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Sexta-feira, 29 de Abril de 1994 Série — N17 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste nfimero — NKz 11 000.00 prope dr ends Bala pubis noo DiGi Su Repthben 5.962 ain bdo Ns 5.00000, fe para a. oie Nir SE ASD.OD, sera de supecto ingens do alo, dypendendo a pabl- glo da 3. a, de dep pebion ofctuar su Tera pevaes Nelonal— UPB. Ministério do Comércio e Turismo Desyasno mt 2604 ‘Revoga aDespacho a 102/92, de 1 da Fon. eer ASSEMBLEIA NACIONAL Let nt 7i94 ‘Sede Abril (Ot Magistrados Jndicinis e do Ministério Pablioe coms tirvem wna clase que, pela naturezs da sua actividade pro- fisslonal, deve reger-se por norms espectficas, nll sbetante ‘eotarem tmbém sujeitos, de uma forma gerd, as disposi- ‘ces que oventam 0 demais servidores do Estado. (Considcrando que um nfimero bastante signficativo de ‘normoas apliciveis eos magistrados, se mostram inadequadas ‘a0 actual contezio s6cio-potfico do noaeo Pefs,eriando um ‘vazio que, desde hi muito se tem vindo a sent, A publicagio do Estatuto dos Magistrados, nio <6 ‘proporcion & administrayto cencrat do Betado umn melhor instrumento para desencadear aczSes conducentes am cada ‘ver maior apoio tkenico-material e inanceiso, impeescinds- vel A administrapo da justiga e& dignficagto da nnagistrane ‘a, mas também estabelece, part estes profissicnais, aa nor- ‘mm por que se dovem pauls, quer Do exercicia de fuses ‘quer na sua condutn pesgoul: Nesics fermos, x0 abrigo da slinea j) do artigo 892 da ‘Lel Constisucfonal, a Aasemblela Nacional uprova a veguin- tele: axnigo 1 ‘E aprovado 0 Estatuto doe Magistrados Judiciais e do Ministério Péblico, anaxo & presen Yel e quo dcln é parce integrate. anni00 29 ‘Ficam revoguras todas as disposigées que comrariom 0 isposto. on presente Lei, designadamente as do Decroto 1# 65/71, de 3 de Margo, os artigos 142 alinex b), 152 al , 2* pare da alines i), 262 alinea d), 35. 1 ‘parte da alineaj), 362, 1 parte da alien 4), 93° 2.96. & 10838 da Lei n# 16/88, de 31 de Dezembro, e os atigos 76° 2822 da Lei a? 5950, do 7 de Abril. ‘amigo 3 ‘A presente Lei entra em vigor 20 dias apés a sua ‘publicaglo no Didrio da Repabtica iota eprovada pela Assembleia Nacional, Publique-ss. [Launda, a0s 12 de Fanciro de 1994, (© Presidente da Assemblein Nacional, Fernando José de Franga Dias Van-Dinem, © Presidents da Repibics, JOSH EDUARDO DOS SANTOS. 160 ‘omfonar a instanragan de procedimento dsciplinarcon- fra os Magistrados e proferi a decisio nos respec- tives provessos; ) procedex 3 exonera;S0 dos Magistraos a seu pedi, 2) detecninar a suspensto do Magistrado paa efeito be reforma, quando revele debibidade ou dimiigsn das suas feculdades ices ou inteectus: Drdeterminar a easpensio do Maginradn durante ans: “todo do processo discipinar, de ingotito om de sindietnca; _s)ontas confers na Kei. agnor? {Compounds penirto) 1. Complom o Plendrio da Conssiho Sapetior da Ma: sistrasra Judicial os eguintes membros a) Juiz Presidente do Tribunal Supremo; 1) dois Tutves Conscthsiros; <¢) sels Jules de Direito: 4) dois Tafros Municipais, ‘e}tts joriews designades pelo Presidente da Replica, senda, pelo menas umn deles, Magistrado Judicial, cinco jaristas eletos pela Assembla Nacional 2.Compiem 0 Plenério do Consefho Superior da Mar gisttatura do Ministéeio Piiblico os seguintes ‘membres: 2) Procurador Ger ds Ropriblies, 0) Vice Procurador Geral da Repitlica; cham Adjusto do Procuradar Geral de Rep bla; ) ois Provaradones Broviaciais, 6] uts Procuradores Provincinis Adjuntos; ‘ites Prociradores Miusicipais; ‘s) tts juristas nomeados pelo Presidente da Repitica, sendo, pelo menoo um dels, magitrade do Minis- ‘rio Pablieg; 1) cinco juratas eleitos pela Assemibleia Nacional, 3. Os Magistrados Judicinis ¢ da Minisiéco PSblicore- feridos nas alineas b) ad} do at e b} af) do n.*2, sero lets entre si, DIARIO DA REPUBLICA ARTIOO fa" ‘Compr das conizies permancate] 1. A Comissto Permanente do ConseTho Superior da ‘Magistrature Judicial 6 consid por 4) Foi Pressentn do Tebumal Supremo; ‘5}-um Juiz Conselheira, ) 6s Fuiazs de Dirito; 2) ur Foz Municipal; e] dois jeri de designario do Presidente da Repibli- ‘csendo, pelo means um dels, Mayisirdo Judi- al; ‘pats jussans cleitos pela Assembleta Nacional. 2. A.Coniatio Permanente do Consetho Superior da Magistatura do Ministrio Piblico € constitulda por; a) Procorador Geral da Replica; um Adjunte do Proce Geral da Repabtica, );um Procerador Provincial; 4) dois Procumdores Provinciais Adjunts; 2) abs Procuradores Municipals; D)doia jwistns nomeados polo Presidente da Replica, ‘endo, pelo menes um dois, magistrada do Mise ‘rio Pblicn: 1) ets joristaseleitos pela Astembleia Nacional. 3. Os membros das ComlssSes Permahonts so eleivos ‘rn plendios dos resprtives Conselos. asmig0 18¢ ‘Gomkiadens darasio do erin Jo. ‘ta acct barca) Os membros dos Conselhos Superiores das Magistrate. us Judi tl ¢ do Ministério Pablo, gozam das imunidades cariby las aoe Jutzes do’ Fribunal Suprema e Magistrates do ‘Mini técio Pablico jualo dest= Tribunal e exerverto 0 cargo ‘por um pect de és anos, aamis0 0" Parttpagto do Miser da ti) ( Ministre da fustiga pode purticipar nas remibes do ‘Consclho Superior da Magistronara Tadicial, sem direito a volo. axrigo2Lt reer) As reunites dos Coeselhos Superiore das magistraruras Todicial € do Ministécio Police sto presididas,respectiva- mente, pelo Presidente do Tribunal Supremo © pelo ‘Proowrador Geral da Repsblicn. I SERIE — N.* 17 — DE 29 DE ABRIL DE 1994 agTioo 22 ‘Compettoia doe Presiden es Conse) ‘Ans prsidentes dos Conselhos Superiores da Megittra- fara Judicial cdo Ministério Pblico compete ainda: 4) exiatnesuperiormente a actividad do Conselho; ) convocar as reunides do Consetho, {)promover aeneeugto das deliteragies tomadas nas sete <4 reselver porsimples despacho os assures de expofi- ate, 7 decidir os assumtos para que receba delegario do Con- sella Pipreparar 06 assantos « aprociar nas sestbes;, 8) presir anualmente ao Conselho Superia da respectt- ‘va magistratura a ue opinilo ou parecer sobre a sctividade dos Teibunais e Procursdoria Gerul da Reptifiea © o merecimenta dos Magistrados Judi- ais edo Ministério Piblico, conforme o caso; ‘in presiar a0 Consetbo as informagies que fiver por cone ‘veniares, relacionadas oom actividad jutitéa dopa, ‘as aaais fangs que ho sejam comidas por tt. aRTIGOzt a ‘As reunides dos Conselhos Superiores das Magistrauras Jndicial edo Ministétlo Pittion tem tuger, ordinariamente, dows vezes por ano €, extraonlinazfamente, sempre que com vocadas pelos expectivos presidentes, RTOs (Qunrae) (© Plenésjo ou a Comisstio Permanente dos Conselhos ‘Superioes das Magistrnmuras Judicial e do Ministria Pabli- co, 56 podem funcionar com, pelo menos, dois tergos dos ‘se¥s membros. ARTIGO25" (Secretar don Conse Saperiores) (Os requorimentos © outros documentos dirigidos woe Conscthos Supcriores das Magistraruens, do eatrada na Secretaria do Teibunal Supremo ot na Secretaria da ‘Procuredors Geral da Repblica, confoene o e220 capfroLom Das incompatibilidades, deveres © direitos anno 25" Gocompastisdnte) 1, Os Magistrados Judliciais ¢ os do Minlstésto PSbtico com efectivo servigo, no podem exeroer qualquer oulra fungi piblica ou actividade de natureza privada, por si cu or intesposea pessoa, excepto: 161 0) Funges ocentes; ‘b)fungbes de avenigagio loncfica, 2. Os Magierados Tadiclais © a8 do Ministérie Pablioo 6 podedo ocupar-se das Fangs que se referem as slioeas anteriores, desde quo nfo impliquo projuizo para o servigo proprio da magistratua, 3. Os Magistrados Judivias ¢ os do Ministécio Pablico ‘nfo podem pertencer a partidos potfticas. awrao zi" (lmpadinent) 1, Os Magirtatios jndiciais e o¢ do Ministério Pblico rie podem vervir em tribunal em que exeryun funydes, Magistendos a que estejam Tigados pelo casamento, parectzceo ou afinidade em qualquer grau da linha recta ou. 2d a0 2 gra da linba colsteal. 2, Para efeito do mdimero anterior a unio de facto, reesmno no reconbecida, €havida como casarenin. Agno 28 (Prodan «soetocls) 1, Os Magistrados Judiciais © as do Ministério Péblico, iio podem residir fora da sede do Tribanal ow servigo onde cxeayum fungbes, nem sesenia-se da dees de jurisdigio vem a avtorizagto do Minisérto da Tnstica ou to Procurador Geral da Repabtics, exceplo wos sibados, domingos © feriados, quando de licenga disciplinar au em periodo de ‘eras judicils, caso em que devemn cotunicar a auséncia, jngicaro Incal em que podem ser encontrads e 0 substitoto hamatls ao exercicio de fungSes, 2, Quando mbes pouderoms 0 justifiquer ¢ lo poss ‘ov magistravio solictear a devida minnvinago, deve, commnicar «a redncia pela via as pide, com a indisaglo do local ‘que poderf ser encontrad 0 substinnta chemado ao exereicio de fungdes, 3. A comunicagio dos Magistmdos Judicinis, ceverd ‘ind oer Seta 20 Presidente do Tcbunal Supremo, agnico2+ ‘Tea proatos) ‘Nas andigncins de discussto e julgamento e, quando 0 ‘eniendam, naz solenidades em que devem partciper, os Ma ‘istrados Jodicisis © os do Ministérie PUblico, usam traje ‘rofissional uprovade de foun regulamenta ARTIGO 90 (Dever de go) ‘Além do dever de sigilo devido pelos funcionstios do Bstado, o: Maglstrados Judlciais © oc do Ministtto PSblico ‘Alo pedom fazer dectarages relativas a processas, nem reve~ la opinides emitidas durante as confertacias nos wibuosis {que no constem das respoctivasactas ov decison. 162 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 31 (murine 1, Os Jafees do Tribunal Suprema e Magistrados do Mi- ‘istétio Péblico junto deste Tribunal, 36 podem scr presos depois de cafpa formed, quando a infrxcrSo for panivel com ens de prisfo maior. 2. Os Jnzes dos Tiibunals de 1 insitaci © 08 Magis- ‘rdos do Ministerio Pablico justo deles, nfo podean sor ‘peesos sem cule formada, excepto em Hagrante deli por ‘ime doloso ponte com pene maior 3. Bm caso de pristo, o preso deve cer imedistamente agresentado a0 Procoradar Geral de Replica, para efeitos de legalizacSo on, quando essim no for possive, no mais enrto espago dc tempo possivel, commnicar 0 facto ‘modiatamente& piso, com conbecimento ao Presidente do -ribunal Supremo, quando se wala de Magistrado Tadic, ARTICOS! (Otero de advocacy Os Magistrados Judiciai ¢ do Ministéio Palio’ po- em advopnr ez defesa propria, do acu cCajuge, ascendentes ou descendemes. amnoons (Diario «repalianIerenes Afonso) 1, Or Magistraios Judicinis ¢ do Ministério Pibico cm fective servigo, tim os soguintes direitos « repalias: 4 ctrad ie cst en gaes, cai do embarqu,2e- ‘Topertos ¢ em todas 08 locals de acesso condicio— ado, mediante simples exibiglo do curtio de ‘derided, 2) uso. porte de arma de defo repistula junto da wvio- ‘iade competent, sdependentemnente de eae; ©) foro ¢ procosso especial mas causes criminals em que sejam arguidos ¢ nas acgdes de responsdtalidade vil por factoe praticadss no exercicio dat suas fuagies © por cause dla, <4 proeogoeapecial da um poston e bens sempre que ‘ponderosaa razes de seguriaga 0 exijtm, dos seas feria; 2) asa do Estado on a expensas do Estado devidamente mebileds; ‘D viatura do Estado para uso pessoal; _) pagumenio das doqpoeas provenicnts Jo uso do tee- one na reside de corsmo de Agua eee; ‘sj quaisquer outroo expressamente previstos na lei. 2 Os Magistados Indicinis ¢ do Minlitésio Publica ‘tm o direto, mensalments, 2 100% do valor da renda de ca- sa, quando nfo ceupem residéneia cfcial do Eatrdo, on 0ca- pando, iusnteniam s posigéo de errendatério em relasio B sua anterior habitagi 3. Os Magistrados Ioicsis © 0s do Ministsio PSlico que habitem residéncias de que sejam proprietfios, im dlircito& poncepto de una subsidio de areniemento corres ondente « 20% sobre o seu remeiinento mensal. 4. No exeroico de fungtes de instrugio, os Magistrados Jodicinis ¢ os do Ministério Pablico im dieito, dentro da sun dea de juriseto, tent e Tie trinsito uoa naviog ancorados noe porto, nas casas ¢recinis de espoctdeulas ou de divcrsio, nas sedes das instalagtes de recrcio , em geal, em tds oa gates onde se realizem reunibes pibli- ‘cs ou eft permitido o acesso 20 pico tetiaate 0 pasa mca de ume taxa, a ealzagéo de coma despess ou preser- ‘ago de um bilhete que qualquer pessoa possa ober. samo 4s (Oseras regs) Além dos direitos constantes no artigo anterior, 08 ‘Magjstrados Judicias ¢ os do Ministéri Pablico, 8m ainda ‘ns seguintes regaliaspatrimoniais: 1. Julzo do Tebanal Supremo, Procurador Geral da Re- pblica, Vice Procurdor Geral da Repiblicae Adjuntos do Procurador Geral ds Repblizn: 4} pusaparediplomiicneeevign protooolar Inert, 2) viens do Estado para aio Bs nocessidades de casa ©) dois motoristas; 4) um cozinheizo; 2) wn lnvadeica; Dima eiupregado doméstive. 2. Oe Juizes do Tribunais Provinciais, Procursdores Provineiais de Reptblica ¢ Adjunios e Magisirados de igual categoria: 4) paxsaponte diplomitin, 2} wen motorist; ‘¢) um cozinheiro; @) wma lavadetra. ‘Tofurs doa Tribunals Municipals © Procuradores Mia- a) um cozinbeiso; ‘yuma lavadeiea, aRTig0 5+ (ire saci) (Os Magiatradoa Judiciais © os do Miniseério Publico t2m o direito & Livre associacto em sindicatos © outras Formas associtivas. I SERIE — N.* 17 — DE 29 DE ABRIL DE 1994 aaTig0 36+ vponsbaiote pe aber) 1.0 Magisurado que habite a expensas do Estado em case mohilada, deve assinar o respecivo tuto de inventério do qual deve constar o estado de consorvagta da casa ¢ do echo existent, 2. 0 Maginado 6 responsdvel pela boa consorvagto do rmobitiéro céquipamento recebido, devendo conmnicar qual- ‘quer ooarréncia de forma a mante-se actualizadn 0 inven- titio, 3. 0 Magistrado pode pedir substitigso ou reparagio do, ‘mobilirio ou equipamento que se tome inudequado para 0 ‘28 uso normal, nos termos do regalamento a claborar pelo Ministéxio da Justiga ¢ pelo Procurador Gecal da Repéblice, cconforme 0 caso, 4, Bim caso de perda dg direito de attbuicto da cura, 0 ‘Magistrado ou sous families devem proccder & sun rest~ ‘uigdo, apts inventéin, no prazo que foi fixado, mas mmc inferior a 60 dis, axtico 3 (Participagin cooheester) Avs Magistrados tudicias ¢ aos do Ministério Pablico & svibuida ume paticipacto a fixer em diploma proprio. ARTO 38 (CVencimented (Os vencimentns dos Magistrados Jodcinis e do Ministé- +o PStlico sfo Gxados em diploma prégrio. agTico 39? (espess de veprsatasio) (Os Magistrados Judicias e do Minisfrio Publico tem varela unt subside de represcniagio a ser fizado em diplo- a prio, ARTGO 108 (Formaeéepreftatona) ‘Os Magistrados Judicias eos do Misti Pibico be- eficium do etigios« curs de soperag a realizar no Pats ou np estrangelro, sempre que a necessidades do servigo 0 jnsifiquem. CAPITULOIV Do Provimento 4a Magistratura secciar ‘egoltig eno de agra ARTIGO4L* (equisnn pare ingress) 1. Sto requisitos para o ingresso na Magistrarura Judi- cial e an do Ministerio Pablica: 4) ser eidadfo angolano com ‘dade. nd inferior a 21 anes; 163 ‘by possuir Uicenciatura om direito, obtida e ou ecouhe- ‘ida pela Universidade de Ango's; 6) possiridoveidade moral ecivica, extrem pleno gor des sens direitos poltioos © ) tisfarer 08 demais requisites estabelecidos nate, ‘para nomeago de funcicnéios do Bao 2. Bnqumio no hoover cidadios ieencindos em direito ‘em némero sofcieate, podem ser nomecados para cxCICer 8 Magiowanure 2) noa Tribunais Provinetais o junto deles, ot estudantes e diceito, habilitados com 0 3.? eno; +) nos Tribunais Municipais e junto deles, os estudantes de direto ou o cldados habilitados oom 12,* classe ox equivalents. axrcons (tote ce ingress) 1.0 ingresso-ans Magistraturas Judicial e do Minisiério PPilicn faz-te mediante concurso de provimenta e condicio= nado uo aproveitumento em posterior curso de formayio © ‘ou estigio espectico. 2. A primeira pomeapho fase para instancias de categor sia inferior. secpAon Da oomeasio dos Magistrados Sudiciais anmmo97 (orseagi don Jules Conseirost 1. 0s Juizes do Tribunal Supremo so nomeatos pelo Presidente da Reptblica, mediante proposta do Conselho Superior da Magistratura, de entre o8 Adjuntos do Procars- dor Geral da RepSblica, Julzes dos Tribunais Provincials € Procuradores Provinciais da Repiblica, ticenciados 2m divito ¢ com, pelo menos cineo a oto anos de experifrcia rofissinnal e boa causifieacla, 2.0 Sukz Presidente e 0 Vieo-Presidente'da Tribunal Su- remo so ronmeados de exe os Juizes deste Tribunal ¢ Me- {istatos do Ministerio Pie junto cote, annico 44? Nameagie dos Yas de Dict) 1, Of Jutzes dos Teitunais Provinciais ado nomesdos pe- lo Conselho Superior da Magistrtuca Fudical, 2. Os Iufzes Presidentes dos Tribunis Provineisis slo nomeados entre os Intzee mais entigos © do mesmo nfvel com bon clzaificacio, 164 anniro 4s ‘Wonecagho do Jers Minkpae) (0s Jutzes Jos Teibunais Muniepais so nomeados pela ‘Conselho Superior dx Magistarura Judicial, seogkom ‘Da nomenes de Mogutrsdor "downs resi ARTIGO 46 os 5 Minis Pie inc ds rinaa prema) 1. 0s Magistrados do Minisiéio Pablico janto do Te ‘vaul Suprema «do nomeados pelo Presidente da Repabiica sab proposta do Conselho Superior da respectiva Magista- turn de enum os Chefos de Departamento com ewanuto de Magistado, Procuradores, uizes Provinciais ¢ lioencades ‘er dircit, com zelo menos, de cinco & oito anos de expe- ritneis profesional € cam boa clasificapto, com as excep Ses comes nos ndmaros seguints. 2. 0 Procurador Geral da Reptblice & wonneade pelo Presidente da Rendbliea, mediante proposta do Consetho Soperio dx Mogistratura do Ministério Pablico. 3. Procurador Geral da Repiblica ¢© Vie-Procurador Geral da Republica, so nomeados de entre os Magisirados do Minisério Pabtico do Tribunal Supremo # Fuizes deste ‘Tribunal. aamigo ere ‘Nomeache dag Procuradores Prova, Adjentre "Frocorederer Swaicpei) 1, Os Procaradores Provinciais da Republica 0s Prov- adores Provineiais Adjntos da Repiblica, os Procursdorcs tia Roptblica © Adjuntns, dos organisms de investigacko © Instracio provessual, os Chefes de Departamento com esta~ tuto de Magistrado € 08 Procuradores Municipals da Reps blica, sio nomeades pelo Consello Superior da Magistrato- ‘ido Ministrio Pabtico. 2, Os Precuradores Provincinis dx Repiblica¢ 0s Proca- adores da Repribtien junto dos organisms de favestgagdo € insrogdo procensusl sto nomeados de enti os Procuraores Proviacias de Ropiblica Adjuntos e Magistrados de fgoal ‘ategoria mus artigos ¢ com boa classificagio. seogao tv a poses, tuusfetaste eforma ssuaseceio Tapes aso ast eon) ‘Tem compettncia para confers posse aos Magistrados as seguintsentades: 4} 90% Toles Conselheizos Magisttados do Ministirio Pablico juneo do Trkunal Supremo, o Presidents da Repiblica; DIARIO DA REPUBLICA 5) aps Jutzes du Dueito © Procuradores Provineiais‘da Replica, Procuradores Provinciis da Repablica Adjuntss © equiparados, o Prosidente do Tribunal Supreme © 0 Procurador Geral du Repibii respectivamente; 2)0s Tues Procradores Municipals, o Presidente do ‘Tribunal Provincial o Prociredor Provincial da Replica, sumseogAon Da tramfertcia asTigo 432 \Compettnl parm rant) ‘A tranefextocia dos Magistrados Judiluis © do Minisé- ‘io Pibiico€ da eampeténcia da Conse Superior dares- peeciva Maglrarume pode ocr fia a podido 4 inarssado, or convenincin de servigo eu por decisio dicipint. aso 50s (Graetrtcaa yd do interseado) A transestncia a pedi do inserescado, 2 pose ser solicitnda ao Consetho Superior da respectva Magisters, ‘como parser do Ministry dx Justia ox do Frocuridor Gers a Repiblice, decorrido um ano aps ut colocese0, crigo 3.2 (Cmte por comeltoi desi) 1. A tansforinca por canvenitcia de servigo, dos Jut- 22s das Tribunals Provincais e Munlcipas nfo pode slere- Se antes de doenerios cinco amas contades da date ds sua clocapta 2. A vrnsfertacia por convene de servigo, dos Mi sistas. do Ministerio Piblico, pode ocorrer seripre que ‘nbes ponderosas de eervigoassin o jastiiquer, § Unico: © Magistrde trans feido pode rectum, tem- [Be ave consider injutificadn a deciso. s—ss0¢Ao mt a reterma aeTioo 3+ Wiraoeptcrel ‘Os Magistrados Jdiciais ¢ os do Ministxio Pabtico tts sbrangidos plo Stems de seguranca Social, em wido © que nia contrac 0 presente Estes, ‘awnico s3* (efor po nenpckdas) 1. Sto reformades por incepacidade os Magisrdos Judicitia¢ 08 do Ministtrio PSblico que, por debiidede ou

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