF Maria Galdina da Silva


Endereço: Av. 07 de Setembro nº790 Bairro: Vila Artur
Cidade: Várzea Grande CEP: 78140500 Telefone: (65) 3684-9893
Período de Realização: 28/03/2023 a 10/05/2023
Vantagens oferecidas pela organização:
Horário de trabalho: 13h00m às 19h00m
Situação: (x) Estagiário ( ) Funcionário
Admissão após o estágio: ( ) Sim (x) Não
1. INTRODUÇAO

O referido relatório pretende discorrer sobre o período de estágio


supervisionado ll realizado na Unidade de Saúde ESF Maria Galdina da Silva em
Várzea Grande- MT, sob orientação da prof.ª. Ingrid Letícia Fernandes dos Santos.
Relata se as atividades realizadas durante o período no turno vespertino (das 13:00h
às 19:00h).
A Unidade faz parte da atenção primária à saúde. A Atenção Primária à Saúde
(APS), também conhecida no Brasil como Atenção Básica (AB), integra a Estratégia
Saúde da Família ao qual é peça fundamental, caracteriza se pelo desenvolvimento
de um conjunto de ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde (BRASIL, 2021).
Entre os serviços prestados pela equipe da Unidade Básica de Saúde são o
acolhimento na triagem, consultas de enfermagem abrangendo aos programas
oferecidos pelo Ministério da Saúde, atendimentos com médicos residentes em saúde
da família, visitas domiciliares, realização de curativos, imunizações, além da
dispensação de medicamentos pela farmácia básica da unidade.
O estágio tratou-se do desenvolvimento de atividades pertinentes ao
enfermeiro, validando o que foi aprendido na prática, o que contribuiu para a minha
formação acadêmica, oportunizando o aprendizado técnico - científico assistencial e
gerencial. Estágio proporciona a passagem do mundo acadêmico para o mundo
profissional, por meio da vivência em situações reais de trabalho enriquecendo e
atualizando a formação acadêmica do aluno não apenas no que diz respeito às
competências técnicas, mas também às competências demandadas pela sociedade
(UNIVAG, 2013).
O objetivo deste relatório é descrever o campo de estágio, desde a área física
da ESF até as atividades desenvolvidas e experiência vivenciadas pelo grupo, além
de apresentar problemas captados pela equipe e desenvolvidos no Planejamento e
programação local de saúde e suas possíveis soluções.

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2. OBJETIVO

O estágio supervisionado II realizado na atenção primária, tivemos a


oportunidade de vivenciar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante a
graduação do curso de enfermagem, como isso o aperfeiçoamento as práticas e no
desenvolvimento de competência tais como liderança, gestão, trabalho em equipe,
responsabilidade, organização, atenção à saúde e ao cuidado com o próximo, ética,
um conjunto com cuidados exigidos pela atenção primaria de Várzea Grande- MT.

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3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Iniciamos o estágio no dia 28/03/2022, às 13h00min, no ESF Maria Galdina da


Silva, fomos recebidos pela orientadora de estágio prof.ª. Ingrid Letícia Fernandes dos
Santos, que nos auxiliou em campo. No primeiro momento a nossa professora nos
deu autonomia de nos dividir, que ficou Ademilson, Alessandra e eu, Luana e
Marcielly, Aylla e Larissa. Ao chegarmos na unidade fomos direcionados a sala de
reunião, logo a enfermeira gestora nos passou as dificuldades enfrentadas na unidade
atualmente, e como funciona. E a escolha dos líderes da semana para delegar
atividades desenvolvidas durante o estágio.
O nosso foco é voltado a gestão, o enfermeiro gestor atua na coordenação de
equipes de trabalho, sua função é fazer a gestão do cuidado e, para alcançar a
excelência.
Segundo a enfermeira a unidade é dividida em 3 equipes sendo a equipe 4
contendo uma enfermeira, um médico, duas técnicas de enfermagem e 5 agentes
comunitários da saúde com duas áreas descobertas. Equipe 5 têm uma enfermeira,
um médico, uma técnica de enfermagem e 5 agentes comunitário da saúde com uma
microárea descoberta e finalizando a equipe 6 com uma enfermeira, uma técnica de
enfermagem, 5 agentes comunitários da saúde com duas microáreas descoberta e,
está com desfalque de um médico para o atendimento da demanda da unidade, sendo
o mapeamento da área, planejamento, cadastramento, acompanhamento familiar,
registro e marcação de consultas, consultas médicas e de enfermagem, imunização,
curativos, administração de medicamentos, coleta de exame cito patológico; testes
rápidos de dosagem de BHCG; acompanhamento pré-natal; puericultura; coleta de
exame sorológicos, teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites B e C; verificação de
glicemia capilar; aferição da Pressão Arterial, serviços especializados de Atenção ao
paciente com Tuberculose e Serviço de Atenção integral em Hanseníase, tendo seu
funcionamento em horário comercial das 07h00m às 11h00m e das 13h00m às
17h00m.
De acordo com Manual de Estrutura física das Unidades Básicas de Saúde,
são objetivos explícitos no bojo do pacto de gestão garantir a infraestrutura necessária

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ao funcionamento das unidades básicas de saúde, detonando-as de recursos
materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas
para esses serviços (BRASIL, 2008).
De acordo com a Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) a unidade de
saúde da família necessita dispor de consultório médico e de enfermagem, consultório
odontológico, consultório com sanitário; sala multiprofissional de acolhimento à
demanda espontânea; sala de administração e gerência; e sala de atividades coletivas
para os profissionais atenção básica; área de recepção, local para arquivos e
registros, sala de inalação coletiva, sala de procedimentos; sala de coleta e sala de
curativos (BRASIL, 2012).
Ao sermos recebidos pela enfermeira gestora, ela nos apresentou a unidade
que contém as seguintes salas, sala de reunião, sala de CCO com banheiro para todas
as equipes, três consultórios médicos, três consultórios de enfermagem, copa, sala
de curativo, um banheiro para pacientes e um para funcionários, farmácia, recepção,
sala de vacina e laboratório.
No início do estágio comecei fazendo trio com Ademilson e Alessandra, mas,
no decorrer do estágio, mudei de grupo, pois, percebi que os dois não demostrava
interesse em trocar informações e aprender diariamente, com isso ao decorrer do
estágio comecei a realizar atividades com minhas colegas Luana e Marcielly, e
acabamos ficando juntas, no início, tivemos algumas dificuldade em alinhar alguns
pensamentos para trabalhar em equipe, mas, no decorrer deste convívio aprendemos
a trabalhar juntas, com isso atingi as minhas perspectivas quanto ao trabalho em
equipe e troca de saberes.

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4 ATIVIDADE DESENVOLVIDA

4.1 CURATIVO

Meu grupo e eu tivemos a oportunidade de realizar uma troca de curativo, na


paciente idosa que veio a unidade acompanhada da filha, apresentando feridas
cirúrgicas no MMII tanto no direito quanto no esquerdo. Na realização do curativo
utilizamos luva de procedimento, soro fisiológico, gases estéreis, para limpeza da
ferida, utilizamos ácido hialurônico para a cobertura da ferida cirúrgica MMII do lado
direito, e utilizamos um creme hidratante para passar no tecido integro, atadura e
esparadrapo para ocluir a ferida, a colega utilizou a luva estéril para realizar a limpeza
da ferida.
Tive um pouco de dificuldade na avaliação da ferida, percebi que preciso
melhorar nessa parte. Nessa vivência, senti me segura ao ajudar a minhas colegas
na realização do curativo, desempenhamos as funções com autonomia e com todo
conhecimento sobre o assunto podendo assim prestar uma assistência de qualidade
ao paciente. Realizamos o acolhimento de maneira humanizada, utilizando o protocolo
de lavagem das mãos com água e sabão antes e depois do procedimento. Esta
vivência foi importante para compreender como se realiza o cuidado de um curativo.
De acordo com Morais et al. (2008), o profissional de enfermagem possui um
papel importante quando se refere ao tratamento de feridas, uma vez que possui maior
contato com ele, acompanhando a evolução da ferida, orientando e executando o
curativo. E para isso é necessário o conhecimento por parte do profissional em relação
à forma de tratamento. As atividades desenvolvidas permitiram o aprendizado prático
unindo a teoria e adequando-a a realidade, como no tratamento de feridas.
Combinando os conhecimentos adquiridos com a graduação frente à prática
profissional.
Dessa forma, com essa vivência através do estágio, devo salientar a
importância com o cuidado com a integridade da pele e mucosas, pois enriqueceram
o aprendizado pratico, proporcionando, por inúmeras vezes, experiências que serão
sempre lembradas. Foi possível estabelecer contato direto com os pacientes, através
da realização de procedimentos assistenciais, bem como curativos, o que reforçou a

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importância da prática do cuidado com a pele e o processo de cicatrização. Foi uma
experiência agradável e única, encarada com comprometimento e responsabilidade,
que servirá de exemplo e motivação para continuar evoluindo profissionalmente.

4.2 EDUCAÇÕES EM SAÚDE

Na quinta semana de estágio nos organizamos para realizar educação em


saúde para a população que compareceu na unidade para consulta, fornecemos
lanche com frutas e bolos. Essa proposta teve como intenção promover uma melhora
na alimentação da população principalmente pensando se na sua influência sobre da
hipertensão arterial e diabetes. Eu e minhas colegas não pudemos comparecer para
a palestra, pois nossa enfermeira de referência pediu para que realizássemos um pré-
natal.
Durante a sexta semana meu grupo e eu tivemos a oportunidade de realizar
educação em saúde para os funcionários da empresa de distribuidora da Sorpan, cujo
tema abordado, Ist’s. Realizamos orientações para os funcionários a importância de
utilizar preservativos e de se prevenir.
A equipe da atenção básica os profissionais devem realizar ações de atenção
integral e de promoção da saúde, prevenção de agravos e escuta qualificada das
necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento
humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo. É importante realizar a
busca ativa e a notificação de doenças e agravos. (BRASIL, 2013).
A educação em saúde deve focar em estratégias de promoção à saúde que
ampliem o foco dos cuidados para além da preocupação com a doença, podendo
resgatar aspectos importantes para estimular a autonomia dos indivíduos e
transformar a realidade social e de saúde. Devem estimular a organização comunitária
e a autonomia das famílias, tendo em vista que o modelo assistencial proposto é o de
privilegiar a promoção da saúde, se baseia no encorajamento e apoio para que as
pessoas e grupos sociais assumam maior controle sobre os determinantes de saúde
e provoquem mudanças de hábitos de vida dos usuários (FIRMINO et al., 2016).
Participar dessas atividades contribuiu para o meu crescimento ético
profissional, é uma atividade que proporciona ao acadêmico ganhar habilidade de

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interagir com a população e compreender até onde eles entendem ou conhecem a
importância de cada tema abordado, é fundamental para partilhar o conhecimento
adquirido nesta área específica, valorizando a importância do trabalho em equipe. A
comunicação com os usuários aconteceu de maneira clara e objetiva, foi gratificante
ver o envolvimento da comunidade neste processo.

4.3 GERÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

A gerência constitui um importante instrumento para a efetivação das políticas


de saúde, pois incorpora um caráter articulador e integrativo, em que a ação gerencial
é determinada e determinante do processo de organização dos serviços de saúde.
(Miranda SMRC,2006).
O enfermeiro gestor tem assumido cada vez mais funções gerenciais em todos
os níveis de atenção à saúde, principalmente na coordenação de programas gestados
pelos governos federal, estadual e municipal e no gerenciamento de unidades de
saúde, sua atuação contribui para a melhoria desses serviços (PETERLINI;
ZAGONEL, 2006).
Desde a primeira semana já começamos na elaboração do Planejamento
Estratégico Situacional (PES), no entanto no começo foi um pouco difícil nas coletas
de dados e na comunicação com a equipe que não deu muita abertura, as informações
que coletamos no início não foram suficientes, as equipes nos davas informações
mais eram vagos.
Durante a terceira semana, eu, Aylla e Marcielly fomos as gestoras da semana,
onde ficamos responsáveis por organizar o cronograma da semana, pela organização
do processo de trabalho, pela comunicação com grupo da tarde. Trabalhamos com
enfoques gerenciais desenvolvendo a nossa autonomia como gerente e fizemos as
últimas coleta de dados voltado para a gestão de pessoas dentro da unidade. Demos
continuidade na elaboração do Planejamento Estratégico Situacional (PES).
A minha experiência como líder foi um pouco confuso, porque não sabia o que
fazer e como fazer. Primeiramente saber o que um gestor de unidade faz, com isso
busquei nas literaturas o que é a gestão e o que um enfermeiro gestor faz. Com isso
o enfermeiro gestor tem como funções gerenciar, liderar e organizar a

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operacionalização das ações de sua equipe de enfermagem, delegando atividades a
serem desenvolvidas para melhor satisfazer as necessidades do usuário atendido,
tendo em vista a excelência do trabalho da equipe multidisciplinar. Em cada
organização é necessária a atuação de gerentes que têm o papel de solucionar
problemas, dimensionar recursos, planejar sua aplicação, desenvolver estratégias,
efetuar diagnósticos de situações, garantir o desempenho de uma ou mais pessoas
entre outras atividades que são imprescindíveis para o desempenho dela. (Miranda
SMRC,2006)
Entretanto podemos ver como a importância de uma gestão em uma unidade
de saúde é essencial. A enfermagem é uma das categorias da saúde mais mobilizadas
para o gerenciamento das unidades básicas de saúde e cabe a essa o compromisso,
junto aos demais profissionais, da viabilização do SUS, incentivando a participação
da equipe na organização e produção de serviços de saúde para atender às reais
necessidades dos usuários, trabalhadores e instituição. Para isso, devem utilizar-se
da descentralização administrativa, comunicação informal, flexibilidade na produção e
estímulo à iniciativa e à criatividade de indivíduos e grupos. (Miranda SMRC,2006).
Durante a sexta semana meu grupo e eu, realizamos a organização da sala de
almoxarifado, fizemos a contagem de todos os materiais e realizamos as
identificações de todos os materiais que havia naquele local, limpamos tudo e
modificamos algumas coisas de lugar.
O Almoxarifado das UBS’s deverá ser um local adaptado e com espaço físico
disponível para guardar diversos materiais, e esse local precisa ter a possibilidade de
ser trancado. Assim como a farmácia, é um ambiente de acesso limitado.
Na unidade do Vila Arthur, o espaço físico não dispõe de sala para uso
exclusivo como almoxarifado, sendo a farmácia usada também para essa finalidade.
Ainda, na sala de expurgo e CME também são armazenados itens que deveriam fazer
parte do almoxarifado. A farmácia da unidade possui em sua estrutura com 1 ar-
condicionado, 1 mesa, 1 computador, 1 impressora multifuncional, 1 janela, 7
prateleiras grandes e subdivididas pintadas com tinta lavável, 1 refrigerador, 1 pia para
higienização das mãos, 1 suporte de papel toalha. As paredes e a porta são pintadas
com tinta lavável, sendo a porta dividida horizontalmente, com a finalidade de realizar
atendimento com restrição do acesso.

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4.4 HANSENÍASE

Durante o meu tempo de estágio tive oportunidade de auxiliar meus colegas


três vezes ao realizar o acolhimento de pacientes com hanseníase, dentre essas
oportunidades, duas pude assinar todos os documentos do acolhimento e a outra
pude realizar o acolhimento de uma paciente que possui contato com paciente com
hanseníase, realizamos essa consulta em trio, com a supervisão da professora.
Fizemos toda a anamnese, exame físico e avaliação dermato neurológica,
classificamos como Hanseníase multibacilar (MB) com forma clínica de dois tipos de
hanseníase uma com características de Hanseníase tuberculoide e oito com
característica de Hanseníase indeterminada, na palpação de nervos e na avaliação
de força não tinha nada de anormalidade, pude realizar a avaliação de sensibilidade
das mãos da paciente, pedi que a mesma virasse o rosto e fechasse os olhos para
que eu pudesse começar o procedimento, ao realizar o procedimento utilizei dois tipos
de monofilamentos o verde e o azul, a colega realizou a avaliação de sensibilidade
dos pés, onde foi utilizado cinco tipos de monofilamentos, verde, azul, violeta,
vermelho e o laranja, já com uma grande perda da sensibilidade plantar. Passamos o
tratamento por meio da poliquimioterapia (PQT) com dose mensal supervisionada de
rifampicina 600mg, clofazimina 300mg e dapsona 100mg, e com dose diária
autoadministrada de clofazimina 50mg e dapsona 100mg durante 12 meses.
Realizamos encaminhamento para fazer o Baciloscopia direta para bacilos álcool-
ácido resistentes (BAAR), pois ela estava com dúvidas no diagnóstico da hanseníase,
apôs isso, realizamos algumas orientações, pedimos que a mesma levasse seus
contatos sociais e contatos residente para fazer uma avaliação. Apôs a consulta
relatamos tudo no SOAP, e terminamos de registrar o que faltava no formulário.
Segundo Silva et al. (2014), o enfermeiro possui um papel fundamental tanto
na prevenção quanto no tratamento contra hanseníase, cabe a ele oferecer
supervisão necessária ao paciente durante a ação terapêutica, tirando as dúvidas,
fornecendo a dose supervisionada, além de fazer o diagnóstico durante o exame
físico. A enfermagem deve estar atenta aos sinais e sintomas, quanto maior atenção
às queixas, maiores serão as chances de tratamento (Chaves et al, 2019).

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Ao registras do documento, pedi para que minha colega que estava mais
orientada me explicar onde e como assinar os documentos, ela me orientou, e fui
anotando, logo depois já sabia como era realizado, e não tive muitas dificuldades ao
registrar no outro. Ao realizar o acolhimento com minhas colegas, tive oportunidade
de examinar a paciente, realizando o teste de sensibilidade, achei o procedimento
interessante, pois nunca havia feito antes, mas já tinha visto como era feito, não senti
nenhuma dificuldade ao realizar o procedimento. Com essas oportunidades percebi
que a hanseníase ainda representa um grande problema de saúde pública no Brasil e
que o enfermeiro de atenção primária é representa a porta de entrada para esses
pacientes, pois age na prevenção, promoção diagnóstico e tratamento da hanseníase.
Observei a importância de se ter uma equipe bem capacitada onde todos possam ver
o paciente não apenas como um doente, mas sim um cliente que precisa ser bem
recebido, orientado, acompanhado, sendo encorajado ao tratamento oferecido, e
jamais discriminado.

4.5 PRÉ-CONSULTA

Durante o estágio tive oportunidade de realizar várias pré-consulta, pude


realizar aferição de sinais vitais, de glicemia capilar, peso e altura dos pacientes.
Realizamos anotações no sistema para controle da demanda dos médicos e
enfermeiros. Contudo, entendemos o quanto é importante o manejo adequado dos
pacientes, prevenção e promoção da saúde, assim como a triagem eficiente.
Nas Unidades Básicas de Saúde os pacientes passam inicialmente por uma
pré-consulta, onde são aferidos sinais vitais, peso, altura, sendo posteriormente
atendidos pelo Enfermeiro na Consulta de Enfermagem, e/ou pelo Médico. A triagem
é uma separação, escolha, seleção, ou seja, o enfermeiro que está na triagem ouve
as queixas do paciente e seleciona para qual profissional da unidade ele irá
encaminhá-lo. (Ministério da Saúde, 2006).
A pré-consulta corresponderia às condições físicas, psicológicas e sociais que
mobilizam o indivíduo a buscar ajuda e o condicionam a agir de determinada maneira
durante o atendimento propriamente dito. Isto engloba sensações, dores, medo e
ansiedade, suscitados por experiências terapêuticas anteriores, apreensões sobre a

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doença e as mudanças de hábitos requeridas pelo tratamento, e, sobretudo,
expectativas quanto ao acolhimento do profissional diante da demanda de cuidado a
ser formulada. Possivelmente, a acolhida inicial realizada de maneira apropriada
determina um bom relacionamento entre paciente e profissional, constituindo um dos
determinantes da eficácia terapêutica (BARBOSA; ARAUJO, 2006).
Os sinais vitais incluem temperatura, pulso, respirações e pressão arterial.
Estes são indicadores da capacidade do corpo em regular sua temperatura, oxigenar
seus tecidos e manter o fluxo sanguíneo. A avaliação da dor é considerada um quinto
sinal vital (POTTER; PERRY; ELKIN, 2013).
Na unidade cada equipe faz a triagem dos seus pacientes, com isso as
enfermeiras têm uma grande falta de organização da agenda para atendimento à
população pois praticamente todos os pacientes que procurava a unidade são
agendados no mesmo dia ou na mesma semana, não há um horário definido para
renovação de receita, são realizadas de maneira aleatória, muitas vezes conturbando
o próprio atendimento.
De acordo com Faria et. al. (2010) isso ocorre porque a relação predominante
nos serviços de saúde está na prestação de serviços. Os profissionais de saúde são
pressionados a todo o momento pela própria gestão e pelos pacientes apara resolver
a suas queixas em menor tempo possível.
Com isso infelizmente prioriza a quantidade e pouco se valoriza a qualidade
dos serviços. Através disso o acolhimento ele dever ser feito muito bem porque ele é
a porta de entrada para a atenção primaria do sistema público de saúde. Além disso,
o acolhimento organiza melhor o serviço ao avaliar a vulnerabilidade, ajudando a
planejar as consultas e ao dar suporte ao paciente que necessite de uma vaga
eventual. Através da organização da agenda dos enfermeiros de atendimento da
unidade podemos realizar não só atendimentos individuais, mas também atividades
de promoção e prevenção à saúde. Além disso, por meio de um cuidado continuado
através de visitas domiciliares e atendimentos programados poderá ocorrer um
aumento do vínculo entre os enfermeiros, equipe e usuário, pois os pacientes se
sentirão mais acolhidos.

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4.6 PRÉ-NATAL

Na maioria das vezes, a primeira consulta no pré-natal, é realizada pelo


Enfermeiro. Na verdade, o Ministério da Saúde, recomenda que a abertura do pré-
natal seja realizada por este profissional, intercalando com consulta médica ao longo
do pré-natal (Morais, 2022). Diante disso tive oportunidade de realizar quatro pré-
natais. O primeiro, eu e minhas colegas conseguimos dar início a consulta, porém ao
decorrer da consulta tivemos várias dificuldades, ficamos perdida ao realizar o exame
físico, fizemos da forma que íamos lembrando, e isso não é o correto a se fazer.
No decorrer das outras consultas eu e minhas colegas tivemos oportunidade
de corrigir nossas falhas, tivemos oportunidade de nos organizamos melhor,
arrumamos a sala, e dividimos as funções para cada uma, antes mesmo de chamar a
gestante, chamamos a gestante, nos apresentamos, conseguimos conduzir a consulta
do início ao fim sem muita dificuldade. Realizamos toda a anamnese, exame físico, os
testes rápidos (sífilis, HIV, Hepatite B e Hepatite C), solicitamos exames laboratoriais
do primeiro trimestre, preenchemos a caderneta da gestante, orientamos em relação
aos medicamentos, se caso ela sentir dor, náuseas/vômitos e/ou azia, orientamos
também em relação ao sulfato ferroso e ácido fólico. Porém tínhamos um pouco de
dúvida ao fazer as quatros etapas da manobra de Leopold e ao localizar o foco correto
no sonar doppler para ouvir e avaliar os Batimentos Cardíacos Fetais (BCF), mas com
a ajuda da professora Ingrid conseguimos ouvir os batimentos cardíacos fetais e
constatação que tudo se encontrava dentro dos parâmetros da normalidade para o
tempo gestacional, calculamos a Idade Gestacional (IG) e Data Provável do Parto
(DPP).
A unidade dispõe de 3 consultórios de enfermagem. Esses espaços devem ser
de atendimento individual aos usuários. Deve possuir mesa de escritório, 2 cadeiras
para o acompanhante e 1 para o profissional. Maca para exame clínico que também
se adeque para exame ginecológico. Deve possuir lavatório com torneira, e nos
ambientes específicos para atendimento ginecológico, deve possuir banheiro
(BRASIL, 2008).

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A estrutura física dos consultórios segue um padrão parecido, porém nenhum
consultório tem banheiro. 2 (DOIS) possuem maca e 1 (UM), porém sem adequação
para exame ginecológico.
Os exames ginecológicos são realizados em uma sala específica somente para
esse atendimento, que possui banheiro, maca convencional e maca ginecológica.
Todos os consultórios dispõem de pia e suporte de papel toalha, mesa, computador,
cadeiras, armários e em alguns possuem balança, pois as salas dos enfermeiros
também são usadas como sala de triagem. Todos os consultórios possuem iluminação
e ventilação, janelas, e suas paredes são pintadas com tinta lavável.

4.7 PUERICULTURA

Tive oportunidade de realizar várias puericulturas nesse campo de estágio,


durante a primeira consulta a professora Ingrid tomou a frente e conduziu a consulta
para ensinar e tirar as dúvidas de como era feito, fiquei responsável em anotar as
informações, enquanto a professora ia fazendo a anamnese e o exame físico. Já na
segunda consulta tive oportunidade de dar início a consulta da criança, com a ajuda
da professora, fui realizando as perguntas, enquanto ela foi realizando o exame físico,
durante a consulta tive um pouco de dificuldade, mas a professora foi me orientando
e foi sanando as minhas dúvidas, minha colega Larissa foi realizando as perguntas
referente ao Crescimento e Desenvolvimento. Meu trio e eu realizamos uma consulta,
cometemos vários erros, ao realizar o IMC da criança, não analisei o IMC na caderneta
para me certificar se a criança estava com o peso adequado para a idade ou não. Ao
finalizar a consulta não marcamos o retorno da criança, pois ele estava doente e
precisava de um retorno, diante disso percebemos o erro e tentamos concertar o mais
breve possível.
O atendimento de pessoas previsto nas ações programáticas, cuja
periodicidade de acompanhamento também deve se pautar pela avaliação de risco e
vulnerabilidade. Essas pessoas não devem “disputar” as vagas de seu
acompanhamento no acolhimento, sendo necessário que já saiam de uma consulta
com a marcação de seu retorno, com hora e data definidas, inclusive intercalando, por
exemplo, as consultas médicas com as de enfermagem (sai do consultório do médico

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já com a marcação do retorno para a enfermeira garantido, e vice-versa) (BRASIL,
2013).
Pude perceber que meu grupo e eu tínhamos várias dificuldades pois não
realizamos um planejamento com isso gerava diversas falhas e desorganizações
entre nós.
Planejamento é uma disciplina que pode ajudar os gerentes a analisarem
cuidadosamente as questões e os problemas e a conceberem alternativas para lidar
com as questões e superar os problemas. (MONTANA; CHARNOV, 2003, p. 117).
Segundo Maximiano (1995) o planejamento estratégico tem por finalidade
enfrentar fatos que certamente ocorrerão, criar futuro desejável e coordenar fatos
entre si dentro da organização.
O autor ainda destaca que precisa ser de conhecimento do administrador os
eventos futuros para se ter uma solução ao enfrentar os problemas que poderão atingir
a empresa, devido às mudanças do mercado, também ir modelando uma estratégia
desejada no futuro em que se decidem criar ou modificar o planejamento.
Para Maximiano (1995) precisa-se garantir que esse planejamento funcione e
para isso precisa ter controle sob as funções desempenhadas para o objetivo final a
ser alcançado. O planejamento em uma organização contribui para que a empresa
tenha uma linha a seguir e consiga controlar a sua equipe, definindo um caminho a
seguir e não ser pega de surpresa. Nem sempre as decisões tomadas através do
planejamento serão seguidas a rigor e permanecerão imóveis. Decorrente as
mudanças, podem ser modificadas as decisões e o caminho a seguir.
Ao decorrer do estágio meu trio e eu tivemos oportunidade de corrigir nossas
falhas e nos organizar melhor. Realizamos uma consulta onde Marcielly ficou
responsável pelo exame físico, Luana no cartão de vacina e na anamnese, enquanto
eu fiquei responsável em realizar as anotações no sistema e na anamnese também,
com isso conseguimos realizar toda a consulta com um pouco de dificuldade, mas
com o tempo fomos melhorando a cada dia. Observamos que muitas das vezes os
pais ou responsáveis, não levava a caderneta da criança ou não tinha a caderneta,
com isso tínhamos dificuldades em analisar se havia vacinas em atraso, e analisar
como estava o desenvolvimento e crescimento da criança

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Para Brasil (2022) a Caderneta da Criança é o instrumento que auxilia no
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. E todo cidadão tem
direito a receber um exemplar assim que nasce. Na caderneta, constam os marcos de
desenvolvimento neuropsicomotor, desenvolvimento afetivo e cognitivo/linguagem
para acompanhamento dos profissionais que atendem a criança. Assim como nas
versões anteriores, é nela que se registrarão as vacinas para proteção da saúde da
criança.

4.8 RETIRADA DE PONTOS

Na terceira semana de estágio a unidade estava um pouco movimentada, tive


a oportunidade de acompanhar uma retirada de ponto em um paciente que
compareceu na unidade devido a um pôs operatório.
A Técnica consiste em fazer antissepsia da ferida, incluindo os fios a serem
retirados; utilizar instrumental esterilizado; corta-se o fio rente a pele e traciona-se a
maior extremidade, de modo que a mínima quantidade de fio externo passe por dentro
da ferida, evitando a contaminação do trajeto. Desta maneira pode se favorecer a
cicatrização da ferida operatória prevenindo a infecção complicações como infecção
e reações ao fio de sutura (DIAS, 2014).
Cabe ressaltar que o tempo para retirada dos pontos deve respeitar o processo
de cicatrização da ferida. Sua retirada precoce pode levar a complicações e a
postergação pode causar reações inflamatórias. Normalmente retiram-se os pontos
em torno do 10º dia de pós-operatório ou a critério médico (DIAS, 2014).
Pude observar, ferida limpa seca, fechada, higienizada, e bem cicatrizada.
Paciente realizava curativo em casa com soro fisiológico a jato, álcool 70%.
A sala de curativos é um local destinado para realização de curativos ou
pequenos procedimentos, observação, administração de medicação endovenosa,
administração de injetáveis, retiradas de pontos, e outros pequenos procedimentos.
Deve conter pia, torneira, mobiliário com os equipamentos necessários para os
atendimentos de acordo com a rotina do local e atendimentos mais realizados
preconiza-se que, quando não houver uma sala de curativo para a realização de tal

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procedimento, o atendimento deve ser realizado na sala de procedimentos, com
dimensão mínima de 9m² (BRASIL, 2008).
O local possui janela, com boa iluminação natural, as paredes são azulejadas
pintadas com tinta lavável, possui pia e suporte de papel toalha, suporte para sabão
líquido, maca, 1 lixeira grande, 1 pequeno armário móvel de aço, que contém alguns
materiais de uso habitual, como luvas de procedimentos, vasilhas com: gazes,
algodão, álcool 70%, ataduras, seringas. Dispõe também de clorexidina, e solução
antisséptica. As dimensões da sala não são adequadas, se apresenta com tamanho
inferior ao preconizado pelo manual.
Na parte inferior, possui 2 dispensers com pomadas diversas, 1 bandeja, cuba-
rim, um balde de aço, e um pop de organização do local. Percebe-se que a sala de
procedimentos não possui organização adequada. No local há falta de abastecimento
de alguns materiais, e o armazenamento também é feito de forma insatisfatória,
muitas matérias misturadas sem local adequado para armazenamento.

4.9 SALA DE AULA

Toda as sextas-feiras durante o Estágio Supervisionado ll, foi destinado para


realização de atividades para aprimorar nosso conhecimento. Foi de grande
importância esse momento tendo a oportunidade de melhorar nosso conhecimento
diante daquilo que foi vivido.

4.10 SALA DE VACINA

A Sala de vacina foi o local onde eu tive menos contato, tendo a oportunidade
de ficar apenas um dia, foi um dia com bastante fluxo de pessoas, mas logo se
acalmou. Já tinha realizado antes algumas vacinas, tive oportunidade de vacinar dois
idosos, ao realizar a vacina, lavei minhas mãos, calcei as luvas de procedimentos,
conferi a vacina, o lote e validade, me atentei a dose correta, local de aplicação e via
de administração. Com isso pude observar onde vai poder contribuir para melhorar o
meu conhecimento teórico e prático.

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É fundamental que haja integração entre a equipe da sala de vacinação e as
demais equipes da saúde, no sentido de evitar as oportunidades perdidas de
vacinação, que se caracterizam pelo fato de o indivíduo ser atendido em outros
setores da unidade de saúde sem que seja verificado sua situação vacinal ou haja
encaminhamento a sala de vacinação (BRASIL,2014).
Segundo o manual de estrutura física do ministério da saúde (2008), a sala de
vacinação é um ambiente utilizado, na maioria das vezes, por usuários sadios, e deve-
se evitar a circulação nas demais áreas da unidade, para evitar o risco de
contaminações. No aspecto físico, prevê que haja em sua estrutura, pia com bancada,
torneiras de fechamento que dispensem o uso das mãos, 1 mesa de escritório, 3
cadeiras, armários acima e abaixo da bancada, 1 refrigerador e 1 computador.
Portanto, é necessário evitar a luz solar incidente no local.
Na sala de vacina da unidade possui uma ampla banca para o preparo das
vacinas, não há armários acima ou abaixo da bancada, somente um pequeno armário
na lateral. A torneira é de fechamento manual, possui dispenser de papel toalha, 1 pia
separada para higienização das mãos, ar-condicionado, janelas com blecaute, e as
paredes e móveis são pintados de tinta lavável. Possui 1 computador, 2 cadeiras, 1
refrigerador e 1 lixeira.
A sala é adequada, possui correta regulagem de temperatura, controle e
organização dos materiais são alocados em lugar correto. Existe controle bem
rigoroso na conservação da vacina, armazenamento, lote, data de validade e duração
fora da refrigeração mantida a temperatura entre 2 °C e 8 °C.

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5 CONCLUSÃO

Conclui-se que o estágio supervisionado II, no ESF Maria Galdina da Silva, foi
de suma importância para meu aprendizado, tive muitas vivências, e ótimas
oportunidades e experiência tive uma visão de como é ser enfermeiro, atuar no
gerenciamento, na realização de atividades, no trabalho em equipe, na liderança, na
comunicação entre as equipes, no sincronismo e nas dificuldades enfrentadas no dia
a dia.
Identifiquei-me com a equipe, tive um relacionamento positivo nessas semanas
de estágio, conseguir aproveitar as oportunidades que me foram fornecidas, realizei
procedimento com as técnicas de enfermagem para incluir no meu conhecimento, me
sinto mais preparada para os próximos campos.
Sou grata a prof.ª. Ingrid Letícia por sanar as dúvidas encontradas durante o
estágio e corrigir nas horas certas, e dar orientação sempre sucinta e esclarecedora.
Encontrei algumas dificuldades durante essas semanas, porém pude associar a teoria
com a prática, o que ajudou a avaliar minhas dificuldades e poder melhorá-las.
Aprimorar a visão que temos de nós mesmos quanto profissional também é um ponto
que pode ser aperfeiçoado durante o estágio, reconhecer as fraquezas, e procurar
corrigi-las, faz parte deste processo, aprimorando as ações que são desenvolvidas na
assistência prestada ao paciente. Tivemos a oportunidade de participar de várias
situações, e dessa forma visualizar, e compreender o que se deve ou não fazer.
Finalizo esta rodada do estágio supervisionado Il com uma visão mais ampla, com
mais empatia pelo próximo e com total certeza do curso escolhido para minha
formação profissional.

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