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PODER JUDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA Ei CONHECENDO O JUDICIARIO Selo bred Frum Ry Barbosa TRIBUNAL DEJUSTICA DO ESTADO DA BAHIA DES, LOURWAL ALM Presidente TRNDADE DES. CARLOS ROBERTO SANIOS ARATHO 1*Vice Presidente Geral daJustisa FS OSV D0 OF ALMEIDA BOMEIN Corregedor das Comarcas; DSA SIMIA.CARNEIRO SANTOS ZAR ESA LICIA DE CASTRO LARANJEIRA CARVALHO DESATELMA LAURA SILVA BRITO ES, MARIO ALBERTO HRS ESERVAL ROCHA, ESA. ETE CALDAS SILVA FRETAS MUNIZ SR. MARIA DA PURFICAGAO DA SIVA DES, JOSE OLEGARIO MONCAO CALDAS ESA. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO ESA ROSITA FAL.CAD OF ALMEIDA MAA, A. MARIA DA GRACA OSORIO PIMENTEL 5, JOSE CICERO LANDIN NETO S,GESWALDO NASCIMENTO BRITTO 3S, RILSON SOARES CASTELO BRANCO 5! HELOSA PINTO DE FREITAS VEIRA GRADDI SR CYNTHIA MARI PINA RESENOE JEFFERSON ALVES OE ASSIS DESA.NAGILA MARIA SALES B81TO DSA INEZ MARIA BRIO SANTOS MIRANDA OESA. GARDENIA PEREIRA DUARTE DES, EMIUO SALOMAO PINTO RESEDA, DES, JOSE EDWALDO ROCHA ROTONOY J, PEDRO AUGUSTO COSTA GUER®A SA. MARCIA BORGES FARIA DES, ALOMAR SILVA BRITE Des JOAD AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO (esa, DINALVA GOMES LARANIEIRA PIMENT Desa, LISBETE MARIA EXER ALMEIOA CEZAR SANTOS EAL es, LUIZ FERNANDO Lina Des Edison JATAHY Fonseca JUNIOR Des MOACYR MONTENEGRO SOUTO Desa, VONE BESSA RAMOS Desa ILONA MARCIA RES Des ROBERTO MAYNARD FRANK Des SOKO BOSCO DE OLVERA SEAS Desa RTA DE CASSIA NAACHAD MIAGALHAES [Desa REGINA HELENA RAMOS REIS Des MAURICIO KERTZMAN SZPORER Des, LIDWALDO REAICIE AIMUNDO BRTTO Desa PILAR CELIATOBIO DE CLARO [Desa JOANICE MARIA GUIMARAES DF JESUS Desa, MARA DE LOURDES PINHO MEDAUIAR Desa, CARMEM LUCIA SANTOS PINHEIRC [Des BALTAZAR MIRANDA SARAWA, Desa, SANDRA INES MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDS Desa LIGIA MARIA RAMOS CUNHA Lh Des MARO Augusto ALBAN! Alves JONOR Des WANILTON SANTOS OA SILVA Des, BANOO SEAGIO SALES CAFEZE8O Des JULIO CEZARLEMOS TRAVESSA [Desa MARIA DE FATIMA SILVA CARVALHO Des, ABELARDO PAULO DA MAT IA NETO Desa, SORAYA MORADILO PINTC Desa, ARACY LIMA BORGES. Dez, ANTONIO CUNHA CAVALCANTI Des, JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO SUMARIO Apresentagio Que € 0 Poder Judiciario Justiga Estadual ‘Atuacao dos Juizes Atuagao dos Desembargadores Saiba mais Tribunal de Justiga da Bahia Mesa Diretora Brasio do Judiciério Baiano Diretrizes do TBA Linha do Tempo Sedes do Poder Judicisrio Secodi e Servico de Protocolo Judicial Diretoria de Distribuigéo do 2° Grau Ouvidoria Para saber mais 18 21 2 2 25 rH haat | Wa BF CONHECENDO © JUDICIARIO APRESENTACAO proximar 0 Peder Judiciério da comunidade académica, Este € o intuito do Projeto Conhecendo A: Judiciério, A ado é velorizada pelo Presidente do Tribunal de Justica da Bahia (TJBA), Desern- bargador Gesivaldo Britto, que instituiu as diretrizes por meio do Decreto Judiciério n° 468/2019. O projeto destina-se a estudantes e é coordenado pela Assessoria de Comunicagéo Social (Ascom) Compreende visitas técnicas, seguidas de palestras, a0 Forum Ruy Barbosa e & sede do TBA, onde fun- cionam, respectivarnente, as Justigas do 1° e do 2° Graus Para proporcionar maior conhecimento aos académicos e, assim, subsidiar o Projeto Conhecendo o Judiciatio, este livreto contempla informacées essenciais sobre 0 Tribunal de Justica da Bahia Conceituagao e importincia do Poder Judiciério e da Justiga Estadual, atuacdo dos Magistrados; e pe- culiaridades sobre o TIBA sio os principals tépicos desta publicagao. Aprovelte a leitural Seja bem-vindo (a) ao Tribunal de Justiga da Bahia! Assessoria de Comunicagao Social ribunal de Justica do Estado da Bahia QUE £ 0 PODER JUDICIARIO? © Poder Judicisrio 6 o érgio do Estado responsavel por julgar as demands que lhe so submetidas, inclusive aquelas que a propria Administrago Publica seja parte, com independéncia e imparcialidade, para fazer valer a Constituigéo e as leis do pais. Compete-the, dessa forma, a aplicag3o das leis na solucio dos conflitos de interesse entre pessoas, empresas e instituigées, Busca garantir os direitos do cidadao ¢, assim, promover a Justica. A ele, cabe impor, taribém, a sancao penal O Judiciério compreende instancias, competéncias e atribuigdes, Subdivide-se em dois ramos da Justica: Federal e Estadual. € representado pelos Magistrados e Servidores. igdo Federal de 1988, constituern drgaos do Poder Judiciaro + Supremo Tribunal Federal; Conselho Nacional de Justica; ¢ Superior Tribunal de Justica (&mbito nacional); + Tribunal Superior do Trabalho; Trisunais Regionais Federais e Juizes Federais; Tibunais e Juizes Eleitorais;Tribunais e Juizes do Trabalho; e Tribunals e Julzes Miltares (&rbito federal) + Tribunais ¢ Juizes dos Estados, do Distrito Federal e dos Territérios (ambito estadual), JUSTIGA ESTADUAL A Justiga Estadual comporta a seguinte diviséo: Justica Corum, a Estadual ¢ Justiga Especializada, a Militar Estadual, Cada turn desses ramos da Justica conternpla a primeira e a segunda instancias. Aprimeira insténcia, ou 1° Grau de jurisdi¢ao, é composta por Juizes de Direito. Jd a segunda instancia, ou 2° Grau de juris- dicdo, é formada por Desembargadores. ATUAGAO Dos JUIZES Os Jufzes atuam como agentes de pacificagio social e como garantidores da solugdo das demandas de forrna justa, efetiva, ternpestiva e qualitativa & luz dos valores que fornam o Estado Democratico de Direito. Constituem principais atnibuigoes dos Magistrados: resolver confltos, buscar a conciliagéo e adotar medidas preventivas em defesa da vida, da liberdade, da sad- de, do patrimdnio, da imagem e da familia, Além disso, entre outras a¢6es, 05 Juizes proferem despachos, decisdes e sentencas; realizam audiéncias; deterrninamn pericias ¢ inspecdes; recepcionain partes e advogados;fscalizarn os trabalhos dos servidores; urmprern metas; responder a relatérios,e administram os cartérios e prédios onde trabalham, De acordo com a Carta Magna, o ingresso na carrelra, cujo cargo inicial & 50 pablico de provas e titulos. Exige-se do bacharel em direito, no minimo, és anos de atividade juridica, obedecendo-se, nas nomeagdes, 8 ordem de classificagao. A carreira do Magistrado comeca nas comarcas de entrancia inicial, onde exerce a jurisdigo plena ou, em outros termos, atua ern todas as dreas do diteito. Julz Substituto,é realizado por meio de concur- Por meio da promo¢éo, respaldada em critérios de merecimento e antiguidade, o Magistrado ascende na carreira e percor- fe as entrancias intermedisria e final até chegar ao cargo de Deseribargador. Assim, apés atuar na entrancia inicial, passa a atuar nas comarcas de entrancia intermediiria, onde exerce competéncias especificas (varas criminais, civeis, de relagao de consumo e empresarial, de familia, de fazenda pilblica, da infancia e juventude, juizados de pequenes causas, etc). Na sequéncia, 0 Juiz passa a exercer o seu mister, tainlsémn de forma especializada, nas comarcas de entrancia final, e culminar com 0 seu possivel acesso ao Egrégio Tribunal. ATUAGA0 DOS DESEMBARGADORES Os Desembargadores exercem 2 fungao de julgar os recursos que foram int postos pelas partes contra as decisées e sentencas proferidas pelos Juizes de 19 Grau e, em alguns casos situacées, analisarn questées em vinica insténcia (competéncia origina). Trabalham na sede do Tribunal de Justiga, Rednem-se em Camatas de Direito Pablico e Privado, para apreciagio dos recursos, bem como, Camaras Civeis ¢ Crirninais. _ Conforme Constituigéo Federal, o acesso dos Juizes de entrancia final aos Tri- bunais de 2° Grau seré por antiguidade e merecimento, alternadarente, apu- rads na titima ou Unica entrancia, Além dos Juizes, também conforme a Lei Maior do Brasil, um quinto dos lugares dos Tribunals ser8 cornposto de mem- bros do Ministério Pblico, corn mais de dez anos de carrera; e de advogados de notério saber juridico © de reputacio libada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista séxtupla pelos érgdos de re- presentagao das respectivas classes, Medina do Méro uiiio Palavras como comarca, férum, vara, insténcia e entrancia fazer parte do mundo juridico. Confira os significados e diferencas destes terrnos: Comarcas ~ A comarca corresponde ao territério er que 0 Juiz de 1° Grau exerceré sua jurisdicao, Pode abranger um ou mais municipios, dependendo do nuimero de habitantes e de eleitores; do movimento forense; ¢ da extensio territorial dos municipios do estado, entre outros aspectos, Cada comarca, portanto, pode contar com varios Julzes ou apenas urn, que ter, no caso, todas as compe- téncias destinadas ao érgao de 1° Grau Varas ~ A vata judiciéria € 0 local ou repartigao que cortesponde a lotagao de umn Juiz, onde o Magistradlo efetua suas atividades. Em comarcas pequenas, a Unica vara recebe todos 0s assuntos relativos 8 Justica Entrancias — As comarcas, que podem apresentar uma ou mais varas, podem ser classificadas como de primeira ou segunda entréincia, além da comarca de entrancia especial. A comarca de primeira entrancia é aquela de menor porte, que tern apenas urna vara instalada. Jé a comarca de segunda en trncia possui tamanho intermediério, enquanto a de entréncia especial consiste naquela corn cinco ou mais varas, ncluindo os juizados especiais, ¢ atende @ una populagéo igual ou superior a 130 mil habitantes. £ comum que comarcas de primeira entrincia abarquem cidades do interior e possuarn apenas uma vara, enquanto comarcas de entrancia especial ou de tercelra entrancia estejam situadas 1na capital ou metrépoles. Nao hd, no entanto, hierarquia entre as entréncias, ou seja, uma entrancia nao est subordinada a outra Férum — espaco fisico onde funcionam os érgaos do Poder Judicirio, Instancias — 0 termo “insténcia’ corresponde ao grau de jurisdi¢éo. Os julzes de drgaos de primeira instncia S30 05 que primeiro estabelecer contato com as partes, geralmente nas varas e nos juiza- dos. € direito da parte discordar da sentenca recebida em primeira insténcia e recorrer & segunda ins- tancia, ou 0 2° Grau de jurisdi¢ao, onde seu processo serd analisado, em geral, por Desernbargaciores. Ainda & possivel recorrer a urna instancia superior, que so 0s tribunais superiores ~ Supreme Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justica (ST)), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM) ou Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os processos que contenham matétias constitucio- nais serdo analisados no STF FONTE:CNI ‘TRIBUNAL DE JUSTICA DA BAHIA Conforme o Art. 3° do Regimento interno, 0 TIBA consiste no érgéo supremo da Justica do Estado. Composto por De- sembargadores, sua sede esté localizada no Centro Administrative da Bahia, er Salvador. Possui jurisdi¢ao em todo 0 territério baiano, Em margo de 2019, 0 Judiciério baiano, o mais antigo das Américas, celebrou 410 anos. Instalado em 1609 com o nome de Tribunal de Relagao do Estado do Brasil, tambérn charnado de Relacao da Bahia, o 6rgéo tinha a fungao de atuar de forrna colegiada para diminuir os poderes dos ouvidores do Brasil A denomninago de Tribunal de Justica foi adquirida somente com a Constituigéo Federal de 1946 116° edigo do Encontro do Conselho dos Tribunals de Justiga do Brasil ocorreu na Bahia, durante o més de marco de 2019, para comemorar 05 410 anos do Judicrio mais antigo das Américas. O Encontro redine os presidentes de tribunais do pals com o intuito de discutir os rurnos do Poder Judiciétio e compartlhar projetos para o fortalecimento da magistra- tura e aprimoramento da prestacdo jurisdicional. MESA DIRETORA, Aeleicio para a Mesa Diretora do Tribunal de Justica ocorre a cada biénio. Na oportunidade, séo escolhidos:o Presidente, 105 dois Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral da Justica e o Corregecior da Comarca do Interior. ‘Compete ao Presidente do Tribunal de Justica convocar o Tribunal Pleno, composto pelos Desembargadores, para que este ‘grupo realize a eleicao da Mesa Diretora do Poder Judiciério, Apenas os Desembargadores podern concorter a esta eleico, bern como apenas eles podem votar. £ vedada a reeleicéo. 0 Presidente do Tribunal de Justica 6 0 terceiro na linha sucesséria de substituigao do Governador. Entre as atribuigdes desse lider, estéo: superintender, na qualidade de Chefe do Poder Judiciério do Estado, todos os servicos da Justica, zelan- do pelo seu regular funcionamento; ¢ representar 0 Poder Juciciério nas suas relagdes com os demais Poderes do Estado. BRASAO DO JUDICIARIO BAIANO trabalho de confeccao do emblema foi encomendado 0 Artista Victor Huge C. Lopes. © escudo contém, predominantemente, as cores azul e vermelno. Nele, hé uma balanca ajustada a urn sabre aba- tido de prata, Acima dessa arma, com o mesmo metal, hé ma estrela de cinco raios. Na parte superior do braséo, cconstamn trés feixes de lctor (arma utiizada pelos guarda- -costas dos magistrados da Roma Antiga para promover 2 order) em prata, Abaixo da figura, lagos, na cor de azul, ‘estdo dispostos em uma pala. Nesse local, esté disposta 2 expresso em latim “Suum cuique tribuere’ Em portu- gués, significa: “dar a cada um o seu préprio" TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DA BAHIA DIRETRIZES DO TJBA, MISsAO Assegurar 0 acesso Pwr VALORES Sraecseee er te) Celeridade - Eficiéncia Etica - Probidade Efetividade da stagao jurisc cioarbiental ‘40 jurisdicional! LINHA DO TEMPO - PRIMORDIOS DO TJBA A aplicacao da Justica no Brasil, de fazer valer o direito de cada urn, teve inicio, no ano de 1534, com a instalagao das 15 Capitanias Hereditérias. Destas, trés deram origem ao Estado da Bahia. Por meio dessa primeira divisio administrativa do Brasil, Portugal objetivou trazer os costumes vigentes na metrépole para que fossem aplicados, na coldnia, pelos donaté- rigs, 05 administradores das terras, Assim, tinham assegurado nos documentos forais e nas cartas de doacio, o direito de criar cargos de Governo e de Justiga AAs trés capitanias que originaram o Estado da Bahia tiverarn os seguintes responsdveis: Francisco Pereira Coutinho (Bahia de Todos 05 Santos); Jorge de Figueiredo Correia (Ihéus); e Pero do Camipo Tourinho (Porto Seguro). Cabia ao donatério nomear Magistrados, denominados Ouvidores. Em 1549, com a estabilizac3o das primeiras capitanias, surgiu a necessidade de criar um Governo Central para administrar a Colénia, Nesse ano, foi ctiada a cidade de Salvador, capital do Governo-Geral.Instalado na Capitania da Bahia, o prime'ro Governador-Geral Torné de Souza instituiu meios com vistas & aplicagdo da Justica. Criou, entéo, a figura do Ouvidor-Geral, responsével por organizar a Justiga brasileta, Controlar @ atuagao dos Julzes do Estado, fazer coreigo em todas as capita- nias do governo e revisar as sentencas dos Ouvidores consistiamn nas principais fungdes dos uvidores-Gerais. O primeiro eles fo! Pero Borges (1549-1558), Desembargador da Casa da Suplicacao, em Lisboa Entre 1580 e 1640, 2 Espanha anexou Portugal & Unido Ibérica, o que ampliou os percalgos ja enfrentados pela administra- ‘s40 da coldnia. Devido ao tamanho do Brasil, a atuago da Ouvicoria-Geral nao era suficiente para impedir os abusos de poder Insatiseito, o povo exigia o estabelecimento de uma corte coletiva, ou de uma Relago, denominacao comumn aos tribunais de justiga de segunda insténcia & época, Por este motivo, surgiu @ proposta de instalar umn Tribunal no Brasil. Essa Relacdo deveria ter iniciado em 1588, na Bahia, acompanhando o Governador Francisco Giraldes. Um contratempo, porérn, impediu a viagem dos desembargadores e a instalagéo da corte acabou adiada para outro momento. Em 7 de marco de 1609, 0 Tribunal da Relago da Bahia foi criado, a primeira Corte das Américas. Urn rnarco. Nos seus primeiros anos de instalado (1609 a 1626), 0 Tribunal da Relagdo da Bahia no contava com uma sede espectfica para os trabalhos da Justica. As sessdes plenérias, chamadas de relacdes, erar realizadas no Palicio do Governador-Geral Conforme determinava o Regimento de 1609, os despachos mais simples, entretanto, aconteclar nas casas pertencentes ‘ou alugadas pela Coroa, Nesses locais, eram hospedados os Desemargadores, todos eles vindos de Portugal. Nesta época, em Salvador, ficavarn & disposigo da Justica iméveis, na Praga Municipal; e casas, préximas & Igreja da Ajuda. Em 1626, 0 Tribunal da Relago da Bahia foi desativado. Ao longo do tempo, as sedes do Tribunal e a nomenclatura utlizada para Judiciério foram modificadas. A Corte voltou a funcionar em 1653, em prédio préprio, construido na Praca do Palicio do Governo, No ano de 1870, devido & construcdo do Elevador Lacerda, a sede do Tribunal passou a funcionar na Ladeira {da Praga do Palicio, A mudanca da sede para a Rua Direta do Palacio ocorreu er 1880, onde permaneceu até 1904. Desde entéo e até 1930, a Corte funcionau na Praca da Piedade. Na sequéncia, esteve situada no Terreiro de Jesus até 1949, Anova sede do Poder Judicisrio foi inaugurada, no dia 5 de navembro de 1949, durante as comemoragdes de centendrio do Jutista baiano Ruy Barbosa (1849-1923), Localizado na Pragz Dom Pedro Il, 0 Férum recebeu 0 nome do ilustre home- nageado. La, até hoje, funciona muitas unidades jucicisrias da Comarca de Salvador. Abriga os restos mortais de Ruy Bar- bosa, trazidos do Rio de Janeito e colacados ern urn mausoléu, Os Escultores Ismael de Barros e Mério Crave Filho confec~ cionararn o monumento. €, também, no Férurn que esté instalado o Memorial Ruy Barbosa, local que guarda o requintado: acervo referente & histéria do Judicisrio baiano. Desde 27 de margo de 2000, 0 2° Grau de jurisdigao funciona na 5 Avenida do Centro Administrative da Bahia, O Férurn Ruy Barbosa petranece como uma das unidades da primeira instincia. Atualmente, a Corte do Judicirio esté estabelecida em um prédio moderna, préximo as sedes dos Poderes Executivo € Legislative, Em 2019, 0 Judiciatio baiano, o mais antigo das Américas, celebrou 410 anos. 1870-1880 ee | a SECODIE SERVIGO DE PROTOCOLO JUDICIAL A Segio de Controle, Distribuicdo e Informacao Criminal (Secodi) é responsavel por receber e distribuir processos do 1° Grau. Constitui, dessa forma, 0 acesso inicial 20 Poder Judiciatio. O Servico de Protocolo Judicial, por sua vez, protocola todas as peticbes intermedirias dos processos fisicos em curso no 18 Grau, Além disso, recebe icios, laudos periciais e outros documentos Atualmente, com 0 advento do processo digital o peticionarento, tanto inicial quanto intermedi de processos,é feito por meio do acesso ao site do Tribunal de Justiga. A distribuicSo de iniciais e protocolo de petigées intermmediatias de processos criminais e do Jiri sSo de competéncia da Distribuigao Criminal, que fica no Férurn Criminal, Sussuarana, defronte & sede da Justiga Federal Desde junho de 2019, todos os novos processos nao criminais do TBA tramitarn, exclusivamente, pelo Ple. Esse é umn novo marco na histéria do Judiciario baiano, DIRETORIA DE DISTRIBUIGA DO 2° GRAU Conforme Art. n® 164 do Regimento dos Grgaos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrative da Justica, a Diretoria de Distribuigao do 2° Grau (DD2G) é subordinada diretamente & 12 Vice-Presidéncia. A coordenagao das atividades do Orgao 6 exercida por um Juiz de Direito de entrdncia final, cenominado Assessor Especial, indicado pela 12 Vice-Presidéncia e aprovade pelo Tribunal Pleno, Compete & DD2G gerenciar as atividades relacionadas ao cadastramento, ao examne de prevengao e & distribuigdo e redis- tribuigdo de processos judiciais na segunda instncia, observadas as regras de competéncia estabelecidas pelo Tribunal. Alérn disso, conforme Art. n® 163 do referido Regimento, a Unidade é responsével por: cumpriras ciligéncias de caréter administrativo relacionadas & distribuigo no 2° Grau; gerenciar os servidores, terceirizados e estagistios, verificando a frequéncia eo cumprimento de escalas de férias e de licengas; a De acordo com o Art. n° 170 do mencionado documento institucional, a -elaborar e encaminhar 8 12Vice-Presidéncia, até o dia 2 de cada més, relatério mensal do quantitativo de pracessos

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