You are on page 1of 17
sai Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Area de Estruturas DISCIPLINA DE TEORIA DAS ESTRUTURAS | METODO DE WILLIOT (Teoria e Aplicagées) Prof. Lineu José Pedroso Publicagdo Didética ‘Setembro - 1998 Grupo de Dinamica e Fluido-Estrutura Processo de Williot * © processo de Williot ¢ um particular que visa determinar a elastica de vigas retas ( processo de Mohr), este processo foi idealizado pelo engenheiro francés Williot, trata-se de um processo que permite a determinago dos deslocamentos de todos os nés de uma treliga plana. fig. Acompanhando 0 proceso de Williot para a treliga ABC representada na figura 1, treliga ABC, onde pelo carregamento indicado P obteremos 0 deslocamento 1, A2 € As, indicados, respectivamente nas barras 1 (AC), 2 (CB) e 3 (AB), sendo que as barras AC e BC comprimidas e a barra AB tracionada, em fungdo do esforgo normal Ni que nela atua, provocando uma variagdo de comprimento ( encurtamentos ou alongamentos), a linha tracejada na figural representa a deformagao sofrida pela estrutura provocado por este carregamento. A figural, poligono ab2cl, representa o resultado do tragado do Williot, 0 qual passaremos a explicar a seguir mostrando como foram obtidas as retas € 0s pontos neste poligono, ou seja o resultado de Williot. Deve-se conhecer as variag&es de comprimento. Para tanto retira-se a rotula do no C e permite-se a variagaio de comprimento da barra AB; 0 que provocara um movimento da barra BC ( que com a retirada da rotula ficou desligada da barra AC), fazendo um deslocamento de forma paralela a si propria, vindo a ocupataB’C, assim obtem-se assim as variagdes de comprimento A\ € Aa, respectivamente, as extremidades C e C passam a ocupar as posigées C; ¢ C2 indicadas na Fig. I. Recoloca-se o pino (rétula) ligando as barras 1 ¢ 2, para isso torna-se necessério fazer com que as extremidades C, ¢ C; das barras 1 ¢ 2 coincidam novamente, 0 que ¢ obtido ao girar AC; em tomo de A ¢ B'C2em tomo de B' para que 0s arcos se interceptem em C’, posigo deformada final do né C da treliga. AB'C’ é, entdo, a deformada da treliga da Fig. 1, observa-se que 0 né B deslocou-se na horizontal ¢0n6 C um deslocamento 8c = CC’, conforme na figura 1 As deformagées sio muito pequenas comparadas com as dimensées da treliga, 0 que acarreta no uso de escalas enormes para desenho, para que se possa ter alguma preciso nos resultados. (4) Reprodugto ¢ adaptagio de contetdo da literatura cldssica Por serem pequenas as defomagées softidas pela treliga em relagdo as ¢ suas dimensdes, 1 rotagdo de qualquer barra sera pequena, assim pode-se considerar que durante a rotagao de uma barra, sua extremidade se desloque ao longo da normal a diregio primitiva da barra, ao invés de se considerar o deslocamento ao longo do arco de circulo verdadeiro, hipétese simplificadora valida no mbito das pequenas deformagdes (hipétese fundamental na nossa Analise Estrutural), toma-se possivel obter os deslocamentos dos nés da treliga sem termos que desenhar seus comprimentos totais, pois no mais sera necessério desenhar os arcos de circulo em tomo de seus centros de rotagao. Assim, considera-se 0 a origem escolhida para marcagio dos deslocamentos (¢ que, no caso, coincidiré com 0 ponto a, representando o deslocamento nulo do apoio do 2* género A), marcamos 03 = As, representando a variagdo de comprimento da barra 3 (barra AB). Como a barra AB se conservara horizontal apés sua deformagao, o segmento 03 ja simbolizara o deslocamento final do né 3 da treliga. Devido a suas diminuigdes A, € A: de comprimento, respectivanente, a extremidade C da barra AC se move para baixo, paralelamente a AC, e a extremidade C da barra BC se move para baixo, paralelamente a BC, o que esta representado, no williot da Fig. I pelos segmentos al ¢ 52, respectivamente, Para ligarmos, novamente. as barras AC ¢ BC pelo pino em C, a primeira deve girar em torno de A e a segunda em tomo de B, até se interceptarem; durante estas rotagdes, admitimos que elas se movam nas diregdes normais a cada uma delas. No williot estas rotagdes esto simbolizadas, respectivamente, pelas retas perpendiculares a AC ¢ BC tiradas por 1 ¢ 2, que se interceptam em ¢, ponto que simboliza a posigo deformada final do né C em relagdo a sua posigdo primitiva, Os vetores oa, 0b e oc representam, entéo, os deslocamentos absolutos dos nés A, Be C da treliga de Fig. I devidos ao carregamento nela indicado. A construgdo dos williots para trelicas mais complicadas é feita da mesma forma, sendo apenas necessirio conhecer dois pontos no willlot para se chegar a cada novo ponto. Nos casos em que isto no ocorrer, calcula-se previamente alguma deformagio, aplicando o teorema dos trabalhos virtuais de modo a poder iniciar e (ou) prosseguir no tragado do williot. EXEMPLOS DE APLICACOES I - Obter os deslocamentos de todos os nés da treliga da Fig,2, cujas barras possuem, todas elas. fig.2 * 1-Caleula-se as variagdes de comprimento Ai de cada uma das barras da treliga devidas aos esforgos normais Ni nelas atuantes, o que esta feito na tabela seguinte, a partir da qual é imediata a obtengéo do williot desenhado na Fig. 3. Os deslocamentos dos nés A, B, C ..., H da treliga so dados em diregao, sentido ¢ médulo pelos vetores oa, ob, oc, ..., oh do williot, valendo estes médulos, respectivamente, 0; 1,6 mm; 3 mm; 6,5 mm; 13,9 mm; 7,2 mm; 4,4 mm; e 3,1 mm. © tragado do williot di-se ao fixarmos os nés que sio iméveis, no caso a coincide com 0 € deve-se observar os sinais encontrados, pois estes indicio o sentido da variago,no caso tragio ou ‘compressdo das barras, em seguida traga-se a variagdo da barra 4 na diregdo da barra ¢ no sentido de b, onde observamos que ocorreu apenas este deslocamento na horizontal devido ao tipo de apoio neste ni, o qual pode mover-se apenas na vertical Para encontrar a variago do né tem-se que saindo do ponto a faz-se uma reta paralela a barra da treliga traga-se a variagiio do comprimento da barra 5, ¢ deste ponto 5 traga-se uma perpendicular a esta reta, do né b traga-se a variagio da barra 6 , a partir do ponto 6 traga-se uma perpendicular a barra 6, 0 ponto de encontro das duas perpendiculares, a barra 5 ¢ barra 6 , encontra- seondh. ‘No no h traga-se as retas 7 e 8 , do ponto 7 traga-se uma perpendicular a barra 7, do ponto 1 traga-se uma perpendicular a barra | ¢ 0 ponto de encontro das perpendiculares, perpendicular a barra Tea barra I, encontra-se 0 né¢. Partindo do né c na dirego da barra 2 traga-se a variagdo ocorrida na barra 2 , marcando o ponto 2. Voltando a0 né b, temos a variagdo ocorrida na barra 11, traga-se na diregdo desta a sua variagdo, no ponto I parte uma perpendicular a barra 11, no ponto 8 da barra 8, ja tragada, parte uma perpendicular a esta ¢ ao encontro das perpendiculares a barra 1 ¢ a barra 8 encontra-se 0 né g. Observa-se que para se achar um né deve-se ter dois outros nés que convirjam para este € {que j sejam conhecidos. Até este ponto tem-se os segmentos de retas Oa, al, a5, a4, ab, bI1, Ig, b6, Sh, h6, ©2, ¢7, Th, h8, 8g. Do né c traga-se a variagdo da barra 9, na diregdo da barra 9, encontra-se 0 ponto 9, do qual traga-se uma perpendicular a esta barra , saindo do ponto 9, do ponto g desenha-se a variag3o da barra 12, marcando o ponto 12, do qual sai uma perpendicular & barra 12, e 0 ponto de encontro das retas perpendiculares obtem-se né f. No nd f traga-se a variago da barral0, e marca-se 0 ponto 10, do ponto 10 parte uma perpendicular & barra 10, observando a treliga tem-se que no encontro das barras 2 ¢ 10 teremos 0 n6 d, € no tragado do williot, tem-se as perpendiculares as barras 10 ¢ 2 € 0 ponto de encontro destas perpendiculares obtemos 0 né d. Do né d, traga-se a variagdo d barra 3 ¢ de 3 uma perpendicular a barra 3, do né f traga-se a variago da barra 13 ¢ deste uma perpendicular,a esta barra, o ponto de encontro destas tem-se 0 né e. Os deslocamentos dos nés A, B, C ..., H da treliga sio dados em diregdo, sentido ¢ médulo pelos vetores 0a, ob, oc, ..., oh do williot, valendo estes médulos, respectivamente, 0; 1,6 mm; 3 mm; 6,5 mm; 13,9 mm; 7,2 mm; 4,4 mm; e 3,1 mm, 12 13 Escala do williot 1:0,1 fig.3 Il - Determinar, pelo processo grifico do Williot, 0 deslocamento elistico do nd C do reticulado ACB, representado na Fig, 4. 0 médulo de elasticidade ¢ E = 2.000.000 kg/em*. As segdes retas das barras estio indicadas na figura, Az S= 4cm? c Lom fig. Calcula-se, inicialmente, os alongamentos ou encurtamentos das barras em virtude dos esforgos normais despertados: A = NV/ES, por decomposigao da carga P no equilibrio do né C,obtemos os esforgos normais N; - + 6 000 kg ¢ Nz = - 7 500 kg, o que dé, para as variagdes de comprimento das barras: 6000* 200 A, = + gpa eg 7 tl Som => alongamenton 7 *250 Ay = — 2500" 250 _ 0.1 88cm ==> encurtamento 1000000 * ‘A construgéo do Williot, deve-se fixar um polo 0 ¢ uma escala para os deslocamentos. O deslocamento de cada né A, B, C, é definido no williot por um vetor(Oa’, 0b’, Oc’) com origem no pélo 0 ¢ extremidade localizada em um ponto (a', b,c’) que deve ser obtido. Observando-se os tipos de apoios, os vinculos existentes, tem-se que em A e B ndo ocorrem deslocamentos (Oa’= 0b" = 0), assim tem-se que williot, a’e b’coincidem com o pélo 0. 0 ponto c’ (que fornece o deslocamento 0c’ do né C) sord obtido tendo em vista que este nd esta ligado a A e B pelas barras | € 2, cujas variagdes de comprimento ja foram calculadas. Com origem em a’, representa-se, em escala, 0 vetor a'l = Al, deslocamento relative de C com referéncia a A, decorrente da variagio de comprimento da barra 1. Este vetor tem a diregdo da barra (horizontal) ¢ esta dirigido para direita, por ser um alongamento. Além de se alongar, a barra 1 pode girar em tomo de A, de sorte que, no limite, o ponto C tera ainda um deslocamento 1c’, perpendicular a diregdo da barra. Partindo de b', traga-se b'2 = deslocamento de C em relago a B, devido ao encurtamento da barra 2), na diregdo da barra ¢ 0 mesmo sentido de percurso de C quando tende a aproximar-se de B. Com origem no ponto 2, tem-se 0 vetor 2c’, deslocamento de C em relago a B, quando a barra 2 gira em torno de B, de um Angulo muito pequeno, Deste segundo vetor s6 se conhece a diregio, que é perpendicular & barra 2. O ponto c” fica na intersegao das retas Ic’ e 2c’. Esta ultima igualdade justifica 0 tragado feito, cujos detalhes estio na fig5. O deslocamento Oc’obtido no williot deve ser lido na escala adotada, Suas componentes horizontal e vertical medem 1,50 e 5,13 milimetros, respectivamente. Para o willio, deve-se calcular os deslocamentos, fixa-se 0s pontos que no deslocam, oa b, traga-se 0 deslocamento de al e b2, ¢ a parti do ponto | ¢ do ponto 2, traga-se perpendiculares a cada barra, 0 ponto onde se encontram as barras sera o ponto c. Ny = + 6.000k0 Caco ee os canes 7 1 i { 1 1 ‘ ‘ t t 1 Nb aan fig.S III - Admitindo que a estrutura do Probl. anterior fique submetida a um aumento de temperatura do 20 °C, determinar pelo processo do Williot 0 deslocamento do né C, devido exclusivamente a essa variagao de temperatura. O coeficiente de dilatagao térmica é a = 10°AC. Sugestio: proceder como no caso do Probl. anterior, empregando as variagies de comprimento (A) por efeito térmico. Resposta: Como se pode observar, 0 deslocamento do né C tem a propria diregdo da barra 2 ¢ ¢ igual a A; =0,05 cm. IV - Determinar, pelo proceso grifico do Williot, os deslocamentos elisticos dos nés da treliga de marquise representada na Fig.7 O médulo de elasticidade é E = 2.100 000 kg/cm’e as segdes retas das barras siio as seguintes: $= 10 cm’ para as barras 1, 2 € 4; S = 5 cm’, para as demais. Resposta: a) Calculo das variages de comprimento das barras da treliga: a)Célculo das variagdes de temperatura Bare | tg) | Hem | sim a- Fem 1 | zi00| 20 | 0 = ges 2 | pitt | mo | io $ isa = a | $'t00 |) ao |e ¥ ama a 4 | 2 sto) ao | ao = oars = a, & | = foo) ao |’ = na = ae & | + 00) i oma = a +) Construgzo do williot. Os nés De E da treliga nao se deslocam, motivo pelo qual, no williot (fig. 7), 0s pontos d’e ¢” coincidem com o pélo 0.Quanto aos demais nés, é necessario acompanhar a lei de formagdo triangular da treliga. Assim, partindo de D e E, chega-se a0 né C por intermédio das barras | ¢ 2. A seguir, parte-se de E ¢ C, para chegar a A, por meio das barras 3 ¢ 5. Finalmente, 0 né B é obtido partindo de Ae C, comas barras de ligagdo 6 € 4. No williot, os pontos c’, a’ ¢ b’ (nesta ordem) so determinados aplicando-se, em cada caso, o tragado elementar visto no probl. II A fig. 7 esclarece os detalhes da épura e fornece os resultados. i @-----------—. ef 7 : ‘V- Resolver o Probl. anterior para uma diminuigdo de temperatura de 30°C. Coeficiente de dilatagdo térmica: a = 10° O williot se acha na fig.8, conforme ja anteriormente enunciado, calcula-se a variagao do ‘comprimento das barras, observa-se quais 0s apoios que nao sofrerdo deslocamentos, coincidindo-se estes ao ponto de origem do williot, traga-se os deslocamentos nas barras , sendo estes tragados na diregao da barra ¢ no sentido de acordo com tragio ou compressiio das barras, positivo ou negativo respectivamente. ‘Segue ao tragado dessas variagdes o tragado da perpendicular na extremidade do segmento da variago, com isso , observando as intersecgdes na treliga original, onde coincidem essas retas seri a localiza¢do do ponto. Assim temos que os nés ¢ ¢ d no se deslocam, por ¢ traga-se 0 deslocamento da barra 2, encontrando-se o ponto 2, por d traga-se o da barra 1 encontrando o ponto I, por 2 traga-se a perpendicular a barra 2 ¢ faz-se o mesmo por 1, tragando-se a perpendicular a barra 1, 0 ponto onde as perpendiculares se encontram é 0 né c, Conhecidos ¢ e ¢ pode-se encontrar 0 né a, assim traga-se 0 deslocamento da barra 3, partindo de © © 0 deslocamento da barra 5 partindo de ¢, coincidentemente para este caso obtemos que a barra 3 é igual a barra 1 em seu deslocamento e que a coincidéncia das perpendiculares resultam no inverso 9 do né ¢, sendo que essas se encontram no né a, ou seja fechou-se um tridngulo neste caso, a0 representarmos 0s deslocamentos no primeiro tridngulo ECA, observamos que coincidiu com os deslocamentos ocorridos no tridngulo dea. Agora conhecido os nés a ¢ c passamos a encontrar 0 né b, por ¢ traga-se 0 eslocamento da barra 4 e acha-se 0 ponto 4e por a o deslocamento da barra 6 encontrando ponto 6,, traga-se as perpendiculares a esses pontos e o ponto de congruéncia é 0 né b VI - Determinar graficamente os deslocamentos dos nés pelo processo do Williot. A estrutura ¢ simétrica e o médulo de elasticidade é E = 2.100.000 kg/em’. Resposta: O williot consta da fig. 9 O processo do tratamento do williot é 0 mesmo, analisa-se os vinculos que ndo sofrem deslocamentos ( 0,,b,c,d) ¢ a partir de dois destes conhecidos encontramos o terceiro, tragando-se os deslocamentos ocorridos em cada barra e ao final deste deslocamento tragando-se as perpendiculares ¢ incia destas perpendiculares obtem-se o né desejado. 10 VII - Em cada uma das estruturas das figuras abaixo, ¢ imposto um deslocamento horizontal de 1 centimetro, para a direita, ao apoio D. Determinar os deslocamentos ortogonais reciprocos, que interesam a todas as barras. NOTA - Os deslocamentos, aqui focalizados, so muito pequenos em presenga das dimensGes das estruturas, pois tém a mesma ordem de grandeza dos deslocamentos elisticos. Na resolugio deste problema desprezam-se efeitos secundarios, tais como as modificagées dos vaos iniciais em consequéncia das rotagdes das cordas, as variagdes dos comprimentos das barras ao se deformarem, etc. Os valores dos deslocamentos ortogonais reciprocos ndo serdo influenciados pela consideragao da rigidez dos nés, podendo estes iiltimos ser transformados em articulagées. A estrutura reticulada assim obtida, é aplicavel 0 tragado de Williot (em condigdes bastante simples, pois ndo variam os ‘comprimentos das hastes). Geico Resposta: a) Primeira estrutura Dispostas as articulages nos nés (conforme foi sugerido), a solugdo deste caso se toma cespontinea . Os arcos de circunferéncia descritos por C e D (com centros em A e B, respectivamente) confundem-se com as suas tangentes que, por sinal, so paralelas. A barra 3 conserva-se paralela a si mesma. Os deslocamentos ortogonais reciprocos p so os deslocamentos relatives que ocorrem entre as duas extremidades de cada barra, perpendicularmente & sua dirego inicial. Os sentidos de rotagdo das barras sdo importantes porque influirio nos sentidos dos momentos flectores despertados, Mp. u ) Segunda estrutura Resolugdo grifica na propria estrututura . Os deslocamentos esto representados em escala diferente dda que foi uilizada no desenho da estrutura, para que possam ser percebidos. destocamento DD; = p1 é dado do problema, Conhecidas as novas posigdes de A (que no se desloca) e D (em D;), & possivel determinar a nova posigdo do C, ponto que esta ligado aos anteriores pelas barras 2 € 3. Pode-se admitir que esta tltima barra (3) venha a colocar-se inicialmente em C'D,, mantendo-se paralela a si mesma, e depois gire em tomo de Dj. Neste 2.° movimento, a extremidade C percorrera o caminho C'C|, Perpendicular & barra (Confunde-se 0 arco elementar com a sua tangente). Por outro lado, pertencendo também a barra 2 (que apenas gira em torno de A), 0 ponto C deve achar-se sobre a perpendicular CC; 4 barra 2. Na intersegdo das duas perpendiculares esta a nova posigio C1, do né C. Os deslocamentos ortogonais reciprocos so DDI = pi =1em, CCI = p2 = 1,12 em ¢ C’Ci= p3 = 1,12cm. Os sentidos de rotago esto indicados. © inconveniente desta solugdo reside na impossibilidade de representar cexageradamente os deslocamentos, sem deformar bastante a estrutura. Como ja foi dito, ¢ 0 "williot" de um reticulado com barras inextensiveis. Fixados o pélo 0 ¢ a escala, ‘conclui-se logo que os pontos ae b coincidem com o pélo (porque 0s pontos A e B da estrutura néo se deslocam). O deslocamento Od = * = | cm é conhecido. Para obter o vértice c, basta observar que 0 né C da estrutura tem a sua posi¢go amarrada a A e D pelas barras 2 ¢ 3. Uma perpendicular barra 2 (tirada por a) e uma perpendicular & barra 3 (tirada por d) interceptam-se em c. (6) - Epura dos deslocamentos Esc: 2/1 2 Os deslocamentos ortogonais reciprocos ¢ os sentidos de rotagao das barras podem ser retirados diretamente do “williot”, ignorando-se completamente a 1." épura. Assim, p2 = ac (deslocamento do ponto C, no sentido de a para c, do “williot”) ou p2 = ca (deslocamento relative de A, no sentido ca) dio no mesmo, pois correspondem a um mesmo sentido de rotagio da barra (fig. 10), A leitura, no “williot”, pode ser feita em qualquer ordem. O deslocamento obtido refere-se & extremidade correspondente a ditima letra lida. Beats Tze VIII- Pedem-se os deslocamentos ortogonais reciprocos. B Resposta af Ese: fs Q=2em 6G & rae em & 4 eg, 1B 9g mung emped 0 ¥ w epussenT 0 98 0 onb swameqo wysuq "9 oONI9A 0 Iq HINA “OPHYWD 9 WOT = Y= 10 Srmmmrmopmp 0 “(amcoj—p oF ort wan ; cane wp 179 Y soyuod 80 anbsod) o4gt 0 ee {09 wappemo9 49.9 soy 80 ont Soy eognpuno “som ¥ 9 0 ofzd © sop ‘aonywuoqrony eereq woo Openoree tan © 20M, © 9 HD 105 PF CE aard Ag) wrwumeep sop vind suman {© oyameng FemOP Vs ‘eoquaTH0| sop 90 oyusureperoBexa seyaorardos op. ‘opepmrrgasodiny wu opar oFSnjos wp ‘eyumqsaAw0O RY ~wOPROIPUY OF} O95 MoH Op HPT SO "UD ETT = td — 1990 wert = = 199" 1 =F = aq oF mooordo01 eU080}30 soyomwsoP 8 “D9 OP") OWS pod aot © yep eormnoypuediod eonp ep opSoemiey 8% e1ING ¥ 190 s¥notpuadiod ¥ aiqgs os-tEON aA0p J OWuod © {y 9p omg). mo en8 seuade onb) Z e109 y 20g “(eam we ¥ uC MUONDID ooL¥ sed "g.9 oaimns © yrnsi0010d 9 9 fonrgy wo asi godop 0 ‘wumour 12 9 ) ¥ 9p eogtyrod sesou se eyppaqI0y ©P opep 9 4 = y= Taq eyomwoo,=P O 1989p Ou epeay{nn 10} onb wp cue Ha numa euudgid ou voifpab opSryowar anya opundas (Q saoda7108 ‘A'W'C 9P soqu0d Z opunge 9 exper equi] sv opusden ‘oppoyt eo yf ooyps8 osso0rd 0 oe-foudat a weny Bagg = pyeope “su gz00'0 = ug sounjoo sy jsuod wougUy ap oF AWC © avhery, Tue “Ba Bp vanjnayso B soxty SoHOd FOP oporgu od sasjosoy — LE Tone Sha “4 osoo'o = "7 ® su geo0'o =" ‘su 0F00'0 = "7 ssnaaq sep (s9Iuey 9p sojuaWoyg awa 1 “@PUpHLquo9ysap. sun “raze Bia wp vaninn “$0 ¥ soxy souod sop opoy OAT, ; oped sosjosoy — oe wea) 0 pagan de g \Au we sopeuriojsueay ‘sodas 2 Ago Wisse vp ewe Ba Te te .9suoUNp sep vSuasad Wa sou UaUID9|S9P 60 — YEON swig se sepoy v wes ua Jy 60 a01q0 -eindyy we ope oar qeudone 6 tg ojed soprysedsop so1o1a) 607 a c -owout 60 264 “sw09 p w09 soquie 19 soyoiod soysuluo ugh ‘o1UEy 4) 9 (0) suis sy — sus

You might also like