You are on page 1of 140
OMITO DA PROPRIEDADE Os impostos e a justiga Liam Murphy e Thomas Nagel Martins Fontes Indice Prefcio 1. Introdusio, 2. Critérios tradicionais de eqiidade tributiria, |. A moraidade politica no sistema tributaio iustga IL Equidade vertical: 2 distibuiggo dos nus fiscais IIL O principio do benetics IN, Capacidade contribuiva talento pessoal V. Capacidade conteibutiva: igualdade de sa caiicios. VIL. A capacidade contributiva como una iléia ‘gualtina, VIL G problema do lbertarismo vulgar VIL A eqiidade horizontal 3. justiga econdmica na teora pol 1. Legitimidade politica I. Consequencialisna deontologia IL Os bens pblicos. IV. Boneticios para as individuon V. Efciénca ¢ uiitarismo, VI. Jastca cistributiva, imparcialidade e prior dade dos mais necessitados, 6 16 18 2 28 3 Vil. Igualdade de oportunidades VII. Os mes legitimos ea responsablidade in dividual Ix, Recompensas e punicoes X. Liberdadee libertarismo, XL. Qsignifcado moral do mercade Xl, Motvagies pessoas e valores politicos: a di visio moral da trabalho: XIll. Conelusio, 4. Redistribuigio eagio publica direta 1. Asduas fungies da tributag. 1, Quem paga pelos bers pablicos TIL, Quais bens sao publicos? IV Reclstribuigio. \. Transferencia ou ago publica? VL Os deveres publicos VIL. Conclusio 5.A base tributiria 1 fic jantica 1 Results no caro I Oconee fe lane Ses poupadores 1. Antic como ald de iberdade N. Omereeimentoe a acumlaiode capital 0 Sando comm 1, Requeza beer VL Rauera e oporaidade Vil: Oralentoc valor da autonomia IX, Balinese xeon % Tanager 6.Progressividade 1. Gradago,progressio, incidéncia eesitados. 1. Araliagdes dos resultados. 78 SL % 8 93 97 101 ot 13 ils ns 12 12 126 125 19 1 6 149) 162 168 1B 16 176 7% LIL A tebstagio time, TV. Reforma tributatia. 7. Herangas. 1, O“imposto sobre a morte” IL. Abase tiputiria do benefciatio IIL. Nenhuma deduséo para os deadores IV. Detathese abjecoes V. A igualdade de oportanidades © a tibutagio dle transforéncias MI. Conclusio 8. Discriminagio tributsria I. Justificativas do tratamentodiferenciade I. Um exempio:a multa matrimonial IIL Osefetos de incentivo e a atbitrariedade 9. Conelusio: a politica 1. Teoria e pica, I. Justia interesse proprio, IIL. Sistemas tributaries plausives IN. Teéins moras eficazes Referéncias bblingnfias Indice remissivw Preficio No quarto trimestre de 1998, oferocemos juntos um Seminario sobre Justia e Politica Thbutiria na Faculdade de Direito da Universidade de Nova York (NYU). Quando © trimestre termina, ocorreu-nos que talvez dispuséssemos cde material sufciente para escrever um livro sobre 0 as sunto, Comegamos a escrevé- lo no verso de 1999 e é este resultado, ‘Temos uma grande divida de gratidio para com 0s aque participaram daquele seminario, tanto os estudantes {quanto os colegas professores, que nos ajudaram a ex plorar um campo e uma bibiogratia ainda descanhecidos, Nossos alunos nos ofereceram ites comentaris citicas ¢ fizeram com que dar aulas fosse para nos um motivo de praver Nio temos como agradecer, pela indispensivel ajuda «que nos prestaram,a seis membros ou ex-membros do cor po dacente do departamento de dteto teibutino da NYU, fs quais, com toda pacidncia e generosidade cuidaram de os educa nesse campo quand étamos simples amadores teferimo- nos a Davi Bradford, Noel Cunningham, Deborah Paul, Deborah Schenk, Daniel Shaviro e Miranda Stewart Alem deles, Barbara Fred, de Stanford, estava tabalhando como profesiora-vsitante na NYU’ no an em que demos nossa curso seus conselhose ciicas nos foram utlissimes na decorrer de todo o process, 2 (oMITO 94 PROPRIATE DDepois de comecarmos a escrever apresentamos par tes dos material para diversas plaéias eestudamos suas rea hes, zeros isso no Coldquio de Politica Tibutria da NYU, conduzido por David Bradford e Daniel Shaviro; no Cols {quo de Direitoe Filosofia da NYU; e a plats das Univer Sidades Harvard e Duke, da Universidade dla Carolina do Norte em Chapel Hil, do Univesity College de Londres, da Universidade Centro-Européia de Budapestee do Cen: tro di Ricerea e Stud ss Dit Ua, em Roma Janos Kis, Marjorie Kornhauser e Daniel Shaviro nos ofereceram por escrito seus comentarios a diversas par- tes do manuscrito; Ronald Dworkin e Lewis Kornhauser © fizeram 20 vivo, através de conversas. Agradecemos imensamente a quatto pessoas que fzeram comentatios etalhados sobre © manuscrito inteiro: Barbara Fried, Eric Rakowski, Joel Slemrod e Lawrence Zelenak. Suas criticas penetrantes © mordazes, ao lado das sugesties constrativa, nos permtiram deixar o lvro muitssimo me- Thor do que teria sido. Sem a generosa atengo que nos fa clispensada por estes especialistas em direito © economia tributiria, o resultado de nossos esforgos ficara abaixo da citca Enquanto escreviamos o ivr, nés dois recebemos bol- sas de apoio a pesquisa do Fundo Filomen d' Agostino e Max Greenberg da Faculdade de Direito da NYU. Durante o ‘ano académica de 2000-2001, Liam Murphy esteve associa do ao National Humanities Center. Criginalmente, déramos ao veo o titulo de A justga na tributaio, mas decidimos depois adotaro titulo mais pro- vocativo que ele leva agora grag, em parte, as instancias da nossa dietora editorial na Oxford Unversity Press, Dedi Felman. Achamos que convinha j devs claro desde o ti tulo qual a nossa posigdo, O iro, porém, no foi escrito somente para defender uma tese: fem 0 intuit de ser um compéndio preciso de todas as questies e dos argumentos, apresentados por todas as partes envolvidas nesta discus slo; e esperamos que até os que disconlam de nds acerca dda maneiracorreta de entender ajustcatributitia encom: trem seus pontos de vista representados aqui de mode cor toe imparcia. Nava York, setombro de 2001 Lat TN. 1. Introducao Numa economia capitalista, os impostos nia s3o um simples método de pagamento pelos serigos publicos e go vvernamentais: So também o instrumento mais importante ‘pormeio do qual o sistema politen poe em pritica uma de ferminada coneepedo de justiga econdmica ou distributiva, E por isso que adiscussdo desse tema gera paises t30 for- tes, exacerbadas nao s6 pelos confit de inkeresses econ micos como tamlsém por ideas confitantes acerca de a que 6. jstiga ou imparcalidade Dante cle um grifico que mostre a variagie das ali quotas, ota porcentagem de tenda paga em impostos pe las diversas faisas de rena, ot a porcentagem da carga te butiria total que rec sobre os diversos segmentos da po pulagio, qualquer cidadso tende a perder a paciéncia. Em- bora as pessoas ndo concordem quanto a0 que ¢ justo € © ‘que nde 6 todos pereebem que a questo dasa se ape senta de maneia cruae immediata na definigzo de um sist ‘ma tributario, Quanto cada qual deve pagar? Para que deve ser usado odinheico? Quais produtos ou servgos deve ser isentos de impostos ou dedutveis da base tributaria? Quais sho as desigualdades lepitimas e admissiveis na renda uid da populagioou nos impostos pagos por pessoas di versas? Sao essas as perguntas~ cartegadas de impicagies morais e ardentemente disputadas ~ acerca das obriga {Bes que temos uns para com os autos alravés das operages fiseais do govern que nos rege a todos, 6 o aT Da PROMUEDADE ‘Mas, embora eseja clao que essas questdes tm algu ‘ma relagio com a justiga, elas ndo tém dado azo, do porto evista moral, auma discuss30 thn sofisticada quanto a que fo desencadeada por outras questies publicas dotadas de ‘uma dimensio moral - questdes acerca daliberdade de ex pressio, da porograia, do aborto, da igualdade de prote (0 legal, da agio afrmativa, da regulamentagio da condu- ‘a sexual, da liberdade religiose, da eutandsiae do sulcidio assist. F certo que nos tilimos anos, depois que Ura teoria da justga de John Rawls chamou aatengio do mundo académico para oassunto, a questi da justiga socioecond. ‘mica tem sido muito debatida num nivel akamente abstea to: mas essa discussbes acerca das teoias gerais da justica rio chogaram a vincular-se de modo expressivo com os combatesidealdgicos acerea do sistema tnbutario que sia ‘0 "artozefejio” da politica nacional Isso acorte, em parte, porque o sistema fiscal é marca do por um alto grau de incerteza empitica acerca das con seqguncias econdmicas das diversas opgies que se apre sent e€ dificil desvincular as diseordncias sobre a jus- tiga das discordancias sobre 0 que poder acontecer. Uma tora da justia, porsi mesma, ndo pode nem aprovar nem condenar uma redugio de impostos, por exemplo, é preci- 0 fazer uma estimatva dos efeitos dessa madanga sobre 05 investimentos, o nivel de emprego,aarrecadagio do gover noe adistribuigio da renda depois de deduidos os impos tos, Por outro lado, nas grandes questieseelativas aos di reitos individuais € bem mais fic dstinguir a dimensio ‘moral, mesmo que também existam questbes empiricas 2 ser resolvidas ‘A diferenga tem também uma outta 13230 possivel: as batalhas sobre atributagio sio travadas no contexto da po- ltcaeeitora,em que a alegagies retcricas tim uma impor. ‘Gncia tremenda, ¢ no nos tribunals, onde prevalecem os argumentos detalhados e demorados. certo que os teb nas norte-americanos, na medida em que definer os di reilosindviduas mediante a interpretagao da Constituigso, rR0DUGAO 7 colaboraram imensamente para intuit a teoria da mo ‘ale da polica nesses outos campos de debate pablo. Seja qual fors rao, parece have dma lacuna ot pelo menos una drea de "bana densdade” nacliscssiofiloso- Ca sobre as dimensbes éticas das esratgias de governo: teste tem o objesivo de comesar a ocupa esse ito, Isso mais importante sinda numa época em gue a dS sio pica e sea sobre a justia econdmica foi substtida, tm ane medida, por uma retiricaenganadora sere da imparcaidade tuts, Queremos descever as questes mais importantes, cca algumas abordagens |i adotadas defender ss conclisdes que formos capazes de tir Muito problemas de que tata o debate polio tom relagi com 0 projeto do sstema tabutsio, mas hi tam bem uma questio gral acerca do objetivo desse sistema — acerca de quais S80 a5 coisas que 0 governo deve fazer © Gu devem ser pages como dinero dos impostos, Bans Dilbicos como a dfess externa e a ordem interna no io Dbjeto de controvrsia, mas, quando se passa desse mni- mmo, adsputa comega,Até que ponto a educa, a sade, ‘os transportespulicas e 35 ates devern ser financados por meio da arecadagio de impostos? Acaso a tbutago {eve ser sada para redistrbuit os recursos dos Fics para os pobres, ou pelo menos para alsiar a stuagao daqucles que no conseguem se sustentar em vrtade de una de- cxéncia, do desemprego ou de uma bana capacdade pro dita? E preciso determinar a melhor forma de rbutagio se os impostos devem ser cobrados dos indvids, das em Dresas ou sobre astransagées econdmicas espctcas como Eo caso de um impost sobre as verdas ou sobre o valor agregado. A base tbutiria deve ser aiqueza ea propre. dade ou o fino de recursos no decorret co tempo =e nes te so, a medida deve ser a rena on oconsumo? Como 0 sistema tbutario deve trata 8 transferéneia de recursos dentro das famfiase de uma geragio & outa, particular mente quando alguém morte? 8 ‘ore DA PROMRIEDADE E preciso saber o que no deve ser objeto de tibutagio ~ quallo ive de tena, se houver, que deve ser isento de tributago, e quas os gastos que devern ser deduidos da thse de calcul ou devem gerar um crédito tibatinio. Ex tea etema questio da tebutasio proporcional ov fia" Contra a tibaagio progressive de qual sera a taxa ade ‘quada de progresiidade. Eextem questies bastante co hecida sobre as iferensas no tatamento de diversas tegoris de cntribuines = os casadone 0 soltetts, por exemple, © 0s proprietrios e ingulinos de iméveis~¢50- bre o que énecesario para jusiar esas dferengas. E preciso, por fim, saber se temo ee vencer Um pre- conceit generalizaco canta a teibutagioe a favor de que cstecurss permanegam nas mos dagucles que os ram fou adguirzam ~ uma presungio conta a inteceréncia do govern a favor de que as pessoas possam fazer 0 que fem entenderem com as recutsos que adquiiam median tea partcpagao numa le economia de mercado Se exis te esa pres, ou sea, esas razdes aceias de antems, Jsso significa que as alegagSes em favor dos diversos proje- tose objtivos dependents da receta dos mmpostos tem de ser muito mais fortes cdo que de outro mado sera. ‘Muitas dessa questoesrelatvas aos impostos se clo cam em todos os nites de tibutagio— nacional extadual e ‘municipal por so, os mpostos sum dos principals ob- jetos de diseuso morale poica onde quer que jae bes, € 38 vores chegam ate 3 ser decidicos em plebicto Fara complica ainda mais © quadeo gra exstom outros :meios pelos quas 0 governo pele aeecadar dinheit tas de importaao ede concessdo ce icengas, pegios,lte- Fase, claro, empréstimes mas teremos de debar cos as santo de ado. Numa economia ndo socialist, em que os rmeios de procigdo no esto nas mos cla aministac30 Pitlia, os impostos eo gastos da gover sa os foros rincipas de todas as discussie sobre jsticaecondimica ssa discusses nos conduzem a0 tet das co tronérsias mais asta da flewota politica socal vtrooucao 9 rosso tema & exatamente a relagdo que existe entre esas controvérsias ilosoficase a paltcatributaea, As ditas con- trowereias nascem toda da tentativa de se defini os dri tos e deveres de um Estado democratico em relagio a seus, cidadios,e 0s direitos e devetes desses cidadios em rela ‘gdoao Estado e uns em relagio a03 tos, ( governo democratico limitado impae certas obrga Ges ou constrangimentos aos individuos, deixa-os livres fem outros campos e concede-Ihes certos benefcios, tanto ‘postivos quanto negativos. Egeralmente por meio das ob ‘gagGes ou constrangimentos impostos que cle cra esses bbenefcios ~ a conservagio da paz e da seguranga pblica, ppor exemplo, ou a obtencio de recetas para 0 cuidado das ‘iangas a educacio publica e os benefcios concedidas 20s idosos. As discordcas sobre o Ambitolegtimo dos bene ficos e constrangimentos governamentas, ¢ sobre a rela fo entre esse imbito eos direitos individuais, estio geral mente por tris das divergéncias sobre atributagao, mesmo quando aquelas questdes nao se expliitam. Essas.questies clizem respeito a extensio eaos limites da autoridade cole tiva que, por meio de nossas instituigdes comuns, temos suns sabre os outros Hoje em dia, muitos eréem que a fungio do govemo vai muito alem do foenecimento de seguransa interna e ex tera através da prevengio da vokéncia entre pessoas, a pro tego da propriedade privada ea defesa conta ataques ex ternos. O problema é: vai alem, mas quanto? Poucos nega ram que certos bens publicos postivos, como aaltabetza lo universal ea protegio do meio ambiente, exigem uma Intervengio do governo, Existem diferencas politcas acerca de qual & 0 nivel adequado de intervengio pablca nesses dominios. Porém, as maiores controvérsia gam em torno do uso do poder governamental nao-s para fornecer cosa gue so boas para todos, mas tamixém para providenciar recursos para 0s mais pobres, a partir daideia de que ceras especies de desigualdade socal e econdmica sao injustas out de algum modo malétcas e de que todos nos temtos, para 10 ‘oMUTO D4 pRoPmUEDADE «sam nossos concidados, a obrigagao de corrgir ou aliviar esses problemas. Em grande medida, o objeto dessa controvérsia€ a su posta justia ou injustica dos esultados prodzidos por uma teconomia de mercado ~a medida ral em que esses rest tados sio uma recompensa efetva pela conttbuigao pro chutva, ou 0 grau em que os determinantes do sucesso ou fracesso econémico sio arbitrarios do ponto de vista moral Qual € fundamento moral do dieito do cidaddo de retet aquilo que ganhou? Num pais onde a maior patte da eco ‘noma esté nas maos da iniciativa privada e o governo éde- ‘moctitico, sera no dominio da politica tibutaria que seta ‘ard o embate entre essas diversas concepges ‘Como cada um de nds 6, por um lado, um individuo particular que participa da economia de mercado, e, por Suto, ui cidade que participa — ou pelo menos pode par ticipar do processo das decisbes goveenamentais através da politica, temos de estabelecer um meto-termo entre nos fas conviegdes de justiga social e legitimidade politica e rhossas motivagbes mais pessoais para formar wma concep {fo estavel deo que queremas que o governo faa. Quando hos pasicionamos contra ou a favor de uma redugdo nos impostos, ado pensamas somente nos efeitos dessa redu ho sobre a renda que teremos a dspesiio, mas também fm suas consegiiéneias socias e econémicas mais amplas. (O tema se complica ainda mais peo fato de que o sistema tributiria ni deve ser decidido por forgas que se encon tram fora da sociedade, mas, de algum modo, pelas Forgas que a compsem, sendo portanto a esultante politica de dis Cordngias inevitavelmente profundas. Por is0, 0 meio-ter~ mo que se estabelece entre 3s mativagies publicase pessoas ‘um elemento importante da discuss30, "Antes, porém, de entrar no dominio da flosoia moral «politica, temos de cizer algo acerca do meso pelo qual as "questoes de avalagio foram — e em grande medida ainda ‘Sho tratadas na iteraturaclssica sobre politica tibutiia, CCertos conceitos foram deserwolvidos especiicamente para axtnopugho n ser aplcads asalao dos propostasibuiras:soexem pos dso edad vera a egukade horizontal o rn Sipio do bel, a igual de saci a capactiade ses concsose procaemos explcar porque ees alo Teas em conta para una svaagh nonmaiva d police trun Se existe um tema dominante que se faz presente em toda a noseadcuseo, cl 0 segunte: a propiedae pt vada uma corvengio urdica defini em parte pelo tema titi, logo, © sistema tiburon pode er avalado segundo sev fitos sobre a propiedad priv, onceida como algo dotade de enti vada ine pensentes, Osimpostos em deser avalos comouee mento do sstera gral de dios de propiedage que ees menos ajuda sera. jstig ou injstig na tibutagao Io pode ser ona clea sen stig ou nasi 0 tema de drt econcessbe propria ue lta ce tm determina regime bate ‘Aatreza convenconal da propriedade & a0 mesmo tempo petetaente vn faclma dest esqueilao- don nd nasceos no contest de um stoma jc n- nuciosamente estturad qu rege a agus, fer bio.ea tansmiseto dos dittos de propredade; por soa propria ou poss pests de ben mats nos pate eter clsa male natural do mundo, Prem ccnomia ‘ema nal gankaron nono lst compas ns ‘Seas, emon a nona conta banc, economzamos ara 2 aposentadori eacumulamos bens pesoas, na impostil sem a esttura fornecia plo govern, que € Slstetado pelos impostor. ns no igca que o im posts no deve ser objeto de avaliago~signbea apenas Se 0 av da walago deve sero sistema de dretos de Propridade ejaexténca eles possbitam, Nlo pode ‘os tomar uma dsbuigo inl qualquer dos bens ma 2 ‘ogra oa PROPREDADE vtopucta 7 uma virtue natal dis mulheres e que esa pecepgio Sci por suo ver utliada pr sia dominio masse no Astin contin as consequncas Je uma nti Gio com os fundamen natura da mesma instegdo Shanda que cnt peso ascam para sete sos tame se ee sobre a mutes Fe ap Jods conseqdtecias de uma conven ou nti soa, considerando-a como um ito natal gue justin» peo pra conven ont e sempre una at No ato dos impestor eda propriedae,asluarbo é mais complcada pode chegat ser até mai asada A oslo de eto natal geada pela assimilate de cts de propria que na verde Slo definos por coengio pode gear por sun vr uma cel sata Como sas qo, entendids ean con ago sue eset ‘odo se json as mesmo. Fodefambem pores ds onigem a ua etic ainda mas confusa do stems exe tee gue sb sa ea wlan croton de propridade. quando na verdade eses deo "ature do criticado. E ijegitimo, para fins de rvaliagio de! ‘um siste- ma tuto tse ape un nel Rico de tos Se Propriedade mura supota“wenda bata pre-aintina Posen renda produ dem sistema lo qual os =. Pesos so um elemento inalionavel Nao se pe nem jis tear nem eta um eg economic tomando-se como sorma independent sign ema read € ua otee Senda deste epee Come dssemos, nfo hi nada mais dbo do que ise mas, como tentacrnor demonstar, tamer ab ada ue se esquea com tanta faa, fife saber ual eve se forma apropra de ums sisera de dito de propriedade com ele deve ser moka pela ecttara but: par etree est questo tose solver tmbem cers quests relat 3 bere ind u o dual & obrigagio dos cidados uns para com os outros © ‘esponsablidade pessoa ecoletiva, Os direitos de propre {ale nao s30 0 ponto de partida dessa diseuss3o, mas Sua conclusio. 'Nosso objetivo 6 que as questbes tesricas aqui discut das possam ter uma apicagio universal porém, para dis ttl, faremnos referéncia a exemplos mais ou menos co" ‘nhecidos do pablico norte-americano, Falaremos mais so: bre a tbatagao federal do que sobre aestacuale a munici pal, e mais sobre os impostos cobrados de pessoas fsicas {Bo que os de pessoas juridcas - muito embora o imposto sobre a renda da pessoa fiscae os impostos reativos 3 Pre Vidéneia Social e a0 Mediare* componham apenas meta Ue da receita total dos impostos norte-americanos. E evi dente que os impostos especificas devem ser avaliados a luz tio quadro econdmico geral, que inclu também os demais impostos. Porém, as questoes gerais de que nos ocupamos surgem em toda parte ‘Olivo esté organizado da seguinte manera: nos dois capitulosseguintes tratamos dos princpios gels, prime! ro na opiniao dos tesricos em tnbutagdo e depois na opi~ ido dos fildsofos. No capitulo 2 examinamas os principals tritrigs propostosna literatura tnbutarista para se avaliar a justia dos impostos. Tata-se de um trabalho igado as dis Ciplinas da economia e docireit, ea esta altura item uma longa histéria, No capitulo 3 fazemos um exame titico das diversas teorias de justica social, politica e econdmica pro postas pels fisatos moras e politicos no decorrer de um periodo ainda mais longo, teorias essas que tém conse ‘giéncias para a avallagao do sistema tributitio ~ mesmo {joe essas conseqiléneias no tenham sido firma exph ‘Gtamente. Apesar da grande variedade interna de amb, as duas abordagens ~ a dos especialistas em tibutagio e a {dos idsofos ~ so bastante diferentes, No capitulo 4, exp LoDUCHO 5 tibutaco, dingo ess que é mute ponte avaliagio clos miltiptos efeitos do sistema tibutario. Nos Imposon se 8 alqutas de posto deve ser progres- esas gusts sh poem ccles mee ea bes precedlentes, resumimos nossas concepbes ¢ dizem quais sao, ao nosso ver, os resultados praticos que elas o dram ter se fosem aplcadas ¢ suetiie 3 trees ssubmetidas as linitagoes 2. Critérios tradicionais de eqilidade tributaria ema tributirio:justiga 1.A moralidade politica no sedosstemss btn eof seve AD wr Slr 8 ‘Streator conoue (RITERIOS TRADICIONAIS DE EQUDADE TRIRUTARIA 7 avaliem as dferengas no tatamentotibutto de pessoas diferentes: o pncpi de que as pessous que se encontam ra mesa stacSo deve acs Com o mesmo dm, ee 55 pessoas em stages cifeentes devemarcr com mus ditions No decoter da hist, as discusses sobre a justia ‘a tnbutaio muiasvezes omaram a forma de tentaas dese interpretar esa enigencia, ess0 manera de ena questio continua aexercer grande infénia sve os de ates ptios (er por exempaainssténca do presiente Bush em gue, por aeasto dt uma reduc testes 9 carga tba de todos fose reduc aprximagamente na meamaproposio Desde 0 comego hove aqucles que dicordaram dessa manera de eneaaro problema atulmente vos tibta sas eminentes rejetam, Nap obstante,comeyatomos por ccplicar detfhadamente gue, a now ver i de eedo om esse enfogueexchsvo na dstbugio os cargas tt buts e porque otros valores polit tm obiatona- ‘mente deserlevados em content qualquer dscussio ade hts soe a ustiga ma tutago. Com io, poderemes também distinguir nososobjegdes das de outoscteos contemporiners da sbordagem radon Tame dente do se prdprio qundro conceal se levantam ebjesies decisis conta a dscsotadconal sobre ausiga No stant esame dese is th Cionais um meio excknte par se pr em relevo a nat feaae acomplesidade dis quedes de moraidade pla 4que tim de ser omtemplads pelo sisteme tribataro Pr ssc pk i egitim ate logo din angst wep. Serre Ba 2D cp 3 Bad ford it ap. sph ut cop 17 A mesma in eum eon "aaa storage. pr esd bye de ones plo ‘menos den ia do cua MX ve Wiksel 80) Em se tat bras as eens wpe Gaon 923) Rank eC (8, ei (989 Kori CRs) 18 wTo na rROFRIDADE ‘sso, comegaremnos nossa discussio a partir de dentro da es trutura tradicional, IL Eqiidade vertical: a distribuigio dos Gnus fiseais Todos concordam com ade qu oSstoma tbat so deve war scones de mane ett, as Utena quonto ao qu epee atrnento eat oscar esa questi, coma tagarse uma distin {Site equldade vere eaidade honzontal Segundo Sernepeo, guide vets as evga daos- fea quanto ao ttament but de pessoas com nies Seki end ou de consumo, o9 de gunguee que sa Sip itn), ea ede Monon ss as exRencas nota unto ao fatrento de pessons com rendae ‘Gute Do pono devistaraltcn a euade vertical eas ‘Ronen ua ver qu aiguldade de rend 0 tem sig Rao para fomulag Go sens titio gear {eros enca de que as peas com rndasdvestasde- ‘nce butaas ce mana divers Fo 0 tetaremos rime dead vera Pe Canarmos coo a na mais de imposto, que €0 posto xo sid: cada posse fag fe posto a mesma quanta em Slres indepen ‘er tami Kapow (198, 1954 eatall a ser pico), bors cnateamenby a teense ahaa Contttonl ee Wie emo cao gu embed cncaden oem Kap ¢ Shel ‘ques algo de uma let ou plano de ago xia 0 seu chi RUTEMOS TRADICIONADE QUID ADE TAR rs 1 dentemente de sua rend, Akin deer simples, omposto fxoinidualwem a retensi formal -e cups born enter ~ de ser eat, uma ez gue ata tno Contributes tertmente da mein rea, Sea on Shs sat mera ue da equa eve 2s pessoas com end eens no deve ps posto quants dierent, nas todas amesma qari PO fry mesmo 0s avers mals errenon de ton te tibigio que nioa gaara pelarendapé-tbtaria Sa sect omy ons gas no quem defend coma ora apropriada pau post de renda nacional’, sil 7 = Dada elidade super de umn esqema gue tia de cade peson a mesma yuanta em cnet pot due impostofuo individ € visto po quase todos Com es dentemente iusto? Ua das espstas ¢ que extern ferengas perinentes ene os contbuites qu justia Que se Mes dé um tatament direncado com eto, injusto seria traté-los da mesma maneira’. E ai que entra fem cera a questo da euidae vertical quando per suntan i bo eres peters coe ox Contributes que poem jsf un aga tt ferenciada, — ' = mos examina algumas cespostas tradicional ess regan. Noss objeto, poem explo porque 3 pe is pergunta ests mal fomulada, A jst posto vo nail om izes mais protndos Conv estar desde drs grandestemas de nossa iscsi, En metro hig cris da euade vert 5. Stet 1929 cele msm nh 2, i mace, Ea nuns hn Faso too ba es oe "E190 ati do oe en ind mesmo na mads es So pera mancpal pe ene ‘Rercucp tapes ay Scouse Nowe Tt “Pun uma despa deren peinnts ser Hat asset aeees » ‘0 muTo 04 ROPREDADE cal costumam softer de “miopia’, na medida em que ten tam tratar a justica na tributagio como um assunto politico iaolado e auto-stificiente, O resultado nao & simplesmente ‘uma nogéo parcial da justiga govemamental, mas uma no: {ao fala’. sso porgue a justgatributéria no pode ser de ferminada sem que se examine 0 destino que o governo di 'Nos Estados Unidos de hoje em dia, 0 processo legis lativo éafligido por essa miopia de modo simples e dram tico, sob a forma de tabelas que determinam a dstibuigao das cargas de impostos associadas a diversas reformas tt butérias®, A maioria das transferéncias do governo sio ex cluidas dessas tabelas de carga: os casos mais importantes {de exclasio sfo os dos pagamentos da Prevdéncia Social ¢ ‘do Medicare’. Essa prtica tem sido severamente erticada, Como escreve David Bradford, "hd muito que os economis: tas reconhecem a equivaléncia essencal entre 0s impostos os pagamentos de transferéncias™. Parece evidente que luma carga tributara associada a uma transieréncia equiva Tente nao é nesse sentido, uma carga de modo algurm. Torém, o problema no sera resolvido nem mesmo se todas as transteréneias monetérias fossem incluidas nas ta bolas de carga. ks0 também seria arbitrrio, na medida em {que ficariam de fora os beneficios fornecidos em espéci, Como estradas,escolase policiamento, sem falar no siste ma juridico como um tod, que define e protege os direitos 2 propriedade de cada um, Entctanto, se fossem levados 7 Ne rat (195), 38 gu ete Commie on Tntion "Veron nin rad (95 ss tals rapa ele aincons do Depramentn so Text, Crt Cong de Fibs Compe eds Sect de Orarertodo Cores ences ost eae O que tpcmene se earns abs Ct sob 2 Renda El rome Ta Cie ~ FET. itt es es egowngins ChuTERIOS TRADICIONAES DE re mUTARA a «conta todos os benficosprestados pelo gover, sem fxcegto alguna, consntarimos que quase tunguet tem diarearcomum dns liso impost pelo govern, Sera mos obigados a cone ue a Guest da fsa dbo GBo das cargastbtie no pode sr stpaada de ona Guectio mas pra desaber et ogoveno et ou ndoa Ist dstbutnal”Foderamos dsceero problema ge falcomo uma quest acerca da dsibuigb eros eda Ais dos dveros bors da tbutgao dos gostese de ‘uta potas governmental mas aso nos astra tode nossa questi onal “Anca manera de ear ess conch consist em dott uma stbugdohipotica de bemestr ou de e Curso, qual se atu uma espe de prvio morale tm tomato como abate 8 pat do gual So tad os ius impstos pelo guvern. Ea spnda grande oy ue evantamos conta storia da equdade vertical uc, fm gral elas azem exatamente so. Ness eos ets implica uma coneepelo do govero como um pestador de serge cus eagencios de pagamentontometem-se indevuamente numa economia de mercado capa do po laser a qual spostamente produc uma dis tnbigo leita ds dios de propritdade Eno, us santo vit cos pi ds ras trio neo indus ua patna told a party daquela base. 7 ae ' suposcio de gue os resultados pr-tbutiis do mead si justo de qua ust but tata dog Ip que pode jusiesr um dso em rela a essa base po rere dua so rt eeu a tera dos deits de propridade eto que a aplicago Cabol de ua era pois bert soistinda ora ven tados profundamente implusies, que quace ninguem seating mine Gt chem st do te se an esa oer eens 2 ‘ono Da mRopRIEDADE acta: as om sua versio nga e vulgar ibertais tno‘ lacamenteaceito em euitasanlses de polit Puta Ensaimos am dagnstico dessa sua na sto VIL onde sresentamos nosasobjees tesrias mas 3 Embora naso prinpal bet sao de qu expiar aque com a eugene de em panipo de eqigae vert {st eraneanene md rate sees seguintes deserwavereros estas cas da Hah de cquiade veriel examinando diversas respostas tadisonas dadas 9 esa pergnta~ ou se diversas cOn~ cepa acerca de qua caraeristias ds contibuntes de- ‘chet usados pata determina aiflerenlaglo dus cargns {Hutinat No ceil alaremos do prince segundo © gus os impostos deve correspond aos beneficos rece Bios do piveno,enas syees VV VI ataremos de és Interprets do rnp de ques impentos deve estar Susorinados eapaidoe de pags IL 0 principio do beneficio 1s ua eng ent oni sa sid parce print o quate se bene ser Vigo goverment. hutoschearam 3 conlus de ies fe mn tnbutao rest que on contbuines ps fon npn na proprio bet eso do sircrn En po pens segue a consequent pra "2 No dco da stra, o apo a0 beefs do gover sri ois ies Ns mee sexs petra payout et, dl fn a ao Hebe Lack, faca ah Seggan ote) 3634 Megane 1-8) pa EaSciiamsh et Stmpeenato eon ms la pate poser Pee Ee ae ci emu» pubema om qu nox Seren setae Eatin J pide oa ve pe aps Se Mae ep dil sce XI oscar ‘tearm simocar py ates de panama pts pro Ciztcnier urate protons eSeminar obo cots 0 (uTHRIOS TRADICIONANS DE EQUIDADE FIBULA 2 cas do principio do benefcia no io muito claras, wna ver |que nao dispomos nem sequer de uma medida apronimada dos beneficios governamentais que cada individu recebe, Na verdade, porém, uma vez corretamente interpretada a idéia de benetcios do governo, a avalagio aproximada des- ses beneficios ja nao parece tio problemtica, Para chegar a uma medida ow mesmo uma simples compreensio de qualquer tipo de beneficio (ou Gnu), temnos cde nos perguntar: “Em relagdo a qué?” Precisamos tomar algo como base. A magnitude de um benefiiorecebido & 2 dlferenga entre esse nivel bisico de ber-estar, antes do be neficio, e 0 nivel de bem-estar da mesma pessoa uma ver ‘ransmitido 0 benefico. Neste caso, a base para a avaiagio dos beneficios do governo & o bem-estar de que a pessoa .gozaria se o governosimmplesmente nao existisse; 0 Benet co dos servigos governamentas tem de ser compreendido como a diferena entre o nivel de bern-estar de alguém mam mundo sem governo ¢ 0 seu ber-estar com aexisténcia do govesno. (Que tipo de vida levarfamos se no houvesse governa? Seria erado imaginar ava mais cu menos como ea hoe, ‘com empregos, bancos, casas e carros caracteizada apenas pela auséncia dos servgos govemamentais mais evidentes, como a Previdéneia Social, © Fundo Nacional para as Artes ea poicia. O mundosem governo 6 estado de natureza de Hobbes, que ele apropriadamente definiu como uma guerra, de todos contra toios. E nesse estado de coisas, no hd vida de que o nivel de bem-estar de todos seria muita baixo ‘© -oque é importante ~aproximadamente o mesmo". Nao ot a0 pr ~ is 8 ein de hve ropa =m : sor En iki i cnt plo pid a ‘oro Ba pROPREDADE podemos nes anscara dizer qu asfrengas capaci Urpersoalidade esqueza edad que gram panes de Spldodes de berm estar numa economia de mete oF finzaa teva os ness feos se no house 0 £0- tno para care protege os ditetos eas propridade © Du alr e para ata 2 oc regpocament benh- {os tNem sequer menconamos ofato de qe, sem 0 gover sa Teaspoon sitet a pequera fog da sa Sal poplacgo humana, de modo se amon das pes- clas sager oasiia n esado e natrera de Hobbes) Sey tose cable! para a avaliagio dos benefice esse nivel de bem estar mito bana, maou menos gal para todos que os pesos fram se'0 govemo nao este, pores eno usar 0 nivel aa de Bem entar dos Pes Shas dada oexstonia do govern, como medida apton- ‘vada doo beneicos que ete thes contre. Ese a renda {definda de algum mode) fosse ma media acetvel do ‘eres as pens dessins do pac do be nefio-o soguinte principio simples de ead vertical para ur inposto de tends ax pasos deve pogo imPOS- {ox proporcioaisa sua ren, ons, devem pagar todas 2 thesnapocentaper ~ uma tana fh ‘emo debando de lado as divides acerca da ronda come medida admisivel de bn ex esa conlsio no septa Or, aaftmagio de que sto cobra impstos ta ops dos benefiion ni signin que cada pessoa deve por urna detrminada quia em Slafes em pro- prio sos bens que reeds mas sim qe ada es Soadeveser oneraa ei eros reas propor dosbe Reficosecebios™ E uma ver levado em conta 020 cO- “4. Mais chrgaram a essa concuso. Ve, pen Haye (1960), 318 1a dst palo apent sound o tala tg ecard cptiodebensn wr Fre Te edo) dete unainetagi mato sierent do pans do tet ote comet an ahh on Impure quan ¢ hl parsoys poe eto de une dada quote [UTERO TRADICIONAS DE EQUIDADE TRIRLTARLA 5 nhecido da decrescente utilidade marginal do dinheiro, nio fica clara qual €estrutura de aliquotas de imposto de ren dla tecomendatia pelo principio do beneficio. Dependendo «do modo pelo qual inti a utiidade marginal do dine! 1, principio pode recomendar uma trutagao progress +a, proporcional ou até mesmo regressva*. Logo, mesmo {que fosseaceito como um ideal, o principio do benefcio ha- veria de depararse com um problema pritico: sua imple mentago exige um conhecimento da taxa de declinio da utilidade marginal do dinheiro e de o quanto esse declnio varia de pessoa para pessoa", Trata-se de um problema en a eo guano en ee ‘era sua eres» a Se mpton pees dete pops San {aed does poperciuls + guanine desi ensue Nae formal mesa ort demo mu conn bea ¢> fc de sta que fle ear or se dv on prt FRegs “scot cats pen “senese so pvt Bn © Kaeo {0952 St reer sa pga seee ese fabs {ese por um pig de op Sen fea une Fe gor’ Prem, ooo Som et is pnd nea jo poem Faved, io eu erage end emt etn mo bho paras prague enero et ame ese ‘meena feces coer et Hl ress oe Tent oor des ie conor cit sus spopna de fiero A lspieagso as taka do pio Rens en sta rat) depend, pen dear Seonmeama poperinin berets econ ag urs nos eat gi dd oe poe sda per vine {Ss coe mereaenar us fa dn oer oi pio rp dos nies enema “ “Breen opr hs Somos ace es 2) eu uestos mun ete queso ds St equate dosage rte ger “ vee Bian ¢ page es alga iments com 3 ea oso ott popes ‘Sn dram arene © trun ps Caos sum sed ens en te a lene Secs ga once od bert en cent ae 2% ‘omuTODA pROPRIEDADE freetao por mutes medidas de eidadevertaadlante, Steet dlemumceie ree" ‘avo principio de beni tem un problema ada mais urdarnenta quer nos fecomende a trbulagio Pro fureiona quer nook no pose nos ize nada aecrea de Weak ever se a aliqtse, pols nada nos dz acerca de gual o vel adequado de gastos do gover, Toma os fat come dados€sistbu on impostosproporconal Rene aos benef cetantes Este € um exemplo da logue chamemos de miopa a meta isto, esse problems pasa faclmente des ecebiio, Acaso nao deve as aguas ser ada num Set sufiente pra pagae pelos sendgos goveramentals Cosiderados desejaves pel proceso demeesstco? Ea po- Hen comum que determina que ogovemo dete forece b psc do tenet nos diz como finance mane fob osustosgovernamentai-O roblma desa nha de Tensament, pore & qu cla potende que a discus do Roturera da exteno dos senigosgovemamentals no ‘ist, ports. quesbes deja. Una vee admit 3 Shs desas questi, ea da que opin do be refi ao pode seni como eto desta but. “hott seeviden quando cnsierares que, Se undo maiona da tora de pnt socal um dos Prin Fas objtivos do gverno Co de fomecer (peo menos) uma Tends minima esergosdesaide gues qu de outa a east indigenes Ra, se eae um dos cjetvos [itis ipods oad aa peson ome sate wo aca ne) edmonton ae ee rc maar aa une pope, rere ea Sones tne dcnindn ate manos ditere Pa ad ‘strana opt omen er Mg OH, Tie ano nor slang sno etc foro da do govera sto ele entra em conto com pnp do tenets so pore, soos muito poses obra meron teficam deveras em compara com su cladona eta de todos conta ton capeiamente nut ps que ose pelo menos um sistema minimo de bem eta socal Se foo principio do Benetico, portant, os pees tm de ota pelo benefco receido ha proper do taman Esse, Por outo lad, ¢ absurd freee una fend min mae depois exigieum pagamento por ease senigo” No tal oprncipo do bene enquanto pnp de mora depot ncompative com guar eo dasa social segundo a qul o govern €obngadoa ofrecer 20s bres um tipo qiatguer de complementago de ren ou Seri de bem-estar scl toc flr das tole gue pestulam objets dst ainda mats igual) (ra enitem teas de stig sail que tam todo tipo de apoio aos pores entendendo-o como tna forma iegtima de reisriigio nao deterrinadn polos flores do mercado. Nese contest, pode parecer ae 6 plnepio do benef nao soe de mopia de modo alguma as ah tes nace de uma tera terra mals ampla da moral de pita segundo qual a dstrbuigo de be estar po a ste os is loss stator ge ele eto oversea nso mats dosimpnon tes oa ca ‘ido de lid, cine png de So sta at ‘emo osc fete uns sd Fas hops pets ee trope etspe pr amin der esters ne ropa Sethi ps dao cage 28 onnro D4 pRoPREDADE deve porcionada pelo mercado 6 supostamente usta & fer perturbada pelo governo. ‘Na verdade, portm, o principio do beneficio € incom patel com fs esas toi da us: Heo prgus se parlirmos do pressuposto de que a base pré-tributaria um A retormos do mercado gue no sofetam a interterénit fdo governo, e supusermos ainda que a distibuigdo resul tante justa, teremos de considerarinjustoo principio do Deneficio na tributagio, uma vez que ele distorce essa dis tribuigio. Peo principio do benefici, aqueles que recebem muito do mercado teen de pagar muito mais, em termos feais do que os que recebem poco! Se os resultados de ‘mercado sio justos por pressuposto, iso no se jusiiea: & ‘preciso entao encontrar outro métoxdo mais eqitativo para Pagar pelos custos do governoe da proteciojurdica da eco hhomia de mercado, Examinaremos esse crterio ~ 0 princ: pio da igualdade de sacrifcios ~ na segioV, abaixo, Nao se pode, entretanto, procutar salvar da incoeréncia o principio & beneficio inserindo-o numa teoria mescadoldgica dos direitos de propriedade, Ele éincoerente com todas as prin cipas teorias da justiga social e econdmica, IV. Capacidade contributiva: talento pessoal No decorrer da histria, a principal alterativa ao pri. cipio do benelicio sempre [010 principio de que o imposto deve ser cobrado de acordo com a “capacidade conte a" dosidadaos. Atualmente, é esse o citéio de eqidade vertical mais dfundido; na Alemanha, na Ilia e na Espa ‘nha adquiri cardterconstitucional™ 7 na estamos aan dor ms el do ood tenet tea no ena tats do govern ern do a ‘esplanade nid aqua dec ‘oss rfc opr ites Vera tbesap 4 frTémS PEICIONAIS DE EQUIDADE REAR » Sob este onto de vist, ainigdade do impost fo in- iva] esti em qu ele groraofato de ue a pesas So tiferentes er sua capacidae de arar com 0 drs do Popa mento de imposts. E claro que a naxio de capsid con tributva é muito aga et inepretata de dientes mane ras Fis uma das pameras ambgidades acaso cla efter 2 capacdade das pesos de paparmpostos em vata de sia stucco shal = dada dec gu omer avis ea renda ea faeza qe agora persue? Ou sere fee su capociade conta ein vite das dese qc oder tomate portant, darenda ota siqueea pos mente maiores que tram a cajuride de obter? Segundo cen i de pate nut leva idea ce ital tae pesos deve pat 4 trhutos de acondo com os alentos gue possum, def dos como sua eapactade de ober senda eacutulr gue zs. evidente que a rer potencal poe ser oie do ue ‘rend al Frese pnp apes ie snd ma camera de sueso nos nego para se format nestor fracassado ganha menos do que pada ganhat. Sob o prin cipio da tbtagéo po talento, os mposton cobras ces pessoa nio diminatom guano su rena ciminusse, ~ Ninguém prope a implementacaoefetia da trbuta- $8 pelotaleno tum dos problemas mais eidentes Fulda de media renda msvima potencl de una pes $00", Ente os economists, pon, nao ¢ incom gue 9 ‘46a de tbutaga pelo talento sei apresentada como © Brincipio fundamental de justicoga de poicaibutiie Opensamento quem enquema tibutino eal ou ome Thor de too os esquemas, ria so do principio do talento os esquemas bution eetvariete propose seriam op gf Secundas na moda em que, cinbor tendam so deal tem de dessa se dele em virtue de vets cms derades pte” Ono pense ‘ser Gos sen aghast due gah Ps 8 1978 7a Sh 0 ‘oto pa onsieDane [A origemn do principio do talento esta nas primeitss mas verses da toria da capacidade contributiva. Segundo. tessa idéia orginal, a capacidade contibutiva das pessows, ‘hamada também de "faculdade", era entendda como uma fungi da propriedade ou da riqueza". Nao ha nada de es- tranho nisso ~ no sentido literal, a pessoa mais ica é mais taparde ttansferr dinheiro para o Estado, Porém, alm dos ben materais, as pessoas tém o que os economistas cha ‘mam de "capital humano": os recursos de conhecimento, habildade, personalidade, relacionamentos et. que as ha Dilitam a agi produtivamente ~ sero 0 caso mais impor tante dessa agio a obtengo de salrios numa economia de ‘mertado. Por isso, nao surpreende que jf no século XIX al~ guns analstas fossem de opino de que a coreta definiglo {da capacidade conteibutiva era 0 talento no sentido pleno dda palavro,« que inclu a renda potencial da pessoa. ‘Uma vez, porém, que a “lquidagio" do capital huma~ ro no acontece sem o trabalho, ainterpetasio da iia de Capacidade contebutiva como talento $6 guarda uma rela (80 inditeta com o valor da justga. Ua coisa é acreditar {que as diferengas na tenda atual devem determina a dist Saigo das cargos tribatirias porgue as pessoas de mals ren dda tom mas dinheir &disposigio~ e acreditar também que cobrar os mesmos impostos de todos ¢injusto porque quem tem mais dinheiro deve pagar mais. Como veremas, e382 ‘déia simples e imprecsa no basta como fundamento de ‘uma teoria da justica na trbutagbo, mas pelo menos tem uma cera plausbilidade ituiiva inicial. Nao podemos di zero mesmo da idéia ~ muito diferente ~ de que arenda po- tencial deve determinar a distebuigio das cargas trbutaras ‘Se duas pessoas, Bert ¢ Kur, ganham atualmente a ‘mesma coisa, mas Berta ganha em sua plena capacidade & ‘Guat eia didepradecntbut, Sls Vor Wor 8) 1-1 area etenago rect des ine CRITERION TRADICIONAS DE EQLUDADE TRELTARIA ar {que ele nao merece ter” : {fe ret el de os ronan lope sok apr ale Gi agentaninceennenc osc see ges htc rn Seale ie pa campersat flo males ue sc 2 ‘ore Ds pROPRIEDADE lento como principio idea de bute. A defesa qu eles (ett desee principio nao gira em torno da justice ou da (tgagio suas assim do fate de gue um impstoco- fa sabre tleto 20 contro do cord sobre a en {Gat no desea o contrite bahar ai © noo cord sve a rend le JP poston cde nunca comportamentais O primi € de thera as pessoa tabla maou a opt po prais- ‘Semuistemremunetados€ ded ao gees econo tanchumam dct de ends ~osimposes dena o con bine mais pobre easin ede suas opomtunidades Seem O seu mad de fey de abi So. que os mpeston na media er qe dmuem 9 e- Shipton por niga Se rabalho enemas pessoas 2 tuner renos Sem omposto, una hore a mats de to~ Talo pode valer mais do que umahora de io; com om: postural ce trabalho pose vale menos do que 9 ferent crate olen a2 er a pterei porsun eeu pons de ylr foe 2 Sins tem oto de nda, Oe de substitu no thse pots quer se table uma Ror a eas quer nO, © shes posto fem de se™ Pago porque ¢profervel un imposto sem 0 efeito de sutstiuigio® A resposta no fem nada que vet com aus tian taser se nm agumento easencimente iio Oui como fo mle ead sno fon que for necn pra pomve ober Eid mais ames, Foe aphead 3 plc iti, t utrome nio quer saber ses peroas esto cumprin ie su ever enguato al ena ere no 8 rena SInponeia 3 queso daresponeablidade mora ind 72 Brodtord constitu uma nivel excep oss era ver ots 22 los seco duane gon ae 9a osname fda dae CRITERIOSTRADICIONAISD EQUIDADE Ri 3 dua. Procura, sto sim, determina forma das institugbes om meio de aftarocomportamento da pessoas ‘O uit tem om inteessepuramentemettumen- talpelocompetamentofuinane Aplca 2 proba do projet trbtaio,otltarkmo nos diz queo melhor ase ma tsbutio €0 que promove de manera mas efcae fet Wo moe name Gar or no Jesmcervos act po outon meio o objetivo € prea ur exuens tibutaro que esimule ss pessoas a ag da mae uc tethor iva a esse bom conjunto, Sob ese pon de vita O feo desubsttugio Esempre mau pot pe faze con fue ua pessoa quem otascondigics deca abe Thar urna hora a mais petra n feo, desestimalando acs uma toca recprocamente ben, Asim no qu ie respeito 0s elites tobe ocomportamento,oiposto de valor fixo € 0 ideal, E claro que o imposto fixo individual tam um mp do lr ha ras cl pre or qu os ultras peer omposto sabre lente fe dias pessoas mals pods mais ncentvn pa ta Bath do gue as pessoas menos prdutvas, Do pont de vista ita, € melhor que os mais prodtves nun lem a0 ci", Como jt vras ves se ese outa: bm ¢ compatve como que Marx dena “cia do Pr gama de Gotha: "de cad un segundo sta eapacdase Bada um seguro suas neces” Rodeos con que a dea ecndia ci do Priniio do talento como principio seal pare a police Suto no deve ser compreendia como uma interpreta ied pnp de-capasind conta ua exe fst timo termo pretend er ma resposta ao probina da eqiade vertical ~ 0 probit de Geteminar fist dlstibuigo dos nus fica enre pessoas em suas fereniesA justia clinica ni Ga union mas out dhe cole ~~ 25, Ver pe Toma 180, 5-7 She 96, 4 u ‘ome Da ROPRIEDADE \V. Capacidade contributiva:igualdade de sactificios Ja vimos que, se a base tibutitia é a ena obtida de fato, a eqilidace de se cobrar mais impostos dos que tém mais renda pode ser defendida por um racioinio simples: fs que tm mais dinheiro tim mais capacidade de contr bit, Embora pareca perfeitamente plausivel, essa idéia nfo dena de ser ambigua, Hi pelo menos dois sents dite fentes segundo os quais se pode dizer que o rico tem mais ‘Capacidade contributiva da que o pobre. Em primeito lugar, ppodemos dizer que as pessoas mals endinheiradas podem Fe dar ao luxo de se desfazer de mais dinheiro porque o ex Cedente de dinheira que possuem vale menos para elas em fermos reais, Assim, elas podem pagar mais do que os po: bres ~ a veces, muito mas ~ sem sofrer uma perda maior dle bem-estar, Rr outro lado, pedemos dizer que as pessoas mais endinheiradas poder se dar ao luxo de se desfazer de mais dinhelzo porque, mesmo que fagam um sacniicio eal maior a quanta que Tes vai sobrar sera também muito ‘maior: em certo sentid, elas ainda terdoo sufiiente~e ain da serdo mais ricas do que os que tinham menos desde 0 omeco, ohn Stuart Mil declaou-se explctamente a favor da primeita dessas possbilidades:é a ele que devernos a ida do famoso principio da igualdade de sacritcios®. (Vol taremos a segunda possibilidace na proxima sesso.) De acorco com o principio da igualdade de sacifcios, © justo esquema tebutario distingue os contrbuintes de fcordo com sia renda e pede mais dos que tm mais, de redo a garantir que cada contribuinte arque com a mesma pera de bem-estar ou sea, de modo que 0 custo real. © fio o custo monetiio, seja'0 mesmo para todos, Neste ‘caso, a suposigio factual fundamental é2 da diminuigéo do ‘alor marginal do dinheito; 0 principio da igualdade de sa stifcios pode motivar um esquema trbutatio progressive rurtkos rRADICIONAS BE FQUUDADE RILTARLA co roporinaldependendo da ta segundo agua fufalidage marginal da end. ‘Niosabemos o quanto es utiidade marginal dimi- tui, mas o fata deo pnp da uaa de sais {hig ave um ant de expeculag emp para sem plementadonio sta deque ele incoet. Toda eos Blouse de sti btn ter como uma de sus partes limealculoaproumado,c€ um ero gave pee una ee ta da jusica a outa plo sips ato deo primela pa. er mais cde implementa, Como disse 9 ecomornsta ‘Amartya Sen, “6 menor acta aproniatamente do ee {rat com pss or enguano, nossa questo € um pouco mas funda rental queremos ser so principio da uadade de sa {xf ¢ plas! enguanto principio de road pol ca Unset € uma ergo tin Sus como a eso ds bonios, nossa compreensio da naturezr ds Ons depended base que tomas come cen de compare Clo ot lar ques base de comparago para o prt Ak guadade desacicio nio ¢o mundo sm gorenoc a sueta de todos cota todo, Seva esa a hase toela so rnp soe pliade de arcs ids os us Ao governo menos os seus beefs. Entrant, sbemos auc ogoveno, na verde, nao mpc um see gue Airing, em se tatando dos governs que nao eta 2am assim nem peseguem pats da popula, cada Giado de una sais dotada de goneo sd em me Thor stuogio, depois de pogar ses inpostos do gue esa tase nde houverse govern, Tor bso edeternte, Fao 2 iguldae de saci gion em relagio a el a sete do mundo som gonemo qu deena eos sep toed princi de nga uta pla gual deat Sis. Aisa dele ga junta tibutaco cobra de ca aualo mesmo sari, svi ate pela base dren pre but, sendo esa renda pose scmente coma Ss tina do gover _ Nominal objeto aes diag lata aj cas cargas buts como esta pues st separa 36 ‘omiTO DA eRoPRiEDADE da da justca dos padries de gastos do governo ~o proble ma que ja chamamos de miopia.Trata "0 conjunto dos im- postos como se eles fossem somente uma calamidade pi Elica ~ coma se a dinheio dos impostos, uma vez coletado, fosse langado a0 mar", Na verdade, os impostos sio co brados em vista de um objetivo, todo crite adequado de justca trbutéria deve levar em conta esse objetivo. O {gue importa no é se os impostos~considerados em si~ 880 SDbrades justamente, mas se & jsta a maneira global pla {gual o governo trata 0s cidadios ~ 0s impostos cobrados e (os gastos efetuados, ‘Em geral os tibutos no so como as malts ciminai, aque, segundo uma interpretacio possivel, impiem custos, ‘Simbslicas ou mogais que superar seus custos monetsrios ‘Asstn compreendidas, as multas criminals consideradas em. Si mesmas devem ser impostas com justiga, uma vez que as mmultasinjustas ofendem ou defraudam uma pessoa mes- mmo que esta nao tenha dificuldade para paga-las ou que tas seam compensadas, em matéria de dinheiro, por fun {dos transteridos pelo Estado. E certo que eustem certas prs ticas tibutéias possivels que so ineinsecamente injustas fem vitude de seus abjetivos ou efeitos dscriminatérios nenhuma transferéncia monetéria compensariasuficiente- mente as vitimas desse tipo de injustiga fiscal. Porém, esses fasos excepcionais ~flamos deles no capitulo 8 ~ nao de’ ‘vem ser considetados representatives em relaglo ao assun- tode que or tratamos; no que diz respeito aos seus efeitos puramente econémicos, a justia na tributacio € uma ques to que deve ser inserida na categoria mais geral da justiga social como um todo. ‘Uma vez que a justica na tributagio no é uma reali- dade isolada, nao podemos airmar com seguranga que © Estado deve cobrar sacificiostributéios uals de todas as pessoas, tendo por base arenda pré-tibutira, e ao mes mo tempo nao nos pronunciar acerca de qual seria 3 justa RITERIOS TRADICIONA DE EQUIDADE THIBLITARA 7 politica de gastos. Como esereveu Pigou ha mais de cin ‘quenta anos: © bem-estar econdmico das pessons depende de too ‘sistema jurdien, que ndo inca somente a leilagio tb tara, mass eis que regem a propiedad, os sontatos eo berangas E pertetamentearttario eng que a lege tebutin afte igualmente as satisiagies de pessoaschlereh tes e dear que o restante da sistema juice a afete de rmaneira totalmente desgual Entctanto,o principio da igusade de serfs nfo poe ser ret to sumatamente quanto o paipinde Een, uma vez gut an contro dest ifmo, ee de fo & coerente coma tora mats mpl da sig gundo a qual nenhur aso os tibut cba plo gover fopode aera a lstabuigo de bem estar proce pelo tmerado. Esa tcovia ier da osiga,tpament Se seada numa nogSo guts de mrecimento do fut do bao ar dip te moral os estadn deme ado pre trbutros Tinta o papel do Estado 9 prtego desses de otos dct tae, a lomecimento de fi npn non Se st Essa teri de juste dtributna por aos ace pn Pio dajualdae destrfcostem sent Be tem sentido pega wor lint os sengos ogo vero aos sigs necesion pa granirss deo de todos de ura forma gue 0 Estado poe faze O po. mento por eses ergo minis que benim aes éntio compreendidonatitalnente como uma dito dos {ust de Gnu comm Sob ese ponte devia, o govern no deve se deca attra astbuigo delet mas seus sens licamento, estado, repulsmentago finances) fem deser pags mesmo asin, Comb eve ser dst esse 8 ‘oto oa prov ADE ‘nus? Para 0 adepto do libertarsmo, 0 principio da igual- dade de sacifcios parece proporcionar a solugio natural para esse problema da justiga na triautagSo ~ se partimos {do pressuposto de que a disribuicio de ber-estar progu- 2ida pelo mercado ¢ just, 0 que poderia ser mais justo do {ue cobrar de todos o mesmo tanto en termos teas (@ no fem dinheiro)? ‘Como vimos, 0 principio do benefiio no se justifca a partir desse ponto de vista. Exraindo de todos a: mesma proporgGo do beneficio total que tzam da exsténcia do go- ‘emo, ele cobra muito mais, em termos reais, dos mais cos, € assim altera a distibuicio supostamente usta produ zida pelo mercada liste. Jé 0 imposto fixo individual nao pode’ser defendido coma uma maneira [usta de financiar ‘um governo impostoa todos independentemente dos dese jos de cada um, uma vez que ele prejudica alguns mais do {que os outros e, na verdade, prejudica mais aqueles que ja ‘Sho mais pobres. Assim, o principio da igualdade de saci cos ~ a cobranga de impostes eiferencidos de modo que todos parihem igualmente o nus em termos reais ~ deve a principio ser levado a sro, uma ver que pelo menos ets ‘e-uma teoia da justica na qual pode se encaivar. Entretanto, convém detar bem claro que nio se pode dizer o mesmo de outras teorias da justia. A consideracio isolada da justia na tributagio como uma partilha ecita tiva do fardo comum entro os cidados depende direta~ mente do pressuposto libertirio de que ndo existe a que to correlata da justiga distibutiva nos gastos publics ow ro fornecimento de servigos goveenamentais, Uma vez jeitado esse pressuposto, js nao 6 possivel trataros impos. tos como uma “calamidade public” que atinge igualmen- te todos. Uma forma itrefleta do libertarismo projeta sua som: bra sobre muitas discussdes de politica tibutéria; mais adiante falaremos sobre 0 quanto isso tem sido prejudicial Pr enquanto, abservamas somente que so poucos 0s que se comprometem conscientemente com a tcorialibertria Cruréi0s TRADICIONAS DE HQLIOADE TRIRUTARLA 3 djs. Quase ning aria realmente na suposta fara dos etoron do merc gue inguem pes que, por justi © goveto ni deve frnecer apoio a cdadios Tacerdveis qu no tm aceso a alimertoabig cide dks de sage. Asn, emo 0 prin Gn igeldae de ‘Seifcis tha sido defendido por mats ncecorer dos Tums 150 anos a teona da stg da qual ee depende nfo Ess dlasonncis no nel dos primes princi pe- ralmente desapaece no nivel das propostas concrete de ‘efor tba. Quando se chege a esse eto, o pin Sipio da ipialdade de sciios€ sme abanonado a prin ringuém prpoe um eguema stro se No Contemple una sbstncil sengo pessoaloundo tae legaumrveldevenda ede imposts Alem dso pat camene todos or tbutarste defendem via fora cu outta de tansfernca de divas pars ox que realmente no Consegucm se anes No nan dsonana mo nivel dos primero principos em importantes consoien Gas pitas, dicuterns exteeamente ese pono nase cio Enquato fo vamos ever algunas outa interpreta esd ia gona cde que os musts vem econ tos de acorda coma capacidade conrbutvs do edadlo - inerpretaies que no temas ressondncias acs do pi tipo dalgualade de sottcs VILA capacidade contributiva como uma idéia igualitria Tal como oentencemos até agora, o principio da igual- dade de sactfcios exige que a tibutacio imponla a cada contribuinte a mesma perda ral de bern-estar. Na lteratu ‘a tributarista,di-se as vezes a ss0 0 nome de principio da 'igualdade de sarifcios absolutos, 0 qual se dstingue de dois utros princpios, da igualdade de sacrifcios proporcio 40 ‘oxTo ba pRoPmEDADE raise oda iguldade de sacrifios marginals O costume Ge apreseta ess ts princi como inerpretagbes de a mestna da bis de gualdade de ston no € tuto Crreto, uma ve que or dos limos nada tm que {ercom aida de uum sea bution deve Se mesmos saci a todos, ates dever Se com Freendidos com contestacoes dows i ede a5 conse= Ghoncas ales ‘Nap precsamosdscutr gu opinio da guakade de saenitos margnais uma ve que ee representa uma len eosncalmente itis endo tem nemo reagdo oma jst distbuigo da corgastbutias [opr apogee ha id de id acta yn ee dh Seah ciinsacnenmnnktiraiares “cSofua st erprom amma sepia espe le t ‘anios DONA Pe AIOADE TILA a pio da gualdade de sacrifcosproporconas importante fete contest, uma vee que epesea ima interpreta igus da ido -de capacdade contribu, Emon tise pincpioj oseja quase nunca mencenado expe tame, ek caresponde una concepgao bastante co tum destin tran. O principio da use de sactifcos propoconas stp que os indviduosarquem com cars bt proporcionan o se nel de ber estar so Sgfen fue quanto mais Hea € a peso, tanto maior sania tae dvs pont pitt ko coe ‘gu para todos neste exquera tbo a proper de bem-etarpertida pelos contibintes.E. com € ss ropergies gals no sioquatidaes igus se todos $'mesma proporgio, om mi cos dio’ mas em termes teas (ito embora tambem figuem com mal) To aso, 3 Pale ald” eeu no atl “ina de SSciciospoporconais”~ express "sacricws propor, Gionais denote a mesma ida | Como observros no come da sso anterior aida de capacdade contbutva nao preces necessrlamente Ser interpreta em fing da dma da ida ae ginal do dinheto; pode ser entendia como a afemago Polfica de que oe ale cos podem "se dara ln" dest, Exfcar main em tos zea, do que os mais poles, Uma vez que anda hes sbrars mas Ene interpretoio da no Gio de capaci conta, exigda peo prince dos Saris proporconals. damettamenteopsta a0 pin «ipo da iguldade de scifi. Aida de qu os mas {0s podem area om um serif el mat adit at botagiocomeo um mei lego de reitbuch separa roc Dye en oes tp ys ttn cts ga fromm pos 2 ‘our mA pRoMEDADE os etomes do mercado ened os mas ples 8s espera dos ma oe Assi pina dos acticos proporsongs confapese a ora ita djs que Sipe rs cdo principio da igealdade de sce {ater ques teamed pio dest role €smplesmente a de qu # butt deve praia er terms seats dagules que em ras fe Ifa do proporsnatide esta of enue pre togatve coped” A mena 6 gel pera maa porecempl, uma concep anda aisguatra, segun Soe qual os nposon deer seeds em propres cedar mas media que cence 0ivel de Boe tar Com es, hepa una concep da usta but aco pnp ato 63 Rexbinade a ruta us taimpe fs maioes aos mai icon sata eat de Suimento doses fae deve ser desig por um eto 35, Cana ess do pci de sds propor putin ‘ade goes ibtgio opel ap festa hala snes thew de Ber ear Aim, dae pena co el de eres 10 ‘crn ee boar ent be uma ed dee RE Seb emia com ates de beste Be 0 ae a orsande I sents san nics de tees nav awed, Bo aon Ee tee nde eae ne tice gus” (Wie ES), CoStar er aploa (i cedar em sus de do penn de sotins poprsonais ‘er Mage 19) 54 emo 07), 1930 De to mae ‘San use fam em noe ds eudade bi ea # om rant rn Omang eo epson ‘ic Gest sae tomo asson gus ensue e oe {eal mado qe Gees deems ea flo mtd os Seca a lea pays nn ni ie ligne mbt Outs come me ene saga, er qe oe ‘Ms de estar pope oe dbs etal ead so “adnan ann el fo pas {Kuo prone & nevenacn tans pepaonalente a Sorin um conten de mtg oma Ppa gett Bend com dona fea cde mannenn net SSG dotted ni propor no mtd pel de ‘un aimar demas eg que oredr bef sa (RITERIOSTRADICIONAS DE EQUIDADE TRIRUTARIA B politico intuitive. Nao ha divida de que uma concepsio fesse tipo — poderos chami-la de “principio do sacrifiio ‘ada vez maior” ~ 6 tacitamente aceita por muitas pessoas de tendéncia igualitéia eas leva a prefer os esquemas t= butarios progressivos ‘Mas também essa abordagem como tm todo &fatha «em seus fundamentos. Sea distribuigo produzida pela mer- «ado nao ¢justa por pressuposto, 0s retos critérios de ust «2 distibutiva ndo faio referencia alguma a essa distribu 20, nem mesmo tomando-a como base, A justga distribu tiva nao é a aplicacdo de uma funcio aparentemente e4 tativa a uma distrbuigdo incial de bem-estar moralmente arbitriria. Apesar dos pressupostos implicitos de muitas pessoas a justica de um esquema tributétio ro pode ser avaliada pelo fato de as aliquotas médias aumentarem sufi fo\seponsivel de mos gum. Assim, na ests dia em gue o estado de reeado sto determinades pl soe gendti mea ou so em ua categoria se el sexu i te et es nen een de [38 Cinco estar ata ve Nesek S70, D-, 1 nage "6 es pin de Fin (85 1967 4 Coure oa mRoPRIEDADE 2 hetang) 0 métito moral dees no ea sobre ning mo ring nega du exes pos de sorte determina, Somanos em pate siacsao deca peas numa econo ana capitalist ibrar de mereimerto, tS fr tmasmiplese nit-qusiieads, poset rjetad dete fi io fous Har fr gen sais dears pa orem acetives rem, es sto da Hist abut ten um prolea ainda mois fundamen {atau problema conceal © uso do Uber pata Spear o pancpo da iualdae de saesciosbaseouse agree seguinte pressupost: enguanto 0 governo Ao eva cabo uma pote de gastos redistbutv a tbh p-trutrn de euros pode set conebido oo 2 dsuibuo produzida por um mercado Ie. No veda de poten: es ds €potundamente neoeent Risse mcs goo ea exe oo seo impos op de mercado exstentedepende dees decisis poiticas que ogoverno em defer e toma Na Suscncn de um sistema jrio sstentado pelos impos tos miohaveriadinheizo, nem bancos nem empress, rem eos de valores nem patente, nem ua modema eco nova e mercado = nie havea neniuna das insbages Que posta a edatnca de quae tas as formas con tempordneas de rendaeriqueza. pamela pss sham aga ipo de dito soe a fea que acumuaty Snes de pagar imposes. $5 per te deo 0 que Tes Solradepols de pagar os impos sob um sistema leg tro, ested por uma tibitagio Teiima ~ © 650 de tronsta que no podemos avait a leytimidade dos im fntostomando como ets a rena peta, Polo Ente, temos de svar legtinkade da renda pst Bet mando om ce «ie Jo Ser cio evonbmico qu agra, © gual inc o inpeston ies ai una ort exsendal dese sera. A orem tba de prordade entre os mpostos eos dteitos de pro pda ¢inversa order suposta pelo iberars nerERos meADICONAS De RQLINADE TRIATARES, ” Nios pode, para evitar esse problema, mada de bas: da rend wat petit Parana hipottica fase de rund nm merado sem goweno, O mercado atl ou ideal nao existe. Evistem muitos tipos de sistemas de mer ‘do todos igualmente es, ea eco entrees depen de deuma aida de jos poiicosndependentee Yara foreser economia captalita pesca da po sigo do dteto criminal contatual empresa, propre tito e ii mas iso 36 no hasta (Mes ests cites ‘no sonatas mas envolvem teorias mutaves econ terns acre da limitagdo de sponsablidadee ds Gia, da cbrgatoredade dos contrat, das soles pa os deits contratuase cvs etc) Tara maoig dos econo mista, preciso alm dso pelo menos um regime de le {lagi atitrast pars promtoveracompetgaoe um son tolesole as as de tone oferta de cna paa est ular ou cea o crescent econdmieoe contour & inflagio, Depis dss anda vm questo como a rela, mentacio dos tanspotes¢ das ondas de ato eo soso elo qual o gover ava oschatnados fates negatvos Eexos ao mercal, como. degradago ambiental Tas esas fangs do governo suo tactamente ace tas, ai mesmo pelos mais aoronos prtitios do ete do, Nese context problems da Watrna dow sation que as discs tomas pelo governo no desempenho dea angoes lea os retornos de merad O hse de tum empresro da sider depene, por exenp do re= glme vigete de legslagio ambiental. O sucess de ur in Nestdorno mercado de ue depende da futuao das texas de jos a qual infienciads po govern. Aconse aéncia dso tao € que, mesmo que es indigenes sam seegucsprpra sorte noe pode dizer qu os sul dos pr-tibutaris ependem excasivamente do mera. Sioa verdad, ores de um mercado eld de acordo com un cero conjta de prinipics plies eta belecidos pelo governo. " viii Fara tomar decsds a respito desses assunos ¢ pre Gio fazer ape a valores soc substantive que ao alem 48 ‘OMTO D4 PROPRIEDADE Ipecac ace a ore shntan sonar csr aee SPN dts toa stay nao basta em mesmo CRITEROS TRADICIONAIS DE EQUIDADE TUNA ~ ebrgago mera de proteger as expat lepimes ger dss pos mesmos diitos No nel da oxstretacoidana tu economia coptalia em que samo ¢ taboos tedden iva maim dns talendinca sen que ula gus ganas sees ns de modo sbsclto ou state eo ponte deat no, ‘a tao 0 gues al fazer tom auc he depen ‘ane sono atin, Ebon dr maton ea sae fst re ream limita, por explo, pol brats de par impostosletinos que incidem sobre a venda ce eacgoey prods ona inna de una roped stsos Emu tenacade sume Se epee amen un eo ioral abstuto a son dally hada nee Ios possam dizer descaradamente que os aumentoy Se imposts (os uss diinucm a en hg) torneo So ovo ast que be pence Nia el psn an ques cotes de nposts nos devever nonce tort emenmo qu toloso bute mam de ods od renzo por dita. que tndarenateens ons Sito Canosa rena prt E-caro que quase ninguém cré realmente que toda tr bao ein porque nos toma e ue abe pres sem nowo conceninento, Com don oan Iovulgar uma versio conse ou daca oeslode ‘oibeanamo, Navolutnteaieinconbas degen da lade €o que no sb depts Seo gnc toner Algo que a wnde nos pstnce judsaphears ces, ues dotnet bo Tal € spostamente pts ome poder ser int ua dlstribuigao que dias pessoas exatemente auilon que clos tim um dielomat)e que potantes steele 6 truss se reume popes dtcomnaee do 5 See Bun de wins venes ae do pest name lO stpersitin prensa oo fetes x0 ‘ono Du rRonRED aqua seria asta distibugho dos sors, alias sem prea part dessa base Pheemos tecer comentarios mals Brees acerca da ou tra influénca poderosa, aida de merecimento, Em cet snedia 0 reforos do mereado S30 afetados pelo es 4: pessoa e por sia dsposgio a artsarse. Sendo asin esque tabalhar dur e 80 mais nos pode parece ab Sarda aida de que eles nao merecem receber mais do gue bates aes sj regs © maess Fler oxque as pessoes pereebom mais agudamente 0s males Ihnstos que eeaemsnbe elas do gue on eres nustos fque receher,& fl para elas ignorar ato de que alguns dhs ftores que contibuem para ose sucesso econdmico fifo dependem delas de mado algum e, portato, sean Gp eto ponto de vista, devamn-thesvantagens imereidas. ‘a trade gu peso ee ser compen Sodas pela parcimoniae pela diigenca transorma-se im ivelmente numa Aiio muito mais ampla, a de que foe trend poé-tbutia poe ser consderada ua fe compensa por esas vides Tambeém neste cso, um con eit normativo transferido para‘um campo ao gual eh timamentenio se apis ‘Assim, a ii iefridas de qu tes o dirito mo- ral abwolto a0 que recebemos do mercado ede que os re tornos mais altos assim obtidos so de algum modo me teh cn eompena surge natrelnente arent Indade vulgar dagucles que partipar de una economia capitalist E verdade que quaseeurguém leva 3s imas onsequncias a idéin do que a distibuigio de bem-estar {erads pelo mercado éetrinsecamentejsta~praticamen- tb todos admiter a necessidace de alga tipo de ajuda ps bia aos indigentes,e nem mesmo os politicos mais rah falmente antiguaitrios chegam a propor um sistema th butario que ndo contemple sm gra signifativo de sen Gopesstal, Nao obstanteolikertarsmo vulgar distoree as Cove, pve esasexcegoes 20 pont de visa bert ten Cfema ser vista coma gestos de caidace que mo poem em RITERIOS TRADICIONAUS DE EQUIDADE TRURUTARLA st neque 0s pressupostos basicos da justiga distibutva. De ppsitando o Gnus da prova sobre todos os desvios em rela 40 aos resultados do mercado, olibertarisma vulgar des Virtua o debate publico acerca da politica tbutiria eda jas tiga distnbutiva, A andlise tributéia tem do lidertar-se de libertarsmo vulgar; este caracteriza-se como um conjunto de press postos irefletidos geralmente tictos que nfo resister a lum exame atento,e tem de ser substitu pela concepca0 dos direitos de propriedade como algo que depende do sis- tema juridico que os define. Uma ver que os impostos sio tum elemento absolutamenteessencial desse sistema, aida «de um direto natural 3 propriedade da renda pré-tributdia ~ rena que nem sequer etitia sem o governa sustentado pelos impostos ~simplesmente no tem sentido, A rend ré-tributéria que eada um de nés “tern” inicialmente,e que © governo deve tirar de més eqiitativamente, s6 tem real dade nos livtos de contas. Nao afirmamos quea questao da eqitidade nao se imponha nesse contexto; pelo contrac, a justiga é um elemento essencial da sistema de direitos de propriedade, Mas afirmamas que esta questio nao deve ser ‘colocada dessa manera Osistema tributério ndo € como uma “vaquinha” feita pelos membros de um departamento para compat uth pre sente de casamento para um colega. Nao € algo que seim- Pde sobre uma distribuigéo de bens proprietios ji supos tamente legitima, Antes, conta-se entre as concigdes que

You might also like