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eenraa | == OBD II - Intropucio 1 9 = Histérico "Neste capitulo e seguintes, serao apresentados 0s conceitos basicos do padre OBDIl aplicado.em motores de Ciclo Otto, cujo desenvolvimenta cxta intmamente atrelodo & diminuigdo © contiole das emissocs. Estes conceitos basicos serao ampliados em futura publicacao a qual abordara tambem, o padrao OBDI aplicado ‘em motores de ciclo Diesel que equipam veiculos leves. Cabe ressaltar que todo veiculo comercializado nos Estados Unidos, a partir do ano 96, e na Europa, a partirde 2000, deve atender o padrao OBDI ‘A denominacéio OBD deriva do inglés ‘On Bord Diagnostics” que significa "Diagnastico de Bordo” ‘realizado pelas propria unidades de eleanica embarcads, Rosia a sua eriagao, em meados dos anos ’60, a CARB (Comite de Administragao dos Recursos do Mr da California) tem legislado no sentido de promover a diminuicao da polui¢ao provocada pelas emissoes automotivas. ‘Uma das primeiras medidas foi, a partir de meados dos anos ‘60, implantar a “reciculacao’ dos vapores do ccter alraves do sistema de "Blow-By" também denominado PCV. Anteriormente, estes eram despejados na almosfera através de um tubo de venlilacao direcionado para baixo e para trés. Ao movimentar-se 0 veiculo, 0 feito venturi favorecia 0 escoamento dos vapores, J, para atender a uma nova legislacao, no iniclo dos anos °70, foi necessario adicionar o sistema de recitculagao {dos gases de escape (EGR) e fazer modificagdes no sistema de ignicao e no carburador. [Na medida em que a legislacao ia se tornando mais rigida, no ano 1975 foi incorporado o catalsador. Este fato trig @ etiaula Uo chumbu da yasulina v que dininuia o pader an-delunante du vombustivel utlizado, Como Fesultado, os motores passarama trabalhiar com taxas de compressao menores, (0 proximo passo (inicio dos anos 80) foi a aplicacao do controle eletronico aos sistemas de injegao e ignicao. ‘As primeiras especificagoes para o controle das emissdes surgiram de resolugdes do comile CARB (no estado {da California), que trabalha em conjunto com outra entidade. a EPA, que no nivel federal, estabelece normas de Controle dos recursos energeticos @ de protecao ao meio ambiente, ‘Alegisiacao ambiental impde limites maximas as emissOes provocadas por veiculos automativas e para atender ‘alais normas, 0S fabricantes fazem uso de diversos mecanismos e disposkivos, 0s que por sua vez, devem ser ‘supervisionados e diagnosticados quanto ao correto funcionamento, O padrao OBDII pretende, precisamente, ppadronizar tudo aquilo relacionado com 0 diagndstico de dispositivas, funcbes ¢ sistemas utlizados no controle das emissoes. As disposi¢es estabolecidas atualmente S20 uma evolucdo daquetas promovidas pelo padrao OBDI, que vigorou Centre 1988 @ 1995, nos Estados Unidos. Apartir de 1988 0 CARB estabeleceu que todos os velculos vendidos no estado da Californie incorporassem, em ‘sua unidade dle comando, um sistema de diagnostico capaz de detectar deleitos nos elementos e sistemas de. Controle de emissoes. Esta norma (sem padronizacao), denominada OBDI. especificava que, um aviso luminoso, deveria acender na presenga de falha relacionada com as emissoes e desligada, assim que desaparecesse. Os sistemas OBDI sa0, também, conhecidos como “sistemas pro. ORDIT. ‘Apés um curto periodo, 0 CARB concluiu que o padrao OBDI nao era suficientemente efciente na determinagao {do elemento que provocara o defeito; em zlguns casos, veiculos com falha passavar os procedimentos oficiais de inspecao veicular (denominados “Procedimentos de VM; inspecao e manutencao), sem que elas fossem detectadas. Por tanto, um novo conjunto de especificacdes foi desenvolvido pelo CARB, ¢ que a EPA incorporau ao seu Conjunto de normas em 1990. Esta nova especificagao resultou na reformulacao do sistema de diagndstico. Surgiu assim, a norma OBDII, a ‘qual deveria ser aplicada, nos Estados Unidos, a partir de 1984-1996. A partir do ano 2000, fo implantada na Europa com pequenas modificacdes e a sua denominacao ¢ EOBD. LEY era it ie te na outros que suporiam 6 alguns dos modos de teste. ‘Humberto José Manavella - HM Autotrénica 121 Capitulo 19- OBD II - Intropucio ‘Tm dos tens fundamentals estabelecidos pela norma ¢ 0 a padrontzapio, Nesse seni, os padroes propostos baseiam-se em normas estabelecidas pela SAE (Sociedade dos Engenhiros Automotives) © pela ISO (Organizagao internacional de Nerina). AAs especiicacoesinciaisestavam conlidas em documentos da SAE (normas SAE Jxxxx), enidade responsavel pela Sua atuaizagao, A parte do ano 2000 a responsabildade pela manutencao e evolucao da norma OBDIL assou para a ISO (Intemational Standard Organization ou Organiza¢ao Internacional de Normatizagao) ‘OBDBr De forma gradual, normas similares 20 padrdio OBDII foram sendo aplicadas em outros paises, No Brasil, a resolugdo CONAMA 354/2004 de 13/12/2004, "aispde sobre as requisites para adocao de Diagnose de Bordo-OBD, nos veiculas automotores loves de ciclo Otte, objetivando preservar a funcionalldade dos sistemas de controle de emissac Esta resolucao complementa outras anteriores camo, por exemplo, a CONAMA 315/202 que estabelece asfases IV eV do PROCONVE (Programa de Controle da Poluicao do Ar por Veicule Automator estabelecido pela Resolugao CONAMA 18/7986), no sentido de promover a adocao das novas tecnologias que permitam alingir 0s niveis de emissoes estabelecidos para as referidas fases, ‘Aresolucao 354/2004 preve a ullizacao de sistema de diagnose de bordo (OBD) a ser introduzido em ‘duas etapas complementares e consecutivas denominadas OBDBr-1 ¢ OBDBr-2, O sistema de diagnose de borde OBDBR-1, implantado a part de 01/01/2007, alravés da instrucao Nuunativa 126/206 Uv IBAMA, pussul ara ticas tina pees a Uetecgay Ue faltias NOS ‘componentes tipicas de controle de emissdes: MAP, MAF, ECT, ACT, HO2S (pré-catalisador), VSS, (CMP, CKP, EGR, KS, Injetores, lgni¢o, UC, LIM (lampada de anomalia). O sistema de diagnose de bordo OBDBr-2, implantado a partir de 01/01/2070, através da instrucao nonmativa 2412008 do IBAMA, complementa 0 anterior com: deteceao de falhas de combusta0, deterioragao dos sensores de oxigénio, deterioracao da eficiéncia de conversao do catalisador, vélvula de purga do canister, Um outro aspecto da resolugao estabelece que 0 IBAMA, através de portaria especifica, devers especiicar (05 protocolos de comunicacao do equipamento de aquisicao de dados (identincado como “scan-toor), suas interfaces, e a padronizacao das informacoes armazenadas na memoria da UC. Neste sentido, as Instrucdes Normativas do IBAMA estabelecem crtérios para veriicagao do funcionamento {dos dispositivasisistemas para OBDEr-1 e OBDBr-2, segundo o especificada na norma ISO 15031. [Neste e nos préximos capitulos serao abordados todos os aspectos do padrdo OBDII que vigora nos Estados Unidos, Europa e Japao. No entanto, os concettos aqui apresentados podem ser aplicados na interpretacao das normas particulates de cada pais as que, na maioria dos casos, resultam num subconjunto do padrao OBDIL Como mencionado, 0 padrao OBDII tem 3 objetivos principals 1. Reduzir as emissoes provocadas pelos veiculos automotivos, 2. Reduziro tempo entre a ocorrencia de uma falha @ a sua detec¢ao e reparo. 3. Auxilar no diagnstico e reparo do deel. A figura a0 lado apresenta os requerimentos bbasicos do programa de diagndstico executado nas. lunidades de comando OBDII, para atender os objetivos apontados acima. ‘Requerimontos de Diagnéstico Armazenamento de fahas Capacidade do clagnéstico Superviso de todos os dispesitivos relacionados com emiss ea estas delat ene ‘Aviso luminoso para defeltos relacionados com emissées, implementados nas unidades de comando detodos “_Prletto comple de colalaason 0s sistemas de eletronica embarcada relacionados com as emissoes, basicamente, motor e Wansmissa0 automatic, Também, padroniza 0 didlogo ontre © equipamente de testo (Scanner) @ as referidas unidades, Cédigos de fala paronizados do veiculo, isto 6, no trem de forga: motor e transmiss.do, Nos Estados Unidos, 0 procedimento FTP (Federal Test Procedure: Procedimento de Teste Federal) ¢ anorma oficial para a homologacao de ¢

Coaigns de faina paaronizados para todas as anomallas relacionadas com as emissoes. Sao dentiicados com a sigla DTC. Sao os "cédigos genéricos". No entanto, a norma aloca cédigos DTC para serem utlizados petos fabricantes, ao seu critério, So 0s “cédigos proprietarios’. > Indicagao luminosa exclusiva (ndo vermelha), da presenca de falhas nos sistemas e componentes relacionados com as emissies, Caso o fabricante desejeindicar outros ipos de anomalias, devera utilizar outro indicador luminoso. A lampada de diagndstico OBDII ¢ identiicada com a sigla MIL. Segundo a norma OBD-Br ¢ identificada com a sigha LIM (Lampada Indicadora de Mau Funcionamento). > Canectar de diagndistin padrenizada, no que di respeto 7 0 seu formato e a alocagao de terminais. Deve estar Localizagio do Conector num local ao alcance do operador do equipamento de de Diagnéstico - DLC teste quando seniade no banco do motorista, como indicado petas setas na figura, O conector ¢ identificado com a sigla DLC. > Alampada de diagndstico deve iluminar, e um codigo de falha deve ser registrada na memoria do médulo, sempre que seja detectada uma condigao de funcionamento na qual, as emissdes de HC (hidracarbonetos) ullrapassem 1.5 vezes 0 limite estabelecido para esse modelo de veiculo. > Possibilidade de obler os codigos armazenados na memdria, ¢ parametros de funcionamento do motor, através de equipamento de diagndstico padrao ("scanner genético) > através do uso desse equipamento padrao, deve ser possivel conhecer as condicdes de funcionamento do motor sob as quais foi detectada a falha mais priortiria, Para tal fim, a UC deve armazenar na meméria, Junto como V1, os valores de pardmetros de luncionamento do motor (temperatura, ratazao pressao do Coletor, etc.) no momento em que foi detectado o defeito. Sao os denominados "Dados Congelados' ou "Freeze Frame’ (do inglés: quadto de valores congelados}. Anorma OBDBr os identifica com a denimacao ‘Quadro Instantaneo de Parametros- QIP’ > Procedimento padronizado de como e quando devem ser registradas as fathas de emissoes, > Denominagao padronizada para components ¢ sistemas relacionados com as emissoes, 124 Humberto José Manavella- Him Autotronica , = Capitulo 19- OBD II - Inrropuciko ¥ Paaronizacbo do prolotolo de comunizagao oni 0 equipamento Je lesa © as dversas unidades de comando eeronico do veteuo. ‘Aualmento,estao dfinidos 5 protocolos: VPW; PWM; ISO 9141: KWWP 2000, ISO 15765 (CAN). Este ¢0 protocolo obigatéio em Estados Unidos, a partir de 2008. Esta infermaco ndo ¢ relovante para 0 iagnéstico e reparo. No entanto, ¢ de fundamental importancia na hora de avaliar 2 capacidade de diagndstico do equipament de teste (scanner) ulizado © protocolo VPW, utizado pela GM americana fi substtuido, progressivamente pelo CAN, o mesmo acontecendo com o PWM utiizado pela Ford americana e europea, O protocolo ISO, utizado pela Chysor, jeuropeus e japoneses persist, apos 2008, itegrado 20 KWP 2000 Ly Em funcao das exigencias sempre crescentes, 0 padréo OBDII, praticamente, impae a utilizacao do sensor MAF para a medicao da massa de ar admit, Em funcao dos requisites acima enumerados, o programa de diagnestico,implementado num sistema que adere a0 padrdo OBDII, deve realizar > Moritoramento de todas as funcdes e dspositivs relacionados _[ OBD I supervisiona: ‘com as emissoes automotivas. Isto, quanto & integridade e 7" [eae asuneies de sencores eatudores plausibitidade dos sinais reccbidos e comandos execuladon. fntomapgoes »Verificacao continua da eapacidade de conversdo do ( Quando o simples monitoramento das fungoes e dispositivos n30._ «<> Comet funcionamento de subsistemas for conclusivo, a UC devera aplicar testes ativos ("intrusivos’) eee 3-7°C oematttudes superiores a 2500 metros. Isto, sempre que o fabricante demonstre que, nessas O sistema de dlagndstico OBDII paderd ser desativado sempre que a temperatura ambiente for inferior situagdes, 0 resultado do monitoramento ndo seria confidvel. > Sistema de controle da mistura > Catalisador Para alingir as metas propostas _|_> Sistema de ignicao (deteccao de falhas de combustao) pelo padrio, a UC do motor deve | sietama de inject dear seriindtitio (AIR) supervisionar, basicamente, 0s é Seguinies sistemas cdispositvos, |» Sistema de recrculacao de gases de escape (EGR) quando presentes no veiculo: » Sistema de controle das emissoes evaporativas (EVAP) > Transmissao automtica (caso um defeito na mesma afete nivel de emissoes) > Todos os componentes, sensores e atuadores, relacionados, com as emissoes > Valvuta termostatica e PCV (blow-by) Para detectarfathas que possam afelar o nivel de emissdes, em alguns casos, 8 UC deve aplicar testes ativas, de forma automitica e sem perturbar 0 funcionamento normal do veiculo. Por exemplo, para avaliar ofuncionamento do sistema de controle de emissoes evaporativas (figura ao lado), a UC deve verificar periodicamente a estanqueidade do mesmo, ou seja, que no existam fugas ou vazementos, ‘Assim, a UC deverd isolar o sistema (lubulagao e dispositivos em cinza), fechando a vaivula de purga e a entrada de ar, aplicar uma sobre-pressao ou ‘vacuo no mesmo, ¢ avaliar a possivel queda de pressao ou do vacuo durante tum perfodo determinado. Uma variagao além do especiticado sera indicagao de falta de veda¢ao apropriada, ‘Humberto José Manavella - HM Autotrénica Capitulo 19- OBD II - Intropucio Reprogramagao da Memoria “Flash’ Iniciaimente, e até meados dos anos 90 os programas de controle dos diversos sistemas de eletronica embarcada eram ‘gravads na memoria ROM (somente de letura) das unidades «de comando, Estas no podiam ser reprogramadas pelo que, ‘uma atualizacao do programa para resolver um eventual problema de calibracéo, por exemplo, implicava ma troca da ROM por uma outva com o novo "software" partir de meados dos 90, as memérias ROM foram substituidas por aquelas do tipo “flash” cuja caracteristca principal que san sé de eiura (enmn as ROM que sustiuiram) mas, com a dferenca que f posstuel anaga las eletricamente e programé-as novamente sem necessidade de retiré-las da UC. A programacao pode ainda, ser feta com a unidade instalada no veiculo, através do conector de diagnéstico ulizando o "scanner" proprietario, Aproveitando esta caracterislica, a0 padre OBDII fol incorporada a norma J2534 da SAE que padroniza © protocolo de gravacao da meméra llash das unidades de comando dos sistemas de controle do motor. Desta forma, fazendo uso de um adaptadar de protocolo, na medida que os fabricantes adiram a especificacao, {qualquer oficna independente poder adquirir do fabricante do verculo, uma nova versao com a qual eprogramar a fash. © adaptador pode ser um equipamento separado, como mostra figura a0 lado ou bem, a sua innalidle estar incorporada num seanner de terceira, = OBD!eOBDII © padrao OBDI, que vigorou nos Estados Unidos ate 1995, possula uma capacidade limitada de diagnostico, Sasicamente, se reduzia a detectar curto-circuitos ou interrupcdes nos circuitos etricas de sensores e atuadores, tipo de conector de diagndstico e sua lacalizagao, assim como os testes disponiveis para cada sistema de injecao, icavam a criterio de cada fabricante. O controle das emissoes também era reduzido. ‘A figura ao lado mostra os componentes basics de um sistema de controle OBDI. Entre as caracteristicas inmitantes dos sistemas OBD? (pré-OBUII) podem ser mencionadas: Emissées -OBDI Emissoes Cada labricante tem sua propria defnicao para 8s codigos de fala, » Os conectores de diagndstico sao especificos a cada fabricante ¢ a sua localizacao nao esta pacronizada, > 0s parametras do modo continuo, assinn como os testes de stuadores disponiveis, sao cespecilicos 3 cada fabricante, > Nao existe 0 conceito de equipamento de teste “gencrico™ Os protocolos de comunicacao S30 particulares a cada fabricante, » Aluz de anomatia nao 6 obrigatora, J no ambiente OBDIl, alorn da forte tendeéncia no sentido da padronizagao, hd uma verticacao mais igorosa e abrangente quanto ao funcionamento dos diversos subsistemas relacionados com as emissoes. Assim: > Sao supervisionados e verificados todos os comiponentes de entrada e said, sensores e atuadores. De forma similar a como & feito nos sistemas OBDI, mas com uma atrangencia maior. > £ venficada permanentemente, a plausibilidade (racionalidade) das informacdes recebidas dos sensores. (Ou seja, nos sistemas OBDIl toda informacao recebida é analisada para determinar se a mesma 6 aceitavel. Por exemplo, so depois de funcionar durante 30 minutos, a temperatura do motor for 60°C, esta constatacao provocard a gravacao do DTC correspondente. ‘Na maioria dos casos, 0 sistema continuara a funcionar em malha aberta, isto, por ndo ter atingido a temperatura de trabalho rum tempo predeterminade, (ver Capitulo 20 "Monitores OBDIY). 126 ‘Humberto José Manavella - HM Autotrénica ' Capitulo 19- OBD II - Intropucho Sao supervisionadas as diversas fonigb0s dos sistemas de controle do moter: Controle da mistara, njeca0 {ae ar secundano, Kecirculacao de gases de escape, entre outras. Para venticar 0 estado de luncionamento, em alguns casos, camo ja mencionado, a unidade de comand aplica testes ativas ou intrusivas, € supervisionado todo 0 conjunto de forca: motor e tansmissao auloméica. Esta uiliima, devido a sua {nfluéncia no nivel de eméssoes. = Componentes do Sistema de Controle de Emissées OBD Il Com relagdo a OBDI (ou sistemas pré-OBDI), alguns componentes e/ou sistemas S80 novos, enquanto que ‘outros, ja estavam presentes e foram madificados para atender & norma OBDI (Os mecanismos, dispositivos e funroes utlizadas para controlar as emissoes nos veiculos que aderem a0 padrao OBDI! sao: Controle de Emissées - OBD Il] 1. Controle da mistura em circuito fechado (malha fechada) Utiizaainformacao da sonda Lambda instalada antes do catalisador. 2. Detecedo de tathas na combustao. Utilize 0 sensor de rotacao para detectar oscilagoes anormais na velocidade angular de rola¢do do motor, provecadas por falhas de combustao. 3. Catalisador de 3 vias. Para 0 seu monitoramento, ¢ utilizada a informagao da sonda Lambda posterior. |. Controle das emissoes evaporativas (EVAP) . Recirculagdo dos gases de escape (EGR) . injegao de ar secundério (AIR) /. Superviséio da vélvula termostitica 0s veteuos equlpedes com motor de LY combusiao de mitre pobre (CDi podem caksador do 3 vos [Nos proximos capitulos, os sistemas e componentes apresentados acima, serao abordados em detalhe. = Conclusao © objetivo do abordado neste © nos proximos capitulos & o de apresentar de forma ampla, 0s conceitos da ‘especificagao OBDH contida nas normas da SAE e ISO 18031 ¢ isto, no que diz respeito a sua interface com 0 ‘equipamento de diagndstico, Na atualidade, estas recornendacoes sao aplicadas a todos 0s veiculos produzidos © comercializados nos Estados Unidos, Europa ¢ Japao. Paulatinamente, outros patses, entre eles o Brasil, adotaram normas similares, derivadas das acima citadas. Portanto, 0 apresentado neste © nos proximos capitulos podera ser aplicado no diagndstico de veicuios de fabricagao nacional na medida em que adiram & norma OBDBr. Como jd mencionado, as recomendacaoes Contidas nesta vitima sao aquelas da ISO 18031 Naturaimente, 0s conceitos apresentados se aplicam totalmente, a0s veiculos importados dos estados Unidos a pani de 1996/1998 e europeus, a partir de 2000, O sinal do sensor TPS deve estar estabilizado, sem apresentar variacbes. > O sistema de contote da mistura deve esiartuncionando em malta fecha 30 nesse momento é que o sistema de diagndstico poderd fazer a vericacao passiva do nivel de atividade do sinal da sonda e determinar se ests operando corretament. Oeste do nivel de atividade verica (para detalhes, ver Capitulo 25 "Monitor do Sensor de O24) + Respasta da sonda, Avalia a ‘rapidez" com que 0 Sensor reage a mudangas na teor da mistura, + Estado da sonda. Sonda inativa; indicacao de mistura rica ou pobre constante. Em teoria, o fabricante deveria informar, no manual de servigo, quais 0s criterios de habititacao adotados para cada teste de diagndstico. (© nao cumprimento des criterios de habilitagao elou a presenca de eventuals faihas, podem, em certas Circunstancias, impedir 0 funclonamento de alguns rmonitores, Monitor Sensor, => suspen] ontar Catalisador =p suspenso Assim, uma sonda Lambda defeituosa impede a f Monitor IR =p sons ‘execugao do “Monitor do Sensor de Oz". Ha casos, [tb] ainda, em que cestos monitores dependem da completa realizac3o de outros monitores para sua execucao, Por exempio, uma sonda defeituosa, nao so impede a execucao do monitor correspondente & mesma, mas também, a execugao do “monitor do catarisadoy", “monitor EGR’ e "monitor AIR’. fig {1b)) 'Nos casos em que nao se cumprem os cnterios de habiltacao, 05 monitores podem assumir um dos seguintes estados: a) Pendente, Isto aconlece quando a lampada MIL/LIM esta acessa em fungao de um outro monitor tor etectado faina. Por exemplo,o sistema de diagndstico nao executara o Monitor do Catalisa- dor se ha falha armazenada correspondente ao sensor de O2 pds-catalisador, Como o mo- ritoramento do catalisador tem como base a informacao deste ultimo, continuar com 3 exe- cucao poderia produzir resultados inconsistentes, 1b) Em contlite: Fsta sin aaa se ea quaretn drs monitores, queuitlizam estraldgias similares. S80 exerstacos simuitaneamente. Por exemplo, se o Monitor de Ajuste de Combustivel esta em andamento, ‘monitor do_ sistema EGR deverd esperar até que seja concluido o primeita. Isto, devido a que ambos utlizam a estratégia de modifica a relacao ar/combustivel, para veriicar o correto funcionamento dos sistemas monitorados. ¢) Suspense. A situagao ocorre quando ha ‘pendente" (ver Capitulo 27), algum cédigo DTC que podera provocar a falha do teste ern andamento, 130 Humberto José Manavella - HM Autotranica Capitulo 20- OBD II - Monrrores A Palavra de Estado Prontidéo, & um conjunto de indicadores, gravado na meméria, em ‘numero igual a0 de monitores definidos em OBDII (fig al). Nesse Conjunto, cada um dos referidos indicadores representa o estado de alividade de um determinado monitor de diagndstico, isto, coma indicacao de" Completado' 10"), "Ndo-Completadc’ ("1") ouNao-Suportado™ ("0") Na fiteratura original (inglés) 0 conjunto é denominado Codigo de ‘Readiness } Nao-Completado (1): Indica que 0 monitor cortespondente, no foi executado ainda. Ou seja, ndo foram satisfeltas, alé o momento, as condicoas de hablitacao para que o mesmo seja realizado. > Completado (0): Indica que o monitor foi executado. Nada diz respeito do resultado do teste. Mesmo com falha detectada durante a execucao, 0 parémelro indicara "completade’. No entanto, se houve falha, a mesma estaré gravada na meméria + Néo Suportade (0): Signfica que © moniter nBo se aplica a0 sistema de injeao\ignigso em questbo. Ou porque nao é necessario, ou porque o dispositvo ou funcao testada nao esta presente, Estado de Promtéo Dependendo do equipamento de dagnestico ulizado, 0s Tideadares Te]. ineicadores podem ser apresentadosindividualmente, com are ‘legenda que os identifica ou, nos scanners mas simples, HP{4Ph scanner | como um conjunio de “bis, que formam a "Palavra de Tadicedores T/t j[Lstemetr” | Estado unr Neste caso um “it (cortespondente a um Hera || Legtstty | deteminade mont) com valor" ea -montor nao connie Comptetadc © com valor V.monitor compiotad af ecb | Liokésicnaetinan” | Nos casos em que nao ha legenda que identiique os Leqiesnrstbordee | diversos indicadores (fig.{2b), ¢ responsablidade do (Seazmagegammuugyy’ | tabricante do scanner defini a que monitor corresponde mu cada posigao da "Palavra de Estado IM. Estado dos Monitores Ja, a figura [2c] apresenta as telas de um scanner com a nao conn ‘descri¢ao das indicadores e o estado dos mesmos. Ccaaisador... completo Os indicadores da Patavra VM assumem o estado de fH caraquecda...NA “néo-compietado’ nos seguintes casos. S18, EVAP incompl S18. AR NA “A bateria ou a UC leram desconeetados. + Oveiculo é nova e ainda ndo foirealizado nenhum ciclo de conducao OBDI! (ver adiante). Relig IGN $050 02. cOMpIO ‘ge, 02... completo Sis. EGR... oor completo +05 codigos de falha (DTC) foram spagades da meméria WSistemas e 9s No Monitorizados [2c] (© padrao OBDII nao prevé 0 monitoramento direto de todos os dispositives relacionados com as emissoes. {Anda com o aprimoramenta tecnolagica e solsticagao dos monitores, os sistemas OBDII no conseguem verificar diretamente certas condicées de falha, Como resultado, podem passar despercebidas ou implicarao na gravago de um DTC correspondente a algum componente ou sistema que na realidad, nao ¢ 0 causador do defeito. A seguir, exemplos de defeitos nao detectados airetamente > Pressao de combustivet: Em motores de ciclo Otto de injecao indireta, a UC nao detecta fitros entupidos, linha de combustivel obstruida, regulador defeituoso. Estas falhas podem resultar em condicao de funcionamento constante com mistura rca ou pobre. Nestes casos, 540.05 monitores do Sensor de Ozou de Alusto de Combustivel que poderao acusar 3 fala [EBL Motores, tanto de ciclo Otto de injecdo direta (GD) como de ciclo Diesel, incorporam sensores de pressao de combustivel Humberto José Manavella - HM Autotrénica 131 Capitulo 20- OBD II - Monrrores ¥ Circulto secundirio da lief: Excoluando 0s slsmas de inigao com "sensoriameno de Compress ou com “sensorlamento da correne de loizagad’, a UC no conseque detecar, dietament, defelos na tubing, velaoterferonca ete cabs de va ou cay wo ays ou nrompo, Estes Utes ma, podem ser detectados pelos montores de Falhas de Combustao ou do Sensor de O2. > Compressao nos cillindros: A UC nao detecta desbatanceamento entre ciindros. Quando significative, 0 desbalanceamento ¢ detectado pelo monitor de Falhas de Combustao. > Sistema de escape: AUC nao detecta escapamento com vazamento ou obstruldo, ou catalisador entupido. Estes defeitos podem provocar falha nos monitores do Sistema EGR, de Aluste de Combustivel ou de Falhas de Combustao. 0 Monitor do Catalisador detecta basicamente, a degradacao da eficiencia de conversto. > Defeitos mecénicos nos injetores: O sistema de diagndstico nao detecta injotores obstruldes, colados ou inadequados. Estas falhas podem ser acusadas pelos monitores de Ajuste de Combustivel, de Falhas de Combustao ou do Sensor de Oxigénio, > Altos Niveis de NOx. Alualmente, s6 0s motores GDi com sensor de NOx conseguem avaliar diretamente festa condicao. No resto do casos, nao ha monitoramento especifico para esta situacdo pelo que nao ¢ possive!identificar dretamente, defeitos que provocam altos indices de NOx, como por exemplo: + Excessivos niveis de carbonizaca0 no coletor de admissao, valvulas e camara de combustao. + Excessiva cuntiapressay nu escape. + Combustivel de baixa qualidade ou octanagem. O apresentade acima é mais significativo ainda, nos sistemas pré-OBDI, os quals, na maioria dos casos, possuem ume quantidade menor de monitores. Aplicacao dos Indicadores de Estadio de /M - Estado de Pronti Anlengao da denomina¢ao VM" (Inspecao e Manutencao) ¢ a de salientar que oreferido conjunto de indicadores pode Ser ullizada nas seguintes situagoes: 1. Para a contirmagao de que os defeitos foram solucionados de forma satistatéria. Apos a ealizacao do reparo, os cédigos devem ser apagados e 0 vetculo, conduzido de forma tal que todos os monitores ‘sejam exccutados. Isto ultimo ¢ verificado na Pataura de /M, atraves do scanner. No caso de todos os monitores lerem sido executados (indicadores de VM com “compltadc') © n30 havendo codigo de falha gravado (nem ‘pendente® nem “confirmad’, 0 defeito fot eiminado. ‘A-condico de monitores com a indicagao de “nao completadc' ¢ a auséncia de codigos de faiha na ‘memoria, nao assegura a correcao do defeito. (Ostady dos indicadures de UM surety infurina Se un Ueteninady monies de diayiistiu ful wu nay executado, Nada diz vespeito de eventuais faihas encontradas durante a execuco do mesmo. 2. Para complementar as verificagées realizadas numa linha de inspepao veicular. Neste caso, ullizando lum scanner genética, pode verficar-se que todos os indicadores estejam no estada "completad’, sem {gravacao de cédigos de fatha. Caso contratio, é cancelado o teste de inspegao. Isto 6 devide a que: > Quando os DTCs sao apagados, os indicadores s4o colocados no estado ‘néo completado” > Quando todos os monitores so executados, os indicadores passam & condicao de ‘completado™ Neste caso, se houve deteccde de faiha, 0 cédiao DTC correspondente estard aravado na memoria, Cabe ressaltar, que para 0 caso de sensores miitiplas, como 0 de 02, os testes devem ser realizados para todos (5 sensores, antes que o indicador de UM correspondente seja colacado no estado "completadc’. ™ Palavra de Estado /M e a Inspecao Veicular Possivelmente, em futuro proximo, a veriicacao de emissoes, através das informagbes de diagndstico OBDII substitua aquelafeita com analisador de gases de escape. Ainspecao nao mais ulizara a medicao das emissbes reais no escape, mas, sequird um roteio indireto de verificagao, ullizando 0 equipamento de diagndstico, (0s requerimentos basicos que deverdo ser satisfetos, para o verculo ser aprovado, incluem: 1. Alampada MIL/LIM deverd iluminar com ignicao ligada e motor parado. 2. Alampada MIL/LIM devers apagar a0 ligar 0 motor. 3. Através do scanner devera ser verficado que 0 parametro "Estado MIL/LIM' esta na condicao “destigad” 4. Os Indicadores de Estado Wl (Estado de Prontidao) deverao estar na condicao “completado’ 5. Nao devera hhaver codigos DTCs gravados na memoria 132 Humberto José Manavella - Hit Autotronica eee ae Capitulo 20- OBD II - Monrrores oS eee | Em OBDI existe 0 conceito de efclo ou periodo de operacao, que ¢ 0 intervalo de funcionamento do motor, ennire ligar e desligar a chave de ignicdo. Podlem ser de 3 tipos: "Ciclo de Condugao’, “Ciclo de Condugao OBDII-OBDBY e “Ciclo de Aquecimento’. W Ciclo de Condugao ‘Na literatura original, este ciclo ¢ denominado “trip (do ingles: viager) © requer que seja dada a partida com 0 ‘motor fio" e na sequéncia, conduzir 0 veiculo até ating a temperatura normal de funcionament. proximo cicio de condugao so comecara apds 0 motor ser desligado, atingir novamente 0 estado de "motor rio" e na sequencia ser igado, Durante o ciclo de conducdo, 0 veiculo é operado de forma tal que sao satisfeitos todos os critérios de habiltagao para um determinado monitor e, como conseqliencia, o mesmo é executado, Outro monitor de diagnostico, com oulro conjunto de condigbes, para 0 qual nao foram satisfeitos todos as criterios de habiltagao, nao considerara este periodo de operagao, como sendo umn cielo de condugao, Se durante a execucao for delectada falha, o DTC correspondente sera gravado, Se a faina for do tipo “A” (ver Capitulo 27), sera gravada como "eonfirmader a ampada MIL, ligada. 0 édigo pode sor recuporado atravos do Modo 3. (vor "Modos do Taste’ no Capitulo 21) Se a falha for do tipo "B" (ver Capitulo 21, 0 codigo sera gravado como "pendente” no primeiro ciclo © podera ser recuperado através do Modo 7. No proximo ciclo consecutivo com a presenca da falha, 0 codigo sera gravado como “confirmado’ e recuperado através do Modo 3. As catacteristicas dos diversos ciclos de conducao, necessérias para que determinados monitores sejam ‘executados, podem variar sensivelmente entre fabricantes e até, entre modelos de um mesmo fabricante Ha casos, per exemplo, em que o monitor EVAP nao sera executado até que 0 ciclo de condugao necessério Aconteca apas o motor permanecer destigado (fia) por um periodo 8 horas como minima, 1 Ciclo de Condugao OBDI-OBDBr uma sequéncia de conducao do veiculo (aceleragao, desaceleracao, deslocamento a velocidade constante) {que permite a execucao de todas os monitores de diagndstico suportados e resulta na indicacdo de "completad’ ‘em todos os Indicadores de Estado VM. Em outras palavras, 0 ciclo de condugao OBDII permite que todos os monitores sejam executados pelo menos ‘uma vez, apos a memoria de falhas ter sido apagada, Ociclo de conducao adotado pela norma OBDBr ¢ o FTP-75 utlizade nos LL-UU.,o qual, geralmente, deve ser ‘realizado em estrada e pode demandar entre 10 e 20 minutos. Na Comunidade Europeia o ciclo utilizado € 0 NEDC. No entanto, resultam similares entre si Por outro lado, na maioria dos casos, 0s indicadores passarao ao estado de “completados’ através do uso normal do verculo, mas, num tempo indeterminado. Comma regra geral, pade-se dizer que, drigindo o velculo, numa sequencia de “‘parada/movimente’ a velocidade de aproxinadamente, 50 km/h, seguida de 5 a 7 minutos de conducao a velocidade constante de aproximadamente, BO kmh, deveria permitr @ execugao de todos os monitores. No entanto, exisiem situacdes nas quais nao todos os testes efo monitores sao executados com o uso normal do veiculo; isto, devide 20 nao cumprimento de certas condicdes de habilitacao. ara contornar esta situagao, ja que o veiculo deveria sair da oficina com todos os monitores executados, alguns fabricantes incorporam, no sistema de diagndstico, procedimentos proprios (nao especificados em OBDIl) com ‘0 objetivo de que todos os testes previstos possam ser realizados na oficina Ou seja, atraves do equipamento de teste proprietério & possivel, nesses casos, ativar todos 0s monitores ‘suportados e assim, configurar convenientemente, todos os indicadores da palavra UM no estado "completado" ‘Acontinuacdo, @ para confirmar o reparo, deve verificar-se que nao exista DTC gravado. Portanio, nestes casos, 0 Ciclo de Condueao OBDIl, serve de "controle final de qualidade’ dos reparos efetuados, Nas situacoes em que a Unica forma de “completa todos os monitores, seja seguindo a seqbéncia especiicada pelo fabricante, este recamenda que o cicla de conducao OBDII seja realizado por duas pessoas: uma dirigindo © veiculo e a outra, lendo as instrucoes da sequéncia a ser executada, Um fator que diiculta a realizagao do ciclo de condugao OBDII é que alguns monitores tem critéios de habiltac30 que dependem da execucao completa de aulros monitores, ‘Humberto José Manavella - HM Autotrénica 133 Capitulo 20- OBD II - Monrrores Por exempio, para que o Monitor do Catalisador seja execulado, entre autras condicoes, o Monitor dos Sensores de O2 deve ter sido completado sem deteccao de falha, Como exempio e a titulo ilustrativo, a figura mostra o ciclo de conducao OBDIl (ciclo F1P-75) Ciclo de Condugao OBDI- OBDBT| —esoccracao aE nate nian sonteoe 206th “nice ‘ctleracao sae nbeagen de araaor aoe ream 44 do aoaerok a manda bia age rs acts ges snus vet atte votre ete Stim Sinn Smuts Smnue ® rete 1. Cri cameca vm aprtia to do mot: Auda de conan is tempera dio do areteinont ca conor om topo ners. eee ate * Temperatura do mat < 50°C " Tonpetr oot bio, eto dnto de PC uma do uta 2. Octloposseqvecomfunchraman en marcha, pu? rindos Drone se so executes ossoprte ons Te as TES TE OGIO IS aR TT OT TCT fluxo de purga no sistema EVAP: Falhas de combustao: Ajuste de combustivet este ultimo, no caso de que o sistoma ja esteja funcionando em matha techada, 3. Aceleragao com metade de abertura da borboleta até ating 90 kM. Durante esta fase sao executados 0 seguintes diagndsticos: Falhas de combustac, Ajuste de combustivel, Fluxo de purga do canister. 4, Conducdo a velocidade constante (0 kh), Durante esta fase sdo executados os seguintes diagndsticas: Resposta do sensor de Oz, Teste inirusivo no sistema de ar secundario; EGR; Purga do canister, Falhas de combustao; Ajuste de combustivel 5. Desaceleracao a 30 kmh, Durante esta fase S80 executados os seguintes diagnésticos: Sistema EGR, Purga do canister, Ajuste de combustivel Adesaceleracao deve ser realizada sem aplicar 0 freio e com a marcha mais alla engatada (sem aplicar ‘a embreagem), isto ultimo, no caso de tansmissao manual, 6. Aceleragao aplicando 3/4 do acelerador até atingir 90-95 kwh. Durante esta fase s80 aplicados os ‘mesmos diagndsticos que na fase de aceleracao anterior. 7. Condugao a velocidade constante (90-95 kmih). Nesta fase sii executados os segintes monitores: Catalisador, EGR, Huste de combustivel, Sensor de O2: Purga do canister 8. Desaceleracao final. Sao aplicadas os mesmos testes de diagndstica que na desaceleracao anterior, ns dormer aio ti apenas arte sees et Jap eae eee eh aries eee Ciclo ou Periodo de Aquecimento ‘Annorma OBDII define ciclo de aquecimento como um periado de operagao do veiculo, no qual, apos a partida, 8 temperatura do motor sobe 22°C e atinge, como minimo, 70°C. AUC determina a condicaa de partida a fio, ‘comparando as informagées dos sensores de temperatura do motor edo ar adhe, Anortha OBDBr denomina este ciclo de Periodo de Aquecimento, 134 “Humberto Jose Manavella - HM Autotronica Capitulo 20- OBD II - Monrtores keee Wndics De o jum Quando sao satisfeitos os critérios gravacae de um DTC "confirmada" (ver Capitulo 27), € ligada a Kémpada ML, ‘ou Lampads Indicadora de Mau Funcionamento LIM sequnde a norma OBDEN, 2 qual permanece acesa enquarto a falha estiver presente e alé 40 ciclos de aquecimento apos a fatha ter desaparecido, ‘AMILILIM deverd acender quando a ignigao for ligada, devendo permanecer apagada apos 0 motor entrar em funcionamento caso nao seja detectada qualquer anomalia Wi lluminagao da Lampada MIL/LIM {Uma considera¢aé muito importante & que, no ambiente OSL, nao todos Os deletos provocam a gravaca0 de tum DTC no primeir ciclo de conducao em que sso detectados. Como sera visto adiant, slgumas falas devem ppermanecer durante dois cictos de conducao consecutivos para que ilumine a MILILIM e 0 DTC seja gravado como "confirmade’. No primeito ciclo, a falha fica "pendente’ na memoria ea MILILIM, nao ligada. Com um equipamiento generico so sera possivel verifcar as falhas “pendentes’, isto, se for suportado o Modo 7, (ver Capitulo 20) Uma coracterstica dos sistemas OBDII ¢ a possibildade de visualizar, ro equipamento de teste, o estado em que a lampada deve encontrar-se no momento do teste. Assim, quando solictado, na tela do Scanner deve ‘parecer 0 "Estado Comandado’ da Yampada ML. com mensagens similares s sequintes: MIL. COMANDADA: Ligada ou MIL COMANDADA: Desligada Estas mensagens refletem o comando gerado na unidade de comando 0 qual deve coincidir com o estado da lampada no painel. A nao coincidencia ¢ indicagao de falha na lampada o no seu circuit. AMIL/LIM ligada nao da centeza da exsténcia de defeto, Em alguns casos $0 assinata tal possibiidade. Fallas intwrniveites puden nde mais esler presenites, ainda yue 2 Mil permaneca acesa, ‘Alampada MILILIM é desligada depois de 3 cefos de condugao consecutivos sem a falha presente. J4, 0 DTC associado permanece na memeria como "confirmada’ por 40 ciclos de aquecimento. Os DTCs relacionados com 0 gjuste de combustivelou com falhas de combusidio permanecem por 80 ciclos de aquecimento. ApOSisto, ‘sdo mantides no "Historico de DTCs", se esta opgao estiver implementada no programa da UC. < CHM atatca ™ Humberto José Manavella - HM Autotrénica 135 =a OBD II - Movos pe Diacnostico 21 1 Introdugaio presente capitulo aborda os modos de diagndstico segundo 0 especificado nos documentos da SAEIISO correspondente ao padrao OBDII aplicado nos velculos de cicio Otto, produzidos nos EUA, Europa e Japao. 0 bjetivo éfommecer suiosidios conceituals para a andlse da norma brasileira (OBD-Br) a qual contém especiicacoes similares. ‘Anorma OBDII define 9 "modos de teste genéricos’ que devem estar implementados na unidade de controle do motor e que podem ser acessados por qualquer equipamento de dlagndstico genes. ‘Asunidades implementa também, os "modos de teste propriotérios’,particulares a cada fabricante. Estes sao similares aqueles presents nos sistemas pré-OBDII (sistemas OBD ou OBDI), sem padronizagio nenhuma, os ‘que, como apresentado no Capitulo 3, mplementam, basicamente, os seguintes modos de teste: > Loitura e apagade de falhas gravadas na meméria: Made Fathaa Mods de Testeem | > Teste de aluadores: Modo Teste de Atuador Sistemas Pré-OBDII > Leltura de parametros de funcionamento do motor: Modo Continuo Como serd visto a seguir, os modos de teste OBDII, contemplam as mesmas opcoes, Um detathe muito significative a salientar 6 que, até 0 momento (ano 2018), 0 padrao OBDII, 6 define um unico {este de atuador, correspondente ao sistema EVAP (emissoes evaporativas) Como ja mencionado, a norma OBDII especitica o minimo de informacoes que o sistema de diagndstico, implementado na UC de todo vetculo que adere & norma, deve fornecer através do equipamento de teste, de forma padronizada. Este ¢ 0 mode" genérico’ (Os modos padronizados, que se aplicam & norma OBDII, estdo especificados na norma J1979 da SAE e mais, recentemente, nas riormas ISO 15%xx Cabe ressaitar que os equipamentos de teste proprictarios assim como, aqueles de terceis, padem apresentar ‘05 modos de teste genéricos da forma como estao especificados na norma ou bem, com oultas denominacoes. Isto quer dizer que os referidos equipamentas deverdo fornecer todas as informacoes definidas na norma, nao importando a forma de apresentacao dos dados, Corresponde 20 fabricante do equipamento informar quais mados sao suportados e o formato adotado, Assim, no mercado ¢ possivel encontrar as seguintes categorias de equipamentos de diagndstico (“scan-toot segundo a norma OBB): (> Equipamento proprietario: Atende todos os sistemas de eletronica embarcada de todos 05 modelos ‘da montadora. No caso do motor e transmissao, o equipamento fornece as informagdes genéricas ‘especificadas na noima, mais as proprietaras. > Equipamento de tereeiro: Na maiotia dos casos, atcnde 36 alguns sistemas de eletronica embercads de alguns modelos de determinadas montadoras. Nlestes casos, o equipamento emula o equipamento proprietétio, No caso do motor e transmissao, o equipamento fornece as informagoes genéricas, ‘especificadas na norma, mais as proprietaras. > Equipamento genérico: So permite acessar as informacoes especificadas na norma OBDII para todo veiculo que adere a mesma. No que segue e para a identiicacao dos diferentes modos, utiizaremos indistintamente, a sigla “Modo x ou “Modo $0x’. Esta titima forma é a utiizada nos documentos da SAE, antidade quo originou o roferide padrao no fim dos anos ‘80. No ambito da ISO, a norma 15031 utliza a denominacao "Servigo $x’, adotada também, pela OBDBr. No que ‘segue serao utiizadas indistintamente, as nolagbes "Modo x’, “Modo $0x' ou “Servico SOx. ‘Aforma “$0x identifica um numero expressado na nota¢ao "hexadecimar’.E 0 formato utilzado no protocolo de ‘comunicacao entre 0 equipamento de teste eas unidades de elotronica embarcada, para definir deforma precisa ‘0 modo ou parametvo solicitado, 136 “Humberto José Manavella - Hi Autotromca - Capitulo 21 - OBD II - Movos be DiaGNnéstico Modos de Teste OBD It ‘Modo $01: Monitoramento dos pardmetros de funcionamento do motor. Este modo permite: + Leitura dos parémetros do modo continuo; ou seja, dos pardmetros de funclonamento, ‘Conhecer a condigao do sistema de diagndstico com a indicagao do estado dos monitores (compietados ou nao), informacao esta, contida no "Quadro Instantaneo de Pardmetros” ou "Palavra de Estado V/A. Conhecer o estado em que deve encontrar-se a lampada MIL. ‘Modo $02: Apresentagao do “Quadro Instanténeo de Parémetros - QIP' (ireeze frame"), O padiaio ‘OBLIT espectica que, para a faina mais priottaria relativa 8s emissoes, devem ser gravadas a informagoes do estado de funcionamento, no momento de detecgao da falha, ‘Modo $03: Solicitagao dos cédigos de talha armazenados, Este modo reporta os codigos DTC “confirmados’. (ver também, Modo 7) Apagar cédiges de falha *confirmados” e “pendentes”. : Apresentar resultados dos testes relativos aos sensores de oxigénio. 3: Resultados dos testes de diaandstico dos monitores (continuos e ndo-continuos).Basi- camente, este mado apresenta os resultados da execucaa dos moritores OBDII: + Falhas de combustio + Falhas no controle da mistura + Componentes ligados as emissoes + Catalisador + Catalisador aquecido (quando presente) + Emissoes evaporativas (EVAP) * Injecao de ar secundario (AIR) + Sensores de oxigenio + Aquecedor do sensor de oxigénio + Recirculagio dos gases de escape (EGR) + Valvula termostatica ‘Modo $07: Cédigos pendentes dos sistemas monitorades de forma continua e néo-continua. O Modo 7 reporta o resultado de testes de componente do motor e transmissao, relacionados, com as emissoes, que a0 monitorados tanto de forma continua como néo-continua, Para que um DTC seja reportado na Modo 7. a unica condicao é que 0 monitor que pode sgerar esta falna esteja operando, mesmo que depois no seja completado. Modo $08: Solicitacao do controle de sistemas, testes e componentes (testes de atuadores) ‘Modo $09: Solicitacao de informagées do veiculo (Rumor de Mentiicagso da calbracao (CiD) que ‘Sao apresentadas, entre outras: | identifica o software gravado na UC. ‘Numero de identificagao do vetcuio (VIN) 1 Modos $06 e $07 - Revisdo de Especificagao 2005 Criginalmente, 0 padrao OBDII especificava que deviam ser apresentados entre muilas outras coisas, os resultados dos testes de monitoramento continuo e de monitoramento nao-continuo, Para os testes de monitoramento nde continuo (testes executados s6 uma vez a cada ciclo de conducao) foi assinalado o Modo 6, Ja, 0 Modo 7 foi dedicado a apresentacao dos resultados dos testes de monitoramento continuo, os quais podem modificar-se a intervalos de algumas centenas de milissegundos. Este modo simplesmente apresentava 0 "eddigos pendentes” assim que estes exam detectados. A partic de 2002, a regulamentagao OBDII fol atualizada no que diz respeito aos Modos 6 e 7. A modificacae foi Jmplantada a partir das modelos 2004/2008. Com a nova especificagao, o Modo 6 passou a apresentar 0 resultado das testes de monitoramento continuoe ndo-continuo, Da mesma forma, Modo 7 passou a fomecer os "cédigos pendentes’ tanto para os testes de monitoramento Continuo como para os de monitoramento ndo-continuo, Também, nesta nova especificacao, o Modo $05 (Resultados do Monitor do Sensor de Oz) fo suprimido ea sua funcionalidade, incorporada ao Modo $06. ‘Humberto José Manavella - HM Autotrénica 137 Capitulo 21- OBD II - Mopos ve D1acnéstico a jor ace Bees Este? Ee ‘Arora OBDII define uma sé de parsmettos padrorizados que constiuem o que, nos sistomas pré-OBDII, € ideniicado como Mado Continuo .ou Modo Liar Dados. Nos sistemas OBDII, esses parametos devem ser vsualzados obrigatriamente, no equipamento de teste generico. Cada fabicante, por sua vez, no modo proprielro, aiciona sua sia panicular do pardmettos, 0 que configura ‘© modo “enhanced (que pode ser waduzid como modo “aerescide' ou ‘avangadc’) No diagnostic, os parametros do Modo $01 $30 uilizados da mosma forma que aqueies do Modo Continuo de sistemas pre-OBDIl. Na norma OBDII estes parametios sao kdenkicados com a sala PID $xx 0 parametos gensricos, defines viginalmente na norma ORD, A + Pressio Absoluta do Coletor de Admissio KP aA + Rotagéo do Motor rpm) + Temperatura do Ar PC} + Estado do Sistema de Combustivel. presents 0 estado relacionado com 0 funconamento em malha aberta ou fechada, em que se enor o sistema de conole de mistura do Banco #1 e do banco #2, « Cireuto Aberto. dentica 0 funcionamento em malha aberta em funeao do motor nao ter alingido as condigoes necessaias para a operacao om malha fecheda. Nao ha indeagao do faa © Circuito aberto om tungao de condicses de condupo. lentiicaofuncionamento em maha aberta em funcio do regime de operacto do motor aceleracdo, desaceleragao, etc. Naohd registro de aha © Circuito aberto devido a presenca de falha. denifca 0 funcionamento em maiha aber em funcio de faha no sistema de controle da mista, « Cireuto fechado.\denifica a operagao normal em fmalhafechada © Chreute fechado com falhe. 0 sistema opera em mola fechado, mas, com pelo menos, a detecsBo do Taha em uma sonda. Quando neste estado, 0 controle de mistura éTeto em furgao, somente, da informagdo de um dos sensores. Este estado 50 ¢ possivel em sistemas equipados com mais de uma onda dedicada ao convole de mistura. Ha ogisuo da fatha + Carga Calculada do Motor (CLV) %. Este valor ¢ calculado pela UC om funga0 da informagao do fuxo de ar admtdoo da pressao barometric. Representa a elagao eriteofuxo (volume) real admitido ©. maximo Tuxo possivel, para esse motor, cargo pela pressto barometica Pressdo no Local * 10 ‘= coreg de presséo Temperatura da Agua °C} ‘Aluste de Combustivel de Curto Prazo (4). Apresenta o valor da correcdo de curtoprazo do banco #1 do banco #2 Ajuste de Combustivel de Longe Prazo %), Apresenta 0 volor da corregao de longo prazo do bance #1 edo banco #2, Pressao de Combustivel kPaG|. Quando disponivel, apresenta a pressao da linha de combustivel, + Velocidade do Veiculo {kmn/hora] + Avango da Ignigao (graus} + Fluxo do ar Admitido [grls|, Apresenta a massa do ar admitido + Posicéo da Borboleta%| ++ Localizacao dos Sensores de 02 Indica, na forma de palavra de estado (8 posigoes) a presenca elocalizagao dos sensores de O2, ++ Tensao de Saida do(s) Sensor(es) de O2[V| presenta a tensao do sinal de até, 8 sensores: 4 do banco #1 4 do banco #2, juntamente cam o valor da ajuste de combustivel de curto prazo associado a cada um. Seo sensor nao ¢ utizado para o calcula do ajuste, em alguns casos, pade ser apresentado 0 valor 99%, 138 Humberto Jose Manavella - HM Autotrénica Capitulo 21 - OBD II - Mopos pe Diacnéstico + Estado do Sistema de Injegao de Ar Secundério, Os possivels estados deste sistema, S80) * injegao de ar antes do catalisador * injecao de ar depais da entrada do primeiro catalisador * Desvio de ar para a atmosfera ou sistema desligado + Tipo de Protocolo. Quando presente, este parametro especificao tipo de protocolo de comunicacao utlizado entre a UC e o scanner: CARB; EPA; OBD; OBDII ou sem vinculo com OBDII '@ Parametros do Modo $01 (Moco Continuo) - Revisdio 2005 Aversa original da norma OBDII definia, para 0 Modo $01 (mad cantinue) aproximadamente, 30 patimetves. ‘Arevisdo de 2005 aumentou esse nimero para mais de 60 para os veiculos com protocolo CAN. Entre os novos pardmetros, os mais significativos sao: ‘+ Tempo de Funcionamento do Motor. Apresenta o tempo transcorrido desde a parti, * Distancia Percorrida desde a lluminagao da MIL. Este pardmetro € atl na determinagao do tempo de cexisténcia da falha, + Porcentagem Comandada de Abertura da EGR (%|. Indica a porcentagem de abertura da EGR. Fechacla = 0%: Totalmente aherta = 100%. Nao correspond: ae fix de. gases reciculadas: 50a aheeura (que a UC esta comandando, Erro de EGR (%. Apresenta 0 desvio entre a abertura comandada ¢ o valor real indicado polo sensor. Aplica-se aos sistemas EGR com sensor do grau de abertura da valvula,, Pressdo de Vapor do Sistema EVAP [Pal Porcentagem Comandada de Purga do Canister (%). Apresenta a porcentagem de purga do canister comandada pela UC. Pode ser util na analise de problemas de ajuste de combustive ‘Nivel de Combustivel [%|. Esta informacao ¢ importante no caso de avaliar a nao execugao de alguns ‘monitores. Por exemplo, o Monitor de Falhas de Combustao so ¢ executado se onivel de combustive! no. lanque for superior 2 1596. Um outro caso @ aquele do Monitor de Emissoes Evaporativas para cuja lexecucao alguns fabricantes requerem que o nivel de combustivel esteja entve 15% € 85%, Ciclos de Aquecimento. Aprosenta o numero de ciclos de aquecimento desde que foram apagados os DTCs gravados na memoria, através do Modo $04. Para ser considerado um ciclo de aquecimento, a temperatura do motor deve aumentar pelo menos, 22°C depois da partida e atingir como minimo, 70°C. Presséo Atmostérica {kPa].Aprosenta a pressao baromeéirica do local, Utl para diagnosticar problemas, relacionados com sensores MAP e MAF + Carga Absoluta 4), Representa o valor normalizado da massa de ar admitda por ciclo de admisso do ‘motor. Varia entre 0% e 95% ou 100% para motores aspirados e entre 0% e 400% para motores tubo. Resulta uti na avaliagao da eiciencia volumetrica."Load_ABS'¢ a sig ullizada na especificacao e pode parecer em scanners importadas de Ar Admit [grseg) ‘Load_ABS = Carga Absoluta(%) = x10 Carga Percentuaf%). & similar ao parametro "Carga Cafculada’ a0 quat foi adicionada a correcao por lemperatura, Alinge 100% com borboleta totalmente aberta, a qualquer altitude e RPM, tanto em motores aspirados como em sobre-alimentados, Indica a porcentagem do torque maximo disponivel, ‘luxe de Ar Adimitido y Pessdo no Nivel do Mar, Lond PCT = Cane Pron «Fi aeartisine"*" Patio fo ae 28 pra essa RPM 100 > o coreg de pressio _comegSo de temperatura TAA: Temperatura do ar ambiente. Load_PCT: E a sigla ullizada na norma OBDII e pode aparecer em scanners importados. Humberto José Manavella - HM Autotrénica 139 Capitulo 21 - OBD II - Mopos pe D1acnostico > Temperatura do Calalisador °C). presenta a lemperatura do SubsWato, Esto valor pode ser aquele recebido do sensor correspondente, se presente, ou um valor calculado a pati da informagao de outros sensores. + Tensio de Alimentacao da UC ‘+ Relapdo de Equivaléncia. Representa o fator Lambda inforrtado pelo sensor de Relagao Ar/Combustivel ‘ou sensor de O2 de Banda Larga + Relagao de Equivaléncia Comandada, Representa 0 fator Lambda que a UC est aplicando & mistura admitida e que deve resultar similar, por exemplo, aquele forecido por um analisador de gases. A iscrepancia de valores ¢ indicacao de defeito decortente do comand da UC nao resulta na agao desejada, Unlizaco em sistemas com sensor de Relagau Ar/Combustivel yu Ue Oz Bana Lary + Tensdo de Saida do(s) Sensor(es) de Relagao Ar/Combustivel 'V] * Corrente do Sensor de Relacao Ar/Combustive! [ma]. Apresenta o valor do sinal do(s) sensor(es) de Relacao Ar/Combustivel que operam por corrente * Posieao Absoluta e Relativa da Borboleta [%| pce as te Pou Ae Utiizados em sistemas com acelerador eletronico. + Pocigdo Comandada de Atuador do Acolerador|°4) Lembrando, 0 Modo 3 permite recuperar 0s codigos de falha gravados como *confirmados’ e 0 _aquoles gravados como “pendente’. Em ambos os casos, a estrulura de cédigos @ a mesma, Cédigos de Falha Ny sinbierte OBDIT Us coulyus Ue falls sau Uenuininadus Cours sigls DTC. Cas DTC se vumpoe Ue une fet © 4 algarismos. A lotra pode assumir 0s seguintes valores: Modo 7, P- Identificafalhas associadas ao conjunto de forga (motor e wansmissao) ©- Identitica falhas associadas aos sistemas eletronicos da estrutura do verculo BB -dentiica falhas associadas aos sistemas eletronicos da carrocaria U- Identiica falhas associadas aos sistemas de comunicagao (redes aulomotivas) ‘Ainda que 3 norma trate dos codigos do tipo C e B, atuaimente, as unicas definigdes aplicadas na pratica, S30, aquelas dos codigos Prxax © Uxxxx (worx representa os 4 algarismoss que definem 0 codigo). ‘Addefinicao dos DTCs do tipo POxxx, P2xxx, P3xxx © UOxxx esta padronizada pela norma OBDII e constituem 0s denominados "eédigos genéricos” ‘Aqueles correspondentes ao tipo P1xxx ficam a critério dos fabricantes. Sao os denominados “eédigos roprietérios’. Neste caso, um mesmo DTC pode ter significado diferente dependendo do fabricante. Fica fora do escopo desta obra, a enumeragalo dos DTCs gencricos jé que alualmente, superam 4 marca dos 2000 codigos, Basicamente, as falas identiicadas pelos DTCs podem ser classificadas em trés categorias: 1. Falhas elétricas: Indicam condicoes de interrupeao ou curto-circuito & massa ou ao positive. Similar 40 realizado nos sistemas pré-OBDII, Por exempio: } P0117 ECT — Sinal de entrada baixo: AUC dotectou um possivel cuto-circulto a massa 2. Falhas de adaptagao: Indica ‘limite ndo atingido’ “sinal fora da faixa’, etc. Por exemplo: > P0101 MAF — Problema de faixa/desempenho do sinak AUC detectou um sinal fora da faixa de| variaaununial uu unt sina que nav se WurreSpone com U esperaue (problema de desempenti). 3. Falhia.em monitores: Indica fax incoret, detecao de vazament,efcencta de converséo baixa, resposta feta da sonda, etc. Por exemplo; > P0420: Catalisador com eficiéncia de conversao inferior ao limite. 140 ‘Humberto Jose Manavella - HM Autotronica Capitulo 21 - OBD II - Mopos pe Dracnéstico i Tipos de Faihas {As fathas OBDII podem ser de 4 tipos. Tipo A: 0 DTC € gravado como “confirmado“e a lampada MILILIM, ligada, no primeira ciclo de conducao fem que a faiha ¢ detectada, Tipo B: 0 DTC ¢ gravado como “pendente’, no primoiro ciclo de condugao, em que a falha ¢ detectada. ‘A gravacao do codigo “confirmade’ ¢ailuminacao da MILILIM, acontece no proxima ciclo consecutive com a falha presente e em condigdes de funcionamento similares aquetas do primeiro ciclo de conducao. Tipo C: Utlizado para falhas nao relacionadas com as emissoes. © DTC ¢ gravado e a lampada de servic (n0 a MILILIM), se equipada, ¢ acesa, no primeiro ciclo de condugao em que fol detectada. Este tipo de DTC esta previsto para futuras aplicacbes, a critério do fabricante. Tipo D: O codigo € gravado e a lampada MIL/LIM permanece apagada. Este tipo de inforrnacao pode ser bastante dtl como auxiio no diagndstico de outras falhas ndo relacionadas com as emissoes, No contents oT to Ti € com cds doa (DTC) nme Cx: § Gravacao de Cédigos de Falha + ICs de um ciclo de conduc (falhas do tipo “A"): Se a falha corresponde a um elemento ou sistema, ‘monitorado de forma continua, 0 DTC correspondente, sera gravado na meméria como “eédigo confirmado' e a MIL/LIM, igada. Juntamente com o DTC e se este for 0 de maior provdade, serao atmazenados 0s “dados congelados" ("Quadro instaténeo de Pardmetros’-OIP) associados 8 falha Estes cddigos podem ser recuperados através do Modo 3 © os dados congelados, através do Modo 2. DIC de dois ciclos de condugao (fahas do tipo "B"): Correspondem a disposiivos ou sistemas monitorados de forma no continua. Quando a flha ¢ detectada pela primeira ver, 0 DTC coresponderte é gravado ' como “eédigo pendente" juntamente com 0 QP associado. Ito, se ndo houver,j gravado, um outto DTC | ‘mais proritrio. Alampada MILILIM nao ¢ ligada. O DTC pode ser recuperado com o Mod 7 Se a faiha se apresenia num segundo ciclo consecutiv de conducao, 0 DTC € gravado como “eédigo ativo" ou 'eédigo confirmado' ¢ pode ser recuperado através do Modo 3. i ‘Neste caso, a limpada MIL/LIM éligada, e 0 QIP correspondente,atualizado, Alguna defeites podem provacar a gravagaa de DTCs de tipos diferentes. Assim, a perds de sinal de um ‘sensor de velocidade de roda, num veicula com ABS, implicard na gravacao de DTC do tipo Brxxxx (na UC de carrocaria} e possivelmente, de um outro, do tipo Pxxxx {na UC do motor), isto altima, se 0 relerido sensor é utlizado como VSS ou para a deteccao de “piso regular’ pelo Monitor de Falhas de Combustao. ‘Tambem, uma falha de comunicagao, num sistema multiplexado, que impeca a UC do motor de receber informagoes de outros médulos, pode provocar a gravacao de falhas do tipo Prax e Uxxexx. (© Modo 7 & Modo 3 se complementam na verificagao de reparos: Se, apds apagar os cédigos e conduzir 0 veiculo, a faiha reaparece, esta podera ser visualizada, atrayes de um desses modos, nao importando se Ccorresponde a urn DIC do tipo "A ou do tipo § Apagado de Cédigos de Falha 0s cédigos DTC gravados na memoria podem ser apagados de duas formas: } Manuak Kiravés do Modo 4, ullizando o scanner > Automiético: Realizado pela propria UC, sem intervencao do operador. Para o procedimento automat 2 UC se utiliza de dois contaderes: * Contador de ciclos de conduc. Utlizado para contar 0s ciclos apos uma faiha ter desaparecido. * Contador de ciclos de aquecimento, Utlizado para conta ciclos de aquecimento apos uma fatha ter sido apagada da meméria sem intervengao do operador, ou seja, sem utilizar o Modo 4. Humberto José Manavella - HM Autotrénica 141 Capitulo 21 - OBD II - Mopos pe D1acNéstico elimi * Apds 3 ciclos de conducao sem se apresentar a falha, a lampada MIL é desligada. Nesse momento. 0 sistema de diagnostico roca o contador de ciclas de conducaio associado a falha, pelo contador de cicios de aquecimento correspondente. (¢d0 automatioa dos cédigos gravados na momoria obedece fs Seguinles regras * Apds 40 ciclos de aquecimento sem a presenca da falha, o cédigo DTC correspondente ¢ apagado da memoria de codigos “confirmados. + Para os DTCs de 2 ciclos, se no segundo ciclo de condugao e sob as mesmas condigoes de {uncionamento, o monitor correspondent nao detecta a falha, o codigo "pendente’ ¢ apagado. Sempre que possivel, consultar os manuals dos fabricantes de equipamentos de teste ou do veiculo; ‘sto Uline, princjpaimente, em se tratando de cédigos proprietirios que, em muitos casos, hd cferoncas. Ainde para os DTCs genéricos ¢ importante conhecer os detalhes de aplicacao do fabricante, jd que, por vezes, « descricao fomecida pela norma nao é suficientemente explicativa, ‘Anorma OBDII estabelece, para o modo genético, o armazenamento do conjunto de “Dados Congelados’ ou IP correspondente a falha mais priortara relativa as emissoes. Este conjunto de informacoes reflete 0 estado de funcionamento do motor no momento da detecao da falha e & constituldo pelos Seguintes parametros, lem do DTC associado: + Carga calculada do motorPressao de coletor * Roiagao CChigo OTC, + Ajuste de combustivet de curtoe de longo prazo Roa + Temperatura do motor e do ar acto Torges nr + Veloaidade do vetculo Tenet Estado do controle de combustvel isi ‘figura 20 lado masa o exemplo de um motor V6 com um sensor de |} Eats bancodt coxigenio para cada banco de cindros. Esto Bano #2 (0s dados congelados, recuperados com um scanner generico, || strr#t regisiram os valores dos parametros no momenta da gravacao do. || (erat DTC pasos sir Por ser um codigo relative afaiha de combustao, os dados congelados fl LTFT#2 associados, substituiriam aqueles de uma falha menos prioritatia que eventuaimente. estivesse ja gravada. Fsta iilima, no entanto, permaneceria na meméria @ continuaria a ser ‘recuperada através do Modo 3. Observar a diferenca nos valores do parametro LTFT (ajuste-de combustivel de longo prazo) de cada banco de cilindras. O maior enriquecimento demandado no banco #2 aponta para uma ‘condicao de mistura pobre provocada pela falta de combustao. Cabe salientar que praticamente, todos 0s fabricantes disponiblizam um maior numero de conjuntos de dados Ccongelados ou CIP; por exemplo, os correspondentes a5 3 ou 4 ultimas falhas. Isto configura 0 "Modo $02 ‘Avancadd- AGM 6 un exemplo disso: Cada um dos conjuntos de dados congeladas recebe a denominacaa de “registro de falhar. So aquele da falha mais prioiaria pode ser recuperado através do modo genético. A reste os registros pode ser vecuperade somente, nal mado prapwletaria 0s ‘Dados Congelados’ ou QIP podem auxiia na determinagao da causa de um defeto, 4 que egistram as Condicoes de funcionamento no momento em que a falha aconteceu, Permitem, portant, reproduzir as condigoes como objetiva de vesticar 0 reparo, = Observacées € interessante analisaralgumas situacbes que poclem apontar para a real vaidade dos dados congelados. > Na maior dos casos, 0s dados congeladas so gravados juntamente com 0 cédigo DTC “pendentet (omoritores de 2 cits) wu continu (nnaitores Ue 1st). NU uasu dus pendentes" alguns fan ieanies atuaizam 05 dados congelados ou QIP, 20 gravar 0 codigo “confimado' cortespondente. > Os datos congelados associados a DTCs de funcdes monitoradas de forma continua tem prioidade sobre aqueles correspondentes as de moniteramento no continuo. > No caso dos monitores que sa0 executados uma vez a cada ciclo de conducao (Monitor do Catalisader, por ‘exemplo),na presenca de fala, 0s dados congelados refletem as condigdes de funcionamento verficadas no final da sua execuicao. 142 ‘Humberto José Manavella - HM Autotronica Capitulo 21 - OBD II - Mopos pe Diacnéstico °F No caso dos monitores continuos Se apresentam duas Siuagoes: 1. Para 0 Monitor Abrangente de Componentes, 0 tempo de “maturagao" de uma faiha ¢ de 11V + Temperatura do ar admitdo > -10°C + Temperatura do liquido arrefecedor > 75°C * Velocidade do velculo entre 50 e 80 kmh + Rotacdo < 3000 rpm + Tempo tuncionaniio em malta fechada > 20 segundos (sem desaceleracao) * Nao existencia de DTCs conttantes (por exemplo, falha no sensor de 02) A duragao do teste 6 de 20 segundos, aproximadamente, depots de satisfoitos os crtérios de habiltacao, No fim desse periodo, se o resultado excede o limite especificado, o DTC P0420 ¢ gravado como “pendent, {8 que € do tipo "Be requer de 2 ciclos de condugao consecutivos para ser “contirmada’ Uma vez detectads a fatva, no importa quar o vercullo & condzido no primeiro ciclo; 6necessria que 0 motor seja destigado uma vez, para que possa ser realizado 0 segundo ciclo. Caso2 Neste caso, 0 técnico seguiu uma estratégia similar a anterior so quo também, vericou 0 sensor de O2, avaliando seu nivel de atividade, que resultou ‘az0avel, No enlanto, por se tratar de um veiculo com alta quilometragem, decidlu troca-lo antes de substituir 0 catalisador, de custo bem maior. ‘A sequit, adotou 0 mesma procedimento anterior: Apagar o DTC e dirigir 0 velculo por alguns minutos. Como a falha nao se apresentou (a MIL no acendeu), considerou o repara conciuido. Ginger (eeresénesa) Valor mintzo: m/e Valor mime: 0.099 Valor atual: 0-608 = Como depois da toca da Sanda | amhda, foi apagada a media de falhas, todos 05 indicadores de Estado de Prontidao (estado UM) retornaram 20 [Se] estado "ndo-completado’ ‘tela da figura [Se] mostra a informagao que teria sido recuperada (se soliitada) através do Modo $06 durante o primeira ciclo de conducae. Observar que a troca da sonda se refletiia numa diminuigao do valor de deterioracao, mas, ainda superaria o valor maximo. O DTC P0420 ("pendente*) poderia ter sido recuperado através do Modo $07. 146 ‘Humberto Jose Manavelia - HM Autotronica Capitulo 21 - OBD II - Mopos pe Diacnostico Gasos "Neste caso, com a presenca do codigo P0420, a memona de falhas nao fo! apagada, Accontinuacao, e seguindo a recomendacao do fabricante, foi substituido 0 calalisador. Para confirmar 0 reparo, 0 veiculo foi conduzido de forma a fd “-rrpgo1(catelseader) atender os crterios de habiltacao,verficando coninuamente o Medo $06, ff CrD921 (aFs=1Gncxa) Isto, até que o monitor do catalisador foi executado, durante o primeiro ciclo J Yale keazive: 0-399 de condurao, e 0s resultados, apresentados no scanner, como mostra a ugvatorastusl 0-094 figura {Sd]. Reparar no valor de deterioracao bem inferior 20 limite, i i | | ‘patie do apreseniado, surgem dois procedimentos que poderiam ter sido | sequidos aps a toca do catalsador id) | 28) Apageros DTCs e redar com o veiculo para verfiaro reparo.O inconveniente deste procedimento | 6 que os indicadores de Estado de Prontidao (estado UM) sao todos colocados na condigao de "no: i ‘completados | isto mpicara na necessidade da reaizacao de um ciclo de conducao OBDIl para volta os indicadores| 2 condicao de “completado o que poder ser complicado e consumir um tempo considerével, caso | nao oxista a opeao do onocugao dee monioros na ofcina,ullzando scanner | ») Nao apagara memoria e condo veculo vsualizando o Mado $06 para vericaro reparo, Se este | {oi bem sucedido, j8 na conclisao da primeira execucao do Monitor do Catalizador. 0: resultados ! setiam atualizados, possibiltando a verficaco dos valores. Apés 3 ciclos de condugao sem a presenca da faha, 2 propria UC desiigara a lampada ML. O codigo DTC sora apagado apos 40 clos de ' ‘aquecimento sem detecga0 do defeto Para o caso analsado,o ciclo de condugao para a oxacugao do monitor pode levar 2 minutos. Se for utlizada a estratgia de apagar 0s DCs, 0 cielo de conducao OBDII para colocar todos 0s indicadores de estado IM na condigho de “complotods”, pod lever até 10 ou 15 minutos i | Conclusao 1 (0 Modo $06 permite analisar os resultados dos monitores antes de efetuar 0 reparo e, posteriormente, realizar | a verificacao de que tais valores estejam dentro dos limites espectficados, ‘Em funcao do padréo OBDIl estar em constante aperfei¢oamento, a informacao dispontvel depende, em grande parte, do fabricante do veiculo, Par vezes, pode ser complicada de interpretar efou insuficiente, ‘Assim, para obter maximo proveito das informagoes formecidas pela Medo $06, ¢ importante conhecer: + Qual u proceuinerna para acessa as informsyOes Ue Modo 6 10 scanner utilize * Qual oformaio e terminologia de apresentacao das informacoes no scanner utilizado. * Quais limites sao fixos © quats dinamicos. * Se 0 resultado deve ser superior ou inferior ao limite especificado. * Quais resultados permanecem lixos até a proxinra execugao do monitor. < CHM aranca ” | | | | | | ‘Humberto José Manavella - HM Autotronica 147 === OBD II - Fatnas pe Comsustio 22 1 Introdugao Quando 0 processo de combustao ¢ defeituoso, verfica-se 0 aumento das emissdes de HC e CO além do eespeciicado. Acombustao deficiente pode ser aresuitante de falha no sistema deignicdo, de fala na funcao de conttole da iistura ou de defeto mecanico. Alem do aumento das emissoes, @ combustao incompleta pode ccomprometer a integridade do caalisador. Por tanto, a deteccao de falhas de combuistao é uma das principais funcoes de diagnostico estabelecidas pelo padra0 OBDIL E realizada pelo Monitor de Falhas de Combustio, que é do tipo continu, No entanto, o programa 56 avalia defeitos que prejudicam as emissdes elou o catalisador e nao aqueles que somente afetam a drigiblidade do vetcuto, ‘Segundo a especiicacao OBDII, “falha de combustdo™ ¢ definida como a auséneia total de combustao. No tentanto, na grande maioria dos casos, o monitor também, consegue detectar uma porcentagem significativa de fallas paiviais Ue uonnbusiay, resullanes Ua yuna incomplete Ua nistute, basivaiente, ayucias mis Severo. © diagnéstico de fathas de combustao em sistemas OBDII seque os mesmos procedimentos e metodos analisados no Capitulo 9e subsequentes. Para a deteccao de faihas, 0 "Monitor de Falhas de Combustdo' ulliza um dos sequintes métodos: > Aceleragae do virabrequim. E 0 metodo mais utlizado e, portanto, sera analisado com maior detalhe. > Corrente de ionizagao: Araves de um ctcuito elevOnico, instalado no secundéio de cada ciindro, a UC mede a corrente de ionizacao produzida pela centelha. Caso esta corrente seja inferior ao limite de caiibragao, 0 monitor contablizard o evento como falna de combustao.Utiizado no sistema de ignicao, Pulsagses no escape: raves de um sensor de pressdo,instalado no escapamento, a UC detecta as vatiagoes de intensidade nos pulsos de exaustao produzidos pelos gases de escape. Caso estas pulsacoes sejarn de ampitude inferior a um limite predeterminado, 0 monitor indicaréfalha de combustao naquele cielo. '@ Método de Aceleragao do Virabrequim Para implementar este método de detec¢ao, sao utlizadas as informacdes recebidas dos seguintes sensores: > Rotacao do motor (CKP) > Posicao do eixo comando (CMP) > Velocidad do veiculo (VSS) (© monitor ue falls de eumnbustay © continuo, ou Seja, erRuarO U MULL eotd eH FunionnHENK, InUniLOra a variagdes da velocidade de rotagao, com base no sinal do sensor de posicao do virabrequim (CP). 0 metodo tem como fundamento, 0 fato que a velocidade de rotaao do virabrequim aumenta de acordo com a Contribuicao instantanea de poténcia que cada cilindro fornece durante o ciclo de expansao. Assim: (> Durante ciclo de expansdo veriica-se a acoleracao do virabrequim o que provoca um aumento instantaneo da velocidade de rotacao, apos o qual, esta retorna ao valor que tinha no inicio do ciclo. Este processo se Fepete pora cad eindro: Portanto, 3¢ no fim do ciclo de exparsdo, a velocidade instantainea supera um determinado limite de calibracao, 0 monitor considera que 2 combustao foi completa, > No caso contraio, no cilindro com falta completa de combustao,o pistao correspondente nao experimenta aceleragao e, portant, a velocidade de rota¢ao continua a diminuir até 0 momento da combustao do proximo Ciindro na ardem de ignigdo. Naquele com queima incompleta, 0 aumento de velocidade de rotacao menor, se comparado Com um ciindro com combustao total 148) Humberto José Manavella - HM Autotronica = Operagao do Programa de Diagnéstico AUC monitora a velocidade instantanea do virabrequim utiizando o sinal do sensor CKP. Para determinar a Cllindro com falha utiliza o sensor de posicao do eixo comancdo (CMP). A figuras mosiram a onda de variacao da velocidade de rotacao (RPM) instantanea do motor, em fun¢ao dos ‘graus de rotagao do virabrequim. Observar que este no ¢ o sinal do sensor de rotacae (CKP); ¢ um valor interno - Calculado pela UC ‘: ‘ea [Sem Fath de Combustio] ad 1620- 1620- a Erooo Esso 1500 1500 1560 1960. 154 1540 |, 1540 380750 i0an 1440 ‘380750, s080 1440 380,730, 1080 +440 Grau de Rotapte do Vrabrequm Sreus Rtg to Vrabeqain ‘rau de Retgbe do Vrbreqim [1a] [1b] [1c] A figura [1a] mostra como varia a rotacao do motor em funcao dos graus de rotacao do virabrequir. > A figura [1b] apresenta 0 mesmo sinal quando um cilindro apresenta faiha de combustao”intermitente. > A figura [te] apresenta 0 sinal para o caso de fatha de combustao constante num cilindro. Observar que os picos de velocisade, dos cilindros subseqdentes ao da falha, aumentam progressivamente, até atingir 6 maxima correspondente 8 faixa da condicao em que naa ha falha de combustaa (panto 4). - * Piso Iegular ‘Um piso imegular pode provocar, também, afalsa detec¢ao de falha de combustao. Isto porque, quando as rodas, motrizes se afastam do piso, diminui 0 torque aplicado pelo motor (a rod gira sem carga). Esta variacao se twaduz numa variagao instantanea da velocidade de rotacao do motor, que pode ser interpretada como uma faiha de combustéo. Para contomar o problema, o sistema de diagnostico deve ser capaz de detectar a condicao de “piso irregular” fe nesse caso, desativar 0 moritoramento, A detecrao de superficie irregular pode ser feita segundo um dos seguintes métodos: > Nétodo de “software”: Pode detectar a maioria, mas, n40todas as condi¢oes apresentadas por superficies | itregulares. Neste metodo, o sistema de diagndstico processa o sinal de rotagao do motor e esta habiltado i adelectar pacroes caracteristcos de superficies nregulares gravados nna meméra, As figuras [2a] e (2b) [$a]PioRegar | apresentam padroes tipicos de aceleracaotdesaceleracéo do rabrequim em farcao das variagdes de torque provocadas pel piso sobre 0 {qual 3e desloca 0 veiculo, Mostrama variacdo de RPM, 29 longo do tempo, para piso 5 cam superficie regular @ Tal abr irregular e sem fatha de combustao. Os valores de aceleracto sao calculados pela UC, a partido sinal do sensor CKP. > Uso do sensor de rotagao do ABS: Aroca fonca,intalada em cada uma das rodes de um veiculo com - [ABS (de alta resolucdo), permite detecarvaiacoesrapidas de velocidade, devas a uma supericie wrogula. Este metodo ¢ um auxitar do metodo anterior, | Bbebeosuee | i F i A > Uso do sensor de velocidade do veiculo (VSS): Para veiculos que nao possuem ABS, a informagao do ‘sensor VSS permite detectar variagoes na velocidade de rotacao das rodas, so que com menor resolugao. Humberto José Manavella - HM Autotrénica 149 Capitulo 22- OBD II - Fatnas pe ComBustao > Uso de sensor de accleragao (acoleromelra) no chassi: Em velculos com sistoma de suspensao eletronica ‘e que dispoem de acelerdmetros para seu funcionamento, estes sao utllizados para discriminar variacoes provocadas por piso irregular daquelas resultantes de talnas de combustao, > Veiculos com transmissao automatica: Neles pode ser desativada a embreagem de bloqueio do conversor de torque quando ha suspeita de falha de combustao, Nessa condigdo, 0 acoplamento torna-se elastico ¢ 0 motor fica isolado da tansmissao, com o que praticamente, fica eliminado 0 efeito da variagao de torque das rodas motrizes sobre a velocidade de Fotacao do motor. esta forma, o sistema de diagndstico pode determinar com precisao a presenca de fatha de combustao. Nao existindo falha, 0 conversor de torque ¢ bloqueado novamente. O bloqueio permsnece desativado fenquanto seya detectada talna de combustao; sto, para permitr o monitoramento continuo. 1 Correcdo de Perfil (0s caleulos realizados pela UC para determinar a presenga de falhas de combustaa devem ser bastante precisos ‘0 que implica que o sinal do sensor de rotagaio deve ser quase perfeito, Assim, as diferencas de um motor para oulro, devidas &s tolerdncias de fabricacao, devem ser compensadas, ‘A corregao de perfil é, precisamente, um fator calculado peta unidade de comando que serve para "aprender" ‘e corrgir as imprecisées no espacamento dos dentes da roda fonica associada ao sensor CKP. Para prevenir que as diferengas ne torque produzido por cada cilndro,afetem o fator de coreego, 0“aprendlicada” sdo durante as desaceleragdes com corte de combustivel (‘cut-of") * Borboleta fechada Ofatoréaprendidoquandoosistema | + Sem reio aplicado ‘seencontra nas seguintes condicoes: | + Desacelerardo com corte de combustivel no intervalo entre 195 krnvh e 65 krnvh depois de ter uitrapassado 95 km/h, Desde que as imprecisoes no espagamento dos dentes da roda fonica podem indicar uma falsa condi¢ao de falta de combustdo, 0 monitor nao ¢ ativado até que o fator sea “aprendido’. No caso em que ofator de correo {perdido (desconexao da bateria, nos sistema com RAM volatl, por exemplo) este deve ser aprendide novamente 'No caso em que a UC nao consegue ‘aprender’ o fator em 254 tentativas, o DTC P0315 ¢ gravado na memoria, AAlguns fabricantes fornecem procedimentos de aprendizado para serem realizados na oficina, utlizando 0 equipamento de teste. = Requisitos OBD I! (© Monitor de Faihas de Combustao serve a determinagao de duas condicoes: 1, Danos ao catalisador. Se a requéncia de falha 6 severa o suticiente como para danificar 0 cataisador, ‘naquelas condicoes de funcionamento do motor (carga, rotacao, temperatura) 2. Aumento das emissGes. Se a ffequencia de falha eleva as emissdes por sobre o limite maximo ‘especiicado na egislacso vigente. Qu seja, se ulrapassam 1,5 vezes o nivel especificado no procedimento de homologacao (FTP) para esse velculo, Entende-se por regdencia de fal a relagao (em porcentager) do numero de fathas de combustao verificado ‘em um numero especificado de ciclos de ignigao; por exemiplo, 200 ou 1000 ciclos. 1 Estratégia de Detecgao de Falhas de Combustéo ‘Como mencionado, diversos métodos tém sido implementados com 0 objetivo de detectar falhas de combustao, ‘mas, oimportante a salientar 6 que, independentemente do procedimento utilizado, na homologacao do veiculo, Oo fabricante deve demonstrar que o sistema cumpre com 05 seguintes requisitos: 1 A luz de anomalia acende quando nivel de fathas de combustao 6 lal que as emissoes ullrapassam 1,5 vvezes 0 nivel especiicado no procedimenta FTP para esse veiculo, Aluz de anomatia deve piscar quando é detectado um nivel de falhas de combustdo que pode danificar gravemente o catalisador naquelas condicdes de funcionamento do motor (carga, otacao, temperatura). ‘A seguir, sera analisada a estratégia basica utlizando 0 exemplo do método de aceleragéo do virabrequim. ‘Como ja mencionado, em condicao de funcionamento normal, 0 pisido sofre uma aceleracao durante 0 ciclo de ‘combusiao (expansdo), que esta diretamente relacionada com o torque produzido, 150 Humberto José Manavella - HM Autotrénica oes = thy Capitulo 22- OBD II - Fatnas pe Compustio ‘cada ciclo, a UC compara a variacao de volocidade com um limite minima abaixo do qual, considera que houve: faiha de combustao no clindra correspondent. Este limite minimo @ ajustado constantemente em fungao das condigdes de funcionamento do motor. 0 padrao OBDII prevé 2 categorias de falhas de combustao as que, dependendo do nivel de severidade, sao identificadas como tipo "A" e tipo "B", @ se correspondem com a porcentagem de falhas detectadas num As do tipo "B" sao aquelas cuja frequencia resulta num aumento de polo menos, 1,6 vezes nas emissbes de HC, mas, nao danificam o calalisador. Para a determinacao deste tipo de falha, a UC avalia a pporcentagem em intervalos de 1000 rotagoes. No primeira ciclo de condugao em que ¢ ultrapassado 0 limite especificado, o monitor grava o DTC correspondente como cédigo ‘pendente (po "B) No segunda ciclo consecutivo, grava 0 cédigo DTC como “canfirmadd’, juntamente com os dados congeladas, e acende a lampada MIL/LIM de forma constante. Lembrando, 0s codigos “confirmados’ so recuperados com o Modo 3 e os “pendentes’, através do Modo 7. © Limites A seguir, ¢ apresentada uma das estratégias para a identificacao das falhas de combustao. Como mostrado nas Figuras [9a] 9 [3b], 0 monitor utiliza o limite A para, dependondo da froquoncia do falhac, gorar um DTC do tipo"A” Udo tipo "B ‘As figuras apresentam as ondas de variagao da velocidade de rotacao e de eventos de ignicao correspandentes, para dois casos de falhas de combustao. 0 grafico [3a] mostra 0 caso em que ha falha de combustao {(possivel combustao incompleta) no cilindro 4 (ponto 1). Neste Caso, a velocidade do virabrequim no diminuio suficiente como para alcancar o limite A, que é © minimo necessério para que Seja considerada fatha de combustao Portanto, nao sera contabilizada pelo monitor, mas, dependendo da sua frequencia podera afetar a drigibiidade. = = dia cis cai 13a] > A fiqura [36] apresenta o caso em que afalha de combustio no indro 3 (ponto 2) é suficientemente severa (velocidade instantanea inferior ao limite A) como para ser considerada falha Ge combustao pelo monitor. Reparar na continuada diminuigdo da velocidade, até que ‘acontece a ignicao do clindro 4, € que corrobora a auséncia de ccombustao no clindro 3. [3b] © Proceso de Avaliagéo © namero de fathas de combustao 6 avaliado, para cada cilindro, em intervalos de 200 giros tipo “A") e de 1000 giros (ipo "B°) No fim destes periods de avaliagao ¢ calculada a relagéo (Trequéncia) de falhas de combustao para cada cilindro, A freqiéncia de falhas ¢ apresentada em porcentagem no equipamento de teste. Também, pode ser apresentado 0 valor do contador de falhas para cada ciindro, Humberto José Manavella - HM Autotrénica 151

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