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Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Centro de Engenharias e Ciências Exatas

Materiais de Construção Mecânica

RELATÓRIO TÉCNICO 1

Ensaio de Dureza 1

Aluno

Vinicius Oliveira Sofia Engenharia mecânica

Henrique soldi Engenharia mecânica

Professores

Nora Diaz Mora

Gustavo Adolfo

Marciel Viapiana

Foz do Iguaçu, 14 de outubro de 2022


Resumo

Este relatório tem como propósito de salientar o conteúdo de ensaio de dureza


previsto em sala de aula e aplicando-se em uma aula prática em laboratório. Realizando o
lixamento de uma superfície de um corpo de prova e preparando-o para um ensaio tanto de
choque com o durômetro portátil, quanto o ensaio de penetração utilizando um durômetro de
bancada. E dado as medidas, distinguir o teor de carbono contido no corpo de prova. Para este
relatório, utilizou-se uma revisão bibliográfica e teve como principal ferramenta a internet
como busca de informações. Por fim conclui-se que com as medidas realizadas com os
equipamentos, obteve-se experiência e efetividade.
1. INTRODUÇÃO
1.1 DUREZA

Dureza é a propriedade dos materiais de permite há eles resistir a deformações


plásticas, usualmente por penetrações . O termo dureza também pode estar ligado à
resistência a flexão, risco, abrasão e corte.

O ensaio de dureza é bastante utilizado para fazer as especificações e comparações de


materiais, além disso, é possível, por meio de tabelas, obter uma correlação aproximada
entre os métodos de determinadas durezas.

Neste trabalho será apresentado ensaios de dureza com as escalas Brinell e Rockwell.
A dureza Brinell foi utilizada no durômetro digital portátil, e para o durômetro de bancada
utilizamos a dureza Rockwell

1.2 MÉTODOS DE ENSAIO DE DUREZA

Os ensaios de dureza são testes realizados com certa frequência, isso ocorre por serem
de simples, baratos e possíveis de garantir o controle de qualidade e não serem métodos
destrutivos. Os ensaios de dureza são fáceis de serem feitos assim pode se manter um
maior controle sobre as peças que já estão em uso, pode se medir a dureza com um
durômetro portátil de equipamentos já em uso. Para se fazer o ensaio de tração temos
várias escalas e várias formas de se fazer a medição, por penetração nos métodos Brinell,
Vickers e Rockwell, por risco na escalo MOHS e por choque mecânico no método SHORE.
1.3 ROCKWELL E BRINELL

Dentre os ensaios de dureza por penetração, temos o teste de dureza Rockwell, em


que leva o nome de seu criador, e atualmente é um dos testes de dureza mais comuns, por
ser de simples e rápida execução e com pouco taxa de erro humano. Este processo além
de ser rápido e prático deixa uma marca no corpo de prova bem pequena e este método
consegue identificar a dureza do material desde os mais moles até os mais duros.

O ensaio Rockwell se inicia com um penetrador, em que o penetrador pode ser um


cone de diamante ou uma esfera de aço, é adicionado uma pré-carga, já pré-estabelecida
até que o medidor de dureza se ajuste na posição 0. Após adicionar a pré-carga é aplicado
uma segunda carga junto a pré-carga que continua agindo sobre o corpo de prova, o que
resulta em um aumento na penetração.

Para ter a medida deve se retirar a segunda carga que foi aplicada após atingir o
equilíbrio, assim somente a pré-carga resta atuando sobre o corpo de prova sendo possível
agora fazer a leitura da dureza do corpo de prova

1.4 OBJETIVOS GERAIS


Determinar o teor de carbono do corpo de prova dado pelo docente.

1.5 OBJETIVOS ESPECIFICOS


Realizar medidas de ensaios de dureza, justificar as medidas com cálculos e seus
respectivos erros .

2. METODOLOGIA
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS
 Corpo de prova (CP) de aço hipoeutético recozido;
 Morsa;
 Peça de aço 1010;
 Peça de aço 1020;
 Peça de aço 1045;
 Peça de aço 1060;
 Lixadeira mecânica;
 Lixas 220, 320, 480, 600
 Durômetro portátil digital de medição Brinell modelo TH-130 marca TIME;
 Durômetro de bancada analógico de medição Rockwell marca PANTEC;

2.2 PROCEDIMENTOS

Iniciou-se a prática separando os acadêmicos em grupos, depois disso, recebeu-se o corpo


de prova (Figura 1) e com um breve esclarecimento por parte dos docentes sobre os alunos
relembrando conceitos teóricos passados em sala de aula.

Figura 1: Foto do corpo de prova

Fonte: Foto do Henrique Soldi (2022)

Além de fazer parte do aprendizado da aula prática, designou-se aos grupos para
lixarem a superfície do corpo de prova com a Lixadeira Mecânica (Figura 2) pois ele já teria sido
usado por outro grupo, facilitando as medidas e o ensaio de dureza que estaria por vir. A
Lixadeira Mecânica tem um sistema de encanamento que lubrifica toda a área da lixa, de
modo que não cause um aquecimento brusco. Assim, iniciou-se o lixamento com a lixa mais
grossa (grão 220) para a retirada das perfurações do CP. O movimento realizado tendeu-se a
um único sentido aplicando uma leve força de forma perpendicular à lixa e de velocidade
constante para não remodelar o CP. Então, foi terminado o processo da lixa grossa como
mostra a Figura 3.

Figura 2: Foto da lixadeira mecânica.


Fonte: Foto do Henrique Soldi (2022)

Figura 3: Foto da superfície do corpo de prova após o lixamento de grão 220

Fonte: Foto do Henrique Soldi (2022)

Após a transparência das perfurações, girou-se a superfície da peça em 90° e lixou-se


com a lixa de grão 320 até que as marcas deixadas com a lixa anterior desaparecessem a olho
nu, o processo ocorreu com as lixas mais delicadas (480 e 600, respectivamente). Segue abaixo
as figuras 4, 5 e 6 do CP.

Figura 4: Foto retirada da superfície do CP após a lixa de grão 320

Fonte: Foto do Henrique Soldi

Figura 5: Foto retirada da superfície do CP após a lixa de grão 480


Fonte: Foto do Henrique Soldi

Figura 6: Foto retirada da superfície do CP após a lixa de grão 600

Fonte: Foto do Henrique Soldi

Após o processo de lixamento terminar, deixou-se o corpo de prova em descanso


enquanto realizou-se a medição em um durômetro portátil (Figura 7). Foi-se instruído à
utilização do equipamento, alertando que o processo de elasticidade do gatilho deve ser feito
cuidadosamente pois é um ensaio de choque mecânico. Assim, foi designado aos acadêmicos 4
aços SAE (1010, 1020, 1045 e 1060 respectivamente) representados nas Figuras 8, 9, 10 e 11.
Em função disso, realizou-se 3 medidas e uma média entre os 3 para cada aço, determinando
sua dureza que estava indicado em Hardness Brinnel (HB).

Figura 7: Foto do durômetro portátil

Fonte: Foto do Henrique Soldi


Figura 8: Foto do aço SAE 1010.

Fonte: Foto do Henrique Soldi (2022)

Figura 9: Foto aço SAE 1020.


Fonte: Foto Henrique Soldi (2022)
Figura 10: foto do aço SAE 1045

Fonte: Foto Henrique Soldi (2022)

Figura 11: Foto aço SAE 1060.

Fonte: Foto do Henrique Soldi (2022)

Depois da coleta de dados do ensaio de dureza do durômetro portátil, deu-se início à


explicação do docente para retirar dados sobre o ensaio de dureza utilizando um durômetro
de bancada (Figura 12), com o CP que estava em repouso.
Figura : Foto do durômetro de bancada.

Fonte: Foto do Henrique Soldi (2022)

Consistiu-se em uma série de movimentos para a extração dos dados. Primeiramente,


sob uma breve análise do professor, decidiu-se utilizar para a perfuração uma ponta de esfera
1/16” (Hardness Rockwell B). Com o corpo de prova sobre a bancada e próximo à esfera de
aço, determinou-se o local de perfuração do CP e o equipamento foi levantado até se encostar
com a esfera, assim, aplicou-se uma pré-carga de 10 quilograma-força (kgf) no CP. Em seguida,
foi puxado a alavanca do sistema hidráulico com delicadeza até o potencial máximo, dessa vez
com uma carga de 100 kgf no corpo de prova. Assim, com o ponteiro de medição devidamente
calibrado, anotou-se o resultado da dureza do CP. Mediu-se 3 vezes em diferentes áreas de
contato da superfície do CP.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 RESULTADOS OBTIDOS

3.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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