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7680 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n de 29 de Seteanbro 240/21 ‘Considerando a nevessidade de se estreitar‘as relagbes de amizade € de cooperacio nos dominios cultural, cieutifico, téenico e econsmico com a Reptiblica Portuauesa; ‘Considerando a importancia que a Repiblica de Angola atribui aos Tratados Intemacionais, como instrumento de aprosimagao e entendimento entre Povos e Govemnos; Tendo em conta que © Acordo Geral de Cooperagao entre 0 Govemo da Republica de Angola ¢ 6 Geveno da Repablica Portusmesa, assinado em Luanda, aos 16 de Jutho de 2021, constitu’ um instrumento juridico de grande impor tincia para o aprofindamento das relagBes de cooperagao bilaterais entre os respectivos Paises; Atendendo o disposto na Lei n° 4/11, de L4 de Janeiro, sobre os Tratados Internacionais; © Presidente da Reptiblica decreta, nos termos da ali- ‘nea ¢) do artigo 121° € do n® 1 do artizo 1258, ambos da Constinsigao da Republica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1° (provaese) E aprovado 0 Protocolo Bilateral entre 0 Governo da Republica de Angola ¢ 0 Govemo da Repibliea Portusmesa sobre Faeilitagio de Vistos Nacionais, anexo ao presente Develo Presidential, de que € paste ARTIGO > (Davidse atssoe) As dhividas e omissties resultantes da interpretacio eapli- ‘cago do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 3° Entrada em sige) 0 presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sta publicacao, Apreciadlo em Conselho de Ministros, em Luanda, fos 11 de Agosto de 202. Publique-se, Luanda, aos 20 de Setembro de 2021, © Presidente da Repiblica, Joxo Maur. Gongarves, Lorrexco. PROTOCOLO BILATERAL ENTRE 0 GOVERNO DA REPUBLICA DE ANGOLA E 0 GOVERNO DAREPUBLICA PORTUGUESA SOBRE FACILITAGAO DE VISTOS NACIONAIS © Govemo da Repiiblica de Angola e ¢ Governo da RepublicaPortugnesa, adiante desianados por «Signatarios», Desejosos de desenvolver e aprofiundar os lags esp eciais| de amizade © de cooperagio estratégica, reconhecidos a0 mais alto nivel politico, que caracterizam o relacionamento entre a Republica Portuguesa e a Repitblica de Angola, Reconhecendo a nevessidade de se promover ¢ facili- tara circulagao dos respectivos nacionais nos teritorios de ‘ambos os Estados, no respeito da lexislagao aplicavel em cada nm deles; Empenhados em eliminar barreiras ao desenvolvimento das actividades das empresas e do investimento, assim como 0 intercambio nos dominios académico, cultural, cientifico etecnolégico, eda sade, Animados pelo desejo de consolidar e fortalecer as rela bes de amizade e de cooperagio em matéria de circulagio de pessoas, entre os dois Povos e Governos, or este meio acordam o sesuinte: ARTIGO 1 (object) © presente Protocolo tem por objecto a criagao de um mecanismo de facilitagao na concessto de vistos nacionais em passaportes conmms ou ordinarios, prestando-se parti- cular atengo aos destinados 4 mobilidade joven & por razbes de saiide ARTIGO 2 (Ambito de aptiagae) Nos termos do presente Protocolo do Direito em vigor em cada um dos Estados, as autoridades competentes dos Signatétios facilitardo a alribuigdo de vistos de longa dura- (ao, designadamente: 1. Os vistos para fins académicos, desportivos, cultu- tais, cientificos e teenologicos, bem como para cidadios em busca de tratamento médico e seus respectives acomnpa- nantes, enunciados no n* 1 do artigo 3.°, sto validos para :miultiplas entradas, de longa duragio, prorrogaveis, para a finalidade que determinou a sua concessio, 2. 0s vistos de trabalho de longa duragao, entnciados no n.° 2 do artigo 3.°, so validos para mmattiplas entradas, ‘mum perindo de 36 meses, permitindo ao gen titular uma pemanéneia continua por periodos de 12 a 36 meses, pror- rosiveis, para a finalidade que deter ARTIGO S (Categorias de benefits) Nos termos do presente Protocolo sao beneficiitior dos vistos constantes do artigo anterior os cidadios dos respec~ tivos Estados que provem a necessidade de se deslocarem frequentemente ao territério de um deles, conferindo-se particular importincia aos cidadios referidos no artigo 1.°, designadament: 1. Para fins académicos, desportivos, culturas, cientifi- cos e tecnolégicos, bem como para cidadios em busca de tratamento médico ¢ seus respectivos acompanhantes 2. Peratrabatho de longa duragao: trabalhadores envolvi- dos em projectos de investimento, desisnadamente projectos de reconstrugio nacional, contratualizados por empres pblieas, privadas ou de eapital misto, de ambos os paises. I SERIE — N° 184 — DE 29 DE SETEMBRO DE 2021 7681 ARTIGO 4? (razopara concessso deste) 1. Os Signatarios concederio os vistos referidos no ns 1 do artigo 3° do presente Protocolo num prazo méximo de 8 dias itis a contar da data da solicitagao. 1 concederao os vistos referidos non’ 2 do artigo 3° do presente Protocolo num prazo maximo de 30 dias tes a contar da data da soicitagao. (Garaniia de permanincia) 1. Para efeitos dos antigos 2° ¢ 3° do presente Protocolo, os Signatirios devan gerantir as condigaes necessiias para asseaurara permanéncia dos requerentesnorespectivo terti- torio, durante 0 periode de validade do visto. 2. As renovagves ou promouagbes necessirias para asse~ surar‘a permanéneia dos requerentes no respective teriterio até a0 termo da condigio que determinon a concessiio do Visto sero concedidas pelas competentes autoridades locais dos 2 (€ois) Signatarios no prazo de S dias uteis a contar da data da solicitagio ARTIGO 6 (Chamentos para ainatrupo do pedido de isto) 0s elementos necessarios para a instructio do pedido de ‘isto sio os que constam do Anexo | a0 presente Protocolo, ARTIGO 7° (implementacao do Protoeaio) (0s Signatirios emitirto as instrugbes necessirias para a pena implementagao do disposto nos artigos anteriores as respectivas entidades envolvidas na aplicagao do Protocolo no prazo de 15 dias a contar da data de produgo dos seus efeitos ARTIGO 8° ‘teridades competent) 1. Para a implementago do presente Protocolo so aut ridades competentes dos Signatarios 4) Pela Republica Portuguesa, © Ministerio dos ‘Negécios Estrangeiros ¢ o Ministério da Admi nistragtio Interna, 1 Pela Repitblica de Ai ns Reln- (bes Exteriores e o Ministerio do Interio 2. Sem prejuizo da intervengio da Comissio Bilateral sobre Vistos, io identificados no Anexo II a0 presente Protocolo of pontos de contacto das autoridades compe- tentes com objectivo da imediata resolugao de qualquer questo urgente de natureza procedimental relativa a facil tagaona cancessio de visto sala, Minist ARTIGO 9: Respeito ts mormas intern ‘Os Signatarios comprometem-se em pugnar pelo respeito intituo a8 normas internas de cada Estado e as eonvengées intemacionais de que sejam Parte. ntermactonals) ARTIGO 10° (Sales de dterendos) ‘Qualquer diferendo que emergir da interpretagao e apli- cagdo do presente Protocolo sera resolvide amigavelmente através de negociagses por via diplomatica. ARTIGO 11° ‘Alleracoes) (© presente Protocolo #6 poder ser alterado por consen- timento mituo dos Signatirios mediante a troca de notas, através dos canais diplomatices. ARTIGO 12° (Praducao de efetos) 1. O presente Protocolo produzira efeitos a partir da data dda sua agsinatura 2. O presente Protocolo produzira efeitos por um periodo de $ anos, automitica e sucessivamente renoviveis desde que nfo seja denunciado nos termos do n° 3 do presente aatigo. 3. © presente Protocolo deixar de produzir efeitos quando um dos Signatarios manifestar essa vontade, notifi- cando 0 outro por escrito e atraves dos canais diplomaticos. Em testammho do que, os plenipotencidrios, devida- mente autorizados pelos respectivos Estados, assinam 0 presente Protocolo. Feito em Luanda, aos 16 de Julho de 2021, em dois exemplares em Imgua portuguesa, sendo ambos on textos aualmente auténticos, Pelo Govemo da Repiiblica de Angola, Téte Antonio — Ministro das Relages Exteriores. Pelo Govemo da Repiiblica Portuguesa, Augusto Santos Sila Minictro de Betado © dos Nexésios Batrangcives, ANEXOI Nos termios do artizo 6° do Protocolo entre 0 Governo da Republica de Angola € o Governo da Republica Portuguesa sobre Facilitagto de Vistos € seguinte, a lista de elementos, pata a hnstrugao dos pedidos de visto referidos nos n.* 1 2 do artigo 2° do mesmo Protocolo: 1. Instrucao de pedidos de visto para fins académi- cos, despurlivos, cullurais, eiewtiicos e tecnologicus, bens como para cidadiios em busca de tratamento médico € sets respectivos acompanhantes: Formuliio, Passaporte vilido por mais 3 meses para além da data de sauda prevista (1), Passaporte com validade superior a9 meses € 2 folhas seauidas livres (AO); Fotoc pias das paginas principais do passaporte, 2 Fotografias, Comprovativo da residencia lezal caso o requerente nido seja residente em Angola ou Portugal, Reserva de titulo de transporte da ida € volta 7682 DIARIO DA REPUBLICA Seguro médico de viagem, (AO — equivalente em Kwanzas 2 30.000 € (trinta mil euros) pelo periodo da destocagao); (PT — apdlice 30.000€ (trinta mil enros) pelo periodn da deslocacan): Certificado de registo criminal do pais de origem ou onde o requerente resida ha mais de um ano. Menores de 16 anos esto isentos, Requerimento para consulta do ressto criminal; TEAIngngi eases Ge. ce weal Oia leis dos dois Estados: Condigdes de alojamento, que pode set substituido ‘por comprovativo de acolhimento por familia ou ‘familiar; Comprovativo de meios de subsistancia, que poder ser substituide por bolsa de estudo, junta médica, contrat de trabalho ou promessa de contrato de trabalho ou bolsa de investizagto cienifica. Fins académicos (PT): Declaragao do estabelecimento de ensino secundario em que 0 akuno se encontia matriculado ot documento emitido por estabelecimento de ensino snperior em com foi admitido ou preen- che as condigdes de admissao. Tratamento médico e acompanhantes (PT): Relaténo médica ¢ documento de Junta Médica, se aplicavel, Comprovativo emitido por estabelecimento de snide oficial on oficinlmente reconhecido de que 0 requetente tem assegurado o Tntemamento ou tratamento ambulatério: Documenta comprovativo da relagio de parentesco (epsnas para acompantiantcs). Fins desportivos, culturns, centficos « tecnolégicos ep: Contrato de trabalho ou promessa de contrato de tra- batho ou boksa de investigagio cients, Convite ds entidade orgaizadorn 2. Instrugiio de pedidos de visto de longa duragio (visto de trabalha): Fomuiio; Passaport com validade supcrior a 9meses ¢2folhas seguidas livres (AO), Passaporte valido por mais 3 meses para alem da data de sada prevista PT); Fotocépias das pins principais do passaporte; 2 fotografias, Reserva de titulo de transporte de ida € volta, Seguro de vingem valido (AQ — equivalente cm ‘Kwanzas @ 30.000 € (trinta mil euros) pelo petiodo da deslocagio); (PT — apélice 30.000€ (tints mil euros) e pelo periodo da deslocagao) Cestificado de rexisto criminal do pats de origem ou onde © requerente resida hi mais de un ano, Menores de 16 anos esto isentos, Reqnerimento para consulta do registo criminal, Declaragdo em como se compromete a respeitar as leis dos dois Estados: Condigdes de alojannento, Comprovativo de meios de subsisténcia que poder sor substituide pelo contrato de trabalho caso este assegure as condigdes de estada; Contrato de trabalho ou promessa de contrato de trabalho; Declaragio de Instituto de Emaprego e Formagio Pto- ‘ssional (IETF) de quea promessa oto contrato se refere a oferta disponivel para nacionais de paises terceiros (PT), Parecer do Ministério da Administragtio Pablica, ‘Trabalho € Seguranga Social para o caso de tuigoes ou empresas pUblicas cu do oreo de tutela da actividade para os €as0s das institu es © empresas privadas (AO); Comprovativo de que esta habilitado ao exercicio da profissio, quando esta se encontre reaulamnen- tnda em Portugal ou em Angola: Fotocdpia do alvard de actividade econdmica auteri- zala (AO). Comprovativo aetualizado do pagamento das obrise- 683 fiseais (AO), Em projectos de Reconstruciie Nacional, nevessidade de apresentagao do certificado de homologagao passado pelo Comité Técnico (40). inst ANEXOIL Nos termos do n* 2 do artigo 8° do Hrotocolo entre Govemo da Repiblica de Angola € 0 Govemo da Repitblica Portuguesa sobre Facilitagio de Vistos, so Indicados pelos Sianatérios os seauintes pontos de contacto com 0 objec- tivo da imediata resolugao de qualquer questao urgente de riaurez procedimental retaliva & facitayao ma eoncessa0 de vistos: Pela Parte Portuguesa: «) Ministéio dos Negécios Estrangeiros/Direegao de Servigas de Vists © Circulagao de Pessons Filipa Ponces, Directera de Servigos Exmail:filipa ponces@mne pt ‘Telefone: +351 217929797; Fax:4351 21929794; Anténio Gaivio, Chefe de Divisio, Exmail: antonio gaivao@mne pt ‘elefone: +351 217929786, Fax: 4351 21 929794; I SERIE — N° 184 — DE 29 DE SETEMBRO DE 2021 b) Ministerio. da Administragto Intema/Servigo de Estrangeiros e Fronteiras Inspector Coordenador Superior César Inicio, Representante do Servico de Estrangeitos € Fronteiras em inateria de vistos: Esmail: cesar inacio@sef pt Telefone; +351 966 008 283; Helena Santos, Chefe de Nieleo do Gabinete Juridico: E-mail: helena santos@sef pt Cristina Saragoga, Técnica Superior do GRICRP E-mail: cristina saragoca(@sef pt Pela Parte Angolana: 4) Ministatio das Relagoes Exteriores: Embaixader, Anténio Coelho Ramos da Chiz, Director dos Assuntos Juridicos, Tratados Contenciose:, Esmail; atonio.cruz@mirex gov.ao ‘Telefone: +24 226 430 73 Embaixader, Jalio Maiato, Director do Instituto ‘das Comnmidades Angolanas no Exterior € Sarvigos Consulares; E-mail: juliomaiato@mirex-gow.a0 ‘Telefone: +244 924 211 731 /+244 924 221 731. ) Ministeio do Taterior Joxe Dembi, Director do Gabinete de Inter cambio, E-mail: gab.ie(@minint gov.00 Telefone: +244 923 558 664. Qualquer alteragio dos elementos acima identificados deverd ser connmicada de imediato a outra Parte por via diplomatic (21-7708-B-FR) Despacho Presidencial n.° 163/21 de 29 de Setembro Tendo em conta que o Programa do Plano de Desenvol- vimento Nacional 2018-2022, «Reforgo 20 Combate a Criminalidade e & Delinguénciay, a cargo do Ministério do Interior, prevécomouma das ac¢0es priortérias a Formulag0 da Doutrina e 6 Conceito de Sesuranga Nacional; Havendo anecessidade de se materializar esta negao prio- ritaria pela sta complexidade traduzida na transversalidade dos temas e recursos a utilizar requer por si $6, uma expres siva componente de coordenagao © coop eragao no sentido de se criar condigdes para a execuio da mesma aceio; ‘© Presidente da Republica determina, nos tetmios da ali- nea d) do artigo 120° © do n° 5 do artigo 125°, ambos da Constituigdo da Repiiblica de Angola, conjugados com © n& 2 do artigo 57.° do Decreto Legislativo Presidencial ne 1/21 de 24 de Fevereiro — Sobre a Orsanizagio € Funcionamento dos Orwios Ausiliares do Presidente da Republica, o seguinte: 7683 1. Ecriada a Comissio Interministerial para trabalhar na Fomialagao da Douttina e Conceito de Seguranga Nacional coardenada pelo Ministro de Estado © Chefe da Casa de Seguranca do Presidente da Repiiblica e inteara as entida- des seauintes ‘@ Ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Patria, by Ministro do Interior, ¢) Ministro das Relagdes Exteriores; @ Ministra das Finanas ) Ministro da Economie Planeamento; fi Minisiro da Administragao do Tervitério, 2) Ministro da Justica € dos Direitos Humanos; ‘ni Ministro da Indistria e Comercio; i Ministro dos Recursos Minerais, Petréleo e Gas ji Ministro das Obras Piiblicas ¢ Ordenamento do Tenitétio: 1 Ministro da Enersia e Aguas; I) Ministro dos Transportes, ‘m) Ministro das Telecomunicacdes, Teenologias de Informagio € Connnicagio Social; 1) Ministra da Saitde; 0) Ministra da Bducagao; _p) Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente; (q) Ministra da Aco Social, Familia e Promogio da ‘Muther: 7) Ministra da Juventude Desportos: 5) Director do Servigo de Inteligéncia Extema; 1) Chefe do Servigo de Informagao e Seguranga do Estado; Ww Chefe de Estado-Maior General das Forgas Anmadas Angolanas ¥) Comandante Geral da Policia Nacional 2. AComissio Interministerial ora criada tem como mis- so fournalat a Doutrina 0 Coneeito de Seguranga Nacional dde acordo com as prioridades estabelecidas pelo Executive Angolano em sede do PDN 2018-2022. 3. A Comissio € apoiada por um Grupo Técnico coor- denado pelo Secretirio de Estado da Defesa e integra representantes dos Departamentos Ministeriais e draios constantes no ponto 1 do presente Despacho Presidencial com as atribuigses seguintes: «@) Realizar e apoiar a Comissio nos estudos compa- rados, pesquisas € propostas para a elaboragio da Doutrina & Coneeito de Seguranca Nacional; bj Conceder 0 cronograma de actividades, plano de trabalho, regulamento € os termos de referencia ce oryamento da Comissio: ©) Proceder a tringem da informagao recolhida ¢ a compilagio dos textos, i Elaborar os relatérios de materiais relacionados com. a elaboragio da Doutrina € Conceito de Seguranga Nacional; ©) Acompankiar € executar todos os traballos a sere tealizados pela Comissio,

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