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osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Oleis wn LelsMunicpais.com br LE] COMPLEMENTAR N° 49, DE 05 DE SETEMBRO DE 2018. INSTITUI O CODIGO DE OBRAS DO MUNICIPIO. A CAMARA DE VEREADORES DE PITANGA, ESTADO DO PARANA APROVOU E EU, PRESIDENTE, PROMULGO, NOS TERMOS DO PARAGRAFO 8 DO ARTIGO 39 DA LEI ORGANICA DO MUNICIPIO DE PITANGA, A SEGUINTE LEl- Capitulo | DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES (a1) Esta Lei Complementar, denominada Cédigo de Obras do Municipio de Pitanga, estabelece ormas para a elaboragao de projetos e execucao de obras @ instalagdes, em seus aspectos técnicos, estruturais e funcionais. Paragrafo tinico. Todos os projetos de obras e instalagées deverao estar de acordo com esta Lei, com a legislacao vigente sobre Uso ¢ Ocupagao do Solo e sobre Parcelamento do Solo, bem como com os principios previstos na Lel do Piano Diretor. (Ba) As obras realizadas no Municipio seréo identificadas de acordo com a seguinte classificagéo: | - construgao: obra de edificagao nova, auténoma, sem vinculo funcional com outras edificagdes porventura existentes no lote; II = reforma sem modificagéo de area construida: obra de substituigéo parcial dos elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificagao, nao modificando sua rea, forma ou altura; lil = reforma com modificagéo de 4rea construida: obra de substituigao parcial dos elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificacdo, que altere sua area, forma ou altura, quer por acréscimo ou decréscimo. A execugdo de obras de construgao ou reforma com modificagao de érea construida, de iniciativa publica ou privada, depende de licenga prévia do érgéo competente do Municipio, © assungao de responsabilidade por profissional legalmente habilitado, Paragrafo Unico. As obras a serem realizadas em construgées integrantes do patriménio hist6rico municipal, estadual ou federal, deverdo atender as normas préprias estabelecidas pelo érgao de protegao competente, (An#] As edificagées, exceto aquelas destinadas & habitagao de cardter permanente unifamiliar, hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 17 osit0/2020 Ccécige de Obras de Ptanga -PR deverao ser projetadas de modo a permitr 0 acesso, circulagao ¢ uliizagao por pessoas portadoras de deficiencia, devendo seguir as orientagdes previstas na NBR 9050, de 2015, da Associagao Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. (2x5) Se a obra for capaz de causar, sob qualquer forma, impacto ao meio ambiente, sera exigida, de acordo com 0 disposto na legislagao pertinente, licenga prévia ambiental quando da aprovagao do projeto, salvo em loteamentos que j& possuem licengas ambientais previamente concedidas. Os empreendimentos causadores de impacto de aumento da vazéo maxima de 4guas Pluviais para jusante deverdo prever medidas de controle, Paragrafo Unico. Os dispositives utlizados para manutengdo dessa vazdo maxima devem ser verificados para o tempo de retomo de no minimo 20 (vinte) anos (4x7) Para efeito da presente Lei Complementar, sao adotadas as definigdes constantes no Anexo VL Capitulo I! DAS RESPONSABILIDADES Segaol Do Municipio (A-87] Cabe ao Municipio a aprovagao do projeto arquitetdnico, observando as disposigées desta Lei Complementar, bem como os padrées urbanisticos definidos pela legislago municipal vigente. (Art. 3*] Compete ao Municipio fiscalizar a manutengao das condigdes de estabilidade, seguranga e salubridade das obras ¢ edificagoes. Em qualquer etapa da execusso da obra, 0 Municipio poderd exigir que he sejam exibidas as plantas, os célculos e demais detalnes que julgar necessérics ‘Ant 71) O Municipio devera assegurar o acesso dos municipes a todas as informagées contidas na legislagao relativa ao Plano Diretor e demais lels que o compem, pertinente ao imével a ser construido. Segao Il Do Proprietario ‘Ait.12))O proprietdrio responderd pela veracidade dos documentos apresentados e das informacées ele inseridas, nao implicando sua aceltacao por parte do Municipio em reconhecimento do direlto de propriedade. ‘Af. 13) © proprietario do imével, ou seu sucessor a qualquer titulo, responsavel pela manutengao das condigdes de estabilidade, seguranga e salubridade do imével, bem como pela observancia da legislagao municipal pertinente. Segao Ill Do Responsavel Técnico ‘Ait.14)) O responsavel técnico pela obra assume perante o Municipio e terceiros que serdo seguidas todas as condigées previstas no projeto de arquitetura aprovado de acordo com esta Lei hitps:eiemunicipais.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 267 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Complementar. (Bet45) E obrigagéo do responsavel técnico a colocagéo de placa da obra para efeitos de comprovagao de visitas e orientagdes, cujo teor e funcionamento seréo estabelecidos em regulamento proprio. ‘Af. 16) Para efeito desta Lei Complementar, somente profissionais habilitados poderao projetar, fiscalizar, orientar, administrar ¢ executar qualquer obra no Municipio. ‘Ast.47) S6 poderdo ser inscritos no Municipio os profissionais devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Parand - CREA-PR no Conselho de Arquitetura & Urbanismo do Parand - CAU-PR. (An.8) A baixa da responsabilidade assumida depende de comunicagao escrita ao Municipio pelo responsavel técnico, e s6 sera concedida apés vistoria pelo érgo competente. § 1° Sob pena de nao se poder prosseguir com a execugao da obra, no prazo de dez dias, 0 Proprietario deveré providenciar novo responsdvel técnico, 0 qual deveré enviar ao orgao competente do Municipio a Anotagéo de Responsabilidade Técnica - ART € 0 Registro de Responsabilidade Técnica - RRT, conforme o caso. § 2° A comunicacao de afastamento © assungao de responsabilidade poderdo ser realizadas no mesmo ato, devendo nele constar a assinatura do proprietario. § 3° A alleragdo da responsabilidade técnica deveré ser anotada no alvaré de construgao. Capitulo Ill DAS DISPOSIGOES ADMINISTRATIVAS E TECNICAS Segao I Disposigées gerais, ‘ant 181) A execugo das obras a que se refere o art. 2° serd precedida de: consulta prévia; II aprovagao de projeto definitive; Ill -liberagao do alvaré de licenga para construgao. Segao Il Da Consulta Prévia ‘A consulta prévia sera efetivada mediante preenchimento de formulério proprio, devendo nele constar nome e enderego do proprietario, finalidade e nalureza da obra e croqui de localizagao do lot. § 1° O croqui de localizagao do lote devera indicar medidas, angulos, distancia da esquina mais préxima, nome dos logradouros de acesso e orientagdo. § 2° Mediante requerimento do proprietario, 0 Municipio fornecera ficha técnica contendo: - informagées sobre os parémetros de uso e ocupagao do solo, zoneamento, dados cadastrais hitps:eiemunicipais.com.brf/eadige-de-obras-ptanga-pr ia7 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR disponiveis, alinhamento e, em caso de logradouro j4 pavimentado ou com o greide definido, 0 nivelamento da testada do terreno, além de ressalvas quando o greide de via publica estiver sujelto a modificagées futuras; II as formas de apresentagao, bem como seus prazos de validade, previstos em regulamento, lll - medida da caixa rua e demarcar em loco 0 alinhamento predial do imével; Segdo Ill Do Anteprojeto ‘ant. 21] A partir das informagdes prestadas pelo Municipio na consulta prévia, € facultado ao requerente solicitar a aprovagao do anteprojeto mediante a apresentacao dos documentos exigidos para a aprovacao do projeto definitive. (Art 22) As plantas para a aprovagao do anteprojeto serao retidas pelo Municipio para fins de comparagao com 0 projeto definitivo. Segao IV Do Projeto Definitive ‘An. 23) Realizada a consulta prévia e apés aprovagao do anteprojeto, se houver, o proprietario representante legal ou responsdvel técnico, apresentaré requerimento solicitando a aprovagao do Projeto definitivo composto e instruido com: cépia de sua carteira de identidade ou documento equivalente; II cépia do comprovante de sua inscrigéo no Cadastro de Pessoas Fisicas - CPF; IIL- planta de situacao e estatistica, conforme modelo definido pelo érgo municipal competente; IV - planta baixa de cada pavimento ndo repetido na escala 1:50 (um para cinquenta), 1:75 (um para setenta e cinco) ou 1:100 (um para cem) contendo: a) area total do pavimento; b) as dimensdes e areas dos espagos intemos e externos; ©) dimensdes dos vaos de iluminagao e ventilago; d)a finalidade de cada compartimento; @) indicagao das espessuras das paredes e dimensées externas totais da obra; 4) 08 tragos indicativos dos cortes longitudinais ¢ transversais; 4g) niveis internos © externos; h) indicagao das fachadas e projegées. \V - cortes transversais e longitudinal na mesma escala da planta balxa, com a indicago de: a) pés direitos; b) altura das janelas ¢ peitoris; ©) pertis do telhado; d) indicagao dos materiais; €) indicagao dos niveis; ‘)altura total até a ultima laje, VI- planta de cobertura com indicagao dos caimentos © demais elementos, na escala 1:100 (um para cem) ou 1:200 (um para duzentos); hitps:eiemunicipais.com.brfa/eadiga-de-obras-ptanga-pr 487 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR VII - planta de implantagao na escala 1:100 (um para cem), 1:125 (um para cento e vinte e cinco) ou 41:20 (um para duzentos) contendo’ a) projeto da edificagao ou das edificagdes dentro do lote, configurando rios, canais e outros elementos que possam orientar a deciséo das autoridades municipals; b) as dimensées das divisas do lote e os afastamentos da edificagao em relagao as divisas; ©) orientagao do Norte; 4) indicagao do lote a ser construfdo, dos lotes confrontantes e da distancia do lote a esquina mais préxima; €) Solugdo de esgotamento sanitario ¢ localizacdo da caixa de gordura; 4) posigio do meio fio, largura do passeio, postes, tirantes, arvores no passeio, hidrantes e bocas de lobo; 9) indicagao dos acessos, niveis, rampas ¢ escadas. VIII - elevagao das fachadas voltadas para as vias publicas na mesma escala da planta baixa; IX- ART ou RRT de projeto © execugao; X = cépia da matricula emitida pelo Registro de Iméveis atualizado, com data de emissao de no maximo 150 (cento e cinquenta) dias antes da requisi¢ao da licenga para Construdo e Demolico ou contrato de compra e venda; XI - certidao negativa de débitos municipais do imével; Pardgrafo Unico, © prazo maximo para aprovagao do projeto é de 3 (trés) dias a partir da data de entrada do projeto definitive corrigido pelo érgao municipal competente. Segao V Das Modificagées dos Projetos Aprovados Avi24) Para modificagées em projeto aprovado, assim como para alteragao do destino de qualquer compartimento dele constante, serd necessaria a aprovago de projeto modificativo, § 1° O requerimento solicitando aprovagao do projeto modificativo deveré ser acompanhado de cépia do projeto anteriormente aprovado e do respective alvard de construgao, § 2° A aprovagao do projeto modificativo sera anotada no alvard de construgdo expedido, que serd devolvido ao requerente com o projeto. Segao VI Do Alvara, ‘art 25) Dependerao de alvard de construgdo as obras de: construgdo de novas edificagées, II reformas que determinem acréscimo ou decréscimo na area construlda do imével, ou que afetem 08 elementos construtivos e estruturais que interfiram na seguranga, estabilidade e conforto das construgées; IIl - implantagao e utilizagéo de estande de vendas de unidades auténomas de condominio a ser cerigido no préprio imével; hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr saz osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (Bae26) Dispensam de licenga as obras de: | -limpeza ou pintura interna e externa de edificios; II -conserto nos passeios dos logradouros ptiblicos em geral; lil - construgdo de muros divisérios laterais ¢ de fundos com até 2,50 m (dois metros cinquenta centimetros) de altura e muros frontais; IV - construgo de abrigos provisérios para operdrias ou depésitos de materiais, no decurso de obras definidas ja licenciadas; V - reformas que no determinem acréscimo ou decréscimo na area construida do imével, nao contrariando os indices estabelecidos pela legislagdo referente ao uso e ocupacao do solo, ¢ que no afetem os elementos construtivos ¢ estruturais que interfiram na seguranca, estabilidade ¢ conforto das construgdes. alvard de construgao sera expedido mediante requerimento dirigido ao érgao municipal competente, acompanhado do projeto arquiteténico a ser aprovado. § 1° A expedi¢ao do alvard de construgdo para iméveis que apresentem area de preservacdo permanente ser condicionada @ celebracaio de Termo de Compromisso de Preservago, contendo as responsabllidades do proprietdrio e previsdo das sancdes em caso de descumprimento, § 2° Para cada unidade familiar poderé ser expedido alvara individualizado. § 3° Para condominios que possuam Area de uso comum, deverd ser expedido apenas um alvara para todas as unidades identificando-as e quantificando-as. ‘As.28 ) Aprovado 0 projeto, podera ser expedido o alvard de construgao, que terd prazo de validade de dois anos, podendo ser revalidado pelo mesmo prazo mediante solicitagao do interessado. § 1° Se © prazo inicial de validade do alvaré se encerrar durante a construgdo, ela terd Prosseguimento apenas se o profissional responsdvel ou o proprietario enviar solicitagéo de prorrogacdo por escrito, § 2° O Municipio poderd conceder prazos superiores ao estabelecido no caput deste artigo, considerando as caracteristicas da obra a executar. (fart 28] A c6pia do projeto aprovado documentos aprovados e 0 alvara de construgao, deverdo ser mantidos na obra durante sua construgao, permitindo-se 0 facil acesso a fiscalizagao do érgao municipal competente. A demaligéo de edificagao somente poderé ser efetuada mediante comuni érgdo competente do Municipio, que expedira, apés vistoria, 0 alvara para demoligdo. \940 prévia ao § 1° Quando se tratar de demolicao de edificagéo de mais de oito metros de altura, edificacdo construida no alinhamento predial, ou, quando 0 Municipio entender conveniente, devera o proprietario apresentar profissional legalmente habilitado para execugo dos servigos, que também assinaré o requerimento de demoligao, § 2° Qualquer edificagdo que esteja ameacada de desabamento, a juizo do érgéo competente Municipal, devera ser demolida pelo proprietario no prazo maximo de até sessenta dias apés regular notificagao. § 3° No caso do § 2°, expirado o prazo fixado ou na hipdtese de recusa do proprietario, o Municipio hitps:eiemunicipais.com.brfa/cadiga-de-obras-ptanga-pr eia7 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR providenciard a demoligao, § 4° As despesas para a realizagdo da demoligao correrao as custas do infrator, que seré notificado ara no prazo de cinco dias reembolsar os cofres piiblicos dos gastos, acrescido de multa de 20% (Vinte por cento) sobre o valor despendido pela Administragao. § 5° Se 0 caso, 0 alvara para demoli¢ao sera expedido conjuntamente com o alvara de construgao. Seco Vil Do Certificado de Alteragao de Uso Qualquer alteracao quanto a utilizagdo de uma edificagao que nao implique alteragao fisica do imével, desde que verificada a sua conformidade com a legislagao referente ao uso ¢ ocupagao do solo e a esta Lei Complementar, serd objeto de pedido de certificado de alteragao de uso. Paragrafo Unico. Deverio ser anexados a solicitagéo de certificado de alteragao de uso os documentos previstos no art. 24. Secdo Vill Do Certificado de Vistoria de Conclusdo ou de Habite-se (Biz) A obra é considerada concluida quando tiver condigdes de habitabilidade ou ocupacao. § 1° E considerada em condigdes de habitabilidade ou ocupagao a edificagao que: garantir seguranga aos seus usuarios e & populagao indiretamente a ela afetada; II- possuir todas as instalagdes previstas em projeto, funcionando a contento; Ill - for capaz de garantir aos seus usuarios padrées minimos de conforto térmico, luminoso, actstico e de qualidade do ar; IV- ndo estiver em desacordo com as disposig6es desta Lei Complementar; \V- possuir cépia da aprovago do projeto de seguranga contra incéndio; VI - tiver garantida a solugao de esgotamento sanitario prevista em projeto aprovado, § 2° Quando se tratar de edificagdes de interesse, social, seré considerada em condiges de habitabilidade a edificagao que: garantir seguranca a seus usuarios e @ populagdo indiretamente a ela afetada; Il estiver de acordo com os parametros especifices para a zona onde estiver inserida, definida na Lel de Uso e Ocupagao do Solo, § 3° Fica 0 Poder Executivo autorizado a regularizar as construgées existentes até a data da entrada em vigor desta Lei Complementar, desde que nao infrinja os principios urbanisticos, a seguranga dos usuarios e da populagao, o direito de vizinhanga e os padres minimos de habitabilidade. § 4° Apés a entrada em vigor desta Lei Complementar, as futuras regularizagdes deverao seguir lei especifica, que direcionard os critérios e condigées de aplicacao dos instrumentos de regularizago, [BEBE] A expedigao do certicado de visloria de conclustio de obra dependeré de requerimento tp eterunicipai com brat cdiga de-obrae lager mr osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR formulado pelo proprietério ou pelo responsavel técnico, além de vistoria efetuada pelo 6rgao competente para verificagao do atendimento das exigéncias legais. (At34] Por ocasiao da vistoria, se for constatado que a edificagao foi construida, ampliada, Teconstruida ou reformada em desacordo com o projeto aprovado, os responsaveis serdo notificados, de acordo com as disposigées desta Lei Complementar, para regularizar o projeto, (HiC3E) A vistoria deverd ser efetuada no prazo méximo de 10 (dez) dias, a contar da data do seu Fequerimento, devendo a deciséo acerca da expedicéo do certficado ser proferida no mesmo prazo. ‘Sera expedido certficado de vistoria de concluséo de obra parcial de uma edificagéo nos seguintes casos: | - prédio composto de parte comercial e parte residencial utliizadas de forma independente; I~ programas habitacionais de reassentamentos com cardter emergencial, desenvolvidos e executados pelo Poder Puiblico ou pelas comunidades beneficiadas, em regime de mutirao. § 1° O certificado a que se refere 0 caput deste artigo nao substitui o que deve ser expedido quando da conclusao da obra. § 2° Ao certificado parcial aplicam-se os prazos estabelecidos no art. 36. Segao IX Das Normas Técnicas de Apresentagao do Projeto (A-37) Os projetos de arquitetura somente sero aceitos quando legiveis e de acordo com as normas de desenho arquiteténico, § 1° As folhas do projeto deverdo seguir a NBR 10.068, de 1987, da ABNT, quanto aos tamanhos escolhidos, sendo apresentadas em cépias dobradas em tamanho A4, § 2° No canto inferior direito da(s) folha(s) do projeto ser desenhado um quadro legenda com 17,5 om de largura e 27,7 om de altura, reduzidas as margens, onde constarao: carimbo padrao forecido pela Assessoria de Planejamento do Municipio, especificando: a) a natureza e 0 destino da obra; b) referéncia da folha - contetido: plantas, cortes, elevagées etc.; ©) tipo de projeto: arquiteténico, nas construgdes acima de 200 m* (duzentos metros quadrados) e, nas construgées com dois pavimentos serao exigidos projetos complementares: estrutural, elétrico, hidrossanitario © outros; d) espago reservado para nome e assinatura do requerente, do autor do projeto e do responsavel técnico pela execugdo da obra, sendo estes iltimos com indicagdo dos nuimeros dos registras no CREA e CAU; €) no caso de varios desenhos de um projeto ndo couberem em uma unica folha, sera necessario numerd-las em ordem crescente; ‘) enderego da obra, contendo niimero do lote, quadra, zona, logradouro e nome do loteamento; Il - espago reservado para a colocagao da area do lote, areas ocupadas pela edificagao ja existente fe da nova construgao, reconstrugdo, reforma ou ampliagao, discriminadas por pavimento ou ediculas; érea itt, coeficiente e taxas; lll - espago reservado para a declaragao: "Declaramos que a aprovagao do projeto nao implica no reconhecimento, por parte da Prefeitura, do direito de propriedade ou de posse do lote"; hitps:eiemunicipais.com.brfa/eadiga-de-obras-ptanga-pr eia7 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR IV - espago reservado ao Municipio e demais érgos competentes para aprovagao, observagoes anotagées. § 3° Nos projetos de reforma, ampliagao ou reconstrugao, deverd ser indicado o que sera demolido, construido ou conservado de acordo com convengées especificadas, conforme padrio estabelecido pelo Municipio. Capitulo IV DA EXECUGAO E SEGURANGA DAS OBRAS Segaol Das Disposigdes Gerais ‘Af38] A execugao das obras somente poderé ser iniciada depois de expedido o alvara de construgao, Paragrafo Unico. Sao atividades que caracterizam o inicio de uma construgao: | - a abertura de cavas para fundacées; II-0 inicio de execugdo de fundagdes superficiais. Segao Il Do Canteiro de Obras ‘ar.39)) E proibida a permanéncia de qualquer material de construgao na via ou logradouro puiblico, bem como sua utilizagao como canteiro de obras ou depésito de entulhos. Paragrafo Unico. A nao retirada dos materials ou do entulho autoriza o Municipio a fazer a remocao do material dando-the o destino conveniente, e a cobrar dos executores da obra o que despendeu para tanto, sem prejuizo das sangées cabiveis. Segao Ill Dos Tapumes e Equipamentos de Seguranga Enquanto durarem as obras, 0 responsavel técnico e ou proprietario devera adotar as medidas © equipamentos necessérios a protegdo e seguranga dos que nela trabalham, dos pedestres, das propriedades vizinhas e dos logradouros e vias ptiblicas, observando o disposto nesta Segdo e na Segao Il deste Capitulo, (Gz) Nenhuma construgo, reforma, reparos ou demoligéo podera ser executada no alinhamento redial sem que esteja protegida por tapumes, salvo quando se tratar de execugéo de muros, grades, gradis ou de pintura e pequenos reparos na edificagéo que ndo comprometam a seguranga dos pedestres. (Ai) Tapumes e andaimes nao poderdo ocupar mais do que a metade da largura do passeio sendo que, no minimo, 1,20 m (um metro e vinte centimetros) serao mantidos livres para 0 fluxo de pedestres e deverao ter, no minimo, 2 m (dois metros) de altura. Paragrafo tnico, © Municipio, através do érgéo competente, poderd autorizar a utilizagao do espaco aéreo do passeio desde que seja respeitado um pé-direito minimo de 2,10 m (dois metros e dez hitps:eiemunicipais.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 9ia7 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR centimetros) ¢ desde que seja tecnicamente comprovada sua necessidade e adotadas medidas de protecdo para circulagao de pedestres. (4243) Nenhum elemento do canteiro de obras podera prejudicar a arborizagao da rua, a iluminagao publica, a visibiidade de placas, avisos ou sinais de trnsito e outras instalagSes de interesse publica. (Bixaz] Durante a execugao da obra sera obrigatéria a colocagao de andaime de protegao do tipo bandeja salva-vidas, para edificios de trés pavimentos ou mais, observando também os dispositivos eslabelecidos na norma NR-18 do Ministério do Trabalho (Baa) Os andaimes mectnicos suspensos deverdo ser dotados de guarda-corpo com altura de 7.20 m (um metro e vinte centimetros) em todos os lados livres. (B48) Apés 0 término das obras ou no caso de paralisagao por prazo superior a trés meses, os tapumes deverdo ser recuados e os andaimes retirados. Capitulo V DAS EDIFICAGOES EM GERAL Segao! Das Escavagies e Aterros (Gexa7) Nas escavagées @ aterros deverdo ser adotadas medidas de seguranca para evitar 0 deslocamento de terra nas divisas do lote em construgao ou eventuais danos as edificages vizinhas. (fart. 48] No caso de escavagées e aterros de carater permanente que modifiquem o perfil do lote, 0 responsavel legal é obrigado a proteger as edificagées lindeiras e o logradouro piiblico com obras de protegdo contra o deslocamento de terra Paragrafo Unico. As alteragées no perfl do lote deverdo constar no projeto arquiteténico, A execugdo de movimento de terra devera ser precedida de autorizagao do Municipio nas seguintes situagGes: | - movimentagao de terra com qualquer volume em areas lindeiras a cursos d’agua, areas de varzea @ de solos hidromérficos ou alagadicos; II- movimentagao de terra de qualquer volume em areas sujeita a erosio; IIl - alteragao de topografia natural do terreno que atinja superficie maior que 5000m? (cinco mil metros quadrados). Segao Il Do Terreno e das Fundagées (Ges) Nenhuma edificago podera ser construida sobre terreno pantanoso, instével ou ir sias organicas ou téxicas sem o saneamento prévio do lote. Paragrafo Unico, Os trabalhos de saneamento do terreno deverdo estar comprovados através de laudos técnicos que certifiquem a realizagdo das medidas corretivas, assegurando as condigées sanitérias, ambientais e de seguranga para sua ocupagao. hitps:eiemunicipais.com.brfa/eadiga-de-obras-pitanga-pr 10187 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (Ges) As fundagées deverdo ser executadas dentro dos limites do terreno, de mado a nao prejudicar os iméveis vizinhos e nao invadiro leito da via publica. Segao II Das Estruturas, das Paredes e dos Pisos (BiH) Os elementos estruturais, as paredes divisrias e os pisos devem garantir |- resistencia ao fogo; I1-impermeabilidade; Ill - estabilidade da construgao; IV - bom desempenho térmico e actstico das unidades; V- acessibilidade, (Ba) As paredes de alvenaria que constituirem dlivisées entre habitagdes distintas ou se construidas na divisa do lote deverdo ter espessura de 20 cm (vinte centimetros). Segdo IV Das Coberturas (At) Nas coberturas deveréo ser empregados materiais impermeaveis, incombustiveis resistentes agao dos agentes atmosféricos. Sogdo V Das Portas, Passagens ou Corredores (BASS) As portas de acesso as edificagées, bem como as passagens ou corredores, devem ter largura suficiente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edificago a que dao acesso, § 1° Para atividades especificas sao detalhadas exigéncias no proprio corpo desta Lei Complementar, respeitando-se: quando de uso privativo, a largura minima sera de 80 cm (oitenta centimetros); II- quando de uso coletivo, a largura livre devera respeitar a norma vigente do Corpo de Bombeiros. § 2° As portas de acesso a gabinetes sanilérios e banhelros terdo largura, minima de 60 cm (sessenta centimetros). § 3° A fim de permitir 0 acesso, circulagdo e utilizagao por pessoas portadoras de deficiéncia, os logradouros publicos e edificagdes, exceto aquelas destinadas habitagao de cardter permanente unifamiliar, deverao seguir as orientagdes previstas em regulamento, obedecendo a NBR 9050, de 2015, da ABNT ou norma superveniente do érgao regulador. Secdo VI Das Escadas e Rampas hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr ser osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (et 55) As escadas de uso comum ou coletivo deverdo ter largura suficiente para proporcionar 0 escoamento do ntimero de pessoas que dela dependem. § 1° Deverd ser observada a largura minima de: 1,20 m (um metro e vinte centimetros) para as escadas de uso comum ou coletivo; Il - 80 cm (citenta centimetros) para as escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local § 2° As escadas deverdo oferecer passagem com altura minima nunca inferior a 2,10 m (dois metros e dez centimetros); § 3° S6 sero permitidas escadas em leque ou caracol e do tipo marinheiro quando interligar dois compartimentos de uma mesma habitagao. § 4° Nas escadas em leque, a largura minima do degrau sera de 10 cm (dez centimetros), devendo 2.50 cm (cinquenta centimetros) do bordo interno, o degrau apresentar largura minima do piso de 28 (om (vinte e oito centimetros). § 5° As escadas deverdo ser de material incombustivel quando atenderem a mais de 3 (trés) pavimentos, excetuando-se habitagdo unfamiliar. § 6° Devera ser observado o patamar intermediario de pelo menos 1 m (um metro) de profundidade, quando 0 desnivel vencido for maior que 3,60 m (trés metros e sessenta centimetros) de altura ou 20 (vinte) degraus; § 7° Os degraus das escadas deverdo apresentar espelho "e" ¢ piso "p" que satisfagam a relagao 60 om (sessenta centimetros) <= 2 © + p <= 65 cm (sessenta ¢ cinco), admitindo-se: a) quando de uso privativo, altura maxima 19 cm (dezenove centimetras) @ largura minima 25 cm (vinte e cinco centimetros); b) quando de uso coletivo, altura maxima 18 cm (dezoito centimetros) e largura minima 28 cm (vinte e olto centimetros). ‘Art 57) As escadas de uso comum ou coletivo terdo obrigatoriamente corrimaio em um dos lados. No caso de emprego de rampas, em substituicao as escadas da edificagao, aplicam-se as mesmas exigéncias relativas ao dimensionamento fixado para as escadas. § 1° As rampas poderao apresentar inclinagao maxima de 25% (vinte © cinco por cento) para uso de vefculos e de 8,33% (oito virgula trinta e trés por cento) para uso de pedestres. § 2° Se a inclinagéo da rampa exceder a 6% (sels por cento) o piso devera ser revestido com material antiderrapante § 3° As rampas de acesso para velculos em aclive para a area extema (saindo do subsolo), com desnivel acima de 1 m deverdo ter seu inicio, no minimo, 3,00 m (trés metros) do alinhamento Predial no caso de habitagao coletiva ou comercial § 4° A fim de permitir 0 acesso, circulacao e utilizagao por pessoas portadoras de deficiéncia, os logradouros ptiblicos e edificagées, exceto aquelas destinadas @ habitagao de cardter permanente unifamiliar, deverao seguir as orientagées provistas em regulamento, obedecendo a NBR 9050, de 2015, da ABNT ou norma superveniente do érgao regulador. hitps:eiemunicipais.com.brfa/eadiga-de-obras-ptanga-pr 167 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR ([Aa#9] As escadas e as rampas quando derem acesso a varios pavimentos e tiverem a mesma medida em planta, deverdo ser contabilizadas somente uma vez no calculo de area construida. Segao Vil Das Marquises e Saliéneias ‘Aft.60) Os edificios poderao ser dotados de marquises quando construidos no alinhamento predial, obedecendo as seguintes condigées: sero sempre em balango; Il-terdo a altura livre minima de 2,8 m (dois metros ¢ oitenta centimetros); Ill -@ projecao da face extema do balango deverd ser no maximo igual a 1/3 (um tergo) da largura do Passeio e nunca superior a 1,20 m (um metro e vinte centimetros); Va altura da marquise nunca podera ser superior a 2m (dois metros). (Bat at] Nas fachadas dos edificios, quando no alinhamento predial, poderdo ter floreiras e brises Somente acima de 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros) do nivel do passeio: § 1° Os elementos mencionados no caput deste artigo poderdo projetar-se sobre o recuo frontal a uma distancia maxima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros) ou recuos laterais e de fundos a uma disténcia maxima de 60 om (sessenta centimetros). § 2° No pavimento térreo, fachadas compostas por elementos decorativos e nao estruturais, poderdo ser utilizar até 30 cm (trinta centimetros) do passeio pubblico, (Ar. @2} Os beirais com até 1 m (um metro) de largura nao serao considerados como area construida, desde que nao tenham utiizago na parte superior. Paragrafo Unico. O comprimento maximo de beiral deverd ser de 80 cm (oltenta centimetros) quando usado no recuo de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) - lateral e de fundo. (Za) © pavimento superior poderd projetar-se, em balango, até 1,20 m (um metro e vinte centimetros) sobre o recuo frontal. ‘an. 64) E proibida a fixagdo de equipamentos de refrigeragao e ventilagao sobre o passeio publico, Segao Vill Dos Recuos (Baw) As edificagses, inclusive muros situados nos cruzamentos dos logradouros pablicos, serdo projetadas de modo que os dois alinhamentos sejam concordados por um chanfro de 2 m (dois metros), no minimo. ‘Aft.66) Os demais recuos das edificagdes construidas no Municipio deverao estar de acordo com o disposto na Lei de Uso e Ocupagao do Solo Paragrafo tinico. Nos recuos previstos na Lei de que trata o caput deste artigo, sero admitidos a instalagao de elementos decorativos. Segao IX hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 9187 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Dos Compartimentos (At67) As caracteristicas minimas dos compartimentos das edificagées residenciais e comerciais estardo definidas nos anexos desta Lei Complementar, ‘Segao X Das Areas de Estacionamento de Veiculos (Aic8s) Os espagos destinados a estacionamentos ou garagens de veiculos podem ser: | - privativos, quando se destinarem a um s6 usuério, familia, estabelecimento ou condominio, constituindo dependéncias para uso exclusivo da edificagao; II coletivos, quando se destinarem a exploracao comercial. E obrigatoria a reserva de espagos destinados a estacionamento ou garagem de veiculos Vinculados as atividades das edificagdes, com area e respectivo niimero de vagas calculadas de acordo com o tipo de ocupagao do imével, a excegdo de outras determinagées da Lei de Uso Ocupagao do Solo, conforme o disposto no Anexo | desta Lei Complementar. § 1° Para cada vaga sera estimada uma area de 25 m® (vinte e cinco metros quadrados), destinada guarda do vefculo, circulagao e manobra § 2° Se 0 edificio de uso piiblico possuir até 10 (dez) vagas de estacionamento préximas da entrada da edificagao, é facultada a reserva de vagas para pessoas portadoras de deficiéncia fisica. § 3° Se 0 edificio de uso ptiblico possuir de 11 (onze) a 100 (com) vagas de estacionamento préximas da entrada da edificagao, 1 (uma) delas devera ser reservada para pessoas portadores de deficiéncia fisica, § 4° Se 0 edificio de uso piblico possuir de mais 100 (cem) vagas de estacionamento préximas da entrada da edificagdo, pelo menos 1% (um por cento) delas sero reservadas para pessoas portadores de deficiéncia fisica. § 5° As vagas de estacionamento para deficientes fisicos préximas da entrada da edificagao nos edificios de uso publico, serao identificadas para este fim e terdo largura minima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros) e acrescida de espago de circulagao de 1,20 m (um metro e vinte centimetros), demarcada com linha continua, atendendo ao estabelecido na NBR 9050, de 2015, da ABNT. la area minima exigida para estacionamento, conforme 0 disposto no art. 72 deverd ser comprovado o nimero de vagas, atendidos os seguintes padrées: | - cada vaga devera ter as dimens6es minimas de 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros) de largura e 4,50 m (quatro metros e cinquenta centimetros) de comprimento, livres de colunas ou qualquer outro obstaculo; Il - 0s corredores de circulagao deverdo ter as seguintes larguras minimas, de acordo com o angulo formado em relagao as vagas: a) em paralelo, igual a 3 m (trés metros); b) Angulo até 30° (trinta graus), igual a 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros); ¢) Angulo entre 31° (trinta © um graus) e 45° (quarenta e cinco graus), igual a 3,50 m (trés metros & cinquenta centimetros); hitps:eiemunicipais.com.brf/cadige-de-obras-ptanga-pr salar osit0/2020 Ccécige de Obras de Ptanga -PR 4) 2ngulos entre 46° (quarenta ¢ seis graus) ¢ 90° (noventa graus), igual a 5 m (cinco metros). Paragrafo Unico, Nos estacionamentos com vagas em paralelo ou inclinadas com corredores de circulagao bloqueados, uma drea de manobra para retomno dos vefculos deverd ser prevista e demarcada. ‘Ait 71) Estacionamentos em areas descobertas sobre o solo deverao ser arborizados e apresentar, no minimo, uma drvore para cada 4 (quatro) vagas. ‘As. 72) Os acessos aos estacionamentos deverdo atender as seguintes exigéncias: circulago e entrada independente para velculos e pedestres; U1- largura de 3 m (trés metros) para acessos em mao tinica e 6 m (seis metros) em mao dupla até o maximo de 7 m (sete metros) de largura e 0 rebaixamento ao longo do meio fio para a entrada e saida de vefculos podera ter o comprimento do acesso mais 20% (vinte por cento) até o maximo de 7m (sete metros); lil - ter uma distancia minima de 5 m (cinco metros) do encontro dos alinhamentos prediais na esquina, exceto quando se tratar de garagem ou estacionamento com area superior a 2000 m: (dois mil metros quadrados), quando esta distancia minima passa a ser de 25 m (vinte e cinco metros). ‘An 73) Garagem ou estacionamento com capacidade superior a 30 ({rinta) vagas devera ter acesso e salda independentes ou em mao dupla. (Bat74) 0s acessos a garagens ou estacionamentos coletivos e a edificios-garagem deverdo dispor de uma drea de acumulagao com canaleta de espera junto a sua entrada e ao nivel do logradouro,, calculada da seguinte forma: | - para area de estacionamento de até 1000 m* (mil metros quadrados), area de acumulagao de 10 im (dez metros quadrados) com no minimo uma canaleta; Il - para area de estacionamento de 1001 m? (mil e um metros quadrados) até 2000 m? (dois mil metros quadrados), 4rea de acumulago de 15 m? (dez metros quadrados) com no minimo uma canaleta; Ill- para drea de estacionamento de 2001 m? (dois mill e um metros quadrados) até 5000 m* (cinco mil metros quadrados), area de acumulacao de 20 m: (vinte metros quadrados) com no minimo duas canaletas; IV - para rea de estacionamento acima de 5001 m? (cinco mil e um metros quadrados), area de acumulagao de 25 m? (vinte e cinco metros quadrados) com no minimo duas canaletas, § 1° A largura minima da area de acumulagao com canaleta de espera devera ser de 3 m (trés metros) para acessos com mao Unica e de 5 m (cinco metros) para os de mo dupla § 2° A guarita de controle deverd localizar-se ao final da canaleta de espera § 3° A area de acumulagao dos veiculos nao ser computada como area de estacionamento. § 4° Os acessos de veiculos deverao ter sinalizagao de adverténcia para transeuntes. Para andlise do espaco destinado ao estacionamento ou garagem deverd ser apresentada planta da area ou pavimento com a demarcagao das guias rebaixadas, acessos, corredores de circulagdo, espagos de manobra, arborizagao © vagas individualizadas, de acordo com o disposto nesta Lei Complementar. hitps:eiemunicipais.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 19187 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (Ga76) Nos casos em que o piso do estacionamento descoberto receber revestimento impermeavel deverd ser adotado um sistema de drenagem, acumulagao e descarga, (2-77) As dependéncias destinadas a estacionamento de veiculos deverdo atender as seguintes exigéncias: tor pé-direito minimo de 2,20 m (dois metros e vinte centimetros); II ter sistema de ventilagio permanente ou forgada; IIl-ter vagas para estacionamento para cada velculo locadas e numeradas em planta; IV - ter demarcada area de manobra em planta, Segao XI Das Areas de Recreagao ‘Ai. 78) As areas de recteagao em edificagées construidas no Municipio deverdo obedecer aos seguintes requisitos: | em todas as edificagées com mais de 4 (quatro) unidades residencials em condominio fechado, exceto em edificages com menos de 40 m? cada, serd exigida uma area de recreagdo coletiva, equipada, aberta ou coberta, com pelo menos 6 m? (seis metros quadrados) por unidade habitacional ou 10% (dez por cento) da Area total do terreno, localizada em Area de preferéncia isolada, com acesso independente ao de veiculos, sobre os terragos ou no térreo; I= no dimensionamento da area de recreagao, 50% (cinquenta por cento), no minimo, teré que constituir area continua coberta, néo podendo ser calculada a partir da adigao de areas isoladas; Ill - no serd computada como area de recreagéo coletiva a faixa correspondente ao recuo obrigatério do alinhamento predial, porém, podera ocupar os recuos laterais e de fundos, desde que sejam no térreo ou sobre a laje da garagem e obedeca a um cfrculo inscrito minimo de 3 m (tres metros) de diametro. Segao XIl Dos Passeios e Muro (As-79] Os proprietdrios de iméveis que tenham frente para ruas pavimentadas, sdo obrigados a implantar passeios de acordo com 0 projeto estabelecido pelo Municipio para a rua, bem como conservar os passeios a frente de seus lotes. § 1° Nas zonas residenciais, o Executive poderd adotar 0 passelo ecolégico, conforme definide no Anexo desta Lel Complementar. § 2° Os passeios terdo a declividade transversal maxima de 2% (dois por cento). § 3° No caso de nao cumprimento do disposto no caput deste artigo ou quando os passeios se acharem em mau estado, o Municipio intimara 0 proprietario para que providencie a execugao dos servigos necessarios conforme 0 caso. § 4° Caso o proprietério ndo atenda a intimagao a que se refere o § 3° no prazo de 30 (trinta) dias, 0 Municipio faré 0 servigo e cobraré do proprietério 0 que despendeu, acrescido do valor da correspondente multa hitps:eiemunicipais.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 16187 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR § 5° Para varandas junto as divisas, a partir do 1° pavimento, devera ter fechamento (muro de divisa) com altura minima de 1,80 m (um metro ¢ oitenta centimetros). § 6° Em edificagdes de loteamentos ja constituidos 0 passeio de que trata o caput deste artigo, podera ser de 1,5 m da largura livre de obstaculos postes, arvores, placas entre outros, sendo que a medida restante do passeio poderd ser utilizada para adaptagées necessarias ao acesso a edificagao, tanto para pessoas como para veiculos. Os lotes baldios, decorridos 3 (trés) anos da aceitagéo do loteamento, ou, antes disso, se mais de 60% (sessenta por cento) dos lotes ja estiverem edificados na quadra, devem ter calgadas fechamento com altura minima de forma a conter o avango da terra sobre o passeio piblico. (Ai61) © infrator serd intimado a construir um fechamento dentro de 30 (trinta) dias, findo este razo, nao sendo atendida a intimagdo, a Prefeitura cobrard a correspondente multa. Segao Xill Da lluminago e Ventilagao (a2) Para fins de insolagéo, ventilagao e iluminagéo, todos os compartimentos de qualquer local habitével, exceto corredores, lavabos, antessalas © depésilos, terdo abertura em qualquer plano, abrindo diretamente para o logradouro piblico, espaco live e aberto do proprio imével ou ainda pogo de luz de diametro circunserto de 1,5 m § 1° As edificagdes deverdo atender aos parametros de recuo dispostos na Lei de Uso e Ocupagao do Solo. § 2° As disténcias minimas serao calculadas perpendicularmente a abertura, da parede a extremidade mais proxima da divisa. § 3° As dreas necessérias para a insolagao, ventilagao e iluminagao dos compartimentos devem obedecer ao estabelecido nos Anexos Il, Il e IV desta Lei Complementar. Os compartimentos destinados a lavabos, antessalas, corredores e kit, poderao ser ventilados indiretamente por meio de forro falso (dutos horizontals) através de compartimento continuo com a observancia das seguintes condig6es: largura minima equivalente a do compartimento a ser ventilado; II altura minima livre de 20 cm (vinte centimetros); Ill = comprimento maximo de 6 m (seis metros), exceto no caso de serem abertos nas duas extremidades, quando nao haverd limitagdo aquela medida; IV- comunicago direta com espagos livres; \V- a boca voltada para o exterior devera ter tela metalica e protegao contra agua da chuva, ‘Ant 64) Os compartimentos de lavabos, antessalas, corredores e kit poderao ter ventilagao forgada, feita por chaminé de tiragem, observadas as seguintes condigées: serem visitaveis na base; II permitirem a inspecao de um circulo de 50 cm (cinquenta centimetros) de didmetro; hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr amisr osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR IIL-terem revestimento interno liso. ({raro um texto extra para substituicAo). (Geass) Os compartimentos sanitérios, vestibulos, corredores, sétéos, lavanderias © depésitos poderao ter iluminagao e ventilagao zenital. (Zart86] Quando os compartimentos tiverem aberturas para insolagao, ventilagao e iluminagao sob alpendre, terrago ou qualquer cobertura a rea do vao para iluminagdo natural, devera ser acrescida de mais 25% (vinte e cinco por cento), além do minimo exigido nos Anexos desta Lei Complementar. Capitulo VI DAS INSTALAGOES EM GERAL Seco! Das Instalagoes de Aguas Pluviais ‘ant. 87 ) Consideram-se Aguas pluviais, as que procedem imediatamente das chuvas. § 1° As aguas pluviais pertencem ao dono do imével onde cairem diretamente, podendo o mesmo dispor delas a vontade, salvo existindo norma em sentido contratio. § 2° E vedado ao dono do imével: | - desperdigar as aguas pluviais em prejuizo de outros prédios que delas se possam aproveitar, sob pena de indenizagao aos seus proprietérios; Il - desviar as Aguas pluviais de seu curso natural para Ihes dar outro, sem consentimento expresso dos donos dos prédios que iréo recebé-las. (At-88] 0 escoamento de aguas pluviais do lote edificado para a sarjeta sera feito em canalizagao construida sob o passeio. § 1° Em casos especiais de inconveniéncia ou impossibilidade de conduzir as aguas as sarjetas, sera permitido o langamento dessas Aguas nas galerias de aguas pluvials, apés aprovacdo pelo 6rgo competente de esquema grafico apresentado pelo interessado, § 2° As despesas com a execugdo da ligagao as galerias pluviais correrao integralmente por conta do interessado. ga Jago sera concedida a titulo precério, revogavel a qualquer momento. ‘as. 68) E proibido: 1-0 escoamento da agua dos beirais ou goteiras diretamente para a via publica ou sobre 0 imével Vizinho, salvo quando para a Via publica no for possivel a ligacdo sob a calgada, caso em que & permitido 0 uso de dutos fechados e com o langamento para a calcada em altura no superior a 20 om (vinte centimetros) do pavimento; Il introduzir nas redes publicas de drenagem’ a) matérias explosivas ou inflamaveis; b) matérias radioativas em concentragées consideradas inaceitaveis pelas entidades competentes que pela sua natureza quimica ou microbiolégica constituam um elevado risco para a satide puiblica ou para a conservagao do sistema; ©) entulhos, plasticos, areias, lamas ou cimento; hitps:eiemunicipais.com.brfa/eadiga-de-obras-ptanga-pr 18187 osit0/2020 Ccécige de Obras de Ptanga -PR 4) lamas extradas de fossas sépticas e gorduras ou dleos de cémaras retentoras ou dispositivos similares, que resultem de operages de manutengao; @) quaisquer outras substancias que, de uma maneira geral, possam obstruir ou danificar as canalizagdes © seus acessérios, ou causar danos, retardando ou paralisando 0 fluxo natural das © vegetais; 9) 4guas com caracteristicas anormalmente diferentes das aguas pluviais urbanas. ‘Afi80)) A construgao das redes de drenagem é de responsabilidade: | - do Municipio, em Areas jé loteadas cuja obrigagdo da construgao da rede ndo seja mais de responsabilidade do loteador; II - do loteador, ou proprietério, nos novos loteamentos ou arruamentos ou naqueles existentes cuja responsabilidade ainda remanesce com o loteador ou proprietério, inclusive a construgao de emissarios ou dissipadores quando esta for de exigéncia dos érgaos técnicos municipais para aprovacao do loteamento, Paragrafo tinico. A construgao do sistema de drenagem deve obedecer Lei do Parcelamento do Solo. © proprietério do imével deveré manter area descoberla © permedvel do terreno (taxa de permeabilidade), em relagdo a sua area total, dotada de vegetagao que contribua para o equilibrio climatico e propicie alivio para o sistema piiblico de drenagem urbana, conforme parémetro definido na Lei de Uso e Ocupagao do Solo. (Aic82) Nao 6 permitida a ligagdo de condutores de aguas pluviais a rede de esgotos. Segdo Il Da Implantagao dos Mecanismos de Contengao de Cheias © controle de cheias © alagamentos consistia em acumular 0 maximo possivel os excedentes hidricos a montante, possibiltando assim o retardamento do pico das enchentes para as chuvas de curta duragao e maior intensidade (Ba34) Para aplicagao do controle de cheias e alagamentos sero ullizados os seguintes mecanismos de contengao: - bacias ou reservatérios de retengao, para reter e acumular parte das 4guas pluviais de chuvas intensas de modo a retardar 0 pico de cheias, aliviando assim os canais ou galerias de jusante responsdveis pela macrodrenagem; Il ~ cisternas ou reservatérios de acumulagéo, com objetivo de reter os excedentes hidricos localizados, resultantes da microdrenagem, podendo se constituir de sumidouros com dispositivos que permitam a inflltrag4o para o aquifero ou impermedvels, de modo a acumular as aguas pluvials possibilitar 0 seu aproveitamento para fins de irrigago, limpeza e outros fins que nao constituam abastecimento para o uso na alimentagdo e higiene. 7Aa. 35] € obrigatéria a implantagdo de cisternas ou reservatérios de acumulago ou retengdo nos novos empreendimentos e/ou ampliagdes que: | - situados em Zona de Comércio e Servigos ou Industrial e que possuam taxa de ocupagao maior que 70% (cinquenta por cento); I~ com mais de 5 (cinco) pavimentos, independente do uso e localizagao. hitps:eiemunicipais.com.brfleadiga-de-obras-ptanga-pr 19187 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Ill - que impermeabilizem area superior a 500 m* (quinhentos metros quadrados), independente do Uso e localizacao; IV - destinados ao uso comunitario, comercial, de prestagao de servigos e industrial que possuirem rea construida igual ou superior a 5000 m? (cinco mil metros quadrados), Paragrafo nico. O dimensionamento da cisterna ou reservatério de retengao seré regulamentado pelo setor competente de Obras e Urbanismo. Segao Ill Das Instalagdes Hidrdulicas e Sanitérias (Ait-36] Todas as edificagdes em lotes com frente para logradouros publicos dotadas de redes de gua potavel e de esgoto deverdo, obrigatoriamente, servir-se delas e de suas instalagées. § 1° Deverao ser observadas as exigéncias da concessionaria local quanto @ alimentagao pelo sistema de abastecimento de agua e quanto ao ponto de langamento para o sistema de esgoto sanitario, § 2° As instalagbes nas edificages deverdo obedecer as exigéncias dos érgaos competentes estar de acordo com as prescrigdes da ABNT. ‘ant 67) Quando a rua ndo tiver rede de agua, a edificagdo poder possuir pogo adequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra as infltragdes de aguas superficiais. (Ase3e] Quando a rua nao possuir rede de esgoto, a edificagao deverd ser dotada de fossa séptica Cujo efluente serd langado em pogo absorvente (sumidouro ou pogo anaerébico), conforme normas da ABNT. (Art.98 ] Toda unidade residencial devera possuir no minimo um reservatorio, um vaso sanitério, um chuveiro, um lavatério, uma pia de cozinha e um tanque, que deverdo ser ligados a rede de esgoto ou a fossa séptica. § 1° Os vasos sanitarios e mictérios serao provides de dispositivos de lavagem para sua perfelta limpeza, § 2 Antes de ligadas a rede publica, as pias de cozinha deverdo passar por caixa de gordura localizada intenamente ao ote. O reservatério de agua devera possuir; cobertura que nao permita a poluig&o da agua; Il torneira de bola que regule, automaticamente, a entrada de agua do reservatério; lll - extravasor - ladro, com diémetro superior ao do tubo alimentar, com descarga em ponto visivel para a imediata verificagdo de defeito da torneira de boia; IV-- canalizagao de descarga para limpeza periédica do reservatério; V - volume de reserva compativel com o tipo de ocupagao e uso de acordo com as prescrigdes da NBR 5626 da ABNT, de 1998 ou norma superveniente do érgao regulador. (BECIET) A dectvidade minima dos ramais de esgoto serd de 3% (r8s por cento) hitps:eiemunicipas.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 20147 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (Z162) E proibida a ligagéo de canalizagao de esgoto ou de Aguas servidas as sarjetas ou galerias de aguas pluviais (Ase108 ] Todas as instalagées hidrdulico-sanitérias deverao ser executadas conforme especificagdes da ABNT. Segdo IV Das Instalagées Elétricas As entradas aéreas e sublerraneas de luz e forga de edificios deverao obedecer as normas técnicas exigidas pela concessionaria local (Ax 105) Os diametros dos condutores de distribuigéo interna sero calculados em conformidade com a carga maxima dos circuitos e voltagem de rede. ‘At 106) O diémetro dos eletrodutos sera calculado em funcéo do numero @ diémetro dos condutores, conforme as especificagdes da ABNT. Secdo V Das Instalagdes de Gas ‘An. 107) As instalagdes de gas nas edificagdes deverao ser executadas de acordo com as prescrigdes das normas da ABNT. Segao VI Das Instalagées para Antenas Nos edificios comerciais e habitacionais ¢ obrigatéria a instalagdo de tubulagao para antena de televisdo em cada unidade auténoma. Paragrafo Unico. Nos casos de instalagSes de antenas coletivas para radio ¢ televisdo, deverao ser atendidas as exigéncias legals. Segao Vil Das Instalagdes de Para-raios ‘An. 109) E obrigatéria a instalagao de para-raios de acordo com as normas da ABNT, nas edificagdes em que se retina grande ntimero de pessoas, bem como em torres e chaminés elevadas e-em construgées isoladas e muito expostas. Segao VIII Das Instalagdes de Protegao Contra Incéndio ‘Ant_110] As edificagdes construfdas, reconstruidas, reformadas ou ampliadas, quando for o caso, deverdo ser providas de instalagdes e equipamentos de protegao contra incéndio, de acordo com as prescrig6es das normas da ABNT e da legislagao especifica do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana, Segao IX Das Instalagdes Telefénicas e Unidades Auténomas hitps:eiemunicipais.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 27 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (A711) Todas as edificagdes poderdo ser providas de tubulagao para rede telefonica desde que estejam de acordo com as normas técnicas exigidas pela empresa concessionéria, Sogao X Das Instalagées de Elevadores ‘Ad. 112 ) Seré obrigatéria a instalago de, no minimo, 1 (um) elevador nas edificagdes com mais de 4 (quatro) pavimentos e 2 (dois) elevadores nas edificagbes de mais de 10 (dez) pavimentos. § 120 térreo conta como um pavimento, bem como cada pavimento abaixo do nivel do meio-fio. § 2° A sobreloja contard como um pavimento. § 3° Se 0 pé-direito do pavimento térreo for igual ou superior a 6 m (seis metros) contaré como 1 (um) pavimento © a partir dai, a cada 3,00 m (trés metros) acrescidos a este pé-dircito corresponderd a 1 (um) pavimento a mais. § 4° Os espagos de acesso ou circulagao as portas dos elevadores deverdo ter dimenséo nao inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), medida perpendicularmente as portas dos elevadores, § 5° Os elevadores ndo poderdo ser os Unicos modos de acesso aos pavimentos superiores de qualquer edificagao. § 6° O sistema mecanico de circulagao vertical (niimero de elevadores, célculo de trafego e demais caracteristicas) est sujeito 4s normas técnicas da ABNT, sempre que for instalado, e deve ter um responsdvel legalmente habilitado. § 7° Nao sera considerado para efeito da aplicagao deste artigo 0 tiltimo pavimento, quando este for de uso exclusive do peniiltimo ou destinado a servir de moradia do zelador. Segdo XI Das Instalagdes para Depésito de Lixo (Geils) As edificagdes deverdo prever local para armazenagem de lixo, onde deverd permanecer até o momento da apresentagao a coleta. Em todas as edificagées, exceto aquelas de uso para habitagdo de cardter permanente unifamiliar voltadas a via publica, deveré ser reservado area do terreno voltada © aberta para 0 passelo pubblico para o depésito de lixo a ser coletado pelo servigo piblico. Capitulo Vil DAS EDIFICACOES RESIDENCIAIS ‘at 115) Para cada compartimento das edificagdes residenciais so definidos, de acordo com o Anexo II desta Lei Complementar: © diémetro minimo do circulo inscrito; IIa rea minima; hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 2aar osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR UL -a iluminagao minima; IVa ventilagao minima: V- 0 pé-direito minimo; VI- 0s revestimentos de suas paredes e pisos. Paragrafo Unico. As edificagées residenciais multifamiliares deverdo observar, além de todas as exigéncias cabiveis especificadas nesta Lel Complementar, as exigéncias do Anexo Ill, no que couber, para as dreas comuns. 116] As residéncias poderéo ter 2 (dois) compartimentos conjugados, desde que o compartimento resultante tenha, no minimo, a soma das dimensées minimas exigidas para cada um deles. Os compartimentos das residéncias poderao ser ventilados e iluminados através de aberturas para patios internos. Segao! Das Residéncias Geminadas ‘An 118 ) Consideram-se residéncias geminadas duas unidades de moradias contiguas que possuam uma parede comum, com testada minima de § m (cinco metros) para cada unidade. Pardgrafo tinico, O lote das residéncias geminadas sé poder ser desmembrado quando cada Unidade tiver as dimensées minimas do lote estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupagao do Solo quando as moradias, isoladamente, estejam de acordo com esta Lei Complementar. (art119] A taxa de ocupagao e 0 coeficiente de aproveitamento sdo os definidos pela Lei de Uso e Ocupagae do Solo para a zona onde se situarem, Segao Il Das Residéncias em Série Paralelas ao Alinhamento Predial ‘at. 120] Consideram-se resid@ncias em série paralelas ao alinhamento predial, as situadas ao longo de logradouros piiblicos, geminadas ou ndo, em regime de condominio, as quais ndo poderdo ser ‘em niimero superior a 10 (dez) unidades de moradia, As residéncias em série paralelas ao alinhamento predial deverdo obedecer as seguintes condigées: a lestada da drea do lote de uso exclusive de cada unidade tera, no minimo 5 m (cinco metros); Il - a area minima do terreno de uso privativo da unidade de moradia ndo ser inferior a 125 m? (cento e vinte e cinco metros quadrados); Paragrafo Unico. A taxa de ocupagao e o coeficiente de aproveitamento sao os definidos pela Lei de Uso e Ocupagao do Solo para a zona onde se situarem, aplicando-se os indices sobre a area de terreno privativo de cada unidade de moradia, Segao Ill Das Residéncias em Série Transversais ao Alinhamento Predial hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 2aia7 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (4x22) Consideram-se residéncias em série transversais ao alinhamento predial, geminadas ou no, em regime de condominio, aquelas cuja disposigao exija a abertura de faixa de acesso, ndo podendo ser superior a 10 (dez) o numero de unidades. ‘Aft 125) As residéncias em série transversais ao alinhamento predial deverdo obedecer as seguintes condigdes: | - até 4 (quatro) unidades, o acesso se fard por faixa com a largura de no minimo 3 m (trés metros), sendo no minimo 1 m (um metro) de passeio; II- com mais de 4 (quatro) unidades, o acesso se fard por uma faixa com a largura de no minimo: a) 4,50 m (quatro metros e cinquenta centimetros), quando as edificagdes estiverem situadas em um 86 lado da faixa de acesso, sendo no minimo 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) de passeio; b) 6 m (seis metros), quando as edificagées estiverem dispostas em ambos os lados da faixa de acesso, sendo no minimo 1,50 m (um metro cinguenta centimetros) de passeio para cada lado. Ill - quando houver mais de 4 (quatro) moradias no mesmo alinhamento, devera ser prevista © demarcada uma area de manobra para relorno dos veiculos; IV - cada unidade de moradia possuird uma area de terreno de uso exclusive, com no minim § m (cinco metros) de testada ¢ area de uso privativo de, no minimo, 40% (quarenta por cento) do lote minimo da zona onde estiver situado e nunca inferior a 125 m? (cento e vinte © cinco metros quadrados). Paragrafo nico. A taxa de ocupacao, 0 coeficiente de aproveitamento © os recuos sao definidos pela Lei de Uso e Ocupagao do Solo para a zona onde se situarem, aplicando-se os indices sobre a rea de terreno privativo de cada unidade de moradia. ‘Ari 124) As residéncias em série transversais ao alinhamento predial, somente poderao ser implantadas em lotes que tenham frente e acesso para as vias oficials de circulagdo com largura igual ou superior a 12 m (doze metros), Segao IV Das Residéncias em Condominio Horizontal (At425] Consideram-se residéncias em condominio horizontal aquelas cuja disposigéo exija a abertura de via(s) interna(s) de acesso, nao podendo ser superior a 20 (vinte) o niimero de unidades. |As residéncias em condominio horizontal deverdo obedecer as seguintes condig6es: | -as vias interas de acesso deverdo ter no minimo 6 (seis metros) de largura e 2,50 m (dois metros e cinquenta) de passeio; ll-a drea de passeio deverd ter uma faixa pavimentada de no maximo 2 m (dois metros); lll - cada unidade de moradia possuiré uma area de terreno de uso exclusive com no minimo, 8 m (cito metros) de testada e area de uso privativo de, no minimo, 40% (quarenta por cento) do lote minimo da zona onde estiver situado @ nunca inferior a 125 m* (cento @ vinte @ cinco metros quadrados); hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 207 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR IV - a Taxa de Ocupacao, Coeficiente de Aproveitamento e Recuos s4o definidas pela Lei de Uso e Ocupagao do Solo para a zona onde se situarem, aplicando-se os indices sobre a rea de terreno Privativo de cada unidade de moradia; (Ate127] 0 condominio horizontal somente poderd ter vedagées, nas faces voltadas as vias ptiblicas, por meio de gradil com altura maxima de 3,50 m (trés metros e cinquenta centimetros). (Zat-328] As residéncias em condominio horizontal somente poderdo ser implantadas em lotes que tenham frente e acesso para as vias oficiais de circulagao com largura igual ou superior a 15 m (quinze metros) Segdo V Das Residéncias Mullifamiliares (Bet 725) Consideram-se residéncias multfamiliares quando nela existirem duas ou mais unidades residenciais. Todos os apartamentos deverdo observar as disposigoes contas nos artigos referentes a dimensionamento dos cémodos, bem como as posturas relativas a iuminagao e ventiagao, sem prejuizo das exigéncias das Lets Municipals de Parcelamento e de Uso » Ocupagso do Solo. Os edificios acima de 4 (quatro) pavimentos, incluindo o térreo, ou com 8 (oito) ou mais apartamentos, possuirdo no hall de entrada local destinado portaria, dotado de caixa receptora de correspondéncia Pardgrafo tinico. Quando o edificio dispuser de menos de 4 (quatro) pavimentos ou nao superar 8 (cito) apartamentos, sera obrigatéria apenas a instalagao de caixa coletora de correspondéncia por apartamento em local visivel do pavimento térreo. (Art 432] A residéncia do zelador, quando houver, deverd satisfazer as mesmas condigées de unidade residencial unifamiliar, previstas neste cédigo. (GATES) As edificagses para apartamentos com numero igual ou inferior a 12 (doze) apartamentos deverdo ter, com acesso pelas areas de uso comum ou coletivo e independente da eventual residéncia para o zelador, pelo menos os seguintes compartimentos de uso dos encarregados dos servigos da edificagao: instalagdo sanitaria com area minima de 1,50 m? (um metro e cinquenta centimetros quadrados); II depésito de material de limpeza com rea minima de 4 m? (quatro metros quadrados). Paragrafo tinico. Nas edificages para apartamentos com mais de 12 (doze) apartamentos deverd ser previsto vestiarios com 4 m? (quatro metros quadrados), além das exigéncias constantes deste artigo. (Ga73a] Em editfcios com mais de 4 (quatro) pavimentos, & obrigatéra a instalagéo de elevadores na forma disposta neste cédigo ‘ast 135 ] Nos prédios de apartamentos nao serd permitido depositar materiais ou exercer atividades que, pela sua natureza, representem perigo, sejam prejudiciais 4 sade e ao bem-estar dos moradores e vizinhos. As garagens dos edificios residenciais devem atender ao disposto no Anexo | desta Lei Complementar. hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr asia? osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Os edificios com mais de 12 unidades habitacionais terdo, obrigatoriamente, espaco descoberto para recreagao infanti, que atenda as seguintes exigéncias: | - poderd estar situada na drea reservada para a permeabilidade do terreno, desde que o piso nao seja impermeavel; II conter no plano de piso, um circulo de didmetro minimo de 3 m (trés metros); IIL situar-se junto a espagos livres externos ou internos; IV - estar separado de local de circulagdo ou estacionamento de velculos e de instalago de coletor ou depésito de lixo e permitir acesso direto a circulagdo vertical; V- conter equipamentos para recreagao de crianga; VI - ser dotado, se estiver em piso acima do solo, de fecho de altura minima de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), para protegao contra queda. Segao VI Das Edificagdes de Madeira As edificagdes que possulrem estrutura e vedacéio em madeira deverao garantir padrao € desempenho quanto ao isolamento térmico, resisténcia ao fogo, isolamento e condicionamento actistico, estabilidade e impermeabilidade nos termos das normas especificas estabelecidas pela ABNT. (Asc128 ] Para retardamento da combustéo, a resisténcia ao fogo deverd ser otimizada por meio de tratamento adequado da madeira. ‘Art. 140) Os componentes da edificagao, quando préximos a fontes geradoras de fogo ou calor, deverao ser revestidos de material incombustivel. (GaTa1] As edificagées de madeira ficardo condicionadas as normas contidas neste cédigo. ‘An. 1a2) As casas de madeira pré-fabricadas deverdo atender as especificagdes contidas neste Cédigo referentes as habitagdes unifamiliares. Capitulo Vill DAS EDIFICACOES COMERCIAIS Segao I Do Comércio e Servigo em Geral (G7 ] As edificagées destinadas a0 comércio em geral deverdo observar os seguintes requisitos: |-ter pé-direito minimo de: a) 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros), quando a area de compartimento nao exceder a 100 im? (cem metros quadrados); b) 3 m (trés metros) quando a area do compartimento estiver acima de 100 m? (cem metros quadrados). II- As portas gerais de acesso ao publico deverao respeitar 0 minimo de 1,20 m (um metro e vinte hitps:eiemunicipais.com.brf/cadiga-de-obras-ptanga-pr 2647 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR centimetros) de largura; Ill - além das exigéncias contidas no Anexo IV desta Lei Complementar, 0 hall de edificagées comerciais observaré: a) quando houver sé um elevador, tera no minimo 12 m? (doze metros quadrados) © diémetro minimo de 3 m (trés metros); b) a drea do hall seré aumentada em 30% (trinta por cento) por elevador excedente; ©) quando os elevadores se situarem no mesmo lado do hall este poderd ter didmetro minimo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetras); IV - ter dispositive de prevengo contra incéndio em conformidade com as determinagdes desta Lei Complementar e do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana; \V - todas as unidades das edificagdes comerciais deverao ter sanitarios que contenham cada um, no Minimo, 1 (um) vaso sanitario, 1 (um) lavatério, que deverdo ser ligados a rede de esgoto ou a fossa séptica, observando que: a) acima de 300 m* (trezentos metros quadrados) de area itt, & obrigatéria a construgao de sanitarios separados para os dois sexos; b) nos locais onde houver preparo, manipulagao ou depésito de alimentos, os pisos ¢ as paredes até 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) deveréo ser revestidos com material iso, resistente, lavavel e impermeavel; ©) nas farmacias, os compartimentos destinados & guarda de drogas, aviamento de receitas, curativos e aplicagbes de injegdes, deverdo atender as mesmas exigéncias do inciso IV ¢ obedecer as normas dos érgaos competentes; d) 08 agougues, peixarias e estabelecimentos congéneres deverao dispor de 1 (um) sanitario contendo no minimo 1 (um) vaso sanitério e 1 (um) lavatério, na proporgéo de um sanitério para cada 300 m® (trezentos metros quadrados) de area tt, além das exigéncias especificas dos érgaos competentes; VI - 08 supermercados, mercados e lojas de departamento deverao atender as exigéncias especificas estabelecidas nesta Lei Complementar para cada uma de suas segées. Paragrafo Unico. Na quantidade de sanitarios estabelecida por este artigo, deverdo ser consideradas as exigéncias das normas para atendimento dos portadores de necessidades especiais. ‘At. 144) As galerias comerciais, além das disposigdes da presente Lei Complementar que Ihes forem aplicaveis, deverao: ter pé-direito minimo de 3 m (trés metros); II - ter largura nao inferior a 3/12 (um doze avos) de seu maior percurso @ no minimo de 3 m (trés metros); Ill -0 trio de elevadores que se ligar as galerias devera: a) formar um remanso; b) ndo interferir na circulagao das galerias. (145) Serd permitida a construgdo de jiraus ou mezaninos, obedecidas as seguintes condigées: nao deverdo prejudicar as condigées de ventilagao e iluminagao dos compartimentos; Il - sua drea nao devera exceder a 50% (cinquenta por cento) da area do compartimento inferior; hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr anaT osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR lll - 0 pé-direito deverd ser, tanto na parte superior quando na parte inferior, igual ao estabelecido no inciso | do art. 151 Segao Il Dos Restaurantes, Bares, Cafés, Confeitarias, Lanchonetes e Congéneres As edificagées destinadas aos restaurantes, bares, cafés, confeitarias, lanchonetes ¢ congéneres, deverdo observar as disposigées desta Lei Complementar, em especial aquelas contidas na segao | deste Capitulo. |As cozinhas, copas, despensas e locais de consumagao ndo poderdo ter ligagao direta com compartimentos sanitarios ou destinados & habitagdo. (A448) Nos estabelecimentos com area acima de 100 m* (com metros quadrados), ¢ nos restaurantes, independente da area construida, serao necessarios compartimentos sanitarios Puiblicos distintos para cada sexo, que deverao obedecer as seguintes condigdes: | - para 0 sexo feminino, no minimo, 1 (um) vaso sanitario e 1 (um) lavatério para cada 40 m* (quarenta metros quadrados) de area de atendimento. II - para 0 sexo masculino, no minimo 1 (um) vaso sanitério e 1 (um) lavatério para cada 40 m* (quarenta metros quadrados) de area de atendimento. Paragrafo Unico. Na quantidade de sanitarios estabelecida por este artigo, deverdo ser consideradas as exigéncias das normas para atendimento dos portadores de necessidades especiais. Capitulo IX DAS EDIFICACOES INDUSTRIAIS As edificagées destinadas a indistria em geral e fabricas, além das disposigdes constantes na Consolidago das Leis do Trabalho (CLT) deverao: | - ter os dispositives de prevengao contra incéndio em conformidade com as determinages do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana; II - 08 seus compartimentos, quando tiverem érea superior a 75 m? (setenta e cinco metros quadrados), deverdo ter pé-direito minimo de 3,20 m (trés metros e vinte centimetros); lll - 08 compartimentos destinados & manipulagao ou depésito de inflamaveis deverdo localizar- se em lugar convenientemente separados, de acordo com normas especificas relativas a seguranga na utilizagdo de inflamaveis liquids ou gasosos, ditados pelos érgaos competentes , em especial, pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana, Os foros, méquinas, caldeiras, estufas, fogées ou qualquer outro aparelho onde se produza ou concentre calor deverdo obedecer as normas técnicas vigentes e disposigées do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana, admitindo-se: Capitulo x DAS EDIFICAGOES ESPECIAIS Segaol Das Escolas e Estabelocimentos Congéneres hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr a7 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR (Axc181] As edificagées destinadas a escolas e estabelecimentos congéneres deverdo obedecer as normas da Secretaria da Educagao do Estado e da Secretaria Municipal de Educagdo, além das disposigdes desta Lei Complementar, no que Ihes couber. Segao Il Dos Estabelecimentos Hospitalares e Congéneres As ediicagses destinadas a estabelecimentos hospitalares © congéneres deverdo estar de acordo com 0 Cédigo Santério do Estado ¢ demais normas técnicas especiais, além das demais Aisposigdes legais vigentes no Municipio. Segao Ill Das Habitagdes Transitérias [Aa] AS edificagies destinadas a hotéis © congéneres deverdo obedecer as seguintes disposigées: | ter instalagdes sanirias na proporgéo de 1 (um) vaso sanitério, 1 (um) chuveiro © 1 (um) lavatério, no minimo, para cada grupo de 4 (quatro) quarto, por pavimento, devidamente separados por sexo; Il ter, além dos apartamentos ou quartos, dependéncias para vestibulo e local para instalagao de portaria e sala de estar; Ill - ter pisos e paredes de cozinhas, despensas e instalagdes sanitarias de uso comum, até a altura minima de 2 m (dois metros), revestido com material lavavel e impermeavel; IV- ter vestidrio e instalagdo sanitaria privativos para o pessoal de servigo; \V- cumprir as exigéncias contidas no Cédigo Sanitario do Estado; VI - ter os dispositivos de prevengo contra incéndio, em conformidade com as determinagdes do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana; VII - obedecer as demais exigéncias previstas nesta Lei Complementar, Paragrafo unico. Os quartos que nao tiverem instalagdes sanitarias privativas deverdo possuir lavat6rio com agua corrente. Segao IV Dos Locais de Reunido e Salas de Espetaculos (Aa 784] As edificagées destinadas a auditerios, cinemas, teatros, salées de baile, gindsios de esportes, templos religiosos e similares deverdo atender as seguintes aisposigées ter instalagdes sanitarias separadas para cada sexo, com as seguintes proporgdes minimas: a) para o sanitario masculino, 1 (um) vaso sanitério, 1 (um) lavatério e 1 (um) mictério para cada 300 im (trezentos metros quadrados) de drea utilizada para puiblico. b) para o sanitério feminino, 2 (dois) vasos sanitérios e 1 (um) lavatério para cada 300 m* (trezentos metros quadrados) de drea utllizada para pubblico. hitps:eiemunicipais.com.brf/eadiga-de-obras-ptanga-pr 2017 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Il - ter 08 dispositivos de prevencao contra incéndio em conformidade com as determinagdes do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana lll - com a finalidade de permitir 0 acesso, circulagéo e utilizagao por pessoas portadoras de necessidades especiais, deverdo seguir as orientagées previstas em regulamento, obedecendo a NBR 9050, de 2015, da ABNT ou norma superveniente do érgao regulador. Segdo V Dos Postos de Abastecimento de Combustiveis e Servigos para Veiculos ‘at. 185 ] Sera permitida a instatagdo de postos de abastecimento, servigos de lavagem, lubrificagao @ mecénica de veiculos nos locais definidos pela Lei de Uso e Ocupacao do Solo, observado o que dispde a legislagao Federal ¢ Estadual. ‘Aft 156 ) A autorizacdo para construcao de postos de abastecimento de veiculos @ servigos sera concedida com observancia das seguintes condicées: | - para a obtencao dos alvaras de construgao ou de localizagao e funcionamento sera necessaria a analise de projetos e apresentacao de respectivas licencas do érgéio ambiental estadual; Il - deverdo ser instalados em terrenos com Area igual ou superior a 900 m? (novecentos metros quadrados) e testada minima de 25 m (vinte e cinco metros); lil - somente poderao ser construidos com observancia dos seguintes distanciamentos: a) 300 m (trezentos metros) de hospitais e de postos de satide; b) 400 m (quatrocentos metros) de escolas, de igrejas e de creches; ) 300 m (trezentos metros) de areas militares; d) 100 m (com metros) de equipamentos comunitérios existentes ou programados; ¢) 500 m (quinhentos metros) de outros postos de abastecimento, IV- sé poderdo ser instalados em edificagées destinadas exclusivamente para este fim; V - serdo permitidas atividades comercials junto aos posts de abastecimento de combustiveis & servigo, somente quando localizadas no mesmo nivel dos logradouros de uso piiblico, com acesso direto; VI - as instalages de abastecimento, bem como as bombas de combustiveis deverao distar, no minimo, 8 m (oito metros) do alinhamento predial e 5 m (cinco metros) de qualquer ponto das divisas laterais ¢ de fundos do lote; VII - no alinhamento do lote deverd haver um Jardim ou obstaculo para evitar a passagem de velculo sobre os passeios; Vill - a entrada ¢ salda de velculos serdo fellas com largura minima de 4 m (quatro metros) & maxima de 7 m (sete metros), devendo ainda guardar distancia minima de 2 m (dois metros) das laterais do terreno; IX - 6 vedado 0 rebaixamento do meio-fio no trecho correspondente a curva da concordancia das ruas, e no minimo a § m (cinco metros) do encontro dos alinhamentos prediais; X - para testadas com mais de 1 (um) acesso, a distancia minima entre eles @ de 5,50 m (cinco metros e cinquenta centimetros); hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 047 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR XI - a projegao horizontal da cobertura da area de abastecimento nao seré considerada para aplicagao da taxa de ocupacao da zona estabelecida pela Lei de Uso e Ocupagao do Solo, nao podendo avangar sobre o recuo do alinhamento predial XIl - 0s depésitos de combustiveis dos postos de servico © abastecimento deverdo obedecer as normas da Agéncia Nacional do Petroleo (ANP); XIll - deverdo atender as exigéncias legais do Corpo de Bombeiros da P Parana; XIV - @ construgdo de postos que j& possuam alvara de construgao emitido antes da aprovacao desta Lei Complementar, deverd ser iniciada no prazo maximo de 30 (trinta) dias a contar da data de sua publicago, devendo ser conclulda no prazo méximo de 1 (um) ano, sob pena de multa correspondente a 50 (cinquenta) UFMs; XV - para a obtengao do certificado de vistoria de conclusao de obras, serd necessaria a vistoria das edificagdes quando da sua conclusdo, com a emissao do correspondente laudo de aprovagao pelo ‘6rgao municipal competente; XVI - todos os tanques subterrdneos e suas tubulagées deverdo ser testados quanto a sua estanqueidade, segundo as normas da ABNT e da ANP, @ aprovado pelo érgéo ambiental competente; XVII - para todos os postos de abastecimento e servigos existentes ou a serem construldos, serd obrigatéria a instalagdo de pelo menos 3 (Irés) pogos de monitoramento de qualidade da agua do lengol freatico; XVIII - deverdo ser realizadas andlises de amostras de agua coletadas dos pogos de monitoramento, da saida do sistema de retengao de dleos e graxas ¢ do sistema de tratamento de aguas residuais existentes nos postos de abastecimento © congéneres, segundo parametros a serem determinados polo érgio municipal competente; XIX = nos postos localizados nas avenidas perimetrais de contorno da cidade ou saida para outros municipios, a construgo deverd estar a pelo menos 15 m (quinze metros) do alinhamento, com uma pista anterior de desaceleragao, no total de 50 m (cinquenta metros) entre o elxo da pista e a construgao, § 1° Para fins de liberacdo do alvara de construgdo de postos de servico e abastecimento de combustivel, a preferéncia sera dada ao proceso com numero de protocolo mais antigo, § 2° As medidas de protegdo ambiental para armazenagem de combustiveis estabelecidas nesta Lei Complementar aplicam-se a todas as atividades que possuam estocagem subterranea de combustiveis, As edificagdes destinadas a abrigar postos de abastecimento e prestagdo de servigos de lavagem, lubrificacéio e mecanica de veiculos deverdo obedecer as seguintes condigdes: ter drea coberta capaz de comportar os veiculos em reparo ou manutengao; Il - ter pé-direito minimo de 3 m (trés metros), inclusive nas partes inferiores e superiores dos jiraus ou mezaninos, ou de 4,50 m (quatro metros e cinquenta centimetros) quando houver elevador para veiculo; IIl- ter compartimentos sanitérios e demais dependéncias destinadas aos empregados, que deverao ter, cada um, no minimo, 1 (um) vaso sanitario, 1 (um) lavatério, e serem ligados a rede de esgoto ou a fossa séptica, observando que: hitps:eiemunicipais.com br /eadiga-de-obras-ptanga-pr avr osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR a) acima de 300 m? (trezentos metros quadrados) de area itt, obrigatéria a construgao de sanitarios separados para os dois sexos; ) nos locais onde houver preparo, manipulagao ou depésito de alimentos, os pisos @ as paredes até 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) deverao ser revestidos com material liso, resistente, lavavel e impermeavel; IV - ter os pisos revestidos de material impermedvel e resistente a frequentes lavagens, com sistema de drenagem independente do sistema de drenagem pluvial e/ou de aguas servidas, para escoamento das Aguas residuais, as quails deverdo passar por caixas separadoras de residuos de combustiveis antes da disposigdo na rede publica, conforme padrdo estabelecido pelas normas da ABNT e observadas as exigéncias dos érgdos estadual e municipal responsavel pelo licenclamento ambiental; V - a area a ser pavimentada, atendendo a taxa de permeabilidade definida na Lei de Uso e Ocupagao do Solo, devera ter declividade maxima de 3% (trés por cento), com drenagem que evite © escoamento das aguas de lavagem para os logradouros piiblicos, Paragrafo Unico. Na quantidade de sanitarios estabelecida por este artigo, deverdo ser consideradas as exigéncias das normas para atendimento dos portadores de necessidades especiais. [As instalagbes para lavagem de veiculos ¢ lava-rapidos deverdo: | - estar localizadas em compartimentos cobertos e fechados em 2 (dois) de seus lados, no minimo, com paredes fechadas em toda a altura ou ter caixilhos fixos sem aberturas; Il - ter as partes internas das paredes revestidas de material impermedvel, liso e resistente a frequentes lavagens até a altura de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros), no minimo; Ill - ter as aberturas de acesso distantes 8 m (oito metros) no minimo do alinhamento predial ¢ 5 m (cinco metros) das divisas laterais © de fundos do lote; IV - ter os pisos revestides de material impermeabilizante e resistente a frequentes lavagens, com sistema de drenagem independente da drenagem pluvial e ou de 4guas servidas, para escoamento das aguas residuals, as quais deverdo passar por calxas separadoras de residuos de combustivels antes da disposi¢ao na rede publica, conforme padréo estabelecido pelas normas da ABNT observadas as exigéncias dos érgdos estadual ¢ municipal responsdvel pelo licenciamento ambiental. Segao VI Das Edificagdes de Antenas de Transmissao de Televisdo, Telefonia e Antenas de Transmissao de Radiagao Eletromagnética A edificagao de antenas de transmisséo de radio, televiséo, telefonia © antenas de transmissao eletromagnética deverdo atender as exigéncias das leis especificas e apresentar, entre outros documentos exigiveis, a icenga expedida pelo érgao regulador do setor de telecomunicagées. Capitulo XI DAS OBRAS PUBLICAS Nao poderao ser executadas sem licenga do departamento responsvel pela aprovacao dos projetos e do departamento de obras, habitagao e viagao, as seguintes obras: construgo de edificios piblicos; hitps:eiemunicipais.com.brf/cadiga-de-obras-ptanga-pr 247 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR II obras de qualquer natureza em propriedade da Unido ou Estado; lll - obras a serem realizadas por instituigdes oficiais ou paraestatais quando para a sua sede propria, Paragrafo Unico. As obras a que se refere o caput deste artigo devem obedecer as determinagées do presente Cédigo e Leis Municipais pertinentes ao Parcelamento, Uso e Ocupacao do Solo e Cédigo Ambiental, ficando, entretanto, isentas de pagamento de emolumentos. (© pedido de licenga seré feito por meio de oficio dirigido ao Prefeito pelo 6rgao interessado instruldo do projeto completo da obra a ser executada nos termos do exigido neste Cédigo, tendo preferéncia sobre quaisquer outros processos. (As0162 ] Os projetos deverdo ser assinados por profissionais legalmente habilitados: sendo servidor puiblico municipal, sua assinatura deve ser seguida de identificagao do cargo; II - no sendo servidor publico municipal, o profissional responsavel devera satisfazer as disposi¢es do presente Cédigo. ‘Aa. 465) Os contratados ou executantes das obras pulblicas esto sujeitos aos pagamentos das licengas relativas ao exercicio da respectiva profissdo, salvo se servidor puiblico municipal que deva executar as obras em fungdo do seu cargo. (Ae 764] As obras municipais ficam sujeitas na sua execucdo, as disposigbes deste Cédigo, quer sejam executadas por érgaos puiblicos municipais, quer estejam sob a sua responsabilidade. Capitulo Xil DAS OBRAS COMPLEMENTARES DAS EDIFICACOES ‘As obras complementares executadas, em regra, como decorréncia ou parte da edificagao compreendem, entre outras similares, as seguintes: abrigos desmontaveis e cabines; I1- portarias, bilheterias e guarita: Uil- piscinas e caixas d’agua; IV -lareiras; V-chaminés @ torres; VI- coberturas para tanques, pequenos telheiros e canis; VII - pérgulas; Vill - passagens cobertas; IX - depésitos de gai Militar do Estado do Parana. conforme normas do Corpo de Bombeiros da Polici § 1° As obras das quais trata 0 presente artigo deverdo obedecer as disposigées deste Capitulo, ainda que, nos casos devidamente justificdveis, se apresentem isoladamente, sem constituir hitps:eiemunicipais.com.brfa/eadiga-de-obras-ptanga-pr saa? osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR ‘complemento de uma edificagao. § 2° As obras complementares relacionadas neste artigo ndo serdo consideradas para efeito de célculo de taxa de ocupacdo. Serao permitidos abrigos desmontav que salisfeitas as seguintes condigées: @ garagens em residéncias unifamiliares, desde | - terdo pé-direito minimo de 2,30 m (dois metros ¢ trinta centimetros) ¢ maximo de 3 m (trés metros); II- 0 comprimento maximo serd de 6 m (sels metros); Ill - as aberturas de compartimentos voltadas para a area de garagem deverdo atender ao previsto neste Cédigo, quanto a iluminagao e ventilagao, ‘Af.167 ] Quando se tratar de piscina de uso coletivo, os projetos de construgao de piscinas deverao indicar sua posigéo dentro do lote, dimensées © canalizagdo, respeitando 0 recuo minimo das divisas laterais e de fundos de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros). § 1° 0 revestimento interno da piscina deverd ser de material liso e impermeavel. § 2° Em nenhum caso a gua proveniente da limpeza da piscina devera ser canalizada para a rede de coleta de esgotos sanitarios, devendo ser ligados diretamente a galeria de agua pluvial ou ao meio-fio, sob a calgada (2768) As chaminés de lareiras ou de churrasqueiras observardo o seguinte: | - deverao se elevar, pelo menos, 1 m (um metro) acima da cobertura da parte da edificagao onde estiverem situadas; Il - os seus trechos, compreendidos entre o forro ¢ 0 telhado da edificag4o, bem como os que atravessarem ou ficarem justapostos a paredes, forros, e outros elementos de estuque, gesso, madeiras, aglomerados ou similares, sero separados ou executados de material isolante térmico, observada as normas técnicas oficial Ill - as lareiras, churrasqueiras e suas chaminés ainda que situadas nas faixas de recuos minimos obrigatérios, deverdo guardar 0 afastamento minimo de 1m (um metro) das divisas do lote ou poderdo ser encostadas desde que sejam executadas de material isolante térmico, observada as rnormas técnicas, impedindo a dissipagao de calor a parede limitrote. ‘Serao permitidas coberturas para tanques ou pequenos telheiros do tipo desmontaveis com rea maxima de 4 m? (quatro metros quadrados) e dimensées maximas de 2 m (dois metros). As pérgulas poderdo ser executadas sobre a faixa de recuo obrigatério desde que a parle vazada, uniformemente distribuida por metro quadrado, corresponda a 50% (cinquenta por cento) no minimo da area de sua projegao horizontal, Paragrafo Unico, Os elementos das pérgulas ndo terdo altura superior a 40 cm (quarenta centimetros) e largura néo superior @ 15 cm (quinze centimetros), nao podendo receber qualquer tipo de cobertura. Capitulo Xxitl DA FISCALIZAGAO, DAS INFRAGOES E SANGOES hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr sar osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR Segao! Da Fiscalizagao A fiscalizagao das obras sera exercida pelo Municipio por meio de servidores autorizados. Paragrafo Unico. O servidor responsavel pela fiscalizacdo, antes de iniciar qualquer procedimento, deverd identificar-se perante o proprietério da obra, responsavel técnico ou seus prepostos. Segao Il Das Infragoes (GeW72) Constitui infragao toda ago ou omisso que contrariar as disposicées desta Lei Complementar ou de outras leis ou atos baixados pelo Municipio no exercicio regular de seu poder de policia. § 1° Serd lavrado auto de infragao diante qualquer violagao das normas deste Cédigo que for levada a conhecimento de qualquer autoridade municipal, por qualquer servidor ou pessoa fisica que a presenciar. § 2° Recebida a representago, a autoridade competente providenciaré imediatamente as diligéncias para verificar a veracidade das alegagSes e poder, conforme couber, notificar preliminarmente o infrator, autud-lo ou arquivar a comunicagao. ‘Subsegao | Do Auto de Infragao (Jart.173 } Auto de infragao 6 0 instrumento no qual é lavrada a descrigéo da ocorréncia que, por sua nratureza, caracteristicas e demais aspectos peculiares, denote ter a pessoa fisica ou juridica infringido os dispositives desta Lei Complementar. ‘Ant 474) O auto de infracdo serd lavrado com preciso e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, devendo conter as informagdes previstas em regulamento. Pardgrafo Unico, As omissées ou incorregdes do auto de infragéo nao acarretardo sua nulidade quando constarem do processo elementos suficientes para a determinagao da infragao e do infrator. |A notificago deverd ser feita pessoalmente, podendo também ser por via postal, com aviso de recebimento, ou por edital § 1° A assinatura do infrator no auto no it termos. ica confisséo, nem, tampouco, a aceitagdo de seus § 2° A recusa da assinatura no auto por parte do infrator, ndo agravara a pena, nem, tampouco, impedira a tramitago normal do processo. ‘Subsegao Il Da Defesa do Autuado A partir da data do recebimento da notificagao, 0 autuado tera 0 prazo de 15 (quinze) dias para apresentar defesa, hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 3847 osvtor2020 Cécigo de Obras de Pilanga - PR § 1° A defesa far-se-é por peligo, instruida com a documentagao necessaria. § 2° A apresentagao de defesa no prazo legal suspende a exigibilidade da mutta até decisdo de autoridade administrativa. Na auséncia de defesa ou sendo esta julgada improcedente serdo impostas as penalidades pelo érgdo competente do Municipio. Segao Ill Das Sangées As infragdes aos dispositivos desta Lei Complementar sero aplicadas as. seguintes sangées multa; I- embargo da obra; IIL interdigdo da edificagao ou dependéncias; IV - demolig&o. § 1° A imposigao das sangdes ndo esta sujeita & ordem em que estdo relacionadas neste artigo. § 2° A aplicagao de uma das sangées previstas neste artigo nao prejudica a aplicagao de outra, se cabivel. § 3° A aplicagao de sangao de qualquer natureza nao exonera o infrator do cumprimento da obrigagao a que esteja sujeito, nos termos desta Lei Complementar. Subsegao | Das Multas Imposta a multa, o infrator seré notificado para que proceda ao pagamento no prazo de 15 (quinze) dias. § 1° A aplicago da multa podera ter lugar em qualquer época, durante ou depois de constatada a infragao. § 2° A multa no paga no prazo legal serd inscrita em divida ativa. § 3° Os infratores que estiverem em débito relative a multas no Municipio, néo poderao receber quaisquer quantias au créditos do ente politico, participar de licitagdes, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer titulo, com a administragao municipal. § 4° As reincidéncias terao valor da multa multiplicada progressivamente de acordo com o numero de vezes em que for verificada a infragao. (Gax780) © valor das muttas de que trata esta subsegao sera de no minimo 1 (uma) € no maximo 2.000 (duas mil) UFMs. Paragrafo Unico, Os valores de que trata a presente segdo serdo regulamentados pelo Poder Executivo através de Decreto, hitps:eiemunicipais.com.brf /eadiga-de-obras-ptanga-pr 30147

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