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Capitulo IV ALGUMAS DIRECOES DO PROCESSO TERAPEUTICO aquilo que na rela capitulo e no seguinte trataremos mui ‘mente do natureca da experiéncia da evolugso tal como 0 cliente a sente. ‘Sinto uma afeigdo particular por este ‘escrito em 1951-1952, m grande esforco para sent Foi para exprimir os fendmenos com 0 capitulo sobre 0 processo terapéutico, ‘que tinha sido escrito, como & natural, dois anos antes. Eu racontrar um meio mais dindmico de comunicar (0 que acontoce 3 pessoa. Peguei ento 0 caso de uma cliente cuja terapia se ‘revestira para mim de grande importéncia e que eu estudara jqualmente do ponto de vista da investigario e, 2 partir desta base, procurel exprimir as percepedes que enssia- va do processo terapéutico tais como me afloravam. Senta ‘me cheio de coragem e, a0 mesmo tempo, muito inseguro de mim mesmo, a0 afirmar que, num tretamento com bom ‘por si préprios. Sentiame no entanto ainda mais inseguro ‘20 propor a hipétese de que o fundo da natureza humana & ‘essencialmente positive. No podia prever que as das afir ‘mag6es iriam ter ums confirmagao cada ver maior na oxperiéncia. 15 carrutow Sprofundat ox conhecimanto imgetSo de pum de iva de compreensio de mpi tuerenta estudos ue efrtam ‘0 meu objetivo Pontos de chega deste proceso?” Quando Benjamin casrruow enoraretutarte, de cus ¢ posi que © proeso, as desde eos sree Jena ote vriem conforms a oeaces tap [A EXPERIENGIA MEDIATA 00 EU POTENCIAL. Um dos spectos do proceso terapfuteo ave Empreou fembors eta expresio no, eres o sequnte esque! sentimorte que 130 rrpos atmos ; rosie de ser menor do que quiquer Ur Expresso @ ena: “Eu sou um ev que i experienc orm “ALGUMAS DIREGOES D0 PROCESSO TERAPEUTICO ete proceso ¢exats gas de um quebr> ‘bers, Agora pareceme que estou examinando os fragmentos ‘que 180 querem dizer realmente ‘mardes) que no tim ebsolutamente nenhum sentido, exceto © {ato de impletmente na mio sem ver onde Ot or peablos penso que els dover se (Gust ¢a sa textarea CE iso. E assim como que qualquer coisa de fe, Um, T: No 6 capaz de deszrevéto som usar as mos, Um seni camo |ALGWUAS DIREGOES Do PRocEsso TenaPéuTICo o T: Tenho 2 impressfo que nfo ext de neahum mado ‘nando na resolugio dos “meus probleme”, NBo # sie 0 2 verbalizar © por uns instanesitoxiesds com 2 camo [ALGUMAS DIREGOES D0 PRocesso renaréuTico 2 nea de perspectiva que ocorre quae Invrive pie um pour profunde. € posse rc lao uma coin stim nico do seu eu 8 sua experineianegande-se = tomar consti do ‘lomentoe que nfo entram nesn defini, [A EXPERIENCIA INTEGRAL DE UMA RELAGAO AFETIVA Um dot elementos consciéncia #8 mech lume notéve descoberta. Figueisabendo que (ri descobri que voce est resimente interesiado a que 4 passa indo muito dere Examine suns es. bncia, tal como. a isutiode tude em rela aon utron, CA coisa que me ocorreu a sequr, eam que pense durante muito tempo, & i wea isto tom » ver com a present stuacto, nose Mar descobe ine 1, eu nko gost, mas isa interes muito, nor dizendo que me toc muito tuo 0 que acontece. Mato interest,» preaeupaglo ¢ 12 8 forma de ram doentes... quando, © que eu 10 # uma ressténcn esse coi, _AUtASOIRECOES 00 PR0CE550renarevneg 7: Intra 0 suite para querer ‘contribuir te alguma mane (20 a8 tra 8 expe 6 iso, ser. 0 ques poder chomar im, pos. 6 anda estou sri na aan, ‘mas eno sou. entende 6a ¥u, |_T: Hum. Sim, 55 espicie de paradoxo renme 2 stuacs um sentido muito reel da justeza deste sentimento que experiment, ndo &? _AuouMss OIRECDES DO PROCESSO remEeEUm9 @ No poser We e80s cabee deren t em und ‘qs io 8 desvuidy goon we nan cuero dizer ¢ que os comhecimentes que aden gut 0 Que eu ‘de sjuda. Contudo, pareceme que o morse, uno ee me nanan “ol praia fue coca ¢ este sad que poe fan tual clara do que se patsou w ene nie a profunde?| fe aprendiagom mais : Hum, aalquer cosa ass, ‘Aqueles que pretendessin 1 una das caracerstias da terapia proton ou escobre que no €desrutivo uma das razSes que que el implica fundamentalment “Posse permit gue mente srr qusgue faa ese nee Ito me permite ts interesopratundamente pebos outros" [A AFEIGKO EM RELAGEO ASI MESHO carro uous DIRECBES DO PROCESO Tenareuricg ° se mena comin mr. Ou wes # ene Sa io & honesomen ie tate ene, ein a 168 nfo ne ope que enon mnsigo mesmas, E, 4 {Que me parece ver ume aproca de tempos em tempos. T: "Sou reslmente uma pesoa bastante C: Algo de see 1 gues IRECOES 00 PROCESO remapeu 2 coorrwon id ae o T: Semte ave saris peor f ‘nbs Tver nbs fol alguma coisa que 6s perdemes quando vo2t. pessoo que canta em ‘6! Onde vive ex petos? Tr Talver elas tenham uma sabedorie que 6s perdemos.. Tr: € uote come Son howe um CC Deve ser ta, Aesbou meu temp. existe paca ea psa 22 G46 & Que eu me coupe aU 2 curren 28 a8 omorses, Drocesso decorre, oindividuo sente uma afeito post ‘uma apreciagso a tal como este grupo ‘de uma forma saudi So pouco exzutadas. No canjunto,,» opin dos pret 08 no oy bisiea, deve sera ALGWMAS DIRECOES 00 ROCESSO remsreunco €: 0 senor sabe que neste domo de sexuais, te # inpreso de que comermne 9 Soccer et sence mal resin Canprocs te, come deo oms erence ne sl 7: Era como que uma fora dominador, ha consiéneia, Qusse anc, ‘ue sou capa de desr nt. no nos a de me vigor, AAté saul 9 exolieagfo habitual parece Sra, Oak conseguis ver por debalxo a up ‘emocionslmentebioqussda eno corse elas a acumulando. T:"Hum. Nio hd culpa exceto neste sentido’ Ge Que voce softou de crta maneita um rode poe. [ALGUMAS DIREGDES 00 PROCESSO Tenaveumico os T: Hum. € renimente como que ume nova desobert. (Foland 20 mesmo tempo) Reslmente rnc soso s2be, € quase ume C: Mio penso que tena desnosto pela pesos td; é um de- ‘ecminado apecto dh cos, CE # claro que exsteens malataamargure de que me que: como lum etiquets¢ fazer tudo para eneontr ‘ssencil di stuaebo 6 0 toa de exper ‘posta. Que dizer Que me pa '® proxima etopa do proceso devia ser uma epécie de cue, T: Parece que ndo pode se expor enquanto ume parte de s ‘mesma estver asim tio ferde entio pede cure a ferids ipa) ‘est Sentimento de amargi um... 0. que mais me preecupa 8 ‘Que & eu sel, 3 causa desta frustraclo, quer der. iso ¢ mat E suor dine de andar ds vin, Voed. 548 eu fie saben aye em mules como sempre ve, fous). Om, tenho dopa News Jorge pstagem, vino cramer ue, sb » argue, © ‘dio, © esto oes vingar de um mundo aoe carro [aL GUMAS DIREGOES DO PROCESSO TERAPEUTICO nem perseqicbo, nem lua, nem. ..bem, nenhuma espécie de ‘alo, como me parece acoiecer habtusneme eat ro enlant, sie Femimento er, sem vil uns meee uslque cole como eo. € ua expt: tums epic de desi, Dect ve quero a que se devia bir, mar no. tenho carer, 8 fedex, 7: que ua desi ¢ um mergtho em mesa, C: Sim. Ee... nfo poss abandont io Poreceme qu 0, tudo e que ‘ave dizer, ¢ ume _AuuMas OIREGOES DO PROCESSO TERAPEu Tico co Pens cus esou emendamente contents por me aher ow Vontade df ‘ue o que estou duane ia, eben tenets Se T: Sente neste momento que teve uma , femberacel do modo © estou cera ae tue. le até seria ber vind, Mas, od 100 camo (CSim, qualquer cis dee po. Neste pont, embors recenecondo que am impress vi conta © que ening» ua fund ‘mesma no & mau, nam terieimente (o. Sob s camad de um comportamento ube CC Perqunto 8 mim mesa sa devo escarcer.. iso 6 clara fhe forte impresio sobre / eee » 7 ste seo 63 historia — muito resume ~ descoverta na clan de Qe, cuanto Masco tum eu sem édio, um eu profundameene sen 0 SEU PROPRIO ORGANISHO,ASUA PROPRIA EXPERIENCIA jo condutor Que perEOrequBs Yodo © materia preseiade nee fo ¢ que a pscoteranis (peo Menon a <ée um fenomeno que nfo se due Spreendido 90 nivel w Ser um regres Bs percepeSessenorns de base € Antes do terapi, 0 indigo & leva s pergu 0: "O que € ave os fue @ ae 0s "O que € que (Gr pero que € necessrio arm?" 0 induidoo spe aim connect carmuon sempre em funeso do que ox out uns omnEOES DO PROSE TERAPUTE9 - jwiduo daxa de deforma, ov peo, is wat experi Oi funelonament, ple a os reages de mo dual unicamente © ser humano parece ser cig ores Ee ec Gor temor dante de Senta que deveros ci (geste 8 notvel epee 106 CAPITULO IV eee outro, comportamento que é o resultante de todos esses elementos de comcibncl, Pare exrimi « mesma coisa em Outras pa ele a 10 0 homem & menos do que um homem integral, quando: recusa a tomar consciéncia dos diversos aspectos da sua experién- cia, temos nese caso, de fato, todas as razBes para recs lo © te & seu comportamento, como o demonstra a at jituagdo do mundo. Mas ‘quando ele & plenamente homem, quando ele & ur ‘organismo integral, sande concetbneta da sua experigncia, ese atribute espech ori pce teense tog as eae rca g entdo eonstrutivo. Nem sempre S68 convencional Seré individualizado mas, sera igualmente soc! izado. Pena seedo precedente tB0 veementemente Guard, ec ee es seerteenta uma convicgso provurcde nescice Ce muitos sivel porque opr Etou, no entanto, plenamente conscienie 20 Oe anos de exer igo. e verdade, NGO pero 9 ninawer, pare Ca Se acordo com a minha experiéncia, peco apenas que se verifique se as for- mulagdes aqui feitas estdo de ‘acordo com a experiéncia de cada um. Também no peco desculpa Pel Io, Hd. um tempo para 2 especulaego, como ha um tempo Pat to, Ha woaperienca, Deve espearse que pouco ® Povo augetins Os res © das sugestées clinicas deste capitulo pos- especulacdes, das opini career sabmetidas a uma prova definitiva da experiencia. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Jour of Psycho, 1948, 28, 9p. 273-278, Taney Schuman, ne, 1950. ans Houghton Af lin Co., 1951, €.1V. "The. 1. Maslow, A. H. — "Our maligned Montayh, A.-- On Beign Human, Nove 3 agers ©. R. — Client Centered Therapy, Process of Thera0y”. carl r. rogers’ TORNAR-SE PESSOA Dey Staring Fntes Esilora Ltda. 5°

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