You are on page 1of 71
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2000 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste nfimera — Kz: 18.00 Tasso cevreonatace, gue Boal, Ger ASSTNATRAS 7 oes te ete ba pablo non Basak (alan 2 andrei @ agivemias do wDeino de ‘Ao | de Repthina 1 © 2* séocs €de Kz 600.€ pa x Act soc Hs 9956003" see Ke 750, crecide do respecive ‘Mepiidlicar, deve ees derigida & Lmpronse | 4 1 agene, ‘Xz 5641 00 smpauto do salo, dependendo 8 publieagio da Nacional — UE, ea Lasnaa, Coca oral] A2¥atse Xx 302000] Sesne a into pe ctr 8 Tern 1865 Teley sdeprenans AS teu ‘Rx 2395 00) impoenaa Nocona —U BE SUMARIO ‘Conniderando que a presente Ici visa superar as caracte~ rfauces nognivasapontadas com a objetivo de so tomar Assemblela Hadonal imedwtersenie apticivel ox gomeralicade dos casos, elu 200 “Aprovs« La Gara do Taba — Revop ta setts pate Suahacs oo tabalo, 0 Dereo n° 1922, 6 15 de Al acre procs} mtoradade, ¢ Deen 5862, de 9 ho, be Inbal dos menses, o Decieo 361K, de 3 Ge Ago, abe 8 ‘rah do ribo © goths do emp de tthe, © eer [nS 6G4 de 2 de get sate 0 ea eameai da relator Geaboral, ox Capiaea ¥. VI Vil de Enna do Treblhodar ‘Eropere’ Tela n# 86, de 29 de Margo Deco ‘Seave 2M de 28d Julho, que apres oneness do Sree fnan'o Dewem 9 39,4 36 ce hbo bohe dex ‘mantis colsouvo, aa etapooigées do Caplinle V, go Dacteio 172802, de 30 de undo ASSEMBLEIA NACIONAL Let 22/00 de 1 de Fevereiro A Let Gere! do Teabalto de 1981, revesturse de carac- teristcas que a fixaram num contexto hustéren, s6c10-£00- _émeo © polftion que aye 6 mostra dessjusiados, fee fs postuisdes yurfdieo-constitucionms om vagat, kendo a estacar 0 papel snietventor da onganrzagio smndict! em tors ns domfrios do descavolvimente da relagio rkdsca-taboral; a adopgia de solugies juridco-laborass snadequadas 1 realidade s6e.o-laboral ¢ econémica, ‘8 excastiva pander de lei de nates defitidora dos ‘ponefpros tectores do reguue juridico-leboral,, ras mmaplicdvews ra vevenera didria das (elagbes guridiec-laborais por sustoeu de regulamen- ‘taghe ‘Considerando que « presente lei ge eplica eo trabutho restado no Ambo das empresas pablicas, mustas, Priva das, conperativas © de organizagGes sociass néo integradhs ne Admimstragta Pablien, estes termos, ao abrigo da atinea b) do artigo 88: da Lot Consittucionaly a Assembleia Nacional aprova a sepuunte, LEL GERAL DO TRABALHO CAPETULD T Prinefpios Gerals anna 1° ‘rato de aplcarso) 1 A Ler Geral do Trabalho aphes-se 2 todos os taba Ikadores prestando servigos remunerades por conta dum ‘eapregador, no dmibito da orgaaizagto e sob a aviondadé e dieogto deste 12 ALel Geeal do Trabatho aplica-se ainda 4) 208 aprendizes e estagrérios colocados s0b A auto- ridade dum empregsder, ) ao trabalho prestado no estrangerro por nactonaus ‘ou estcangeiras residentes contratados no Pats 0 sexvigo de empregedores nacionass, scm ‘preyuiza das dusposigées mass favorivess para o ‘abalhador e das disposigGes de ordem publica aplictvews no local do teabalho 3A presente fer aphcwse aupletivamente aos trabalba- doves eatrangomtoa nko resrdentes ‘asmigo 2° xatuaies do tabta de apleapto) Fream exciuides do ambite de aplicagio desta les. 42) 8 funesoagrios piblicos ou trabalhadores exes- cende a sua acuividade profssional na Admins tuagio Piibticn Contral ow local, nurs insttura pUblico ou qualquer outro organismo do Fatato, +) todos o trabalhadores com vinculo permanente fo servigo dis roprosentagses diplomsticas ou consulates doutras paises ou de organzagics snteroacionas, €) 0s assocrados das eooperativas ou orgonizagbes ‘io governementats, sendo respectivo trabalho regulado pelas disposighes eslatuttras, ou ma sua falta, pelas dxpesicSes dale: comercial, 4) 0 rebalho familiar, #)o trabalho ocasionel, {Dy achwvidace des peasoes que micrvém em cpec ‘Bes comerovais, s© pessoalmente obrigadas & responder pelo resultado das operectes, eseu- mundo o respectio nsc0, £8) 08 consultores e membros do Srgio de sdminustra- ‘0 ow de diecgso de empresas ow ocgamza~ Bes soctass, desde gue apenas realizem tarefes merentes a tis cargos sem vinculo de subordi- nage ttulado por cortato de trabalho. anmicg 3¢ (Dinstioan abet) 1 Todos os cidadios tém dircita ae trabalho hvremente sscoltud, com igualdace de opoctunidades © sem quslquer sscriminagio baseada nz raga, cor, sex, origem étnica, ‘evade ean, condo soctal wetes relygrosas ou pollicas, ‘ihagdo sindwal ou agua 2. O direto aa trabatho 6 inseperive) do dover deta thas, excepto pare aqueles que sofram dumauigto de capteedade por texbes de idade, doonga on nvaiiéez 3 Todos 08 cidndfics tem diredta A livre escatha & exerciew de profissto, sem restaghes, salva af excopgBes previstas por ler 4 Ax condighes em que 0 trabalho € prestado devem respaitar as Iberdades e 2 digoidade do trabelhador, perm tundo-the satisteeee normalmente as suas necesndades © da sm familie, proteger a sua sade © gozar condigbes de vida decentes. DIARIO DA REPUBLICA antigo 47 (Petty da trabalho obrigadrte ou compuletvo) 1 Otabatho obngatine ou compulsive & prosbida 2. Ni ¢ trabalho obrigaténe ou compulsive 4) 0 trabalho ou serago presiado em virtude das Tess militares ou de servigo cfvien de nteresse geral, 2) o tabalbo prsionat cm instituighes pemtenciénas, ©) 05 pequencs (rabalbos comunais ou de alde:a, conmuderados abrigagSes cfvcas norma, dect- didos livemente pela comunidade ou desde que 0s seus membras ou representantes directa tetham sido eonsultados sobre as aecessidades dos mesmos irabalos, 4) 0 trbatho ou servigo exigido em casos de forge mavor, designadamente guerra, mundagées, ome, cpidemias, tnvasso de enimais, insecto" ‘ou porsstas prezucreais & de modo gers todes 4s crrcunstincias que ponham em perigo ou apresentem 0 misca de pr em perigo as cord- {gbos normns de vida do conjunto ou duma ‘parte da populagto ARTIGO 5? (Ccetensdes do stale raieas no erli w Leboo) 1 Para garanttr © direito a0 trabalho, compete a0 Estado, através de planos ¢ programas de politica econs- mica e social, assegurar a execucao duma politica ce fomento do emprego produtivo ¢ irvremente escolhudo ea criagdo de sistemas de assisténcia material 30s que se fencontcem na sttuugio ce desemprego snvolunténe © em satungdes de impossibuidade de, com 0 seu trabalho, anga- rarem meros para sauafagto das quas necessidades © da sua taratia 2. Na execugio dz polfuca de fomento de emprego, © Estedo desenvolve, aos termos de let propria, activi: date de 2) colcagio, £) endes do meceado de emprcgo, 4) promagte de empeegn, @yinformagto ¢ onentegso profissicnal,, ¢) formagto profisstonal, ‘A reabiltacio protissonal 8) protenjin do mereado de emprego para o cuindso nacomal ARTIGO 6+ (Diets courses core duwla so trabau) 1 Além do diretto 40 trabalho € a0 livre exercicio da profissio, constituem direstos fundamentais dos trabethadores I SERIE — N.* 6 — DE 11 DE FEVEREIRO DE 2000 4) a liberdade ndical © consequente direuo & orga- nuzagho € 40 exercicio da actividade sindical, 2) 0 dreito de negociagic aolectva, co direc A grove, 0 dirento de seunséo ¢ de parucipagdo na seuvi- dade da empresa 2 Os direitos previstos no nimera anterior stia exereidos no quatiro das diepasigSes eonstitucionars e das Jets que especificamente os regulamentam ARTIOG 7* Pamtes de regulaieatape do deo te trabalho) 4 As condspdes relanves & prestagdo do trabalho sto reguladas por 4) Lo Constucrona, 8) convongdes mnrernacionais do ctebalho segular- mente ranfcadas, «) leis seus regulamens, 6 convencées coiecvas do taal, ‘cantata de rabalho, ‘Dpusos © costumes loons, profusionas de empresa 2 A aphicagto das fentes moncionadas re nimere mtr segue 0 picefpro da hierarquia dos actos norma- ‘nvos, mas, em caso de confhifo entre as disposigbes de ‘virias fomtes, prevalece a solugio que, no seu conyunto ¢ em cdmputo geral no que respera ds disposigGes quantt- cefvets, s© mostrar mais favorivel a0 trabalbadar, salva se 45 dsposigGes de nivel superior forem imperativas 3 Os wos e costumes 56 sic aplicavers no caso de falta de normas legaws ou convencionats ou por remussko éesias caPiruLo 0 ‘Constitulgdo da Relagho Jurtdico-Laboral secgho Content de Trabalho ango & Consctasea) 1A relagio yurihea-taboral coashituse com a celebra- Ho do conteato de trabalho ¢ toma mutuamente exigivers Os direitos e os deveres ¢o trabalhador do empregador {ue sio partes no contrain 2 Exerpcionalmente, nes ca308 previstos nesta Ie a {elagfo jurféico-lnbora! eanstiem-s0 por nomeagho -asn00 9° (Raabe ark spect 1 Sto relagies juckieo-leboras de cardeter espaol as fespitanes Bs sequuntes modalidages ¢e trabalho sobre os trabsthadores 2 Os poderes do empregador slo exercidos directs mente po ele, pela direogio s pelo responstvel dos vérios soctores da empresa, dentro da delegagio de compelénicia a que aquele proceda ARTIOO 39 (Organaste de trobalhc) (poder de crganizagio do trabalho inci 0 dmeito de sstabelecer o perfode de funcwonamento dos vrios soctores dda empresa e de estabelecer cs horérios do trabatha dos Irabalhadoees, para peermtir 9 cumprimento das objeetvos dda empresa e salisfuzer as aecessidades tecnoldgicas, dentro dos condicionsiwsmos estabelecados por let agmeasot (aguante interno) © regulemente interno © demais mstraghes obedecer: As normas estabolecidas na Seogto 10 deste enpieulo anmiso au" (tera dan condghs de teabelbo) 1 Aalleragic das condhcces de trabalho © das tarefas os \cabathadores respeita 08 Segintes principio. 102 termas méos anuans, em caso contréno Em faagio das necessidades das culturus, actividades ¢ eondigies climaté- seas, © perfodo de trabatho normal pode ser variivel, desde que no exceda as 10 hioms dhdnias ¢ as 54 horas semanas 3 O horftio de trabethe fica supeno, enm as accessérias daptagbes, a0 disposte no n* 2.de artigo 117* 4 As fers anna sip gozadas em data a fixae por cord, mas sempre dentra dos periodcs em que 0 horknio ds uabatho, dentro de vanebilidede referda no n® 2 deste artigo, ndo exceda 44 horas semanas 5 A pedido do trabalhador, 0 salstio pod ser pago, até 20 lume de 50% do seu valor, em Dens produzidos fou géneras alimenticios de primerrs aveessidade, com ‘gador fica limitaca s contraidas nos 12 meses anteriores & imudeaga, descc que até 30 cias antes dessa se efectuar, 0 ‘novo empregader aviee os trabalhadores de que dever reclamar as seus eréditos aé vo segundo dia anterior b dua previsia para a mudenga 2 O aviso 8 que se sefere 0 ntimero antener deve ser feto mediante informagio aes trabalacores, asada nor Tocais habuclmente frequentados por eles na empresa ov cent de trabal>o au mediense comunicagto ao érgio representawvo dos trabalhadores, dando conta da previsia smudinga da sfuagio yuridia ou de btulardade, da data em ‘que esta ocerte, da necessidade de serem reclamados o¢ ) partionpar &s enndades compotentes o acidente ou. doenga, desde que provoque ampossibidade ara o trabalho, 26 praza e angendo © procedie ‘mento prevista na legislagio propre, 6) providenciar a iavestigacdo das causas do aci= dente ou da doenca, pare adoptar ax mechdas preventvas aproprides anziao 90 cOvurs wbrigagben co Qempregador é obrigado a © insaiar nos eontros de trabatho condicdes ¢ insa- lagées soruléras apropnadas ¢ formesimeato de goa potivel, cumpndo 6 que a este respeta sejaextabelecido na regulamentagi aplichve, 2) assegurar que as aubstincias perigasas seyam arorzenadas em condigées ¢e seguranca © que as insalagies do centto de teabalho s© no acumule lx, rescues ¢ despzrditcs, atsegurar gue 0s cents de trabalho ode nko tage posto de sai, aye ome mala de pret ros socortos, com 0 equipamento exigido na regulamentasto aploével, 4 smpesir » introdugio ov distribu de bebndas slcoslicas ¢ de droges nos locars onde 0 trabalho € execuiado ARTIOO 95+ (Compattnea ao Inapeeg Geral ¢o Trobarn A fiscalagio do cumpamenta das dis posigies leans regulameotares sobre seguranca e higiene ao trabalho core pete & Inspecgto Geral do Trabalho, que se pode fazer fastistir ou essegurat por peritos médicos das servigas oficiuss de sadde ou por especial stas doutras Sreas, com. ‘sia 20 opuramerto dus condigSes de seguranca, higiene & safe de manor complexidede aurigo 2° (aterm da ong) Os centros de trabalho de construgio sava, ou em que se fagam modificagbes ou se znslalem novos equipe rentos, ndo podem ser ubliadas antes de vistanados pels Inspecgi Gora! do Trabalho & demats servigas mencio- dos na regulamentago prépria 114 anico 53+ (Comaste de preench aes taba) 1 Nos sestres de teabalho onde exercam actividades industrais ou de wansportes, com um volume de ratatha- ores nto inferior ac mir fixed em (egsiagho prpna ‘ou que preenchem outros raqusios na mesma prevsios & ‘consttuiga uma comissdo de prevenglo de eoideates de trabalho, de composigéo pentira, destinada a aporar 0 ‘empregedar c responsévels, os trabalbadores, 2 Impeccéo Geral do Trabalho © oslrss autordades cam compeléncia actias frcas, u4 aplicagdo ¢ desecvolvimenta das norms sobre ambiene, aegurarga e higiene e na vagléncit nua plcagio 2 Assia composicto, atubuigbes ¢ funcionamiento $0 reguladas em legislagte prpria secgao 1 Mesicrne te oak “AnTICO 94 eto esa e poste fara) 2 Com base no ap019 a ser prestado por parte dos serviggs santirios oftcims 6 66 ecordo com 0 xpo dé nsCos. que esto syjettos 0s stabalhadres, as possibilidads de assiviénesa médics pibhea ¢ a capacidade econ6m:cs do fempregador, pode este ser obrigado, por despacho conjunc dos Ministos que tiverem 2 seu eango a adminsstracto Go ‘nabalho, da sade e sectoral, a nstelar urn posto de satide 0 farenacéutico, destinado aos sous trabalsadores 2.0 poste de sauds, quer s¢ trate de posto médica ov ‘do enfermagem, dave ser instalado no gentro de trabalho cu ra sua proximdade e destiaa-se 3 4) assogurar 9 protecgto dos trabethedores conta todos os rscos pura a safize que possam reml- tar do sev trabalho ou das condigies em que sate 6 efectmad, 2) coninibusr pars « adaplagio dos postos de taba Tao, des técmicas € dos rsimos de trabalho & fisologa humana, ©) contnbue para © esabelecimentoe para & mente fengio np mars elevada gra possivel do bem= -estar fis © mental dos wabalbadores, 4 contnbutr para 8 edveagto aanitére doe trabalha- ores «para 3 adopsio de padkes de compar mento, conforme as normas e regtas de higene 10 tralia 3 A orgnmzagéo, funcionamenic ¢ matas do wogto dos ‘Pastos de. sade 830 fixados por decreto regulamentar que agualmente define © apoio que les deve ser assegurado los servagos sumtdting oficass DIARIO DA REPUBLICA antigo 95+ (Comes mann 1 Os exames anédicos dos wabulhadores so efectuados eles servigos de saude, sem prejuizo dos exames © ‘cuidades especims exigidos peles caracterisicas de cetlos upon de trabalho, previsios na megulamentagéo aplicével 2 Os trabalhadores oeupados am trabathos insatubres ‘ou perigosos ou na manspulagio, fabriea, embatagem ou ‘expedigio de produios alimentares para consume humana sever ser submetides perrodicamente & exame médica 3 Os exames médions sia fext0s sem encargos para ox ‘rabathadores 4% Quando, por cazdes médicas, seja desaconselhads a permanésc'a dum trabalhador num posto de trabslho, & ‘empresa deve procurae trancfenlo para um posto compa Uivel com o seu estado de satde, senda aplicavel on 2 éoamngs 775 5 Os exames mécieos, a que se roferem este artigo 6 coutras disposigées ds lel, podem ser efectuados peto serviga médica de empregador, mediante @ autorrzagio doe serigor oftemis capiTuLo vr Duragio ¢ Organizagdo Temporal doTrabelho Stopho 1 estado Neral de'Teahuho ARTIO0 #6" rash 1 Com as excepsses previss na Tel, 0 pesado normal de trabalho ilo pode enceder os seguintes limites 8) 44 noras semanas, 2b) Bhores dinas 20 pecodo nonna de tobalt setmanal pode se ala so 56 horas, as casos em que 0 empregador asec fr regimes de hordno por times os de horde moslada 0 vanfvel em que eseya emt execugio um hort de recuperagéo om doe 0 rho sea interment ot ce simples presen 30 periodo normal de trabalho digrio pode ser alat- 80 2) ae 9 horns diérins not cxsos em que © trabalho seja intermitente on de simples presenea, em que 0 empregador coneentre 0 periode normal de wabalho semana an dco dias conse cautives, I SERIE — N.* 6 — DE 11 DE FEVEREIRO DE 2000 1) até 10 horas didn as casos er que 0 tabatho seye aniermatente ou de simples presengo, em ue © empregador adapt 0s regimes de horo modulado ow vartdvel, ow que esteya em execugto um hordiia de recuperagion 4 Os limites: mfxsmos dos perfodos normais de wabe- tho diémo ¢ semanal podem ser reduaidos por convengho solectiva de irabalha ou por despacho conyuato dos, Mimsteos que tiverem a seu carge # adminisiragio do ‘rahalho @ de tutela, nas aetrvidedes em que trabalho sepa prestade em candigdes particularmonte desgastantes, fatygantes 02 perigosas ou que comportem riscos para fi sadde dos trbathadores 5A. redugio dos limites: méximos dos periodas normars de trabelho ado determina dsmincigho do sald os trabalhadores nem qualquer slteragto das condigoes ie trabalho que se torne desfavoréve! sos trabulbadores 6 O tempo de trabalbn conte-se desde que no scu inka e terma o rrahatador se enconire no seu pesto de trabalho. ARTIC 97° ater ales de desansed 1 © perfodo normal de trabalho difcro deve ser incer= rompide por um inlervalo para cescanso ¢ refeigie, de duragio nig inferior 4 uma hora nem supecioe a duas horas, e modo que os uabalhadores no prestem mas de cinco horas d trabalho normal ennsecuta 2. Na medida do possive! ¢ salve aearda com © 6rgbo representenvo dos trabathadores, o intervalo 6 de uma hora ‘no contro do trabalho esttver em luneionsment refer- réro gue farnegs refergbes aos trabathaderes ou de dus horusem caso contréino 3A Inspecgto Gera! do Trabalho pode autorizar a redugha da intervalo de descanso e refergio ais a0 minima de 30 minutos, quando tal se mostze favorivel vos interesses dos trabalhadores ou se yushifique pelas condi (g0es porneulares de trabalho de exrtas achvidades 4 O intervalo de doscanso ¢ refeigto pode ser suprimdo em situagdes excepcionats, com caréeter permanence au tomporino, mediante consults prévia 80 6rgdo tepresentativo dos trabalhadores ¢ autorizagi0 «a Inspeegio Geral do Trabalho 5 Por convenghe coleciva de trabalho pode ger estaber lecida para 0 antervalo de descanso e refeigio uma duragio supenor 3 duas horas, assim come pode ser esiabelecida a Trequéacia © duragio doulros intervatos de descanso 6 Entre 0 termo dum perfodo de trabalho didno © snfeie de trabalho do dia seguale B& um intecvalo de repouso de duragéo nunea inferior A 10 horas us secyac tt ‘Tevkatho Nectarao ARTIGO 96 Curae (0 periodo de trabalho normal do trebslhador nocturne sia pode exceder ilo horas didmias amigo 99+ emtnersghe ndconal 1 O trabalha noctuma confere o direita & uma remune- sagdo adietonsl correspondente & 25% do saténo devia ‘or icéntica trabalho prestado darante o dia 2 A remuseragao acicronal prevista no niimeso anletior ‘tio & devida no e280 do trabathe prestado a) em actvidades que sejam exereidas exclusiva ‘ou predominantemente durante 0 periocs nocturno, 6) em actuvidade que, pela sua nasreza ou por disposigho legal, devam necestarimmente funcionar a dispesicéo de péblico durante 0 mesmo periodo ¢ que 410 dulinidas em decreto eanyunta das Misiti¢on que tiverem a seu enrga a admimstragéo do trabalho © de tutela das mesmas acuvidades 3 Aremuneragto adicional por trabalho noctuena, nos cases em que sea devida, pode, por convengae colectiva de ‘taballio, ser substilulda por tedugao correspondent do ‘empe de trabalho inclufdo no perfodo nocturno, sempre que desta redugdo nao resultem inconvenientes pare a Aetevidade proxseguice agnico 100# (Eames mnaticor nr trebulkadores noctarne) 1 Os trabelhadores nocturnas das actividades sndusin- dover, antes de Iniciar © prestogio de traballio noe tama, ser submetidos a exsme médico com a findhdade de comprovar a sua aptido para tal ipo de Irabalho 2 Os exames médicos dos irabalhadores nocturnos so repetidas anualmente ou sempre que determinsdo pelo posto médieo do centro de trabatho ou pela Inspeccte Geral do Trabalho 3 Se no exame médico for considerada necessaria a transferdnew, vempordns ou detmuva, do trabalhadar part Lum hortcs de trabalho dhurne, apica-se © daposta no #4 do artigo 95%, sempre que for comprovodaments poseivel 116 DIARIO DA REPUBLICA secgho artico 1232 “abhe Bste odd ‘Bane arnigo 11" 1 Os ites adximos de duragio do tabaiho extn een dina 880 [Nip € considerade trabalho extracrdinacia 42) prestaco em din normal de trabalho por trsatha- doves isentoa do horiro de trabalho, 5) 0 prestado em recuperagiio de antenores suspensdes de actividade ou noutras situagées contempladss os 2% 2€ 3 do artigo 96% dentro dos Iumes & eondigdes estabelecides na respechiva regular smentagéa nmigg 102 (Laetade do recuse wo trabalho eteaortien) 1 © trabalho extrrorehndrio apenss pode ser prestado quando necessidaces imperiosas de produgio on dos servgos 0 exiggrem 2 Constituem, romesdamente, nevsesidades impe- 2) prevengio ou climnagio das consequéncias ae quarsquet acidentes, calamidades naturals ou ‘outres situagbes de forge matc 2b} 2 montagem, manutengio ou reparagio de equips meniog € rnstalagbes cwya snactivadade ou paral _zagio ocasione prejulzos sérios 8 empresa ou cane gave ‘ranstormo 8 comumdade, 6) a ocorméncia temporina e improvista dom value anormal de trabalto, a substituicio de Urabalhadores que se iio apresen- {ean no inicio do respectivo period de trabalho quando este colnelda can © temo do petiodo de (eabalho siterior 4) 4 mowmentegio, transformagio os laboragin de ‘Produtos focilmente deteriorive's, 2) 4 realizagio de trabaihas preparaténos ou comple- menteres que devem sor execulados nocessario- mente fora do haréno de fnncyonsment do centro de trabalho, s)e prolongamenta de trabalha, eté ae limite de 30 minutos apés @ encertamenta, nas estabelecr- mentos de vende ao pablica e de prestagio de servigos pessoais ou de interease geval, para Completsr tansecgSes ow servIgos em CuSO, pala Spuramentos, arzumagées e prepatagio do estabe- Hecrmento pars a acuvidade do perfodo seguinle se abertura 2) Zhoras por dia corral ée trabalho, 5) 4) hores por ms do trabalho, ¢)200 boras anunis 2 O trabalho extrsordiaéno presiado nus situag6es & que se refere a alinea a) do n® 2-de artigo anterior néo fen swyerto aos lumutes estabelecidas na aimero anterior © 0 prestado na situagio m que se retere a alinea d) a0 hime sstabelecido na alines a) do mesmo némero 3 Nas restantes siuagdes previstas 20 a% 2 do artage anterior, os limutes trados no n° 1 deste artigo 55 podem ser ultrapassados mediate aulorzagio prévia da Inspecgio Geral do Trabalho a requerimento do empre- sgador que justice a necessidede de os exeeder 4 Os Innes maximos estibelecidos a0 n° 1 deste emigo podem ser reduaidas por degpicho do Minisiro que liver a seu cargo a adesmisiragdo do trabalho, ouvides 0 Manusro de tuela e 2s organaagbes sindhicans © de empre- gedores, para as actividades parieularmente perigosas ou (que apresenter especiast rsc0s para a saide 5 Se, por prestagio de trabalho extraordi ‘por aplicario do estabelecido no n.* $ do artigo 97°, 0 (abathador deve mo dia seguinte retomar o trabalho em momento posterior a0 do inicio do. sem periodo normal de trabalho, éthe devido 0 salirio pelo tempo de trabalho iio presta, © requernmente 4 que s¢ selere 0 nl 3 deste argo considers-se defend, s¢ ne prazo de 5 das stews contados ido apresentagic do requerimento, © empregador no for noitficado de quslquer decisdo axmigg 104+ (Camaigbseabraagie de prewagte) 1 A prestagdo de trabaliic extraotdindrio deve ser piévia € expressamente determinada pelo empregador, sab pena de nfo ser exgivel o respeciivo pagamento 2 Salvo nos casos a que se referem as alinens a), d} 8) 69.6520 emgo 1020 trabalsadar deve ser informado 6a necessidade de prestar trabalho extraordinétio com & matot antecedéseta passivel © aunca depois do infero do periode de repouso cu de antervale de deseanso € refeigio anterior ao inex dessa prestago I SERIE — N.t 6 — DE 11 DE FEVEREIRO DE 2000 Suite nos casos previstos na les ou manitesta falta de hndamienta pata m Suo exigBRers, @ prestacBo de trzalko « Alzordindno ¢ abngaténia pata o tabalhador, nc caso de ser cumpnda a obngigio 4 que se refere 9 némero anterior 4 Q trabalhador deve ser éispensado quando invoque © Justfique motvo atendivel e que deva prevalecer sobre oF interestes do empregadar, designadamente, relacionade com obrigaghes eseolares ou com a seu estado ce sade 5 Salvo nos casos a que se referem as alfneas e)e d) do nY 2do artigo 102% ou antonzagio da Inspecgio Geral co Trabalho, nto pode ser exigida a prestagto de trabalho sirmordinéno aos tabethedores noeturnos ARTO 105+ Remanerssto 1 Cada hora de tabalha exiraordinéno & remunerade 20m um edicianal de 50% do valor da hora de trabalho srormal ave ao limite de 30 heras por més 2 0 tempo de trabatho extraordinérie que excede hora estubelecido no ndmece anterior € remunerado vom tum pdicional de 75% 2. Os adiesoneis estebelecidos nos ndmeros ameniores acrescom 8 outros adicionars devidos ans trabsthadores, designadomente, 0 estabeleeido no n 21 do artigo 99% 4 Para efeisa de pagamento da trabalho extraordintiio a) nfo so considerndas us fracgbes de tempo anferiores 15 minutos, +) sto contadas como meta hora as fracgbes de. tempo de 15 444 minutes, ©) So consideradss como usta hore a3 fracgdes de tempo de 45 8 60 minutes 5 Para efeito de remuneragto da trabalho extraor- dint, o dia ou mee dia de descanso complementar semanal 6 considernda da normal de trabalho ARTIC 106" (obrigagdey aunnteatas 1 © empregador é obrigado a possvir um registo de trabalho extrsorcinirio onde, em cada dha slo registados 0 Infeia, 0 termo € 0 Fundaments do tahalhe «straatdingeas prestado por cada trabathecr 2 A wlaivzagho dos tempos de wabutho exiraordinre & fertz semsnatmente por trablhador par eve 15a 3 O registe pode ser sujerto a models aprovade por despacha do Minisira ce tutela do Irsbalho. (que pade impor a incluso dowtros elementos 17 4 O registo deve sor aprescntada & Inspeeste Geral do Trabalho semipee que por esta € exigido seccao Wy, IWeashe de Horfelo dy rab AKrI00 197 (Pongiex nacaptves de weno) 1 Esto isentos de horiso de trabalho, nfo thes sendo aplicévers os Iimites diéna ¢ semanal estabelecidas no arli- 2c 95°, of trabalhadores que oxergam cafges ce admunis~ tragho.e de ditegio 2 Podsm, mediante aucorzagio da Inspeceto Geral do Trabalho, Ser sentas de horétio de trabalho o§ taba Ihadores que oxercem cargos de estrevte contianga do ‘empregador ou cargos de fiscalizagio, tem com os traba Inadares que com regulandade exergam fungaes tora do ‘contra de tabetha fsa, em locas variivess, sem 0 seu tra- balho sor directamente dingxdo ¢ contrataria ARTIOG 1066 ‘Autormarios 1 Os pedidos de eulonzagie para wsengio de herSrio de, lrabalho sto apresentedes pelo empregacor na Inspecgto ‘Germ co Trabalha acompanhadas de declaragio de cone ‘inca do trabaltador, bem como dos documentos necessi- ‘08 para comprover as tungGes exercidas 2 A autorimagta de wengio de horde de trabalto, salvo duragio inferior que se estabeleca, ¢ villa por um ano, podendo ser sucessivamente renevada mediant2 rovD ‘pedido acompanhada de declaragto de concordincia ARTIGO 109 (Cares da se g80) 1 Aos trabalhedores isenos de hordno de trabalho & reeonheedo 0 dhrerts ao das de desconso semanal, ans dias ‘erados ¢ ao dia ou mero dia Ge descanso eomplementar semana 2. Os trabalmadares wentas de hordrio de trabetha median autoneagto de Tnspecsin Geral do Trabalho no inabelham, em média, mais de 40 horas por dia e tém rene a un intervalo de descanso « refeghu de uma hora datanie 0 emp de trabalo dio ARTIGO 1102 ‘Remaneragio ta nengio) 1 Os trabathadores weatos de horicio de (rebalho mediaste a autonzagia da Inspeceso Geral do Trabalho fem direito a um agicional ao self, # fixar por couvengio colectva de trabalho, eu, na sua falta, correspondents a0 valor duma hor didria de babelbo extraordinicta

You might also like