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Sébado 20 de Malo de (967 1 Série — Némero 119 DIARIO 00 GOVERNG PRECO DESTE NUMERO— 7620 Store’ common ud cb de Sar seer Bret ada TS da tress Het de tes, | Toda a correspondéncia, quer oficial, ‘aa axtrangolr altramar aereee 0 port corel (© prego dos aniincios 6 de 4550 linha, acrescido do respective imposto, do selo, dependendo a sua publicaclo de depssito. previo a efectuar na. Im= prensa Nacional de Lisboa. SUPLEMENTO SUMARIO Ministério das Obras Péblicas: Decreto n.° 47723: Aprova o Regulamento de Hstruturag do Bel ‘Rovegs 0 legulamento. do. Betio Arma, Decree 38 BiB, com ag altoragies ink Decreigs ast 9021 0, 4280), 0 courders. Tevopeds ‘_diaposigtes relia’ « estrorae tvimado sonstanten doe artgon T+ ¢ Tae do Rogulamento a2" Segurange das Conatragee contra os Simos, aprovado pelo Bocrsto a 41688 MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS Gabinete do Ministro Decreto n.° 47 723 No prosseguimento metédico da relevante tareta do aperfeigoamento e actualizagio dos regulamentos téenicos dda construgio existentes ¢ de elaboragdo de novos regu- Jamentos da mesma indole, havia necessiriamente do morecér a atengio do Governo o dominio das estruturas de betio armado. © regulamento aprovado pelo Decreto n.° 25 948, de 16 de Outubro de 1985, até agora em vigor, prestou cer- tamente assinaliveis beneficios durante 0 largo perfodo da sua vigéncia. Porém, os progeessoo cfentticos © tecno- Ligicos registados neste dominio da técnica da construgio impunham uma rovisio profunda dos seus preoeitos ¢ mesmo da sus concepgio para poderem ser conveniente- mente aproveitados aqueles progressos em beneticio da economia e da seguranga das obras de betio armado. 0 reconhecimento deste facto determinou o estudo le- xado @ efeito pola Comissio de Revisto dos Regulamentos Téenieos, eriada no Consolho Superior de Obras Publicas, com base no trabalho preliminar do Laboratério Nacional de Engenharia Civil, © do qual resultou o regulamento aprovado pelo presente decreto. Nestos termos: Usando da faculdade conferide pelo n° 8° do ar- tigo 109.° da Constituigio, 0 Governo decreta e eu pro- mulgo seguinte: Artigo 1° B aprovado o Regulamento de Estruturas de Beto Armado, que fox parte integrante do presente diploma e com ele baixs assinado pelo Ministro das Obras Pablicas. Art. 2.° Fiea revogado 0 Regulamento do Betio Ar- mado, aprovado pelo Deereto n.° 25 948, de 16 de Outu- bro de 1985, com as slteragies introduzidas pelos Deoretos n.* 38 021, de 2 de Setembro de 1948, © 42.873, de 12 de Margo de 1960. § tinico, Consideram-se igualmente revogades as dis- posigdes relativas a estruturas de betto armado constan- tes dos artigos 11.° a 14.° do Regulamento de Seguranca das Consteugdes contra os Sismos, aprovado polo Decreto 1. 41 658, de 20 de Maio de 1958. Art. 8° Durante o prazo de um ano, a contar da data do presente diplome, poderdo ser submetidos & aprecia- ‘go das instincias oficiais responsiveis. projectos organi- zados de harmonia com a legislagdo revogada nos termos do artigo anterior. Publique-se e oumpra-se como nele se contém. Pagos do Governo da Repiiblica, 20 de Maio de 1067.'— Antéintco Deus Ropricuzs Taostaz — Anténio de Oliveira Salazar — Eduardo de Arantes ¢ Oliveira MEMORIA JUSTIFICATIVA A remodelagio do Regulamento do Betéo Armado era de h& muito ‘reconhecida como necesstria © constitula eneargo da Comissio de Revisho dos Regulamentos Téc- nicos, do Conselho Superior de Obras Piblicas. Dificuldades virias somente permitiram concluir na presente data a referida remodelagio. No entanto, os 1096 1 SERIE — NOMERQ 119 inconvenientes resultantes de so no dispor de uma re gulamentagio actualizada tém vindo a ser minorados, em parte, através da publicaglo de condigées de emprego de novos tipos de agos, elaboradas pelo Laboratério Nacional de Engenharia Civil ao abrigo do artigo 17.° do Regula- mento Geral das Edificagdes Urbanas (Decroto n.* 88.982, de 7 de Agosto de 1951). © presente regulamento enguadra-se no conjunto de documentos jé estudados pela Comissio referida, de que fazem parte, nomeadamente, 0 Regulamento de Solici- tages em Eiificios e Pontes (Decreto n.° 44 O41, de 18 de’ Novembro de 1961) © 0 Regulamento de Estruturas do Ago para Editicios (Decroto n.° 46 160, de 19 de Ja- iro de 1965). A subcomissio encarregeda da elaboragiio deste regu: Jamento dispos da colaboragto do Laboratério Nacional de Engenharia Civil, que, em particular, efectuou a pro paragio de todos os documentos de trabalho sobre os quais incidiu a discussio. Deve referir-se também o facto de terem sido consultadas as classes profissionais mais directamente interessadas nas matérias tratadas, nomea- damente_o Ordem dos Engenheltos ¢ o Sindicato Nacio- nal dos Engenheiros Auxiliares, Agentes Téonicos de En- genharia e Condutores. Além disso, foram efectuados cursos e coldquios de divulgagdo em Lisboa, Porto Luanda. A orientagtio geral do regulamento respeitao estabe- lecido pelo Comité Buropéen du Béton (C. E. B.) nas «Recomendagies Priticass publicndas em 1963. (Re- commandations Pratiques & U'Usage des Constructeurs, 1 edigio, Margo, 1963). 0 facto de ter sido possivel dis- por deste documento faciliton considerivelmente a re- dacgio do presente regulamento, conferindo-lhe actual dade © generalidade que certamente muito o valorizam. Regista-se_ com o maior agrado o éxito da iniciativa in- teznacional que permitiu elaborar as «Recomendagies» re- feridas, tarefa em que, als, colaboraram téenicos na- Apresenta-se seguir a justificagto goral da orientagio adoptada ea da propria regulamentagio contida nos dife- rontes eapitulos e anexos. Como vem sendo norma nos regulamentos téenicos recentes, sempre que foi julgado Util, introduziram-se a seguir ao articulado, em tipo di- ferente, comentérios com que se procura esclarccer ou exemplificar a matéria eodificada. Hstos comentérios mio constituem, dbviamente, matéris regulamentar. 1 —Goneralidades, solicitagdes e materiais Tncluem-se no primeiro capitulo a definigzo do campo de aplicagio do regulamento, cléusulas relativas & elabo- ago ¢ aprovagio dos projectos © i direcgdo das obras € especificagdes relativas a solicitagdes ¢ materiais. No que se refer ao campo de aplicagio do regula- mento, a limitagio deste As estruturas de betdo armado para edificios e obras anilogas de construgio civil justi- fica-so pela necessidade de nio protelar ainda mais @ re- modelagio do regulamento que tem vigorado. De facto, poderia considerar-se preferivel publicar um regulamento que simultineamente cobrisse © betio armado e pré= cesforgado ©, até, outros tipos de construgio antlogos, tais como alvenarias de tijalo armadas, elementos pré- -fabrieados, ete. Proceder deste modo, sendo eoneeptual- mente correcto, acarretaria, no entanto, dificuldades pré- tieas que teriam como consequéneis retardar de modo senstvel a publieagao do presente documento. Idénticos ‘motivos s© podem invocar relativamente & incluso neste rogulamento de regras relativas As pontes. Visto que 0 deereto que aprova o presente regulamento revoga, ma sun totalidade, o regulamento anterior, deixa de existir regulamentagio que codifique pormenoriza mente 0 projecto © a execugio de pontes de betio ar- mado, a no ser no que se refere a solicitagées. O facto de as regras do presente regulamento poderem servir de base para o projecto de pontes nfo resolve completa- mente o problema e nto dispensa a publicaglo, num futuro préximo, de regulamentagio espectfiea. Considerou- se no entanto preferivel que fosse revogada, global- mente, a regulamentagio existente, mesmo eriando esta acuna, em vez de manter em vigor cldusulas desactua- lizadas e, om varios aspectos, contraditérias com as do presente regulamento. Quanto & mstéria relativa A claboragio © aprovagio de projectos © & execugio de obras, reconhece-se a conve- niéneia © exprime-se o voto de que tais problemas ve- nham, no futuro, a ser tratados em conjunto, em do- cumento préprio, e nio nos regulamentos relativos. aos diferentes tipos de estruturas © de materiais, como ainda foi necessirio fazer no presente regulamento. Trata-se, no entanto, de assuntos ainda insuficientemente esclare- cidos no nosso meio téenico, com implicagdes de grande eomplexidade, em relagio aos guais, portanto, 6 dificil « talver. prematuro tomar posigio. Regista-se a valia da recente realizagao, na Ordem dos Engenheiros, do Sim- pésio sobre as Atribuigies do Engenheiro Civil no Pro ecto e ma Bxecugio de Biiffcios, cujas conclusdes se Procurou utilizar na remodelagio das cldusulas que sobre esta matéria constavam do regulamento anterior. No quo se refere a solicitag’es, o presente regula- mento remete para o Regulamento de Solicitagées em Edificio © Pontes (R. 8. E. P.), promulgado pelo De- ereto n.° 44041, do 18 de Novembro de 1961, sbmente indicando explicitamente, como aliés prevé esse regula- mento, es solicitagdes espectficas do betio armado, no- mendamente as provenientes dos fendmenos de retracgio e fluéncia. Esta forma de proceder respeita a orientagio oportumamente estabelecida pela Comissio de Revisto dos Regulamentos Téenicos. Do mesmo modo, foi deeidido que os assuntos rela- tivos & tecnologia do betio destinado nio 86a obras de betio armado, mas também as do betio simples e is de betio pré-esforgado, fossem tratados em documento os peeifica. 0 projecto do regulamento respectivo encontra- se em fase adiantada de preparagio, mas supde-z0 que, resto assim, mediaré algum tempo entre a entrada em vigor do presente regulamento ¢ a publicagio do regula- mento de betdes. Para atenuar os inconvenientes resul- tantes deste facto, inclufram-se no presente documento clausulas de fndole muito geral que, de qualquer modo, fe nfiguram indispensiveis, defxando para o regulamento de betes especificagio pormenorizada relativa a tipos de beties, estudos de composigéo, fabrico, transporte, colocagio em obra e ensaios. No que se refere # armaduras, definem-se vérios tipos classes, procurando-se abranger as qualidades actual- mente utilizadas © as que o poderio ser a eurto prazo, Consideraram-se, no entanto, sdmente vardes do tipo re- dondo, lisos ou nervurados, ¢ no varves de formas espe- cisis, cuja utilizagio terd de ser regulada. por documentos de homologagéo especificas, tendo-se atribuldo #0 Labo- ratério Nacional de Engenharia Civil 0 encargo do ela- borar esses documentos ©, bem assim, de classifiear ofi- cialmente os restantes tipos de agos, de acordo com os critérios que o regulamento estabelece. Recouheceu-se, de facto, a inviabilidade de o regula. mento estabelecer regras para atender is peculiaridades 20 DE MAIO DE 1967 1097 dios muito variados tipos de armaduras existentes no mer- ceado, 08 quais, aliés, se encontram em permanente evo~ lugao. 2—Critérios gerais de dimensionsmento ‘Trata-se fundamentalmente neste capitulo do problema geral da seguranga. A verificagdo da seguranga & efec- fusda em relaglo a trés estados do ruina: rotura, fendi Ihagio excessiva © deformagio excessiva. Considera-se que a seguranga é satisfeita quando as combinagées mais desfavordveis das solicitagdes, majora- das por eoeficientes conveniontes, silo inferiores As soli- citagSes para as quais so verificam estados de ruina, computadas de acordo com as regras estabelecidas pelo rogulamento. Adoptam-se, assim, com generalidade, os ‘modernos eritérios de seguranga, baseados na considera. ‘go de estados de ruina ou estados limites, em substitu ‘Glo do critério tradicional, baseado em tensies de segu- ranga. ‘Este forma de proceder & a preconizada pelo C. E. B. © constitu um eritério mais racional © conduzindo a se- guranga mais uniforme do que o até agora edoptado. No ertanto, considerou-se conveniente no climinar total- mente a fossibilidade de efectuar o dimensionamento com base em tensies de seguranga. Tal permitiré utilizar fa experiéneia adquirida pelo uso deste eritério, até agora Priticamente unico utilizedo pelos projeetistas nacio- ‘As hipéteses gerais, os valores dos coeficientes de ma- joragiio das solicitagses e 08 valores de cflculo das pro: priedades mecinicas © das tensdes de seguranga, indi- eados neste capitulo, foram estabelecidos tendo em vista obter bases de edlculo suficientemente gerais, que con- duzam a condigdes de seguranga correntemente reputadas satisfatdrias, tendo em devida consideragio o estado de desenvolvimento e as possibilidades do meio técnica na- cional A adopglo, em geral, tanto para o betilo como para o ago, de relagies tensics-extensies nao lineares. permite obter resultados mais préximos da realidade, mas implica, sem diivida, cileulos mais complexos do que os corres: pondentes is hipétoses de comportamento linear. Gragas A facilidede de recurso a computadores para tabelar os casos correntes, tal no corresponde, do ponto de vista Pritico, a qualquer difculdade, Nos casos em que a adop- {glo de diagramas curvos conduza a eéleulos complexos, Admite-se no entanto a utilizagtio de diageamas bilinea- res ott mesmo lineares, desde que de tal no resulte re- augio da. seguranga. 3 —Determinasio. anal do comportamento das estruturas Divide-se este capitulo em trés partes: célculo de es- forgos, determinacho da capacidade resistente e estudo da fendilhagio © deformagio. Na primeira, indicam-se os métodos gerais a utilizar para o estudo dos prineipais tipos de estruturas, preco- nizando-se com generalidade » adopgiio de métodos ba- seadas na hipdtese de olasticidade perfeita, Estudos recentes, relativos ao dominio do comporta. mento niio linear das estruturas, permitiram esclarecer até que ponto o comportamento real das estruturas de betio armado se afasta do comportamento elistico per- feito, Beneficiando dos resultados assim obtidos, quanti- ficara-se, na parte relativa ao dimensionamento de vigas, eorraegdes os resultados dos eéleulos elasticos. No que se refere a estruturas laminares, além do cél- cule eldstico, admite-se, no caso das lajes, que a deter- minaglo da capacidade resistente soja efectuada pela teo- rit das linhas de rotura. Para tal, sfo impostas algumas condigées restritivas, entre as guais um aumento de 20 por conto dos coeficientes de majoragdo adoptados nos casos correntes. Este aumento justifica-se pelo facto de « teorin das linhas de rotura poder conduzir, por vezes, a ums avaliaglo por excesso da capacidade resistente. Na parte relativa & determinagio da eapacidade resis tente das secgdes sto tratados, sucessivamente, 05 es- forgos de tracgio, de flexio simples e composta, de com- pressio ({ncluindo varejamento) e os esforgos transversos e de torgto. As hipéteses simplificadoras para o eéleulo da capaci- dade resistente das secgies sfio, em certos casos, as jé Aefnitivamente sancionadas por longa experiéncia; em outros, foram adoptados os eritérios que melhor se har- monizam com. a evolugia recente dos conhecimentos so- bre as matérins Para a flexio, admite-se que a determinagio da capa- cidade resistente seja efectuada tanto por céleulo em re- lagio rotura como por tensies de seguranga. No aso dn compressio simples, adopta-se imicamente o cileulo & rolura, pois que, para este tipo de esforgo, o eileulo por tensoes de seguranga & menos justificdvel do que no caso da flexto. Note-se que, para elementos sujeitos & com- pressio, so introduz um eoeficiente suplementar para re- duzir @ capacidade resistente admissivel, coeficiente que setua sobre a parcela de resisténcia atribuivel ao betto. Esta redugio justifica-se pela necessidade de confer ‘205 elementos sujeitos a este tipo de esforgo maior sexu ranga em face de eventunis varingses de resisténcin do betio. Do mesmo modo, eorisidera-se que o esforgo nor ‘mal num elemento sujeito A flexio composta nunca devo exceder o valor correspondente & compressio simples. ‘Para considerar o fendmeno de varejamento, adoptam. -80 critérios distintos conforme se trate de elementos ste jeitos & compressio simples ou & compressio composta com flexto. No primeiro caso, reduz-se m capacidade re- sistente mediante um coeficiente que & fungdo da esbel- teza da coluna, de forma anélogn A preconizada pelos regulamentos alemio e ausiriaco. No segundo caso, in- troduz-se uma excentricidade adicional auc & fungdo da dimensio transversal da coluna ¢ da sua esbelteza, con- forme preconiza 0 C. E. B. Considerou-se aue esta forma de proceder, apesar de nfo ser conceptualmente homo- génea, 6 suficientemente segura e apresenta vantagens do ponto de vista da simplicidade nes aplieagies, No que se refere & resisténcia ao esforgn transverso, adopta-se 0 eritério preconizado pelo C. E. B., que con- siste em adicfonar as parcelas correspondentes. & resi téncia do betio ¢ & resisténcia das armaduras transver- sais, computada a tiltima pela clissica teoria de Mérsch. Com base na experimentacio, critério andlogo jé €, de ba muito, seguido em varios regulamentos, nomeada. mente nos norte-amoricanos, diferindo do critério adop- tado no anterior regulamento portugués, em que se adrai- tia que, a partir do limite de tensGes tangencisis para o qual o betfo resistia por si s5 no esforgo transverso, todo © esforgo teria de ser absorvido por rmaduras. Relativamente & torgio, generalizaram-se para este ‘ipo de esforgo, de acordo com s informagio experimental mais recente, os eritérios adoptados para o problema do esforgo transverso. Sto tratados no presente regulamento com particular tengo os problemas da fendilhagio e ds deformagio. ‘A necessidade de o fazer resulta da acuidade que estes problemas podem assumir quando se utilizam agos de alta resisténeia. De facto, em tais circunstincias, as extensées das armaduras podem atingir, nas condigdes 1098 1 SERIE — NOMERO 119 nnormais de servigo da estrutura, valores corea de trés vezes superiores aos que se obteriam se as armadurés fossem de ago macio. Se no dimensionamento se nfo lender a esta cireunstineia, poderio verifiear-se fendi- Thagies © deformagces inconvenientes. No regulamento apresentam-se regras simples, que per item 0 eilculo da largura das fendas © das deformagces das pogas. Estas regras baseiam-se om estidos recentes, apresontando-se seguidamente um resumo dos seus on etitos de base Him. primeiro Tugar define-se, em fungi da perecinta gem de armadura e do tipo de superficie dos vardes, a redugio das extensbes proveniente da existéncia de bett0 fondithado envolvendo as armaduras. Hsta redugtio 6, evidentemente, tanto maior quanto menor for a percen- tagem de armadura ¢ quanto maior for a rugosidade dos varies. Em sequida, caleula-se a distincia média entre fendas por meio de uma expresstio que eonsidera nko 6, como § habitual, a relagio entre a dren da seegio trans. versal de betlo iraccionado 0 perimetro das armaduras (ou a relagio equivalente entre a percentagem de arma- dura e 0 didmetro dos varées), mas tem também em conta espossura da camada do betio de reeobrimento Gas armaduras, Esta exprossio tem eampo de validade largo ¢ conduz a resultados em boa harmonia com a experitineia, Finalmente, a largura méxima das fendas é obtida pelo produto da extensio média das armaduras pela dis- tincia média entro fendas, afectando-se o resultado por um factor que permite transformar os valores. médios em valores miximos. Considera-so admissivel, em geral, desprezar'as extensies do betio. © estudo das deformacies de vigas baseia-se em ani lise bilinenr, na qual so distinguem devidamente os com- portamentos das secgées nfo fendithadas © das scogdes fendilhadas. No ‘caso das secgdes no fendilhodas, con- sidera-se em geral accitivel ter em conta sbmente as secqies tottis de betio © desprezar as socgées de arma dura; para o estudo do comportemento das seegdes fen- dithadas recorre-se & lei que relaciona as tenses com a8 extensbes médias nas armaduras, anteriormente referida. © cileulo das deformagies 6 efectuado a partir das expressies correspondentes ao comportamento linear, con- voniontemente afectedas de coeficientes correctivos que so fangio de factores, designados de ductildade, rela- fivos i configuragto dos diagramas Lilineates, 4 —Disposigoos de projecte «© slsposgses const Apresenta-se neste capitulo um conjunto de regras go- raise de regras especificas para lajes — macigas © ali geiradas —, vigas e pilares. Entre ag rogras gerais figuram disposigbes relativas a armaduras, as quis, evidentemente, atendem aos diferen- tes tipos de agos e de betses considerados no regulamento As disposigées relativas a lajes e a vigas dizem respeito 4 vos, dimensies, armaduras minimas r didmetro ¢ mii- mero de cemadas de vardes. Com estas disposigdes pro- curou-se, principalmente, traduzir de forma. simplificada os ceritérios de. dimensionamento relatives & fendilbacho © & deformagio, de modo a poder dispenser-se, quando se respeitam ae regras Jind a verificagio de segu ranga em relagio @ estes tipos de ruina. AAs disposigées relativas a pilares tratam dos proble- mas de dimensdes e de armaduras méximas © rminimas, de modo a delimitar convenientemente o campo de apli- ago dos eritérios de dimensionamento estabelecidos. Aldm das disposigdes relativas a lajes, vigas & pilares, nio figuram no regulamento preserigies sobre outros tipos do elementos estruturais, tais como lajes fungiformes, eseadas, vigas-paredes, elementos de fundagies, ote. In- formagio relativa tais elementos teri de ser procurada em regulamentos estrangeiros, que expeciticamente deles se ocupem, ou em bibliogralia especializada de valor cien- tifieo reeonhecido. Esto orientagto foi adoptaa como consequéncia da decisio, jé referida, de limitar o ambito do regulamento com vista a nio protelar # sua publieagio. 5 —Execusio dos Neste capitulo sdmente se especificam regras gerais relativas & execugdo dos moldes e cimbres © das arma- duras, pois se relegam para o regulamento de beties, em elaboragio, todas as preserigdes sobre a preparagio © a colocagio do betiio. Com vista a orientar os construtores, estabelecem-se rogras sobre as operagdes de desmoldagem e indicam-se, nomeadamente, os prazos minimos de desmoldagem, es tabelecidos de acordo com a prities eorrente e tendo em vista a mecesséria seguranga. Definem-se neste capitulo as atribuigdes inerentes is actividades do verificagio © de fiscalizagio das obs cuja importineia & ocioso encarecer, pois, como se sabe, da sun eficiéneia muito dependeré a seguranga das cons- trugées. Espeeificam-se, finalmente, regras gerais relatives a ensaios, quer dos materiais, quer das préprias estruturas. Nao se indieam pormenorizadamente normas de cnsaio porque se considera que estas devem constar de doeumen: tos. préprios. 7 —Anoxos, notacéer ¢ bibliografia No anexo 1 estabelecem-se os valores de cfileulo das propriedades mecdnieas dos materiais, a considerar para © dimensionamento em relagio & rotura e para o eéleulo das deformagies. ‘No anexo 1 dito-se regras para o cileulo das deforma: goes de vigas, as quais foram estabelooidas tendo om conta 0 ‘comportamento nfo linear das estruturas de betiio armado, Adoptou-se 0 eritério de transferir para estes ancxos ‘ag duas matérias referidas para nfo avolumar exeessi- vamento os artigos earrespondentes. ‘Tuntam-se ainda ao texto do regulamento a lista das notagdes adoptadas © uma relago bibliogréficn das obras mais importantes consultadas. As notagies estio, de modo geral, de acordo com as recomendadas internacio- nalmente e, no campo do betio armado, jé codifieadas pelo Comité Européen du Béton, Lisboa, Novembro de 1968.—A Subeomissio: Jilio Ferry do Espirito Santo Borgea — Vitor Manuel Vicira Anasticio Monteiro — Antinio Maria Pereira Teizoira Coctho— Armando de Araijo Martina Campos © Mo- tos — Carlos Guilherme Craveiro Lopes Couercur — Fernando Vasco Costa — Francisco Jacinto Sarmento Correia de Araiijo— Joao d’Arga ¢ Lima — Joaquim Augusto Ribeiro Sarmento— Joaquim Campos dos San- tos Viseu —Joaguim da Conceigdo Sampaio — or’ Bé- lard da Fonacea — José Chedas Bogarim — José Rocha @ Melo Manuel Agostinko Duarte Gaspar — Manuel Bravo. 20 DE MAIO DE 1967 1099 REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETAO ARMADO 4 - 1 NoTAGOES Area da soogto da armadure longitudinal de trac- ‘to. Avea da scogto da armadura longitudinal do com. ressto. Area da seeglo das cintas de um pilar reforgado. roo, da aeegio de todas as armaduras longitudl- raais de umm elemento Volumo da armadura de cintagem de_um pilar Tomo, por unidade de. compeimento Di ary brea Ga seogho da. acmadure. transvorgal (Ustcboe ou vasdes inelinados) de uma. Vign Keen da parte traccionada do uma seogto de be ‘to. Sava da parte comprimida de uma soegio de be- ‘io; dren da seoquo total de um pilar ordinério, Srea da seogio do mlsleo de um pilar raforyado. Médvlo de clasticidads do ago. Médulo de elesticidade do betao. Médulos do elastioidade do betto com os idades do dios. Médulo de rigider & flexio de uma scegio, ‘Momento de inérsia de uma ssogto. Momento ‘lector. Momento de torgio do eéleulo. Paresla do momento de torgto de cileulo absor- ‘vida pelo betio. Esforga normal de eilevlo Esforgo transverso do céleulo. Parcela do esforgo tyansverso de céleulo absorvida elas wrmaduras. transversais, Parcela do esforgo transverso de céleulo absorvida ‘palo bette. Lado de uma seogto do contorno rectangular (em feral, a maior dimensio) Lado de ums seegio de eontorna rectangular (om (oral, a menor dimensio); largura de uma vign Sotapgolaes largute do banco do ume igs TLargure da alma de uma viga em‘. Espessura da camada de betdo de reeobrimento jas armaduras. Diikmetyo do nucleo de um pilar reforcedo. Distineia média entre fendas. Exeentricidade adieional do esforgo normal, a eon: Siderar em poges solicitadas 8 compressio com flexi. Fleck ‘Valor de uma solicit gio permanente Altura til de uma viga ou do uma je, Altura total de uma viga ou do uma Ine, Rio de giragdo de uma seosio. Coefioientos. ‘Vao telco de uma viga ou de uma loje Comprimento de amarragio de varbes, Comprimento efeotivo de varojamento, Coeficiente de homogencizagio. Numero de varies de ume armadure Perimetro dos verdes de uma armadura Raio de curvatura Valor de ume eolicitagio aoidental Hote gee 2 v Bs agamonto do estribos ou do éintes, ou passo Tuma armadure boliesidal do cintagem, Targura méxima de fondas. Brago do bindrio de forges intermas que rosiste ‘a0 momento. Hector. Diikmetro de um vario. Angulo; coeficiento; relagio entre valores de sli titagdes acidentals © permanentes; coefciente de dilstagto térmica linear, Coeficiente de minoragio das propriedades meet ‘nicas do 90. Cocficionte de minoragio das propriedades moci. nica do betta, Cooficiente de majoragio das solicttagées. Coeficiente do duotilidade (céleulo de deformasces ‘de vigos). Extensio do ogo. Bxteneio média de armadura. Extenslo residyal ou extensio apde rotura do ‘to, Estenio do bet. Curvature redusida & altura stil da seogto, Coeficiente de Poisson. Poreentagem do armadura, om goral, definida ‘ome quceiente da area do ago pela dtea de be ‘io de veferonci Pereentagem de srmadura, em_geral, definida “como produto por 100 de quosinte da deea do fo pela area de beido de Teferéncia. Percontagem do srmadura transversal. Pereentagom de armadure principal em relagio a tren total ‘de alma, Lae Pereentagem do armadura principal em relagio ‘& rea traccionada da alma. “= ergntogem de armadureprincpal om mlese ‘dren do tirante, (em peoas aujeitas & tracqio) ‘ou A ten do talao (en vigas com talto) Coeficiente de redistribuigto de esforgos ‘Tenaio do ago. TTensio de céleulo do ago & tracgto, ‘Tensio de efleulo do ago & compressio. TTenaio de eedéncia do ago. ‘Valor caracteristico da tensto de cedéncia ou da tensiio correspondents a uma dada extensio re sidual do ago. ‘Tonsto de rotura do ago. ‘Tenato de seguranga do ago b tracgio. Tensio de eéleulo, & tracgio, do ago da arma- ‘dura transversal, ‘Tensio do betio, ‘Tensto de efleulo do betio. ‘Tonsko de rotura do betio aoa f dias de idads determinada em cubes de 200m de aresta. ‘Valor caracterfatico de tenaio de rotura do beta. ‘Tonsto de seguranga do betto. ‘Vonsio limite convencionsl de proporeionalidade ‘8 D2 % do ago. ‘Tensio de referineia (esforga tranaverto © targa). Coeficiente de fuéncia do otto Coeficiente do varojamento para pilares ordiné. Coeficiente de varejamento para pilares reforsa: ‘to 1100 ah Ag, Classes de agos para armaduns REMY cases de agos para armaa AMON Ago da classe A40, de duroza natural. Aor Ago da classe A40, endurecido a fri. Bis0, B25, ‘Ba00, BB50, | Classes de botdes. ‘Bio ©.E.B, Comité Buropéen du Béton. LN. B,C, Laboratdrio Nasional de Engenhatia Civil, RS. E.P. Rogulamento de Soliitagées em Biiffeios e Pon: . INDICE CAPITULO 1 Goneralidades, solicitacses e materiais Antigo. 1.2 — Objecto e campo de: apliengto. ‘Antigo 2° — Klaboragio. dos projects Antigo 5.2 — Organinagio. doe’ projectos. Artigo 4° — Aprovagto dos projeatos. Actigo 5° —Alterapto dos projectos. Arligo 61° — Diroorto téenien das obras. ‘Antigo. 79 — Solieitagoes, Artige 8° — Betoes. Artigo 0.°— Classes de beties, ‘Artigo 10.°— Dosagom minima de cimento, ‘Artigo 11.° — Armaduras. ‘Artigo 12.°— Diémotros nominais dos varses. caPrruto 1 Critérion gerais de dimensionamonto Artigo 18.°— Conoepgio geral das estruturas. ‘Avtigo Lh — Soguranga das estratura ‘Antigo 152 — Tipor de rains, ‘Antigo 16.* — Ditncnsiosamento analiti experimental ‘Antigo 17° Soguranga em telapdo & rotar ‘Artigo 18° Soguranga em felagto & fendifiagio, ‘Artigo 106 Soguranga em selapto & deformacto Artigo 20.°—Coeficlentes de. majoragto daa sollcitagaes, ‘Antigo 21 = Valores de efleulo dee i ‘materials. Cocficientes #—Tansies de seguranga, = Variagdes do tomporsiurs = Retracgto do betao. = Fluincia do betio. — Acgies dindeiens. ledades meciniese dos ‘minoragio. CAPITULO 1 A) Céleulo de esforgas Artigo 27.° — Estruturas retiouladas. Avligo 28.°— Redistribuigio do es ‘Astigo 20.9 — Estroturas laminarcs. ‘Antigo 90.° — Estraturas de outree tipos. 908 B) Capacidade resistente Artigo 81.9 — Tracqlo. Flexto simples ou composta. Antigo 82° — Compressto simples do pllares cedingsios ‘Arto 38° — Compresato spl do pilares reforadn Artigo 84.°— Varejamento de pegas solicitadas & campressto com Eesforgo transvorso, Astigo 95. go 8° — orga, ‘Avtigo 30. 0) Fendithacéo © deformagio Artigo 37.2 — Eextensto média das armaduras, Artigo 88.2 —Distincia média entee fondas, ‘Artigo 99.° — Largura mzima das fendae. Artigo 40° — Deformagio de viges. I SERIE — NOMERO 119 CAPITULO IV oxigbes projecto © disposisies construtivas A) Disposigées gerais Artigo 41.°— Armaduras principais e secundévias Artigo 42.° — Utilizapio simultines de agos de diferentes classes, Artigo 48.° — Distineias ‘minimas entre varsea, Artige 44.° — Recobrimento dat armadurae, Attigo 45.°—Dobragem de verdes. Avtiga 46.0 — Amarragho de varbes Artigo 47° — Emenda de vazves, Artigo untae de dilatagto Artigo 49.° — Protecgio contra’ corrosio, Artigo 50.° — Proteogio conten 0 fog. B) Disposigbas relatives a Iajes macigas Artigo 51° — Vaos teétivos, Artigo 521° — Espessura minima, Artigo 58.° — Alfues til minim. Artigo 64.°— Armadura principal das Iajes armadas numa s6 direooto, Artigo 5.°— Armadura de distribuigdo das lajes armadas numa 35 direagh. Artigo 58.°— Armaduras dae lajes armadas em erur. C) Disposigdes relativas 2 lejes aligeiradas Artigo 51.° — Caractoristions goométriea Artigo 58° — Vaos fedrices. Altura util tninims, ‘Artigo 592° — Armadura. de distribuigio, Antigo 00.°— Nervuras.transversais ‘das Injes nervuradas nome 80 dircogto. 1D) Disposigées relatives » vigas Artigo 61:° — Vaos teérieos ‘Artigo 62.°— Largura, do banzo das vigas em T, ‘Antigo 65° — Altura sil minima, ‘Antigo 64° — Armadure principal infnima. Arto 65° — Anmadure transversal ml ‘Antigo 60° — Armadura de alma, Atige 07° Ditmetro: misimo dos vartes da. armedore prin ipa. Artigo 08.°— Constituigio da armadura principal B) Disposigées elativas a pilares Artigo 60.° — Dimonsies minima Artigo 70.2 — Armadura longitudinal de pilares ordindsios Artigo 71. — Armadura transversal de pilates. ordindrioe. Artigo 72.°— Armadura longitudinal de’ pilates reforvados. Artigo 78.°— Armadura transversal de pllares reforgados. CAPITULO V Artigo 14.°— Moldes ¢ cimbr ‘Avtigo 75.9 — Armaduras. Antigo 76.° — Preparagio, ooloeagio em obra @ cura do betio. Antigo Desmoldagem e deseimbramento, CAPITULO Vr Fiscalizacio © enssior Artigo — Yerifloagio e fsealizagio das obras. Antigo —Ensaios: ANEXO 1 Valores de cileulo das propriedades mocinicas dos materiais (a que ae refere o artigo 21.°) A) Betace. B) Ages. DE 20 DE MAIO DE 1967 ANEXO IL Elementos para © cileulo das detormacées de vigas (a que 80 refere 0 artigo 40. 4) Diagrames snomentos-ourvatoras 8) Cito ds detrengien, BIBLIOGRAFIA CAPITULO I Generalidades, solicitagdes e materiais Artigo 1.°— Objecto e campo de aplicagio © presente regulamento estabelece as regras a obser- var no projecto ena execugio das estruturas de betio farmado em geral e, particularmonte, das destinadas a edificios © obras andlogas. § 12 Este regulamento nfo tem em vista as estrutur de betdo simples e de betio pré-esforgado. Contém-se no corpo do rogulamento as disposigdes a respeitar (nomea- damente, pereentagons minimas de armadura) para que tum elemento possa ser considerado de betéio armado. § 20° Este regulamento niio tem em vista as estrutu- ras em que se utilize betdes leves, betdes densos e be- ‘toes de aglomerantes especiais. § 3° Este regulamento no tem em vista as estruturas sujeitas a solicitagdes que possam determinar fenémenos de fadiga. (Spee my Erne epaameni ars eral, a a todas. oe constragoes ‘rmado, e regen eapedl tings apenas te etrutaren de eit i = "Ka Tegra gerals também so aplicam, por exemplo, no project ta chunteSqan de pontes ede obras. bidrdulicss 40. betdo Sesion a qais, além diseoy doverto respeitar ss. presorgtes SEpetinls Sonfidan'noe reepectivos regulamentos. Enquunto estes Sip forem publleados, poderto sorir de base para o dimensions Teoto dessee estrohites aa. disposigbes, eplicavels. do. presente opulomento, relativas a edifleloe, depoia de convenientemente plan Sa "itasatpeuinres ds “contanr = que ne estinam Artigo 2.° — Elaboragdo dos projectos Os projectos das obras de belo armado devem ser ela borades por engenheiros civis ou por agentes téenios de engenharia civil e minas, fieando s elaboragio dos projectos de estruturas de grande importincia téeniea ou teonémics atribulda aos engenheiros civis. $ 1° Para efeitos de aplicagdo do presente artigo, con- sideram-se de grande importineis técnica as ostruturas que compreendam mais do que quatro pisos clevados (nio considerando eobertura como piso, mesmo no caso do ser plana) e as que envolvam dificuldades nilo usuais Ge projecto ou exceugio. § 2° Compote & entidade oficial a quem caiba aprovar 6 projecto definir, de acordo com 0 critério geral esta- Lolecido no presente artigo, a qualificagio a exigir ao autor do projecto. Perante o difculdade do estabelecer um otitério precio de clastifeegio de. importancie das obras, houve que atribuit is soled rin suum coor apo oo projets « ana cia de julgar a qualifeagto a exgir do acarda com o expt da'regulanionto: Pata abviog gon inconvenient ave podem rest. ford incortera sobre 0 ertdio. dentes entidades, poderto elas ‘Str proviomonte consultadas, nos casos de divide, sobre « quali Ree Ceclaato a te astigo, fo ep pretend orn e redacgho dads 4 presente artigo, mio so pretenden alterer profonersonte 0 eplelio com que fei sido inlerpretado 1101 fo porigrafo equivalente do regulamento, anterior. Considerou-se, ‘bo entanto, que se nfo deveria vincular & condigdo de a estrutu Constituir 0u Dio portion a eapacidade de realizaclo dos projectos pelos tdenieos das diferentes formagies. De facto, tal eritério Fomentava a nko eontinuidads das estruturas, o que 6, em geral, destavortvel em relagho & sua segurenga, TRecomenda-te, alhda, qo as estruturas do excepeional impor- tineia, como, por exemplo, a8 de ediffcios com mais do que uma Gezeng de pisos, somente devam ser projestadas por engenbelros fou gabinetes tdenicos particalarmente experientes, mas nio se ‘considera que eaina ao’ presents regulamento estabelever a8 nor ‘de qualifeagéa profssional que tal implicava. Artigo 3.°— Onganizagio dos projectos Os projeotos devem conter, devidamente organizadas, fas pogas escritas © desenhadas necessirias & verifiengio do dimensionamento ¢ & execugto da obra. Pstes elemen- tos devern ser apresentados de forma suficiontemente explicita pars que nfo possam surgir ddvidas na sua i terpretagio. § 1° Quando o dimensionamento for efectuado por métodos experimentais, os ensaios devem ser descritos de forma suficientemente pormenorizada para permitir a sua apreciagio e a eventual repetigaio do estudo, no todo fou em parte, para comprovagio dos resultados. § 2° Nos projectos devem ser respeitadas a termino- logia e a simbologia -utilizadas no presente regulamento. Artigo 4.° — Aprovago dos projectos Xenhuma obra de betio armedo poderd ser executada sem que 0 respeetivo projecto seja aprovado pelas enti- dades competentes do Estado ou dos corpos administra- tives. {1° A aprovagio @ que se refere o presente artigo’ s6 poder ser eonferida depois de 0 projecto ser verificado Por téenico de formagio igual ou superior & exigida para 4 elaboragio do projecto ¢ por cle ser declarado em eon- formidade com as disposigdes regulamentares apliciveis. $2 Se os organismos a quem compete a aprovagio os projectos nto dispuserem, nos préprios quadros, de téenieos com a formacio exigida para verifieagio dos projectos, deverto solicitar esta verifieagio a um orga hismo oficial quo satisiaga aos requisitos exigidos ou, se tal nfo for possivel, encerregar da verifieagio uma orga- nizagio particular ou um péenico no exereicio da profie- sao liberal que possuam reconhecida eompeténcin © mo estejam ligados 0 autor do projecto em aprecingao. § 8. No caso de sor utilizado o dimensionamento ex- perimental, se se considerar necessiris & comprovagtio dos ensaios, deverd esta ser solicitada a um Iaboratério oficial. Considera-se gue 0 condicionslismo expresso no presente ar- fp, gue lide cist j'no rgulamento anterior, fom directos reflexos na seguranga das construgios. ‘A verificagdo dos projectos qua eeté no espirito do artigo vise sobrefudo, o confirmagio do reepelto pela regulamentarto api tsivel ey em particular, pelo presente regulamento. Independen- ements dessa verifiengto, © autor do. projecto deverd proceder As verificagies ecssadriag para 0 garantirem contra erros de chlculo, tendo preente que, conforme ostabeleco a legislaglo fetal, 8 aprovagio de Um Drojecto no isenta o téenico seu autor {ine sesponssbilidades que Ike cabom nessa quiltdade. ‘0 facto do a verifcugho dot projector poder ser afectuads ou por elementos doe quadros tonlcoa das entidades. a quem com- Peles aprovagto ou por organismos ou elementos estranhos Eosas entidades garante condigdes para que a verificrto sej Sempre efostuada- Nio poder sor’ invocadas. para justifear 0 Alesreepeito do presente artigo razses econémicas ou administra. fives, Considere-se também que as extidades quem compete fs aprovagho poderio acsilar que a vorificapio seja efectuada por Srginlamo eepecializado, por solisitario do, nutor do projecto e fom vista go seguro da responsabilidade civil deste. 1102, Artigo 5.° — Alteragio dos projestos No, caso de alteragdo do projecto, deve proceder-se & anotagio de quais os elementos substituldos e ao adita- mento dos elementos necessérios para que do processo fiquem a constar sempre a descrigio ¢ a justificagdo com- pletas da estrutura efectivamente consteuida. Artigo 6.° — Direcgio téonlea das obras As obras parcial ou totalmente feitas de hetao armado, na parte em que for empregado este material, serio diti- fidas tenicamente por engenheiros civis, por agentes ‘téenicos de engenharis civil e minas ou por outros téc: nieos de formagso adequada. § tinico. Compete & entidade oficial a quem caiba con- ceder licenga para a obra ou nela superintenda defini, em fungio da importéneia deste, qual a formagio mi nima a exigir ao téenico que a vai dirigir. Artigo 7.° — Solfottagdes As solicitagses a considerar sito as preseritas pelo Re gulamento de Solicitagdes em Edificios ¢ Pontes (Deeteto n° 44 041, do 18 de Novembro de 1961), devendo as pro- venientes das variagdes do temperatura’ da retraced 6 @a fluéneia do betdo ser estabelecidas de acordo com oF artigos 28.°, 24.° e 25. do presente regulamento. Conforms o preesituado no artigo 14°, o¢ valores das solicits gfes preseritos no Regulamento, de Solicitagdes em Edificlos 6 Pontes (B.S. E. P.) slo considcrados no pretente regulamento como «solicitagbes earactortstieas Artigo 8.° — Betées Os betdes a utilizar em estruturas de betio armado Geverdo ser fabricados, em geral, com cimento portland normal e ter composigao estudada de modo a satistazer ‘as caracteristicas exigidas pela sua utilizagao. § nico. As qualidades dos materiais a empregar, a ccmposigio e 0 fabrieo dos botses devem respeitar ale gislagao especifiea em vigor Encontra-se em faso adiantada de preparagio um regulamento de betdes a utilizar ein obras de betio simpler, betao armedo e botio prévesforeado, no qual eerto definidas: de acordo com oa Drogretsos teenolégioos reccmtes, te condigces satiatazcr Tele fivamente aos componentes do beldo eA sua fabriceqao ¢ colo ‘cago em obra, Nesias eirounstincias, mio pareceu sensato man. fer em vigor es j antiquadas prescrigdes do. regulamento. de 1085, nem efectuar a sua remodelagio de modo s Sgurarem, © titulo transitério, no presente regulamento, No entanto, en: 4quwAto nio for publicada' regulamenta de betves, recamendacse que continue a tomar oom base as clfusulas do regulamento le 1985 (Regulamento do Beto Armado, Decrsto n> 25 945, de 16 de Outubro de 1985, com as alteragbos introduridas pelos Deeretos n.** 89 021, de ¥ de Setembro ide 1043, ¢ 42 872, de 12d Margo de 1900}. Artigo 9.°— Glasses de betdes Os betdes a utilizar em estruturns de betio armado even ser das classes B1S0, B225, B300, B80 ¢ B400. § 1° Um betiio considern-se de uma dada classe quando, efectuados ensaios de compressio sobre eubos de 20 cm de aresta © com a idade de 28 dias, so obtiver tum valor earacteristico da tensilo de robura que, expresso em kgf/em, seja igual ou superior ao valor indicative da classe. Designa-se por evalor caraoter(stico da tensio de rotura» aquele valor que & atingido com a probabilidade de 0,95. I SERIE — NOMERO 119 § 2 Sdmente em casos especiais, devidamente justi- ficados, poderio os betes a utilizar ser considerades de classes diferentes das especificadas no eorpo deste artigo. § 8° A utilizagio de betoes de classe superior a B180 exige estudos ¢ ‘ensaios prévios que permitam garantir que o betio a empregar na obra serd da classe pretendida, $4 Durante execugto das cbras em que se utili tom boties de classe superior a BIB, deverio efectuar- -se ensaios de contréte, segundo um plano de amostra- gem eonveniente, de modo a garantir que o betio empre- gado pertence i ‘classe pretendida $52 A utilizacio de botdes dus classes 350 ¢ B00 fica dependente de justifieagio ospeelica (nos aspectos fgenico econémico) e da comprovagio da existéncin de fiscalizagao eficiente da obra, capur de garantir 0 contrite fo fabrieo do betio. £ 6° Nio 6 permitido o emprego de betio da classe B180 em elementos cujas armaduras sejam constituidas por vardes de ago da classe A60. Como foi referido no eomentirio do sadrio antocipary 0 presente regulamento, fxagto dad classes do. betes que. eo fem em vista iustitule naquele rogulamento, justifeandoc tal provedimento”pelas tuildades que coofere & eacouo, dos: pros seetos © ao excreleio da fsealizacto daa obras, O estabeleciment dio classes tem ainda como vantagem dirocla permit n quant. fleugto de certas presariqcen rogslamentares em fungdo destns classes, 8 qual, de outro’ modo, exigitia 0 tecurso expresses snulticas do aplieagdo. Inborost. No que se vefere 4 Sinagdo. das clases, procurou-se respeitar as quulidades do betan quo rem aendo uliliztdas no Pela, nomen. daaente quanto as classes BIS) e B99, tendovse iulutdo luda clasts toifore “ae permit explora ot pogressn rcntee ils an abc's Patio, @ wd dota, sen que no regular, adequase hs possiilidadce tecnolegioee def ito, devendo-se @ ineloato da lasso 950, quo’ ale & habitual ‘a regulmmentagao.estrangeira. da especialidade, a ter-ee, Teo, Bhecido o seu interebso econdmigo, Notese, no eitanto, que Para ‘obtengto de betdes das elassoa D350 e B00 se impoem cuidkdos Inuit ‘especlis do fnbrica, razio pela qual este heldes ‘to diovom Ser provisos nos casos convents. ‘subsequente redacgto do rogulamento foi estubelecida tendo cm vista somento as classes) de betdo estipulas. A lipendeds conferida pelo 2° destinase apenas a atender a cases espéeie, que deverto sor julgados dentro do espirito do presents replies, A sponse, nos ossos correntes, da realizagho de estudos pré- tog o 40 ensaios de controle de fabrico para o betto da classe B180 considcra-se aosittvel pelo facto de ser" imposta, Do a. figo 102, utiizapto de vine dosagem minima de cineate. Tal Petinssto do significa, porém, que eete betdo Dio tenn de set {nbricado de oordo com as regtat corentemente udoptadas, nem ue, een des levantem suspen quanta su una Mo’ se-deva proceder hk realizagdo dos thsqios neveashris de rovagio desta. Além disso, oneraso este classe de betdo, quand> hiio contcolads, do ur autbento do coefcionte de minorasko das Drepriedades mocknon, no easo de pilares ordintrios artigo 02. 'shexo 2), comm vista a gorantis © nivel de eoguranga reputed nevessirio,' tendo ‘em conta a dacertena quanto & qualidade do Bett nas sote conte A preseripto do'§," resulta de que a convenienty exploragio da cepasidade tsistanie don egos da clare ABD impe aude ‘odo bettas do resisténsla eudeientey nao 86 para absorgta dos Slevados estorcos de compressto rerultantes, mae ainda pars ge antia “da necesscria ndorincla das. armaduran, © einjeogo “do Hnldo da lisse BIS, em eonjagagho eom os ages da classe role. ila obrigatin assim ‘a disposigdes covstrutivon diferentes das Ullizndgs na pritien correste 'e conduzitia a solugdespoves scontmioas. Artigo 10.°— Dosagem minima de cimento A dosagem minima de cimento a empregar na fabri- eagio do betio deve ser estabelecida por estudos prévios, tendo em vista a resistincia (classe do bettio) e outras caracteristicns (impermeabilidade, trabalhabilidade, ete.) do betiio que se pretende obter. 20 DE MAIO DE 1967 1103 $1.2 A dosagem minima nunca deve ser inferior a 270 kg de cimento portland normal por metro ciibieo de betio posto em obra. § 22 Quando nio forem realizados estudos prévios de composiglo do betio, para que este possa ser considerado da classe B180 terd de ser fabricado com a dosagem minima de 800 kg de cimento porlland normal por metro elibieo de betiio posto em obra. Apesar de, em geral, sor a rosistineia prinoipal carasters. tiou exigida ‘ao. betdo as esteuturas de belo armado, outras poderio ser impostas, como por exemplo a impermeabilidade o f tenbathabilidade, que igualmento condicionam a dosagom do ‘imento « empreger Antigo 1L.° — Armaduras As armaduras a empregar em betio armado deverto, em geral, ser constituldas por varées simples, redondos, dias clastes A24, AD, A50 © A60, conforme as enrac- teristicas dos agos quo os constituem, e dos tipos liso ou norvurado, segundo @ configuragio' das suas supert!- cies { 1° As propriedades meotnicas exigir aos varves cujo emprego o presente regulamento considera sto defi nidas no quadro seguinte. Para que um lote de varses soja considerado do uma dada classe, 6 necesstrio que fo valores caracteristicos de todas as propriedados meci- nieas no sejam inferiores aos valores correspondentes fizados no mesmo quadro. Desiguam-so por «valores ce- racteristicos das propriedades meciinicas» aqueles valores ios com probabilidade de 0,05. § 2° Os varées das classes A40, A560 © A60 deve ter marcas indeléveis que permitam, mesmo quando em equenos comprimentos, identificar ‘a classe © 0 tipo a que pertencem. Estas mareas poderto ser dispensadas Guando a configuragio da superficie dos vardes permitir 4 sua identificagio som dar origem a quaisquer diividas. § 8 0 emprego em betiio armado de varves das olas- 03 © tipos especificados no § 1.*, com excopeio dos va- oes AQ lisos, necessita de prévia classificagio do Labo- Yatério Nacional de Engenharia Civil, que definird, em funglo das propriedades mecinicas do ago e ds configu ragio da superticie dos vardes, classe © o tipo em que os vardes om questio devem ter incluidos para efeito de aplieagio do presente regulamento. Valores caracteristicor’ minimos dat propriedsdes mecinicat dos varées T | | _ Aco de dares vata AM = Liso ou nervurado a aT 20 2B ox Nerraraie oe M 40 19 Agos Mur Lise? ou nervurada » 8 » | wa 30 a Nervarnde oo 8 so 00 errarsdo w 0 8 30 io § 4° 0 emprego em betiéo armado de vardes que nfo sojam das classes © tipos expecificados neste artigo ne- cessita de prévia homologagio do Laboratério Nacional de Engenharia Civil, que definiré, em fngao das proprie- dades meciinieas do ago, das caracteristicas geométricas dos vardes © da configuragio da sua superiicie, as con digdes da sua utilizagao. 5. As propriedades mecinicas dos agos, para a defi- niglo das classes @ que pertencem, serio determinadas yor ensaios de traegto sobre provetes porporcionais longos f por ensaios de dobragem, efectuados de acordo com as normas portuguesas em vigor (respectivamente, NP-105, e NP-178) £6. No oaso de se protender efectuar emendas de va- es por soldadura, devem ser realizados ensaios, em la: boratério oficial, para averiguar de aptidio dos agos @ a de soldadura a emprogar. 8 que em muitos casos apresentom formas muito particulares, lomnou-se necessério restringir es cldueulas do. presente regula mento soa tipos mais comuns, oonstituldes por vardes redondos simples, lisos ou norvurades. ‘Da facto, seria muito diffell con: Ssidarar no rogulamento, espacialmante no quo diz respoito a dis. posigies construtivas, todas ab implicagées inerentes aq specials de varbes, "A solugko adoptada, de fazer depender « utiligagio de tais soos de prévin homologagto pelo Laboratério Nacional de. Enge- nheria Civil, permite quo este organismo, interpretando devida mente 0 espirito geral do rogulemento, prepare documentos de Homologaa “que tenham ‘em \eonaideraen? ak peculnrdades desses agos. Solugto andloge 4, alids, adopluda em outros patses. 1104 Para 6 tipos de agos includes no regulamento, considerou-se tamtdin qus!as doves fer precedar’s sue uillngtey Goode se sejam de class diferente de Az, de clasiBeagho, a cfostuae Ivalmnte pelo Tnboratirio Nacional de Hngenburia Civil a ean oii apnne cae dnfaesa tipo de tals agor, pola gue az correspondentes eondigtes de Util zagio slp completamente defnides to regulamento. elas rnzces antes expontaty por exemplo, aa eden elestostl dadas actualmente em tuo no Pals no ato cousideradas no regu laimentoy o. qual, na classe ASD, provtUnleamente 4 uiizegio do varocs nervuradon. 0 emprego ests redes Ben asim depen dente do respectivo doesmente de homolgagao, ‘Outro ponto que interessafoear 6 quo, apne corem an vantagens inerentes sow agus nefviede Stmimsvel 0 emprego de. var live da classe endurecidos « fro por lorglo. De facto, a experiencia adquitida Pela wliayio deter ogee mostra que’ pode ner completements Uillenda a sue capactdade resisteries no vendo, dent das bons ‘egras consirutivay, limitativos ce fendmenes de fondilbagto- ‘Quanto aot valores minimos eepecifieados pars as earacters. ticas mectaions doa vardee, » nua quaniiengto To fella nto 66 fem face. das imposigdesInerentes ‘so, emprogo dos varbos mm ietao armado, man ainda tendo em devida consderagto cs Valores dias caracteisticas que comespondem A eondigtos normals. Je {abrico dom eos Finalmente, bé s refer que, para determinagio da extensto aps rokire, so presoeyo. a adamio. Geprovetseproporconals Hengos,tais come so definidos na norma NP-108, isto ey provetes cmeque a base de medida dos tongumontos 6 geal 4/10 serss o"tidimeito dp provete. Abandonarsnso isi ce prove, pro Foreionais mdi que, ram eapecttendon no regulotonts da be. fio armado de 1988. A rasto testa fasto doves n que’ oe pro. ‘eles proporcionais longo sho Hoje presertos ela grade mmaoria dy regulamentagto esttengeira e.tasein pata 6 Tealitagie. des fenssiosalgumas vantagent que slo" de coneideret Artigo 12.°— Dlametros nominais dos vaxses Os didmetros nominais dos vardes lisos da classe AQ slo os espevificados ma norma porluguesa em vigor (NP-382). Os didmetros nominais dos restantes tipos ¢ lasses de vardes serio os indieados nos respectivos do- eumentos de clussificagio, @ emitir pelo Taboratério Na- ional de Engenharia Civil, nas condigies estabelecidas pelo § 8.° do artigo 11. CAPITULO IL Crit ‘ios gerais de dimensionamento Artigo 18.° — Conoepgio geval das estruturas As estruturas de betdo armado serio coneebidas © di- mensionadas de modo a poderem desemponbar com s0- guranga a fungiio a que so destinam, devendo a segu- renga ser entendida ¢ avaliada conforme é indicado nos fatigos seguintes, Na concep das extruturas do betio armado — como das de qualqusr material — deve terse em contg outros requisites Adm don exigidos pela sve rotistancia mecdnica, Sho estes uit ‘oot eatin, Gup comituem 0 uhjectivo atoll de uth regulamento, do cotatrogto por lssy no presoate capitulo, DProcura-se defnis regres de dimensiopamento” que, a parr’ do Eonbecimento actuaimente disponivel relativo. ao compormmento ‘ise estrutures do otho srmedo, feguranga convenient, : : ‘Noto-te; no entanto, que a quantioagio da eegurangs tem de sor estabelocita em fatima Tigegto. com’ im julgsmonto. de eso fomia, 0 qual, por sou lado, deverd ser sufientemento atplo, de modo a incluir nko 8" a considersyio de custos.iniles, fas tembémn a don encargos increnles no uso e i cobeervagto die estrutore. ‘Deve constitu permanente objectiva doe projectistas esta belecero justo compromieso entre a soguranga e's economia, I SERIE — NOMERO 119 Artigo 14.° — Seguranga das estruturas Considera-se que as condigSes de seguranga de uma estrutura sto satisfeitas quando as combinagdes mais des- fayordveis das solicitagdes de eéleulo sto inferiores is resisténcias de cileulo eorrespondentes aos sous possiveis estados de ruina. A avaliagdo da seguranga pode geralmente ser efec- tuada tomando em vez das solicitagdes de cfileulo os seus elementos de redugio, os «esforgas de edleulo», nas sec- g0es transversais dos’ elementos. constituintes da estr tura e, em vez das resisténcias de efleulo da estrutura, ‘ag resisténcias de céleulo das mesmas secgSes transversal Admite-se ainda, conforme o especifieado no § tinico do artigo 17.*, que, em certos casos, a verifieagio da se- ‘guranga possa ser efectuada com base em tensdes de se- guranga. § 1° Entende-se por eestaio de ruina» o estado limite f partir do qual a eficiéneia da estrutura fica prejudieada ‘ou a estruturs deixa de poder desempenbar a fungi para que foi coneebida. § 2° Entende-se por esolicitagses de eAleulor o pro- duto das solicitagdes caracteristicas (solicitagdes.preseri- tas no R. 8. E. P.) pelos «eoeficientes de majoragto das solicitagoes>. § 8° Entende-se por eresisténcia de célovlor a eapa- cidade resistente, exprossa em termos de solicitagio, calculada a partir dos evalores de eileulo das proprie- dades mecinicas dos materiaiss. § 4° Entendem-se por «valores de ciiloulo das proprie- dades mecinicas dos materiaiss os valores que se obtém dividindo os valores caracteristieos dessas propriedades pelos aquele cujes fclementos se eneontram revestides por msterisis que fomesam bom isolamento térmico, e por «elemento de grande espessire> aquele euje menor diménsk , pelo menos, 10 cm). No mesmo regulamento 6 cspecificada 0 valor a = 10-*/+C. pata. covfieiente de dilatagio tarmies linear do betio © fxado "F140 000 kgjem? a madulo de elastieldade do eto, com vista wo odlenl toe das variag3ea uniformos de temper lor, que eorresponde a deformagses lent do helio, considers-te seguro na soneralidade dos eoscs c nde ‘quedo a variagces anvaie da temperatura. fte-ge gue, devendo os valores referidos das amplitudes tér ‘ions ser considerados como valores earactoristicos (como. alils, do todas as solisitaqdes especifcados no R. 8. E. P.), uma vez leulador os eeforgos eorrespondenter hqueles valores hé- que ltiplica-loe pelos eoeficientes de majoracho para cbter os csfor 08 de effeuto do estruturas nio protegidas © cons. {°C no Artigo 24° — Retracgio do betio A retracgio do betio deverd ser computada tendo em dovida consideragto of principais parimetros que a eon- icionom, nomeadamente composigio do betdo, as con- digGes ambientes de conservagto, os dimensées dos ele- mentos, a peroentagem de armadura eo tempo decor- ido apés n betonagem. §.1.° Nos casos eorrentes, e quando nio so disponha de informagio que permita a quantificagto dos parime- tros referidos no corpo do artigo,-os efeitos finais da re- trregio do betio podem ser assimilados aos de diminui- des uniformes de temperatura com os valores seguintes: °C no caso de elementos com pereentagem do armadurs igual ou superior a 0.5%, ¢ 20° quando a percentage for inferior aquele vaio. § 2 Dispensa-se consideragto dos efeitos da retrac- gto do betdo nas estruturas que satisfagam as condigves indicadas no § 2° do artigo 28° Para sjurat da influtneia, pa retracgto, dos diferentes par aelronmencionados no corpo 49 artigo, Tecomenda-se a uliza Guo dos dados nunméricos fornecidos pss TRecommandations Pra Tiquae 8 UUeage des Constructeure, do C. EB Notege. ques de acordo com oR. S. 1. P. (artigo 67), oa sfeltos‘da Setrucgto's6 dover ser consideradon quando. const. fam uma solciagto deatavordvel para n seguranga da estrita ‘Ghamase ainda a tengio. para 0 facto do 08 valores de. 7o- acgto esabsleidos do acordo bom os orivxi indizados deveretn fonsideradn cng valores carateitgn, hare TO, {ive multiplier oe esforgos reaultanten peloa'corfilented de. m0 {brag pera btor oe eforgon do ellos. Artigo 25.° — Fluénola do betdo [As deformagbes do betio devides a solicitagdes de longa duragio devertio ser computadas multiplicando as exten- sdes instantiners por um coeficiente tendo em devida consideragio 0s parimetros que condicionam a fluéncia, nomeadamente composigio do betiio, as condigies am- bientes de conservagiio, as dimensdes dos elementos, a ‘dade do betio e o tempo durante o qual sto aplivadas as solicitagoes. § tinico. Nos easos eorrentes, e quando nfo se dispo- nha de informagio que permita a quantificagio dos pa rimeteos referidos no corpo do artigo, para tempos de actuagio das solieitagées suficientemente longos, a de- formagio total do bottio pode obter-se multiplicando por trés a sua deformagdo instantinea. ‘A consideregto dos efeitos de futnoia 6 particularmente im- portante para ® avaliagio da deformagio de elementos evjeitos ‘ tolicitagdes de longa duragio. "Note-es que 0 process de eélvulo indicado no § nico do artigo € samente apreximado, pois que as deforms;oes instantd 1108 I SERIE — NUMERO 119 reas dos elementos fectidos de Beto srmado dependem nto ab das deformagies do betio, mus ainda das deformagdes do. ago das armaduras, enquanto quo as doformayoea dovidas solelt ‘qes do longs’ duragso. so iniluenciadas, predominentemente, Pela deformagio do betto. Recomenda-se também, para avalleqio numérica doa dife- rentes parimetros que sfectam a fluénein, a consulta da publi: ago referida no comentério do artigo antarior. Artigo 26,° — Aopées dinamicas Os efeitos de acgdes dinimicas deverdo ser eomputados pelo estudo do comportamento dindmico das estruturas, cu. de forma simplificada, assimilando essas acgies a forgas estéticas equivalentes. Progressos recentes no estudo do comportamento dinimieo das estruturas permitem obtor resultados multo mais tigotosce do que os da simples assimilagdo das forgas.dindmicas a foryes ‘eatiticas equivalentes mediante a aplicagao de eoeficientes dink Inlcos (no caso particular dit aogbos siemicas, de coelentes stsmivos). Conforme estabelece o § 8.° do artigo 1.°, o presente regula. ‘mento niio visa 0 caso de solieitagsea dinimleae eapazce de: pro- Yocarem fendimenos de fadiga. ‘Tals eatos devom, portanto, ser objecta de estado especi CAPITULO IT Determinacao analitica do comportamento das estruturas A) Cilculo de esforgos Artigo 27.* — Estruturas retioulada: A determinagio dos esforgos nas seegies das barras de estruturas reticuladas deve fazer-se tendo em conta as eoniigdes de equilfbrio estético © as de compatibilidade das deformagces. Atendendo as dificuldades de definir as relagées reais entro os esforgos e as deformagdes, adm tir-se-d, em geral, que as deformagces se produzem em regime de clasticidade perfita © 1° Nos casos correntes, © ofleulo das deformagies necessério para 0 estudo das estruturas hiperestdtiens poderd fazer-se considerando as secgies totais de hetio © desprezando a contribuigio das armaduras; nos casos es peciais em que isso se justifique, ter-se-to em conta as Secqdes do ago, atribuindo ao coeficiente de homogenei- ragio 0 valor m=10. £2.° Para os tipos do estruturas referidos no artigo seguinte, © nas condigdes ai especificadas, pode modif- car-se a distribuigio dos momentos fleetores calculados segundo a hipétese de clasticidads perfeita, de modo a ter em conta 0 comporlamento real, nlo eldstico, das es truturas de betio armado. $B Para as combinagies de solicitagdes do tipo (R. 8. E. P.), 0 efleulo das estruturas reticuladas pode fazei-se considerando a plastficagio completa de certas secgdes (método das rétulas plasticas). No entanto, este proceso de céloulo somente poder ser uilizado desde que nio envolva redistribuigio excessiva de esforgos, in: compativel com as condigées de funcionamento real’ das estruturas. ‘A determinagio analitica do comportamento das. estruturas compreende geralmento duas fases distintas a primeira, de cél- culo global da estrutura, ou seja, de cfloulo dow esforgoe as ‘suas divarses seegdes, dovidos 8 tolleitardes eateriores; c 8e- funda, ‘de edleula orginioo, que ‘consiete ‘ta. detarminsedo da apacidade do resistincia das Seogbes, stat duns fases do. cAl- culo elo tratedas neste capitulo: na parte A, o edleulo dos gloss © me paste B, « determinagto de cepacidnde do ree ‘No procente artigo catipulam-se os procetsoe utiliza no oAl- culo “dbs esforges aa seapiee tranavcanis don burrs Wo eal: fires ‘reticuladae, ‘no linearidade da lei esforgoa-dformagbes que corresponde tw comportamento real das estruturas de beito"arnodo, tanto ‘Pais ecentuade quanto mas préximo de roture, forse fodionde, fazer ‘a determinato don ebforgos nas geestos.tomnds' como Dose ot diagrames reais do deformagto, Tal procedimento, em hora possival, nto épritiso noe easoe eortenten,razto. por us fo especifcn’ a adopgio, em” gorely da hipétese do copore. ‘nent listo Hinear, que. quase tompre condor reoulnden a> Indo da seguranga, A aplieagdo do. mitodo das rules plstios As estrutaras do botdo arma, como so sabe, em alguns casos’ nfo conds a folugice satistatévias do gonto de vist de, segurangn; nseite se to entanto, para as combioagles de slietagSer 46: ipo i ems Vistude da grande plestoriednde deste tipo de solteitagbes, © por fe Uentarde'um mélodo de epllcnga' priica'6 sims Artigo 28.° — Redisteibuigho de esforgos Para os tipos de estruturas indieados no quadro seguinte (ou a cles assimilveis), pode proceder-se & redistribuigao dos estorgos obtidos na’ hipétese de comportamento elis- tico, multiplicando os momentos flectores méximos por corficientes de redistribuigto, », de valores néo inferiares ‘0s indiondos no quadro, ¢ modifieando, eonsequente- mente, os dingramas de momentos flectores de modo a Fespeitar as condigdes de equilibrio estético com as soli- citagses aplicadas. Sea | om = 0.90 10 090 | ons : 085 os 085 | ago + A percent &, idea pars oagu AID rte 5 armadura de waegn 0s eoefisiontes do radistribuigto indieados foram obtidos em- pregando, com o suxflio de computudores, métodos de eéleulo hho linear, e considerando diagramas momentot-curvatursa bili 20 DE MAIO DE 1967 eares que muito aproximadamente representam os diagramas foals cofrpondentes & ullizagio. do betdos correnten © do gos Sen lee ladindasy, onto das. percentages do amare lsvais, Estes diogrames tm em consideragio ee hipétesce adop- tadas pelo . EBs, someademente no que se refore ace valores limites dna extenades do betto e do ago. videntomente quo aoa eqoa daa classea mais clovadas ¢ As ralores pereentagens de armadura correspendem diagrames 10. ‘menlcs-cirvaturas menos ddelais, portanto, monet capasidade de adaptogdo das estruturas, o quo determine adopto nestes ‘asus do conicientes de redistetbulgto mais preximes da unidade, aca uma dada estrutura, & modide que se dimiaui o oof ciente do redistribuigo, 4 condozido a uma gradual reduplo de sun eapasidede sesistente. Os coefcientes adoptados foram feSiabelecides tendo em vista quo essa redugdo do cupacidade fosintante nonce excedesss cores de 5 ‘edistribuiqdes importantes podem conduzir também a con- derdvel aumento do” fendilbaqdo, pole que em servigo 9 Singisio, as secgBer em que av efectuaram reduqden da caps sidade resstente, peroontagens dos momentos de roture bastante iis elovadas do" quo to caso dea capacidade vesistente or Gisela de “acordo, common, rented cleo lation fate main urna saaio\paru limitar a amplitade daa redistn- bigs, "dovendo. ainda Procurarne, ae areqées om quo. 80 edu capacidade resiatente, adoptar diaposigses do arma. lucas quo permitam rodusie a larguva. daa fondas. (sobretudo ‘mediante Utilizeqao do vardes do pequeno dimetr). Artigo 29° — Estruturas laminares A determinagio dos esforgos em estruturas laminares dove fazer-se, em geral, de acordo com # hipétese de que as deformagées se produzem em regime de elasticidade perfeita, e considerando sbmente as secgies de betio. § tinieo, Admite-se que a determinagio da capacidade resistente das Iajes macigas soja efectuada pola teoria das linhas de rotura, desde que os apoios sejam suficien- temente rigidos para garantir a formaglo das linhas de rotura consideradas e desde que nfo se utilizem agos de classe superior a A40. Os coeficientes de majoragio das solicitagdes indicados no artigo 20.° © sous pardgrafos devem, neste caso, ser aumentados de 20°/y, Néo d incluem no provente regulamento, rograsepeciais pare o clloulo dos exforgon em esirulures Ininaten, tat como Ihesigmonode, Taos de excises cl eb fame eomplstem ns regras deste Upo que constavam do Inmento de 1605, algumss dan quais, sobretado ao telativan pevimnentos fungitoren, se -enconiztm. dosactualizadas. Beco. Rendese,,pottanto, a comulta da. segulamentagio “ertrangeira iisivel ou de literatore eopocilizada de valor sietifico Te00: thecido. Para povimentos fungiformes, aio especialmente ade indas ag rogras -contidas na norma. inglesa OP-I14 The Uitcturat Use of Reinforced Concrete in Buildings; para esto fe outrot tion de elementos, slo igualmente de recomendar as pulleagoea recentes do C. BE. B. ‘Quanto ao auments dos coefctentes de majorago no caso 4s ‘doppto da teoria das linkes do rotura no dimensionamento Ate leet, considerou se necerdrio aumento indieado, de 20 or, centa, para cobsir a diminuiao de soguranga que resulta Bertacto do teona das linias de Totura poder eondusit expect. dade realsontes ligeiramente por exoesta. A failidade do diten- Sionamiento conferida. por esla tera, permito conceber estry: titer de tipo nto traliional, pare aa" quais cate procenso do taleulo dh UndlcagSos aatinftirias quanto oupacldade rs fenie, mas nada die no-quo so rofere As doformagoes. Hay pois, Guo stander devidements & deformabilidade das esteutueal ai fhousionudes decto modo, tomando especial ouidado relativamente toe elementos em console. "Também neste caro, do mesmo modo que para as estruturss reticuledas, pio dover a expecideds resislnte do algumas sco Goes aor horaouente edna em slob upadade SGrresponderia b distebutgio cldtion don eaforgon, pia tal pods ondunirw redistibuigdea cxcesivas e,consoqucniemente, a fen: iftagio ous deformagtes inconvenientes em servi TNo-que ao refore as Taj sligeiradas, do tipo definido mo ar. tigo B17 do presente. regulamento, os esforgon serio em_geral i pedendo a sua eapneidads te 2m eonjunto de vigas em" 1109 Artigo 80.° — Estruturas de outros tipos Os eritérios utilizados para a determinagio dos esforgos em estruturas de tipo diferente dos considerados nos ar- tigos anteriores devem ser, em cada caso, conveniente- mente justifieados, ‘Tém-se om vista neste artigo eatruturas 9 sous slementos constituintes que nfo sto incluldas ‘oa artigae anteriores, feomo consoles curtas, macigos do apoio, articulagtes, ete. B) Capacidade resistente Artigo 31° A determinagio da capacidade resistente das seogdes sujeitas a esforgos de tracgio ¢ de flexto simples ow com- posta seré geralmente feita em relaglo & rotura.(dimen- sionamento A rotura), admitindo as seguintes hipdteses: 12) As secgies mantém-se planas na deformagiio; b) O betio nao resiste & tracgdo; ) As propriedades mecinicas do betiio ¢ do ago sto as definidas no artigo 21.° ‘Traogho. Flexo simples ou composta § Le Na determinagio da capacidade resistente de see- ges solicitedas por flextio composta com compressio ‘io poder adoptor-se, para o esforgo normal, valor su- perior ao correspondente & compressio simples. : $2 Quando, nos termos do § tinico do artigo 17.% se faga 0 dimensionamento por tensdes do segurangs, supor-se-6 comportamento listico perfeito do betio, adoptando-se para 0 coeficiento do homogeneiza¢ao, E, 42, 0 valor 15 © mantendo-so as hipéteses a) © h) indicadas no corpo do artigo. No easo do soegdes solici- tadas por flexio composta. com compressio poderi, no entanto, admitiz.se que o betdo resiste & tracgio desde {que a tensio maxima de traegio nlo exceda #/, da tensto mixima de compressio, na mesma secgio, ¢ as arma duras sejam nela dimensionadas para resistir & totalidade do esforgo de traegio, sem intervengto do betio. © presente artigo aplicese « esforgos de floxio (plane ou desviala), simples ou composta com esiorgos de compressio ou de tence, : Notes que a capacidade resistente determinads pelo dimen- siopomento em rolagho h rotura, 6 Uma reaaténcin de clsulo, ue dove ser comparads, conforme es Gs estorgos de edleulo, que reaultam aracteristicas multiplicades pelos cosficientes de ‘majoracto. Ni Uimensionamento por teneBes' de seguranga as tonsdes ealculadas, Convspondentes As solietagBes regulamentares, ‘nfo. podem ex: eder os valores indieadoa no artigo 22. ‘Gonvém ainda notar ques eotdieto imposta no § 1° do ar- tigo generalize. aoe elementos sujeitos & Hexo composta ‘com fsforgo normal de. pequona exeentricidade as regras de dimen- Sionaimento estabelacides para elementon. sujeiton h comprensio simples e conducentes so indispensdvel acréacimo de eogurenge pata este sitimo tipo de esforg. “Assinaleso também que o fenémeno de varejamento das pevss submolidas A flexto ‘composta é.tomado’ em cousideragao no ‘rtigo 89, admitindo uma excentricidade adicional do. esforgo normal. ‘Para o céloulo simplificado da capacidade resistente do, ele- mentos sujeitos & flesto composts (com compressio) deaviada, Kei silaree «segue expreanto do ropuiaments svi RyTU 125-65, que permite oblor o.esforco uormal sndximo Nv que podo ser aplicedo com a excentricidads (em) relerida acm hroe principals da secglo total de bets: N= cifion 0 artigo 14.°, com ia actunglo das soicitaqse r tee em que: Nz—Eaforgo normal méximo quo pods ser aplioado no posto (¢a, 0 1110 I SERIE — NOMERO 119 Ny—Fsforgo normal méximo que pode ser eplicado no onto (0, ey): Ny —Eslorgo normal’ maximo em eompressio simples. Artigo 82.°— Compresso simples de pllares ondindrlos A determinagio da capacidade resistente de pilares or Gindrios sujeitos a esforgos de compresstio simples deve fazer-se em relagio & rotura, atendendo ao fenémeno do varejamento, e somando as capacidades resistentes do betiio e da armadura longitudinal, de acordo com as ex- pressies seguintes: No caso geral ve Log Bota" a) No easo do emprego de betflo B180 nto sujeito gos estudos prévios @ 20 confréle que so referem o8 §§ 8" @ 4." do artigo 9.°: 2 (000 Bot + “ Nestas exprossées, os simbclos representam: N —Esforgo normal resistente; Coeficiente de varejemento para pilares ordi niéios; BY — Area total da seegio; A’ — Area da armadura longitudinal; @}—Tenstio de céleulo do betto (anexo 1); 2} —Tensio de ciloulo do ago & compresstio: ten- silo correspondento & extensilo de compres- sto de 2"Jy (anexo 1). § 1° Consideram-se pilares ordinérios aqueles em que ‘a armadura transversal niio 6 explicitamente considerada como “contribuindo para a resisténcia nos esforgos de compressio longitudinal. § 2° 0 coeficiente de varejamento w deve ser consi- derado com os valores que constam do quadro seguinte: em que: 1, —Comprimento efectivo de varejamento; i—Raio de giragio da seegio transversal, segundo © plano de varojamento considersdo; @—Lado de uma seegio transversal rectangular, segundo o plano de varejamento considerado, § 8 Os comprimentos efeotivos do varojamento serio defimides em fungio do comprimento da pega, afectando este comprimento dos coeficientes indieados no § xinico do artigo 84." © cooficionts do. redugto que, nos expressies de edlevlo da capacidade resistente, afecta ‘a paroela correspondente.& resis. téncia do betto (0,75 em geral e 0,00 no caso de betdo BISO no controlado), destina-se a conferir uma segurangn adicional 08 pilares sujitos a compressto simples ¢ hqueles em que prevaicga DB elelo. do eforgo normal. Em especial desde “que ss ne Steet o contrle sstemico da qualidade do bettoy 6 do espe. or ume grande dispersdo das suas propriedades mecinicn, cor Aireotas Gonsequcinolas a resiatanain & compressa, Notese' quay no easo do seogtes' com armadure assimétrica, se cst geralménte om prosenga de uma flexio composta, 2 D0 Ser'que 0 eaforgo normal aotve no Daricentro da aeoqio. Ab ex Dresbocs gnterlores devem no entanto, ser aplicndas otno Timi {adores do’ esforgo normal ‘Teslstente,’ mos termoe do 1." do actigo ol Artigo 33.° Compressio simples de pilates reforgados A determinagiio da capacidade resistente de pilares reforgados de niicleo circular, sujeitor a esforcos de compressto simples, deve fazer-se em relagio & rotura, atendendo ao fendmeno do varejamento, somando as eapacidades reristentes do niicleo de bet © das arma- duns, de scordo com a expressito seguinte v= 015 m of +2 405-4 4' o*) Gan que: N— Esforgo normal resistente; 0! — Coeficiente de varejamento para pilsres refor- ‘gados; BI — rea do miicleo (limitado pelo bordo interior da armadura transversal de cintagem) ; — Volume de armadura de cintagem por unidade add, em que de comprimento da pega: Ay i @ & 0 ditmetro do niicleo, A, & a dea da feogto do vordo de cintagem’e td. a di fincia entre os eixos das etnias, medida fon- gitudinalmente; A’ — rea da armadura longitadinal; of —Tensao de eéleulo do botao (anexo 1); fensio de edlelo, i tracg8o, do ago da orma- dura transversal. tensio’ corespendente extensto renidual de 2 Hy (ancx0 1); ‘Tensio de cdlenlo, & compressio, do ago da ‘madura_ longitudinal: tensio correspon. dente h extensio de compressto de. 2"/g (anex0 1) § 1° Consideram-se pilares reforgados aquoles em que #2 armadura transversal 6 explicitamente considerada como contribuindo para a resisténcia aos esforgos de compres. stio longitudinal. Os pilares reforgados terlio que obede- cor As disposigdes construtivas estipuladas nos artigos 7: © 73° e ser constituidos por betio, no minimo, da classe B225. § 2° 0 coeficiente de varejamento o! deve ser eonsi- erado com os valores que constam do quadro seguinte: Cocticientes do varejament para pilares reforgados, SRERSEEEEE

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