You are on page 1of 24
NAO CLASSIFICADO EMGFA USBOA 30MAIIS, PLANO HEFESTO. PARTICIPACAO DAS FORCAS ARMADAS NO AMBITO Referéncias 2) Lei Constitucional n® 1/2005, de 12 de agosto ~ Consttucso da Repéblica Portuguesa (CRP) ~ Sétima Revisio Consttuconal; 8) Resolugdo do Conselho de Ministros n° 19/2013, de 05 de abril ~ Conceto Estratégico de Defesa Nacional (CEDN); «) Lel Orgnica n° 5/2014, de 01 de setembro ~ Le de Defesa Nacional (LDN); 4) Lei OrgBnica n® 6/2014, de 01 de setembro - Lei Organica de Bases da COrganizagdo das Forgas Armadas (LOBOFA); €) Decreto-el n° 184/2014, de 29 de dezembro — Lei Orgnica do Estado-Maior- General das Forsas Armadas (LOEMGFA); 1) Lei n° 27/2006, de 3 de Julho ~ Lei de Bases da Proteso Civil (LBPC), com as atteragSes introduides pela Leln® 80/2015, de 03 de agosto; 9) Decreto-Leln® 75/2007, de 29 de marco, com as alteragées introduzidas pelo Decreto-Lein® 73/2012, de 26 de margo e pelo Decreto-Leln® 73/2013, de 31 de maio~ Le! Orica da Autoridade Nacional de Protelo Civil (LOANPC); hy Decreto-Lei n.° 134/2006, de 25 de julho, com alterages introduzidas peto Decreto-Lei n.° 72/2013, de 31. de meio (Sistema Integrado de Operactes de Protesdo e Socero - SIOPS); 1) Diretiva Operadonal n® 032/CEMGFA/2018, de 30 de maio ~ Partiipacgo das Forgas Armadas em AcBes de Proto Cl 4) Diretiva Operaconal Nacional (DON) n° 2, da ANPC ~ Dispostivo Especial de Combate a Incéndios Rureis (DECIR); K) Resolugio do Conselho de Ministros n° 65/2006, de 26 de meio ~ Plano Nacional de Delesa da Floresta Contra Incéndios - PNDFCI; 1 NAO CLASSIFICADO NAO CLASSIFICADO. PLANO HEFESTO |) Resolugo do Conselho de Ministros n° 6-B/2015 de 4 de fevereiro ~ Estratégia Nacional para as florestas; ‘m)Decreto-Lei n.° 124/2006 de 28 de Junho, com as alteragBes introduzidas pelos Decretos-Lels n.° 15/2009 de 14 de janeiro, 114/2011, de 30 de novembro, 83/2014, de 23 de malo e pela Lei n.° 76/2017, de 17 de agosto (Sistema de Defesa da Floresta contra Incéndios ~ SOFCI); 1n) Resolugo de Conselho de Ministrosn.° 20/2018, de 1 de marco -Diretiva Unica de Prevenco e Combate (DUPC); ©) Plano de Comunicagées e Sistemas de Informagéo Conjuntos PEMGFA/CSI/003, de 02 de Fevereiro de 2004, 1. SITUACAO. 2. A Constuigio da Republica Portuguesa (CRP) (ret, a}) estabelece que as “Forgas Armadas podem ser incumbidas, nos termos da lei, de colaborar em missdes de proterso civ, em tarefas relacionadas com a satisfagto de necessidades bésces e @ mehora da qualidade de vida das populactes (0° 6, o arigo 275); © Concetto Estratésio de Defesa Nacional (CEDN) (rf. b)) reere que “as miss6es constitucionalmente atribuidas as Forgas Armadas incluem missées de interesse piblico, nomeadamente no apoio ao desenvolvimento sustentado € 2 ‘methorle de qualidade de vice dos portugueses, Estas missbes abrangem um vasto leque de atividades, incluindo: 0 apoio a0 Servico Nacional de Proteco Ci, para fazer face a stuagbes de catéstrate ou colamidade pila; 0 apoio satisfag3o das necessidades bésicas das populagies; [..J; a busca e salramento;[.J: detesa do patriino naturale a prevengéo de Incénles. ([..J. Na execuggo destas missées deve ser valorizado na maxima extensdo ossivel 0 principio do duplo uso"; 6. A Lel de Defesa Nacional (LDN) (ref, ) define que nos “termas de Consttuto da lei, incumbe as Forgas Armadas [...] colaborar em missées de protecso civil e em tarefas relacionadas com a satisfacéo das necessidades basicas € a ‘melharia da qualidade de vida cas popula (n° 1, do artigo 24°); 4. ALOBOFA (rf) ~ estabelece que: 2 NAO CLASSIFICADO. NAO CLASSIFICADO. PLANO HEFESTO (@) “Incumbe ds Forgas Anmades [..] colaborar em misses de protecSo cv! € em tarefes relacionadas com a satsfagdo das necessidades bésices e a ‘melhoria da qualidade de vida das popuiagées" (n° 1, do artigo 4; (0) Compete 20 CEMGFA, owvido 0 Conselho de Chefes de Estado-Mair, “definir as condigdes do emprego de forgas € meios da componente ‘oneracional do sistema de forgas no cumprimento das missées e tarefas" {alinea e), don® 2, do artiga 11°); €@. De acordo com a Lel Orgénica do Estado-Malor-General das Forcas Armada (LOEMGFA) (ref. €)): (2) Compete 20 EMGFA “planeer, digit e controlar 0 emprago das Forgas ‘Armades no cumprimento das missées e tarefas operactmals (..) ‘nomeademente, colaborar em missies de protegio civil e em tarefas relacionadas com a satsfacdo das necessidades bésicas e @ melhonia da ‘qualidade de vida das populagdes"(ainea f) do n® 1 do artigo 3° (b) 0 CEMGFA "é 0 responsével pelo emprego de todas as forgas e melas da ‘componente operacional do sistema de forgs,(..),Inclundo a cooperacso com as foras € servicas de seguranga e a colaboragao em missées de _protecSo chit (n83 do artigo 6°) e ‘tem comando operacional sobre as forcas e meos que se consttuam na sua dependénca, tendo como -subordinados dretes os respetivas comandentes.”(n° 4 do artigo 6°). (©) Compete 20 Comando Conjunto para 2s OperagSes Mliteres (CCOM) do [ENGFA, “planear e coordenar 0 emprego operacional das forgas e meios do ‘Sistema de Forgas em agdes de protegdo cit (alin j) do n? 2 do artigo 119), bem como “assegurar a ligardo com as forcas de seguranca e outros, rganismas do Estado relacionados com a seguranca e defesa e a protecso ii (alinea K) do n® 2 do artigo 11°), Para este efeto, “o CCOM relaciona- ‘se em permanéncia’, com 0s Comandos de Componente dos Ramos (n° 3, do artigo 1193; f. De acordo com a LBPC (ref. )) ~ as Forcas Armadas (FFAA) s8o agentes de protego chil competindo:hes colaborar, "no Ambito das suas misses especicas, em iangdes de protecso chi (artigo 52°). "A colaboracdo das Forgas Armadas pode revestr as seguintes formas: Agdes de prevens0, auxilo 3 NAO CLASSIFICADO no CLassiFicano PLANO HEFESTO ‘no comaate @ rescaldo em incéndlos; Reforco do pessaal civil nos campos da sslubrdede e de sadde, em especial na hesptaiacto e evacuagso de feidos e doentes; Ages de busca e salvamento; Disponibilzagdo de equipamentas e de apoio lgistco para as operactes; ReabiltacSo de infraestruturas; Execurdo de reconhecimentos terrestres, aéreos e mantimas e prestacSo de apoio em comunicagbes" (artigo 54°); 9. Ainda de acordo com @ supracitada Lel, compete &s FFAA promoverem "as _asdes de formacéo e instrucdo necesséas ao desempento das suas funces no Embito da protecso civil, com 2 colaboracio da Autoridade Nacional de ‘Protecdo Civil ou de outras entidades e servicos funcionalmente relevantes, em termos a regulamentar por portaria do Ministro de Defesa Nacional” (artigo 559); him conformidade com 2 LOANPC (ref. g)) ~ 05 agentes de proteco cil tém o ever especial de colaborar com a Autoridade Nacional de Protego Gvil (ANPC) (alines ©), do n.° 2, do artigo 5°), que por sua ver tem por missbo planear, coordenar e executar a politica de protec#o civil (n® 1, do artigo 2°); |. 0 Decreto-Lei n.° 134/2006" (ref. h)),criou o Sistema Integrado de Operacbes de Protego e Socorto (SIOPS), definindo um “canjunto de estruturas, normas e procedinentos de natureza permanente que asseguram que todos os agentes de prolegS0 chil actuam, no plano operecional, artculademente sob um comandh tnlco, sem prejulco da respective dependéncia hieérquica & funcionar" (artigo 1° n.° 1). De igual modo a LBPC menciona que “Os agentes & Instituigies.., sem prejuzo das suas estruturas de direcrSo, comando e chetia, tem por objetivo a identificacSo imediata € localizacBo precisa das ‘corrénclas de Incéndio e a sua comunicaglo répida as entdades responsévels pelo combate. [A detegio & assegurada pelos mesmos meios mencionados em «Vigtincian, podendo ainda a cobertura de detegso da Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV) ‘ser complementada pelo sistema de videoviglincia, melos de detegso méveis ou ‘outros melosteenologcamente adequados (estes melas obedecem a AL NAO CLASSIFICADO 10. Nio CLASSIFICADO PLANO HEFESTO ANEXO A regulamentag0 por portaria dos membros do governo responsiives pelas éreas da ‘administraglo interna e das florestas). (Vide n.2 2 do art.° 31.° e 32.° do Decreto-Lei 124/06 na redaco do Decreto-Lel 1.2 17/2009 de 147AN) Rapidez e precisdo na identficacio das ocorréncies de Incéndlo florestal com vista & sua comunicagéo as entidades responsdvels pelo combate, e pode ser levada a cabo or melos terestres e aéreos. (DUPC) 5. «Dissuasio> & 0 ato ou efelto de alterar comportamentos negligentes ou dolosos potenciadores de incéndios. (DUPC) . «Espaco agro-florestal» é 0 espaco rural onde no existe uma predomindncia Auer do uso agricola quer do uso florestal. (DUPC) . «Espacos florestais» os terrenos acupados com floresta, matos e pastagens ou coutras formagbes vegetals esponténeas, segundo os critérios defnidos no Inventério Florestal Nacional. Os terrenos ocupados com arvoredos florestais, com uso sivo-pastorl ou incultos de longa duracéo. (DUPC) 3. «Espacos rurais» os espacos florestais e terrenos agricolas. “Terreno com aptido para as atividades agricolas, pecuérias,florestals ou minerals bbem como os espacos de protecyo ou de lazer, ou que seja ocupado por infra estruturas que no Ihe confira estatuto de solo urbano. (DUPC) 3. Qualquer Incéndio, que decorra em espacos florestais (atborizado ou no arborizado), So planeado e no controlado e que Independentemente da fonte de ignicdo requer acces de supressao. (DUPC) Constitul legitima defesa» o facto praticado como melo necessério para repelr a 2oresséo atua e ilicta de interesses juridicamente protegidos do agente ou de: terceiro (art.° 32.° do Cédigo Penal e 21.° da Consttuiglo da Republica Portuguesa). Para que se esteja perante uma legitima defesa, excluséria da, lictude, € necessério que a agressdo sofrida e a defesa exercida se revistam dos seguintes requsitos: 2. A agressio tem que ser atual ecto; a3 NAO CLASSIFICADO NKo CLASSIFICADO PLANO HEFESTO ANEXO A B.A defesa tem que ser necesséria, tem que haver intengSo defensive, Proporcionalidade e impossibiidade de recurso a fora pablica 14, «Patrulhamento» é definido como uma ago essencialmente preventiva e de Viallincia, efetuada por uma forca de efetivo varidvel, devidamente instruida, tuniformizada, armada, equipada e comandada, desinada 20 cumprimento da ‘missio que the fol atribuida (exemplo: as agbes de patrulhamento desempenhadas no &bito da defesa da floresta contra incéndios). 15.4Pré-supressio» é 0 conjunto das atividedes que tm como objetivo a promogao da eficécia das medidas de extingio através da infra-estruturagio do territério pprontido dos meios operacionals, bem como quaisquer outras accées de ‘capacitacSo e preparacio para a resposta, (DUPC) 16.«Prevencao (sensu lato)» & 0 conjunto de atividades (ordenamento Floresta, ‘gestBo florestal, cragfo e manutencéo de infra-estrutuas, sensibilizagdo, vigincia,

You might also like