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Alexandre Santos Aragão - Empresas Estatais - Instrumentos Empresariais
Alexandre Santos Aragão - Empresas Estatais - Instrumentos Empresariais
, Aces3, com a submisséo apenas aos seus principios, contempla meras repar- ae brasileiro no exterior, deve por mals fortes raz5es contemplar ‘bsididrias de empresas estatais brasileiras no exterior, discussio que, pelo cio do Estatuto das Estatais, permaneceré existente. Apenas, apés 0 fim da jo das suas normas de licitagdes, a discussao sera sobre a sia aplicagdo ~ ¢ g da Lei 8.666/1993 - as subsidiarias estrangeiras controladas direta ou iente pelo Estado brasileiro. sentido, Carlos Ari Sundfeld indaga: “A subsidiéria estrangeira de es- sileira tem o dever de licitar nos termos da Lei 8,666/1993, pelo simples ser controlada por empresa estatal brasileira? A resposta s6 pode ser ne- _Em se tratando de subsidiéria estrangeira legitimamente constituida, suas no se subordinam a legislacdo brasileira sobre licitagdes e contratos ivos”! Esta posicio também fora expressamente encampada pelo Regional Federal da 2.* Regiéo.'® TCU ja se pronunciou, contudo, no sentido de que “a utilizagao de sub- estrangeiras nao pode ensejar fuga a licitagao, em desacordo com 0 no inciso XXI da Constituicao da Repiiblica. Nesse sentido, cumpre des- terminagdo a Petrobras exarada no subitem 9.4.4 do Acérdao 2,006/2005/ /Plenério, para que se abstenha de adquirir indiretamente, por meio de suas 8 € controladas, sem licitacdo, bens que se destinam ao seu proprio gozo yrquanto esse procedimento fere os principios da prevaléncia do interesse adquirem ou criam no exterior, fora, em prinespio, da ordem juridica nacion em sua integralidade, As empresas estrangeiras controladas pelo Estado brasileiro sao pessoas ridicas de diteito privado, nos termos da legislacto do pais de sua constituiggg, ‘mas, como empresas com participacio est \oritaria ou minoritaria, ta dependem de autorizacao legal genérica nos termos do inciso XX do art. Constituigao Federal conforme topicos 1142.13 e I14.2.1.4, supra. No entant da autorizacao legislativa para a estatal participar de outras sociedades jé esta inclufda a possibilidade de essas sociedades serem estrangeiras, nao precisa haver mencao especifica a esse aspecto. No caso das subsidiérias nacionais e estrangeiras da Petrobras, por e © Poder Legislativo autorizou genericamente a criagéo de empresas subsi também a associacdo a empresas privadas (Lei do Petréleo, art. 64).""” © art. 123 da Lei 8.666/1993 dispoe que as “reparticées” sediadas no rior devem em suas licitagdes e contratos “observar as peculiaridades 8 princfpios basicos desta Lei, na forma de regulamentacéo especifica’, Justen Filho afirma que realmente seria impossivel sujeitar as repartigdes no exterior ao cumprimento estrito da Lei 8.666/1993, naquilo que con procedimentos licitatérios, devendo “adotar solucées compativeis com as liaridades locais, No entanto os princfpios fundamentais do direito das Ii deverao ser atendidos. Ainda quando possa ser questiondvel que, a licitagdo vise atender o principio da isonomia, elevar-se-é acima de °), On excluindo os centros competenciais dotados de personalidade juridica py Nesse conceito nao estariam incluidas prima facie, portanto, as subsi estrangeiras de estatais brasileiras. Contudo, se a isengdo da aplicaggo pelo TCU, realmente estaria incidindo em desvio de finalidade caso alesse daquela apenas como interposta adquirente de bens e servigos para si. FELD, Carlos Ari; SOUZA, Rodtigo Pagani de. Lictagio nas Estatais: Levanclo a Natureza Empresarial a Sério. RDA. Rio de Janeiro, v. 245, p. 13:0, p. 16 e 27, 2007 ‘TRF2, 8 Turma, Apelagio Civel 2001.51.01.012588-9, Data do Julgamento: 12122006, Des. Rel A Petrobras € multinaciona, tendo o controle de empresas em Angola, Argentina, Bolivia, Ch BUA, Gabo, México, Uruguai, Venezuela, ente otros: Petrobras Ame! legslagi basa sobre Litas e cntatosadminstrativos". Reatrio de Fisclizagio 62/2008, Proceso de Interese: TC 006 137/20089, Ato Orignti: Aco a0 = niin cdo damental spore ens rama brrinvecnt/eomisa inex/ mista ora orcamento/ OR209/ Facobas208sntetico 852575308, trata op No main snc Acoso 208/208) TCU/ Penk. INO icoESTAS ~ Ande Sento Ato © fat de a subir eomange etn vin de rg, ec SUiddeie Gcaumsas sa pis a necseal ns oe pulmo falas de menate enben dean open eee ee Fras ecealtinaam uian eas al ee Pabc erp tnt 840/09 ude atna asaee | do Caan Sul Rogs Fie oe nso adeameny dee wens mnangeas ons psibcoee ta Us Bia Tae a Err / 199 won pean. valet ones de eee ee to mundo sat cisirady erentale s rap po oinio seen dl quanto ao valor da dlispensa de licitagdo: faz algun sentido a pura converséo para | Seelam ome es eee eter eotose pares es cr eno ct esos i cent remeron crtror? Odo plo etnaga? Guc sae Sok sana riamente firmado em (art. 5°, caput), mesmo sendo financiado, pago e executado em outro pais, além de nao envolver empresas brasileiras? A violagéo de alguma norma daria censejo a impetragao de mandado de seguranga?” tabelecidos 0s lindes conceituais das diversas possiveis estruturas em- is de atuagio direta do Estado na economia, aprofundar-nos-emos, no’ Capitulo que segue, nfo mais nos aspectos conceituais, mas no regime juridico ‘em si das principais delas, quais sejam, as empresas piiblicas e sociedades de! economia mista. "= SUNDPELD, Carlos Ari SOUZA, Rodelgo Pagan de, Litas as Esai: Levando @ Natures “Empreamil s Sério, RDA. Rio de Innes v B44 TRAN m8 N07