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Leis de Kepler

) do Sol aos planetas. T 2 = ka3 , onde k é uma


constante de proporcionalidade.

f1 (sun) a1 f2 O modelo de Kepler é heliocêntrico. Seu modelo foi


muito criticado pela falta de simetria decorrente do fato
do Sol ocupar um dos focos da elipse e o outro simples-
A2 mente ser preenchido com o vácuo.
A1

planet 2 planet 1 a2 1 Primeira lei de Kepler: lei das ór-


f3 bitas elípticas
Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências,
como se supunha até então, mas sim elipses.[4]
As leis de Kepler, com duas órbitas planetárias: A distância de um dos focos até o objeto, mais a distância
(1) As órbitas são elipses, com pontos focais ƒ1 e ƒ2 para o pla- do objeto até o outro foco, é sempre igual não importando
neta 1 e ƒ1 e ƒ3 para o planeta 2. O sol está no ponto focal ƒ1 . a localização do objeto ao longo da elipse.
(2) Os dois setores sombreados A1 e A2 possuem a mesma área
superficial e o tempo para o planeta 1 percorrer o segmento A1
é igual ao tempo para percorrer o segmento A2 .
(3) A relação entre os períodos dos planetas 1 e 2 está na pro- 2 Segunda lei de Kepler: lei das
porção a1 3/2 : a2 3/2 áreas
As leis de Kepler são as três leis do movimento plane-
tário definidas por Johannes Kepler (1571 – 1630), um
matemático e astrônomo alemão. Essas leis foram a prin-
cipal contribuição de Kepler à astronomia e à astrofísica.
Kepler estudou as observações do astrônomo Tycho
Brahe e descobriu, por volta de 1605, que estas obser-
vações seguiam três leis matemáticas relativamente sim-
ples. Suas três leis do movimento planetário desafiavam
a astronomia e física de Aristóteles e Ptolomeu.[1] Sua
afirmação de que a Terra se movia, seu uso de elipses em
vez de epiciclos, e sua prova de que as velocidades dos
planetas variavam, mudaram a astronomia e a física.
Em 1596, Kepler publicou Mysterium Cosmographi-
cum, onde expôs argumentos favoráveis às hipóteses
heliocêntricas.[2] Em 1609 publicou Astronomia Nova… Ilustração da segunda lei de Kepler
De Motibus Stellae Martis, onde apresentou as três leis do
movimento dos planetas, que hoje levam seu nome:[1][3] Esta lei determina que os planetas se movem com
velocidades diferentes, dependendo da distância a que es-
• Os planetas descrevem órbitas elípticas, com o sol tão do Sol.[4]
num dos focos.
• O raio vetor que liga um planeta ao Sol descreve • Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o pla-
áreas iguais em tempos iguais. (lei das áreas) neta orbita mais rapidamente.

• Os quadrados dos períodos de revolução ( T ) são • Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta
proporcionais aos cubos das distâncias médias ( a move-se mais lentamente.

1
2 4 DESCOBERTAS POSTERIORES

3 Terceira lei de Kepler: lei dos pe- que representaremos como r̂˙ é igual a θ̇.θ̂ , onde θ̇ é a
velocidade angular do planeta em relação à estrela, e θ̂ é
ríodos um vetor unitário perpendicular a r̂ . Existem duas dire-
ções possíveis de um vetor unitário perpendicular a outro,
Ou seja, sendo T o período de revolução (ano do planeta) mas a direção deste é escolhida de modo que r̂ tivesse que
e D o semi-eixo maior da órbita de um planeta, tem-se:[4] virar no sentido anti-horário para apontar na mesma di-
reção dele. A derivada de θ̂ , por sua vez, é −θ̇.r̂ .
T2
D 3 = k , com k sendo uma constante. O vetor ⃗r é o vetor-posição do planeta em relação à sua
estrela, e é definido como ⃗r = rr̂ , onde r é o módulo da
Esta lei indica que existe uma relação entre a distância distância entre o planeta e a estrela. Assim, ⃗r˙ = ṙr̂ + rr̂˙
do planeta e o período de translação (tempo que ele de- . Seguindo daí,
mora para completar uma revolução em torno do Sol).
Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo
levará para completar sua volta em torno desta estrela. ˙
⃗r¨ = r̈r̂ + ṙr̂˙ + ṙθ̇θ̂ + rθ̈θ̂ + rθ̇θ̂

⃗r¨ = r̈r̂ + ṙθ̇θ̂ + ṙθ̇θ̂ + rθ̈θ̂ − rθ̇θ̇r̂


4 Descobertas posteriores
Organizando, temos, ⃗r¨ = (r̈ − rθ̇2 )r̂ + (rθ̈ + 2ṙθ̇)θ̂
A explicação física do comportamento dos planetas veio Isso será usado na derivação das leis, que vem a seguir:
somente um século depois, quando Isaac Newton foi ca-
paz de deduzir as leis de Kepler a partir das hoje conhe-
4.1.1 Primeira lei de Kepler
cidas como leis de Newton e de sua lei da gravitação uni-
versal, usando sua invenção do cálculo. É possível notar,
Em primeiro lugar, consideramos o planeta como sendo
de suas leis, que outros modelos de gravitação dariam re-
uma partícula (o que se justifica com boa aproximação
sultados empíricos falsos.[1]
para o fim das leis de kepler, já que o tamanho dos pla-
Em 1687, Newton publicou os Principia, onde explica as netas do sistema solar são desprezíveis em comparação
forças que agem sobre os planetas devido à presença do com a sua distância ao sol). Então, usamos a teoria da
Sol:[5] gravitação universal:[6]

4.1 Derivação das leis de Kepler Mm


F⃗ = −G 2 r̂
r
Com a Teoria da Gravitação Universal de Isaac Newton,
foi possível postular um único princípio:[6] Supondo que a massa do planeta é constante, (o que está
de acordo com os sistemas observados por kepler), usa-
que, aliado às Três Leis de Newton, foi capaz de expli-
mos a Segunda Lei de Newton.
car completamente as observações astronômicas conhe-
cidas até a época e ainda depois, até a descoberta de que
a velocidade da luz no vácuo é constante para todos os Mm
referenciais. Essa descoberta levou à criação da teoria da m⃗r¨ = −G 2 r̂
r
relatividade restrita e, consequentemente, da teoria da re-
latividade geral, que, para certos fenômenos que até então ¨ M
não haviam sido observados, invalida a teoria de Newton ⃗r = −G r2 r̂
da gravitação. M
(r̈ − rθ̇2 )r̂ + (rθ̈ + 2ṙθ̇)θ̂ = G 2 r̂
No entanto, as leis de Newton e a sua teoria da gravi- r
dade são mais do que o suficientes para explicar as leis Assim,
de Kepler. De fato, as três leis são deriváveis da simples
equação postulada acima, de modo que ainda aparecem
mais completas do que da forma descrita por Kepler. M
r̈ − rθ̇2 = −G 2
Para derivá-las, é preciso introduzir alguns conceitos. r
e
ẋ representa a derivada temporal de x, en-
quanto ẍ é a derivada temporal segunda de x
. rθ̈ + 2ṙθ̇ = 0

r̂ é o vetor unitário que indica a direção do planeta em Da última, podemos derivar a conservação do momento
relação à sua estrela. A derivada temporal desse vetor, angular, multiplicando os dois membros por mr :
4.1 Derivação das leis de Kepler 3

( )2
d2 u dr d2 r
= 2r− 3 − r− 2
dθ2 dθ dθ2
mr2 θ̈ + 2mrṙθ̇ = 0
Utilizando-a na equação diferencial, a simplificamos sig-
d nificativamente.
[mr2 θ̇] = 0
dt
mr2 θ̇ = l
l 2 d2 u l2 M
onde l é uma constante, que sabemos ser a magnitude do − m2 r2 dθ2 − m2 r3 = −G r2
momento angular.
l 2 d2 u l2
Podemos transformar derivadas temporais em derivadas − 2 2 − 2 = −GM
m dθ m r
em relação a θ , a partir da seguinte relação:
2
d u GM m2
+ u =
dθ2 l2
dθ l A função que satisfaz à essa equação diferencial é:
=
dt mr2
Se tivermos a derivada de qualquer função X(t) em re-
GM m2
lação ao tempo, podemos usar a regra da cadeia: u= + ϵ cos(θ + θ0 )
l2
Ou seja,
dX dX dθ
=
dt dθ dt
l2 1
dX l dX r=
= GM m2 1 + ϵ cos(θ + θ0 )
dt mr2 dθ
O que é de grande utilidade na equação diferencial: ϵ é uma constante arbitrária de integração, e
pode ser obtido se for dada a posição do planeta
em qualquer instante. Com ϵ menor do que
M
r̈ − rθ̇2 = −G 1 , temos a equação de uma elipse escrita em
r2 coordenadas polares. Se ϵ for 0 , a equação é a
[ ]
l d l dr M de um círculo.
− rθ̇2 = −G 2
mr2 dθ mr2 dθ r
( ( )2 ) Assim, derivamos a Primeira Lei de Kepler.
l l dr l d2 r M
2
. −2 3 + 2 2
−rθ̇2 = −G 2
mr mr dθ mr dθ r
4.1.2 Segunda lei de Kepler
( ) 2
l2 dr l2 d2 r M
−2 2 5 + 2 4 2 − rθ̇2 = −G 2 A segunda Lei de Kepler é bem mais simples de se
m r dθ m r dθ r
derivar.[6]
É preciso aqui extrair do momento angular uma relação
A área descrita pelo raio-vetor que liga o planeta à sua
útil:
estrela durante um certo tempo é dada por

l = mr2 θ̇ ∑
N

l ai
θ̇ = i
mr2
Substituindo na equação principal, Onde ai são as áreas percorridas em frações desse tempo.
Podemos fazer essas frações de tempo arbitrariamente
pequenas, e consequentemente teremos um N cada vez
( )2
l2 dr l2 d2 r l2 M maior. Nada se altera se fizermos o limite em que as fra-
−2 + − 2 3 =G 2 ções de tempo tendem a 0 , ou seja:
m2 r5 dθ 2 4
m r dθ 2 m r r
Aqui, convém usar uma transformação de variável:

N
A = lim ai
N →∞
− i
u=r 1
du dr Quando tomamos áreas ai menores, elas se aproximam
= −r− 2 arbitrariamente da área de um triângulo com base ∆ri
dθ dθ
4 4 DESCOBERTAS POSTERIORES

e altura ri , onde ri é a magnitude do raio vetor ⃗ri que


liga o planeta à sua estrela em algum instante dentro de
um intervalo de tempo [t, t + ∆t] , e ∆ri = |⃗ri − ⃗ri−1 | , rmed = l2
com ⃗ri−1 sendo o análogo de ri em algum instante dentro GM m2
do intervalo [t − ∆t, t] . Ou seja, ∆ri é simplesmente a Podemos pensar também na velocidade angular média,
distância percorrida pelo planeta em um certo tempo. correspondente ao raio médio. Ambos estão ligados atra-
2
Ou seja, as áreas ai se aproximam arbitrariamente de: vés do momento angular ( l = mθ̇med rmed ). Então

ri .∆ri l4
l = mθ̇med
2 G2 M 2 m4

∆ri também pode se expressado como vi ∆t , G2 M 2 m3


θ̇med =
onde vi é a velocidade do planeta, em algum l3
instante do mesmo intervalo de tempo de ri . Uma definição importante é a do período, em função da
velocidade angular média:
Quando N tende a infinito, ∆t tende a 0 . Assim,


P =

N ∑
N
ri .vi ∆t θ̇med
lim ai = lim
N →∞ N →∞ 2
i i A presença da velocidade angular média nessa equação é
justificada pelo fato de que deve haver algum valor da ve-
O que constitui uma integral:
locidade angular, em algum instante, que satisfaça a essa
equação. Esse valor é justamente o da velocidade angular
∫ t média.
rv
A= dt É possível demonstrar que o período de um planeta com
0 2
órbita circular de raio rmed e velocidade angular θ̇med é
ou, como v = rθ̇ , igual ao período de qualquer planeta com órbita elíptica
de raio médio rmed e velocidade angular média θ̇med .
Isso é feito através da Segunda Lei de Kepler. A área
∫ t total de um círculo é πrmed2
, e a área total de uma elipse
r2 θ̇ l
A= dt é, pela Segunda Lei, 2m P . Através da definição de P
0 2
acima, vemos:
r2 θ̇
l l
A= t A= P
2m 2m
Como o momento angular é sempre o mesmo, são per-
corridas áreas iguais em tempos iguais. Temos a segunda A = lπ
Lei de Kepler mθ̇med
l4 π
A=
4.1.3 Terceira lei de Kepler G2 M 2 m4
Lembrando a equação correspondente ao raio médio (
2
A terceira Lei de Kepler é mais sutil. Ela é escrita em rmed = GMl m2 ), temos:
função do raio médio, então devemos achar esse raio. Na
equação do raio:[6]
2
A = rmed π
l2 1 Que corresponde à área do círculo. Como, pela Segunda
r=
GM m2 1 + ϵ cos(θ + θ0 ) Lei, áreas iguais são percorridas em tempos iguais, então
o período do planeta de órbita elíptica pode ser tomado a
A única variável é o cos(θ + θ0 ) , de modo que o raio partir do período de uma órbita circular correspondente.
médio corresponde ao valor médio dessa variável. Esse
∫ 2π
valor corresponde a ⟨cos(θ + θ0 )⟩ = 2π 1
0
cos(θ +
1
θ0 )dθ = 2π (sin(2π + θ) − sin(θ)) = 0 . Assim, o raio 2π
médio correspondente é: P =
θ̇med
5

2πl3
P =
G2 M 2 m3
3
2πr 2
P = √ med
GM
4π 2 rmed
3
P2 =
GM
P2 4π 2
3 =
rmed GM
O que constitui a terceira lei de Kepler.

5 Ver também
• Isaac Newton
• Lei da gravitação universal

• Leis de Newton
• Momento angular

• Tycho Brahe
• Galileu Galilei

• Dedução da lei de gravitação universal

6 Referências
[1] RONAN, Colin A.. História Ilustrada da Ciência: Uni-
versidade de Cambridge. 1 ed. São Paulo: Círculo do
Livro, 1987. 4 vol. vol. III - Da Renascença à Revolução
Científica.
RONAN, Colin A.. História ilustrada da ciência da Uni-
versidades de Cambridge:: Da Renascença à Revolução
Científica. 1 ed. São Paulo: Jorge Zahar, 1990. 4 vol.
vol. III. ISBN 8-585-06168-5

[2] Mysterium Cosmographicum

[3] Classics of Astronomy by Johannes Kepler

[4] As Três Leis de Kepler sobre o Movimento dos Planetas

[5] Isaac Newton

[6] Leis de Kepler generalizadas

7 Ligações externas
• Matéria sobre quarta Lei de Kepler (que não é vá-
lida)
6 8 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

8 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem


8.1 Texto
• Leis de Kepler Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kepler?oldid=43352247 Contribuidores: Manuel Anastácio, Mschlindwein,
E2mb0t, Pedrassani, Campani, Nuno Tavares, NTBot, RobotQuistnix, Tschulz, 333~ptwiki, Giro720, OS2Warp, YurikBot, André Sca-
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los1873, Idioma-bot, Spoladore, TXiKiBoT, Tumnus, Gunnex, SieBot, Lechatjaune, Teles, Vini 175, DaBot~ptwiki, AlleborgoBot, Kak-
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8.2 Imagens
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