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OTRIPLICE RXODO DO DISCIPULO Diseipulos do Unico: o primado da fé Em face da queda do sentido, diante da renincia a se colocar a pergunta pelo sentido, caracteristicas da época pas-modema, os crentes em Cristo sto chamados antes & tudo a pé-lo no centro do coraglo como sentido das Suas vidas, qualificando-se como discipulos do tinico, revelado nele, apaixonados pela verdade do Deus vivo, que liberta e salva. Tal como 0 Filho viveu o seu do Pai, ficando totalmente imerso no Siléncio da origem & relacionando tudo a0 Outro, da mesma forma quem responde ao seu convite: "Vem e segue-me!” é chamado a viver escondido com Ele em Deus (ef. Cl 3,3). A Palavra feita carne - acolhida na fé - faz do diseipulo uma Pessoa que tudo recebe de Deus ¢ tudo relaciona ao primado de Deus, ¢ precisamente assim pode dizer com a clogiiéncia da vida que existem raz6es para viver € viver juntos, Como o mostra 0 éxodo de Jesus do Pai essas ra2tes no esto em nos mesmos ou no horizonte exclusivo deste mundo, mas fora de n6s, no Outro que vem a inGs, naquele iiltimo horizonte que a f reconhece como revelado ¢ dado em Cristo. Isso leva a afirmar 0 primado de Deus na fé e, portanto, o primado da dimenso contemplativa da vida, entendida como fiel unido a Cristo em Deus, dando o'méximo de importincia ao eterno que nele nos foi revelado. Trata-se de viver a meméria poderosa do Deus conosco, apostando por ele a vida inteira no abandono da fé, Esta f& 6 aquela vivida pelo proprio Filho que veio na came, cuja existéncia entre nés - como afirma a Carta 20s Hebreus - foi toda consumida em obedigncia ao Pai: "Ele, nos dias de sua vida morta, dirigiu preces e siplicas centre clamores e lagrimas aquele que o podia salvar da morte ¢ foi atendido por sua piedade. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediéncia por meio dos softimentos que teve. Tendo chegado & perfeiglo, torou-se causa de eterna salvago para todos 0s que Ihe obedecem" (Hb 5,7-9). No seu éxodo de Deus Jesus se revela verdadeiramente como "o autor ¢ 0 consumador da fé" (Hb 12,2), aquele que nos precedeu e nos socorre na luta para crermos € n0s entregarmos a Deus. Na unigo a Ele, 0 cristo aprende a entregar a prOpria vida nas mios do Outro, para que seja Ele o scu tinico e verdadeiro Senhor. Cré que unido a Cristo pode deixar-se fazer prisioneiro do Deus invisivel, quem aceita ser possuido por Ele na escuta obediente da sua Palavra ¢ do seu Siléncio. A aceitagdo da verdade revelada se une, no discipulo, a livre submissdo & graga e & confianga nas promessas divinas, 4 fé vivida no seu aspecto de encontro pessoal ¢ de confianga incondicional em Deus. ‘A existéncia de 6 é portanto um continuo receber a propria vida das mos do Pai ¢ ao mesmo tempo uma ‘entrega e um abandono pessoal a sua verdade e ao seu amor, no seguimento de Jesus que -"saindo” de Deus nto cessou jamais de viver do seu Deus ¢ Pai. E este éxodo que nos faz livres de nbs mesmos, livres das sedugdes da posse e da busca obsessiva de segurangas humanas. Crer, nesta perspectiva, ndo € portanto evitar 0 escndalo ou fugir do perigo: a pessoa cré, apesar do escindalo e do perigo, mas justamente por enfrentar o desafio deles € reles. Cré quem confessa o amor de Deus apesar da ndo evidéncia desse amor, quem espera contra toda a esperanga, quem aceita crucificar os préprios anseios na cruz de Cristo, € ndo a Cristo na cruz dos préprios anseios, Cré a pessoa que se aproxima de Deus com temor ¢ tremor, descalgando as sandalias, disposto a reconhecer a Sua presenca no no furacto, no fogo ou no terremoto, mas no “sussurro da brisa suave ¢ amena”, como aconteceu com Elias no monte santo, ¢ aconteceu e acontece ¢ acontecerd com todos os santos € profetas (cf. IRs 19,11-13). Desta total dependéncia do Pai se origina, para os crentes, a consciéncia da prépria relatividade: como individuos ¢ como comunidades, reconhecem que nao constituem um absoluto, mas um instrumento, ndo um fim, mas um meio, totalmente relativos ao primado de Deus, pobres ¢ servos na sua condigio de peregrinos, Nenhuma conquista, nenhum sucesso deverd extinguir neles 0 ardor da expectativa. Toda pretensio de ja ter chegado, "todo arrebatamento da consumagio” nflo passa de tentaglo e freio. A comunidade dos disefpulos de Cristo nfo é jd o Reino na gloria, mas apenas o Reino iniciado, presente no mistério ("praesens in mysterio": ‘Lumen Gentium, n, 3). Ela raz em si a imagem fugaz. deste mundo ¢ vive os gemidos e as dores de parto do nascimento dos novos céus ¢ da nova terra, Deve-se rejeitar qualquer identificagao terrena do Reino: mesmo a Iereja - décil a0 sopro do Espirito - esta ainda a caminho e nfo na patria, e e por isso "semper reformanda”, chamada a um incessante renovar-se ¢ continua purificaglo. No espanto da escuta ¢ do louvor, no servigo da ccaridade, na proclamagao da Palavra, na celebragdo dos sacramentos, a comunidade dos disefpulos sabe que deve deixar-se possuir sempre mais por scu Esposo, pois “tende continuamente para a plenitude da verdade divina, até tor 2 que se cumpram nela as palavras de Deus" (Det Verbum, n, 8). Nada mals di se cum ; buon, n. 8). Nada mais distante da vida da fé i i eae ode endl diate da Sedu do pode presente eda posse nest mundo. A hala din se a si mesmo, segundo as grandezas deste mundo, mas cantar o seu "Ni como 0 velho Simeto, quando se levantard para todos, sem enim v6u, a luz das nayBes, Tustenents {estemunho cristo poderd revestir-se da luz, que atrai a universal peregrinagto dos povos para seu Senhor... Servos por amor: o distintivo da caridade No seguimento de Jesus, que vive o seu éxodo de si até a entrega suprema da Cruz, os cristtios sto chamados a se fazerem servos por amor, hoje mais que nunca, nesta época de soliddes e de rendncia a amar, que e muitas vezes © tempo caracterizado pelo niilismo da pés modemnidade, Eles anunciam Cristo sobretudo vivendo 0 éxodo de si mesmos sem retomo, seguindo o exemplo dele, solidérios especialmente com os mais fracos e os mais pobres. dos seus companheiros de caminhada, dos quais Ele se fez préximo. Se Cristo est4 no centro da vida do discipulo, se Ele € aquele ao qual o cristo fica "suspenso", pregado a sua Cruz, iluminado pela sua ressurreigo, ‘entio nenhum discipulo de Jesus poder’ chamar-se fora da histéria de softimento e lagrimas em que Ele veio conde cravow a sua Cruz para dali estender o poder de sua vitéria pascal, Os discfpulos da verdade que salva nao esto nunca sozinhos, eles esttio com Ele a servigo do proximo, vivendo assim a companhia do Deus conosco. Nao se realiza a tarefa confiada pelo Mestre, nao se constréi o amanha prometido no presente dos seres humanos através de fugas das responsabilidades do servigo: 0 mundo que saiu do naufrdgio dos totalitarismos ideolégicos tem como nunca necessidade desta caridade concreta, discreta e solidéria, que ¢ capaz de fazer-se companheira da vida e construir 0 caminho em comunhio, irradiando 0 Cristo Salvador. ‘Aos discipulos do Crucificado se faz necesséria a audicia de gestos significativos ¢ inequivocos de caridade no seguimento daquele que foi abandonado na morte por nés, gestos que déem credibilidade ao antincio da palavra € 0 encham da profundidade do divino siléncio daquele que é o Amor fontal. Na generalizada falta de confianga quanto & possibilidade de amar, mais que nunca se toma importante hoje anunciar a boa noticia do amor de Deus, a mensagem alegre e transformadora que "Deus amou tanto o mundo que entregou o Filho Unigénito" (Jo 3,16) e que o Filho nos amou e se entregou a si mesmo por nés, tornando-nos assim capazes de amar (cf. Gl 2,20). Se Deus se revelou como amor no éxodo de Jesus de si até ao abandono da Cruz, Ble se revelard assim também no discipulo que viva a liberdade de si mesmo até ao dom supremo do amor: "Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece conosco ¢ seu amor em nés € perfeito” (I Jo 4,12). Fazer-nos participantes deste amor 6 0 dom que o Espirito faz. ao nosso coragao: "O amor de Deus foi derramado em nossos coragdes por meio do Espirito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). ‘A experiéncia que nasce da participagao no éxodo de Jesus de si ¢ portanto aquela da liberdade no amor, € por isso da gratuidade. Livre pela fé, o cristo servo por amor, "Se Deus assim nos amou, também nés devemos nos amar uns aos outros" (| Jo 4,11). Tal como o amor divino é motivado somente pela alegria irradiante de amar, assim também a caridade do discipulo é tanto mais verdadeira e digna de crédito quanto mais rejeita 0 célculo e 0 interesse egofstico e se efetua sem reserva no éxodo de si sem retorno: "A caridade € paciente, a caridade é benigna, nio é invejosa; a caridade ndo é orgulhosa, nfo se ensoberbece; no € descortés, ndo interesseira, ndo se irrita, no guarda rancor, nfo se alegra com a injustiga, mas se compraz.com a verdade; tudo desculpa, tudo cré, tudo espera, tudo tolera' (I Cor 13,4-7). Expresstio dessa gratuidade ¢ o amor capaz de amar 0 ‘outro como tal, no para possul-lo ou sujeité-lo, Deste amor é sinal o engajamento solidério pelos éltimos e os fracos da histéria. Hoje mais que nunca, no ocaso das faceis receitas ideoldgicas e na insidiosa tentacZo de fechar-se no proprio egoismo, é 0 amor ao pobre o sinal distintivo do cristdo. E esse amor - inteligente, livre audaz - € insepardvel da experiéncia de estar escondido com Cristo em Deus, para reconhecer-se com Ele envolto e protegido no amor do Pai undo. A luz do horizonte titimo, descerrado pela Isso exige que o disc{pulo saiba relativizar as grandezas deste m ao i "", submetido a0 juizo da promessa do Senhor, esperanga de Cristo, tudo parece inexoravelmente “pentltimo etido ; ’ ; sempre viva e atual na forga do Espirito. A presenga dos cristdos na historia esta no sinal do exilio e da tut assim a apresenta 0 Concilio Vaticano II: "Enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor' (2Cor 5.6) ¢, embora tenhamos as primicias do Esplrito, gememos em nos mesmos (cf. Rm 8,23) ¢ desejamos estar com Cristo (ef. FI 1,23). Somos impelidos pela mesma caridade a viver mais para Aquele que por nés morreu é tor 3 ressurgiu (ef. 2Cor 5,15). Por isso nos esforgamos para ser agradaveis em tud revestimo-nos da armadura de Deus, para que possamos estar frmes covire ts cllades So tendao ave os dia mau (cf. Ef 6,1 1-13)" (Lumen Gentium, n, 48). O cristio que no seguimento de Jesus se faz servo fee deverd portanto vigiar diante de todas as miopes realizagdes das esperangas deste mundo: ies 1 toda situago humana, solidério com o pobre ¢ o oprimido, nfo Ihe serd nunca licito identificar a sua esperanga com ‘uma das esperangas em jogo na histéria, Este estilo de servigo implicara também a necessidade de tomar posigdo edenunciar a injustiga. Amar coneretamente os seres humanos pode significar também subverter 0 seu modo de pensar € de agir. Trata-se de pér em primeiro lugar nao um interesse mundano ou um célculo politico, mas o exclusivo imteresse na causa da verdade de Jesus Cristo ¢ de sua justiga. Trata-se em nome disto de arriscar a Vida, comprometendo-a com o testemunho, se necessirio carregando a cruz, procurando sempre com todos caminhar em comunhio. ‘Testemunhas do sentido: as razSes da esperanga Discipulo daquele que viveu 0 éxodo de si até se entregar & morte na Cruz, diante da falta de esperanca e de paixiio pela verdade, caracteristica do mundo pés-ideoldgico e da soliddo pés-moderna, 0 cristo - em unido com ‘© Gxodo de Jesus para o Pai - esté chamado a ser testemunha do sentido da vida e da historia. O que se the pede é ‘que ame a Pitria vislumbrada com a ressurreigao de Jesus ¢ esteja pronto a pagar o prego da fidelidade a ela na cotidiana tarefa de fazer 0 que é peniltimo: s6 assim poderd ser testemunha de esperanga para os outros. E necessério que 0s cristlos resgatem plenamente a paix8o pela verdade revelada em Cristo, em quem se funda da ‘maneira mais verdadeira o seu testemunho de peregrinos em demanda da Patria. Amar a verdade significa ter 05 ‘olhos fitos no cumprimento das promessas de Deus realizadas naquele que deu a vida ¢ ressuscitou por nds, € estar prontos a pagar 0 prego por essa verdade em todo comportamento. Eis a fidelidade exigida para a credibilidade da testemunha da esperanca que nfo decepciona. Ela exige consciéncias adultas, desejosas de agradar a Deus em tudo, prontas para demonstrar em toda opcao a relevancia do sentido maior da vida e da historia, ‘A fé e a caridade - vividas respectivamente em uni8o com 0 éxodo de Jesus do Pai e com 0 éxodo de Jesus de si ‘mesmo - se unem deste modo a esperanga, marca no discipulo do éxodo de Jesus para o Pai, a0 qual esta unido na forga do Espirito: "E a esperanga nao decepciona, pois o amor de Deus se derramou em nossos coragdes pelo Espirito Santo, que nos foi dado" (Rm 5,5). Cristo ressuscitado é, no discipulo, a esperanca da gléria (ef. Cl 1,27), e o Deus vivo que ele anuncia é 0 Deus da esperanga, fonte de alegria e paz.no Espirito: "Que o Deus da eSperanga vos encha de completa alegria e paz na fé, para que abundeis em esperanga pela forga do Espirito Santo” (Rm 15,13). A esperanga do cristo nao é a simples atitude de espera em que se projetam os desejos do coragio: dom do alto, ela é sobretudo antecipago, futuro de Deus operando ja agora no coragao da historia. Por {sso a esperanga teologal no anula 0 rosto humano da esperanca: as esperangas humanas, porém, devem ser verificadas através da ressurreigo do Senhor, que de um lado sustenta todo empenho auténtico de libertagao e de promogo humana, e do outro contesta qualquer absolutizagao de metas terrenas. Neste duplo sentido, a esperanga da ressurreigo ¢ ressurrei¢ao da esperanga. Ela dé vida a tudo 0 que € prisioneiro da morte e julga de maneira inexorével tudo aquilo que pretenda fazer-se {dolo dos coragSes. Em nome da sua "reserva escatolégica” - ou seja, do horizonte da promessa de Deus que Ihe enche 0 coragio - 0 cristo nao poderd identificar a sua {6 com nenhuma ideologia, forga politico-partidéria ou sistema, mas de todos tles deverd ter conseiéncia critica, lembranga da origem e da destinagao altima, estimulo para se promover 0 ser humano integral em todo ser humano, segundo o projeto do Pai. Deste modo, o discipulo de Jesus podera vir a ser incémodo € inquietante, mas de maneira alguma instrumento do poder ou fechado no individualismo espiritualista. A meta revelada no éxodo de Jesus para o Pai, enquanto faz dos eristios estrangeiros ¢ peregrinos reste mundo, nfo é sonho que aliena do real, mas forga estimulante do compromisso pela justiga, pela paz € 2 salvaguarda da criagio no mundo atu. ‘A vida nova, que nasce do eneontro com o Deus da esperanga, ganha visibilidade sobretudo na ops30 pela pobreza evangélica: esta ndo tem nada a ver com a alienadora caréneia da miséria, mas & a condigo dos "pobres 4o Senhor"- que colocam totalmente em Deus a sua confianga e agem por via de consequéneia na histérie Pobreza quer dizer abertura &s surpreses do Fterno, e por isso reniincia a administrar por conta propria a propria tor E viver 0 fi ji i i ‘ xr coe ur projtad eefcado 8 partir do ser humano na perspectiva do primado absoluto Foe a clemas Teacntbetdade tudo aqito qu ext. Viveroespto da pobreza signifies, 2 ee vind, prota pare est PAR Bren ale dspontel para deiarsealangar ¢ ee reat ae nee tod seguranga j& conqustada para acetar estabeecer-e na sei naa este tna ee ste 05 Iris do campo di alimento saves do cu, Por iso a Deus. Na unidade da vida nova em Cristo, os erent coat ; a , ito cha mmados a empenhar a propria vida tendo diante do olhar o horizonte aberto por sua ressurreigto, como disciples leas 0 homen th gue na su pobreza, vvida como ttl eonfianga em Deus, dé tesemunho da vrdade © aa dele le si, livre para o Pai e para os outros, até 0 fim, além de todos os limites. De modo particular, no tempo de penta de esperanga que &a época pés-modemna, deve o disefpulo ser com sua vida antecipagto militante da alegria da vida eterna, vitorosa sobre Peolfimento sobre o male sobre a morte snetida em Cristo em seu regresso ao Pai, Apesar das provas e das contradigBes do presente, o povo de Deus € chamado a exultar desde agora na esperanga. Na comunidade que peregrina rumo & meta vislumbrada no Ressuscitado se realiza a palavra do Salmista: "Alegrei-me quando me disseram: “Vamos ‘casa do Senhor!” (SI 122,1). A alegria do cristio nfo nasce da pretensio de construir uma escada para 0 céu, uma espécie de nova tore de Babel do mundo prisioneiro de si A sua paz ea sua forga deitam ralzes na ressureigfo do Humilde, que The assegura a vida verdadeira no tempo e além do tempo, e na certeza de que o Espirito por Ele derramado ja ceati operando para edificar nos dias dos humanos o futuro prometido por Deus. Deus "tem tempo" para o ser ‘humano e com ele constréi a sua casa: a Jerusalém, suspirada e esperada, ja estd descendo do céu (cf. Ap 21,2). ‘Ags crentes esti confiada a tarefa de viver o mistério da Parusia no coragdo da caminhada humana: "O Espirito a Esposa dizem: ‘Vem!’ Quem dA testemunho destas coisas diz: ‘Sim, venho em breve’ (Ap 22,17.20). Desse deseo e dessa espera alegre e vigilante a vida do disefpulo esta chamada a fazer-se sinal e voz.nos tempos © nos lugares mais diversos da histéria. Fé, esperanga e caridade sto, portanto as expressbes caractristicas da vida nova, susctada no corago humane pela acolhida do chamado e do dom de Deus em Jesus Cristo. 0 que afirma ja 0 mais antigo escrito cristo, aT Rae aoe Tessalonicenses: "Diante de Deus nosso Pai pensamos continuamente nas obras de vossa f, nos

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