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syaqo) EC difina Mercado de Loica ipos de situag > de inclusio: uma nova proposta de adaptagao curricular para criangas com TEA’ Mariana Viana Gonzaga Adriana Aratijo Pereira Borges Uma das primeiras experiéncias do que conhecemos pelo nome de Educagao Especial e da qual temos um registro fidedigno, diz respeito ao caso de uma crianga que vivia em uma floresta no sul da Franga. Victor do Aveyron foi encontrado no ano de 1800, na passagem do século XVII para o XIX. Aparentava ter entre 12 e 15 anos, emitia grunhidos e sons estranhos, nao reagia a sons cheirava tudo o que levava as maos (Banks-Leite e Galvao 2000, p.12). Avaliado por uma junta médica, 0 diagnéstico foi idiotia (atualmente, deficiéncia intelectual) e nao haveria meios de educd-lo. Contrariando seus colegas, © fortes e a prinea de acompa- \ propesta aqui apresentada foi construida a pacte da peti acomp ‘escolas das redes publicas ¢ pawacla shamento de eriangas com LEA em de Belo Honzonte, Una pesquisa est sendo deseavolvight 10 prog " de pos yraduacdo em educagao da Baculddade de Paducagao da ue dade Hderal dle Minas Grats (LIEMG), com o abjenve de compost pos de inclusio aqui deseritos ted Oo aluno com autismo na escola ard Nard (1774-1828), acre, a crianga. Para ele, Victor ya cial pot muito tempo, por i. z 0 ean-Marc-Gasi ilidade de educar de contato 8 ela forma. faleceu NO inicio de 1828 com aproximadament, 40 anos. Permanecia semisselvagem, amedrontado » na, adquiriu a fala. Embora ate desfecho parega indicar que a junta médica tivesse razao, que 0 oes era ineducaye, ‘ou que Itard tivesse fracassado na empreitada que assumiy durante anos, sua decisao de educar uma crianga com ag caracteristicas de Victor demonstrou que sim, toda Crianca pode aprender. Os dois relatérios escritos por Itard, em 1g91 e 1806, detalham um modelo educativo diferenciado e que forneceu as bases para outros pesquisadores que iriam se dedicar ao campo da educagao especial. No ultimo relatério, Itard atribui a si mesmo e néo a incapacidade do aprendiz, o que chamou de fracasso na educagao de Victor (Banks-Leite e Galvdo 2000, p. 18). Os relatérios apontam que a crianca aprendeu muitas coisas, tanto em relagao ao comportamento médico J se comport victor fi quanto a outros conhecimentos complexos. Mas ela nao se “curou” de sua deficiéncia. A deficiéncia nao é uma doenca que pode ter cura, mas uma condicdo que pode ser amenizada através das intervengdes necessarias. Dessa experiéncia educacional é possivel retirar inimeros aprendizados. Um deles 6 este: 6 preciso adaptar o ensino ao aluno. O aluno com deficiéncia nao pode ser comparado 20s outros alunos sem deficiéncia. O aluno com autismo ¥@ aprender, mas talvez ele nao aprenda todos os contetidos 4° ae ena maioria das vezes, ele vai precisar de suport?> especificos para que a aprendizagem ocorra. E disso 44° * educagao especial trata: das modificagdes necessatias Pa que 0 aprendizado possa acontecer. Diversas leis brasilei ee . iras garantem o aces Populagac anci , ‘80 com deficiéncia as escclas comuns. No entanto 164 rendel erie Toda erianga pode « o acesso nao garante a permanéncia on a aprend: 06 dizi aiuno. As adaptacdes curticulares, tamper dem a ee . nrevist, procuram assegurar que 6 aluno com def previstas em mt et leis. iciénei: ger respeitado eM sua singulandade lta Isso significa que muitas vezes, 0 aluno vai necessitar d ar de tempo, de o: spagos, natenais, de conteudo especifico, essup6e s co. Incluir pr PSSLIpy respeitat as diferengas e nao elimina-las A primeira parte deste artigo senna gate Gatun cnet de adaptagoes, discute a importancia da avaliagao oa e finaliza ao relacionar os deficits mais comuns do quadro e suas implicagées nas mudangas curriculares. A segunda parte discute o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) ou Plano de Ensino Individualizado (PEI) como ferramenta fundamental para auxiliar o professor no processo de inclusdo da crianga com TEA. E avanga ao propor o conceito de “situacéo de inclusao”, para que o professor consiga avaliar e modificar sua pratica educativa. As adaptagées curriculares Tanniis-Valadao (2013) afirma que no Brasil, o PEI nao é garantido por lei, como em outros paises. Mas podemos considerar que desde 1998, ¢ Parametros Curriculares Nacionais (PC! contam com o suporte legal para mo o curriculo escolar di ulares sao referencials onal do pais & atraves de suas om a publicagao dos Ns), os professores dificarem (quando ‘ aluno com © se necessario), je um al deficiéncia. Os pardmetros curic Para a organizagao do sistema educaci buscam garantir o respeito a diversidade Orientagées (Brasil 1998) O aluno com autismo na escola No volume sobre Adaptagoes Curriculares dog ao previstas 2 diversificagao e a flexibilizacsy PONs, ja nn 0 se trata, de acordo com a proposta, a fa novo curriculo, mas adapta le) Oo documents ofessores para definir criterios que SPECifiquem deve aprender; como quando aprender; que nizagao do ensino sao mais eficientes Parag curricula inventar w orienta 0s pr" o que o aluno au so de aprendizagem: como e quando avaliar 9 aluno (Brasil 1998). A flexibilizagao consiste na programagao ge atividades elaboradas para a sala de aula e em mudancas nas estratégias. A adequagao curricular prevé a realizacao de atividades individualizadas que permitem 0 acesso ao curriculo, ou seja, mudangas nos objetivos, contetidos, recursos e praticas pedagogicas (Fonseca, apud Neves, Antonelli, Silva e Capellini 2014) Alguns professores costumam pegar atividades para seus alunos com autismo nas séries anteriores, entregam para og alunos desenhos para colorir ou outras atividades sem planejamento. Estas agdes nao correspondem a adaptagao ou flexibilizagao curricular, pois nao sao planejadas. E importante esclarecer que flexibilizar o curriculo é levar em conta as capacidades do aprendiz e nao desconsidera-las. E para conhecer as capacidades do aluno é essencial realizar uma avaliagdo pedagogica Muitos alunos com TEA vao seguir o mesmo curriculo que seus colegas de classe. Outros vao necessitar de mudangas pontuais. E outros véo requerer intervencoes mais consistentes no curriculo. Além disso, as adaptacées Podem variar sendo Significativas ( . de grande porte) ou nao significativas ( de pequeno porte). Oliveira e Machado (2007): 80 comentar as orientagées dos PCNs sobre as adaptagoes. esclarecem que as adapta 6 a0 Ges de pequeno porte exigem = ped ® autorizagéo de qualquer instancia politic® 166 \ de’ Série Toda crianca pode apre tecnica ou administrativa, ocorrendo no coti ge aula” (Oliveira e Machado 2007, p, 44). Ja as aa, : de grande porte, sao aquelas que exigem ago 8 adaptacoes Ati es de natureza ersas, burocraticas, poli cr diversas, burocraticas, politicas ou administrati vas. Para as idiano da sala autoras: Pode-se dizer que as adaptagées curriculares devem ocorrer em trés niveis do planejamento educacional: * © projeto politico-pedagégico da escola; o curriculo, propriamente dito; e as mudancas de atitudes individuais. + Nas politicas publicas de educagao e no projeto polftico-pedagégico da unidade escolar; * No curriculo ou plano de ensino, elaborado pelo professor; + Na programagao individual de ensino, também elaborada pelo professor. (Oliveira e Machado 2007, p. 44) Ainda segundo as autoras, é necessério distinguir entre as adaptagées de acessibilidade curricular e as adaptagdes pedagdogicas ou curriculares propriamente ditas. As primeiras dizem respeito as mudangas fisicas, ambientais, materiais, de mobiliario, mas também de formagao dos professores. Jé as segundas, sao aquelas que correspondem a eliminagao ou a introdugao de objetivos especificos, complementares e/ow alternativos e de contetido. Neste sentido, 0 PDI ou 0 PEI materializam as adaptacées curriculares ou flexibilizagao escolar do aluno, © modo geral, independente da deficiéncia, as adaptagoes oF flexibilizagées curriculares constituem-se como ferramentas importantes para efetivar a inclusdo do aluno. — oe No caso especifico dos ealizado levando em Giagnéstico pedagdgico deve ser ™ —_ 167 luno com autismo na escola acteristica do quadro, ou Seja, 4 my rsidade car ; 6es curriculare 2 Iteragoes 8 deverag ter jiar se as 7 pequeno porte. Essa 6 a primeira 1 realizada © 6 importante que Pa conta a dive’ necessario ava de grande avaliagao edagogica ma! tenha um contato eficiente com eutas do aluno. Ouvir 08 profissionais familia 6 fundamental para iniciar que deve 8° n equipe P' familia ¢ com os tereP’ que acompanham ea so de modificag primeira avaliag cossita ou nao de mediador, ao do curriculo. proces: “ i 4o permite ainda esclarecer Essa se determinado aluno ne ; ° profissional de apoio 4 inclusdo esta previsto na Le} Brasileira de Inclusdo (LBI), sancionada em 2016. 0 perfil deste profissional deve ser muito bem avaliado pela equipe pedagogica, pois é necessario que este tenha conhecimentos sobre o autismo € compreenda seu 0. O nome “mediador" nos parece fungao que este profissional deve Jagées do aluno, tanto com papel junto ao alun mais condizente com a assumir. Ele deve mediar as rel fundamental para o aluno com autismo, pelecer ou manter 0 contato) ¢ em outras situagdes com 0 proprio objeto de conhecimento, facilitando 0 acesso da crianga ao que @ ensinado. Nem toda crianga com TEA necessitara de mediagao. Outras ssitarao por um periodo de tempo. Outras ainda, por a autonomia da mediador os colegas (aspecto que tem dificuldades em esta nece: todo o percurso escolar. De qualquer forma, crianga deve ser almejada sempre. Para isso, 0 deve reduzir 0 nivel de suporte sempre que possivel. Nos casos de TEA, 0 fato do aluno ser verbal ou ndo-verbal, faz grande diferenga. Se a crianga @ nao- verbal, faz-se necessario estabelecer uma comunicagae: _ 6 preciso lembrar que diversos casos de autismo que tém sido descritos no mundo (Orrt 2016) tem revelado # complexidade do transtorno: muitos permanece? nao verbais, embora estabelegam formas de se comunica! que apontam para uma inteligéncia preservada @ por vo" render 168 a rie Toda crianga pode oF requintada. E preciso entao, ay, impressoes que podem ser falsag Uma nova abordagem 80 curric demonstrado ser uma import, culo ante Contribuic, Universal para Aprendizagem (DyA) Nesta ay rete » Nesta abordagem, ao invés de sublinhar as limitagées dos aluno: deve ser capaz de analisar ag limitagées ne ° pret Sor cumculo, Os principios do DUA podem ser et = proporcionar multiplos meios de envolvimento Gm — interesse); proporcionar miultiplos meiog de ao (apresentar a informagao e o contetdo formatos); e por fim, proporcionar miultiplos meios de agao e expressao (permitir formas alternativas de expressao e de demonstragao das aprendizagens) (Madureira 2015). que tem Ainda dentro da perspectiva do DUA, alguns principios devem ser considerados ao Planificar as aulas: esclarecer os objetivos; as estratégias de ensino; os materiais e recursos; a avaliagdo. Ou seja, o importante é 0 professor preparar a aula tendo em mente o perfil do aluno em questao, com objetivos claros (sempre pensando em curto, médio e longo prazo). As estratégias referem- se a forma como o professor organiza a aula (em grupo, ao ar livre, no laboratorio, etc.). Materiais e recursos sao facilitadores do processo de aprendizagem do aluno ~ as novas tecnologias, o computador, 0 ipad, podem e devem Ser utilizados se promovem 0 acesso do aluno aos objetos de conhecimento. Por fim, a avaliagao. Existem formas diversas de avaliar a aprendizagem dos alunos: Diversificand 6 formas (trabalho, fabricagao de maquete, ecard on ral) ou proporcionando um local a parte para ks eater tenha tranquilidade para realizar a atividade parte © processo de adaptagao curricular, © ne eee e instrumento que permite a visualizagae oe com TEA. que é fundamental no percurso escolar dacn lo? O aluno com autismo na escola Situagao de inclusao @ PDI © PDI pode ser entendido como um registro gy. 16 funciona como um documento ge. » 6 ) uno — historico familiar, diagnésticg 4 na sua completud apresentagao do al escolar; b) de instrumento avaliativo — quando se registra as habilidades escolares adquiridas, em aquisigio, o nao adquiridas pelo aluno; c) de plano de agao ~ onde se registra objetivos as agées necessdrias para alcanga- Jos. No PDI deve-se destacar as competéncias a serem desenvolvidas; os comportamentos que precisam ser eliminados, substituidos € formados; os resultados que se espera alcangar; a integragao familia e equipe; bem como as estratégias gerais propostas Nesse documento, se estabelece que é necessdria uma avaliagao previa do aprendizado do aluno levando-se em consideragéo 0 contexto e o ambiente. © PDI cumpre sua fungéo quando instaura um olhar individualizado ao aluno publico alvo da educacao especial com 0 objetivo de garantir-Ihe 0 direito a0 aprendizado dentro da escola. Além disso, esse documento acompanha a vida escolar do aluno, constituindo-se como um importante subsidio para conclusdo do ensine médio e encaminhamento para o trabalho, ou para nivels mais elevados da escolarizagao. Por ser um instrumento norteador, que orienta o trabalho do professor e acompant © desempenho do aluno, funciona tambem como “7 relatério para o préximo professor, com o objetivo de construir uma intervengao continuada e nao um somaton? de intervengdes desconectadas. Como planejar uma_intervengao individualizad@ registrada e documentada no PDI, para alunos com TE : a visando a sala de aula? A seguir apresentaremos um 5 nder ~ Série Toda erianga pode ape” proposta de plano de intervengag 7 receita do sucesso e sim como oe © Serve, nao alunos. E possivel fazer uma analise escolar dentro da sala de aula q criterio © aprendizado e a autonoy o repertorio académico dos Pares. § desses, temos quatro tipos de primeiro seria aquele em que o: parte das atividades iguais a da turma, ou seja. curriculo programatico escolar, e realizam ae a " com compreenséo alta e ajuda baixa, Esses sao — que apresentam um repertério académico e ou oan muito proximo ao repertdrio dos pares. O segundo tipo sao aqueles alunos que realizam as mesmas atividades que os colegas, porém o fazem com baixa compreensao e com muita ajuda. O terceiro tipo é composto por aqueles alunos que nao realizam nenhuma, ou quase nenhuma, atividade igual 4 dos colegas, porém, com o diferencial de que as atividades realizadas pela crianga foram desenvolvidas especificamente para ela, considerando o seu nivel de desenvolvimento atual e respeitando 0 seu estilo cognitivo. Trata-se de uma situagdo de inclusao em que a crianga nao fazomesmo que os colegas, mas esta exposta a uma situagao de ensino planejada. Nesse tipo @ comum observarmos alunos que apresentam uma amplitude relevante que f émicas e ou separa o seu repertério de habilidades ae ee A to th social é colegas. Jao qual ‘ociais do repertorio de seus coleg: aluno, devido @ se de uma situagao de inclusao na qual 0 grande amplitude que separa 0 $e reperto! a Social do repertorio de seus colegas, realiza 0, das atividades diferente da turma- Bntreraiensidel atividades sem planejame’ n desenvolvimento atual do al rio académico & maior parte trata-se de nto, ou 8) portanto, uma situagao de inclusao na qual 0 aluno nag oo tendo acesso a uma situagao de ensino planejada, Ag fica evidente a relevancia do papel da escola, que Pode ony como agente modificador dessa situagao. ‘Apesar de ontendermos a inclusao escolar coms algo muito particular e mutavel, quando a separamos em tipos conseguimos pensar em intervengées dentro da sala 4, aula, ou seja, intervengoes mais adequadas e que favorecem o aprendizado do aluno. E importante salientar que, quando falamos em tipos de situagao de inclusao, nao é o aluno em si a que nos referimos, mas a situagao que ele vivencia na escola. Nesse sentido, a condugao da escola nas escolhag das intervengoes é determinante. As intervengées e o planejamento dentro da sala de aula variam de acordo com o tipo de inclusao da crianca piblico alvo da educagéo especial, porém temos um conjunto de estratégias as quais langamos mAo na medida em que se tornam necessdrias. Intervengdes essas que podem envolver nao somente o aluno, como também os colegas, professores e funcionarios da escola. A essas estratégias demos o nome de programas; 0 conjunto de programas forma 0 PDI direcionado 4a sala de aula. + Programas: Anialise do curriculo programatico escolar Programa de intervengao pedagogica individual Programa de_ intervencgao comportamental individual » . Programa de intervengao social individual Programa de rotina diferenciada Relagao de intervengées sugeridas 0 Descrigao da situagao de inclusao escola! e aluno Noose Il der Ue Série Toda crianga pode apr Ao pensarmos em um caso de inclugs enquadre no tipo 1, ou seja, um aluno com We se acompanba a maior parte das atividades dad, TEA que aula, com compreensao alta e ajuda baixa p mao dos programas com as seguintes especi ‘a8 em sala de odemos langar ficidades: 1, Analise do curriculo programatico escolar ~ Se refere a andlise do curricula eee Enecessério alassisoresae. ee an lotrabalhado em sala de aula em _habilidade adquirida, habilidade em aquisigaéo e habilidade hho alcangada. Esses contetidos devem ser listados em uma tabela e preenchidos a medida que sao apresentados a turma. Nesse tipo de situagao de inclusao, como ja citado, os alunos possuem um repertério de habilidades académicas préximas a de seus colegas, ou seja, espera-se que as adaptagées curriculares necessérias sejam de pequeno porte ou inexistentes. O que pode ser requerido como intervengao so alguns materiais que deem suporte de ensino, como o material dourado, por exemplo, e que estejam de acordo ym TEA. com o estilo cognitivo das pessoas co! ma de Esses materiais sao apresentados como for uno a aprender 0 contetdo curricular. cdo pedagégica individual - le inclusdo, o programa de ividual é pouquissimo essario, é utilizado auxiliar o ab 2. Programa de interven Nesse tipo de situagao a intervengao pedagogica indi utilizado. Porém, caso seja nec como um reforgo a algum conte assimilado pelo aluno como s° de algo, portanto, ligado ao curriculo escolar, porém apresentado ao alunt atividade complementar 0U de reforgo. vido que nao foi lesejaria. Seria programatico ‘9 como uma Essa 173 #0 com autismo na escola oS“ atividade pode ser apresentada de mang, ra ser nao concorrente com o contetide cup, ae They escolar, ou seja, 6 administrada como tarota gy, lar 7 tra 3. Programa de _ intervengao comportamens, oo ental individual - O programa de intervenes oNcg comportamental individual 6 um progcan onde se ensina ao aluno algum comportamenty necessario ao ambiente escolar, que ele ang, nao desenvolveu. Como nesse tipo de Situacag de inclusdo o repertorio do aluno é muito Proxim ao repertério dos colegas, esse comportamento a ser ensinado costuma ser um refinamento de algum comportamento j4 adquirido pela crianca, Programa de intervengao social individual ~ 9 programa de intervengao social individual é um programa que pretende favorecer ou melhorar a socializagao do aluno publico alvo da educacgo especial. Esse programa pode ser elaborado de maneira a intervir individualmente com o aluno, ou em grupo. E um programa que visa ensinar habilidades sociais que podem ser mais bem desenvolvidas pelo aluno como, iniciar um didlogo, fazer perguntas de acordo com o tema da aula em momento adequado ou atuar como ajudante do dia, por exemplo. Programa de rotina diferenciada - O programa de rotina diferenciada tem a fungao de organizar os outros programas dentro da rotina de sala de aula. Para os alunos que se enquadram no tipo 1 de incluso, a rotina permanece igual a dos colegas, porém, o aluno referido faz atividades extras (programa de intervengao pedagogi social ou comportamental) de maneira que essas nao sejam concorrentes com as atividades 17+ ic Toda erianga pode Oo realizadas pelos colegas, ‘Trat a atividades suplementareg a Pottanto, de 6 importante planepar toda maneira em qui PrOGTAMAS SerAO exert) MAIS Momentog oe tados o da rotina diferenciada 8888 6 A fincae Relagao do intery engoes su Jeridas — em que intetvengdes forem Na medida Tealizad my ae : as co aluno e necessario anota-las nao s a etd : some) intervengao propriamente dita, con a seu objetivo. a . jetivo. Essa relagao cumpre duas funcées. a de registrar as intervengées para que el va mo tambem o as nao se percam €, por conseguinte, fazer uma an, possivel oo sua efetividade. A medida wee registra, € construido um perfil do aluno O que diferencia a relagao de intervengées sugeridas dos programas 2, 3e 4 6 quea primeira nao funciona necessariamente como um programa de ensino, que parte do mais facil para o mais dificil e 6 graduado a medida que 0 aluno avanga; aqui se deve registrar intervengoes pontuais com o aluno, assim como também intervengdes realizadas no ambiente. Descricao da situagaode inclusao escolar do aluno — A inclusao escolar é algo mutavel e que sofre influéncia de intmeras variaveis. O tipo de escola (publico ou privada), de filosofia (construtivista, em que se esta matriculado, Ario. Porém, mesmo dentro sao ja estabelecida, sonteudo curricular metodista), a série 0 tipo de apoio necess: de uma situagao de incl ha varidveis: graduagao do | escolar, amadurecimento dos col iadora, mudanga de egas. presenga professores tar sempre witar uma ou nao de medi mprescindivel &s Por esse motivo, 6 1 para tentar @ atento a essas variavels aluno com autismo na escola possivel transigao de uma situagao de inclusg tipo 1 para uma situagao de inclusao do tipo 2b exemplo. Para isso, a acao necessaria 6 9 registry diario das atividades realizadas pelo aluno, levando ‘em consideracao 0s critérios estabelecidos para . classificagao dos tipos de inclusao. E preciso ema, registrar as atividades realizadas pelos alunos . classificd-las de acordo com a compreensaoe ajuda necessarias para realizar aquela tarefa. Esse, registros diarios devem ser lidos e analisados com uma frequéncia minima de um més e maxima de trés meses para que se analise sempre ge a intervencéo planejada esté de acordo com a situago de inclusdo da crianga. ‘Ao pensarmos em um caso de inclusao que se enquadre no tipo 2, ou seja, um aluno com TEA que tealiza a maior parte das atividades dadas em sala de aula, com compreensao baixa e ajuda alta é provavel que lancaremos mao dos programas, com as seguintes especificidades a Anélise do curriculo programatico escolar - Nesse caso, estamos diante de um aluno que apresenta um atraso no repertério académico quando comparado ao repertorio de seus pares e que, por esse motivo, quando segue o curriculo programatico escolar, sem modificagdes, ° executa com compreensao baixa e ajuda alta. Tal perfil de situagao de inclusao nos sugere que, quando nao ha adaptagées, 0 referido alune pode estar sendo prejudicado em seu direito de aprendizado em sala de aula Portanto, ico escola! na analise do curriculo programat deve-s* desse perfil de situagéo de inclusao, der Série Toda crianga pode apre™ selecionar aqueles se deve investir, diferenciada, & contetidos Sob Te, Criando 8 quais Situacag necessario 9s contetidos que nao sera ao terem sido analisadog como al das habilidades pedagogicag Quando se opta Por nao apresentar conteudo programatico escolai parte do se tambem em garantir uma sit planejada ®specificamente Para ele levando em consideragao o seu Perfil cognitiv: desenvolvimento idiossincratico, 2. Programa de intervencao Pedagogica individual - © programa de intervengéo pedagogica individual esta ligado ao Programa de objetivos académicos que se pretende trabalhar com © aluno. Nesse programa, constara a lista ja analisada do curriculo programatico escolar e atuais do aluno a0 aluno, opta tuacao de ensino, oO e& seu as agoes necessarias para adaptar o curriculo. Além disso, constara também o plano de ensino individual, ou seja, aqueles contetdos nao contemplados para aquela sene no PCN, mas que condizem com o desenvolvimento académico atual do aluno. Isso se torna possivel quando, ao analisar o conteudo se faga também uma anali 4 al necessarios para Se cheg‘ conteudo, Dessa maneira, & pi nto do aluno e @ arriculo individu programatico da turma, ge dos pré-requisitos r aquele referido ossivel prionizar 1 mesmo tempo desenvolvime! ae eurriculo correlacionar 0 Ct al jado. da turma em que esta matricul g nevessario signga com TEAS! Juir ae! sar suas Hilts vents conhecit ente Ie Neste 960 Entendemos que, para realmente ineluir conside! rio prionizat © 2 ents. investir em suas poteneialidudes € i e ser necesst tido, em alguns casos pode ser Ne . 177 O aluno com autismo na escole ON 3. Programa de intervengao, Comportamenta) individual ~ Para se criar um programa gy intervenca comportamental individual ofoq,y, @ prociso ter em mente Aas especiticidagc, comportamentais das pessoas com TRA intervenes, comportamental pode intervir de maneita a recy, Dessa maneira, 0 programa de comportamentos disfuncionais no. ambients escolar ou eliciar comportamentos desejaveis adequados para a sala de aula. O contetido dessa programa varia de acordo com 0 comprometimenty e gravidade dos sintomas apresentados pela crianga. Nesse programa, pode-se ensinar, por exemplo: aumentar 0 tempo de concentragig organizacao de materiais, autonomia para executar atividades, dentre outras. §. Programa de intervengao social individual -Fala-se muito em adaptacao curricular para a efetivacdoda inclusao escolar de pessoas com autismo. Porém,é preciso ter em mente que intervengées no campo social também se fazem necessarias. Pessoas com TEA podem apresentar varios atravessadores que dificultam o seu relacionamento social na escola. Com o programa de intervengao social individual objetiva-se ensinar habilidades socials que favoregam a interagao com os pates, assim como a interpretagao do ambiente. Para elabora! © programa é preciso fazer um levantamento das habilidades ja adquiridas, em aquisigao e as "8° adquiridas para, posteriormente, tragar objet'v0> © metas sociais, escalonadas do mais facil pata ° mais dificil. Nesse programa pode-se ensinat pot exemplo: olhar nos olhos da professora; Seo Comandos coletivos; atender comandos dos Pa! identificar e nomear colegas da classe, etc: 178 eri ner Série Toda crianga pode ap 8, Programa de rotina diferenciada ~ © programa de fone diferenciada 6 fundamental para a intervengao ocorrer de maneira planejada. Na rotina pretende-se planejar o momento em que og planos individuais ocorrerao. Para que se tenha uma maior clareza do que se esta planejando, 6 desejavel que as atividades individuais do aluno estejam sempre relacionadas as_atividades realizadas pelos colegas. Assim, a rotina diferenciada do aluno que se encontra em um tipo 2 de situagao de inclusao, deve ser planejada levando-se em conta 0 que os colegas estao fazendo. E desejavel ainda que se classifique na rotina a atividade do aluno como atividade concorrente ou nao concorrente a aquelas realizadas pelos colegas. 7. Relagao de intervengées sugeridas - O programa de relagao de intervengées sugeridas se mantém, sem grandes modificagées para os trés tipos de inclusdo referidos nesse texto. O que é variavel nesse programa sao as intervengdes propriamente ditas, que variam de acordo com a especificidade de cada caso. Exemplos de intervengdes que devem ser listadas: local onde oaluno deve se sentar, intervengées no ambiente para que o aluno se localize melhor, especificar algum reforgador utilizado, etc. 8. Descrigdo da situagao de inclusdo escolar do ‘A importancia da descrigao da situagao colar se mantém com o mesmo r Os aluno — de inclusao es objetivo ja citad registros diarios pi a intervengao plane} situagéo de inclusao d 0 anteriormente: analisal ara que se avalie sempre se jada esta de acordo com a ja crianga. 79 O aluno com autismo na esc nalisar como seria uma intervencay um PDI voltado a sala de aula Para 3, ou seja, um aluno com TEA. que e nenhuma atividade Tealizada Agora vamos @) planejada e descrita em um caso de inclusao tipo nao realiza nenhuma, ou quas: pela turma. Nesse caso, — eae de yr Situagag de inclusao na qual 0 aluno nao possui repertorio minime para acompanhar a maioria das atividades propostas para a turma, mesmo diante de muito ajuda ou suporte. Esge perfil de incluséo 6 mais comum em alunos matriculadog no Ensino Fundamental a partir do segundo ciclo. Isso acontece porque, a partir dessa etapa de ensino, 0 curriculo programatico fica mais formal, ha menos propostas de atividades lidicas, e devido a grande amplitude que separa 0 repertério académico da turma do repertdério académico do aluno. A distancia entre o repertério do aluno com TEA. e o repertério da turma tende a aumentar se, desde 0 inicio da escolarizagao, nao se oferega os suportes adequados aquele momento do ensino. Vale lembrar que estamos trabalhando com pessoas com TEA, que possuem um espectro sintomatologico que varia do mais brando para o mais grave, e que nesses Ultimos, podemos ter um aluno de 5° ano do Ensino Fundamental que ainda nao desenvolveu a habilidade da fala ou de escrita. Tendo isso em mente, no caso de inclusao do tipo 3¢ provavel que os programas de interveng4o se organizem da maneira a seguir. Observe que as alteragdes acorrem apenas nos programas de Anilise do curriculo programatico escolar e no Programa de interven¢ao pedagégica individual. Nos demais programas as mudangas ocorrem de acordo com 4 variagao do caso a caso. Andlise do curriculo programatico escolar - 4 analise do curriculo Programatico escolar, ness ©aso, funciona como uma tentativa de relacion © contetido programatico da turma ao repertosi? "80 ende' Ss. rie Toda crianca pode apr 0 alu “M0. Como ia 40 a A 6 alta poucas as atividades Tealizad, que o aluno consegue realizar 9. ®. assim, ga6 ‘8 pelos ¢ ao m fungao. Nesse sentido, € preciso ter em mente que nem sempre quando se Pnoriza a adaptagao de contetido, se prioriza também o aprendizado, quando pensamos na inclusao escolar de pessoas com autismo. Por isso, ha aqui uma tentativa de promover a inclusao desses alunos transitando entre a participagao do aluno nas atividades feitas pelos colegas (por meio da adaptagdo, mesmo que com muita ajuda) e atividades planejadas em um programa individual. Programa de intervengao pedagégica individual - O principal objetivo desse programa ¢ o de promover o aprendizado do aluno levando em consideragao seu perfil cognitivo e seu tempo particular de aprendizado. Esse programa, 40 de acordo como cronograma portanto, avanganao alcanga daturma, e sim na medida em que 0 aluno ie geral, ness do. De maneira ea emer cas e-se trabalhar nabilidades Programa pretend: lo aluno. Pedagégicas ainda na Para isso é necessario ©! 9 alcangadas pe’ leger a jabilidade a ser 18 aluno com autismo na escola 182 trabalhada e fractoné-la do mais facil pata o mai, dificil O grande desafio aus 6 0 de apresenta.i,, em aintonia com 0 que esta sendo, Apresentad, para aturma, naquele momento Programa de intetvenc4o — comportamentay individual ~ Para se eriar um programa ap intervengdo comportamental individual para ob casos tipo 3 de inclusao 6 preciso lembrar que , repertorio comportamental do refetico aluno sq encontra distante do repertorio comportamental de seus colegas. Dessa maneira, 6 preciso slager os comportamentos que serao_ trabalhados inicialmente. Sugere-se que, assim como 6 feito no Programa de intervengao pedagogico individual, se faga um desmembramento do comportamento objetivo em partes e que sejam feitas graduacées a medida que o aluno avancar Programa de intervengdo social individual - Como ja falado anteriormente, os alunos que se enquadram no tipo 3 de inclusao possuem um repertorio pedagogico e comportamental consideravelmente abaixo do repertorio de seus pares. Estamos falando de alunos, por exemplo, que aos 10 anos ainda nao conseguem identificar ou nomear seus colegas de classe, que nao conseguem brincar fazendo troca de turno ou interpretar o ambiente de maneira que © possibilite ser mais auténomo. Estamos diante, Portanto, de uma situagao em que intervengoes no ambito social sao feitas a todo tempo. £ Preciso registrar e eleger aquelas que serao as intervencoes foco, ou seja, aquelas que tém come objetivo ensinar alguma habilidade para 0 aluno- Série “Toda crianga pode aprender 5, Programa de rotina diferenciada~ 0 rotina diferenciada cumpre papel: 0 de organiz, Programa de aqui 6 are cee eres ae no horario que a crianga passa na est ee cola. Nesse caso, 0 prorama de rotina diferenciada tem uma particularidade: 6 mais aluno, em uma situagao ree — g lo tipo 3, esteja fazendo algo diferente da turma do an algo parecido, Isso se da porque nem sempre é possivel aproximar os contetidos e ao mesmo tempo garantir o aprendizado do aluno. 6. Relagdo de intervengdes sugeridas — Nesse programa sao descritas as principais intervencées realizadas com a crianga. E comum que aqui estejam registradas estratégias de utilizagao de esquema de reforgo, rotina visual, posicionamento da carteira na sala de aula, dentre outras. Descrigéo da situagao de incluséo escolar do aluno — A importancia da descrigdo da situagao de inclusdo escolar se mantém com o mesmo objetivo ja citado anteriormente: analisar os registros didrios para que se avalie sempre se a intervengao planejada esta de acordo com a situagao de incluséo da crianga. 8. As trés situagdes de inclusao aqui descritas podem ser norteadoras do trabalho do professor. Avaliands oa registrs efetuades, 0 professor podera elaborar um PDI que realmente seja Ivimento cognitivo m ser alcangadas sor. Ao contrario, ao atual do aluno prendizado coerente com 0 desenvo! do aluno. Metas que pode estimulam o aluno e © profes metas muito distantes da condi ym ao al a a Ze sao frustrantes ¢ nao condu: i pensar a questd0 efetivo. Dai a necessidade de tr 18d O aluno com autismo na escola oN do curriculo no que diz respeito ao aluno cor, TEA. Em alguns casos, nao bastard flexibilizar o, adaptar, Sera necessério Construir um curriculg que leve em conta suas especificidades 9. Chegamos, por fim ao tipo 4 de situagao de inclusao, alunos que realizar —atividades diferentes da turma, sendo estas, sem planejamento individual E importante lembrar que no tipo 4 de situagéo de incluso, 5 aluno apresenta um repertério académico ¢ comportamental muito distante de seus pares, © que inviabiliza, mesmo com muita ajuda ou suporte, que ele execute 0 mesmo que vem sendo dado a sua turma. Esse tipo de situagao ocorre justamente por esse aluno nao ter um Plano de Desenvolvimento Individual para reger e organizar a intervengao dentro da escola. Aqui fica evidente a importancia da organizacdo e planejamento da escola em atuar de maneira a propiciar 0 ensino aos alunos ptiblico alvo da educagao especial. E justamente a intervengao da escola que propiciara a saida desse aluno da situagao de inclusao do tipo 4 para uma situagae de inclusao do tipo 3. Conclusao A educagao da crianga com transtorno do espectiO do autismo é um desafio possivel. A forma como ela apreende © mundo difere da forma como a maior parte das pessa> apreende. Neste sentido, a tao almejada “educagao Pal todos" precisa se organizar de forma a reconhece! 3 especificidades dos sujeitos, as caracteristicas singulat> de “cada um", 184 nder erie [oda erianga pode apre A proposta aqui apresenta dade avaliar 8 Sithacae aclusdo do aluno nos parece fundamental Dessa fo . rma ve apoios NECESSATION para que aprencizagen os scollndos @ partir do diagno: 9 esc sierado ou eve =, mas 1 Cotta nag SUICO do alunc © Pattir do que esta ne ja de aula. Desloca-se 0 foco do aluno, p; esta inserido. >= 80 Grave, ©XIGINdO dele ra a Situacao om mod na que A a Ao avaliar a situagao de inclusao, o Professor podera opor metas que sejam possiveis ge Serem alcancadas, einer as potencialidades do sujeito e Organizar o Curriculo as realmente inclua 0 aluno. O principio da equidade é 9 norte equidade adapta a regra paraum. deter: afim de deixé-la mais justa. Portanto, i propiciar ao aluno as neces de definimos neste artigo, Propiciar wu condizente com suas caracteristicas ador desta Proposta, A minado caso especifico, incluir na escola significa aprendizagem, ou como ma situacao de inclusdo individuais. Referéncias BANKS-LEITE, L. e GALVAO, I. (2000). “Uma introcucéo & historia de Victor do Aveyron e suas Tepercuss6es", in: A educagao de um selvagem — as experiéncias Pedagégicas de Jean Itard. Sao Paulo: Cortez, pp. 11-24. BRASIL (1998) Pardmetros Curriculares Nacionais waar) Adaptagées curriculares — estratégias para oreee necessidades educacionais especiais. Brasilia: MEC/SEF. é asileira de Institui a Lei Brasil + (2015). Lei n° 13.146. a 2 aausss da Pessoa com Deficiéncia (Estatuto (a Pes “ss com Deficiéncia). Disponivel em: peep fon “a 9ov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei) Acesso em: 22/02/2017 5 riela MEI é alves; TANNUS-VALADAO, Gabi NDES, Enicéia Gongalves; rate seein © MILANESI, Josiane Beltrame (2016). 0 ~

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