You are on page 1of 10
Derivadas Parciais Até aqui tatamos o céleulo de fungdes de uma tnica varidvel. No entanto, no mundo ‘quantidades fisicas frequentemente dependem de duas ou mais variéveis, de modo que, neste capitulo, foralizaremas nossa atengdo em funpdes de vérias vardveis estenderemos nossasideias bésicas do edloulo diferencial para tais fungées 792 cALcuLo ki Fungdes de Varias Variaveis FIGURA1 FIGURA 2 Dominio de fx. y) = Nesta segdo estudaremos as fungSes de duas ou mais variéveis sob quatro pontos de vista diferentes: = verbalmente (pela deseriga0 em palavras) = numericamente (por uma tabela de valores) = algebricamente (por uma férmula explicita) = visualmente (por um grético ou curvas de nivel) MMM Fungées de Duas Variaveis A temperatura Tem um ponto da superficie da Terra em dado instante de tempo depende da longitude x e da latitude y do ponto. Podemos pensar em T como uma fungao de duas varig- veis xe y, ou como uma fungao do par (x, y). Indicamos essa dependéncia funcional escre- vendo T= f(x,y). volume V de um cilindro circular depende de seu raio r e de sua altura h. De fato, sabe mos que V = ar'h, Podemos dizer que V é uma fungio de r ¢ deh, ¢ escrevemos Ver, hj = meh. Definigdo Uma fungao f de duas varidveis € uma regra que associa & cada par orde- nado de nimeros reais (x,y) de um conjunto D um tinico valor real, denotado por ‘FG 9). O conjunto D é 0 dominio de fe sua imagem é 0 conjunto de valores posst- veis def, ou seja, (/(, y)I(t, ») © D) Frequentemente escrevemos z ~ f(x, y) para tornar explicitos os valores tomados por f ‘em um ponto genérico (x, y). As varidveis x e y sio varidveis independentes e z é a vari vel dependente. [Compare com a notagao y = f(x) para as fungées de uma tinica varidvel.] ‘Uma fungi de duas variaveis € simplesmente aquela cujo dominio é um subconjunto de Ree cuja imagem é um subconjunto de R. Uma mancira de visualizar essa fungio é pelo dia- _grama de setas (veja a Figura 1), no qual o domfnio D é representado como um subconjun- to do plano xy € a imagem é um conjunto de nimeros na reta real, mostrado como um eixo z.Por exemplo, se (x, y) representa a temperatura em um ponto (x, y) em una placa de metal cchata com o formato de D, podemos pensar que 0 eixo z é um termémetro exibindo as tem- peraturas registradas. Se a fungio f€ dada por uma {6rmula e seu dominio nio € especificado, fica subtendido que 0 dominio de fé 0 conjunto de todos os pares (x, y) para os quais a expressio dada for- rece um miimero real bem definido. ara cada uma das seguintes fungdes, caleule /(3, 2) ¢ encontre o dominio (@ fix») ) Fy) ~ x lng? — 9) SOLUGAG @ £0,2 a AA expresso para f esti bem definida se 0 denominador for diferente de 0 e 6 nimero cuja raiz. quadrada sera extraida for nio negativo, Portanto, o dominio de fé D= (syle ty + 180.241) A desigualdade x + y + 1 = 0, ou y = —x ~ 1, descreve os pontos que estéo na linha y = x 1 ow acima dela, enquanto x # 1 significa que os pontos na linhax = 1 devem ser ‘excluidos do dominio. (Veja a Figura 2.) © £G,2) = 31nQ*~ 3) = 3nd 34 que Ing)? — 2) & definido somente quando y* —x > 0, isto é x < y#, 0 dominio de FED = {Ge y]lx<¥"}. Isso representa 0 conjunto de pontos & esquerda da pardbola x = y (Veja Figura 3.) -— [Nem todas as fungies podem ser representadas por formulas explicitas. A fungio do pr6- ximo exemplo é descrita verbalmente e por estimativas numéricas de seus valores [GIGI] Em regives com inverno severo, 0 indice de sensagdo térmica ¢frequentemente utilizado para descrever a severidade aparente do frio. Esse indice W mede a temperatura subjetiva que depende da temperatura ral Te da velocidade do vento, v. Assim, Wé uma fun- 0 de Te de v, ¢ podemos escrever W~ f(T, v). A Tabela 1 apresenta valores de W com- pilados pelo Servico Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos e pelo Servico Meteorolégico do Canada. TABELA 1 Indice de sensagio térmica como fungio da temperatura do are veloridade do vento Velocidade do vento (kama) 5s | 10 | as | 20 | as | 30 | 40 | s0 | 60 | 70 | 80 s| a{ s[ 2[ af af of -1[ -1[ -2[ -2[ = o[ -2| -3| a] -s|-s[ -s[ -7[ -s| -9| -9 [-10 =s| 7 | =9 [Hn [= 12 [12 |i | as [is [=16 [=16 [-7 10 | =13 | =1s |=17 [=is | =19 | =20 [21 [22 [25 | 28 | a0 =a [23 | -24 | 25 | -26 | 27 | -29 | -s0 | -30 [= a1 =20 | =24 [=27 | =29 [30 | —s2 [a5 [34 [35 [a6 [ -a7 | =a. =25 | =30 | =33 | 3s | =37 | =3s | =s9 [ar [a2 [as | =a | -as Temperatura eal °C) i 1 =30 | =36 | =39 [a1 a4 [a6 | =a =50 [=s1 | =s2 =35 [=a [=as | -a8 =51 | =32 | =s4 =57 | =3s | -60 40 | a7 [=s1 [54 |=36 | =s7 | =s9 [-o1 64 | 65 | -67 Por exemplo, a tabela mostra que, se a temperatura é —5 °C ea velocidade do vento, 50 km/h, entio subjetivamente parecerd to frio quanto uma temperatura de cerea de —15 °C sem vento, Portanto, fe 50) = —15 -— [HUULLE Em 1928, Charles Cobb e Paul Douglas publicaram um estudo no qual modela- ram 0 creseimento da economia norte-americana durante © perfodo de 18991922. Eles con- sideraram uma viséo simplificada da economia em que a saida da producio € determinada pela quantidade de trabalho envolvido e pela quantidade de capital investido. Apesar de exis- tirem muitos outros fatores afetando 0 desempenho da economia, o modelo mostrou-se bas- {ante preciso. A fungao utilizada para modelar a produgio era da forma ou PUL, K) = be onde P é a produgo total (valor monetirio dos bens produzidos no ano); L, a quantidade de trabalho (nvimero total de pessoas-hora trabalhadas em um ano); ¢ K, a quantidade de capi- tal investido (valor monetério das méquinas, equipamentos e prédios). Na Segao 14.3, mos- traremos como obter a Equagio I a partir de algumas hip6teses econdmicas, Cobb ¢ Douglas usaram dados econémicos publicados pelo governo para construir a Tabe- a2, Eles tomaram 0 ano de 1899 como base ¢ P, L ¢ K foram tomados valendo 100 nesse ano, Os valores pata outros anos foram expressos como porcentagens dos valores de 1899. Cobb e Douglas utilizaram 0 método dos minimos quadtados para ajustar os dados da Tabela 2 & fungio @ PUL K) = LOUK DERVADAS PARCIAS 793 FIGURA3 Dominio de fs, y) = xiny*— x) ‘Nove indice de Sensagi Te Um now rice de sansa temic fo invoeurio, fm roventa de 2001 & mu mae precisa qe © velo indice de redid quarto ose sente ‘saa est verando, 0 a9 indice ¢ baad em ard um ots humane perde ras sis weluntres om erosae 3 uma atio- ace de temperatura vloizace do veto er Ui irl ever retngeaeo, TABELAZ Ano | Pp [iu [x 1899 | 100 | 100 | 100 1900 | 101 | 105 | 107 igor | 112 | 110 | a 1902 | 122 | as7 | 122 1903 | 124 | 122 | 131 1904 | 122 | 121 | 138 isos | 143 | 125 | 149 1906 | 152 | 134 | 163, iso7 | 1st | 140 | 176 190s | 126 | 123 | 185 1909 | ss | 143 | 198. rio | 159 | 147 | 208 rout | 153 | 148 | 216 192 | 177 | ass | 226 1913 | isa | is6 | 236 iia | 169 | 1s2 | 24a ris | 189 | 156 | 266 i916 | 225 | 183 | 298 197 | 227 | 198 | 335 isis | 223 | 201 | 366 19 | 218 | 196 | 387 1920 | 231 | 194 | 407 rat | 179 | 146 | 417 1922 | 240 | 161 | 431 794 cALcuLo FIGURA Dominio de gts») FIGURA 6 ww (Veja o Exercicio 79 para detalhes ) Se usarmos o modelo dado pela fungio na Equago 2 para calcular a produgio nos anos de 1910 ¢ 1920, obteremos os valores PLAT, 208) = 1,01(147)""5208)5 = 161,9 (194, 407) = 1,01(194)"(407)° = {que sfio muito préximos dos valores reais, 159 ¢ 231. A fungio de produgio [I] foi usada posteriormente em muitos contextos, de empresas individuais até questées globais de economia, Ela passou a set conhecida como fungio de produgao de Cobb-Douglas. Seu dominio é ((L, K)| L= 0. K = 0}, pois, como Le K repre sentam mao de obra e capital, ndo podem ser negativos, = SSIS Determine o dominio ¢ a imagem de 4 SOLUGAO © dominio de g é (ay) [9 =x = y? BO} = (uy) |x? +9" <9) que 60 disco com conto (0,0) ¢ aio 3 (vein a Figuea 4). imagem de g & fle Como ¢ é a rain quadrada positiva, z emos VO= FAH (x,y) © D} = 0. Da mesma forma, por causa de 9 — x4 — Vea 53 Assim, a imagem & lM Graficos Outra forma de visualizar 0 comportamento de uma fungio de duas varigveis € considerar seu grifico Definipfo Se fé uma fungio de duas variéveis com dominio D, entio o grafico de fé © conjunto de todos os pontos (x,y,z) em RP tal que z = f(x, ¥) € Gy) pertenga aD, Assim como o grafico de uma fungao f de uma tinica varidvel é uma curva C com equa ‘lo y = /(@), 0 grafico de uma fungio fcom duas variéveis € uma superticie S com equagio 2 = f(x,y). Podemos visualizar 0 grifico § de fcomo estando diretamente acima ou abaixo de seu dominio D no plano xy (veja a Figura 5) Esboce o grético da fungio f(x, y) = 6 ~ 3x ~ 2y. SOLUGAO O grafico de tem a equagio z = 6 ~ 3x ~ 2y, ou3x + 2y 4 26, que representa um plano. Para desenharmos o plano, primeiro achamos as interseogdes com 0s eixos. Colo- ceando y = 2 = 0 na equagio, abtemos x = 2 como a intersecgao com o eixo x. Da mesma forma, a interscegio com y é3 ¢ a inersccyio com z 66. Isso nos permite esbogar a porgio do grilico pertencente ao primeiro octante na Figura 6. - A fungio do Exemplo 5 € um caso especial da fungio SO) = ax + by te «¢€ chamada fungi linear. O gréfico de uma dessas fung6es tem a equagio zear+by+e ou ar+by-z+e=0 ¢, portanto, é um plano. Do mesmo modo que as fungGes lineares de uma Gnica variével sio importantes no eélculo de uma variével, veremos que as fungées lineares de duas variéveis \ém um papel central no cdlculo com muitas varisves, Esboce o gritico de g(x, y) SOLUPAO © gréfico tem a equagéo 2 = yT—XF—y*. Blevando ao quadrado ambos os lados da equapo, obtemos 2° = 9 — x°— you + y?-F z= 9, que reconhecemos como a cequagio da esfera de centro na origem ¢ raio 3, Mas, como z = 0, 0 grfico de g & somente a metade superior da esfera (veja a Figura 7) - ‘OBSERVACAO Uma esfera inteira ndo pode ser representada por uma tinica funglo de x © y. Como vimos no Exemplo 6, 0 hemisiéro superior da esfera x + y? + = 9 6 repre- sentado pela fungi g(x, ) = y9 = x7 = y*. O hemisféio inferior € representado pela fun- $80 Hx, 9) = —V9 =? Utilize o computador para tagar o grifico da fungi de producto de Cobb-Dou- las P(L, K) = 101.8" K%, SOLUGAD A Figura 8 mostra o gréfico de P para os valores de mio de obra Fe capital K que estéo entre 0.¢ 300. O computador utilizou os cores verticais para desenhar a supericie ‘Vemos a partir dessescortes que o valor da produgio P aumenta com 0 crescimento de Zot de K, como esperado FIGURAS Determine o dominio ¢ a imagem ¢ esboce o grifico de h(x, y) = 4x? + y* ‘SOLUGKO Observe que hx, ») € definida para todos os possiveis pares ordenados de nimeros reais (x,y) € seu dominio € R?, o plano xy todo. A imagem de 0 conjunto [0, =) de todos (0s reais nio negativos. [Observe que x'= 0 ¢ "= 0, portanto h(x, 9) = 0 para todo xe y] © grifico de h tem a equacio z = 4x? + y%, que 6 0 paraboloide eliptico que eshogamos no Exemplo 4 na Segio 12.6, Os cortes horizontais sio elipses e os cores verticas sio paré- bolas (vejaa Figura 9). FIGURA tty? Gritico de his, Existem programas de computador desenvolvidos para tragar os gréficos de fungées de dduas varidveis, Na maioria desses programas, sio desenhados os cortes nos planos verticais, = kpara os valores de k igualmente espagados, e as linhas do gréfico que estariam escondidas so removidas. ‘A Figura 10 mostra uma série de gréficos de diversas fungées, gerados por computador. ‘Observe que obtemos uma visio melhor da fungio quando a giramos de modo a olhé-la por diferentes pontos de vista, Nos itens (a) (b) 0 gritico de f é achatado e préximo do plano xy, exceto perto da origem; isso se di porque e“*-”é muito pequeno quando x ou y é grande. DDERIVADAS PARCIAIS 0.0.3) 8.0.0) FIGURAT Gerético de 49) 195 796 cALcULo fea n= pte ayer” fie. 9= we +3 fe y= sent say foxy) ED FIGURA 10 MM Curvas de Nivel Até aqui vimos dois métodos diferentes para visualizar fungées: diagramas de flechas e griti- cos. Um terceito método, emprestado dos cart6grafos, é um mapa de contorno, em que 0s pon- tos com elevagdes constantes sio ligados para formar curvas de contorno ou curvas de nivel. Definipao As curvas de nivel de uma fungio f de duas variéveis sio aquelas com ‘equagio f(x, y) = k, onde k é uma constante (na imagem de f). FIGURA 11 FIGURA 12 ‘Uma curva de nivel /(x, y) = k& 0 conjunto de todos os pontos do dominio de /nos quais 6 valor de Fé k. Em outras palavtas, ela mostra onde o gréfico de ftem altura k Vocé pode ver na Figura 11 a relagio entre as curvas de nivel ¢ os cortes horizontais. As ceurvas de nivel f(x,y) = k sio apenas cortes do gréfico de fno plano horizontal z ~ k pro- jetados scbre o plano xy. Assim, se voo8 tagar as curva de nivel da fungio ¢ visualizéclas clevadas para a superficie na altura indicada, poders imaginar o grafico da fungi0 colocan- ddo as duas informagées juntas. A superficie seré mais inclinada onde as curvas de nivel esti- vverem mais préximas umas das outras. Bla serd um pouco mais achatada onde as curvas de nivel estio distantes umas das outtas. ‘Um exemplo comum de curvas de nivel ocore em mapas (opogréficas de regiées monta- ahosas, como o mapa da Figura 12. As curvas de nivel séo aquelas em que a elevago em rela- 0 a0 nivel do mar éconstante. Se voc® andar sobre um desses contomos, nem desceré nem Subird, Outro exemplo comum € a fungi temperatura apresentada no pardgrafo inicial desta segio, Aqui as curvas de nivel sio chamadas curvas isotérmicas¢ ligam localidades que t&m ‘ mesma temperatura. A Figura 13 mostra um mapa de clima indicando as temperaturas médias do més de janeiro, Isotémicas sio as curvas que separam as bandas destacadas. ‘Um mapa de contomo para uma funsio f€ mostrado na Figura 14, Use-o para estimar os valores de f (1, 3) ef (4, 5). SOLUGAD O ponte (1,3) esténa parte entre as curvas de nivel cujos valores de z so 70 e 80 Estimamos que f= 3 Da mesma forma, estimamos que f(4, 5) = 56 — Exboce as curvas de nivel da fungio f (x,y) = 6 — 3x ~ 2y para os valores k= 6,0, 6,12. SOLUGAD As curvas de nivel so 6-3x-2y=k on Bx + 2+ K-H =O Essa 6 uma familia de retas com inclinagao — }. As quatro curvas de nfvel particulares pedi- das com k = —6, 0, 6 ¢ 12 sio 3x + 2y — 12 = 0, 3x + 2y - 6 = 0, 3x + 2y =O 3x + 2y + 6 = 0. Blas estio esbogadas na Figura 15, As curvas de nivel sao retas paralelas, igualmente espagadas, porque o grifico de f€ um plano (veja a Figura 6). Esboce as curvas de nivel da fungo VORA para k= 0,123 ale, 9) DERIVADAS PARCIAIS 797 Vinual 14.1 Aapresenta una imag da Figua 1 99 masar scar eel end elevacas pare os gaieos as ug FIGURA 13 “Temperataras mies a nivel do mar ‘no més de janeito, em graus Celsius Iharncitan Girona ses {other edt mie onan oe rn) FIGURA 14 FIGURA 15 Mapa de contorno de $0859) =6— 3x29 -— 798 cALcuLo FIGURA 16 Mapa de contorna de atx. 9) =V9= sual 14.18 demensta 2 conexdo rv as sper e seus mapas de con FIGURA 17 0 gritica de hx, y)= 4° FIGURA 18, SOLUGAD As curvas de nivel sio orm Essa é uma familia de circunferéncias concéntricas com centro em (0, 0) e aio YI =F. Os casos k = 0, 1, 2, 3 si0 mostrados na Figura 16. Tente visualizar essas curvas de nivel ele~ ‘vadas para formar uma superficie e compare com o grafico de g (um hemisfério) na Figura 7. (Neja a TEC Visual 14.14) Tak oon rbytso-k Esboce algumas curvas de nivel da fungio h(x, 9) = dy? + y+ 1 SOLUGAO As curvas de nivel sto 3k- 1) k aque, para k > 1, descrevern uma famfia de clipses com semieixos }VF=T © yE=T. A Figura 17(2) mostra um mapa de contomo de h desenhado por um computador A Figura 17() apresenta essas curva de nivel clevadas para 0 grific de h (um parabolode elipico), conde elas se tomam os cartes horizontais. Vemos na Figura 17 como o gréfico de h é mon- tado a partir de suas eurvas de nivel Ng yy. SF (0) Maps de contro (0) Comes noiontis fo curvas de nivel clevadas EL “Trace as curvas de nivel da fungao de produgao de Cobb-Douglas do Exemplo 3. SOLUQAO. Na Figura 18 usamos o computador para desenar um mapa de contorno da fun- ‘io de produgio de Cobb-Douglas POL, K) = 10118 K0% As curvas de nivel sio rotuladas com o valor da produgio P. Por exemplo, a curva de nivel indicada com 140 mostra todas os valores da mao de obra Le do capital de investimento K {que resultam em uma produgio de P = 140, Vemos que, pata um valor fixo de P, I. aum ae K decresce e vice-versa, - ara alguns propésitos, 0 mapa de contorno é mais dil que um gréfico. Certamente isto 6 verdadeiro no Exemplo 13. (Compare a Figura 18 com a Figura 8.) Isso também é verda- deiro na estimativa dos valores da fungio, como no Exemplo 9. DERIVADAS PARCIAIS 799 ‘A Figura 19 apresenta algumas curvas de nivel geradas por computador juntamente com 0s grficos correspondentes. Observe que as curvas de nivel na parte (c) da figura aparecem, muito amontosdas perto da origem. Isso corresponde ao fato de o gréfico na parte (a) ser ‘muito ingreme perto da origem. () Carvas de nivel de fs.) = —196 () Duss vistas efx, 3) = —ape H(®)~W >) Fey FQURANS — ()Cammdeaie fe tere IMM Fungées de Trés ou Mais Variaveis ‘Uma fungio com trés varidveis, f,é uma regra que associa a cada tripla ordenada (x, y, 2) em um dominio D CR um tinico nimero real, denotado por f(x,y, 2). Por exemplo, a tem- peratura Tem um ponto da superficie terrestre depende da latitude xe da longitude y do ponto ¢ do tempo 1, de modo que podemos escrever T = f(x,y. 1). [EINE Encontre o dominio de fse Fee Ine -y) + ay senz SOLUGAD A expressio para f(xy, 2) € definida enguanto x ~y > 0, assim, 0 dominio de fé D> (Gy. € Wle>y} Esse é um semiespago que consiste em todos pontos que estio acima do plano z = E muito dificil visualizar uma fungao de f de trés varidveis por seu grifico j que ele esta- sia em um espago de quatro dimens6es. No entanto, obtemos certo conhecimento def 20 exa- ‘minar suas superficies de nivel, que sto aquelas com equaces f(y, 2) = k, onde ké uma constante, Se © ponto (x, y, :) move-se a0 longo de uma superficie de nivel, o valor (4.952) permanece fixo Encontre as superficies de nivel da fungao, SQRDe HES FIGURA 20, cALcuLo SOLUGAG As supestcies de nivel slo x2 + y* + 2 = f, onde k = 0. Blas formam uma fami 4 lia de esferas cone€ntricas com raio YE. (Veja a Figura 20, Assim, enquanto (x, 2) varia sobre qualquer esfera com centro 0, o valor de f(x,y, 2) permanece fixo = Fungdes com qualquer néimero de varisveis podem ser consideradas. Uma fungo com nn varidveis 6 uma rogra que associa um niimero z = f (x ~) a.uma reupla (4, 25,--- 49) de mimeros reais. Denotames por Ro conjunto de todas essas n-uplas. Por cexemplo, se uma companhia usa n ingredientes diferentes na fabricagao de um produto al renticio, c € 0 custo por unidade do i-ésimo ingrediente¢ x, unidades do ingrediente sio usadas;entdo o custo total C dos ingredientes é uma fungSo das n varveis x), 22... Xe a C=F Git) sont ote A fangio de f€ de valor xeal cujo dominio 6 um subconjunto de it. Por vezes, usamos uma notapéo vetorial para escrever estas fungées de maneira mais compacta: Se x = (4,2, 1), ftequentemente escrevemos f(X) no Tugar f(x, ..-%)- Com essa notaglo, pode- mos reescrever a funglo definida na Equagio 3 como Fo) onde € = (e1,cs,.... 60) €€ x denota o produto escalar dos vetores € ¢ x em Vy [Em vista da comespondéncia de um-para-um entee 0s pontos (2,2, 4) em RY seus velores posigéo x = (xi, x2...» %a) em Va, temos tr8s maneiras de ver uma fungao fdefini-

You might also like