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Segunda-feira, 29 de Agosto de 2022 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero - Kz: 1.190,00 Tae Fara ONT NATUR Opa Tela pla nr Da relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* © 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para da Republica», deve ser dirigida # lmprensa |. ces sries Kz: 1675 106,04] a 3. serie Kz: 95.00, acrescido do respective Nace = ED, Ln, i Henig de ee a ED see 9015667 | impo desl, dgendends a publica conempremmaceal ys Bal ey, f 82 se ke s1799239| "sede dg sitopivion fein ms termi tegen AR tie Kzcai1om.6¢| datngrnaNaciol-E F SUMARIO {A Assambleia Nacional aprova, por mandato do povo, aa nos tos da alineah) do artigo 164° da alinea¥) do Assembleia Nacional n° 2 do artigo 166°, todos da Constituigio da Reptiblica de Lainsana Angola, asezinte Oca wire» Oizo ¢ Paine dos ins do ‘slo Cxnuan Revo a Las no 218 de? de Fever Lei Oruinia sobre a Organzasio e Funcionanento dee Tribu dda Iiadigho Cannan, ea Let .* 4/22, de 17 de Marg, Let die ‘Secretaria ludicinse Adiustratvas, etd a exist 0 que co tere o dsportona presente Le Letns 3022: Sobre o Rexine Juriico da Responssbilidale do Etado e de outae Pessoa Colestivas Pics ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.2 29722 29 de Azosto A.conformagio da organizagio judiciéria dos Tribunais, da Jurisdigiio Comm operada pela Lei n® 2/15, de 2 de Fevereiro — Lei Onwinica sobre a Onanizagio € Funcionamento dos ‘Tribnais da Jurisdigio Comm — assentou em trés vectores essenciais alicergados muta nova inatriz judicidria, num novo modelo de gesto € numa nova organizagio de competéncias, acentuando-se a especializa- (a0, assumida como indutora da qualidade, da celeridade processtal e do acesso a justiga, Havendo a necessidade de se aperfeigoar o sistema de organizagio ¢ fincionamento dos Tribunais da Jurisdigao Comnam criados pela Lei n° 2/15, de 2 de Fevereiro, por forma a dar resposta aos constrangimentos no acesso 4 jus tiga, através da simplificagao modemizacio dos servigos © cortecgiio pontal do mapa judiciério com a eriagho de novos Tribunais de Comarea onde se mostra necess LEI ORGANICA SOBRE A ORGANIZACAO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS DA JURISDICAO COMUM CAPITULO I Disposicaes Gerais e Prin SECCAOI Disposicoes Geras ARTIGO 1! (Otmalidade ¢ambitoy A presente Lei Orginica estabelece os prineipios © as rearas gerais da organizagio e funcionamento dos Tribunais dda Jurisdigho Comum, ARTIGO 2° Detiniga0) Os Tribunais da Jurisdigao Comum sao érgos de sobe- rania com competéncia para administrar a justiga cm nome do povo, em todas as matérias enja competéncia nao seja atribuida a outras jurisdigoes, em conformidade com @ Constituigio e de acordo com a lei ARTIGO 3° (Pane juriaictonal) 1. A fangao jurisdicional comum na Repiblica de Angola ¢ exercida pelo Tribunal Supremo, pelos Tribunais dda Relagdo e pelos Tribunais de Comarca, 2. No exervicio da sua fluneao jurisdicional, compete aos Tribunais da Jurisdigao Comum disimir conflitos de inte- resse piiblico ou privado, assegurar a defesa dos direitos e 6192 DIARIO DA REPUBLICA interesses legalmente protegidos, bem como os principios do acusatério ¢ do contraditério ¢ reprimir as violagaes da legalidade democratica ARTIGO 4° (Decisoes dos Tb unas) 1. As decisoes dos Tribunais da Jurisdi¢ao Comuan #0 de cumprimento obrigatério para todos os eidadios e demas, pessoas ¢ prevalecem sobre as de quaisquer outras autorida- des, nos termes da Constituigao e da le. 2. A lei regula os termos da execugio das decisdes dos ‘Tribunais da Jurisdigao Comum, sanciona os responsiveis pelo seu incumprimento € responsabiliza eriminalmente as, autoridades publicas ¢ privadas que concorram para a sua obstrugao. Anica 5° (Acampanhamento e aprediacio do fimetonamento das Tribunal) 1. Compete a0 Conselho Superior da Magistratura Judicial acompanhar o funcionamento dos Tribunais da Jurisdigao Comum, emitindo recomendasoes © pareceres sobre todas as materias relacionadas coma administragio da Justiga, com vista ao seu aprimoramento, nos termos da lei. 2. © Conselho Superior da Masistratura Judicial pode realizar reuni6es com os érafos que intervém na administra- 0 da justia, sempre que for necessiio, ARTIGO 6* ever de cooperagao) 1. Todas as entidades piiblicas e privadas tém o dever de cooperar com os Tribunais da Jurisdigao Comum na execugdo das suns fangdes, devendo praticar, nos limites da sua competéacia, os actos que Ihes forem solicitados pelos mesmos, 2. 0 disposto no mimero anterior abrange o auxilio das autoridacles € das forgas de seauranga pitblica, para asseau rar a guarda das instalagdes, a protecgio dos membros do ‘Tribunal ¢ a manutengae da ordem. ARTIGO 7: (no jakeat 1. © ano judicial comespondente aos Tribunais da Jurisdigo Comum tem inicio a 1 de Margo, e termina no iiltimo dia do més de Fevereiro do ano seguinte, sem pre= Juizo do period de ferias judiciais, 2. A abertura do ano judicial € assinatada com a reali- ~zagio de uma cetiménia solene em que tomam a palavra © Presidente da Republica, Presidente do Tribunal Supremo, © Procurador Geral da Reptibliea e o Bastonério da Ordem dos Advogados, ARTIGO 8° Pera juial 1. Bntende-se por feras judiciais 0 periodo de suspensio da pritien dos actos judiciais durante 0 qual € assesmrado 0 servico unzente, mediante tumnos ¢ a oruanizagao intema do ‘Tribunal e dos processos, bem como os demais actos previs- tos na le. 2. As fering judicinis decorrem de 22 de Dezembro a0 Ultimo dia do mes de Fevereiro do ano seguinte. 3. Para efeito da presente Lei Orainica, entende-se por Servigo Urgente 0 que deva ser executado durante as férias jjudiciais, nomeadamente: @) Tratamento de providencias cautelares ede proces s0s com réus presos; b) Pratica de actos e diligéncias previstes nos Cédigos de Processo, na Lei de Cocperagio Judicisria Tntemacional em materia Penal, na lexislagao referente a protecgio de eriangas e jovens em perigo € no regime juridico de entrada, perma- néncia, saida e afastamento de estrangeiros do territdrio nacional; ©) Outros actos que as necessidades do. servigo gente justificarem, ARTIGOS* farnes) 1. Noe Tribunais da Jurisdigso Comum, onganizam- -se fumos para assegurar o servigo que deva ser executado durante as férias judiciais, ou quando o servigo o justifique, 2. Sto ainda orgenizados tumos para assegurar 0 servigo urgente previsto na lei que deva ser executado aos sabados, nos feriados que recaiam en segunda-feira e no segundo dia feriado, em caso de feriados cansecutivos. 3. No Tribunal Supremo e nos Tribunais da Relagao, os ‘tumos so orzanizados pelos respectivos Juizes Presidentes ¢, no caso do Ministétio Piblico, pelo Procurador Geral da Republica ¢ pelo Sub-Procurador Geral da Repiiblica ‘Titular, respetivamente 4.Nos Tribunais de Comarca, compete ao Juiz Presidente @ organizagao de tumos € no caso do Ministétio Publico ‘compete a0 Procurader da Republica Titular, SECGAO TT Principles ARTIGO 10° (ndependincia dos ribunats) No exercicio da fungao jurisdicional os Tribunais da Imisdi¢a0 Comuum sao independentes ¢ imparciais, estando apenas sujeitos & Constituigao e @ lei. ARTIGO IL! (Garant de acess ao dlto ¢a08Tribunats) A todos ¢ assegurado 0 acesso ao direito © aos Tribunais da Iurisdigéo Comum para a defesa dos seus direitos © interesses Iegalmente protegidos, nto podendo a justiea ser denegada por insuficiéneia dos meios econémicos ov financeiros ARTIGO 12° (tea jurtaictnal efectivay 1, Todos témn diteito @ informagao € consulta juridicas, ‘20 patrocinio judicisrio e a fazer-se acompanhar por advo- zndo perante qualquer Tribunal da Jurisdigaio Conum, nos termos da lei 1 SERIE —N- 163 —DE 29 DE AGOSTO DE 20: 6193 2. Torlos tém direito a que uma causa em que interve- ian seja objecto de decisao em prazo razodvel e mediante processo equitative 3. Para defesa dos direitos, liberdades e garantias pes- soais, a lei asseaura aos cidadios procedimentos juiciais caracterizados pela celeridade e prioridade, de modo a obter tutela efectiva e-em tempo ttl contra ameagas ou vielagoes desses direitos. 4A proteceto juridica através dos Tribunais implica © direito de obter, em prazo razoavel, uma decisdo judicial que aprecie, com farga de caso julgado, a pretensio resu- larmente dediuzida em juizo, bem como a possibilidade de a fazer executar, ARTIGO 13° (Garanas do process eriinal ed presane4o de inocénes) 1. Ninguém pode ser detido, preso ou suibmetide a jul- ‘gamento, sendo nos termos previstos na Constitnigao ena lei 2. Os Tribunais da Jurisdigao Comum asseguram as ‘garantias do processo criminal, nomeadamente a legali- dade das detengdes e prisbes, a presuneao da inocéncia, até a0 transito em julzado das decisdes, 0 principio do contra- ditério e a legatidade na obtencao e valoragao das provas, ARTIGO 1° (Grmparcialidade, publeidade ugar das audinetasjudciais) 1. Todos os eidadaos tém direito aum julgamento impar- cial, devendo o Tribunal assegurar, em todo o processo, um. estanito de igualdade substancial das partes. 2. As audiéncias dos Tribunais sao puiblicas, salvo quando © préprio Tribunal, em despacho fundamentado, decidir contratio, para salvaguarda da dignidade das pessoas e da ‘moral pablica ou para garantir o seu normal fimeionamento. 3, As audiéncias nos Tribunais decorrem, em regra, na sede do respectivo ‘Tribunal, podendo realizar-se em outro local, dentro da respectiva Comarca, quando o interesse da justiga o aconselhar, ARTIGO 15° (Cutonoama adaninistrativa« fancelra) 1. Os Tribunais da Jurisdieao Comum gozam de autono- mia administrativa ¢ financeira, nos termos da Constituigao, da presente Lei Organica ¢ demais lezislagao aplicavel 2. Sem prejuizo do disposto nos Leis Orginicos do ‘Tribunal Supremo ¢ dos Tribunais da Relaga0, © Conselho Superior da Magistratura Judicial tem competéneia para supervisionar a actividade dos ‘Tribunais de Jurisdiga0 Commun em materia de execugao orgamental. 3, 0 Consetho Superior da Magistratra Judicial apre- senta a proposta crgamental e representa of Tribunais da Jurisdiggo Comum no processo de discussao € elaboragiio do Orgamento Geral do Estado, 4, O Conselho Superior da Magistratura Judicial faz. a _gestiio dos magistrados judicisis ¢ dos funcionarios judi- ciais, nos termos da Constituicao. CAPITULO IL ‘Magistrados Judiciais sECCAOT Disposicdes Geras ARTIGO 16" Audepetncia dos Juices) 1. Os Juizes sao independentes, no exercicio das suas fungdes, € apenas devem obediéneia Constituigao € a le. 2. Os Juizes sto inamoviveis, no podendo ser transfe- ridos, promovidos, substituidos, suspensos, reformados ou demitidos, senao nos casos previstos na Constituigao € na lei, € nao estao sujeitos a quaisquer ordens ou instrugoes, salvo o dever de acatamento das decises proferidas, em via de recurso on de reclamagao, pelos Tribunais Superiores 3. Os Juizes no so responsaveis pelas decisdes que proferem no exercicio das suas fungdes, salvo as restrigocs mpostas por lei. 4. 0 Estatuto dos Masistrados Judiciais define os termos 4a gest4o,inspeegao, avaliagao ¢ diseiptina dos Tizes. ARTIGO 17° (Dever de fandaentarao) As decisoes dos ‘Tribunais da Jurisdigto Comum, que nto sejam de mero expediente, sto fundamentadas na forma prevista na lei ARTIGO 18° (Gus de Tarn0) Aos sibados, nos feriades que recaiam em segunda-feira, no segundo dia fetiado, em caso de feriados consecutivos & ‘em caso de nevessidade, deve haver Juizes de Tumo para ‘assegurar 08 servigos urgentes previstos no artigo 2,° da pre= sente Lei Orgéniica SECGAO TI utr as Disposcaes ARTIGO 19° (Desigacto dos Juizes de Garanin) 1. No Tribunal Supremo, as fimgdes de Juiz de Garantia sio exercidas pelos Juizes Conselheiros da Camara Criminal, ‘obedecendo ao seauinte 4) As fungbes de Juiz de Garantia so exercidas, rota- tivamente, por todos os Juizes da Camara, por mandatos de um ano, iniciando-se por aqueles aque nela exergam fingdes ha mais tempo. b) O Juiz que pratique qualquer acto no proceso como Juiz de Garantia nio pode intervir a fase de julgamento do mesmo. ©) Bm cada ano judicial, sao designados, pelo menos, dois Juizes de Garantia. 2. Para o exercicio de fimgoes de Juiz de Garantia, nos Tribunais da Relacao, aplicam-se as rearas estabelecidas no ne 3. Nos Tribunais de Comarca, as fimgses de Juiz de Garantia sto exercidas por Juizes de Direito em exercicio de fimedes nos Tribunais com jurisdieio criminal ou, quando into for possivel, por Juizes em exercicio nontro Tribunal, por designago do Conselho Superior da Magistratura hudicil 6194 DIARIO DA REPUBLICA 4.0 exercicio das fungoes de Juiz de Garantia, nos ‘Tribunais de Comatea, nao deve exceder 0 periodo de trés anos consecutivos, a nfo ser que a conveniéncia de servigo imponha solugao diversa, 5. O quadro de Tuizes de Garantia, que integra o Tribunal de Comarca, ¢ definido pelo Consetho Superior da Magistratura Judicial, em Fangio do volume processual da respectiva Comaren, ARTIGO 20° (Consultores«asressres — Gabinete de Apolo Técnico aoe Magistr ads) 1. © Tribunal Supremo ¢ os Tribunais da Relacao dis poem de um Gabinete de Apoio Técnico aos Magistrados. 2 © gabinete referido no mimero anterior integra consultores, assessores ¢ tecnicos administrativos de nacio- nalidade angolana, que auiliam os Magistrados Judiciais € do Ministerio Publico, sempre que © volume ou a com plevidade do servigo o justifiqnem, dentro dos limites das disponibilidades orgamentais 3. Os consultores so preferencialmente Doutores ou Mestres, contratados em regime de avenca ou por tarcfa 4. Os assessores sio licenciados em direito ¢ contratades em rexime de exclusividade 5. Sem prejuizo do disposto no nimero anterior, os “izes em exercicio de fangdes que nao forem licenciados em direito podem exercer fimgdes como assessores, se nO tiverem atingido a idade de jubilagao. 6. Os consultotes e assessores, para aléi do apoio téc- nico-juridico, auxiliam os Juizes, designadamente, na labaragao dos sumarios, na consulta de bibliografia © de Jurisprudéncia, na preparagao dos Acérdios, 0 que o fazer, igualmente, em relagio a0 Ministerio Piblico com as devi das adaptasoes. 7.Os consultores € asessores, bem como os demas tée- hnicos administrativos do Gabinete de Apoio Tecnico aos Magistrados, so nomeades e exonerados pelo Presidente do respectivo Tribunal, mediante proposta do Juiz interessado, sem prejuizo do disposto na Lei das Secretarias Jndiciais © Administrativas & A remmneragio dos consultores, dos assesso- tes € dos técnicos administrativos € definida no Bstatuto Remuneratério dos Oficiais e'Técnicos de Justiga CAPITULO IIT ‘Mapa Judiciario, Organizagao ¢ Competéncia dos Tribunais secckou ‘Mapa Judietirio ¢ Organtzago dos Tribunals ARTIGO i= ims juaiciat) Para jurisdigao comum, nos termos dos Mapas I, Ie I anexes a presente Lei Orgénica e que dela so parte inte- ‘grante, oteritério nacional divide-se do modo seauinte a Regives Judicais ) Provincias Judic 6) Comarcas agtiGo 2: (esices udcins) © Pais esta estraturado em cinco Regi¢es Judiciais, que ‘agiupam as Provincias Judiciais conforme © Mapa I, anexo ‘presente Lei Orzdnica, nomeadamente: 4) Resiao I, com sede em Luanda, que compreende as Provincias Judiciais do Bengo, Cabinda Lands, b) Regio T, com sede no Ui, que compreende as Provincias Judiciais do Cuanza-Norte, Malanje, Uige e Zaire, ©) Regio III, com sede em Bengnela, que com preende as Provincias Judiciais de Benguet, Big, Cuanza-Sul ¢ Huambo; @) Resiio TV, com sede no Lubango, que compreende as Provincias Indiciais do Cuando Cubango, Cunene, Hila ¢ Namibe; ©) Resid V, com sede em Saurimo, que compreende as Provincias Judiciais de Moxico, Lunda-Sul ¢ Landa-Norte, ARTIGO 2 (Provincas dea) As Provineias Judiciais comrespondem as provincias da Divisio Politico-Administrativa do Pais e asrezam todas as Comareas da sta citeunsericao teritorial, conforme 0 Mapa If anexo & presente Lei Organica ¢ que dela € parte integrante. AKtIo0 2 ‘Comarca L.A Comarca pode compreender 0 territério de um ou de vrios municipios da mesma Provincia Judicial 2. Para efeitos de organizagao dos Tribunais de Primeira Instancia da Jurisdigao Comum, o Pais divide-se cm 62 circunscrigoes, correspondendo cada una dolas 2 uma Comarca, conforme o Mapa III, anexo a presente Lei COnginien e quo dela é parte integrate 3. Em cada uma das circunserigdes referidas no mimero: anterior, existe um Tribunal de Comarca co jrisdigto em toda a Comarca, que pode ser desdobrado em Salas de Comptia Bspecializada on de Pequents Causes, 4. A Comarca designa-se pelo nome do municipio em que for instalado o Tribunal de Comarca. ARTIGO 2: (Categorias deTrbunats) 1. Esistem as seguintes categorias de Tribunais da sdiga0 Comumn: «@) Tribunal Supremo; b) Tribunais da Relagio; ) Tribunais de Comarca, 2. Os Tribunais da Relagio sao Tribunais de segunda instancia, 3. Os Tribunais de Comarca sio THibunais de primeira ins- tincia, podendo ser desdobrados em Salas de Competéncia Especializada, de Competéncia Territorial Alargada, de 1 SERIE —N- 163 —DE 29 DE AGOSTO DE 20: «198 Pequenas Causas Criminais ou em Secgves, podendo agre- sar Juizes de Garantias, sempre que 0 volume, anatureza ea complexidade dos processos o justifiquem. 4. Aria dos Tribimais previstes nas alineas b) ec) do ne Lé feta por lei, 5. 0 desdobramento dos Tribunais de Comarca, nos ter ‘mos referides no n° 3, compete ao Conselho Superior da Magistratura Judicial ARTIGO 26° (Prestiizaet da argzanizacnojudictria) © miimero e 0 tipo de Tribunais, bem com a sta organi zagao interna, deve adequar-se a procura judicial de cada Provincia ou Municipio, bem como ao seu eontesto socioe- conémice ¢ gevarafica, SECGAO ‘Disposieées Gerals quanto Competneta dos Titbunais ARTIGO 27° ethisao da campeténca) 1A competéncia dos Tribunais da Juisdigiio Comum & definida em finngo da hierarquia, do teritério, da matéria e do valor da causa, A presente Lei Organica € as leis do processo fixam os atiterios que determina, em cada easo, 0 Tribunal competent 3. As leis do processo definem, igualmente, os pres- supostos de que depende a competéncia internacional dos ‘Tribunais da Jurisdigao Comum, ARTIGO 28° (Qoxacao da competéneia proibiae de desaroramento) 1. A competéncia do Tribunal fica-se no momento em. que a acgao € proposta ou em que é aberta a instrugio ou deduzida a acusagio, send irrelevantes as modificagdes de facto que ocomam posteriormente. 2 Sdo isualmente irelevantes as modificagoes de direto, salvo se for suprimido 0 érgio a que 0 processo estava afecto, ott se deixar de ser competente em razio da matéria e da hierarquia, ou se lhe for atibuida competéncia de que inicialmente careeia para o seu eonhecimento 3. Nenhum proceso pode ser deslocado do Tribunal competente para outro, excepto nos casos expressamente previstos na lei ARTIGO 23: (Campeténcaem rato damatértay 1. Sao da competéncia dos ‘Tribunais da Jurisdigio Comm todas as eatisas que no sejem por le ariburidas a outa jurisdigao 2A competéncia, emrazao da materia, entre os Tribunais dda Jurisdigio Comum é fixada na presente Lei Organica ou ‘no respective Diploma de eriagao, ARTIGO 30° (Campeticin em raze da hirarauia) 1. Os Tribunais encontram-se hierarquizados para efei- tos de recurso. 2. Os Tribunais da Relagto conhevem todos 05 recur 0s inferpostos das decisdes dos Tribunais cle Comarca, nos termos da presente Lei Organica, da lei das algadas e das res- pectivas leis do proceso, 3. O Tribunal Supremo conhece os recursos interpos- tos das decisoes proferidas pelos Tribunais da Rela¢io, nos termos da presente Lei Oraénica, da lei das algadas e das res- pectivas leis do processo, AgTIGO 31° (Regra gral sobre competincts) ‘Todas as causas deven ser instauradas nos Tribunais de ‘Comarca, sem prejuizo do disposto na lei quanto a compe téncia, em primeira instancia, dos Tribunais Superiores. ARTIGO 32° (Competéncia territorial) © Tribunal Supremo tem competéncia jurisdicional em todo 0 territorio nacional, os Tribunais da Relagao na res pectiva regio judicial e os Tribunais de Comarca na area territorial da respectiva Comarca, confarme os Mapas I, Il ¢ IM anexos a presente Lei Organica e que dela fazem parte integrante. ARTIGO 33° (egra especial de compet@ncia territorial) Pode ser atribuida ao Tribunal de Comarca a compe- {2ncia territorial sobre um ou mais municipios de outra provincia, diferente daquela onde se situa o Tribunal, sem- pre que razies de acessibilidade ou de racionalizagio dos meios judiciais o justifiquem. ARTIGO 4° alendas Leaislagao especifica define as algadas dos Tribunais, CAPITULOTV ‘Tribunal Supremo ARTIGO 35° (efinicnoe sede) 1. 0 Tribunal Supremo ¢ a instincia superior da hierar ‘quia dos Tribunais da Jurisdigso Comum, 2, O Tribunal Supremo tem a sua sede em Luanda. ARTIGO 36° Poderes de cogulsts) © Tribunal Supremo conhece, em regra, de matéria de Aireito, excepto nos casos previstos na lei ARTIGO 37° (Composicao,organizacso, imelonamento competincia) 1. $80 6rgios do Tribunal Supremo © Plenirio © © Presidente, 2. Sem prejuizo do disposto na presente Lei Orginica, ‘a composigdo, a competéncia, a organizagao € o funciona- ‘mento do Tribunal Supremo, bem como 0 quadro de Juizes ‘que o integram, sto estabelecidos na respectiva Lei Organica ena lei do processo. 6196 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 38° (Bleictoe noma do President edo Vee Presidente) © Presidente e 0 Viee-Presidente do Tribunal Supremo sao nomeados pelo Presidente da Republica, de entre os tr8s candidates mais votados pelos seus pares, numa eleicio, com a presenga de, pelo menos, 23 dos Juizes Conselheires em efectividade de fungoes. ARTIGO 38: ‘Dura;20 do mandato do Presidente do Viee-Presiente) © mandato do Presidente € do Viee-Presidente tem a duragiio de sete anos, nfo renovaveis, ARTIGO 40° (tegra em malérin de competincis) 1. As Climaras, seaundo a sta especializagdo, julgann os recursos das decisoes proferidas pelos Tribunais da Relasao, nos termos da presente Lei Orgénica e da lei do processo. 2. Sem prejnizo do disposto na lei do processo sobre a imatéria, na Lei Oradnica do Tribunal Supreme, bem como ina Lei que reaula as algadas, € sempre admissivel recurso para o Tribunal Supremo, em materia de dircito, das deci- ses proferidas pelos Tribunais da Relagio nas causas de ‘valor superior algada do Tribunal da Relaco ou, em maté- ria criminal, sempre que seja aplicavel pena ou medida privativa da liberdade igual ou superior a trés anos 3, Sem prejuizo do disposto no ntimero anterior, ¢ sem- preadmissivel recurso para o Tribunal Supremo, em matéria de facto, das decisdes proferidas pelos Tribunais da Relacio has causas de valor superior ao dobro da algada do Tribunal dda Relagao e, em materia criminal, sempre que seja aplicé- vel pena ou medida privativa da liberdade superior a cinco ARTIGO 41 (Quadro de Magistrades do Ministerio Pubic) © quadro de Magistrados do Ministerio Publico junto do Tribunal Supremo, bem como a sua alteragao, € definido pela Lei Orsinica do Tribunal Supremo. CAPITULO V ‘Tribunais da Relagao ARTIGO 42° (Wefinisto, de eten de jurisdsto) 1, Fin enda Regio Judicial ha um Tribunal da Relagio, 2. Os Tribunais da Relagto desianam-se pelo nome da sede da respectiva regi judicial ARTIGO 4: (Composieao, organizac30 e finclanamento) 1. Sao 6rgaos do Tribunal da Relago, © Plensrio, o Presidente, o Vice-Presidente e as Camaras. 2, Sem prejuizo do disposto na presente Lei Organica, 8 composigio, a competéncia, a orzanizagao eo fimneiona- mento dos Tribunais da Relagao, bem como o quadro de Juizes e a sua alteragio, sao estabelecidos na respectiva Lei Orginica ena lei do processo. ARTIGO 44° (Regen geral sobre competénca em matéria de ecrs0) 1. E admisstvel recurso das decisées dos Tribumais de ‘Comarca para o Tribunal da Relagio, nos termos das respec- tivas leis do processo e da lei das algadas 2. Os Tribumais da Relagto julgam matérias de facto € de direito. ARTIGO 45° (tz Presidente ¢ Viee Presidente dos Tribunals dn Relagto) 1. A flungao de Juiz Presidente do Tribunal da Relagao é ‘exercida pelo Juiz mais antigo na categoria 2. Para efeitos do disposto no mimero anterior, em caso de igualdade de circunstincias, exerce a fungo o Juiz mais velho. 3.A fimgao de Vice-Presidente do Tribunal da Relagio & exercida pelo segundo Juiz mais antigo na categoria 4.0 exercicio da fungio de Juiz Presidente do Tribunal da Relagao e de Vice-Presidente € rotativo entre todos os Inizes do respectivo Tribunal da Relagao, nos temos dos simeros anteriores. ARTIGO 46° (Duraeae domandato de Jutz Presidente ¢ do Juz Vie Presidente) © manidato do Juiz Presidente e do Juiz Vice-Presidente dos Tribunais da Relagao tem a duragio de trés anos, nao renovaveis, ARTIGO 47° (Quadro de Magistrados do Ministerio Pico) 0 quadro de Magistrados do Ministerio Publico junto dos Tribunais da Relagao € definido por lei CAPITULO VI ‘Tribunais de Comarca SECCAOL Disposicoes Gerais ARTIGO 48° (@etinieno ejursie20) 1, Os Tribunais de Comarca so os Tribunais de Primeira Instancia, com jurisdigo na area territorial da respectiva ‘Comarca, designanlo-se pelo nome do municipio em que se ‘encontram instalados. 2. Sempre que desdobrados em Salas ou Secgdes, estas podem ter jurisdigo restringida @ apenas alguns munieip ‘que integram a respectiva Comarca ou alargada a 1mm piios fora da Comarca, ARTIGO 49° (Competénci) Compete aos Tribunais de Comarea preparare julgar, em primeira instincia, todas as eausas, independentemente da ‘sim natureza ¢ do seu valor, que nio sejam abrangidas pela ‘competéncia de outros Tribunais, ARTIGO So (Desdobrament dos Tibunas de Comarea) 1, Os Tribunais de Comarea podem desdobrar-se em Salas ou Secgdee. 1 SERIE —N- 163 —DE 29 DE AGOSTO DE 20: 197 2. As Salas designam-se pela competéncia em razao da matéria, 3. Podem ser criadas as seaintes Salas de Competéncia Especiatizada: i Civel, ») Crimi ) Familia; Sustiga Juvenil ©) Trabalho; .f Comércio, Propriedade Intelectual e Industrial 19) Contencioso Administrative, Fiscal e Aduaneiro, 1h) Questies Maritimas, i Execugbes Civeis, 4 Bxecugio de Penas. 4, As Salas de Competéncia Especializada s6 sao criadas quando 0 volume processtal o justifique 5. Sempre que o volume processual ¢ a racionalidade da administraga0 da justiga o justifiquem, podem ser crise das outras Salas de Competéncia Especializada, agregando Imatérias proximas, 6, Sem prejtizo do disposto no n° 1, os Tribunais de Comarca podem agregar Juizes de Garantia 7. Os Juizes de Garantia funcionam na sede do Tribunal de Comatea ou em qualquer edificio onde a Comarca esteja instalada e na Direcgao Nacional de Investigayo © Accao Penal 8, Ponderado 0 volumne da litigagao, podem ser criadas, em cada Comarea, ta ou mais Salas de Pequenas Cansas Criminais, , ARTIGO s1* (Salos com competncin tert starzda) 1. As Salas Especializadas, previstas na presente Lei Orginica, com competéncia para julgar as mat. tivas ao Contencioso Administrative, Fiscal ¢ Aduaeiro, Questdes Maritinas, Comercio, Propriedade Intefectual © Industrial e Execugio de Penas, podem ter jurisdigao alar- szada para alémn da respectiva Comarca, sendo designadas or Salas de competéncia territorial alarzada, 2. Tem jurisdigao alargada na Provincia Judicial de Luanda as Sales Especializadas do Tribunal de Comarca de Luanda, com competéacias nas materias referidas no ‘mimero anterior. 3. Na Provincia Judicial de Luanda, bem como nas Provincias Judiciais em que o volume processual o justifi que, em cada uma das Salas do Civel ¢ criada uma Seccao ara tramitar processos de inventérios por sucesso por morte 4. Quando as necessidades de especializagao, volume, complexidade processual enatureza do servigo o ustifiqnem, ‘podem ser criados por lei outras Salas com competéncia ter- riteril alarzada, SEC¢AO IT Oraanizagioe Pinchonamento Agrigo s2* (Composiraoy 1, Os Tiibunais de Comarca sio constituidos pelo Juiz, Presidente do Tribunal e pelos Magistrados Judiciais que © integram 2. Os Masistrados Judiciais, com excepeyio dos das Salas de Pequenias Causas Criminais, devem ter formagio ‘specializada na respectiva area, antes da sua colocagao nas Salas de Competéncia Especiatizada, 3. Quando o julgamento em matéria de facto exija cconhecimentos tecnicos especiais, podem colaborar com 0 ‘Tribunal téenicos qualficados na respectiva mate ARTIGO 53° (Pundonamento) 1. Os Tribunais de Comarca podem fancionar como ‘Tribunal singular ou colectivo. 2. Seam prejuizo do disposto no Cédiao de Processo Civil sobre a matéria, € obrigatéria @ constituigio de Tribunal Colectivo nas causas civeis de valor superior a0 dobro da algada do ‘Tribunal da Relagao ou, em matéria criminal, ‘quando se esteja petante homicidios qualificados ou sem pre que o crime seja punivel com pena de pristo superior a quinze anos, 3. 0 Tribunal Colectivo € constituido pelo Juiz Titular do Processo, que a ele preside, ¢ por dois Juizes de Direito da mesma Comarca por ordem de antiguidade ¢, na falta, os da ‘Comarca mais proxima. ARTIGO 54° (Quadro de MasistradesSudiciai) 1. 0 quadro de Inizes de Direito € composto por um miéximo de 850 Juizes, 2. As vagas existentes para o preenchimento do niuero do quadro previsto no nimero anterior s6 so preenchidas ‘quando o volume processual o justifique. 3. A distribuigdo dos Juizes que compdem 0 quadro previsto no n® 1 pelos Tribunais de Comarca é efeetuada atendendo ao volume processual de cada uma das Comareas. 4. A alteragio do quadro dos Juizes de Direito € apro- vvada por lei ARTIGO 55° (Gat Presidente do Toba Comarca) 1. A fimgfio de Juiz Presidente do Tribunal de Comarca é exercida pelo Juiz mais antigo na categoria, para um man- dato de ts anos, no renovavel. 2. 0 exercicio da fungto de Juiz Presidente do Tribunal ‘de Comarca ¢ rotativo entre todos os Juizes da Comarea res- pectiva, nos termos do nimero anterior, 3. O Juiz Presidente do Tribunal de Comarca toma posse perante 0 Conselho Superior da Magistratura Judicial. 4. Ha um iinico Presidente no Tribunal de Comarca ainda que 0 mesmo se encontre desdobrado em Salas 6198 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 36° (Comp ence do duis Presidente do Tribunal de Comares) 1. Sem prejuizo da autonomia do Ministerio Publica ¢do poder de delezagao, 0 Presidente do Tribunal de Comarca possi competencias de representagao e direcgao, de gestao proeessual, administrativa, financeira e imcional 2. Compete 20 Juiz Presidente: a) Representar e dsiair 0 Tribunal, ) Coordenar o fimcionamento das Secretarias Judi- cial e Administrative do Tribunal; 6) Ser euvido pelo Conselno Superior da Magistratura ucicial, sempre que seja ordenada a realizago de sindicéncias relativamente 20s Juizes do Tr bunal, 4 Elaborar, para apresentago a0 Conselho Superior da Magistratura Judicial, um relatorio anual sobre 0 movimento provessual, identiicando, designadamente, 08 processos que estio pen dentes ha mais de dois anos on por tempo considerado excessivo out queniio sioresolvides em prazo entendido como razoavel, 0 estado dos servigos quanto a eficiéncia ¢ & qualidade da resposta judicial ©) Propor ao Conselho Superior da Masistratura Judicial ou aos ératios competentes inspec¢oes extraordindrias ao Tribunal ou a qualquer agente ai a exercer fungoes, J Blaborar propostas de regulamentos intemos do ‘Tribunal, a submeter aprovagio do Conselio Superior da Magistratura Tudicial, 2) Conferir posse ao Secretério hudicial e a0 Secretée rig Administrative: ‘n) Deciir, nos termos @ nos limites definidos na lei, a nudangn ea reafectago de fanciensios ju ciais dentro da respectiva Comarca, 1 Oraenizar os tumos de férias dos Magistrados Tu ciais e dos Magistrados do Ministerio Publico «em colaboragio com o Procurador da Republica titular na Comarca; J Autorizar 0 gozo de fétias dos fimcionérios judi ciis ¢ do Secretério Administrative ¢ aprovar os respectivos mapas anuais, propostos pelos Secretarios Judicial e Administrative, {5 Instaurar processos diseipliares contra funcioné- rios judicias eo Secretirio Administrative; 1 Decvidir das reclamagoes sobre as decisées dos Secretarios Judicial € Administrative quanto avaliagao dos funcionérios, 1m) Definire dar orientagdes 20s Secretarios Indicial € Administrative para o exercicio das suas fin- oes, 1) Presiir a dstibuigao dos processos; o) Prestar informagies sobre a atividade judicial do Tribunal; _P) Conferir posse aos demas funcionévios judicais, @) Exercer as demais competencias estabelecidas por lei 3. Compete ainda ao Juiz Presidente 4) Preparar a proposta de orgamento da respectiva Comarea para remessa no Conselho Superior da Masistratura Judicial; ) Blaborar 0 plano anual e phurianval de necessi- dades, bem como os respectivos relatérios de actividade, ©) Propor alteragdes orgamentais consideradas ade- quads, @) Executar o orgamento do Tribunal aprovado, sendo coadjuvado pelo Secretirio A dministrativo; ©) Promover a realizagao de reunides de planeamento € de avaliagao dos resultados da zestao, com 1 participagiio dos Magistrados Judiciais ¢ do Procurador da Repiblica tialar na Comarca € de fmcionirios do Tribunal cuja presenga se considere necessiria; A Adoptar ot propor as entidades competentes ‘medidas que visem, nomeadamente, promover a eficiéncia e a racionalizacdo organizacional ¢ dos metodes de trabalho, 9) Recomendar a0 Conselho Superior da Magistratura Judicial, em relatorio fandamentado, a aberura ¢ instalaguo de salas especializadas ou seegses, bem como a reafectagio de Masistrados dentro da Comarca ARrIGO s7* (ie vesponivel assay € sees dos Teibunais de Comarca) 1A fimgto de Juiz responsivel da Sala ou Secgao em que ‘0 Tribunal se desdobre é exercida pelo Jniz mais antigo na ‘categoria, para um mandato de dois anos nao renovaveis, 2.0 exercicio da fimeio de Juiz responsivel € rotativo ‘entre todos os Juizes da Sala ou Seegdes respectivas, nos ter ‘mos do ntimero anterior, 3.0 Juizresponsavel exerce, sob orientaco do Presidente do Tribunal da Comarca respectiva, as competéncias que este Ihe delegar, sem prejuizo do respective poder de avocacao, devendo prestar contas do seu exervicio sempre que para tal solicitado pelo Presidente do Tribunal da Comarca respectiva responsaivel ¢substintido pelo Juiz mais antigo na categoria, na Sala ou Secgao respectiva. ARTIGO S8° (Quadro de Magistr ads do Minbtério Pablo) © quatro de Mazistrados do Ministerio Piiblico junto ddos Tribunais de Comarca € definido por lei. secoAO mt tna de Commarea de Competncin Genévien ARTIGO 59° (Competzncias) Avs Tribunais de Comarca de competéncia genérica ‘compete:

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