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Segunda-feira, 2 de Agosto de 2021 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste numero - Kz: 510,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Heariue de Asteée ten NATURA 1 pres de cada Ta pb ica wos Dios (ha Republic 1? © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sae Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke 1.469 391.25 cents ea Chdele ta Cary Peat non | SE! 86 Ke: 967681,29 | imposto do seo, dependendo a publiasto da onwingrensncinal govno * Bad tele. | A2* série x 48120157 | s*sere de deportoprévioa fetusrnaterora gr. Ad ie Ke. 36052954} da ingensa Nacional -E P SUMARIO © Presidente da Repiiblica decreta, nos termos das dis posigaes combinadas da alinea I) do artigo 120° e don 3 do Presidente da Repiblica artigo 125°, todos da Constiuigao da Republica ce Angola, Decreto Present m2 18521: EElaclece o Regime Geral de Concessto ¢ Cessayio do Bsatuto de Uulidade Publica — Revogs o Deceto Prsidencial n° 193/1 ede uh, etodaalesislagto que cntaria 0 dspesto no presente Diplo. Deereto Presnell n° 18621: ‘Aprova a eriago de 3 Istiuigies de Easino Supeic, nemeadamente Tnstiuto Siperior de Omak, oa Provincia de Bengt, Intito SuperiarPavado Neen Estrela, na Provincia do Ulge, 0 Intute Superior Nit Ya ken Provincin do Zaire Deereto Presnell m2 18621: Aprora o Accrdoenrea Relic de Angola ex Republics Oriental do ‘Unugua sobre Cooperay ono daminiodaAsiténciaAdminisraiva ‘Mata em Maria Adana, Despacho Presidendialn* 11821 Aprovao Acardo-Cundro de Fansiamento entre aRepublicade Angola, regres pelo Ministerio das Finangs e» Insti Fiunceira Socidé Genial no valor slobal de EUR. 500 000 000,00, «auto ica a Minisra das Fimgas. com 9 foculiade de subdeleza, an name erepresentayao da Repiblica de Angola, »msinar 0 refxido corde. ete documento relacionad crn ome PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 183/21 e2 de Agosto Considerando que a actividade das Instituigbes de Utili- dade Publica tem wm impacto financeito significativo que se reflecte no Orgamiento Geral do Estado; Havendo a necessicade de se rever no ambito da Reforma do Estado os pressupostos, eriterios e requsitos para a con- cessio do Estatuto de Utilidade Piblica és pessoas colectivas privadas sem fins luerativos de modo a assegurar maior rigor, objectividade, imparcialidade e a salvaguarda do interesse priblico; seguinte: REGIME GERAL DE CONCESSAO DO ESTATUTO DE UTILIDADE PUBLICA CAPITULO I Disposices Gerais ARTIGO 1" (Objecto) © presente Diploma estabelece o Regime Geral de Concessio ¢ Cessagao do Estatuto de Utilidade Publica. ARTIGO 2" ‘anbito de apiengno) © disposto no presente Diploma aplica-se as pessoas colectivas privadas sem fins Iucrativos, nomeadamente as associagdes e fundacdes privadas que pretendam adquitir 0 Estatuto de Utilidade Publica ARTIGO 3° (statu de Utlidade Publica) © Estatuto de Utilidade Piblica € concedide em fine ‘¢20 do reconhecimento pelos poderes piiblicos da existéncia comprovada de una actividade relevante desenvolvida por associages ou fundagdes privadas a favor da colectividade. ARTIGO 4? (@resupostor para a Concessio do Estatute de tidal Pablica) Para efeitos de concessao do Estatsto de Utilidade Publica, as pessoas colectivas privadas referidas no artigo anterior ‘observam, cumulativamente, os pressupostos segnintes: 6304 DIARIO DA REPUBLICA a) Desenvolver actividades de ambito nacional ou Jocal, sem fins crativos, a favor da comunidade «an fireas de relevo social, tas come: 4. Promogao da cidadania ¢ des direitos humanes: ii, Bducagio; iti. Ciencia, 1, Despart +: Associativismo jovern; ‘i, Protecgao de criangas, jovens, pessoas idosas, pessoas desfavorecidas, bem como de cida- daos com necessidades educativas especiais, sii. Protecgéo do consumider, Yili. Frotecso do meio ambiente © do patrims- no natural; ‘x Combate a discriminagzo baseada no aénero, raga, etna, religito ou em qualquer outra oma de discriminagao legalmente proibida: 1. Emadicagio da pobreza, si. Promopto da saide ou do bem-estarfisieo; sil Protec da saide, sili, Prevengto e controle da doengs; sv. Empreendedorismo, a inovagio ¢ desen- volvimento econsémico: sv Promogio das tecnologias de comunicagao & informagio, massificagdo e melusio dita; svi. Preservagao do patriménio cultura; svi, Humanitarismo, mediante acgbes de soe otro de feridos, doentes cu néutiagos e extingio de incéndios on intervensio em casos de calamidade pilin b) Nao desenvolver, numa mesma cireunserigio auministrativa, os mestos objectivos enn con corréncia com outras entidades, que beneficiem do Estatuto de Utilidade Pablica, no mesmo raio deacgie, ©) Possuir meios humans e materisis adequados a0 cumprimento das suas actividades, Nao exercer a sua actividade, de forma exclusiva, «an beneficio dos interesses privados, quer dos proprios associados, quer dos fundadores, con- forme os casos ARTIGO S* (Conopeténetn para a concessi do Estatuto de Uiidade Pubes) Compete 20 Titular do Poder Executivo podendo, nos termos da lei, delegar nos seus éraaos ausiliares. ARTIGO 6° (Momento para x concessio da Estatuto) 1. As pessoas colectivas privadas apenas podem reque- rer o Estatuto de Utilidade Publica decorridos 3 (tre) anos de fimcionamento efectivo e de exercicio de uma actividade comprovadamente relevante, 2. O prazoreferido no mimero anterior nso € aplicivel as instituigdes privadas que, face as razoes da sua existéncia ou, fs fins que visam prosseguir, manifestem relevaneia social consideravel ¢ atendivel, podendo set concedida a qualquer momento apés 0 seu reconhecimento. 3. E proibida a Concessio do Estatuto de Utilidade Piiblica no estagio inicial de constituigao ou de fanciona- mento de uma entidade privada, salvo nos casos previstos na lei CAPITULO IL Procedimento para a Obtencio do Estatuto de Utilidade Pablica SECCAOI Inicintva ¢ Elementorlnstrutirios ARTIGO7" Requerimento) 1. © requerimento para a Concesstio do Estatuto de Utilidade Piiblica deve conter as informagées segui 4) Identificagao da entidade requerente; ) Os fins de interesse social em fungo dos quais se encontra organizada, ©) Os fundamentos que sustentam a Concessito do Estatuto de Utilidade Pablica. 2. Verificada a falta de identificagao das informagoes referidas no nimero anterior, o requerimento bem camo o: respectivos elementos so devolvidos ao interessado para aperfcigoamento, 3. 0 requerimento da entrada nos servigos competen- tes do Departamento Ministerial responsavel pelo Sector dda Justiga, que prepara o provesso © submete ao Titular do Poder Executive, ARTIGOs* (Requistos para a cbtensso do Fstatto de Uiidade Paes) © requerimento referido no artigo anterior deve ser ins- truido com os documentos sezuintes: 4a) Fotocopia de certidao de registo actualizada ou do acto reconhecimento € de posteriores ateragdes cstatutrias, seas houver, no caso das fandagdes; ) Regulamentos intemos, ©) Historial pormenorizado das actividades desen- volvidas, com especial incidéncia nos tilkimos 3 (frés) anos, que demonsire claramente os resultados © impactos alemgados na vida da comunidade, bem como @ mdicagio de projec- tos que se proponta a realizar a médio e longo prazo, ) Plano de actividades eam descrigao dos objectives que pretende realizar ¢ orcamento: @) Demonstragio documentada das entidades pabli- cas e privadas com quem colabore ou de quem receba apoios, especificando em que se traduz essa coleboracao ou apoio € 0 destino dos mes- ‘mos. A Comprovativo da regularidade da situagao fiscal, 8) Relatorios © contas dos altimos 2 (dois) anos acompanhades dos respectivos pareceres do Grgio fiscal e e6pias das aetas de aprovagaio em Assembleia Geral on prova de outra forma de aprovaeo no caso das fundacics. I SERIE —N° 144 —DE 2 DEAGOSTO DE 2021 6308 SECGAO IT ‘Da Cancesso de Uititidade Publics ARTIGO 9* @atramitagio) 1. Apés a recep do requerimento e dos respectivos lementos instrutérios, © Departamento Ministerial respon- sdvel pelo Sector da Justica deve, no prazo de 45 (quarenta «© cinco) dias, preparar o processo e 0 submeter ao Titular do Poder Executivo, 2. Caso se verifique a falta de algims dos documentos previstos no artigo 8° do presente Diploma, ou registar-se qualquer irreaularidade, a entidade competente deve notifi- caro requerente, dentro do prazo referido no n* 1, para no prazo de 15 (quinze) dias juntar os documentos em falta ou suprr a irvegutaridade, 3. Nos casos em que for solicitado ao requerente os documentos em falta ou suprimento das irregularidades, nos termos do niimero anterior, 0 prazo referido no n° 1 fica sus penso por 15 (quinze) dias. 4. Caso o requerente nao junte ao processo os documen- tos em falta noprazo referido non. 2, o mesmo € arquivado. ARTIGO 10° (@Duracio do Estatuto de Utldade Pubes) 1. O Estatuto de Utilidade Piblica tem duragao de 3 (trés) anos, findo 0 qual a entidade € obrigatoriamente sujeita a uma avalingaa, 2. © prazo referido no miamero anterior no ¢ aplicdvel 4s Institigoes de Utilidade Publica, que por razoes da sua eesisténcia ou os fins que visam prossegni, manifestem rele- vncia social e nao se compaginam com o prazo de vigéncia, da Concessio, 3, Oacto de Concessio deve conter @) A denominagao da pessoa colectiva com o acrés- cimo da «BUP» ou «inte de Utilidade Publica, D) A sede social, ©) Objectivos que a entidade vai realizar no ambito do Estatuto de Utilidade Publica; of) Titulares dos dros sociais, ©) Tempo de duragao do estatuto. ARTIGO 11° (ndeerimento do pede de Concessao de Hstatuto de Utidede bles) Opedido de Concessto do Estatuto de Utilidade Publica € indeferido nos seguintes casos: 4) Se pelos documentos descritos nas alineas 4), €), 1) eg) do artigo &°, 0 Graio competente para emissio da declaragao como Ente de Utilidade Poblica verificar que nao existem razdes para a referida declaracio, b) Por motivo de interesse publico; ©) Indisponibilidade financeira ARTIGO 12° (Publieaea0) 0 acto administrative de Concessio de Utilidade Publica € publicado em Didrio da Repuiblica, nos temos da le. ARTIGO 13 (Avatingio) 1. As pessoas colectivas de Utilidade Publica esto sjeitas @ avaliagdo trienal com vista a aferir © grau de ‘cumprimento dos programas e projectos, bem como para renovagio do seu estatuto, devendo, para o efeito, remeter ‘05 documentos descrtos nas alineas @), €) € 2) do artigo 8° 2 A aveliagao € coordenada pelo Departamento Ministerial responsivel pelo Sector da Justica, em estreita ‘cooperasdo com outras entdades com interesse na materia, 3. A enlidade que coordena a avaliagao referida no tmimero anterior deve submeter os relatérios de avaliagao de cada Insituigio de Utilidade Piblica ao Titular do Poder Executive. caPiTULO mI Registo das Pessoas Colectivas de Utilidade Pablica SECCAOI DoRegisto ones ARTIGO 4 (egistoy 1. 0 reaisto da Concessio, Renovagaio ou Cessagao do Estatuto de Utilidade Pablica da pessoa colectiva € feito ofi- ciosamente pela Conservatéria do Resisto Comercial 2, Para efeitos do nimero anterior, a entidade publica ‘que conceder o Estaluto deve remeter & Conservaté Registo Comercial da sede da pessoa colectiva 0 acto de ia do 3. As pessoas colectivas de Utilidade Publica so equi- paradas, para fins de rexisto, as sociedades comerciais por quotas, com as especificidades constantes do presente Diploma ARTIGO 18° (Factor sujettosa resto) Estao sujeitos a rezisto os factos seauintes: @) A Concessio do Estatuto de Utilidade Pablica, b) A eleicfo, designaeio, recanduglo ou exoneracio dos membros do éraio directivo, ©) A constituigao de mandato escrito conferide pelo Grgio directive, sua modificagao, renovasa0 ou reaincia dA Cessagto ot Renovagao do Estatuto de Utilidade Piiblica, nos termos do presente Diploma. 6306 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 16° caPiTULO IV Das inscrtsbes¢ avervamentos) Deveres, Direitos e Cessacno do Estatuto 1. 0 registo das pessoas colectivas de Utilidade Publica de Utilidade Pabliea compreende apenas a inserigao € 08 averbamentos dos fac SECCAOL tos a ele sujitos, Dow Deveres 2. Nenhum facto referente as pessoas colectivas de ARTIGO 21° Ulilidade Pablica € registado, sem que se mostre reaistada a sua constituigao o1 institnigao. 3. 0 registo dos factos mencionados nas alineas a) e b) do artigo 15° € efectuado por inserisao. 4.0 registo dos demais factos que actualizem ou rectfi- quem as inscrigaes é efectuado por averbamento, ARTIGO 17: (Livre de regs) 1, Em cada Conservatoria do Registo Comercial deve cexistir um Livro de modelo especial para o registo das pes- soas colectivas de Utilidade Pablica, se ntiohouver o sistema, de fichas ou solugao tecnoldaica para o efeito, 2. Cada pagina do livro de registo éreservada a inscrigo de uma s6 pessoa colectiva de Utilidade Publica SECCAO TT [iirc ¢ Base de Dados ARTIGO 18° (brea constanes do extract das inser) 1. O extracto da inscrigao deve conter 4a) Adenominagio da pessoa colectiva com acréscimo da «EUP» on «Ente de Utilidade Publica: b) A sede social; ©) Objectivos que a entidade deverarealizarno ambito do Estatuto de Utilidade Publica: Titulares dos 6rgaos sociais, ©) Tempo de duragao do estatuto. 2 Os titulos que servem de base a0 1 idéneos para aferir 0 facto requerido. ARTIGO 19° (Extracts de averbamentos) Do extracto de averbamentos devem constar a mengao) do contetido do facto registade ¢ a identificagao dos documentos que Ihe serviram de base. ARTIGO 20° (Criacaio da base de dado 1, 0 Departamento Ministerial responsaivel pelo Sector da Justiga deve criar uma base de dados das Entidades de Utilidade Pablica que permite a disponibilizagao para efeitos de consulta publica, 2. A entidade referida no niimero anterior deve dispo- nibilizar, mediante solicitagao dos requerentes, inforrmagao actualizada referente a instrugdo dos procedimentos de Concessio de Utilidade Piiblica. (Deveres das pessoas coectivas de Utiidade Piblica) Sem prejuizo dos deveres impostos pela Constituicio, pela lei e pelo respectivo Bstatuto, constituem deveres das pessoas colectivas de Utilidade Publica 4) Remeter a0 Departamento Ministerial responsivel pelas Finangas Pablicas o relatério de contas de actividades, respectivamente, do exercicio relative no ano anterior até ao més de Junho do ‘no seguinte; b) Prestar informagoes solicitadas pelas autoridades publicas; ©) Colaborar com © Bstado € Autarquias Locais na prestagio de servigos ao seu alcance e cedéncia das suas instalagdes para a realizagao de activi- dades afins. Antico 2 (beataa0 do Tob aal de Conta As pessoas colectivas de Utilidade Publica estao sujci- tas djurisdigao e controlo do Tribunal de Contas, nos termos dale . secgaom Dirstos ARTIGO (Apototnaneeto do stato) 1. As pessoas colectivas de Utilidade Publica beneficiam, de apoio financeiro directo on indirecto do Estado, obser~ vvados os limites das despesas fixadas pela Lei Oryamental anual, mediante assinatura de contratos-programa com os Departamentos Ministeriais ¢ Govemos Provinciais, os ‘quais deve ineluit ckiusulas de prestagio de contas 2. O no cumprimento das cliusulas relativas & prestagao de contas da lugar a suspensio do apoio financeio, 3. As pessoas colectivas privadas que adquiram 0 Estatuto de Utilidade Publica entre Agosto de cada ano € Julho do ano sesninte s6 podem beneficiar de subsidios do ‘Orgamento Geral do Estado, no exervicio financeiro que ini- iar em Agosto do ano seauinte. 4.0 titular ou responsivel que niio observar 0 disposto no presente artigo ¢ responsabilizado civil, financeira © ‘riminalmente, nos termos da lei ARTIGO 24° (@ispeaibitizasao de recursos finance) A disponibilizagio de recursos financeiros que con- cretiza © apoio finaneeiro directo do Estado referido no artigo anterior é feita, casuisticamente, através do sistema de finaneiamento por programas ou projectos especificos I SERIE —N° 144 —DE 2 DEAGOSTO DE 2021 6307 de interesse publico apresentados pelas Instinsigoes de Utilidade Pablica, sendo proibida a alocagao ordinétia de verbas a0 proprio Ente, por referéncia, apenas, ao Estatuto de Utilidade Pablicn ARTIGO 28° sengoes€ ouzos deter) Sem prejuizo dos dircitos previstos na lei, as pessoas colectivas de Utilidade Piblica beneficiam, sinda, das seguintes isengoes e direitos: 4) Isengao da taxa de televisio e radio: ») Tarifa aplicdvel aos consumos domésticos de Agua enensia eléctrica: ©) Isengao das taxas previstas na legislagio sobre expecticulos € divertimentos publicos, desde {que 05 mesmios sejam promovidos no ambito do Estatuto de Utilidade Publica seccAo mt ‘Cease do Esato de Uae Paes ARTIGO 25° ‘Cessasio do Estatuto de Utldade Paibtea) 1. 0 Bstatuto de Utilidade Publica e os direitos que the so inerenfes cessam com: 4) Acextingao do fundamento em que assentot a Con- cessito, By A decisao judicial que declare nulo a Concessdo do Estatuto de Utilidade Publica om a extingo da pessoa colectiva, nos termos da lei; ©) A decisao da entidade competente para a concessao do Estatuto de Utilidade Publica, s¢ deixar de se verificar alguns dos pressupostos previstos no autigo 4° do presente Diploma, ou porpratica de actos de gestio danosa ot itracional dos fundos iiblicos: A vaaificagio de violacio dos deveres legaimente impostes © ou dos que estiverem previstos no contrato-programs; ©) A dissolugdo ou extingao da pessoa colectiva, PO decurso do prazo do Fstatito de Utilidade Piiblica, no caso de avaliagao negativa. 2. A cessagtio do Estatto de Utilidade Publica com os ‘fundamentos previstosnas alineas 0), ¢) €€) do niimero ante- rior é precedida de um procedimento instrutsrio, no qual se demonstre a sua ocorrencia, promovido pelo Departamento Ministerial responsével pelo Sector da Justiga, CAPITULO V Disposicdes Finais ¢ Transit6rias ARTIGO 27 (Pessoa de Uidade Plea exstentes) 1. As pessoas colectivas privadas que, & data da publi- cago do presente Diploma, tenham o Estatnto de Utilidade Piiblica mantém esta qualificagao, sujetas, porem, a0 isposto no presente Diploma, devendo no prazo de 60 (se senta) dias cumnprit com o previsto no artigo 13 ° 2. Para efeitos do disposto no nimero anterior, as pes soas colectivas de Utilidade Piblica devem remeter os documentos referidos nas alineas d),f) € ) do artigo 8° do presente Diploma, dos dois tltimos exereicios econdmicos, referentes as transferéncias recebidas do Orcamento Geral do Estado. 3. Os Departamentos Ministeriais que tenham sob sua tutela pessoa colectiva com Bstatuto de Utilidade Publica ‘deve fornecer, no prazo de 30 (trinta) dias, apés a entrada ‘em vigor do presente Diploma, ao Departamento Ministerial responsével pela Justiga e Dircitos Humanos, os dados da avaliagio referidos no artigo 13° deste Diploma, de acordo ‘com 0 Mapa-Modielo anexo a este Diploma e que dele é parte integrante. ARTIGO 2 @isposicae tramsiteria) Sem prejuizo do disposto no artigo 23°, para a atri- buigae de apoio financeito, o presente Diploma s6 produz efeitos com a entrada em vigor da Lei do Orgamento Geral do Estado, posterior 4 sua aprovagao, ARTIGO 29° (Revorasio) E revogado o Decreto Presidencial n° 193/11, de 6 de Julho, € toda a lesislago que contraria 0 disposto no pre- sente Diploma, ARTIGO 30° (Entrada vig) (© presente Decreto Presidencial entra em vigor na data dda sua publicagao. Publique-se. Luanda, aos 21 de Julho de 2021. (© Presidente da Reptiblica, JoXo Manurt. Gaxcatves Lounesgo. 6308 DIARIO DA REPUBLICA ANEXOI ‘Mapa de Avaliagao das Instituicdes com Estatuto de Utilidade Publica aque fiz referéneta on.* 3 do artigo 27.* Taste Remeteme Asincastodoresponstee Te orden pata fi ‘elores Rebar © Presidente da Repiiblica, Joxo Manurt. Goxcatves Lounenco, Decreto Presidencial n.* 18421 sde2 de Agosto Considerando que a Lei n.° 17/16, de 7 de Outubro, Lei de Bases do Sistema deEducagao ¢Ensino, alterada pela Lein® 32/20, de 12 de Agosto, prevé a participagao de entes privados na promogio da educagao edo ensino, colaborando 1a formagao de quadros de nivel superior: ‘Tendo sido constatndo que estio reimidos 0s pressu- postos técnico-pedazozicos € infia-estruturais, previstos na leaislagtio vigente no Sistema de Eaucagio ¢ Ensino para a criagao de uma Instituigao de Ensino Superior Privada, Atendendo ao disposto no n° 2 do artigo 119° da Lei n® 32/20, de 12 de Agosto, Lei de Bases do Sistema de Ediucagao ¢ Ensino; © Presidente da Republica decreta, nos termos da ali= nea d) do artigo 120° ¢ don 1 do artigo 125°, ambos da Constituigao da Republica de Angola, o sesuinte: ARTIGO LS (provacio) aprovada a criagao de 3 (irés) Institnigdes de Ensino Superior, de natureza privada, designadamente: 4) Instituto Superior de Ombaka, na Provincia de Benguela ) Instituto Superior Privado Nzenm Estrela, na Pro- vineia do Uige, ©) Instituto Superior Nimi Ya Luikeni, do Zaire. na Provincia (21-6176-A-PR) ARTIGO2° {latte Superior de Ombaka) 1. 0 Tsttuto Superior de Ombaka tem como entidade promotora a Sociedade Comercial Grupo Faw, Limitada 2. O Instituto Superior de Ombaka tem a sua sede na Provincia de Benguela 3.0 Instituto Superior de Ombaka éumInstituto Superior ‘que deseavolve as suas actividades de ensino, investigacio cientifica e de extenstio universtiria nas Areas das Ciencias Sociais ¢ Humanidades € Engenhatias ¢ Tecnologias, sem prejuizo de serem autorizadas outrs reas de conhecimento, ‘nos termos da lei aRTIG3° (steto Superior Privado en Fate) 1. O Instituto Superior Privatlo Nzetza Estrela tem comno ‘entidade promotera Sociedade Comercial Organizagces Kingvena, Limitada 2.0 Instituto Superior Privado Nzenzu Estrela tem a sua sede na Provincia do Vise 3. O Instituto Superior Privado Nzenau Estrela € um Instituto Superior que desenvolve as stas actividades de nsino, investigagio cientifica © de extensto université- ria nas Areas da Cigneias da Educagto, Ciéncias Sociais & fades e Ciencias Agraria. ARTIGO 4 ttivtoSperor Nin Ya Laken) 1. O Instituto Superior Nimi Ya Lukeni tem como eti- dade promotora.a Sociedade Comercial Afrakoma, Limit, 2.0 Instituto Superior Nim Ya Lukeni tem a sua sede no Municipio do Soyo, Provincia do Zaire.

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