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2009/2012 “pigniaade e a aan Social” ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNIC DE enue CODIGO TRIBUTARIO LEI N° 136/97 nf pO nfo pprowhs 1st Pl de Campos ine pridente LEMNY/)-9? , DEZ? DE 4/47 we Lb vs oe wb? 1.997 0 a cOoDIGO TRIBUTARIO Do MUNICIPIO DE PEQUIZEIRO-TO, "Institui_ o Cédigo Tributario do Municipio de Pequizeiro, Estado do Tocantins" © SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE PEQUIZEIRO, ESTADO DO TOCANTINS Faz saber que a Camara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIGAO PRELIMINAR Art. 1° - A presente Lei estabelece o sistema tributario do Municipio de Pequizeiro, Estado do Tocantins e normas complementares de Direito Tributario a ele relativas e disciplina a atividade tributaria do Fisco Municipal. TITULO | DAS N@RMAS GERAIS CAPITULO | DA LEGISLACAO TRIBUTARIA Art. 2° - A expressao "legislagao tributaria" compreende leis, decretos e normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos de competéncia do Municipio e relagdes juridicas a eles pertinentes. ; Art. 3°- A legislagao tributaria entra em vigor trinta (30) dias @pos a Sua publicacao, salvo se da seu texto constar outra data Paragrafo Unico - Entrara em vigor, até o ultimo dia do exercicio em que ocorrer a sua publicagao, a lei ou o dispositivo de lei que: |- institua ou aumente tributos; Il - defina novas hipéteses de incidéncia; Ill - extinga ou reduza isengdes, exceto se a lei dispuser de maneira mais favoravel ao contribuinte. Art. 4°-A legislagdo tributaria do Municipio observara: | - as normas constitucionais vigentes; ll - as normas gerais de Direito Tributario estabelecidas no Codigo Tributério Nacional e nas leis complementares ou subsequentes; lll - as disposigées deste Cédigo e das leis a ele subsequentes, § 1° - O contetido e o alcance de decretos, atos normativos, decisdes e praticas observados pelas autoridades administrativas restringem-se aos das leis em fungdo das quais sejam expedidos, nao podendo, em especial: |-dispor sobre matéria ndo tratada em lei; |l - crlar tributo, estabelecer ou alterar bases de calculo ou aliquotas, nem fixar formas de suspensao, extingdo e excluso de créditos tributarios; Ill - estabelecer agravagées, criar obrigagdes acessérias, ou ampliar as faculdades do Fisco. § 2°- Fica 0 Prefeito Municipal autorizado a remeter A Camara Municipal junto com o Orgamento do Municipio para aprovagao, a / Planilha da atualizagao do valor monetario da base de calculo dos Tributos Municipais a vigorar no ano seguinte. CAPITULO II DA OBRIGAGAO TRIBUTARIA SEGAO! DAS MODALIDADES Art. 5°- A obrigagdo tributaria compreende as seguintes modalidades: | - obrigagao tributaria principal; Il - obrigagdo tributaria acesséria; §1° - Obrigagao tributaria Principal 6 a que surge com a ocorréncia do fato gerador e tem por objeto a pagamento de tributo ou de penalidade pecunidria, extinguindo-se juntamente com 0 crédito dela decorrente. §2° - Obrigacao tributaria acessoria é a que decore da legislagao tributaria e tem por objeto a pratica ou a abstencdo de atos nela previstos, no interesse da Fazenda Municipal. §3° - A obrigagao tributaria acesséria, pelo simples fato de sua inobservancia, converte-se em principal relativamente a penalidade pecuniaria. SEGAO II DO FATO GERADOR Art. 6° - Fato gerador da obrigagao principal é a situagdo definida neste Codigo como necessaria e suficiente para justificar © langamento e a cobranga de cada um dos tributos de competéncia do Municipio. Art. 7° - Fato gerador da obrigagdo acesséria é qualquer situagéo que, na forma da legislagao tributaria do Municipio, imponha a pratica ou a abstengao de ato que ndo configure obrigacao principal. Paragrafo tinico - Considera-se ocorrido 0 fato gerador @ existentes os seus efeitos: |- tratando-se de situagdo de fato, desde o momento em que Se verifiquem circunstancias materiais necessarias para que produza os efeitos que normalmente Ihe sao proprios; ll - tratando-se de situagao juridica, desde o momento em que esteja definitivamente constituida, nos termos do direito aplicavel SECAO III DOS SUJEITOS DA OBRIGAGAO TRIBUTARIA Art. 8° - Na qualidade de sujeito ativo da obrigagao tributaria, o Municipio de Pequizeiro, Estado do Tocantins é a pessoa juridica de direito pUblico, titular da competéncia privativa, para decretar e arrecadar os tribulos especificados neste Cadigo. § 1°- A competéncia tributaria é indelegavel, salvo a atribuigéo das fungées de arrecadar ou fiscalizar tributes ou, ainda de executar leis, servicos, atos ou decisées administrativas em matéria tributaria, conferida a outra pessoa de direito publico. §2° - Nao constitui delegagao de competéncia o cometimento a pessoas de direito privado de encargo ou fungao de arrecadar tributos, Art, 9° - Sujeito passivo da obrigagao principal é a pessoa fisica ou juridica obrigada, nos termos deste Codigo, ao Ppagamento dos tributos e penalidades pecuniarias de competéncia do Municipio ou impostas por ele. Paragrafo Unico - O sujeito passivo da obrigagao principal sera considerado: | - contribuinte - quando tiver relagéo pessoal direta com a situagdo que constitua o respectivo fato gerador; at | - responsavel - quando, sem revestir a condigaéo de contribuinte, sua obrigagao decorra de disposicées expressas neste Codigo. Art. 10° - Sujeito passivo da obrigacdo acessoria 6 a pessoa obrigada a pratica ou a abstengao de atos previstos na legislacao tributaria do Municipio. SECAO IV DA CAPACIDADE TRIBUTARIA PASSIVA Art. 11 - A capacidade tributaria passiva independe: | - da capacidade civil das pessoas naturais; Il - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que Importem privagao ou limitagao do exercicio de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administracdo direta de seus bens ou negdcios; lll - de estar a pessoa juridica regularmente constituida, bastando que configure uma unidade econdmica ou profissional. SECAO V DA SOLIDARIEDADE Art. 12 - Sao solidariamente obrigadas: | - as pessoas expressamente designadas neste Codigo; Il- as pessoas que, embora ndo expressamente designadas neste Codigo, tenham interesse comum na situagao que constitua © fato gerador da obrigagdo principal Paragrafo Unico - A solidariedade produz os seguintes efeitos: | - 0 pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; A ul a isengdo ou remissao do crédito tributario exonera todos os obrigados, salvo se oulorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; lll - A interrupgao da prescrigéo, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais. SEGAO VI DO DOMICILIO TRIBUTARIO Art. 13 - Ao contribuinte ou responsavel é facultado escolher e indicar ao Fisco o seu domicilio tributario, assim entendido o lugar onde desenvolve sua atividade, responde por suas obrigagdes e pratica os demais alos que constituam ou possam vir a constituir obrigacao tributaria. §1° - Na falta de eleigado do domicilio tributario pelo contribuinte ou responsavel, considerar-se-a como tal: | - quanto as pessoas fisicas, a sua residéncia habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, a sede habitual de sua atividade; |l - quanto as pessoas juridicas de direito privado ou as firmas individuais, o lugar de sua sede ou, em relagao aos atos ou fatos que deram origem a obrigacgdo tributaria, o de cada estabelecimento. Ill - quanto as pessoas juridicas de direito ptiblico, qualquer de suas repartigdes no territorio do Municipio §2° - Quando nao couber a aplicagdo das regras previstas em quaisquer dos incisos do paragrafo anterior, considerar-se-a4 como domicilio tributério do contribuinte ou responsavel o lugar da situagdo dos bens ou da ocorréncia dos atos ou fatos que deram origem a obrigagao tributaria respectiva, §3° - O fisco pode recusar o domicilio eleito, quando sua localizagéo, acesso ou quaisquer outras caracteristicas - impossibilitem ou dificultem a arrecadagao ou a fiscalizagao do tributo, aplicando-se, entéo, a regra do paragrafo anterior. Art. 14 - OQ domicilio tributario sera obrigatoriamente consignado nas petigées, requerimentos, reclamagées, recursos, declaragées, guias, consultas e quaisquer outros documentos dirigidos ou apresentados ao Fisco. SECAO VII DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES Art. 15 - Os créditos tributdrios relativos ao imposto predial e territorial urbano, as taxas pela utilizagdo de servicos que gravem os bens iméveis e a contribuig&o de melhoria sub-rogam- se Na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do titulo a prova de sua quitagao, Paragrato unico - No caso de arrematagao em hasta publica, a sub-rogagdo ocorre sobre o respectivo prego, Art, 16 - Sao pessoalmente responsaveis: |- 0 adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos, sem que tenha havido prova de sua quitagao; ll - 0 sucessor a qualquer titulo e 0 cénjuge meeiro, pelos tributos devidos até a data da partilha ou adjudicagao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhdo do legado ou da meagao; Ill - 0 espdlio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessao; Art. 17 - A pessoa juridica de direito privado, que resultar de fusdo, transformacdo ou incorporagéo de outra ou em outra, 6 responsavel pelos tributos devidos, até a data do ato, pelas pessoas juridicas de direito privado funcionadas, transformadas ou incorporadas. 4 Paragrafo unico - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extingéo de pessoas juridicas de direito privado, quando a exploragao da respectiva atividade seja continuada por qualquer sécio remanescente ou seu espdlio, sob a mesma ou outra razéio Social, ou sob firma individual. Art. 18 - A pessoa natural ou juridica de direito privado que adquirir de outro, a qualquer titulo, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, produtor, de prestagao de Servicos ou profissional e continuar a respectiva exploragao, sob @ mesma ou outra razao social ou sob firma individual, responde pelos tributos devidos até a data do ato, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido; | - integralmente, se o alienante cessar a exploragdo da atividade; ll - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploragao ou iniciar, dentro de seis (6) meses, a contar da data da alienagao, no mesmo ou em outro ramo de alividade. SEGAO VIII DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS Art. 19 - Nos casos de impossibilidade de exigéncia do cumprimento da obrigagao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissées pelas quais forem responsaveis: | - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; ll - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; lll - os administradores de bens de terceiros, pelos tributes devidos por este; IV - 0 inventariante, pelos tributos devidos pelo espolio; V- 0 sindico e o comissario, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatario; VI - os tabelides, escrivaes e demais serventuarios de oficio, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles ou diante deles em razio de seu oficio; Vil - os sdcios, no caso de liquidagéo da sociedade de pessoas. Paragrafo unico - O disposto neste artigo sé se aplica, em matéria de penalidade, as de carater moratério. Art. 20 - Sdéo pessoalmente responsaveis pelos créditos correspondentes a abrogagées tributarias resullantes de atos praticados com excesso de poderes ou infragao da lei, contrato social ou estatutos; | - as pessoas referidas no artigo anterior; | - os mandatarios, prepostos e empregados; lll - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas juridicas de direito privado. CAPITULO i . DO GREDITO TRIBUTARIO SECAO! DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 21 - O crédito tributario decorre da obrigagao principal e lem a mesma natureza desta. Art. 22 - As circunstancias que modificam o crédito tributario, sua extensao ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuidos, ou que excluem sua exigibilidade, nao afetam a obrigagao tributaria que lhe deu origem. _ i Art. 23 - O crédito tributario regularmente constituido somente se modifica ou se extingue, ou tem a sua exigibilidade suspensa ou excluida, nos casos expressamente previstos neste Codigo. Paragrafo Unico - Fora dos casos previstos neste Codigo, o crédito tributdrio regularmente constituido nao pode ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivagao ou as respectivas garantias. SEGAO II DA SUSPENSAO DO CREDITO TRIBUTARIO Art. 24 - Suspendem a exigibilidade do crédito tributario: | - a moratoria; || - 0 depdsito de seu montante integral; Ill - as reclamagGes e os recursos, nos termos definidos na parte deste Codigo que trata do Processo Administrativo Fiscal; IV - a concessdéo de medida liminar em mandato de seguranca. Paragrafo unico - A suspensdo do crédito tributario nao dispensa o cumprimento das obrigagées acessdrias dependentes da obrigagao principal. SECAO Ill . DA EXTINGAO DO CREDITO TRIBUTARIO Art. 25 - Extinguem o crédito tributario: | - 0 pagamento; Il - a compensacao; Ill - a transagao; at IV - a remissao; V -a presctigdo e a decadéncia; VI - a conversao do depdsito em renda; Vil - @ pagamento antecipado e a homologagéo do langamento, na forma indicada neste Cédigo; Vill - a consignagao em pagamento, quando julgado procedente, \X - a deciséo administrativa irreformavel, assim entendida a definitiva na orbita administrativa, que nao possa ser objeto de agdo anulatoria; X -a decisao judicial passada em julgamento. SEGAO IV - DA EXCLUSAO DO CREDITO TRIBUTARIO Art, 26 - Excluem o crédito tributario: | - aisengao; \l- a anistia. Paragrafo unico - A exclusdo do crédito tributario nao dispensa 0 cumprimento das obrigagdes acessdrias dependentes da obrigacao principal CAPITULO IV DAS INFRAGOES E PENALIDADES SECAO! _ DAS DISPOSIGOES GERAIS at . Art. 27 - Constitui infragdo a agao ou amissao, voluntaria ou nao, que importe a inobservancia, bor parte do sujeito passivo ou de terceiros, das normas estabelecidas pela legislagao tributaria do Municipio, Art. 28 - Os infratores Sujeitam-se as seguintes Penalidades: | - multas; Il- sistema especial de fiscalizagao; Ill - proibigdo de transacionar com os Orgao integrantes da administragao direta e indireta do Municipio. Paragrafo tinico - A imposigéo de penalidades; | - nao exclui; a) 0 pagamento do tributo; b) a fluéncia de juros de mora; C) a corregdo monetaria do débito; || - Nao exime o infrator: a) do cumprimento de obrigacées tributaria acesséria; b) de outras sangoes civis, administrativas ou penais que couberem. SEGAO II DAS MULTAS Art. 29 - As multas serdo aplicadas e calculadas de acordo com os critérios indicados e em razdo das seguintes infragdes: | - néo cumprimento, por contribuintes ou responsaveis, de obrigagao tributdria principal, que resulte no atraso de pagamento de tributos de lancamento direto: 4 a) quando o pagamento se efetuar nos primeiros trinta (30) dias apds o vencimento: dez por cento (10%) sobre o valor do débito; | b) quando o pagamento se efetuar apds o trigésimo (30°) dia até 0 sexagésimo (60°) dia apéds o vencimento: quinze por cento (15%) sobre o valor do débito; ¢) quando o pagamento se efetuar apés 0 sexagésimo (60°) dia: vinte por cento (20%) sobre o valor do débito; Il - nao cumprimento, por contribuintes ou responsaveis, de obrigagao tributaria principal, que resulte no atraso de pagamento ou recolhimento a menor de tributos de langamento por homologagao: a) tratando-se de simples atraso no pagamento e caso sua efetivacdo ocorra antes do inicio da agdo fiscal: vinte por cento (20%) sobre o valor do debito; b) tratando-se de simples atraso no pagamento, estando corretamente escriturada a operagdo e apurada a infragao mediante aco fiscal: cinqiienta por cento(50%) sobre o valor do débito. Ill - sonegagao fiscal e independentemente da acgdo criminal que couber: duas (2) vezes o valor do tributo sonegado; IV - nao cumprimento, por contribuintes ou responsaveis, de obrigag4o tributaria acesséria, desde que ndo resulte na falta de Pagamento do tributo; vinte por cento (20%) da Unidade Fiscal; V - agéo ou omissdo que, direta ou indiretamente, prejudique a Fazenda Municipal: trinta por cento (30%) até trés (2) vezes a Unidade Fiscal, a ser exigida de qualquer uma das seguintes pessoas fisicas ou juridicas: a) 0 sindico, leiloeiro, corretor, despachante ou quem quer que facilite, proporcione ou auxilie, de qualquer forma, a sonegacao de tributo, no todo ou em parte: LZ . b) o arbitro que prejudicar a Fazenda Municipal, por negligéncia ou ma-fé nas avaliagées; C) as tipografias e estabelecimentos congéneres que aceitarem encomendas Para confeccao de livros e documentos fiscais a que se refere este Codigo, sem a compeiente autorizagao do Fisco; d) as autoridades, funcionarios administrativos e quaisquer outras pessoas que embaragarem, iludirem ou dificultarem a agao do Fisco; @) quaisquer pessoas fisicas ou juridicas que infringirem dispositivos da legislagao tributaria do Municipio, para os quais nao tenham sido especificadas penalidades prdprias; §1° - Para os efeitos do inciso Ill deste artigo, entende-se como sonegagao fiscal a pratica, pelo Sujeilo passivo ou terceiro em beneficio daquele, de quaisquer dos atos definidos na Lei Federal n° 4729, de 14 de julho de 1965, como crimes de sonegagao fiscal, a saber: a) prestar declaragao falsa ou omitir, total ou parcialmente, informacgao que deva ser fornecida a agentes do Fisco, com a intengao de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer adicionais devidos por Lei: b) inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operagbes de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pela legislagdo tributaria, com a intengdo de exonerar-se do pagamento de tributos devidos a Fazenda Municipal; c) alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operagées mercantis, com o propdsito de fraudar a Fazenda Municipal; d) fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com 0 objetivo de obter dedugao de tributos devidos a Fazenda Municipal; et §2° - Aplicada a multa por crime de sonegacdo fiscal, a autoridade fazendaria ingressara com agado penal, invocando o art. 1° da Lei Federal n° 4729, de 14 de julho de 1965. Art. 30 - As multas cujos montantes nado estiverem expressamente fixados neste Codigo serdo graduadas pela autoridade fazendaria competente, observadas as disposigées e os limites fixados neste Codigo. § 1° - Na imposigao e graduagao da multa, levar-se-a em conta: |-a menor ou maior gravidade da infragao; \l - as circunstancias atenuantes ou agravantes; \ll - os antecedentes do infrator com relagao as disposigées da legislagao tributaria. §2° - Considera-se atenuante, para efeito da imposigao e gtaduagdo de penalidade, o fato de o sujeito passivo procurar espontaneamente o Fisco para sanar infragéo a legislagdo tributaria, antes do inicio de qualquer procedimentos fiscal. Art. 31 - As multas serao cumulativas, quando ocorrer, concomitantemente, o ndo cumprimento de obrigagées tributarias acessoria e principal. §1° -Apurando-se no mesmo processo o nao cumprimento de mais de uma obrigagdo tributaria acesséria, pelo mesmo sujeito passivo, a pena sera multiplicada pelo numero de infragées cometidas, §2° - Quando o sujeito passivo infringir de forma continua 0 mesmo dispositivo da legislagao tributaria, a multa sera acrescida de cingienta por cento ( 50% ), desde que a conlinuidade nao resulte em falta de pagamento de tributo, no todo ou em parte. Art. 32 - As multas cujos valores so variaveis serao fixadas no limite minimo se o infrator efetuar 0 pagamento do dabito apurado no Auto de infragao ou de Apreensao, dentro do prazo al estabelecido para apresentar defesa, desde que nao se trate de reincidéncia especifica, Art, 33 - O valor da multa sera reduzido em vinte por cento (20%) € 0 respectivo processo arquivado se o infrator no prazo previsto para a interposi¢ao do recurso voluntario, efetuar o pagamento do deébito exigido na decisdo de primeira instancia. Art. 34 - As multas néo pagas no prazo assinalado serao inscritas em divida ativa, para cobranga executiva, sem prejuizo da incidéncia e da fluéncia do juro de mora de um por cento ( 1%) ao més ou fragao e da aplicagéo da corregéo monetaria. SEGAO III DAS DEMAIS PENALIDADES Art. 35 - O sistema especial de fiscalizagao sera aplicado, a critério da autoridade fazendaria: | - quando o sujeito passivo reincidir em infragao a legislagao tributaria, da qual resulte falta de pagamento de tributo, no todo ou em parte; {| - quando houver dividas sobre a veracidade ou a autenticidade dos registros referentes as operagdes realizadas e aos tributos devidos. Paragrafo Unico - O sistema especial a que se refere este artigo podera consistir, inclusive, no acompanhamento temporario das operagées sujeitas ao tributo por agentes do Fisco. Art. 36 - Os contribuintes que estiverem em débito com felagdo a tributos e penalidades pecuniarias devidos ao Municipio nao poderao participar de licilagdes, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou, ainda, transacionar a qualquer titulo, com excecao da transagao prevista no inciso II! do art, 25, com orgaos da administragao direta e indireta do Municipio. Paragrafo unico - Sera obrigatéria, para a pratica dos atos previstos neste artigo, a apresentagéo da certiddo negaliva, 4 expedida pelo Fisco, na qual esteja expressa a finalidade a que se destina SECAO IV DA RESPONSABILIDADE POR INFRAGOES Art. 37 - Exceto os casos expressamente ressalvados em lei, a responsabilidade por infragdes a legislagao tributdria do Municipio independe da intengao do agente ou do responsavel, bem como da natureza e da extensao dos efeitos do ato. Art. 38 - A responsabilidade é pessoal ao agente: | - quanto as infragdes conceituadas por lel como crimes ou contravengoes, salvo quando praticadas no exercicio regular de administragdo, mandato, fungao, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; Il - quanto as infragdes em cuja definigdo 0 dolo especifico do agente seja elementar; Ill - quanto as infragées que decorram direta e exclusivamente de dolo especifico a) das pessoas referidas no art. 19 contra aquelas por quem respondem; b) dos mandatarios, prepostos ou empregados contra seus mandantes, preponentes ou empregadores; c) dos diretores, parentes ou representantes de pessoas juridicas de direito privado contra estas. Art. 39 - A responsabilidade é excluida pela denuncia esponténea da infragdo, acompanhada, se for o caso, de pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do deposito da importancia arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo depender de apuragao. _ Paragrafo Unico - Nao sera considerada esponténea a denuincia apresentada apés o inicio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizagao, relacionados com a infragao. TITULO It DO SISTEMA TRIBUTARIO CAPITULO I DA ESTRUTURA Art. 40 - Integram o Sistema Tributario do Municipio: |-|Impostos: a) Imposto Predial e territorial Urbano b) Imposto sobre Servigos de Quaiquer Natureza c) Imposto sobre transmissao de Bens Iméveis d) Imposto sobre venda a varejo de combustivel ll - Taxas: a) Taxa de Licenga; b) Taxa de Expediente; ¢) Taxa de Servigos Urbanos; d) Taxa de Servigos Diversos; lll - Contribuigaéo de Melhoria. Os CAPITULO II DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO SEGAO! DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES art. 41 - O imposto predial e territorial urbano tem como fator gerador a propriedade, o dominio Util ou a posse de bem imével por natureza ou por acessao fisica, como definido na lei civil, localizado na zona urbano do Municipio. Art, 42 - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana 0 espaco territorial definido pelo seguinte perimetro: “Partindo do marco 686 de coordenadas UTM E= 726.874.646 e N= 9,050.269,593, cravado nas confrontagGes do lote 95, com o azimute de 225°56'01” e distancia de 138,74m, chega ao marco 658; deste, com o azimute de 173°00'23" e distancia de 225,68m, alravessando uma vertente e uma estrada vicinal; chega-se ao marco 398; deste, com o azimute de 204°45'55" e distancia de 286,39m, atravessando 0 cérrego Pequizeiro, chega-se ao marco 399; deste, com o azimute de 198°14'28" e distancia de 303,70m, Chega-se ao marco 371; deste, com o azimute 202°30'34" e distancia e 303,70m, chega-se ao marco 370; deste, com o azimute de 182°33'55" e distancia de 90,40m, chega-se ao marco 369; deste, com o azimute de 173°28'28" e distancia de 77,42m, atravessando a 7O-376, chega-se ao marco 352; deste, com azimute de 275°13'38" e distancia de 101,62m, chega-se ao Marco 253; deste, com o azimute de 304°22’52" e distancia de 110,90m, atravessando uma estrada vicinal, chega-se ao marco 674; deste, com o azimute de 322°38'39" e distancia de 299,64m, chega-se ao marco 673; deste com azimute de 257°56'42” e distancia de 199,74m, chega-se ao marco 672; deste, com o azimute de 05°06'04" e distancia de 348,30m, chega-se ao marco 687; deste com azimute de 279°24'43" e distancia de 218,02m, atravessando uma estrada vicinal, chega-se ao marco 683; deste com o azimute de 44°28'16" e distancia de 316,46m, atravessando um corrego, chega-se ao marco 682; deste, com o azimute de 44°31'09" e distancia de 84,42m, chega-se ao marco 680; deste, com o azimute de 44°30'31" e distancia de 397,15m, atravessando uma vertente, chega-se ao marco 486; deste, com 0 azimute de 349°34'09" e distancia de 211,26m, atravessando uma vertente, chega-se ao marco 487; deste, com o azimute de 104°07'41" @ distancia de 171,37m, chega-se ao marco 488, deste com o azimute de 07°02'32" e distancia de 76,20m, margeando a TO 376, chega-se ao marco 474; deste com azimute de 30°54'54 e distancia de 199,92m, atravessando a TO 376 chega-se ao marco; deste, com o azimule 148°38'58” 6 distancia de 252,92m, chega-se ao marco 414; deste, com o azimute de 99°28'10" e distancia de 127,46m, chega-se ao marco 415; deste com o azimute de 123°17'32!" e distancia de 120,43m, chega-se ao marco 686, ponto inicial da descrigfo deste perimetro.” Paragrafo Unico - Sao consideradas urbanas as dreas urbanizavels ou de expansdo urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos orgéos competentes, destinados a habitagao, a industria ou ao comércio, mesmo que localizadas fora do perimetro a que se refere este artigo, Art. 43 - Contribuinte do imposto é 0 proprietario do imével, o titular do seu dominio util ou o seu possuidor a qualquer titulo Paragrafo Unico - Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o justo possuidor, o titular do direito de usufruto, uso ou habitagdo, os promitentes compradores imitidos na posse, os Cessionarios, 0S posseiros, 0s comodatarios © os ocupantes a qualquer titulo do imével, ainda que pertencente a qualquer pessoa fisica ou juridica, de direito publico ou privado, isenta do imposto ou a ele imune. Art. 44 - O imposto é anual e , na forma da lei civil, se transmite aos adquirentes, salvo se constar da escritura certidao negativa de débitos relativos ao imovel. SECAO II DA BASE DE CALCULO E DAS ALIQUOTAS Art, 45 - A base de calculo do imposto é o valor venal do imovel, excluido o valor dos bens moéveis nele mantidos, em carater permanente ou tempordario, para efeito de utilizagdo, exploragdo, aformoseamento ou comodidade. §1°- Considera-se, para efeito de calculo do imposto: ' ~ 0 caso de lerrenos ndo edificados, em construgdo, em demolicéo ou em ruinas: o valor venal do solo; Il - no caso de terrenos em construgéo com parte de edificagdo habitada: o valor venal do solo é o da edificagao utilizada, considerados em conjunto; Ill - nos demais casos: o valor venal do solo e 0 da edificagao, considerados em conjunto, Art. 46 - O imposto sera calculado mediante a aplicagdo, sobre 0 valor venal dos imdveis respectivos, das aliquotas constantes da Tabela | que integra este Codigo. SEGAO II DA ISENGAO Art. 47 - Ficam isentos do Pagamento do imposto predial e territorial urbano os contribuintes que atendam a uma das seguinles condigées: a) sejam sociedades desportivas sem fins lucrativos, licenciadas e filiadas a Federacdo Esportiva do Estado, com felagao aos iméveis utilizados como praca de esporte: b) sejam sociedades civis sem fins lucrativos, fepresentativas de classes trabalhadoras, e com felagéo aos iméveis utilizados como sede; ¢) sejam sociedades civis sem fins lucrativos, de cunho filantropico e reconhecido por lei como de utilidade publica, d) O constituinte com mais de 65 anos de idade, que more_ no Unico imével e cuja renda familiar nado ultrapasse a um(01) salario minimo vigente no pais. CAPITULO IIL DO IMPOSTO SOBRE SERVIGOS SECAO | DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES Art. 48 - O imposto sobre servigos de qualquer natureza tem como fato gerador a prestagdo, por empresa ou profissional auténomo, com ou sem estabelecimento fixo, dos servigos constantes da lista abaixo, ou que a eles possam ser equiparados: 1. Médicos, dentistas e veterinarios. 2. Enfermeiras, protéticos (protese dentaria), obstetras, orto- pticos, fonoaudidlogos, psicdlogos. 3. Laboratorios de analises Clinicas e eletricidade medica, 4. Hospitais, sanatorios, ambulatérios, prontos-socorros, bancos de sangue, casas de satide, casas de recuperagao ou repouso sob orientagao médica. 5, Advogados ou provisionados. 6. Agentes da propriedade industrial. 7, Agentes da propriedade artistica ou literaria 8. Peritos e avaliadores. 9. Tradutores e intérpretes. 10, Despachantes. 41, Economistas. 42. Contadores, auditores, guarda-livros e técnicos em contabilidade. 13. Organizagao, programacdo, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa (exceto os servigos de assisténcia técnica prestados a terceiros e concernentes a ramos de industria ou comercio, explorados pelo prestador de servico). 14. Datilografia, estenografia, secretaria e expediente. 15, Administragao de bens ou negocios, inclusive consércios ou fundos mutuos para aquisigao de bens (exceto os servigos executados por instituigdes financeiras), 46. Recrutamento, colocagao ou fornecimento de mao-de- obra, inclusive por empregados do prestador de servicos ou por trabalhadores avulsos por ele contratados. 17. Engenheiros, arquitetos, urbanistas. 18. Projetistas, calculistas, desenhistas técnicos. 19. Execugdo, por administragdo, empreitada ou subempreitada, de construgao civil, de obras hidraulicas e outras obras semelhantes, inclusive servicos auxiliares_ = Ou complementares ( excelo o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servicos fora do local da prestagao dos servigos, que ficam sujeitas ao ICM ). 20, Demoligdo, conservagao e reparacao de edificios ( inclusive elevadores neles instalados), estradas, pontes @ congéneres ( exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servigos fora do local da prestagéo dos servicos, que ficam sujeitas ao ICM ). 21, Limpeza de imoveis. 22. Raspagem e lustragao de assoalhos. 23. Desinfecao e higienizarao, 24. Lustragdo de bens méveis ( quando o servigo for prestado a usuario final do objeto lustrado). Z 25. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele e outros servigos de saldo de beleza. 26, Banhos, duchas, massagens, ginastica e congéneres. 27, Transportes e comunicagdes, de natureza estritamente municipal. 28. Divers6es publicas, a) teatros, cinemas, circos, audilorios, parques de divers6es, taxi-dancings € congéneres; b) exposigées com cobranga de ingresso; c) bilhares, boliches e oulros jogos permitidos; d) bailes, shows, festivais, recitais e congéneres; e) competigdes esportivas ou de destreza fisica ou intelectual, com ou sem participagdo do espectador, inclusive as realizadas em auditério de estagdes de radio ou de televisao; f) execugdo de musica, individualmente ou por conjuntos; g) fornecimento de musica mediante transmissao, por qualquer processo. 29. Organizacao de festas e buffetts ( exceto o fornecimento de alimentos e bebidas que ficam sujeitas ao ICM ) 30. Agéncias de turismo, passeios e excursdes, guias de turismo. 31, Intermediagao, inclusive corretagem, de bens mdveis ou iméveis, exceto os servigos mencionados nos itens 58 e 59, 32, Agenciamento e representagao de qualquer nalureza, nao incluidos no item anterior e nos itens 58 e 59. 33. Andlises técnicas. 34, Organizagao de feiras de amostras, congressos e congéneres. 35, Propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade; elaboragao de desenhos, textos e demais materiais publicitarios; divulgagao de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio. 36, Armazéns gerais, armazéns frigorificos e silos; carga, descarga, arrumagado e guarda de bens, inclusive guarda-moveis e servicos correlatos. 37. Deposito de qualquer natureza (exceto depdsilos feilos em bancos ou outras instituigdes financeiras) 38. guarda e estacionamento de veiculos. 39, Hospedagem em hotéis, pensGes e congéneres inclusive © valor da alimentagao, quando incluido no prego da diaria ou mensalidade). 40. Lubrificago, limpeza e revisdo de maquinas, aparelhos e equipamentos ( quando a reviséo implicar conserlo ou substituigaéo de pegas, aplica-se o disposto no item 41). 41, Conserto e restauragdo de quaisquer objetos (exceto, em qualquer caso, o fornecimento de pecas e partes de maquinas e aparelhos, cujo valor fica sujeito ao CM). 42, Recondicionamento de motores ( o valor das pecas fornecidas pelo prestador do servico fica sujeito ao ICM). 43. Pintura (exceto os servigos relacionados com imdveis) de objetos nao destinados a comercializagao ou industrializagao 44. Ensino de qualquer grau ou natureza. 45. Alfaiates, modistas, costureiros, prestados a0 usuario final, quando o material, salvo o de aviamento, seja fornecido pelo usuario. agh- 46. Tinturaria e lavandaria, 47. Beneficiamento, lavagem, secagem, — tingimento, galvanoplastia, acondicionamento e operagées similares, de objeto ndo destinados a comercializagao ou industrializagdo. 48. Instalagdo e montagem de aparelhos, maquinas e equipamentos prestados ao usuario final do servigo, exclusivamente com material por ele fornecido ( excetua-se a prestagdo de servico ao poder publico, a autarquias, a empresas concessionarias de produgao de energia elétrica). 49. Colocagao de tapetes e cortinas com material fornecido pelo usuario final do servigo. 50. Estudios fotograficos e cinematograficos, inclusive revelacdo, ampliagdo, copia e reprodugéo: estidios de gravagao de video tapes para televisdo; estudios fonograficos e de gravacgéo de sons ou ruidos, inclusive dublagem e mixagem sonora. 51. Cépia de documentos e outros papéis, plantas e desenhos por qualquer processo nao incluido no item anterior, 52, Locagao de bens maveis. 53. Composigao grafica, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia. 54. Guarda, tratamento e adestramento de animais. 55. Florestamento e reflorestamento. 56. Paisagismo e decoragao (exceto o material fornecido para execugao, que fica sujeito ao ICM) 57. Recauchutagem ou regeneragdo de pneumaticos. 58. Agenciamento, corretagem ou intermediagao de cambio e de seguros. _f w 69. Agenciamento, carretagem ou intermediagao de titulo quaisquer (exceto os servigos executados por instituigdes financeiras, sociedades distribuidoras de titulos e valores e sociedades de corretores, regularmente autorizadas a funcionar). 60. Encadernagao de livros é revistas. 61. Aerofotogrametria, 62. Cobrangas, inclusive de direito autorais, 63, Distribuigao de filmes cinematograficos e de video tapes. 64. Distribuigdo e venda de bilhetes de loteria. 65, Empresas funerarias. 66. Taxidermista 67. Profissionais de relagdes publicas. Art. 49 - Contribuinte do imposto é o prestador do servigo, assim entendida a pessoas fisica ou juridica, com ou sem estabelecimento fixo, que exerga, habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das alividades relacionadas no artigo anterior. Paragrafo unico - As pessoas fisicas ou juridicas sao solidariamente responsaveis pelo pagamento do imposto relativo aos servicos a elas prestados, se nao exigirem do prestador do servigo comprovagéo da respectiva inscrigao no cadastro de contribuintes do imposto. Art. 50 - O imposto sobre servigos sera devido ao Municipio de Pequizeiro - To.: |- no caso das atividades de construgao civil, quando a obra se localizar dentro do seu lerritério, ainda que o prestador tenha estabelecimento ou domicilio tributario fora dele; Il - no caso das demais atividades, quando o estabelecimento ou o domicilio tributario do prestador se localizar no territério do Municipio, ainda que o servigo seja prestado fora dele. SECAO II DA BASE DE CALCULO E DAS ALIQUOTAS Art. 51 - A base de calculo do imposto € 0 prego do servigo, ressalvada a hipdtese do § 2° deste artigo. § 1° - Serfio deduzidos do prego do servigo, quando da prestacdo dos servigos a que se referem os |tens 19 e 20 da lista do art, 48: a) o valor dos materiais fornecidos pelo prestador do servico; b) o valor das subempreitadas ja tributadas pelo imposto; §2° - O imposto tera por base de calculo a Unidade Fiscal, quando: | - a prestagdo dos servigos se der sob a forma de trabalho pessoal do proprio contribuinte; Il- os servigos a que se referem os itens 1,2,3,5,6,11,12 6 17 da lista do art. 48 forem prestados por sociedades. §3° - Considera-se trabalho pessoal do proprio contribuinte, para os efeitos do inciso | do § 2° o por ele executado pessoalmente, com 0 auxilio de até dois (2) empregados. Art. 52 - O imposto sera calculado: | - na hipdtese do inciso | do §2° do art. 51, pela aplicagao, sobre a Unidade Fiscal, das aliquotas constantes da Tabela || que integra este Codigo; Il - na hipotese do inciso II do § 2° do art. 51, pela aplicagao, sobre a Unidade Fiscal, da aliquotas constantes da Tabela I que integra este Codigo, multiplicada pelo numero de profissionais habilitados, socio, empregado ou nao, que prestem servigo em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicavel; lll - nos demais casos, pela aplicagdo, sobre o prego dos servicos, das aliquolas relacionadas na Tabela || que integra este Codigo. SEGAO II DOCUMENTO FISCAL Art. 53 - Os contribuintes do imposto sobre servicgos , sujeitos ao regime de langamento por homologa¢ao, s4o obrigados, alem de outras exigéncias estabelecidas na lei, a emissdo e a escrituragdo das notas é livros fiscais. Art. 54 - Os modelos, a impressdo e a utllizagdo dos documentos fiscais a que se refere o artigo anterior serao definidos em Decreto do Poder Executivo. § 1° - Nas operagées a vista o Orgdo Fazendario, a requerimento do contribuinte, podera permitir, sob condigao, que a nota fiscal seja substituida por cupom de maquina registradora. § 2° - O Decreto a que se refere este artigo podera prever hipdteses de substituigao dos documentos fiscais para atender a siluagdes peculiares, desde que resguardados os interesses do Fisco. Art. 55 - Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal os livros de contabilidade geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatério quanto os auxiliares, os documentos fiscais, as guias de pagamento do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem, direta ou indiretamente, com os langamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou responsavel. Art. 56 - Cada estabelecimento, seja matriz, filial, deposito, sucursal, agéncia ou representagao, tera escrituragao tributaria 2 Art. 58 - O imposto sobre servigos néo incide sobre os servigos prestados: |- em relagao de emprego;, Il - por trabalhadores avulsos; Il - por diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedade. SECAO V DO ARBITRAMENTO DO PREGO DO SERVIGO Art. 59 - Quando por acdo ou omissdo do contribuinte, voluntaria ou ndo, nao puder ser conhecido o prego do servigo ou ainda quando os registros contabels relativos a operagdo estiverem em desacordo com as normas da legislagao tributaria ou nado merecerem fé, 0 imposto sera calculado sobre o prego do servigo arbitrado pelo Fisco. § 1° - Sempre que possivel, o arbitramento tera como base a soma das seguintes parcelas, acrescida de vinte por cento (20%): |- valor da matérias-primas, combustiveis e outros materiais consumidos ou aplicados no periodo; ll - folha de salarios pagos durante o periodo, adicionada de todos os rendimentos pagos no periodo, inclusive honorarios de diretores e reliradas de proprietarios, sdcios ou gerentes, bem com das respectivas obrigagées trabalhistas e sociais, Ill- um por cento (1%) do valor venal do imével, ou parte dele, e das maquinas e equipamentos utilizados na prestagéo do servigo, computado ao més ou fracao; \V - despesas com fornecimento de agua, luz, lelefone e demais encargos mensais obrigatorios do contribuinte. § 2° - Caso nao seja possivel apurar essas informagées, mesmo por estimativa ou comparagao, 0 Fisco efetuara pesquisa, 7 propria, vedada a sua centralizagéo na matriz ou estabelecimento principal SEGAO Iv DA ISENGAO E DA NAO INCIDENCIA Art. 57 - Ficam isentos do pagamento do imposto sobre Sefvigos: |- as associagées comunitarias e os clubes de servigo, cuja finalidade essencial, nos termos dos respectivos estatutos e tendo em vista os atos efetivamente pralicados, esteja vollada para o desenvolvimento da comunidade; Il - os profissionais auténomos e as entidades de rudimentar organizagao, cujo faturamento ou remuneragao, por estimativa da autoridade fiscal, ndo produza renda mensal superior ao valor do salario minimo mensal: lll - as pessoas, fisicas ou juridicas, em relagao a execugao, por administragdo, empreitada ou subempreilada, de obras hidraulicas ou de construgao civil e os respectivos servigos de engenharia consultiva, quando contratados com a Unido, Estados, distrito Federal e Municipios, autarquias e empresas concessionarias de servigos ptiblicos. Paragrafo unico - os servigos de engenharia consultiva a que se refere 0 inciso III deste artigo sao os seguintes: a) elaboragdo de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e servigos de engenharia; b) elaboragdo de anteprojetos, projetos tedricos e projetos executivos para trabalhos de engenharia; ©) fiscalizagao e supervisdo de obras de engenharia. af investigagdes e estudos necessarios 4 apuragdo do prego dos servigos, que serviraa de base de calculo do imposto. § 3° - O arbitramento do prego dos servigos nao exonera 0 contribuinte da imposigdo das penalidades cabiveis, quando for 0 caso. SEGAO VI DO CALCULO POR ESTIMATIVA Art. 60 - A Administracao tributaria podera submeter os contribuintes do imposto sobre servigos de pequeno e medio porte ao regime de pagamento do imposto por estimativa. § 1° - As condigées de classificagéo dos contribuintes de pequeno e médio porle teraéo por base os seguintes fatores, tomados Isoladamente ou nao: |- natureza da atividade; Il - instalagéo e equipamentos utilizados; Ill - quantidade e@ qualificagéo profissional do pessoal empregado; IV - receita operacional; V - organizacgao rudimentar. § 2° - 0 fisco adotara o critério de arbitramento do prego do servigo estabelecido no art. 59, para calculo dos valores estimados. § 3°- Os valores estimados serdo revistos e atualizados até 31 de dezembro de cada ano para entrarem em vigor em janeiro do ano seguinte e corrigidos monetariamente em julho, com base na UNIDADE FISCAL DE REFERENCIA (UFIR), ou outro titulo que a substitua, A Art. 61 - Os contribuintes submetidos ao regime de calculo do imposto por estimativa ficaréo dispensados da emissdo da nota fiscal e da escrituragéo dos livros fiscais instituidos pelos arts. 53 e 54 e terao seus lancamentos considerados homologados, para 08 efeitos do inciso Il do art. 122. CAPITULO IV DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSAO DE BENS IMOVEIS SEGAO! DO FATO GERADOR E DA INCIDENCIA Art. 62 - Fica instituido o imposto sobre transmiss4o de bens iméveis, mediante ato oneroso "inter-vivos", que tem como fato gerador: | - a transmissao, a qualquer titulo, da propriedade ou do dominio util de bens iméveis por natureza ou por acessao fisica, conforme definido no Gédigo Civil; Il - a transmissao, a qualquer titulo, de direitos reais sobre iméveis, exceto os direitos reais de garantia, lll - a cessao de direitos relativos as transmissdes referidas nos incisos anteriores, Art. 63 - A incidéncia do imposto alcanga as seguintes mutacgdes patrimoniais: | - compra € venda pura ou condicional e atos equivalentes; \l -dagao em pagamento; Il - permuta; \V - arrematagao ou adjudicagdo em leildo, hasta publica ou praga; V - incorporagéo ao patrimGnio de pessoa juridica tessalvados os casos previstos nos incisos II e IV do art. 64°; VI - transferéncia do patriménio de pessoa juridica para o de qualquer um de seus sdcios, acionistas ou respectivos sucessores; Vil - tornas ou reposigdes que ocorram; a) nas partilhas efetuadas em virtudes de dissolucao da sociedade conjugal ou morte quando o cénjuge ou herdeiros rece ber, dos imoveis situados no Municipio, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhe caberia na to- talidade desses imoveis; b) nas divisGes para extingao de condominio de imével, quando for recebida por qualquer condominio quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal. Vill - mandato em causa propria e seus subestabelecimentos, quanto o instrumento contiver os requisitos essenciais a compra e venda; IX - instituigao de fideicomisso; X - enfiteuse e subenfiteuse; Xl - rendas expressamente constituidas sobre imével; XII - concess&o real de uso; XIll - cessdo de direitos de usufruto; XIV - cessdo de direitos ao usucapiao; XV - cessdo de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematagdo ou adjudicagao; XVI - cessdo de promessa de venda ou cessao de promessa de cessao; XVII - a cessfo fisica quando houver pagamento de indenizagao, 2 XVIII - cess4o de direitos sobre permuta de bens imdveis; XIX - qualquer ato judicial ou extrajudicial “inter-vivos" nao especificada neste Artigo que importe ou se resolva em transmissao, a titulo oneroso, de bens iméveis por natureza ou acessao fisica, ou de direitos reais sobre iméveis, exceto os de garantia; XX - cessao de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior. § 1°- Sera devido novo imposto: | - quando 0 vendedor exercer o direito de prelegao; Il- no pacto de melhor comprador; Ill - na retrocessao; IV - na retrovenda. § 2° - Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais: | - a permuta de bens imaveis por bens e direitos de outra natureza; Il - a permuta de bens imdveis por outros quaisquer bens situados fora do territério do Municipio, lll - a transagao em que seja reconhecido direito que implique transmissdo de imovel ou de direitos a ele relativos. SECAOI _ DAS IMUNIDADES E DA NAO INCIDENCIA Art. 64 - O imposto nao incide sobre a transmissdo de bens iméveis ou direitos a eles relativos quando: SZ |- 0 adquirente for a Unido, os Estados, o distrito Federal, os Municipios e respectivas autarquias e fundacées; Il - 0 adquirente for partido politico, templo de qualquer culto, instituigao de educagdo e assisténcia social, para atendimento de suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; bem como sociedade civis, sem fins lucrativos e de cunho filantrépico, recolhecido por lei como de utilidade publica. Ill - efetuada para a sua incorporagao ao patrimdnio de pessoa juridica em realizagao de capital; IV - decorrentes de fusdo, incorporagdo ou extingéo de pessoa juridica; § 1° - O disposto nos incisos III e IV deste Artigo nao se aplica quando a pessoa juridica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locagao de bens imoveis ou arrendamento mercantil, § 2° - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no paragrafo anterior quando mais de 50% ( cinquenta por cento ) da receita operacional da pessoa juridica adquirente nos 2( dois ) anos seguintes a aquisigéo decorrer de vendas, administragdo ou cessdo de direitos 4 aquisigao de imoveis. § 3° - Verificada a preponderancia a que se referem os paragrafos anteriores tornar-se- devido o Imposto nos termos da lel vigente a data da aquisigéo ¢ sobre o valor atualizado do imével ou dos direitos sobre eles, § 4° - As instituigdes de educagao e assisténcia social deverao observar ainda os seguintes requisitos: | - nao distribuirem qualquer parcela de seu patrimGnio ou de suas rendas a titulo de lucro ou participagao no resultado; ll - aplicarem integralmente no pais os seus recursos na manutencdo e no desenvolvimento dos seus objetivos saciais; 4 Ill - manterem escrituragaéo de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar perfeita exatidao. SEGAO III DAS ISENGOES Art. 65 - Sdo isentas do imposto: | - a extingao do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da sua propriedade; || - a transmissdo dos bens ao cénjuge, em virtude da comunicacao decorrente do regime de bens do casamento; Ill - a transmissa@o em que 0 alienante seja o Poder Publico; IV - a indenizagao de benfeitorias pelo proprietario ao locatario, consideradas aquelas de acordo com a lei civil; V - a transmissdo de gleba rural de area nao-excedente a vinte e cinco hectares, que se destine ao cultivo pelo proprietario e sua familia, no possuindo este outro imavel no Municipio; VI - a transmissdo decorrentes de investidura; Vil - a transmissdo decorrente da execugdo de planos de habitagéo para populagéo de baixa renda, patrocinado ou executado por érgéos ptiblicos ou seus agentes; Vill - a transmissao cujo valor seja inferior a 1 (uma) unidade fiscal vigente no Municipio, IX - as transferéncias de imoveis desapropriados para fins de reforma agraria. SEGAO IV - DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSAVEL cof wu Art, 66 - O imposto é devido pelo adquirente ou cessionario do bem imoével ou do direito a ele relativo Art. 67 - Nas transmiss6es que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido, ficam solidariamente responsaveis, por esse pagamento, o transmitente e o cedente conforme 0 caso, SEGAO V DA BASE DE CALCULO Art. 68 - A base de calculo do imposte é o valor pactuado no neg6cio juridico ou o valor venal atribuido ao imével ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo Municipio, se este for maior. § 1° - Na arrematacao ou leildo e na adjudicagdo de bens iméveis, a base de calculo sera o valor estabelecido pela avaliacao judicial ou administrativa, ou o prego pago, se este for maior. § 2° - Nas tomas ou reposi¢ées a base de calculo sera o valor da fragao ideal. § 3° - Na instituigdo de fideicomisso, a base de calculo sera o valor do negocio juridico ou 70% do valor venal do bem imdvel ou do direito transmitido, se maior, § 4° - Nas rendas expressamente constituidas sobre iméveis, a base de calculo sera o valor do negocio ou 30% do valor venal do bem imével, se maior, § 5° - Na concess4o real de uso, a base de calculo sera o valor do negdcio juridico ou 40% do valor venal do bem imével, se maior. § 6° - No caso de cessao de direitos de usufruto, a base de calculo sera o valor do negécio juridico ou 70% do valor venal do bem imével, se maior. af § 7° - No caso de acessao fisica, a base de cdlculo sera o valor da indenizagao ou o valor venal da fragdo ou acréscimo transmitido, se maior. § 8° - Quando a fixagdo do valor venal do bem imével ou direito transmitido tiver por base o valor da terra-nua estabelecido pelo drgao federal competente, poderd o Municipio atualizd-lo monetariamente, § 9° - A impugnacao do valor fixado como base de calculo do imposto sera enderegada a repartigao municipal que efetuar o calculo, acompanhada de laudo técnico de avaliagdo do imdvel ou direito transmitido. SEGAO VI DAS ALIQUOTAS Art. 69 - O imposto sera calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido como base de calculo as seguintes aliquotas: | - transmissées compreendidas no sistema financeiro da habitagdo, em relagdo a parcela financiada - 0,5% ( meio por cento ); Il - demais transmissées - 2% ( dois por cento ). SEGAO VII DO PAGAMENTO Art. 70 - O imposto sera pago até a data do fato translativo, exceto nos seguintes casos: !- na transferéncia de imdvel a pessoa juridica ou desta para seus Sécios ou acionistas ou respectivos sucessores, dentro de 30 ( \rinta ) dias contados da data da assembiéia ou da escritura em que tiverem lugar aqueles atos; ll - na arrematagdo ou na adjudicagéo em praga ou leilao, dentro de 30 ( trinta ) dias contados da data em que tiver sido assinado o auto ou deferida a adjudicagéo, ainda que exista recurso pendente; lll - na acessdo fisica, até a data do pagamento da indenizagao; \V - nas tornas ou reposigdes e nos demais atos judiciais, dentro de 30 ( trinta ) dias contados da data da sentenca que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente. Art. 72 - Nao se restituira o imposto pago: | - quando houver subsequente cessdo da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das partes exercer o direito de arrependimento, néo sendo, em conseqiéncia, lavrada a escritura; Il - Aquele que venha a perder o imével em virtude de pacto de retrovenda. Art, 73 - O imposto, uma vez pago, so sera restituido nos casos de: | - anulagdo de transmiss4o decretada pela auloridade judiciaria, em decisao definitiva; Il - nulidade do ato juridico; Ill - rescisdo de contrato e desfazimento da arrematagdo com fundamento no art, 1136 do Codigo Civil. Art. 74 - A guia para pagamento do imposto sera emitida pelo 6rgdo municipal competente, conforme dispuser regulamento SECAO Vill DAS OBRIGACOES ACESSORIAS , Art. 75 - O sujeito passivo é obrigado a apresentar na reparligdo competente da Prefeitura os documentos e informagées necessarios ao langamento do imposto, conforme estabelecido em regulamento Art. 76 - Os tabelides e escrivaes nao poderao lavrar instrumentos, escrituras ou termos judiciais sem que o imposto devido tenha sido pago. Art. 77 - Os tabeliaes e escrivaes transcreverao a guia de recolhimento do imposto nos instrumentos, escrituras ou lermos judiciais que lavrarem Art. 78 - Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissao constitua ou possa constituir fato gerador do imposto sdo obrigados a apresentar seu titulo a repartigao fiscalizadora do tributo dentro do prazo de 90 (noventa) dias a contar da data em que for lavrado o contralto, carta de adjudicagéo ou de arrematagdo, ou qualquer outro titulo representative da transferéncia do bem ou direito. SEGAO Ix DAS PENALIDADES Art. 79 - O adquirente de imdvel ou direila que nao apresentar o seu titulo a repartigao fiscalizadora, no prazo legal, fica sujeita 4 multa de 50% (cinqiienta por cento) sobre o valor do imposto. Art. 80 - O n&o-pagamento do imposto nos prazos fixados nesta Lei sujeita o infrator 4 mulla correspondente a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto devido. Paragrafo Unico - Igual penalidade sera aplicada aos serventuarios que descumprirem o previsto no Art. 76. Art, 81 - A omissdo ou inexatidao fraudulenta de declaragao relativa a elementos que possam influir no calculo do imposto sujeitara o contribuinte 4 multa de 200% (duzentos por cento) sobre o valor do imposto sonegado. 7 Paragrafo Unico - Igual multa sera aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negécio juridico ou declaragao e seja conivente ou auxiliar na inexatidao ou omissao praticada. CAPITULO V DO IMPOSTO SOBRE VENDA A VAREJO DE COMBUSTIVEL SEGAO | DO FATO GERADOR, DA INCIDENCIA E OUTROS Art. 82 - Fica instituido 0 Imposto Sobre Vendas a Varejo de Combustivel, criado pelo inciso III, do Artigo 156, da Constituigao Federal. que tem como Fato Gerador: | - A venda a varejo de combustivel, liquidos e gasosos, exceto o dleo diesel, efetuado no terrilério do municipio, por estabelecimento que promova sua comercializagao. Paragrafo Unico - Para efeito de incidéncia do imposto, considera-se; § 1° - Venda a varejo toda aquela efetuada ao consumidor final, em que os produtos vendidos nao se destinem a revenda, independentemente da quantidade e forma de condicionamento; § 2° - Consumidor final de combustivel é toda pessoa fisica ou juridica que adquire ou possui, para fim nao mercantis; § 3° - Local da venda: a) o do estabelecimento vendedor; b) o do domicilio do comprador, quando se tratar de venda domiciliar. Art. 83 - Contribuinte do Imposto é a pessoa fisica ou juridica que pratique a venda a varejo de combustivel. Paragrafo Unico - séo consideradas tambem contribuintes: a) as pessoas juridicas sem fins lucrativos, inclusive cooperativas, que pratiquem com habitualidade operagdes de vendas a varejo de combustiveis liquidos e gasosos; b) 0 estabelecimento de orgao da administracdo direta, de autarquia ou de empresa publica e de economia mista, federal, estadual ou municipal, que venda a varejo produtos sujeilos ao imposto, ainda que a compradores de determinada calegoria profissional ou funcional. Art. 84 - Sao responsaveis, solidariamente, pelo pagamento do imposto devido: | - 0 transportador, em relagdo aos produtos transportados e comercializados no varejo durante o transporte; ll - 0 armazém ou o depdsito que mantenha sob sua guarda, em nome de terceiros, produtos destinados a venda direta a consumidor final. Art. 85 - Sao sujeitos passivos, por substituigéo, o produto distribuidor e o atacadista de produtos combustiveis, relativamente ao imposto devido pela venda e varejo promovida por contribuinte, por micro-empresa ou por contribuinte isento. Art. 86 - A critério da repartigaéo competente, as empresas distribuidoras serao obrigadas a retengdo do imposto, ao promoverem a distribuigao para os varejistas de combustiveis liquidos e gasosos. Art, 87 - Estabelecimento é 0 local, construidos ou nao, onde o contribuinte exerce sua atividade, em cardter permanente ou temporario, da comercializagéo a varejo dos combustiveis sujeitos ao imposto. Art. 88 - Todo estabelecimento permanente ou temporario do contribuinte, inclusive os veiculos utilizados mo comercio ambulante, sera considerado aulomaticamente, para efeito de cumprimento das obrigagdes relativas ao imposto sejam principais ou acessérias. Art. 89 - O langamento e o valor do imposto sera feito o apurado pelo proprio contribuinte, sujeltando-se a posterior homologagao pela autoridade competente Paragrafo unico - A homologagao sera efetuada mediante lavratura de termo de verificagao fiscal que, quando for 0 caso, contera langamento complementar através de Auto de infragao e Notificagado Fiscal Art. 90 - A base de calculo do imposto é 0 prego da venda do produto. Art. 91 - A base de calculo do imposto sera arbitrada pela autoridade fiscal competente, quando; |- nao puder ser conhecido o prego efetivo da venda; ll - os registros fiscais e contabeis, bem como as declaragGes ou documentos exibidos pelo sujeito passivo néo merecem fé; lll - 9 contribuinte ou responsavel recuar-se a exibir a fiscalizagéo os elementos necessdrios 4 comprovagdéo do preco da venda; \V - for constatada a existéncia de fraude ou sonegacdo, pelo exame dos livros ou documentos exibidos pelo contribuinte ou por qualquer meio licito ou indireto de verificagao. Art. 92 - A aliquota do imposto é 3% (trés por cento). Art. 93 - O recolhimento do imposto sera feito na rede bancaria autorizada, em guia emitida pelo contribuinte (DAM-Documento de Arrecadacao Municipal), na forma e nos prazos previstos em regulamento. Art. 94 - O recolhimento apés o vencimento sujeitar-se a incidéncia de juros de mora de 1% (hum por cento) aos més ou fracdo, corregdo monetaria e multa moratéria Pardgrafo tinico - os percentuais de correcéo monetaria multa em casos equivalente seréo os mesmos do 1.S.S.Q.N. previstos na Lei n° 5.040/75, com as allerag6es posteriores, inclusive nos casos de recolhimento espontaneo. Art. 95 - A incidéncia independente do cumprimento de qualquer exigéncia legais e regulamentares por parte do contribuinte. Art. 96 - Aplica-se subsidiariamente ao |,.V.V.C. no que couber, todas as normas reguladores do ISSQN, inclusive as relalivas a obrigagdes necessarias, Art. 97 - O Poder Executivo Municipal baixara normas reguladoras do controle e registros do imposto, livros e documentarios fiscais que o contribuinte deva ficar sujeito Art. 98 - O imposto sera cobrado pelo municipio, apos decorrido o prazo previsto no inciso § 6°, do artigo 34, das disposigées constitucionais, da Constituigéo Federal. CAPITULO VI DA TAXA DE LICENCA SECAO! DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES Art. 99 - A taxa de licenga tem como fato gerador o exercicio regular do poder de policia do Municipio, mediante atividade especifica da administragao municipal relacionada com intervengdes nos seguintes casos: | - localizagéo e funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, produtores ou de prestacdo de servicos; \l - execugdo de obras particulares; lll - execugao de loteamentos, desmembramentos ou remembramentos; i a IV - ocupagao de areas em vias e logradouros piblicos; V - promogao de publicidade. § 1° - No exercicio da agdo reguladora a que ser refere este artigo, as autoridades municipais, visando conciliar a atividade pretendida com o planejamento fisico e 0 desenvolvimento sdcio- econémico do municipio, levarao em conta entre outros fatores: a) 0 ramo da atividade a ser exercida; b) a localizagao do estabelecimento, se for o caso; c) as repercuss6es da pratica do alo ou da abstencdo do fato para com a comunidade e o seu meio ambiente. § 2° - Qualquer pessoa fisica ou juridica de direito privado depende de licenga prévia da Administragaéo Municipal para, no territorio do Municipio, de forma permanente, intermitente ou temporaria, em estabelecimento, fixos ou nao: | ~ exercer quaisquer atividades comerciais, industriais, produtoras ou de prestago de servicos; | - executar obras particulares; lil - promover loteamento, desmembramentos ou remembramentos; IV - ocupar areas em vias e logradouros publicos; V - promover publicidade mediante a utilizagao: a) - de painéis, cartazes ou anuncios, inclusive letreiros e semelhantes; b) - de pessoas, veiculos, animais, allo-falantes ou qualquer outro aparelho sonoro ou de projegao fotografica. § 3° - A licenga a que se refere o inciso |, quando se tralar de atividade permanente em estabelecimento fixo ou nao, é valida realizar a atividade ou formalizar o ato pressuposto do fato gerador do tributo, sem o pagamento do respectivo valor, respondera solidariamente com o sujeito passivo pela taxa nao recolhida, bem como pelas penalidades cabiveis. SEGAO II DO CALCULO Art. 104 - A taxa de expediente sera calculada pela aplicagao, sobre a Unidade Fiscal, dos percentuais relacionados na Tabela Ill, que integra este Cédigo. SEGAO II DA NAO INCIDENCIA Art. 105 - Ficam excluidos da incidéncia da taxa de expediente: | - os pedidos e requerimentos de qualquer natureza e finalidade, apresentados pelos orgdos da administrago direta da Unido, Estado, Distrito Federal e Municipios, desde que atendam as seguintes condigées: a) sejam apresentados em papel timbrado e assinados pelas autoridades competentes; b) refiram-se a assuntos de interesse pUblico ou a materia oficial, nao podendo versar sobre assuntos de ordem particular, ainda que atendido o requisito da alinea a deste inciso; ll - os contratos e convénios de qualquer natureza e finalidade, lavrados com os Orgdos a que se refere o inciso | deste artigo, observadas as condigées nele estabelecidos; lil - os requerimentos @ certidées de servidores municipais, ativos ou inativos, sobre assuntos de natureza funcional; a w IV - os requerimentos e@ certiddes relativos ao servigos de alistamento militar ou para fins eleitorais. CAPITULO VIII DA TAXA DE SERVIGOS URBANOS SEGAO | DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES Art, 106 - A taxa de servigos urbanos tem como fato gerador a utilizagéo dos servigos publicos municipais, especificos e divisiveis, efetivamente utilizados pelo contribuintes ou postos a sua disposigao, relativos a: |- coleta domiciliar de lixo; li - limpeza das vias publicas urbanas; Art. 107 - Sao contribuintes da taxa de servigos urbanos os proprietdrios, titulares do dominio util ou os possuidores, a qualquer titulo, de imdéveis localizados no territorio do Muni que efetivamente se utilizem ou tenham a sua disposicao quaisquer dos servicos pliblicos a que se refere 0 artigo anterior, isolada ou cumulativamente. SEGAO II DO CALCULO Art. 108 - A taxa de servigos urbanos sera calculada pela aplicagao, sobre a Unidade Fiscal, dos percentuais relacionados na Tabela V, que integra este Codigo. Lv ‘SEGAO Ill DA NAO INCIDENCIA Art. 109 - Ficam excluidas da incidéncia da taxa de servigos urbanos os servigos de coleta domiciliar de lixo e limpeza das vias publicas urbanas relacionados com: | - iméveis de propriedade da uniao, dos Estados , do distrito Federal e dos Municipios; Il - imoveis de propriedade de instituigéo de educagao e assisténcia social e os utilizados como templos de qualquer culto, observadas as disposigées do § 3° do art. 103. Ill - As sociedades civis sem fins lucrativos de cunho filantropico e reconhecidas por lei como utilidade publica IV - O contribuinte com mais de 65 anos de idade que more no imével e cuja renda familiar nao ultrapasse a 1 salario minimo vigente no pais. CAPITULO IX DA TAXA DE SERVICOS DIVERSOS SECAO! DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES Art. 110- A taxa de servicos diversos tem como fato gerador a ulilizagdo dos seguintes servigos: |- apreens&o de animais, bens e mercadorias: ll - depésito e liberagéo de bens, animais e mercadorias apreendidos; lll - demarcagao, alinhamento e nivelamento; IV - cemitérios. Art. 111 - Contribuinte da taxa a que se refere 0 artigo anterior é a pessoa fisica ou juridica que: 2 a) na hipotese do inciso | do artigo anterior seja proprietaria ou possuidora a qualquer titulo dos animais apreendidos em via publica ou na propriedade de terceiros; b) na hipdtese do inciso II do artigo anterior seja proprietaria, possuidora a qualquer titulo, ou qualquer outra pessoa, fisica ou juridica, que requeira, promova ou tenha interesse na liberacao; c) na hipdtese do inciso III do artigo anterior seja proprietaria, titular do dominio util ou possuidora a qualquer titulo dos iméveis demarcados, alinhados ou nivelados, aplicando-se, como souber, a regra de solidariedade a que se refere o paragrafo Unico do art.43; d) na hipdtese do inciso IV do artigo anterior requeira a prestacdo dos servigos relacionados com cemitérios, segundo as condigGes e formas previstas na legislagéo tributaria e complementar. SEGAO II DO CALCULO Art. 112 - A taxa de servigos diversos sera calculada mediante a aplicagao, sobre a Unidade Fiscal, dos percentuais relacionados na Tabela VI, que integra este Codigo, SEGAO III DA NAO INCIDENCIA Art. 113 - Fica excluida da incidéncia da taxa de servigos diversos a utilizagdo dos servigos relacionados no inciso III do art. 74 pela Unido, Estados, Distritos Federal e Municipios e pelas instituigdes de educagao e assisténcia social, observadas as disposigGes do § 3° do art. 103, CAPITULO X DA CONTRIBUIGAO DE MELHORIA SEGAO | DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES Art. 114 -A contribuigao de melhoria (em como fato gerador a realizagao de obra publica da qual resultem beneficiados os imoveis localizados na sua zona de influéncia. Art. 115 - A contribuigéo de melhoria tera como limite total a despesa realizada, na qual serdo incluidas as parcelas relativas a estudos, projetos, fiscalizagdo, desapropriagdées, administragao, execugao é financiamento, inclusive os encargos respectivos. § 1° - Os elementos referidos no caput deste artigo serao definidos para cada obra ou conjunto de obras integrantes de um mesmo projeto, em memorial descritivo e orgamento detalhado de custo, elaborados pela Prefeitura Municipal. § 2° - O Prefeito, com base nos documentos referidos no paragrafo anterior e tendo em vista a natureza da obra ou conjunto de obras, os beneficios para os usuarios, o nivel de renda dos contribuintes e o volume ou quantidade de equipamentos publicos existentes na sua zona de influéncia, fica autorizado a reduzir, em até cinqlienta por cento (50%), a limite total a que se refere este artigo. Art. 116 - A contribuigéo de melhoria sera devida em decorréncia de obras publicas realizadas pela Administragao direta ou indireta municipal, inclusive quando resultantes de convénio com a Unido e o Estado ou com entidade federal ou estadual. Art. 117 - As obras publicas que justifiquem a cobranga da contribuigdo de melhoria enquadrar-se-o em dois programas: | - ordinario, quando referente a obras preferenciais e de iniciativa da propria administrac4o; oof para o exercicio em que for concedida e devera ser renovada anulando, na forma da legislagao aplicavel. § 4° - Quaisquer alteragdes ou modificagé6es nas caracteristicas da atividade ou do estabelecimento licenciado somente podem ser efetuadas apos concessao de nova licenga. Art. 100 - Contribuinte da taxa 6 qualquer pessoa, fisica ou juridica, que se habilite a licenga prévia a que se refere o @ 2° do artigo anterior. SEGAO II DO CALCULO Art. 101 - A taxa de licenga sera calculada pela aplicagao, sobre a Unidade Fiscal, dos percentuais relacionados na Tabela IV, que integra este Codigo. SECAO III DA NAO INCIDENCIA Art. 102 - Ficam excluidos da incidéncia da taxa de licenga os seguintes atos e atividades; | - a execugaéo de obras em iméveis de propriedade da Unido, Estados, Distrito Federal e Municipios, quando executadas diretamente por seus 6rgaos; ll - a publicidade de carater patridtico, a concemente a seguranga nacional e a referente as campanhas eleitorais, observada a legislac4o eleiloral em vigor; A au (Il - a execugao de obra particular, exclusivamente residencial, de até 60m2, com base em projeto elaborado previamente pelo orgao competente da Prefeitura; IV - a ocupagao de area em vias @ logradouros pliblicos por: a) feira de livros, exposigdes, concertos, retretas, palestras, conferéncias e demais atividades de carater notoriamente cultural ou cientifico; b) exposigées, palestras, conferéncia, pregagbes e demais atividades de cunho notoriamente religioso; c) candidalos e representantes de partidos politicos, durante a fase de campanha, observada a legislacao eleiloral em vigor; V -as atividades desenvolvidas por: a) vendedores ambulantes de jornais e revistas; b) engraxates ambulantes; c) vendedores de artigos de industria cosmética € de arte popular de sua prépria fabricacdo, sem auxilio de empregados; d) cegos e mutilados, quando exercidas em escala infima. CAPITULO VII DA TAXA DE EXPEDIENTE SEGAO | DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES Art. 103 - A taxa de expediente tem como fato gerador a utilizagdo dos servigos administrativos relacionados na Tabela Ill, que integra este Codigo, e como contribuinte qualquer pessoa fisica ou juridica que deles se utilize. Paragrafo Unico - O servidor municipal, qualquer que seja 0 seu cargo, fungao ou vinculo empregaticio, que prestar 0 servigo, 2

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