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BERETTA, MLR, ANDRADE, AS. ‘Acta Paul Fi ¥ 13, m3, set/der, 2000 AVALIACAO DE UM CurRSO DE ExTENSAO UNIVERSITARIA Maria Isabel Ruiz Beretta* Anténio dos Santos Andrade™* BERETTA, MILR., ANDRADE, AS. Avaliag8o de um curso de extensée universitaria Acta Paul Enf, Sdo Paulo, v.13, n.3, p.$2-100, 2000. RESUMO: 0 estudo objetivou avalar os resultados de um Curso de Extenséo da UFSCar, no qual se realza ha varios anos um programa de ofientaco para gestantes. Foram aplicados formuldrios de pré e pés-teste ¢, os resultados demonstraram que houve aumento consi deravel de conhecimentos em relagao aqueles. que as gestantes ja possuiam antes do Curso. UNITERMOS: Gravidez, Avaliacdo. Pesquise em enfermagem, INTRODUCAO, De acordo com a Portaria da Universidade Federal de Sao Carlos (UFSCar), n° 220/93 de agosto de 1993, que dispem sobre as Normas das Atividades de Extensio da UFSCar, ...entende-se por atividade de extensiio universitéria aquela que é voltada para o objetivo de tornar acessivel & sociedade 0 conhecimento de dominio da Universidade, seja por sua propria produgdo, seja pela sistematizagao do conhecimento universal disponivel (artigo 3°). Considerando-se a extensio universitéria como parte de um projeto integrado na organicidade de ensinar e de produzir conhecimento, pode-se dizer que faz parte de um proceso educativo, cultural cientifico que articula o ensino ¢ a pesquisa de forma indissociével e viabiliza a relagao transformadora entre universidade e sociedade. Para RIBEIRO (1996), a Universidade, por meio da extenso, tem conseguide ser menos solitaria e mais solidaria, ao efetivar as tarefas que a especificam, na divisio social do trabalho: ao ensinar e pesquisar, ela também aprende; ao se * Prof Assistente do Depto. de Enfermagem da UFSCar, “+ Prof. Adjunto da FECL Ribeirao Preto ~ USP. perceber agente ético, ajuda a criticar e a criar, enquanto que a parceria em favor das boas causas, contribui na formagao de consciéncias e atitudes politicas mais afinadas com a harmonia cultural democratica GURGEL (1986) coloca que, no inicio da década de 60 assistiu-se ao aparecimento de toda uma série de experiéncias no sentido de um relacionamento entre a universidade e a sociedade que, indiscutivelmente, a partir de 1968, a extensio passou a compor de modo efetivo o discurso governamental, contando com meios para a operacionalizacao de agdes da universidade em relagdo 4 comunidade. ‘A extensio vista como um trabalho social, implica em um servigo a favor da cultura das classes, menos favorecidas, na medida em que exerce uma dimensio filosofica fundamental que € a elaboragio da teoria e da pratica. A Universidade avanga seus limites, sai da exclusividade académica e, leva o conhecimento, criando cultura e um mundo mais humano, minimizando 0 privilégio do conhecimento 92 7 Artigo recebido em 09/03/99 BERETTA, MLR. ANDRADE, AS. conhecimento e da escola somente para quem tem condigdes de cursé-la, O Departamento de Enfermagem da UFSCar possui um curso de extensio, no qual desenvolve um programa de orientagdo para gestantes. De acordo com a Portaria da UFSCar n° 220/93 de agosto de 1993 ...cursos de extenséio cultural visam dumentar o conhecimento geral das pessoas, sobre um determinado assunto, independentemente de sua formacéto especifica. Sao cursos voltados para 0 objetivo de capacitar melhor a populagdo, para usufruir do conhecimento jé disponivel: entender, acompanhar, utilizar, procurar, etc.; gragas ao que aprendem no curso (artigo 9°). Pode-se dizer que a gravidez ¢ um periodo de varias mudangas fisicas e emocionais, que cada mulher vivencia de forma distinta. Essas mudangas podem gerar medos, angiistias, divvidas e fantasias. A mulher nesta fase da vida também pode estar propensa a certas patologias, tais como a hipertensao gestacional e a diabetes gestacional, entre outras patologias, que podem comprometer sua saiide fisica, Neste periodo, a gestante necessita adquirir uma certa bagagem de conhecimentos € orientagdes que possam favorecer o desenvolvimento adequado da gestago e a maternidade segura. A proposta de avaliar os efeitos produzidos pelo curso de extenso conduz, na verdade, para a verificagiio do processo ensino-aprendizagem. Uma aprendizagem que consequentemente devera ter impacto no comportamento, atitudes e posturas desta populagao no que diz respeito a saude ‘A avaliagao, embora historicamente tenha se constituido om forma de exercicio de poder, em instrumento de prémio ou punigao, pode também ser entendida na literatura como um alerta para a necessidade de consideragao dos processos € nio apenas dos produtos. Sua importancia, bem como a dos seus procedimentos, tém variado no decorrer dos tempos, sofrendo a influéncia das tendéncias de valoragao que se acentuam em cada época e do desenvolvimento da ciéncia e da tecnologia De acordo com TURRA e col, (1992), avaliar, no que se refere a ensino-aprendizagem, € uma tarefa cuja importancia é comparavel a complexidade ¢ dificuldade que Ihe so inerentes, Acta Paul Enf, ¥:13, 0 3,seUder, 2000, sendo que uma das fungdes desta, seria localizar, apontar e discriminar deficiéncias no desenvolvimento do ensino-aprendizagem, para corrigi-las. Desta forma, a avaliagao seria um meio para alcangar fins e nao um fim em si mesma. POLIT, HUNGLER (1995) salientam que, 0 propésito de uma pesquisa de avaliagdo é 0 de descobrir quao bem esta funcionando um programa Na area de enfermagem, existe a necessidade de parar, avaliar, colocar indicagdes do tipo: as metas esto sendo atingidas ou existe uma maneira mais eficiente de se fazer as coisas? A avaliagdo, portanto, é um proceso dinamico, por meio do qual se pode medir e comparar fatos, situagdes, realidades, procedimentos e servigos, de modo a servir para nortear tomada de decisao, para © questionamento da eficiéneia e sobretudo da eficacia dos programas. © caminho da cultura em diregao ao saber devera set 0 mesmo para todos e, 0 modo como os profissionais realizam seu trabalho, selecionam e organizam os conteidos ou, selecionam técnicas de ensino ¢ avaliago, devera ter pressupostos tedrico-metodolégicos que conduzam ao aprendizado. Portanto, processo de avaliagdo pode constituir- se emum elemento que fundamentara o planejamento de agbes desde o seu primeiro momento e durante sua execugao, Principalmente, na area da salide, a avaliagdo orienta a tomada de decisdo para favorecer mudangas no ambito do setor ¢ da realidade de sade da populagao, funcionando como base para Teprogramagses necessérias Pode-se dizer que saiide € resultante das condigdes de alimentagao, habitagdo, educagao, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade e; acesso a servigos de satide que sejam eficientes no sentido preventivo e curativo; que tratem o individuo como ser humano endo como objeto; que respeitem a gestante como uma mie que carrega seu filho por nove meses ¢ tém o direito a uma assisténcia pré-natal decente, a uma intervengao educativa eficiente, a um atendimento hospitalar que vise 0 bem-estar do binémio mie-filho e nfo a questo financeira Desta forma, o pressuposto da avaliagio enquanto elemento capaz de produzir mudangas no 93 BERETTA, M.LR., ANDRADE, AS. Ambito do setor saude e, fundamental para reprogramagies necessarias do servigo, levou para uma avaliag30 do curso de extensio, no sentido de melhor contribuir com a area materno-infantil METODOLOGIA A avaliagao do Curso de Extensio Cultural da UFSCar foi feita na sede da Sociedade Espirita Obreiros do Bem (SEOB), localizada na regidio central do municipio de Sao Carlos, que permitiu o desenvolvimento da pesquisa. Os Cursos de Extensiio constituem um numero de quatro ao ano, com uma média de vinte gestantes e, tém a duragao de oito semanas. As aulas ocorrem as segundas-feiras, no periodo da tarde, com duragdo de duas horas. A populagao alvo compreendeu as vinte gestantes inscritas. O Curso de Extensao foi realizado com aulas expositivas e com a utilizagéo de alguns recursos audio-visuais, tais como cartazes, boneca anatOmica de papelao e demonstragdes de técnicas de cuidados ao recém-nascido. Os temas foram: Anatomia e Fisiologia do Aparelho genital feminino; Gravidez: conceito, modificagées, intercorréncias; Pré-natal; Trabalho de parto ¢ RESULTADOS Acta Paul Hnf, ¥.13, 0 3,seUéer, 2000 parto; Puerpério; Amamentagao; Cuidados com recém-nascidos; Métodos anticoncepcionais, Optou-se por uma pesquisa do tipo levantamento de dados. Para a coleta de dados foram utilizados formularios aplicados sob a forma de entrevistas. Na confecgio destes, foi realizado estudo bibliografico acerca de métodos de avaliagaio de servigos de sade (BRASIL, 1995; SCRIMSHAW, HURTADO, 1988) Com base na Resolugiio n°196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos, do Ministério da Saude, as gestantes através de um Termo de Consentimento, foram orientadas a respeito do estudo, participando deste voluntariamente No primeiro dia do Curso. aplicou-se um formulirio para caracterizago da populaco (anexo 1) ¢, em seguida um pré-teste (anexo 2) para a verificagio dos conhecimentos que as gestantes j possuiam ao chegar. Nos dias subseqiientes, ministrava-se a ula e, aplicava-se na semana seguinte © formulario pés-teste (parte do anexo 2 correspondente ao contetido da aula) para avaliar os conhecimentos adquiridos. Ressalta-se que as gestantes analfabetas ¢ as que tinham dificuldades na escrita, eram auxiliadas pelos pesquisadores ‘Tabela 1 ~ Distribuigao do grupo etério e escolaridade de gestantes FAIXA ETARIA N°’ % — ESCOLARIDADE 4-19 10 50 NENHUMA 20-29 6 30 1°. INCOMPL. 30 - 39 4 20 2°G. COMPLETO TOTAL, 20-100 TOTAL Nv’ % OcUPACAO INE 2 10 ESTUDANTE is 16 80 DOMESTICA 18 90 2 10 FAXINEIRA 1 5 20 100 ‘TOTAL 20 100 Pode-se observar que uma grande parte desta populagao ainda encontra-se na _adolescéncia. A escolaridade basicamente concentrou-sena evasio da escola no decorrer do primeiro grau e, somente uma delas continuava estudando. A maior parte era casada ettinha como ocupagio atividades domésticas (90%) Constatou-se também que a gravidez, geralmente ocorren de forma nao desejada, Varias alegaram que deixaram de tomar anticoncepcional alguns dias pensando que este continuaria a fazer efeito. Algumas ‘no tomaram porque tinha acabado no posto de saiide e, nao tinham dinheiro para comprar. Outras esqueceram e/ou nem se preveniram porque estavam amamentando. Ressalta-se que, as gestagdes também ocorreram de forma sucessiva, sem haver intervalo interpartal de pelo menos dois anos. Encontrou-se mies com 16 anos na segunda gestagao, 17 anos na terceira e, com 32 anos na décima 94 BERETTA, MLR, ANDRADE, AS, A seguir, apresentam-se figuras comparativas entre os conhecimentos apresentados pelas gestantes antes e depois do curso, Na figura 1, foram abordadas questes sobre Anatomia e ‘Acta Paul En, v 13, 0-3, set/dee, 2000 Fisiologia. (Vale ressaltar que os nameros colocados abaixo de todas as figuras correspondem a0 nuimero de questdes aplicadas.) BPRE Observou-se que as gestantes tinham pouco conhecimento nessa parte, Talvez pela peculiaridade desta exigir um certo nivel de escolaridade, As questdes sobre “tomar cha para descer” e 0 “orificio de saida do nené”, talvez. por serem mais de linguagem popular, obtiveram maiores percentuais: no pré-teste Algumas referiram ja terem feito uso de chas abortivos porém depois se arrependeram e ficaram temendo pela crianga, Surgiram varias questdes tais como: Por qué o homem tem duas bolas? E: para guardar esse tal de espermatozdide que voce esté falando?; Quando a mulher entra na menopausa, dizem que a muther disbeiga, é verdade?; Por qué nao posso ter relagdio no oitavo més? O médico protbiu, mas meu marido esté cobrando. No pés-teste aumentaram os percentuais de todas as respostas. Notou-se um grande interesse em saber que 0 homem ¢ o responsavel pelo sexo do nené, pois muitas delas referiram a cobranga do marido em ter filhos do sexo masculino Quanto aos resultados sobre pré-natal e gravidez, observa-se na Figura 2, que houve unanimidade em considerar o pré-natal importante, Sobre a questo do sangue Rh negativo, havia um total desconhecimento do assunto e, até um certo mito, pois segundo disseram algumas, o médico falou que era perigoso ter sangue negativo, mas nio explicou 0 porqué, Em relagio a hipertensio, a maioria ja tinha ouvido falar que é prejudicial, porém no tinha nogo do seu significado na gravidez. Muitas foram os questionamentos surgidos paralelamente @ aplicagao do formulério, sobre as modificagdes na gravidez, tais como: Por qué aparece esse risco escuro na barriga?; Me falaram que quando 0 nené cresce dentro da gente, os rgdos passam para as costas. E por isso que a gente tem tanta dor nas costas?; Por qué tem mulher que ndo quer mais 0 marido na gravidez? Parece que dé nojo?. Na Figura 3 apresentam-se os resultados das questdes sobre trabalho de parto e parto 95 BERETTA, MLR, ANDRADE, AS. Acta Paul Rnf, v.13, n.3,set/dez, 2000 Observou-se um total desconhecimento em relagao as palavras tricotomia e fleet enema, que sio procedimentos comuns na admissao da gestante na maternidade, As outras questdes demonstraram alguns percentuais de acerto no prée, um aumento consideravel no pés-teste. Haviam muitas ditvidas Constatou-se que as gestantes ndo tinham conhecimentos sobre como cuidar de um corte de cesirea ¢ de parto normal. Varias referiram usar cAnfora ¢ outros produtos que nao sao indicados para esta finalidade. Tinham muitas duvidas em relag&o a alimentagdo ¢ a0 mito de nao poder lavar a cabega durante a dieda No item relacionado @ amamentagio, todas referiram que iriam amamentar seus filhos. No PRE POS em relagao ao assunto, principalmente em relago ao jejum na maternidade e, algumas referiram encher a barriga antes de ir para a maternidade para néo passar fome, Em relagao ao puerpério e amamentaco, 0s resultados constam da Figura 4 PRE POS entanto, a crenga de leite forte e fraco e, o horario padronizado de amamentar de trés em trés horas estava muito presente. Poucas sabiam os cuidados 1 serem realizados para nao ocorrer fissuras nos mamilos. Pelo resultado do pés-teste, em relagio a estes dois assuntos, também observou-se que houve melhora no conhecimento. Quanto aos cuidados com o recém-nascido a Figura 5 apresenta os resultados. 96 BERETTA, MIR, ANDRADE, AS. Observou-se que 0 curativo do umbigo do nené, de acordo com o que as gestantes referiram, é um procedimento que elas tém medo de realizar e, portanto passam para suas vizinhas, mies, sogras. Estas por sua vez, utilizam faixas, moedas, po de fumo torrado, dleo de améndoa e medicamentos tais como éter, sulfa e mercurio. Os outros cuidados Acta Paul Ent, \. 12, n.3,set/dex, 2000 em relagdo a assaduras, scborréia, moniliase, otite, célica também apresentaram percentuais baixos de conhecimento no pré-teste, aumentando consideravelmente 0 nimero de acertos no po teste. Os métodos anticoncepcionais sao apresentados na Figura 6. PRE POs Verificou-se que as gestantes apresentavam muito desconhecimento em torno do assunto Muitas nunca tinham ouvido falar em dias férteis, outras tomavam anticoncepcionais somente no dia em que tinham relagao, O dispositive intra-uterino (DIU) para muitas delas, ¢ um ferrinho, aparelhinho, molinha, barbante, que se coloca na vagina e, embora os postos de saiide do municipio coloquem gratuitamente, isto no é conhecido. A cirurgia para laqueadura também ¢ encarada como um processo totalmente reversivel, podendo ser feita ¢ refeita conforme a mulher queira ter mais filhos. Nesta aula, também registrou-se varias falas sobre anticoncepgao: Ouvi falar que tem posigao que no engravida. Se a gente tomar caracu com sal, também ndo; Eu néio uso camisinha porque 0 plastico dela estraga toda a mulher por dentro; FE. verdade que quando o homem faz operagéio, ele fica brocha? Ese for a mulher, ela fica fria? O resultado do pés-teste apresentou niveis satisfatorios em relagdo ao pré-teste, o que nos faz constatar que as gestantes tenham aumentado o seu conhecimento em relagdo a anticoncep¢do CONCLUSOES Os resultados apresentados entre as comparagdes do pré e 0 pés-teste demonstraram que 0 programa de orientagao para gestantes realizado no Curso de Extensio da UFSCar vém produzindo efeitos significativos sobre as participantes, em relag3o 4 aprendizagem, Em todos os pés-testes aplicados, houve um retorno muito maior de conhecimentos do tema, do que o apresentado antes do inicio do curso Portanto, pode-se dizer que, 0 Curso de Extensao, esta conseguindo ultrapassar os muros da universidade e levar conhecimentos comunidade. Sugere-se a continuidade deste estudo, no sentido de desenvolver uma reflexdo sobre o curso € o significado que ele esta representando para as gestantes BERETTA, MLR. ANDRADE, AS. [Evaluation of a university extension course). Acta Paul Enf, S80 Paulo, v.13, n.3, p.92-100, 2000, ABSTRACT: The study objectfied to evaluate the results of a UFSCar's Extension Course, in wich it accomplishes. There are several years na orientation program for pregnants. The forms were appied before and after test and, the results demonstrated that there was considerable increase of know-ledge in relation to those that the pregnants already possessed before of Course. DESCRIPTORS: Pregnancy. Evaluation. Nursing research 7 BERETTA, MLR, ANDRADE, AS. Acta Paul Kf, 13, 1.3, set/dec, 2000 BERETTA, MLR., ANDRADE, AS. (Evaluacién de un curso de extension universitaria] Acta Paul Enf, Sao Paulo, v.13, n.3, p.92-100, 2000. RESUMEN: El estudio objectivou evaluar los resultados de un Curso de Extensién de la UFSCar, en el qual se reaiza hace Varios afios un programa de orientacién para ‘mujeres embarazadas. Fueran aplicados formularios de prée pés-teste 2, los resultados demonstraran que hubo aumento consideravel de conocimientos en relacion a aqueles en que las mujeres embarazades ja tenian antes de lo Curso. DESCRIPTORES: Embarazo. Evaluacién. Investigacién en Enfermeria REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS GURGEL, RM, Extensio universitéria: comunicagéo ou domesticago. Sio Paulo: Cortez. Universidade Federal do Ceara, 1986, BRASIL, Ministério da Satie, Instrumento gerencial da satide da mulher, da crianga e do adolescente: roteito de avaliagdo dos modelos assistenciais PAISM, PAISC E PROSAD. Brasilia, 1995 BRASIL. Ministério da Sade. Consetho Nacional de Saide. Resolugio n° 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasilia, 1996. POLIT, D.P., HUNGLER, BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, RIBEIRO, M.A.A. A responsabilidade da universidade na ‘rca cultural. Utopia ¢ Acao. Porto Alegre: UFRGS. ano 1, n.1, p. 23-31, 1996, SCRIMSHAW, S.C.M.; HURTADO E. Procedimientos de asesoria répida para programas de nutricién y atencién primaria de salud: enfoques antropoldgicos para mejorar la efectividad de los programas. Brasilia: UNICEF, 1988. TURRA, M.G. et al Planejamento de ensina e avaliacio, Led. Porto Alegre: Sagra, 1992. UFSCAR. Universidade Federal de Sao Carlos. Portaria das normas das atividades de extensio da UFSCAR-GR n° 220/53, 13 de ago. 1993, 98 BERETTA, MLR, ANDRADE, AS. ‘Acta Paul Enf, ¥ 13, 0.3, setider, 2000 ANEXO 1 ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA CARACTERIZACAO DA POPULACAO, FORMULARIO DE PRE E POS-TESTE DOS CONHECIM! 1 - DADOS PESSOAIS Nome: Enderego: Ponto de referéncia dade: Profissdo: Escolaridade: Estuda atualmente () sim () nio Estado civil: () solteira () casada Numero de gestagdes: Qual o intervalo entre as gestagdes? Esta gravidez foi desejada? () sim () nfo Se resposta negativa, porque ocorreu? ANEXO 2 [OS DAS GESTANTES Nome: Por favor, me dé sua opiniao: 1° Bloco tematico: anatomia e fisiologia 1 - Qual o nome da célula sexual masculina (semente)? 2.- Qual o nome da célula sexual feminina (semente)? 3 - Qual 0 nome do orificio (buraco) por onde sai o nené? 4 - Na hora da formagao do nené, quem € 0 responsavel pelo sexo dele, o homem ou a mulher? 5 - Por qué no comego da gravidez, muitas mulheres tomam chas para “descer”? 2° bloco temético: pré-natal e gravidez 1 - O servigo de pré-natal é importante? 2.- Quando a mae tem sangue negativo, qual o cuidado que a maternidade vai ter, se o nené nascer com sangue positivo? 3 - A pressio alta na gravidez é perigosa? Por qué? 4 - Como vocé acha que 0 bebé recebe alimento da mae quando est dentro da barriga? 5 - As manchas da gravidez somem? 3° Bloco tematico: trabalho de parto ¢ parto 1 - O que é tricotomia? 2- O que ¢ fleet enema? 3 - Quais os sinais que indicam que a mulher esta em trabalho de parto? 4- Quais o sinais que indicam perigo e que a mulher deve ir o mais rapido possivel para a maternidade? 5 - Por qué a mulher deve ficar em jejum quando esté em trabalho de parto? 6 - A mulher em trabalho de parto, deve ficar deitada do lado direito ou esquerdo? 7- Como vové pensa que a mulher pode ajudar o nené a nascer mais rapido? Ela pode fazer alguma coisa para isto? 99 BERETTA, MLR, ANDRADE, AS. Acta Paul Ent, 3, satlde, 2000 4° Bloco tematico: puerpério e amamentacio 1 - Como vocé acha que a mulher deve cuidar do corte da cesarea? 2- Como a mulher deve cuidar do corte de parto normal? 3 - Quais os cuidados que vocé acha que a mulher deve ter na dicta? 4 - Voeé pretende amamentar seu filho? 5 - Como a mie sabe se o leite dela ¢ forte ou fraco? 6 - De quanto em quanto tempo a mie deve dar de mamar ao nené? 7 - O que a mae pode fazer para o bico do peito nao rachar? 8 - Que habitos ou vicios a mae deve evitar na gravidez ¢ na amamentagiio? 5° Bloco tema cuidados com o recém-nascido 1 - Para fazer 0 curativo do umbigo do nené, 0 que a mae pode usar? 2- Como a mae percebe que o nené est com frio? 3 - O que a mie pode fazer para o tebé nio ter assaduras? 4- Como a mae deve cuidar da seborréia? (caspa grossa no couro cabeludo) 5 - Como a mae deve cuidar do sapinho? 6 - Como a mae percebe que o nené est4 com otite (inflamagao no ouvido) e como ela deve cuidar? 7 - Como a mie percebe que 0 nené estd com célica e como ela deve cuidar? 6°Bloco temitico: anticoncepcio 1 - A gravidez pode ocorrer em qualquer dia que a mulher tiver relagao? 2 Vocé sabe como evitar filhos? Conhece algum método anticoncepcional? Se sim, poderia descrever em poucas palavras como o utiliza? 3 - Quando a mie esta amamentando, o que ela pode fazer para néo engravidar?(métodos anticoncepcionais) 4-0 que é 0 DIU? Sabe qual o servigo de saiide que coloca? 5 - Quando a muther “desliga” as trompas, ela pode ligar de novo quando quiser? 400

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