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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA


COMPUTAÇÃO

São Luís
2014
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Prof. Dr. Natalino Salgado Filho


Reitor

Prof. Dr. Antonio Jose Silva de Oliveira


Vice-Reitor

Prof.ª Dr.ª Sônia Maria Corrêa Pereira Mugschl


Pró-Reitor de Ensino

Comissão de Elaboração e Implantação do Projeto Pedagógico do Curso de


Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
(Portaria GR n° 395-MR):

Membros:
Prof. Dr. Sérgio Souza Costa
Prof. Dr. Vicente Leonardo Paucar Casas
Prof. Dr. Denivaldo Cícero Pavão Lopes
Prof. Dr. Bruno Feres de Souza
Prof. Msc. Inaldo Costa
Prof. Dr. Wendell Ferreira de La Salles

Colaboradores:

Prof. Dr. Marcelo Serrano Zanetti


Prof. Msc Luis Claudio De Oliveira Silva
8

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Matriz curricular .................................................................................................. 27


Figura 2. Matriz curricular do subnúcleo computação ....................................................... 56
9

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Informações gerais sobre o Curso de Graduação em Engenharia ....................... 11


Tabela 2. Subnúcleos eletivos tecnológicos. ....................................................................... 22
Tabela 3. Laboratórios didáticos ......................................................................................... 50
Tabela 4. Quadro de Pessoal Técnico-Administrativo ........................................................ 53
Tabela 5. Unidades curriculares do subnúcleo computação ............................................... 56
10

SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 11
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 12
3 BASES LEGAIS .................................................................................................................. 15
4 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................. 17
5 PERFIL DO EGRESSO ..................................................................................................... 17
5.1 Competências e Habilidades ................................................................................................... 18
5.2 Campos de Atuação ................................................................................................................... 20
6 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................................. 21
6.1 Formação em dois ciclos ....................................................................................................... 21
6.1.1 Núcleo Comum ................................................................................................................................... 23
6.1.2 Núcleo Tecnológico (subnúcleo computação) ..................................................................... 23
6.2 Forma de ingresso ..................................................................................................................... 24
6.3 Principais características ......................................................................................................... 24
6.4 Estrutura Curricular ................................................................................................................. 24
6.4.1 Núcleo específico .............................................................................................................................. 25
6.4.2 Núcleo optativo ................................................................................................................................. 25
6.4.3 Trabalho de Conclusão do Curso ............................................................................................... 26
6.4.4 Atividades complementares ........................................................................................................ 26
6.4.5 Estágio Curricular Supervisionado ........................................................................................... 26
7 MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................. 27
7.1 Núcleo específico obrigatório ............................................................................................. 28
7.2 Núcleo optativo ........................................................................................................................ 28
8 EMENTARIO ...................................................................................................................... 30
8.1 Núcleo obrigatório .................................................................................................................. 30
8.2 Núcleo optativo ........................................................................................................................ 39
9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................... 47
9.1 Do Projeto Pedagógico do Curso ........................................................................................... 47
9.1 Ensino-aprendizagem ............................................................................................................... 47
10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .................................................... 48
11 A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .... 48
12 ESTRUTURA DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................. 49
12.1 Coordenadoria do Curso ....................................................................................................... 49
12.2 Núcleo Integrado de Bibliotecas .......................................................................................... 49
12.3 Laboratórios ............................................................................................................................ 50
12.4 Salas de aulas e de docentes ............................................................................................. 52
12.5 Diretório acadêmico e Empresa Júnior ......................................................................... 52
13 RECURSOS HUMANOS ................................................................................................ 52
14 ESTRUTURA FÍSICA ..................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 55
APÊNDICE I – Núcleo Tecnológico ...................................................................................... 56
Anexo A – Instituto de Tecnologia ...................................................................................... 64
Anexo B – Instituto de Engenharia ..................................................................................... 65
11

1 APRESENTAÇÃO
O curso proposto no presente projeto pedagógico é de graduação em Engenharia da
Computação, na modalidade bacharelado e ensino presencial, com título acadêmico em
Engenheiro da Computação.
As disciplinas do curso de Engenharia da Computação serão ministradas e
oferecidas por semestre e contabilizadas por crédito e carga horária, perfazendo um
período total de 10 semestres, correspondentes a 5 anos. As disciplinas do núcleo comum,
correspondente aos 4 primeiros semestres, compõem disciplinas da primeira etapa do
Núcleo Tecnológico que serão ofertadas conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do
Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (PPCBICT), anexo ao
presente documento. As disciplinas do 5º e 6º semestres comporão o segundo ciclo de
formação do Bacharel em Ciência e Tecnologia conforme previsto no PPCBICT em anexo,
dos alunos que pretendem realizar a graduação em Engenharia da Computação. E as
disciplinas do 7º ao 10º semestres comporão o ciclo complementar para formação do
Engenheiro da Computação e constarão no presente projeto.
Para o aluno ingressar no curso de Engenharia da Computação, terá que se formar
em Bacharel em Ciência e Tecnologia, conforme determinado no PPCBICT e normas
complementares. O curso será sediado no Campus do Bacanga da UFMA e oferecerá uma
turma por semestre, com 40 vagas. Incluindo o primeiro ciclo, o curso terá carga horária
mínima de 3.910 horas, período de formação mínima em 5 anos (10 semestres) e período
de formação máximo de 7,5 anos (15 semestres).
Tabela 1. Informações gerais sobre o Curso de Graduação em Engenharia

Curso Graduação em Engenharia da Computação


Grau Bacharelado
Título Acadêmico Oferecido Engenheiro da Computação
Modalidade de Ensino Presencial
Regime de Matricula Semestral/por créditos
Tempo de duração Mínimo: 5 anos - 10 semestres
Máximo: 7,5 anos - 15 semestres
Carga Horária Mínima 3.910 horas (dois ciclos)
Número de vagas oferecidas 30
Número de turmas 01
Turno de fornecimento Noturno
Local de Funcionamento Cidade Universitária (Campus Bacanga)
Forma de Ingresso Concluintes do Curso Bacharelado Interdisciplinar
em Ciência e Tecnologia da UFMA que optarem
pelo curso de Engenharia da Computação.
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2 JUSTIFICATIVA

A invenção do computador em meados do século XX não somente permitiu o


rápido crescimento dos diversos setores da sociedade senão também deu origem formal e
realística a uma nova ciência: computação. O computador está presente no nosso dia-a-dia
tanto para a realização de tarefas simples como para o controle de avançados sistemas e
processos industriais. Da mesma forma, a computação está presente nas diversas áreas do
âmbito tecnológico, científico e acadêmico, e o mais importante, ela não cessa de evoluir,
expandir e se especializar.
No atual mundo globalizado, a ciência da computação vem-se constituindo como
uma das principais molas propulsoras para o vertiginoso desenvolvimento científico e
tecnológico da sociedade moderna. Assim, por exemplo, as áreas da engenharia têm-se
mostrado cada vez mais especializadas e portentosas graças à computação.
No âmbito acadêmico praticamente todas as áreas do conhecimento têm como
ferramental o computador e consequentemente há a exigência de um nível requerido de
conhecimento computacional o qual deve ser sistematizado e apreendido seguindo as
regras do método científico. A ciência da computação vem favorecendo a execução
eficiente de tarefas desde as mais simples até avançados sistemas computacionais que
planejam, operam e controlam sofisticados sistemas e processos industriais, nas diversas
áreas da engenharia e especificamente da engenharia elétrica e eletrônica. A realidade
tecnológica atual evidencia a integração da engenharia elétrica com a computação.
Nesse contexto, as instituições de ensino superior (IES) vêm desenvolvendo um
contínuo esforço para melhorar seus cursos de graduação e de pós-graduação, de forma a
acompanhar a vertiginosa evolução e diversificação do mercado de trabalho relacionado
com a computação. Tem sido uma tendência quase natural que a ciência da computação
encontre aplicação prática sistemática através da engenharia elétrica, o que deu nascimento
à engenharia de computação ou engenharia de sistemas de computação.
A proposta de criação do curso de graduação de Engenharia de Computação visa
acompanhar essa evolução tecnológica e científica propiciada pelo computador e a
computação, de maneira a continuar sendo uma instituição formadora de profissionais
altamente capacitados que contribuam com a transformação do Estado do Maranhão, da
região e do país.
A utilização e aplicação do computador e de sistemas computacionais não somente
tem mudado as atividades humanas, também levou a uma mudança no cenário tecnológico
13

e profissional. Ao fazer um percurso dos avanços tecnológicos após o advento do


computador, percebe-se que a tecnologia elétrica e eletrônica possibilitou a integração e
miniaturização de componentes e produtos que por sua vez facilitaram o oferecimento de
inúmeros serviços. Microcomputadores pessoais, celulares de última geração, caixas
eletrônicos, aparelhos médicos, controladores microprocessadores, processos de fabricação
robotizados, são todos eles parte desses serviços.
O processamento das informações, tendo como base sistemas computacionais,
juntamente com a Internet e as telecomunicações, são os eixos principais sobre os quais
ocorrem as mais diversas transformações tecnológicas.
O desenvolvimento, implantação e manutenção dos sistemas computacionais, por
exemplo, na indústria, tem que ser realizado por profissionais competentes, no caso, o mais
adequado é o engenheiro de computação. Nem sempre o egresso de ciência da computação
vai ter a formação e as habilidades que possibilitem sua atuação nessas atividades, já o
egresso da engenharia de computação possui a formação necessária que lhe permitirá
aplicar os conhecimentos de ciência da computação de uma maneira sistemática tal como
corresponde a um engenheiro eletricista.
As perspectivas profissionais para os engenheiros eletricistas, de telecomunicações,
e egressos de cursos de ciência da computação, são das melhores no contexto internacional
e nacional. Isso torna um mercado de trabalho altamente competitivo exigindo, desses
profissionais, habilidades adicionais principalmente em computação, administração de
empresas e economia.
O aumento no número de empresas de tecnologia ligadas às telecomunicações,
eletrônica, energia elétrica, computação, entretenimento, comércio eletrônico, dentre
outras, é acompanhado pelo aumento dos negócios na área tecnológica e de serviços. O
crescimento da economia no momento atual é global, apesar de que o ritmo desse
crescimento tenha experimentado alguma desaceleração. Portanto, o panorama é altamente
otimista para o profissional de engenharia de computação, tanto pelas ofertas de trabalho
como pela diversidade de oportunidades, além de remunerações e salários interessantes que
chegam a ser melhores que na maioria das outras profissões.
Uma das primeiras universidades no mundo a criar o curso de graduação em
engenharia de computação foi o Instituto Tecnológico de Massachusetts - MIT, a partir da
proposta de integração dos cursos de graduação de ciência da computação e engenharia
elétrica e como uma resposta natural à necessidade de sistematizar cientificamente as
aplicações de sistemas computacionais principalmente nas áreas da engenharia elétrica e
14

engenharia eletrônica. Esse modelo de fusão de tais áreas foi adotado pioneiramente pelo
MIT em 1975 quando o Departamento de Engenharia Elétrica em lugar de dividir-se em
dois departamentos, Departamento de Engenharia Elétrica e Departamento de Ciência da
Computação, se transforma em Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da
Computação (MIT Department of Electrical Engineering and Computer Science - EECS) o
qual oferece os cursos de graduação VI-1, VI-2 e VI-3 que correspondem à engenharia
elétrica, engenharia de computação (engenharia elétrica e ciência da computação) e ciência
da computação, respectivamente.
Segundo o Computing Curricula 2005 elaborado através de um projeto cooperativo
entre The Association for Computing Machinery (ACM), The Association for Information
Systems (AIS) e The Computers Society of The Institute of Electrical and Electronics
Engineers (IEEE-CS), os principais cursos oferecidos de graduação em computação são:
- Ciência da Computação,
- Engenharia de Computação,
- Sistemas de Informação,
- Tecnologia da Informação
- Engenharia de Software.
Atualmente, vivencia-se um movimento de reorganização da educação nacional, em
que o MEC torna-se provocador de um processo de mudanças, desafiando as Instituições
de Educação Superior, em especial as Federais, para contribuírem mais intensivamente no
projeto de desenvolvimento nacional, edificando um consistente projeto educacional de
formação profissional e cidadã, comprometido com a solução dos problemas do mundo
contemporâneo e com o processo de inclusão social.
Os últimos anos caracterizaram-se por profundos processos de transformação no
mundo e a era da informação e integração em todos os níveis da sociedade vem surgindo
para atender os diversos setores da vida moderna. A complexidade e a diversidade dos
sistemas atuais têm exigido profissionais capazes de absorver e atuar nas diversas áreas da
engenharia. O novo cenário profissional contempla aqueles que além dos conhecimentos
técnicos, possam exibir em seu perfil valores pessoais como: a iniciativa, a criatividade, a
capacidade de liderança, as relações humanas, os conhecimentos sobre impactos
ambientais, o mercado e a gestão de finanças, além da capacidade de adaptação rápida em
diferentes funções e continuidade de estudos.
Outro fator extremamente importante que afeta diretamente o Brasil, o qual está
ligado à formação do engenheiro e é considerado um dos principais trunfos econômicos e
15

políticos de um país frente ao mercado internacional, é a capacidade da inovação


tecnológica. Silveira (2005) entende que o maior desafio das academias brasileiras nos
tempos atuais é a formação de engenheiros inovadores com visão empreendedora,
motivados pelo desenvolvimento do país dentro do atual cenário mundial. E que é
necessário ampliar o escopo da universidade, levando-a a desenvolver e integrar seus
processos de formação profissional e de geração de conhecimento, orientando-os para uma
também maior interação com o setor produtivo.

3 BASES LEGAIS

I. A Constituição Federal: “Art. 207 – As universidades gozam de autonomia didático-


científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

II. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n° 9.394/96):


Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da
União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;

III. A Lei 10.172, de janeiro de 2001 (Plano Nacional de Educação): Define nos
objetivos e metas que deve estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que
assegurem “a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos pelas
diferentes instituições de ensino superior, de forma a melhor atender às necessidades
diferenciais de suas clientelas e as peculiaridades das regiões nas quais se inserem”.

IV. Parecer CNE/CES No. 776, de 3/12/1997: orientação para diretrizes curriculares dos
Cursos de Graduação.

V. Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui as DCN do Curso de


Graduação em Engenharia.

VI. Parecer CNE/CES nº. 67/2003: Aprova Referencial para as Diretrizes Curriculares
Nacionais - DCN - dos Cursos de Graduação e propõe a revogação do ato homologatório
do Parecer CNE/CES 146/2002.
16

VII. Parecer CNE/CES nº. 108/2003: Trata da duração de cursos presenciais de


Bacharelado.

VIII. Parecer CNE/CES nº. 136/2003: Solicita esclarecimentos sobre o Parecer


CNE/CES 776/97, que trata da orientação para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de
Graduação.

IX. Parecer CNE/CES nº. 210/2004: Aprecia a Indicação CNE/CES 1/04, referente à
adequação técnica e revisão dos pareceres e resoluções das Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de graduação.

X. Parecer CNE/CES nº. 329/2004: Trata acerca da carga horária mínima dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

XI. Resolução CNE/CP 1/2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das Relações ÉtniRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana

XII. Portaria Ministerial nº 159/65 do MEC: Regulamenta a duração de cursos de


graduação no Brasil.

XIII. Parecer CNE/CES nº. 184/2006: Retificação do Parecer CNE/CES nº. 329/2004,
referente à carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial.

XIV. Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007: Dispõe sobre carga horária


mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial.

XV. Decreto Nº 6.096, de 24 de abril de 2007: instituiu o Programa de Apoio a Planos


de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI.

XVI. Resolução Nº 104-CONSUN, de 30 de novembro de 2007: aprovou a adesão da


Universidade Federal do Maranhão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e
Expansão da Universidade Brasileira (REUNI).
17

XVII. Parecer CNE/CES No 136/2012. Diretrizes Curriculares para Cursos de


Graduação em Engenharia e Ciências da Computação;

XVIII. Resolução CNE/CP 1/2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em


Direitos Humanos.

XIX. Resolução CNE/CP 2/2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Ambiental Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental

4 OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Engenharia de Computação tem como objetivo formar engenheiros


capazes de utilizar os conhecimentos científicos para o desenvolvimento de tecnologias
que resolvam problemas da humanidade considerando aspectos políticos, econômicos,
ambientais e sociais.
Neste contexto, o Curso de Engenharia de Computação da UFMA tem por
finalidade contribuir para o atendimento das demandas da sociedade, bem como, para o
desenvolvimento sustentável da região e do país, na área de Automação e Controle,
sobretudo em situações que sistemas computacionais são aplicados.
Pode-se então dizer que o principal objetivo do Curso, em vista à sua finalidade, é
formar engenheiros da computação capacitados a atender às diferentes solicitações
profissionais da sociedade e do mercado local e nacional, seja como engenheiros de
concepção, voltados para elaboração de projetos e pesquisas, seja como engenheiros de
execução, voltados para a manutenção e produção industrial onde houver sistemas
computacionais. E ainda, formar engenheiros capazes de gerenciar e supervisionar equipes
com ética e responsabilidade profissional.

5 PERFIL DO EGRESSO

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em


Computação, espera-se que os egressos dos cursos de Engenharia de Computação:
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1. Possuam sólida formação em Ciência da Computação, Matemática e Eletrônica


visando à análise e ao projeto de sistemas de computação, incluindo sistemas
voltados à automação e controle de processos industriais e comerciais,
sistemas e dispositivos embarcados, sistemas e equipamentos de telecomunicações
e equipamentos de instrumentação eletrônica;
2. Conheçam os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização
de sistema de computação;
3. Sejam capazes de agir de forma reflexiva na construção de sistemas de computação,
compreendendo o seu impacto direto ou indireto sobre as pessoas e a sociedade;
4. Entendam o contexto social no qual a Engenharia é praticada, bem como os efeitos
dos projetos de Engenharia na sociedade;
5. Considerem os aspectos econômicos, financeiros, de gestão e de qualidade,
associados a novos produtos e organizações;
6. Considerem fundamentais a inovação e a criatividade e compreendam as
perspectivas de negócios e oportunidades relevantes.
Para tanto, o egresso deverá, no seu percurso formativo, adquirir conhecimentos
requeridos para o exercício de competências, habilidades, atitudes e valores relacionados
abaixo:

5.1 Competências e Habilidades

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em


Computação, o curso de Engenharia de Computação deve prover uma formação
profissional que revele, pelo menos, as habilidades e competências para:
1. Planejar, especificar, projetar, implementar, testar, verificar e validar sistemas de
computação (sistemas digitais), incluindo computadores, sistemas baseados em
microprocessadores, sistemas de comunicações e sistemas de automação,
seguindo teorias, princípios, métodos, técnicas e procedimentos da Computação e
da Engenharia;
2. Compreender, implementar e gerenciar a segurança de sistemas de computação;
3. Gerenciar projetos e manter sistemas de computação;
4. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à
utilização de sistemas de computação;
19

5. Desenvolver processadores específicos, sistemas integrados e sistemas


embarcados, incluindo o desenvolvimento de software para esses sistemas;
6. Analisar e avaliar arquiteturas de computadores, incluindo plataformas paralelas e
distribuídas, como também desenvolver e otimizar software para elas;
7. Projetar e implementar software para sistemas de comunicação;
8. Analisar, avaliar e selecionar plataformas de hardware e software adequados para
suporte de aplicação e sistemas embarcados de tempo real;
9. Analisar, avaliar, selecionar e configurar plataformas de hardware para o
desenvolvimento e implementação de aplicações de software e serviços;
10. Projetar, implantar, administrar e gerenciar redes de computadores;
11. Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica.
Segundo o Art. 4o da Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002, a
formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Em consonância com as Resoluções CNE/CP 1/2004, CNE/CP 1/2012 e CNE/CP


2/2012, serão estimuladas ainda habilidades, tais como: criatividade, responsabilidade, pro-
atividade, trabalho em equipe, ética do ponto de vista da responsabilidade social. Além do
estímulo à discussão das relações interpessoais, sob o ponto de vista de diversidade étnico-
20

racial e dos Direitos Humanos, buscando formar cidadãos conscientes, com atitudes,
posturas e valores adequados, que garantam o respeito aos direitos legais e a valorização da
identidade. Tais temas serão abordados nas unidades curriculares obrigatórias do grupo das
humanidades, como Ciência Tecnologia e Sociedade, Administração e outras como
Fundamentos de Segurança do Trabalho, onde a questão do Direito é trabalhada de forma
transversal. Tais conceitos poderão ainda ser aprofundados pelos alunos através de
unidades curriculares optativas oferecidas no CC&T (1º ciclo).

5.2 Campos de Atuação

Os profissionais egressos do Curso atuarão como empregados, gestores ou


autônomos, nos campos de atuação profissional nos âmbitos da Engenharia de
Computação. Tais campos de atuação levam os profissionais a atuarem nos seguintes
locais:
- Indústrias: na operação, manutenção ou supervisão de sistemas ou processos
industriais, bem como na manutenção das redes de computadores e sistemas
computacionais para a fábrica;
- No setor de serviços: no estudo de viabilidades, na manutenção, projetos e
supervisão de sistemas de computação;
- Empresas de consultorias: realização de consultoria, assessoria, fiscalização,
perícias, laudos técnicos, na área de Engenharia de Computação;
- Instituições de ensino: no ensino de cursos técnico-profissionalizantes e de
formação superior;
- Instituições de pesquisa: na pesquisa de novos produtos, ferramentas, processos ou
tecnologias;
- Órgãos regulamentadores: na fiscalização, perícia, avaliações e regulamentações de
serviços, produtos ou processos que envolvam sistemas computacionais;
- Órgãos públicos: no planejamento, estudos, coordenação e gerenciamento de
órgãos públicos na área de Engenharia de Computação;
- Diversos setores da economia: na concepção, projeto, desenvolvimento,
implementação, implantação e manutenção de sistemas computacionais utilizados
nos mais diversos setores da economia, como Bancos, Hospitais, Comércio, dentre
outros.
21

6 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

O Curso de segundo ciclo Engenharia da Computação tem como público alvo os


alunos egressos do Curso em Ciência e Tecnologia- CC&T que optaram pelo subnúcleo
tecnológico “computação”. Deste modo é importante compreender o funcionamento da
formação em dois ciclos.

6.1 Formação em dois ciclos

A ideia de implantar uma formação em ciclos na Universidade Federal do


Maranhão surgiu no contexto do Programa de Expansão e Reestruturação das
Universidades Federais (REUNI), no qual a UFMA assumiu o compromisso de realizar
mudanças institucionais e acadêmicas a fim de melhorar o processo formativo na
graduação. A proposta de reestruturação e expansão da UFMA, no âmbito do REUNI, foi
aprovada pela Resolução nº 104, de 30/11/ 2007, do Conselho Universitário (CONSUN).
A expressiva expansão das vagas do ensino de graduação e as diversas medidas de
reestruturação apresentadas para a melhoria da qualidade acadêmica significam um grande
esforço institucional, dirigido à realização da missão da Universidade de promover a
produção do conhecimento e de reafirmar seu compromisso com a justiça social, a
democracia e a cidadania na sociedade brasileira.
Neste sentido, foi criado em nossa instituição o curso de bacharelado
interdisciplinar em ciência e tecnologia (BCT), um curso de graduação com características
de base generalista e interdisciplinar, aprovado pela resolução nº 185, de 28/05/2013, do
Conselho Universitário (CONSUN). Tal curso, embora com identidade própria, constitui-
se como um curso de formação superior em primeiro ciclo para os estudantes que nele
ingressam com a intenção de realizar uma formação complementar, segundo ciclo, na área
de Engenharia. Nesse sentido, estão sendo propostos inicialmente quatro cursos de
engenharia dentro do modelo de formação em ciclos: engenharia ambiental e sanitária,
engenharia mecânica, engenharia de computação e engenharia civil.
O Bacharelado em Ciência e Tecnologia é estruturado por núcleos disciplinares,
sendo um núcleo comum e um núcleo eletivo, o qual se subdivide em generalista e
tecnológico. O núcleo comum, como o próprio nome diz, é comum a todos os egressos,
independente da formação pretendida em nível de segundo ciclo e tem duração média de 4
semestres letivos. O núcleo eletivo por sua vez, com duração média de 2 semestres letivos,
22

depende do interesse do estudante em realizar ou não uma formação complementar em


segundo ciclo.
O estudante do curso de bacharelado em ciência e tecnologia, após a integralização
do núcleo comum, pode optar por um núcleo eletivo generalista ou tecnológico (Figura 1).
A opção pelo núcleo eletivo tecnológico é imprescindível para os estudantes que desejam
seguir uma formação complementar em engenharia como curso de formação em segundo
ciclo. Caso o estudante deseje apenas concluir o seu bacharelado em ciência e tecnologia,
sem almejar uma formação em segundo ciclo, ele tem a opção de cursar o núcleo de
formação eletivo generalista.
Por sua vez, o núcleo tecnológico se subdivide em 4 subnúcleos:
1. Ambiental
2. Mecânica
3. Civil
4. Computação
A estrutura do núcleo tecnológico é definida pelos cursos de engenharia, pois estas
vão embasar a formação profissional para os estudantes que seguirão para o segundo ciclo.
Neste momento, o estudante é orientado para cursar o subnúcleo adequado à formação
desejada em segundo ciclo, conforme apresentado na Tabela 1:

Tabela 2. Subnúcleos eletivos tecnológicos.

Subnúcleo eletivo tecnológico Formação possível em segundo ciclo


Ambiental Engenharia Ambiental e Sanitária
Mecânica Engenharia Mecânica
Civil Engenharia Civil
Computação Engenharia de Computação

Após a integralização dos seus créditos no BCT, o estudante receberá o grau de


bacharel em ciência e tecnologia, o qual o tornará apto, em caso de sua opção pelo núcleo
eletivo tecnológico, de pleitear uma vaga em um dos cursos de engenharia ofertados como
curso de segundo ciclo.
23

Figura 01: Organograma estrutural da formação em dois ciclos

6.1.1 Núcleo Comum


Esse núcleo corresponde ao 1º, 2º, 3º e 4º períodos e agrupa 28 disciplinas, com
1.530 horas composto de conteúdos comuns que servirão de base de formação para todas
as Engenharias, além de trinta (30) horas de Trabalho de Contextualização e Integração
Curricular I, perfazendo 1560. Foi considerado para isso os conteúdos determinados nas
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia. Contempla
disciplinas do Núcleo Básico e do Profissionalizante, comuns às Engenharias e estão
listadas no projeto pedagógico do BICT.

6.1.2 Núcleo Tecnológico (subnúcleo computação)

O Núcleo Tecnológico é composto por conteúdos comuns das áreas específicas dos
cursos do segundo ciclo, com base nos conteúdos que fundamentam a formação
profissional na área da ciência e tecnologia, possibilitando ao aluno a construção do seu
percurso formativo. Para que esteja habilitado a pleitear uma vaga no curso de segundo
ciclo de Engenharia de Computação, o estudante egresso do BICT deverá ter integralizado
o subnúcleo tecnológico “Computação”, com carga de 720 horas, equivalentes a 32
créditos teóricos- práticos, além de trinta (30) horas de Trabalho de Contextualização e
24

Integração Curricular II, perfazendo 750 horas. As disciplinas constantes deste núcleo
estão listadas no apêndice I.

6.2 Forma de ingresso

Sendo criado como um curso de formação em segundo ciclo, o público alvo do curso
de engenharia da computação são os alunos egressos do curso de bacharelado em ciência e
tecnologia que optaram pelo subnúcleo tecnológico “computação”.
O reingresso de segundo ciclo será concedido mediante realização de processo
seletivo próprio para ocupação de vagas, disciplinado em Resolução específica do
CONSEPE e regulamentado em edital. Como já previsto nas normas vigentes que
regulamentam os Cursos de Graduação da UFMA.
Para pleitear o ingresso no curso de engenharia da computação o candidato deverá
ter concluído o bacharelado em ciência e tecnologia, tendo cursado as disciplinas previstas
no subnúcleo tecnológico “computação”.
O processo seletivo para reingresso de segundo ciclo será dispensado quando o
número de habilitados a concorrer inscritos for igual ou inferior às vagas oferecidas no
período, caso em que todos os habilitados terão o reingresso concedido.

6.3 Principais características

A principal característica deste curso é ser um curso de segundo ciclo, onde o


primeiro ciclo é dado pela formação em Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e
Tecnologia. Uma característica inovadora do curso Interdisciplinar em Ciência e
Tecnologia é a inexistência de pré-requisitos, como apresentado em seu projeto
pedagógico. Essa característica será mantida no curso de engenharia da computação,
contudo o aluno será aconselhado a seguir um percurso formativo pré-definido. Ao invés
de pré-requisito cada disciplina terá conhecimentos prévios aconselhados, como no curso
do primeiro ciclo. Além disso, este é um projeto de um curso de segundo ciclo, ou seja,
tem como publico alvo um aluno mais maduro e preparado para ter um papel
eminentemente ativo e autônomo na sua formação.

6.4 Estrutura Curricular


25

O curso de Engenharia da Computação está dividido em dois ciclos, com uma carga
horária total de 3910 (três mil e novecentos e dez) horas, integralizadas no prazo médio de
5 (cinco) anos ou 10 (dez) semestres letivos e no prazo máximo de 8 (oito) anos,
equivalentes 16 (dezesseis) semestres letivos, nos termos da legislação vigente (cf.
Resolução CNE/CES nº 2/2007). O 1º Ciclo constitui-se do Núcleo Comum e Núcleo
Tecnológico. Este projeto pedagógico trata do 2º Ciclo, que é composto pelo Núcleo
específico, eletivo, estágio curricular supervisionado, atividades complementares e
trabalho de conclusão de curso.

Ciclo Curso Núcleos CH


1º Bacharelado em Núcleo comum, tecnológico e atividades 2400
Ciência e complementares.
Tecnologia
2º Engenharia da Núcleo específico 1050
Computação Núcleo optativo 180
Estágio Curricular supervisionado 160
Atividades complementares 60
Trabalho de Conclusão de curso 60
Total 3910

6.4.1 Núcleo específico

O núcleo específico é composto por unidades curriculares obrigatórias com carga


horaria de 1050 horas. Essa é a etapa em que o aluno irá adquirir sua área de formação
geral em Engenharia da Computação. Para compor as disciplinas priorizou uma formação
geral em engenharia da computação em acordo com as diretrizes curriculares nacionais e
outros cursos de engenharia da computação no Brasil. Principalmente no que se refere à
análise e ao projeto de sistemas de computação, incluindo sistemas voltados à
automação e controle de processos industriais, sistemas e dispositivos embarcados e
equipamentos de instrumentação eletrônica.

6.4.2 Núcleo optativo


26

Para o aluno integralizar o curso deverá ser cursado três unidades curriculares
optativas dentre aquelas previstas no presente projeto pedagógico como unidade curricular
optativa. A integralização do aluno nas três disciplinas será conforme previsto em
Resolução da UFMA (Resolução CONSEPE/UFMA Nº 1.175/2014), que considera o
mérito por aproveitamento e frequência ou por outra norma que a substitua.

6.4.3 Trabalho de Conclusão do Curso

Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido projeto final associados às


linhas de pesquisa dos professores do Curso de Engenharia de Computação ou de linhas de
pesquisa de futuros programas de pós-graduação. Este componente curricular visa a
integração horizontal e vertical dos conteúdos curriculares e para a consolidação das
estratégias de ensino e de aprendizagem. O aluno deve integralizar 60 horas divididas em
duas disciplinas, Trabalho de Conclusão I e II, com 30 horas cada. O trabalho de
conclusão irá seguir o termos do Regulamento de Graduação da UFMA e das Normas
Específicas do Colegiado do Curso

6.4.4 Atividades complementares


São as atividades complementares aquelas que envolvem atividades de pesquisa,
extensão e de atualização profissional. Por exemplo, participação em projetos de pesquisa
ou extensão e participação em eventos técnicos e científicos. O aluno deve integralizar a
carga mínima de 60 horas em atividades complementares nos termos das Normas
Específicas do Colegiado do Curso.

6.4.5 Estágio Curricular Supervisionado

A unidade curricular Estágio Supervisionado além de atender às exigências legais


(Lei 11.788, de 25/09/2008), tem como finalidade oferecer ao estudante oportunidade de
conhecer um ambiente real de sua futura atividade profissional. Segundo a resolução
CNE/CES 11/2002:
“o estágio é parte integrante da graduação com carga horária mínima de 160
horas”.
O estágio complementa a formação acadêmica do estudante, permitindo aplicar
conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, por meio da vivência em situações
reais, que serão de fundamental importância para o exercício da profissão no futuro. Para
27

obter o bacharelado em Engenharia da Computação, o aluno deverá realizar uma carga


horária mínima de 160 horas de estágio supervisionado. Essa carga horária é viável para o
aluno, pois a mesma poderá ser completada no período de férias escolares, permitindo ao
aluno somente nesse período, uma carga horária máxima de 40 horas semanais,
característica particularmente desejável, pois facilita a realização do estágio pelo aluno.
Este componente curricular será desenvolvido obedecendo à legislação específica da
Universidade e Normas Complementares aprovadas pelo Colegiado de Curso.

7 MATRIZ CURRICULAR

Na Figura 1, é apresentada a sequencia aconselhada para as disciplinas da engenharia


da computação, ou seja, as disciplinas a partir do sétimo período.

Bacharelado*em*Ciência*e*Tecnologia*
(4*primeiros*períodos*–*núcleo*comum*e*a:vidades*complementares)*

Bacharelado*em*Ciência*e*Tecnologia*
(subnúcleo*computação*–*5º*e*6º*período*e*a:vidades*complementares)*

Instrumentação( Redes(de(
7º* Análise(de(sistemas( Computação(gráfica( MatemáIca(
discreta( computadores(e(
lineares(
60( 90( 60( 60( comunicação( 90(

Engenharia(de( Métodos(formais( Linguagens( Sistemas(distribuídos(


Processamento(
8º* controle( (((
digital(de(sinais( 90( formais(e(
90( 60( autômatos( 60( 60(

9º* Automação(
industrial((
Sistemas(
embarcados(
Processamento(
de(imagens(
Sistemas(de( Compiladores( Trabalho*de*
conclusão*de*curso*I*
tempo(real(
90( 60( 60( 60( 60(
30(

Opta:va*I* Opta:va*I* Opta:va*I* Estágio*


10º* supervisionado*
A:vidades*
complementares*
Trabalho*de*
conclusão*de*curso*II*
60( 60( 60(
160( 60( 30(

Núcleo*obrigatório*
Figura 1. Matriz curricular

Importante ressaltar que a Figura 1 apresenta uma sequencia recomendada e não


mandatória, ou seja, não existe pré-requisito. O público alvo do curso são os alunos já
graduados e adaptados a essa flexibilidade desde o bacharelado em ciência e tecnologia.
Apenas as unidades curriculares Trabalho de conclusão I e II e o Estágio supervisionado
terão pré-requisito definidos em normas específicas do colegiado do curso.
28

7.1 Núcleo obrigatório

PERÍODO DISCIPLINAS Crédito Carga Horária


T P
7° Instrumentação 2 1 60
Análise de sistemas lineares 6 0 90
Computação gráfica 2 1 60
Lógica e matemática discreta 4 0 60
Comunicação de dados e redes de 2 2 90
computadores
8° Engenharia de controle 2 2 90
Processamento digital de sinais 4 1 90
Métodos formais 4 0 60
Linguagens formais e autômatos 4 0 60
Sistemas Distribuídos 2 1 60
9° Automação industrial 2 2 90
Sistemas embarcados 2 1 60
Processamento de imagens 2 1 60
Sistemas de tempo real 2 1 60
Compiladores 2 1 60
Trabalho de Conclusão do Curso I - - 30
10º Optativa I 4 0 60
Optativa II 4 0 60
Optativa III 4 0 60
Estágio supervisionado - - 160
Atividades complementares - - 60
Trabalho de Conclusão do Curso II - - 30
Total 40 14 1510

7.2 Núcleo optativo

DISCIPLINAS Crédito Carga Horária


T P
Avaliação de Desempenho de Sistemas 4 0 60
Computacionais
Eletrônica aplicada II 4 0 60
Princípios e aplicações de Robótica 4 0 60
Redes Industriais e Segurança 4 0 60
Computação Científica 4 0 60
Desenvolvimento de sistemas web 4 0 60
Governança de Tecnologia da Informação 4 0 60
Engenharia de software II 4 0 60
Banco de dados II 4 0 60
Mineração de dados e aplicações na engenharia 4 0 60
29

VHDL e sistemas digitais moderno 4 0 60


Otimização linear 4 0 60
Tópicos em Engenharia da Computação I 4 0 60
Tópicos em Engenharia da Computação II 4 0 60
30

8 EMENTARIO

8.1 Núcleo obrigatório

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ INSTRUMENTAÇÃO CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Breve história da instrumentação. Conceitos de instrumentação. Fundamentos de sistemas de
medição. Erros e incerteza. Grandezas e sensores. Interfaceamento com sensores e
condicionamento de sinais. Conversão A/D e D/A. Reconstrução digital de valores de me-
dição. Instrumentação industrial.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Arivelto Bustamante Fialho, Instrumentação Industrial: Conceitos, Aplicações E
Análises, 3ª Edição, Érica, 2005.
2. Balbinot, Brusamarello, Instrumentação E Fundamentos De Medidas, Vol. 1, 2ª
Edição, Ltc, 2010.
3. Balbinot, Brusamarello, Instrumentação E Fundamentos De Medidas, Vol. 2, 2ª
Edição, Ltc, 2010.

Complementar:
1. Bhuyan, M., Instrumentação Inteligente - Princípios E Aplicações, 1a Edição, Ltc,
2013.
2. Arilson Bastos, Instrumentação Eletrônica Analógica E Digital Para
Telecomunicações, 3ª Edição, Antena, 2013.
3. Wilson, J.S.; Sensor Technology Handbook. Elsevier, 2005
4. SEDRA, S. & SMITH, K.C. Microeletrônica.5. Ed. – São Paulo; Pearson Prentice
Hall, 2007

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES CH Créditos
Obrigatória (X) Optativa( ) 90 T P
6 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Modelos Matemáticos de Sistemas (equações, aproximações, transformadas e funções de
transferência). Diagrama em Blocos. Resposta no tempo de sistemas contínuo. Estabilidade de
sistemas de controle
BIBLIOGRAFIA
31

Básica:
1. GEROMEL, Jose C. Analise linear de sistemas dinamicos: teoria, ensaios praticos e
exercicios. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2004.
2. LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares. Porto Alegre: Bookman, 2007.
3. OPPENHEIM, A. V., WILLSKY, A. S., NAWAB, S. H. Sinais e Sistemas. 2. ed. New
Jersey: Prentice Hall, c1997. 957p

Complementar:

1. HAYKIN, S.S.,VAN VEEN, B. S. Sinais e Sistemas. São Paulo: Bookman, 1999. 668p
2. GIROD, B., RABENSTEIN, R., STENGER, A. Sinais e Sistemas. Tradução: Silva
Filho, Bernardo Severo da. Rio de Janeiro: LTC, c2003. 340p.
3. CHEN, Chi-Tsong. Linear system theory and design. Oxford University Press, Inc., 1995.
4. LATHI, Bhagwandas Pannalal. Linear systems and signals. Oxford University Press,
2009.
5. HAYKIN, Simon; VAN VEEN, Barry. Signals and systems. John Wiley & Sons,
2007.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ COMPUTAÇÃO GRÁFICA CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Álgebra linear e Algoritmos e Estrutura de dados
EMENTA
Sistemas gráficos. Tecnologia básica de hardware e software. Primitivas gráficas. Estruturas
matriciais e vetoriais. Transformações geométricas. Curvas e superfícies. Projeções.
Modelagem e Visualização em 3D. Sistemas gráficos padrões. Modelos e hierarquias de
objetos. Introdução ao realismo 3D. Iluminação, cores e texturas. Rendering. Modelamento de
sólidos. Linguagens gráficas 3D orientadas a objetos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. AZEVEDO, Eduardo. Computação gráfica: teoria e pratica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
2. Gomes, J.; Velho, L. Computação Gráfica: Imagem. 2ª ed. Rio de Janeiro, IMPA,
2002.
3. Gomes, J.; Velho, L. VELHO, Luiz. Fundamentos da computação gráfica. IMPA,
2008.
Complementar

1. SHREINER, Dave, et al. OpenGL Programming Guide. 4 ed. Boston: Addison-


Wesley, 2004
2. HUGHES, John F.; FOLEY, James D. Computer graphics: principles and practice.
Pearson Education, 2013.
3. HILL, F.; KELLEY, S. Computer Graphics Using OpenGL, 3/E. Pearson, 2007.

Código COMPONENTE CURRICULAR


32

------ LÓGICA E MATEMÁTICA CH Créditos


DISCRETA
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Á Teoria dos conjuntos, relações, funções e operações. Indução Matemática e relações de
recorrência. Contagem e noções de aritmética. Cálculo de predicados.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação:
um tratamento moderno de matemática discreta. Rio de Janeiro: Ltc, 2008. 597 p.
2. LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Teoria e problemas de matemática
discreta. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 511 p.
3. MENEZES, Paulo Blauth. Matematica discreta para computacao e informatica. 2
ED. Porto Alegre: Bookman, 2008. 258.
Complementar
1. R. Graham, D. Knuth & O. Patashnik.,Matemática Concreta - Fundamentos para a
Ciência da Computação. LTC Editora, 2º edição, 1995. (Tradução de Concrete
Mathematics - A Foundation for Computer Science, Addison-Wesley, 1994.)
2. L. Lovász, J. Pelikán & K. Vesztergombi. Discrete Mathematics: Elementary and
Beyond. 1º edição. Editora Springer. 2003.
3. BOAVENTURA NETTO, Paulo Oswaldo. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. 4a ed.,
São Paulo, Edgard Blücher, 2006.
4. NICOLETTI, Maria do Carmo; HRUSCHKA JUNIOR, Estevam Rafael. Fundamentos
da Teoria dos Grafos para Computação. São Carlos, Ed. Universidade Federal de São
Carlos, 2006.
5. Edward R.Scheinerman, Matemática Discreta, editora Cengage Learning, 2º edição,
2010.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ REDES DE COMPUTADORES E CH Créditos
COMUNICAÇÃO DE DADOS
Obrigatória ( X) Optativa( ) 90 T P
4 2
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
---
EMENTA
Comunicação de dados. Conceitos e arquitetura de redes. Modelo de referência. Meios de
transmissão. Detecção e correção de erros. Protocolos de acesso ao meio. Algoritmos e
protocolos de roteamento. Interconexão de redes.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. KUROSE, James F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down.
3. ed. São Paulo Sao Paulo: Pearson Addison Wesley Pearson Addison Wesley, 2006.
634 p.
2. STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicacao de dados. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 449.
3. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
945 p.

Complementar:
33

1. BURGESS, Mark. Principios de administacao de redes e sistemas. 2 ED. Rio de


Janeiro: Ltc, 2006. 455.
2. COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet: abrange transmissão de
dados, ligações inter-redes, web e aplicações. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 632
p. ISBN: 9788560031368.
3. Forouzan, Behrouz A., Comunicaçao De Dados E Redes De Computadores, 1a
Edição, Mcgraw Hill - Artmed, 2008.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ ENGENHARIA DE CONTROLE CH Créditos
Obrigatória (X) Optativa( ) 90 T P
4 2
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Instrumentação, Análise de Sistemas Lineares
EMENTA
Introdução aos problemas de controle. Método do Lugar Geométrico das Raízes. Controladores
PID e Avanço-Atraso. Aproximação digital de Funções de Transferência contínuas.
Implementação de controladores digitais. Projeto de controladores utilizando o Lugar
Geométrico das Raízes. Projeto de sistemas de controle usando o Espaço de Estados. Projeto de
controladores digitais. Noções de controle adaptativo.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Ogata, Katsuhiko, Engenharia De Controle Moderno. 5a Edição, Prentice Hall Brasil,
2010.
2. Gene F. Franklin; J. David Powell; Abbas Emami-Naeini, Sistemas De Controle Para
Engenharia, 6a Edição, 2013.
3. Nise, Norman S., Engenharia De Sistemas De Controle, 6a Edição, Ltc, 2012.

Complementar:
1. DORF, R. C. e BISHOP, R. H. Sistemas de Controle Modernos. 11.ed. Rio de Janeiro :
LTC, 2009.
2. GOLNARAGHI, F. e KUO, B. C. Automatic Control Systems. 9.ed. New York : John
Wiley & Sons, 2010.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ PROCESSAMENTO DIGITAL CH Créditos
DE SINAIS
Obrigatória ( X) Optativa( ) 90 T P
4 2
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Sinais, sistemas e processamento de sinais,Transformada de Fourier e Transformada Inversa
de Fourier, Transformadas discretas de Fourier, Amostragem,Transformada Z, Filtros FIR e
IIR.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Nalon, Jose Alexandre, Introduçao Ao Processamento Digital De Sinais, 1a edição,
LTC, 2009.
2. John G. Proakis, Dimitris K Manolakis, Digital Signal Processing: Pearson New
International Edition, 4 th edition, Pearson, 2013.
34

3. Diniz, Paulo Sergio Ramirez, Silva, Eduardo Antonio Barros Da, Lima Netto, Sergio,
Processamento Digital De Sinais, 1rst, Bookman Companhia Ed, 2004.

Complementar:
1. Weeks, Michael, Processamento Digital De Sinais Utilizando Matlab E Wavelets, 2a
Edição, Ltc, 2012.
2. Hayes, Monson H., Processamento Digital De Sinais, 1a Edição, Bookman Companhia
Ed, 2006.
3. Richard G. Lyons, Understanding Digital Signal Processing: International Edition, 3th
edition, Pearson, 2010.
4. Monson H. Hayes, Schaum's Outline Digital Signal Processing, 2nd edition, Schaum
Outline Series, 2011.
5. Li Tan, Jean Jiang, Digital Signal Processing: Fundamentals and Applications, 2nd
edition, Academic Press, 2013.
6. John G. Proakis, Vinay K. Ingle, Digital Signal Processing Using MATLAB, 3rd
edition, Nelson Engineering, 2011.
7. Nasser Kehtarnavaz and Sidharth Mahotra, Digital Signal Processing Laboratory:
VIEW-Based FPGA Implementation, 1rst edition, Dissertation.com, 2010.
8. A. ANAND KUMAR, Digital Signal Processing, 1rst edition, PHI Learning Private
Limited, 2013.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ MÉTODOS FORMAIS CH Créditos
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Introdução ao desenvolvimento formal de software. Estudo de técnicas formais
utilizadas para concepção de sistemas: especificação, verificação e validação.
Linguagens de especificação formal. Ferramentas de especificação formal, model
checking e provadores de Teoremas.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. HABRIAS, Henri. Software Specification Methods. John Wiley & Sons, 2010.
2. GRUMBERG, Orna; NIPKOW, Tobias; PFALLER, Christian (Ed.). Formal Logical
Methods for System Security and Correctness. IOS Press, 2008.
3. FISHER, Michael. An Introduction to Practical Formal Methods Using Temporal
Logic. John Wiley & Sons, 2011.

Complementar:
1. ALENCAR,Paulo S.C.De. Metodos formais para o desenvolvimento de programas /
PAULO S.C.DE ALENCAR E CARLOS J.P.DE LUCENA. - EDICAO
PRELIMINAR. - Buenos Aires: Kapelusz, 1989.
2. Sommerville, Ian. Engenharia de software / Ian Sommerville. - 8. ed. - São Paulo:
Pearson Addison-Wesley, 2007.
3. Pressman, Roger S. Engenharia de software / Roger S. Pressman. - 6. ed. - São Paulo.
4. ALMEIDA, José Bacelar et al. Rigorous Software Development: An Introduction to
Program Verification. Springer, 2011.
35

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ Linguagens formais e CH Créditos
autômatos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Matemática Discreta
EMENTA
Especificação finita de linguagens. Hierarquia de Chomsky. Autômatos finitos. Gramáticas,
linguagens e expressões regulares. Autômatos de pilha. Linguagens Livres de contexto.
Linguagens enumeráveis recursivamente e sensíveis ao contexto.
BIBLIOGRAFIA
Básica:

1. MENEZES, Paulo Blauth. Linguagens formais e autômatos. 6. ed. Porto Alegre:


Bookman, 2011. 256 p. ISBN: 9788577807657.
2. RAMOS, Marcus Vinícius Midena. Linguagens formais: teoria, modelagem e
implementação. Porto Alegre: Bookman, 2009. 656 p.
3. John E. Hopcroft; Jeffrey D. Ullman; Rajeev Motwani. Introdução à Teoria de
Autômatos, Linguagens e Computação. 2. ed. Campus
Complementar:
1. SUDKAMP, T. Languages and Machines.3ª ed. Pearson Education, 2006.
2. DIVERIO, Tiaraju.A.. Teoria da Computação : Máquinas Universais e
Computabilidade. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
3. LINZ, P. An introduction to formal languages and automata. Jones and Bartlett,
2001.
4. Michael Sipser.Introdução à Teoria da Computação, Editora Thompson, Tradução 2a.
ed., 2007.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ SISTEMAS DISTRIBUÍDOS CH Créditos
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Redes de Computadores e Comunicação de Dados
EMENTA
Conceitos e características de sistemas distribuídos; processos em sistemas
distribuídos; comunicação entre processos distribuídos; comunicação em grupo,
comunicação par-a-par; concorrência e sincronização de processos em sistemas
distribuídos; transação distribuída; sistemas de arquivos distribuídos; suporte de
software para computação distribuída; estudos de caso de sistemas distribuídos.

BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. COULOURIS, George; DOLLIMORE, JEAN. Sistemas distribuidos: conceitos e
projeto. 4 ED. Porto Alegre: Bookman, 2007. 784.
2. TANENBAUM, Andrew S; STEEN, Maarten van. Sistemas distribuídos: princípios e
paradigmas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 402 p. ISBN:
9788576051428.
36

3. Abdelzaher, Tarek. Principles Of Distributed Systems. Berlin: Springer-Verlag,


2009. 371. Trabalhos Apresentados Na 13th International Conference, Opodis 2009,
Nimes,France..

Complementar:
1. Silberschatz, A.; Galvin, P.B.; Gagne, G. Sistemas Operacionais com Java. 7ª ed.
Elsevier, 2008;
2. Tanenbaum, A.S. Redes de Computadores. Elsevier, 2003.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CH Créditos
Obrigatória ( X) Optativa( ) 90 T P
4 2
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Engenharia de Controle
EMENTA
Automação Industrial: objetivos e histórico. Estrutura hierárquica dos diversos níveis da
automação industrial. Nível de Controle: Controladores lógicos programáveis, programação em
Ladder, progra- mação em SFC, controle regulatório, controle PID, principais métodos de
sintonia de PIDs. Nível de Supervisão: Sistemas SCADA, Softwares Supervisórios e
programação de telas. Nível de Redes In- dustriais: Redes Foundation Fieldbus, Redes Hart,
Devicenet, Controlnet, Ethernet/IP, protocolo OPC.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Francesco Prudente, Automação Industrial PLC - Teoria e Aplicações - Curso Básico,
2a edição, LTC, 2011.
2. Frank Lamb, Industrial Automation: Hands-On, McGraw-Hill Professional, 2013.
3. Muhammad Zahid Asghar, Industrial Automation Using SCADA Based System,
Lambert, 2013.
4. Frank Petruzella, Programmable Logic Controllers, Third Edition, McGraw-Hill, 2004.

Complementar:
1. Stuart G McCrady, Designing SCADA Application Software: A Practical Approach,
Elsevier, 2013.
2. Khaled Kamel, Eman Kamel, Programmable Logic Controllers: Industrial Control,
McGraw-Hill Professional, 2013.
3. Orlando Charria, Fundamentals of Programmable Logic Controllers and Ladder Logic,
Latin Tech Inc, 2012.
4. W. Bolton, Programmable Logic Controllers, 5th editiona, Newnes, 2009.
5. Alexandre Capelli, Automação Industrial - Controle do Movimento e Processos
Contínuos, 2a edição, Editora Erica, 2008.
6. Ferdinando Natale, Automação Industrial - Série Brasileira de Tecnologia, 10a edição,
Editora Érica, 2008.
7. Moraes, Castrucci, Engenharia de Automação Industrial, 2a edição, LTC, 2007.

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------ SISTEMAS EMBARCADOS CH Créditos
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
37

------
EMENTA
Introdução e histórico. Aplicações de sistemas embarcados. Microcontroladores. Sistemas de
memória. Interfaces de comunicação. Sensores e atuadores. Dispositivos de entrada e saída.
Co-projeto de hardware/software. Programação de microcontroladores.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Tim Wilmshurst, Designing Embedded Systems with PIC Microcontrollers: Principles
and Applications, 2nd edition, Newnes, 2009.
2. Elecia White, Making Embedded Systems: Design Patterns for Great Software,
O'Reilly Media, 2011.

Complementar:
1. Ed Lipiansky, Embedded Systems Hardware for Software Engineers, McGraw-Hill
Professional, 2012.
2. Thomas Kibalo, Beginner's Guide to Programming the PIC24/dsPIC33: Using the
Microstick and Microchip C Compiler for PIC24 and dsPIC33, CreateSpace
Independent Publishing Platform, 2012.
3. Santanu Chattopadhyay, Embedded System Design, Prentice-Hall, 2nd edition, 2013.

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------ PROCESSAMENTO DE IMAGENS CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Processamento Digital de Sinais
EMENTA
Introdução: fundamentos de imagens digitais. Transformações de imagens. Melhoramento de
imagens. Restauração de imagens. Técnicas de compressão. Segmentação, representação e
descrição de ima- gens. Reconhecimento e interpretação de imagens.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Gonzalez, R. C.; Woods, R. Digital image processing. Addison wesley, 2002.
2. Russ, J.The Image Processing Handbook. 5. ed. CRC, 2006.
3. Pedrini, Hélio; Schwartz William R. Análise de imagens digitais: princípios,
algorítmos e aplicações. São Paulo: Thomson, 2008. 508 p. ISBN 978-85-221- 0595-3.

Complementar:
1. AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica vol.1: geração de imagens.
Rio de Janeiro: Campus, 2003. 353 p. ISBN 978-85-352-1252-5.
2. Gonzalez, Rafael C; Woods, Richard E. Processamento de imagens digitais. Tradução
de Luciano F. Costa e Roberto M. Cesar Jr. São Paulo: Blucher, 2000. 509 p. ISBN
978-85-212-0264-6.
3. Parker, J. R. Algorithms for image processing and computer vision. New York: wiley
Computer Publishaing, 1996. 417 p. ISBN 0/471-14056-2.
4. Petrou, Maria; Petrou, Costas. Image Processing: The Fundamentals. Wiley, 2010. 818
p. ISBN 978-0-470-74586-1

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------ SISTEMAS DE TEMPO REAL CH Créditos
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
38

3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Métodos formais
EMENTA
Sistemas de tempo real: definição e classificação. Algoritmos de escalonamento. Comunicação
em tempo real. Protocolos de controle de acesso. Suporte para aplicações de tempo real.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Rajib Mall, Real-Time Systems: Theory and Practice, 1rst edition, Prentice Hall, 2009.
2. LIU, Jane W. S. Real-time systems. New Jersey: Prentice Hall, 2000.
3. Marvin Rausand and Arnljot Hoyland. SYSTEM RELIABILITY THEORY - Models,
Statistical Methods, and Applications, 2nd edition. John Wiley, 2004.

Complementar:

1. Qing Li, Caroline Yao, Real-Time Concepts for Embedded Systems, CMP, 2003.
2. Alan C. Shaw, Sistemas e Software de Tempo Real, Bookman, 2003.
3. Gene Sally, Pro Linux Embedded Systems, 1a edição, APress, 2010.
4. Robin A. Sahner, Kishor Trivedi and Antonio Puliafito. Performance and Reliability
Analysis of Computer Systems: An Example-Based Approach Using the SHARPE
Software. Springer; 1st edition, 1995.

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------ COMPILADORES CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Linguagens Formais e Autômatos
EMENTA
Compiladores e interpretadores. Tipos de Compiladores. Análise Léxica. Tabela de Símbolos.
Análise Sintática. Tratamento de erros sintáticos. Análise semântica. Geração de código.
Noções de otimização de código. Ambiente em tempo de execução. Gerência de memória.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. AHO, Alfred V; SETHI, RAVI; WLLMAN, JEFFREY
D. Compiladores:principios,tecnicas e ferramentas. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos
e Cientificos, 1995. 344.
2. LOUDEN, Kenneth C. Compiladores: principios e praticas. Sao Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004. 569.
3. SETZER, Valdemar W; I. MELO, INES S. HOMEM DE. A construcao de um
compilador. Rio de Janeiro: Campus, 1985. 00175.

Complementar:
1. LEWIS, Harry R. & PAPADIMITRIOU, Christos H. Elementos de Teoria da
Computação. 2.ed. Porto Alegre, Bookman,2000.
2. Price, A.M.A.; Toscani, S.S. Implementação de Linguagens de Programação –
Compiladores. Bookman, 2008.
3. Ricarte I. Introdução à Computação. Elsevier. 2008.
4. Delamaro, M.E. Como construir um Compilador – Utilizando Ferramentas Java.
Novatec, 2004Grune, H.D. et al. Projeto Moderno de Compiladores – implementação e
Aplicações. Elsevier, 2001.
39

5. Watt D.A; Brown, D. F. Programming Language Processors in Java – Compilers


and Interpreters. Pearson Education, 2000.

8.2 Núcleo optativo

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------ AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO CH Créditos
DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Obrigatória ( ) Optativa( X ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Introdução à avaliação de desempenho. Técnicas de medidas e Ferramentas. Teoria de
Probabilidade e Processos Estocásticos. Teoria das Filas. Projeto e Análise Experimental.
Simulação. Redes de Petri. Avaliação de Hardware. Ferramentas de avaliação de desempenho.
Análise de Desempenho de Arquitetura de Computadores. Análise de Desempenho de Sistemas
Operacionais. Análise de Desempenho de sistemas de banco de dados. Análise de
Desempenho de Redes de Computadores.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Paul Fortier, Howard Michel, Computer Systems Performance Evaluation and
Prediction, 1 edition, Digital Press, 2003.
2. Johnson e Margalho, Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais, 1rst
edition, LTC, 2011.
3. R. K. Jain, The Art of Computer Systems Performance Analysis: Techniques for
Experimental Design, Measurement, Simulation, and Modeling, John Wiley & Sons
Inc. 1991.

Complementar:
1. Wolfgang W., Computer Performance Optimization, Springer. 2013.
2. Daniel A. Menascé, Virgilio A. F. Almeida, Lawrence W. Dowdy, Larry Dowdy,
Performance by Design: Computer Capacity Planning by Example, Prentice Hall
Professional, 2004.
3. Menasce, D.A.; Dowdy, L.W.; Almeida, V.A.F., Performance by Design: Capacity
Planning by Example (Paperback), 2004, Prentice Hall

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------ ELETRÔNICA APLICADA II CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 90 T P
4 2
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Amplificador diferencial. Amplificadores operacionais: características e circuitos
básicos. Aplicações não lineares. Princípios de realimentação. Amplificadores de
potência. Aplicações de amplificadores operacionais em circuitos digitais e em
reguladores de tensão. Temporizadores. Projetos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
40

1. Boylestad, Robert, Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos, 11ª Ed., Pearson,


2013.
2. Albert Malvino; David J. Bates, Eletrônica, 7ª Edição, McGraw-Hill, 2011.
3. Albert Malvino; David J. Bates, Eletrônica - Vol.2, 7a edição, McGraw-Hill, 2008.

Complementar:
1. Paul Scherz, Simon Monk, Practical Electronics for Inventors, 3rd Revised Edition,
TAB Books Inc, 2012.
2. Cathey, Jimmie J., Dispositivos E Circuitos Eletronicos, 2a Edição, Bookman
3. Harter, James and Beitzel, Wallace D. - Mathematics Applied To Electronics - 6th
Edition - 2003 - Pearson Prentice Hall
4. Data Acquisition Systems: From Fundamentals to Applied Design - 2013 - Springer
Companhia Ed, 2003.

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------ PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES CH Créditos
DE ROBÓTICA
Obrigatória ( ) Optativa(X) 60 T P
2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Fundamentos, Cinemática de Robôs: Análise de Posição, Movimentos e Velocidades
Diferenciais, Análise Dinâmica e Forças, Planejamento de Trajetórias, Sistemas de Controle de
Movimentos, Atuadores e Sistemas de Acionamento, Sensores, Processamento de Imagem e
Análise com Sistemas de Visão, Controle por Lógica Difusa.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Saeed B. Niku, Introdução à Robótica - Análise, Controle, Aplicações, 2nd edition,
LTC, 2013.
2. Mark Rollins, LEGO Technic Robotics, APress, 2013.
3. John-David Warren, Josh Adams, Harald Molle, Arduino Robotics, APress, 2011.
Complementar:
4. Bräunl, Thomas. Embedded robotics : mobile robot design and applications
with embedded systems. Berlin; New York : Springer, c2006.
5. Dudek, Gregory & Michael Jenkin. Computacional Principles of Mobile Robotics.
Cambridge Press, 2000.
6. Mataric, Maja J. The Robotics Primer. MIT Press, 2007.

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------ REDES INDUSTRIAIS E CH Créditos
SEGURANÇA
Obrigatória ( ) Optativa(X) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Introdução às Redes Industriais. Segurança de Redes Industriais. Protocolos de Redes
Industriais: Modbus; ICCP/TASE-2; DNP3; IEC 61850; OLE para controle de processo;
DeviceNet; Profibus; EtherCAT; Ethernet Powerlink; AMI e SmartGrid. Funcionamento de
41

Redes Industriais. Avaliação de Risco e Vulnerabilidade. Estabelecendo Zonas de Segurança.


Exceções, Anomalias e Detectando Ameaças. Zonas de Monitoramento. Padrões e
Regulamentações. Erros comuns.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Eric D. Knapp, Joel Langill, Industrial Network Security: Securing Critical
Infrastructure Networks for Smart Grid, SCADA, and Other Industrial Control
Systems, 1 edition, Syngress, 2011.
2. Deon Reynders, Steve Mackay CPEng et al, Practical Industrial Data Communications:
Best Practice Techniques, 1rst edition, Butterworth-Heinemann, 2005.

Complementar:
1. Nikunj Patel, IEC 61850 Horizontal Goose Communication and Overview, 1rst edition,
LAP LAMBERT Academic Publishing, 2011.
2. Gordon Clarke, Deon Reynders, Practical Modern SCADA Protocols: DNP3, 60870.5
and Related Systems, 1rst edition, Newnes, 2004.
3. Cagil Ozansoy, Modelling and Object Oriented Implementation of IEC 61850, 1rst
edition, LAP LAMBERT Academic Publishing, 2010.

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------ DESENVOLVIMENTO DE CH Créditos
SISTEMAS WEB
Obrigatória ( ) Optativa( X) 60 T P
2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos de Computação, Algoritmos e Estrutura de Dados
EMENTA
Conceitos básicos sobre aplicações cliente/servidor. Fundamentos de uma linguagem de
programação para desenvolvimento cliente/servidor. Desenvolvimento de aplicações
cliente/servidor com banco de dados.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. SOARES, Walace. PHP 5: conceitos, programação e integração com Bancos de
dados. 6. ed. rev., atual. São Paulo: Érica, 2010. 528 p. ISBN: 9788536500317.
2. TANSLEY, David. Como criar web pages rápidas e eficientes usando PHP e
MYSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2002. 471 p.
3. BOTTENTUIT JUNIOR, Joao Batista. Desenvolvendo sites com html 4: um livro
didatico repleto de exemplos e dicas. Uberlandia: Rapida Ed, 2005. 208.

Complementar:
1. DEITEL, Paul J. Ajax, rich internet applications, and web development for
programmers. Boston: Pearson Education, 2008. 991.
2. Kyle Loudon. Desenvolvimento de Grandes Aplicações Web. 2010.
3. Semmy Purewal. Aprendendo a Desenvolver Aplicações Web. 2014

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA CH Créditos
Obrigatória ( ) Optativa(X) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos da computação, algoritmos e estrutura de dados e cálculo numérico.
42

EMENTA
Introdução as arquiteturas de computação paralela, respectivas linguagens e algoritmos.
Estudo de aspectos teóricos e práticos. Implementação de exemplos abrangendo problemas de
diversas áreas científicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. PACHECO,P. S., Parallel programming with mpi, 1997
2. PITT-FRANCIS, J., WHITELEY, J., Guide to Scientific Computing in C++,
Springer, 2012
3. PETERSEN, W., ARBENZ, P., Introduction to Parallel Computing: A practical guide
with examples in C, Oxford, 2004

Complementar:
1. CAMPOS FILHO, F. F.. Algoritmos Numéricos. LTC, 2a Ed. 2007
2. Claudio Hirofume Asano, Eduardo Colli, Cálculo Numérico – Fundamentos e
Aplicações, http://www.ime.usp.br/~asano/LivroNumerico/LivroNumerico.pdf, 2009.
3. G. Hager , G. Wellein, Introduction to High Performance Computing for Scientists
and Engineers, CRC Press, 2010.

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GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA CH Créditos
INFORMAÇÃO T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos da computação, algoritmos e estrutura de dados.
EMENTA
Políticas, diretrizes, planejamento, governança, organização e gestão da tecnologia da
informação (TI). Principais modelos de gestão vigentes. Gestão dos processos de TI: projetos,
operação, centro de informação, rede de comunicação, nível de serviço, problemas e
mudanças, segurança, recuperação, capacidade, desempenho e auditoria de sistemas.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. MAGALHÃES, I. L., PINHEIRO, W. B., “Gerenciamento de Serviço de TI na
Prática: Uma Abordagem com Base na ITIL”, São Paulo: Novatec, 2007.
2. VIEIRA, M., “Gerenciamento de Projetos de Tecnologia da Informação”, Editora
Campus, 2006.
3. MANSUR, R., “Governança de TI - Metodologias, Frameworks e Melhores Práticas”,
Brasport, 2007.
4. ALBERTIN, R. M., ALBERTIN, A., “Estratégias de Governança de Tecnologia da
Informação - Estrutura e Práticas”, Campus Elsevier, 2009.
Complementar:
1. COBIT V. 4.1 - IT Governance Institute, 2007. ISBN 1-933284-72-2
2. ITIL V.3 - The Introduction to the ITIL Service Lifecycle. Office of Government
Commerce, 2007. ISBN 9780113310616
3. AUDY, J., “Sistemas de informação: planejamento e alinhamento estratégico nas
Organizações”, Bookman, 2003.

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43

CH Créditos
OTIMIZAÇÃO LINEAR
T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos da computação.
EMENTA
Introdução a Pesquisa Operacional. Programação linear e inteira: formulação, modelagem,
algoritmo Simplex, planos de corte, uso de pacotes de software, métodos de enumeração
implícita. Solução de Problemas de Análise de Sensibilidade, Durabilidade e Análise Pós-
Otimização. Programação em Redes. Programação Binária e Inteira. Programação não linear:
conceitos básicos e condições de otimalidade. Programação Dinâmica.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. FAVERO, L.; FAVERO, P. Pesquisa operacional para cursos de engenharia. Rio de
Janeiro: Campus, 2012.
2. ARENALES, M.; ARMENT ANO, V.; MORABITO, R.; Y ANASSE, H. Pesquisa
operacional para cursos de engenharia: modelagem e algoritmos. Editora Campus,
2007.
3. LUENBERGER, D. G. Introduction to Linear and Nonlinear Programming. London:
Addison-Wesley, 1973. ComplementarComplementar:
Complementar:
1. BAZARAA, M. S.; SHETTI, C.M. Nonlinear Programming. New York: John Wiley &
Sons, 1979.
2. GOLDBARG, M. C; LUNA, H. P . Otimização combinatória e programação linear:
modelos e algoritmos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005.
3. PIZZOLATO, G. Técnicas de Otimização. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
4. TAHA, H. A. Pesquisa operacional. 8. Ed. São Paulo: Pearson, 2008.

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VHDL E SISTEMAS DIGITAIS CH Créditos
MODERNO T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

EMENTA
Revisão sobre VHDL: Estrutura de código, tipos de dados, operadores e atributos. Código
Concorrente. Código Sequencial. Sinal e Variáveis. Empacotamento e Componente. Função e
Procedimento. VHDL de Máquinas de Estado. Aplicações Display, Memória, Comunicação
Serial, Interface VGA. Microcontrolador PicoBlaze.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. CHU, P. P. FPGA Prototyping by VHDL Examples: Xilinx Spartan -3version. Wiley-
Blackwell, 2008.
2. D'AMORE, R. VHDL: descrição e síntese de circuitos digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2012.
3. PEDRONI, Volnei A. Eletrônica Digital Moderna e VHDL. Elsevier Ltda. Editora,
Rio de Janeiro, RJ: 2010
4. SHENDEN, P.J. The Designer's Guide to VHDL. 2nd ed., Morgan Kaufmann, 2002.
Complementar:
1. ASHENDEN, P.J. The VHDL cookbook. 1990. http://tams-www.informatik.uni-
44

hamburg.de/vhdl/doc/cookbook/VHDL-Cookbook.pdf
2. ASHENDEN, P.J. The Designer's Guide to VHDL. 2nd ed. Morgan Kaufmann, 2002.
3. FLOYD, T . L. Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações Editora Bookman.
4. MIDORIKAWA, E. Projeto de sistemas digitais. Apostila. PCS-EPUSP, versão 2013.
5. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas Digitais: Princípios e
Aplicações. 11. Ed. Editora Pearson Education.

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MINERAÇÃO DE DADOS E CH Créditos
APLICAÇÕES NA ENGENHARIA T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

EMENTA
Introdução à mineração de dados. Dados e conceitos. Explorando Dados. Classificação.
Análise de Associações. Análise de Cluster. Detecção de Anomalia.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. DUNHAM, M. H. Data Mining: introductory and advanced topics. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
2. TAN, P.-Ning; STEINBACH, M.; KUMAR, V. Introdução ao Data Mining:mineração
de dados. Ciência Moderna, 2012.
3. WITTEN, I.H.; FRANK, E. Data mining practical machine learning tools and
techniques with Java implementations. 2nd Ed. USA: Morgan Kaufmann Publishers,
2005.
Complementar:
1. BALLARD, D. Introduction to Natural Computation. MIT Press, 1997.
2. HAN, J.; KAMBER, M. Data Mining: Concepts and Techniques. USA: Morgan
Kaufmann, 2000.
3. WEISS, S. et. al. Text Mining: Predictive Methods for Analyzing Unstructured
Information, Springer, 2004.
4. WITTEN, V.; FRANK, E. Data Mining. USA: Morgan Kauffmann, 2000.

Código COMPONENTE CURRICULAR


CH Créditos
BANCO DE DADOS II
T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos da computação.
EMENTA
Concorrência. Recuperação. Processamento de Consultas. Indexação. Segurança.
Gatilhos. Funções Agrupadas. Projeto de Banco de Dados. Estudo de Caso. Banco de
Dados Distribuído. Banco de Dados Lógico.

BIBLIOGRAFIA

Básica:
1. DATE, C.J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 8ª Ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
2. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Sham. Sistemas de Banco de Dados. 6 Ed. São
45

Paulo: Pearson, 2010.


3. SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de
Banco de Dados. Ed. Campus, 5ª edição, 2006.

Complementar:
1. COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de banco de dados. 2ª ed. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1997.
2. KROENKE, David. Banco de Dados: fundamentos, projeto e implementação. Rio de
Janeiro: LTC, 6ª edição, 1999.
3. RAMAKRISHNAN, R., Gehrke, J., Database Management Systems, McGraw Hill,
NY, 2000
4. ROB, P.; CORONEL, C. Sistemas de Bancos de Dados. 8ª Ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.

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CH Créditos
ENGENHARIA DE SOFTWARE II
T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos da computação.
EMENTA
Métricas de software. Documentação do processo, Gerenciamento da Configuração de
software, Controle de versões, Técnicas e estratégias de teste de software, Garantia da
Qualidade e Manutenção de software. Certificação de equipes de desenvolvimento de
sistemas.

BIBLIOGRAFIA
46

Básica:
1. GRADY, R.B. Practical Software Metrics for Project Management and Process
Improvement. Englewook Cliffs: Prentice-Hall, 1992.
2. JONES, T.C. Estimating Software Costs. McGraw-Hill, 1998.
3. ROCHA, Ana Regina Cavalcanti da., MALDONADO, José Carlos., WEBER, Kival
Chaves. (org) Qualidade de software: teoria e prática. São Paulo: Prentice Hall, 2001.
303 p.

Complementar:
1. BARTIÉ, Alexandre. Garantia da qualidade de software: adquirindo maturidade
organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 291 p.
2. NBR ISO/IEC 14598-1: Tecnologia de informação - Avaliação de produto de
software. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2001. 14 p.
3. NBR ISO/IEC 12119: Tecnologia de informação - Pacotes de software - Teste e
requisitos de qualidade.Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 1998. 13 p.
4. NBR ISO/IEC 14598-3: Engenharia de software - Avaliação de produto - Parte 3:
Processo para desenvolvedores. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003. 12 p.
5. NBR ISO/IEC 9126-1: Engenharia de software - Qualidade de produto - parte 1:
modelo de qualidade. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003. 21 p.
6. PRESSMAN, R.S. Engenharia de software. McGraw-Hill, 2006.
7. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. Pearson, 2007.
8. ROYCE, W. Software Project Management: a unified framework. Reading:
Addison-Wesley, 1998.
5.

Código COMPONENTE CURRICULAR


TÓPICOS EM ENGENHARIA DA CH Créditos
COMPUTAÇÃO I T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

EMENTA
Disciplina com assunto livre abordando tópicos variáveis relevantes: Tendências atuais
e futuras, desenvolvimentos e técnicas modernas em Engenharia da Computação. O
programa é divulgado por ocasião do oferecimento da disciplina

BIBLIOGRAFIA
Não se aplica.

Código COMPONENTE CURRICULAR


TÓPICOS EM ENGENHARIA DA CH Créditos
COMPUTAÇÃO II T P
------
60
Obrigatória ( ) Optativa(X) 2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

EMENTA
47

Disciplina com assunto livre abordando tópicos variáveis relevantes: Tendências atuais
e futuras, desenvolvimentos e técnicas modernas em Engenharia da Computação. O
programa é divulgado por ocasião do oferecimento da disciplina.

BIBLIOGRAFIA
Não se aplica.

9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

9.1 Do Projeto Pedagógico do Curso

Como apontado no projeto pedagógico do curso do primeiro ciclo (Ciência e


Tecnologia):
“A avaliação do Projeto Pedagógico representa o processo de reflexão permanente sobre
as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao longo da formação
profissional e a interação entre o curso e os contextos local, regional e nacional”. (PPC-
BCT, 2012, pg. 46)
A avaliação do Curso e o acompanhamento do Projeto Pedagógico serão feitos
através de um Programa de Auto-Avaliação que já é realizado no curso de primeiro ciclo.
Similarmente, a avaliação envolverá etapas qualitativas e quantitativas. Na etapa
qualitativa serão avaliados: o perfil do curso, os processos de formação profissional, a
formação acadêmica e a inserção no mercado de trabalho e as coerências e articulações do
Projeto de Desenvolvimento Institucional da UFMA com o Projeto Pedagógico do Curso.
A avaliação quantitativa envolverá cada disciplina e as estatísticas do curso. A avaliação
envolverá todos os atores do curso: professores, alunos, técnicos administrativos e gestores
acadêmicos. Para tanto, será constituída a Comissão Própria de Avaliação do Curso,
composta por representantes do corpo docente e discente e de servidores técnico-
administrativos nos termos das Normas Específicas do Colegiado do Curso. As atividades
da Comissão serão realizadas em consonância com as normas institucionais e as
orientações gerais do INEP.

9.1 Ensino-aprendizagem
48

Na UFMA, o Sistema de Avaliação e Aprendizagem do aluno estão definidas nas


normas da graduação da Universidade Federal do Maranhão em anexo ao presente
documento.

10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

No âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior- SINAES, o


Núcleo Docente Estruturante – NDE é composto pelo Coordenador e por, pelo menos,
30% do corpo docente, escolhidos dentre os de mais elevada formação e titulação, em
regime de tempo integral, capazes de responder mais diretamente pela criação, implantação
e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. Portanto, o NDE do Curso de Engenharia
da Computação será composto pelo Coordenador do Curso e por mais cinco professores, a
serem escolhidos de acordo com os critérios acima referidos, com a missão de realizar as
adequações do Projeto Pedagógico do Curso –PPC que se fizerem necessárias junto ao
Colegiado do Curso.

11 A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Universidade Federal de Maranhão destaca a importância das atividades de


investigação científica e da pratica de extensão universitária na formação do profissional.
Consequentemente, a Instituição busca sempre apoiar o desenvolvimento dessas práticas
nas áreas de atuação dos cursos de Graduação e/ou Pós-Graduação Stricto Sensu.
A política de pesquisa da UFMA tem como objetivo produzir, estimular e
incentivar a investigação científica, de forma articulada com o ensino e a extensão, visando
a produção do conhecimento e ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da cultura e
das artes, com o propósito precípuo de resgatar seu caráter público e sua função social.
O curso de Engenharia da Computação apresenta uma intersecção com os cursos de
Engenharia Elétrica e Ciência da Computação que já possuem programas de pós-
graduação. Como esses programas são ainda recentes, o curso de Engenharia da
Computação pode fortalecer ambos programas com a inclusão de novas linhas de
pesquisas. Além disso, podem ser buscados outros caminhos, por exemplo, a criação de
mestrados profissionais com maior aproximação com empresas e instituições privadas.
49

Criação de programas de pós-graduação interdisciplinares que integrem as diversas


engenharias e ou bacharelado em ciência e tecnologia. Além da pesquisa e o ensino, a
extensão deve ser estimulada desde o início das atividades do curso, como momento de
integração do ensino e da pesquisa, reagindo às tendências e demandas do mundo mais
amplo no qual a UFMA se situa.

12 ESTRUTURA DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS

12.1 Coordenadoria do Curso

A Coordenadoria do Curso será composta por um Coordenador, exercida por


docente e pelo Colegiado de Curso, nos termos da Resolução n° 17/98 – CONSUN, que
estabelece o Estatuto da UFMA. A Coordenação do Curso deverá ser exercida por um
docente vinculado á Subunidade Especial, eleito pela comunidade (alunos, docentes e
técnicos) do Curso.

12.2 Núcleo Integrado de Bibliotecas

O Núcleo Integrado de Bibliotecas - NIB possui 11 Unidades Setoriais, distribuídas


no campus São Luís (Biblioteca Central, de Enfermagem, de Medicina, do LABOHIDRO,
do COLUN, de Pós-graduação em Ciências Exatas/Tecnologia, de Pós-graduação em
Ciências Sociais e de Pós-graduação em Saúde e Meio Ambiente) e nos campi de
Imperatriz, Chapadinha e Codó, todas associadas ao sistema integrado de gestão acadêmica
via web (https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/home.jsf#).
A Biblioteca Central- BC, localizada no campus de São Luis, coordena e centraliza
todos os processos técnicos das demais. Possui 2.877 m2 de área, distribuídos em área
específica para atendimento, leitura, salas de estudo em grupo, espaço para eventos, sala de
recuperação de livros, além da área reservada ao acervo de livros, periódicos e materiais
especiais. O acesso ao prédio da BC está dotado de rampas para cadeirantes e pessoas com
dificuldade de locomoção, bem como de trilhas sinalizadoras para deficientes visuais,
medidas de inclusão que facilitaram o trânsito para os portadores de necessidades
especiais.
A comunidade universitária conta ainda com o portal Periódicos da CAPES
(www.periodicos.capes.gov.br), que garante acesso eletrônico a periódicos nacionais e
50

internacionais com textos completos e de mais de 126 bases de dados de resumo (material
de referência), em todas as áreas do conhecimento; além do Portal de Revistas da UFMA,
da Biblioteca de Teses e Dissertações e o do Repositório Institucional, canais esses que
disponibilizam arquivos completos de publicações científicas da Instituição.
O NIB oferece os seguintes serviços aos seus usuários: inscrição de usuários,
circulação de acervo (empréstimo/renovação/devolução), reserva de material bibliográfico,
espaço com equipamentos para acessibilidade, consulta a base de dados local, consulta a
bases de dados eletrônicas, comutação bibliográfica, normalização de documentos técnico-
científicos, levantamento bibliográfico, visitas orientadas.
Para o cálculo dos recursos necessários, quanto à aquisição de material
bibliográfico ao Bacharelado de Ciência e Tecnologia, estão planejadas no mínimo três
títulos de bibliografias básicas e os títulos de bibliografias complementares atenderão
plenamente os programas das disciplinas do BICT, sendo para cada bibliografia básica
estabelecida uma relação de um exemplar para cada seis alunos, previsto para cada turma.

12.3 Laboratórios

Para a formação em engenharia da computação é necessário práticas em diversos


laboratórios com equipamentos que irão suportar o ensino e a pesquisa em áreas afins.
Todos os laboratórios deverão ter tela para projeção retrátil; quadro branco para pincel; um
suporte de teto para projetor multimídia; uma mesa e cadeira para professor; armários,
bancadas e cadeiras. Está previsto a construção de 4 laboratórios, que servirão para as
disciplinas obrigatórias e optativas dos cursos de Engenharia da Computação e também
para o subnúcleo de computação do curso de ciências e tecnologia.
Tabela 3. Laboratórios didáticos

Laboratório Disciplinas obrigatórias


1 Laboratório multidisciplinares Eletricidade básica, eletrônica,
Circuitos lógicos, arquitetura de
computadores e sistemas embarcados.
2 Laboratório de controle e automação Instrumentação, engenharia de
controle e automação industrial.
3 Laboratório de redes de computadores e Redes de computadores, sistemas
sistemas distribuídos distribuídos, sistemas operacionais,
sistemas de tempo real e avaliação de
desempenho.
51

4 Laboratório computacional de uso geral Paradigmas de Programação,


Engenharia de Software, Banco de
dados, Projeto e Desenvolvimento de
Software, Inteligência Artificial,
Compiladores.

Todos os laboratórios serão especificados em documento complementar a este


Projeto Político Pedagógico. Contudo, a seguir são descritos em linhas gerais os 4
laboratórios.

Laboratório multidisciplinares (LMDs)

Este laboratório será composto por plataformas educacionais integradas assistidas


por PC, que facilitam o aprendizado de forma experimental necessários a diversas unidades
curriculares, como eletricidade básica, eletrônica, circuitos lógicos, arquitetura de
computadores e sistemas embarcados. Laboratórios similares foram adotados com sucesso
para o Curso de Engenharia Elétrica na modalidade presencial da Universidade Federal do
Maranhão (PEÑA et al, 2012). Este laboratório propicia práticas em eletrônica que
envolvem grandezas elétricas, instrumentos de medidas, leis básicas dos circuitos,
dispositivos semicondutores, circuitos retificadores, filtros eletrônicos, dispositivos de
chaveamento, controle e condicionamento da energia elétrica. Também propiciará práticas
que envolvem grandezas digitais, circuitos lógicos combinacionais, circuitos integrados e
sistemas sequenciais.

Laboratório de controle e automação

Este laboratório propicia práticas que envolvem controladores lógicos


programáveis, sistemas de acionamento, robótica, controle e instrumentos de medições de
grandezas industrias. Uma alternativa para o apoio a montagem deste laboratório é através
de convênios com as industrias da região e ou fornecedores de equipamentos industriais.
Alguns instrumentos/equipamentos: Sensores (temperatura, pressão, nível, vazão),
Transmissores, Fontes de alimentação, Osciloscópios, Controladores Lógicos
Programáveis (CLPs), Inversores de frequência, Interface Homem Máquina (IHM),
Computadores, Fontes de alimentação, Chaves eletromecânicas.

Laboratório de redes de computadores e sistemas distribuídos


52

Este laboratório propicia ao aluno o projeto e configuração de software e hardware


de redes de computadores. Equipados com computadores de maior poder computacional,
servirá também as disciplinas de sistemas distribuídos, sistemas de tempo real e pesquisas
que requerem maior poder computacional.

Laboratório computacional de uso geral

Este laboratório propicia o uso de softwares livres e proprietários como ambientes


integrados de desenvolvimento, servidores de banco de dados, compiladores, softwares
gráficos, entre outros. Este laboratório será equipado principalmente com computadores e
os softwares específicos.

12.4 Salas de aulas e de docentes

Considerando uma turma para cada semestre, estima-se a necessidade de 6 (seis) salas
de aula, cada uma com 50 carteiras e quadros brancos. Além disso, deveram conter
projetores e computadores.
A coordenação deverá funcionar em uma sala com telefone, armários, computador,
impressora, duas mesas e cinco cadeiras de escritório. Além da sala da coordenação,
deverá haver uma sala de reunião com mesa que comporte 12 cadeiras, quando branco e
um projetor.
Para o exercício profissional dos professores estima-se a necessidade de 12 (doze)
salas, cada uma, com mesa, cadeiras, quadros brancos, computadores e telefone. Estas
salas servirão de suporte aos professores do núcleo tecnológico – computação do primeiro
ciclo.

12.5 Diretório acadêmico e Empresa Júnior

Para o funcionamento desses ambientes discente serão necessárias duas salas, cada
uma com mesa de reunião com 10 cadeiras, mesa e cadeira de escritório com computador e
impressora.

13 RECURSOS HUMANOS
53

Para o funcionamento do curso do segundo ciclo (a partir do sétimo período) será


necessário a contratação de 8 docentes com carga horária média de 153,75 horas semestrais
para atender as 1050 horas obrigatórias e as 180 horas optativas. Essa carga horária média
irá favorecer maior dedicação do docente a realização de pesquisas, extensão e gestão do
curso. A contratação do corpo docente deve ser finalizada até 2017. Além do corpo
docente, será necessário um corpo de técnicos de laboratórios para manter em correto
funcionamento os vários laboratórios com equipamentos de alto custo. Está prevista então
a contratação de um técnico em eletrônica e um técnico em informática para manter os 4
laboratórios. Para as atividades de laboratório, propõe-se ainda a concessão de bolsas a
estudantes para atuarem como monitores. Na Tabela 4 estão detalhados a previsão do
quadro de pessoal técnico administrativo.
Tabela 4. Quadro de Pessoal Técnico-Administrativo

Cargo Nível Total


Assistente de Administração Médio 2
Técnico em Eletroeletrônica Médio 1
Técnico de Informática Médio 1
Secretário Executivo Superior 1

14 ESTRUTURA FÍSICA

Para a integralização do curso de Engenharia da Computação, a Universidade


Federal do Maranhão iniciou a construção de um espaço físico, Instituto de Tecnologia,
que será destinado à realização de aulas teóricas e experimentais das disciplinas ofertadas
no 1º ciclo (CC&T), núcleo comum das engenharias que adotaram o modelo de formação
em dois ciclos. Além da alocação dos docentes e técnicos necessários para o andamento
dessa etapa de formação. A descrição detalhada da infraestrutura do Instituto de
Tecnologia encontra-se no Anexo A.
Para contemplar as engenharias que adotaram o modelo de formação em dois
ciclos, a Universidade Federal do Maranhão, também irá construir outro espaço físico,
Instituto de Engenharia, que alocará a estrutura física para o desenvolvimento do 2º ciclo
de tais engenharias, dentre elas a Engenharia Computação. Nesse espaço serão montados
os laboratórios, salas de aulas, salas de docentes e demais ambientes pedagógicos e
54

administrativos necessários para um perfeito andamento dos cursos de engenharia. A


descrição detalhada da infraestrutura do Instituto de Engenharia encontra-se no Anexo B.
Engenharia da Computação 55

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRÉ, M. E.D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. In. Amélia
Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho. Ensinar a Ensinar, São Paulo, 2001.

BORGES, M. N., AGUIAR NETO, B. G. Diretrizes Curriculares Para os Cursos de Engenharia:


Análise Comparativa das Propostas da ABENGE e do MEC. Revista de Ensino de Engenharia, v 19, n.
2, pp1-7, dez 2000.

CARDOSO, Edson P. e Menezes, Crediné da S. Um projeto Pedagógico Para o Curso de Engenharia


Elétrica. In: Anais do COBENGE 2003.

CARPINTEIRO, C. N. C. e STANO, R. C. M. T. A Contribuição da Biblioteca Universitária Para o


ensino de Engenharia. Revista de Ensino de Engenharia, ABENGE, junho de 2004.

CURY, H. Noronha, Diretrizes Curriculares Para os Cursos de Engenharia e Disciplinas Matemáticas:


Opções Metodológicas. Revista de Ensino de Engenharia, V20, n. 2, pp1-7, 2001.

HADGRAFT, R. PRPIC, J. The key dimensions of problem-based learning. In: 11th Annual Conference
and Convention of the Australasian Association for Engineering Education, Austrália, 26-29 / setembro,
1999, CD-ROM.

Ministério da Educação - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,


RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. Disponível em:
http://www.mec.gov.br/sesu. Acesso em 30/06/2005.

PEREIRA, M. A. A.; FREIRE, J. E.; SEIXAS, J. A. A aprendizagem cooperativa no ensino de


engenharia. In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 31, 2003, Rio de
Janeiro, RJ. Anais em CD-ROM.

PRADOS, J. W. Engineering Education em the United States: Paste, Present and Future. In:
International Conference on Engineering Education, 8, 1998, Rio de Janeiro, Brazil.

SILVEIRA, P. M. Reflexões sobre o Ensino da Engenharia no Contexto da Evolução Tecnológica.


Revista de Ensino de Engenharia, ABENGE, V23, n.12, pp17-24, junho de 2004.

SILVEIRA, M. A. A formação do Engenheiro Inovador, PUC-Rio, Sistema Maxwell, 2005, Rio de


Janeiro.

VEIGA, I. P. A. “Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível”. 23. ed. Campinas:
Papirus, 2001.
Engenharia da Computação 56

APÊNDICE I – Núcleo Tecnológico

Para o ingresso na Engenharia da Computação, o aluno do bacharelado em Ciência e Tecnologia


deverá ter cursado as seguintes unidades curriculares.

Tabela 5. Unidades curriculares do subnúcleo computação

Período Unidades curriculares Crédito Carga Horária


T P
5° Eletrônica aplicada 4 0 60
Circuitos digitais 4 0 60
Engenharia de software 4 0 60
Banco de dados 4 1 90
Paradigmas de programação 4 1 90
6° Laboratório de eletrônica aplicada 0 2 60
Laboratório de circuitos digitais 0 2 60
Inteligência artificial 2 1 60
Arquitetura de computadores 2 1 60
Sistemas operacionais 2 1 60
Projeto e desenvolvimento de software 2 1 60
Trabalho de Contextualização e 0 1 30
Integração Curricular II
Total 28 11 750

A sequência aconselhada para a realização dessas disciplinas é ilustrada na Figura 2.

Bacharelado em Ciência e Tecnologia


(4 primeiros períodos – núcleo comum)

5º Engenharia+de+ Paradigmas+de+
Eletrônica+aplicada+ Circuitos+digitais+ Banco+de+dados+ programação+
60#
so4ware+ 90#
60# 60# 90#

6º Laboratório+de+ Laboratório+de+ Arquitetura+de+ Sistemas+ Inteligência+ Projeto+e+


eletrônica+aplicada+ circuitos+digitais+ Computadores+ operacionais+ arCficial+ desenvolvimento+de+
60# 60# so4ware+ 60#
60# 60# 60#

Cursos de 2º Ciclo

Figura 2. Matriz curricular do subnúcleo computação

A seguir são apresentadas as unidades curriculares do subnúcleo computação.


Engenharia da Computação 57

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ ELETRÔNICA APLICADA CH Créditos
Obrigatória ( X) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Eletricidade Aplicada
EMENTA
Dispositivos semicondutores: diodos, transistores BJT e MOS. Circuitos com amplificadores
operacionais. Conversão de dados: características, amostragem e análise de ruído. Sensores:
características e condicionamento de seus sinais. Atuadores.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Boylestad, Robert, Dispositivos Eletrônicos E Teoria De Circuitos, 11ª Ed., Pearson,
2013.
2. Albert Malvino; David J. Bates, Eletrônica Vol.1, 7ª Edição, Mcgraw-Hill, 2011.
3. Boylestad, Robert L. - Introductory Circuit Analysis - 12th Edition - 2010 - Prentice
Hall

Complementar:
1. Albert Malvino; David J. Bates, Eletrônica - Vol.2, 7a Edição, Mcgraw-Hill, 2008.
2. Hughes, John M. - Real World Instrumentation with Python: Automated Data
Acquisition and Control Systems - 2010 - O'Reilly
3. Cathey, Jimmie J., Dispositivos E Circuitos Eletronicos, 2a Edição, Bookman
Companhia Ed, 2003.
4. Harter, James and Beitzel, Wallace D. - Mathematics Applied To Electronics - 6th
Edition - 2003 - Pearson Prentice Hall
5. Data Acquisition Systems: From Fundamentals to Applied Design - 2013 - Springer

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ ENGENHARIA DE SOFTWARE CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Conceitos de Engenharia de Software. Produto e processo de desenvolvimento de software.
Extração, análise e especificação de requisitos. Métodos de desenvolvimento de software.
Verificação, validação e manutenção de especificações de software. Planejamento e gestão de
projetos. Estimativas: métricas e modelos de custo, estudo de viabilidade.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Somervile, I. Engenharia de Software. 9. ed. Addison Wesley, 2011.
2. Pressman, R. S. Engenharia de Software – Uma abordagem profissional, 7º Edição.
Artmed. 2011.
3. Fleeger, S. L. Engenharia de software: teoria e prática. 2. ed. Prentice Hall, 2004.

Complementar:
1. COHN, M. Desenvolvimento de Software Com Scrum - Aplicando Métodos Ágeis
Com Sucesso. 1ª. Ed. Bookman, 2011.
2. HIRAMA, K. . Engenharia de Software - Qualidade e Produtividade com Tecnologia.
1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. v. 1. 210 p.
3. Grady Booch, James Rumbaugh, Ivar Jacobson. UML: guia do usuário. Elsevier Brasil,
Engenharia da Computação 58

2006.
4. HIRAMA, K. . Engenharia de Software - Qualidade e Produtividade com Tecnologia.
1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. v. 1. 210 p.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ CIRCUITOS DIGITAIS CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
4 0
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Sistemas de numeração. Códigos binários. Álgebra de boole. Circuitos combinacionais.
Determinação, minimização e realização de funções booleanas. Flip-Flops. Aritmética digital.
Memória. Circuitos seqüenciais. Projetos com circuitos SSI, MSI.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Ronald J. Tocci, Neal S. Widner, Gregory L. Moss, Sistemas Digitais: Princípios e
Aplicações, 11a edição, Pearson Brasil, 2011.
2. Ivan V. Idoeta e Francisco G. Capuano, Elementos de Eletrônica Digital, 41a ed.,
Editora Érica, 2012.
3. Thomas L. Floyd, Sistemas Digitais: Fundamentos e Aplicações, 9 ed., Bookman,
2007.
Complementar:
1. Harris, David and Harris, Sarah - Digital Design and Computer Architecture - 2nd
Edition - 2012 - Morgan Kaufmann
2. Kleitz, William - Digital Electronics: A Practical Approach with VHDL - 9th Edition -
2011 - Prentice Hall
3. Michael Hassan, Fundamentals of Digital Logic Design with VHDL, Innovate LLC,
2013.
4. Flávio Rech Wagner, André Inácio Reis, Renato Perez Ribas, Fundamentos de
Circuitos Digitais, 1ª Ed, Bookman, 2008.
5. Gregg, Jonh R - Ones and Zeros: Understanding Boolean Algebra, Digital Circuits, and
the Logic of Sets - 1998 - Wiley

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ BANCO DE DADOS CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 90 T P
4 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos de Computação, Estrutura de Dados e Algoritmos
EMENTA
Conceitos básicos e terminologia. Evolução histórica. Modelos de dados, Linguagens de
Definição e Manipulação de Dados. Sistemas de Gerência de Banco de Dados (SGBDs).
Estrutura de um SGBD: níveis conceitual, externo e físico, modelo conceitual e modelo
externo. Estudo de um modelo conceitual. Gerenciamento de transações. Controle de
concorrência. Recuperação de falhas. Segurança e integridade de dados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Engenharia da Computação 59

1. DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados - 8 Edição. Campus, 2004.


2. Korth, Henry F.; S. Sudarshan; Silberschatz, Abraham. Sistema de Banco de Dados -
6ª Ed. Campus, 2011.
3. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Sham. Sistemas de Banco de Dados. 6 Ed. São
Paulo: Pearson, 2010.

Complementar

1. ROB, P.; CORONEL, C. Sistemas de Bancos de Dados. 8ª Ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
2. Lightstone, Sam; Nadeau, Tom; Teorey, Toby J. Projeto e Modelagem de Bancos de
Dados - 2ª Ed. Campus, 2014
3. BEIGHLEY, Linn. Use a Cabeça SQL, Alta Books, 2008.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO CH Créditos
Obrigatória ( X) Optativa( ) 90 T P
4 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos de Computação
EMENTA
Principais paradigmas de linguagens de programação. Estudo comparativo dos paradigmas.
Integração de paradigmas. Estudo detalhado de uma linguagem de programação baseada em
um dos paradigmas apresentados.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Sebesta, Robert W., Conceitos de Linguagens de Programação. 9º edição, Bookman,
2011.
2. Deitel, H. M. & Deitel, P. J. Java Como Programar. 8º edição. Pearson, 2010.
3. Bjarne Stroustrup. Princípios e Práticas de Programação Com C++, Bookman. 2012.
David A. Watt. Programming Language Design Concepts. Wiley, 2006
4. Kawano, Wilson. Migrando De C Para C++. 1º Edição, Ciência Moderna. 2010.

Complementar:
1. Varejão, F. M. Linguagens de Programação: Conceitos e Técnicas. 2004.
2. Allen Tucker; Robert Noonan, Linguagens de Programação Princípios e Paradigmas, 2ª
Edição, McGraw-Hill, 2009.
3. Claudio Cesar de Sá e Marcio Ferreira da Silva. Haskell – Uma abordagem prática,
Novatec, 2006.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA CH Créditos
APLICADA
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
0 2
Engenharia da Computação 60

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS


Eletrônica Aplicada
EMENTA
Análise e síntese de circuitos eletrônicos utilizando: diodos, transistores BJT e MOS,
amplificadores operacionais, conversores de dados, sensores e atuadores. Simulação de
circuitos eletrônicos com PSPICE. Aquisição e análise de dados através de software.

BIBLIOGRAFIA
Básica
1. Boylestad, Robert L. and Nashelsky, Louis - Electronic Devices and Circuit Theory -
11th Edition - 2012 - Prentice Hall
2. Hughes, John M. - Real World Instrumentation with Python: Automated Data
Acquisition and Control Systems - 2010 - O'Reilly
3. Boylestad, Robert L. and Nashelsky, Louis and Monssen, Franz J. - Lab Manual for
Electronic Devices and Circuit Theory - 2012 - Prentice Hall

Complementar:

1. Antoch, S. - Electronic Control Systems: Simulations and Experiments - 2012 - Zap


Studio
2. Floyd, T.L. and Buchla, D. M. - Electronics Fundamentals: Circuits, Devices &
Applications - 8th Edition - 2009 - Prentice Hall
3. Buchla, D. M. - Experiments in Electronics Fundamentals and Electric Circuits
Fundamentals - 2009 - Prentice Hall
4. Malvino, A. and Bates, D. - Experiments Manual with Simulation CD to accompany
Electronic Principles - 2006 - McGraw-Hill
5. Malvino, A. and Bates, D. - Electronic Principles with Simulation CD - 2006 -
McGraw-Hill

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ LABORATÓRIO DE CIRCUITOS CH Créditos
DIGITAIS
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
0 2
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Circuitos Digitais
EMENTA
Síntese, implementação e testes com circuitos combinacionais, seqüências e memórias usando
CIs, SSI e MSI. Circuitos temporizadores. Ferramentas computacionais para síntese e análise
de circuitos digitais complexos. VHDL.
BIBLIOGRAFIA
Básica:

1. Hennessy, John and Patterson, David - Computer Architecture - A Quantitative


Approach - 5th Edition - 2011 Morgan Kaufmann
2. Tocci, Ronald J. and Widmer, Neal and Moss, Greg - Digital Systems: Principles and
Applications - 2011 - Prentice Hall
3. Floyd, T. L. - Digital Fundamentals - 11th Edition - 2014 - Prentice Hall

Complementar:

1. Anand, K. A. - Fundamentals of Digital Circuits - 2nd Edition - 2009 - PHI Learning


2. Wirth, N. - Digital Circuit Design for Computer Science Students: An Introductory
Engenharia da Computação 61

Textbook - 1995 - Springer


3. Floyd, T. L. and Buchla, D. M. and Wetterling, S. - Laboratory Exercises for
Electronic Devices - 9th Edition - 2011 - Prentice Hall
4. Floyd, T. L. - Electronic Devices - 9th Edition - 2011 - Prentice Hall

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CH Créditos
Obrigatória ( X) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Fundamentos de Computação
EMENTA
Introdução. Agentes inteligentes. Resolução de problemas (Métodos de busca). Sistemas
baseados no conhecimento e sistemas especialistas. Introdução às redes neurais artificiais.
Introdução aos conjuntos difusos. Introdução aos algoritmos evolutivos. Outras técnicas
recentes de inteligência artificial.
BIBLIOGRAFIA
Básica

1. Russel, Stuart; Norvig, Peter. Inteligência Artificial. 3ª Edição. Editora Campus, 2013.
2. Nilsson, Nils J. Artificial Intelligence: A New Synthesis. 1ª Edição. Morgan Kaufmann
Publishers, 1998.
3. Rosa, João Luís Garcia. Fundamentos da Inteligência Artificial. 1ª Edição. LTC, 2011.

Complementar

1. Bittencourt, G. Inteligência Artificial: Ferramentas e Teorias. Editora da UFSC, 2ª


edição, 2001.Complementar:
2. Facelli, Katti; Lorena, Ana Carolina, Gama, João; Carvalho, André. C.P.L.F. de
Carvalho. Inteligência Artificial: Uma Abordagem de Aprendizado de Máquina. 1ª
Edição. Editora LTC, 2011.
3. Mitchell, Tom . Machine Learning. 1ª Edição. McGraw-Hill, 1997.
4. Rezende, Solange Oliveira (Ed.). Sistemas Inteligentes - Fundamentos e Aplicações. 1ª
Edição. Editora Manole, 2003.
5. Pfeifer, Rolf. Understanding Intelligence. Bradford Book, 2001.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ ARQUITETURA DE CH Créditos
COMPUTADORES
Obrigatória ( X) Optativa( ) 60 T P
2 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Circuitos Digitais
EMENTA
Elementos de um Computador digital. Unidade Central de Processamento: Registradores, ULA
e Unidades de controle. Memórias. Dispositivos de entrada/saída. Microprogramação.
Arquiteturas e barramentos. Projetos e aplicações de arquiteturas básicas de
microcomputadores. Programação em assembly.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
Engenharia da Computação 62

1. STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo:


Pearson, 2010. 624 p. ISBN: 9788576055648.
2. PATTERSON, David A; HENNESSY, John L. Organização e projeto de
computadores. 3 ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 484 p.
3. Hennessy, John L.; Patterson, David A. Organização e Projeto de Computadores - 4 ª
Ed. 2014. CAMPUS, 2014.

Complementar:

1. Hennessy J. L., Patterson D. ª. Arquitetura de Computadores – Uma abordagem


quantitativa. 5a edição. Ed. Campus.2014.
2. TANENBAUM, A. S. Organização estruturada de computadores., 5ª edição. Prentice
Hall, 2007.
3. TOCCI, J.R.; WIDMER, N.S. Sistemas Digitais - Princípios e Aplicações, Pearson,
Prentice Hall, 2003.
4. HWANG, K. Advanced Computer Architecture: Parallelism, Scalability,
Programmability, McGraw-Hill, 1996.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ SISTEMAS OPERACIONAIS CH Créditos
Obrigatória ( X ) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
------
EMENTA
Histórico e conceitos básicos de sistemas operacionais. Gerência de processos e programação
concorrente. Gerência de memória principal e auxiliar. Gerência de dispositivos de entrada e
saída. Estudo de sistemas operacionais existentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. Tanenbaum, Andrew S. Sistemas Operacionais - Projeto E Implementação - 3ª Ed.
BOOKMAN, 2010.
2. Galvin, Peter Baer; Silberschatz, Abraham. Sistemas Operacionais Com Java Tradução
Da 7ª Ed. CAMPUS, 2008.
3. Choffnes; Deitel. Sistemas Operacionais - 3ª Ed. Pearson Education - Br, 2005.

Complementar:

1. Machado, Francis Berenger; Maia, Luiz Paulo. Arquitetura De Sistemas Operacionais -


5ª Ed. LTC, 2013.
2. Silberschatz, Abraham. Fundamentos De Sistemas Operacionais - 8ª Ed. LTC, 2010
3. Machado, Maia, Fundamentos De Sistemas Operacionais, 1a Edição, LTC, 2011.

Código COMPONENTE CURRICULAR


------ PROJETO E DESENVOLVIMENTO CH Créditos
DE SOFTWARE
Obrigatória (X) Optativa( ) 60 T P
3 1
CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS
Engenharia de Software, Paradigmas de Programação, Banco de Dados
Engenharia da Computação 63

EMENTA
O processo de software e o produto de software. Ciclo de vida de sistemas e seus paradigmas.
Processos, metodologias, técnicas e ferramentas de análise e projeto de sistemas de software
segundo um paradigma de desenvolvimento atual.
BIBLIOGRAFIA
Básica

1. Grady Booch, James Rumbaugh, Ivar Jacobson. UML: guia do usuário. Elsevier Brasil,
2006.
2. Wazlawick, Raul Sidnei. Análise e Projetos de Sistemas de Informação Orientados a
Objetos - 2ª Ed. CAMPUS, 2010
3. BLAHA, Michael; RUMBAUGH, James. Modelagem e Projetos baseados em objetos
com UML 2.Ed. Campus. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: 2006.

Complementar
1. Guedes, Gilleanes T. A., Uml 2 - Uma Abordagem Pratica, 2a Edição, Novatec, 2011
2. Larman, Craig. (2004) Utilizando Uml E Padrões: Uma Introdução À Análise E Ao
Projeto Orientados A Objetos E Ao Processo Unificado,
3. 2ª Edição, Bookman, Porto Alegre, 2007.
4. Cohn, M. Desenvolvimento De Software Com Scrum - Aplicando Métodos Ágeis Com
Sucesso. 1ª. Ed. Bookman, 2011.
Engenharia da Computação 64

Anexo A – Instituto de Tecnologia


Engenharia da Computação 65

Anexo B – Instituto de Engenharia

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