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Gestão de Projetos
GESTÃO
PROJETOS DE PROJETOS
Carmen Lúcia Oliveira Penha
(Gerencimento de
A globalização e a velocidade com que novas tecnologias e inovações são lançadas
no mercado fazem com que as organizações estruturem suas atividades e seu pla-
no estratégico, para rapidamente oferecerem seus produtos e serviços conforme a
Projetos)
nova demanda. Carmen Lúcia Oliveira Penha.
Nesse cenário, as organizações precisam gerenciar seus processos e colaboradores
aproveitando o conhecimento já obtido, além de determinar quais precisam ser co-
nhecidos, quais recursos estão disponíveis, controlar o tempo e custo, entre outras
tarefas. O controle envolve todo o ciclo produtivo da organização e necessita ser ge-
renciado para minimizar riscos, desperdícios e retrabalho.
A gestão por projetos permite que a organização tenha a visão correta de sua pro-
dução, podendo agir no momento certo, provendo correções e alinhamento antes da
finalização da entrega. Muitas ferramentas estão disponíveis no mercado para aju-
dar tanto grandes quanto pequenas organizações a administrarem seus negócios e
permanecerem ativas em tempos tão conturbados. O estudo de Gestão de Projetos
compreende a gestão do conhecimento, pessoas e processos.
DADOS DO FORNECEDOR
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo
ASSISTA
Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple-
mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
CITANDO
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTUALIZANDO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato;
demonstra-se a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto
tratado.
DICA
Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
EXEMPLIFICANDO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
EXPLICANDO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da
área de conhecimento trabalhada.
Sintetizando ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 44
Referências bibliográficas ������������������������������������������������������������������������������������������������� 45
Sintetizando............................................................................................................................ 76
Referências bibliográficas.................................................................................................. 77
Gerenciamento do escopo................................................................................................... 81
Planejar o gerenciamento do escopo......................................................................... 82
Coletar os requisitos . ................................................................................................... 83
Definir o escopo............................................................................................................. 86
Criar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto).............................................................. 87
Gerenciamento do custo...................................................................................................... 99
Estimar o custo e determinar o orçamento e controlar os custos...................... 100
Sintetizando.......................................................................................................................... 122
Referências bibliográficas................................................................................................ 123
GESTÃO DE PROJETOS 7
Sintetizando.......................................................................................................................... 149
Referências bibliográficas ����������������������������������������������������������������������������������������������� 150
GESTÃO DE PROJETOS 10
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.
br/2572862643584356
GESTÃO DE PROJETOS 11
1 CONCEITOS BÁSICOS
DA GESTÃO DE
PROJETOS
Tópicos de estudo
Conceitos básicos sobre
gestão de projetos
Gerenciamento de projetos
Ferramentas da gestão de
projetos
Ferramentas e técnicas
GESTÃO DE PROJETOS 13
CITANDO
“Boa prática significa que existe um acordo geral de que a aplicação do
conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas podem aumentar as
chances de sucesso de muitos projetos em entregar o valor de negócio e
resultados esperados” (PMI, 2017, p. 38).
GESTÃO DE PROJETOS 14
GESTÃO DE PROJETOS 15
ASSISTA
Você já parou para pensar em grandes projetos? Qual o
limite de processos e recursos que podemos gerenciar?
Veja o vídeo 9 projetos mais legais e mais caros do mun-
do!, no Canal #Refúgio Mental, do Youtube.
GESTÃO DE PROJETOS 16
Cumprir Atender a
requisitos pedidos ou
regulatórios, necessidades
legais ou das partes
sociais interessadas
PROJETO
Criar, Imprementar
melhorar ou ou alterar
corrigir produtos, estratégias
processos de negócio ou
ou serviços tecnológicas
Gerenciamento de projetos
Nas organizações, temos o planejamento estratégico, que define sua missão
e visão, estabelecendo metas para direcionar e controlar os esforços necessários
para a obtenção de seus objetivos. O gerenciamento de projetos seria a apli-
cação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas de execução. Seria
o “como fazer” para atingir essa visão. Na definição do PMI, gerenciamento de
projetos é “a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às
atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos”.
De acordo com o PMI, acredita-se que um gerenciamento de projeto eficaz
seja indispensável para converter estratégias de negócios em resultados posi-
tivos. Gerenciar um projeto implica em:
• Identificação: reconhecer necessidades;
GESTÃO DE PROJETOS 17
GESTÃO DE PROJETOS 18
CITANDO
“Escopo é o trabalho que deve ser realizado para entregar um produto,
serviço ou resultado com as características e funções especificadas”
(PMI, 2017, p. 744).
COORDENAÇÃO EXECUTIVO
DO PROJETO -CHEFE
GESTÃO DE PROJETOS 19
COORDENAÇÃO EXECUTIVO
DO PROJETO -CHEFE
GESTÃO DE PROJETOS 20
ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS MATRICIAL
DO PROJETO
MATRIZ
MATRIZ MATRIZ PROJETIZA-
FUNCIONAL POR MATRI-
FRACA FORTE DA
CIAL
Autoridade
Pouca ou Baixa a Moderada a Alta a
do gerente de Baixa
nenhuma moderada alta quase total
projetos
Quem gerencia
Gerente Gerente Gerente de Gerente de
o orçamento do Misto
funcional funcional projeto projeto
projeto
Equipe
administrativa de Tempo Tempo Tempo Tempo Tempo
gerenciamento de parcial parcial parcial integral integral
projetos
GESTÃO DE PROJETOS 21
DICA
Para quem gosta de bons filmes, aqui vão sugestões para assistir e apren-
der sobre gestão de projetos. Podem ser utilizados nas organizações ou
mesmo em seus projetos pessoais. Pegue a pipoca!
• MoneyBall – O homem que mudou o jogo;
• Jobs;
• Onze Homens e um Segredo;
• Pentagon Wars;
• A Marcha dos Pinguins.
O gerente de projetos tem que ser dinâmico e sábio para lidar com situações
novas e inesperadas a todo o momento. Deve ter firmeza para tomar decisões
rápidas e certas. Ter cautela, maturidade e bom senso, transmitindo sempre segu-
rança para os membros da equipe e criando um ambiente de colaboração, além
de estar disposto a assumir riscos sem retaliações nos erros ocorridos. Deve sem-
pre procurar criar e inovar.
Em algumas organizações, o gerente de projeto atua antes mesmo
que exista um projeto, fazendo parte da equipe estratégica, com visão
do negócio, analisando e propondo ideias. O PMI faz uma
analogia entre o gerente de projetos e o maestro de uma
orquestra. Em grandes projetos, o gerente precisa coor-
denar muitas pessoas em uma só equipe e precisa ter
o controle de todas as funções de forma a intervir no mo-
GESTÃO DE PROJETOS 22
EXPLICANDO
Parte interessada (Stakeholder): um indivíduo, grupo ou organização que
possa afetar, ser afetado, ou sentir-se afetado por uma decisão, atividade,
ou resultado de um projeto, programa ou portfólio.
Patrocinador (Sponsor): uma pessoa ou um grupo que fornece recursos
e suporte para o projeto, programa ou portfólio, e é responsável pelo seu
sucesso. (PMI, 2017).
GESTÃO DE PROJETOS 23
PARTES INTERESSADAS
FORNECEDORES
CLIENTES
USUÁRIOS FINAIS
PATROCINADORES
ÓRGÃOS REGULADORES
COMITÊS DIRETIVOS
EGPS
EQUIPE DE PROJETO
GERENTES DE PPP
GERENTE DE RECURSOS
GERENTE DE
PROJETO
EXPLICANDO
De acordo com Crispino (2017):
Soft skills: habilidades comportamentais.
Hard skills: habilidades técnicas.
GESTÃO DE PROJETOS 24
GERENCIAMENTO LIDERANÇA
Guiar, influenciar e colaborar usando poder
Direta, usando poder posicional
relacional
Manter Desenvolver
Administrar Inovar
Foco em sistemas e estrutura Foco em relacionamentos com pessoas
Apoiar-se em controle Inspirar confiança
Foco em metas de curto prazo Foco em visão de longo alcance
Perguntar “como” e “quando” Perguntar “o que” e “por que”
Foco nos resultados Foco no horizonte
Aceita o status quo Questiona o status quo
GESTÃO DE PROJETOS 25
LID
ERA
NÇ
A
GERENCIAMENTO
ESTRATÉGICO DE NEGÓCIOS
GESTÃO DE PROJETOS 26
EXPLICANDO
Não confunda “iterativo” com “interativo”. De acordo com o Dicionário
Aulete, temos as seguintes definições:
• Iteração: repetição de um ato.
• Interação: influência ou ação recíproca entre pessoas e/ou coisas. Por
exemplo: interação entre governo e empresários.
GESTÃO DE PROJETOS 27
Partes interessadas
Partes interessadas são envolvidas Partes interessadas são envolvidas
são envolvidas
em marcos específicos regularmente
constantemente
GESTÃO DE PROJETOS 28
ALTO
RISCO E INCERTEZA
GRAU
CUSTO DAS
MUDANÇAS
BAIXO
TEMPO DO PROJETO
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GESTÃO DE PROJETOS 30
REMOÇÃO/LIMPEZA DE RESÍDUOS
PAISAGISMO
GESTÃO DE PROJETOS 31
1. Opinião especializada
2. Coleta de dados
• Brainstorming
1. Documentos de negócios
• Grupos de discussão
• Business case
• Entrevistas
• Plano de gerenciamen-
3. Habilidades interpes- 1. Termo de abertura do
to de benefícios
soais e de equipe projeto
2. Acordos
• Gerenciamento de 2. Registro de premissas
3. Fatores ambientais da
conflitos
empresa
• Facilitação
4. Ativos de processos
• Gerenciamento de
reuniões
4. Reuniões
Ferramentas e técnicas
Nos processos temos as ferramentas e técnicas que auxiliam o gerenciamento
que devem ser, sempre que possível, automatizadas. No mercado encontramos
vários softwares para isso. As ferramentas podem auxiliar em vários processos
dentro de uma organização, como em coleta de dados, análise estratégica, tomada
de decisão, testes e inspeções, melhoria na qualidade e avaliação de desempenho
de equipe. No estudo dos processos, mapearemos suas ferramentas e técnicas.
Nesse momento, descreveremos apenas algumas ferramentas e suas indicações.
GESTÃO DE PROJETOS 32
GESTÃO DE PROJETOS 33
Forças Oportunidades
PONTOS FRACOS
Fraquezas Ameaças
GESTÃO DE PROJETOS 34
DEFINIÇÃO DE NÓ DE NÓ DE
VALOR DO CAMINHO LÍQUIDO
DECISÃO DECISÃO OPORTUNIDADE
Observação 1: A árvore de decisão mostra como tomar uma decisão entre estratégias de capital alternativas representadas como (“nós de decisão”), quando o
ambiente contém determinados elementos (representados como “nós de oportunidade”).
Observação 2: Aqui, está sendo tomada uma decisão entre investir US$ 120 milhões para construir uma fábrica nova ou investir apenas US$ 50 milhões para
reformar a fábrica existente. Para cada decisão, a demanda (que é incerta e, portanto, representa um “nó de oportunidade”) deve ser considerada. Por exemplo,
uma demanda forte gera uma estimativa de US$ 200 milhões em receita com a nova fábrica, mas apenas US$ 120 milhões para a fábrica reformada, talvez devido a
limitadores de capacidade da fábrica reformada. A extremidade de cada ramo mostra o efeito líquido dos resultados menos custosos. Para cada ramo de decisão,
todos os efeitos são adicionados (ver áreas sombreadas) para determinar o Valor Monetário Esperado (VME) da decisão. Lembre-se de contabilizar os custos de
investimento. Com base nos cálculos nas áreas sombreadas, a fábrica reformada tem um VME mais alto, de US$ 46 milhões – que também é o VME da decisão
geral. (Esta opção também representa o risco mais baixo, evitando o pior cenário possível de uma perda de US$ 30 milhões.)
GESTÃO DE PROJETOS 35
FINANCEIRO
Para ter sucesso
financeiramente, como nós
devemos aparecer para os
nossos investidores?
PROCESSOS
CLIENTE INTERNOS DO
Para alcançar nossa VISÃO E NEGÓCIO
visão, como devemos Para satifazer os
ser vistos pelos ESTRATÉGIA clientes, em quais
clientes? processos devemos nos
sobressair?
APRENDIZADO E
CRESCIMENTO
Para alcançar nossa visão,
como sustentar a habilidade
de mudar e progredir?
GESTÃO DE PROJETOS 36
Benchmarking
O PMI descreve benchmarking como uma ferramenta que permite compa-
rar projetos para identificar as melhores práticas. Os projetos comparáveis
podem ser da organização ou de fora dela, na mesma área ou em outra, mes-
mo de setores diferentes. O objetivo é gerar ideias para melhorias e medir
GESTÃO DE PROJETOS 37
GESTÃO DE PROJETOS 38
SIM
NÃO
Comprar nova
lâmpada.
Fonte: DAYCHOUM, 2018.
Diagrama de Pareto
A ferramenta parte do princípio de que não temos recursos e tempo para
resolver todos os problemas que envolvem os processos, então, a priorização
deve ser feita procurando resolver os de maior impacto. A regra criada por Pa-
reto é conhecida como “80/20”, em que 80% dos impactos e problemas podem
ser resolvidos atacando 20% das causas. Para priorizar as ações, é verificada a
representatividade de cada problema de forma porcentual, e a resolução co-
meça pelo maior valor. Um exemplo é ilustrado pelo Diagrama 14.
140 100
90
PARTICIPAÇÃO ACUMULADA
120
80
NÚMERO DE CASOS
100 70
80 60
50
60 40
40 30
20
20
10
0 0
Atraso na
entrega
Atraso na
Produto
danificado
Faturamento
incorreto
Separação
errada
Pedido errado
Preço errado
Outros
transportadora
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GESTÃO DE PROJETOS 40
GESTÃO DE PROJETOS 41
300
PROJETOS SENIORES
275
250
225
UTILIZAÇÃO DO RECURSO
200
175
150
125
100
75
50
0
25 9 16 30 13 27 13 27 10 24 8 22
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO
23 6 20 6 20 3 17 1 15
Matriz de responsabilidade
O objetivo dessa ferramenta é mostrar os recursos alocados nos projetos,
suas funções e responsabilidades. As funções são atribuídas a quem faz, e as res-
ponsabilidades, a quem decide. O formato matricial favorece a visualização de
quem está designado ao trabalho, além do trabalho designado a todos. O gráfico
Raci (responsável pela execução e pela aprovação, se consultado e informado)
pode exemplificar a matriz, conforme a Tabela 3.
Coletar os requisitos I A R C C
Enviar solicitação de
I A R R C
mudança
R= A=
C = aquele
Responsável responsável
que é I = aquele que é informado
pela pela
consultado
execução aprovação
Fonte: PMI, 2017.
GESTÃO DE PROJETOS 42
GP
Entrevista
É uma ferramenta de coleta de dados, através de conversa formal ou infor-
mal, para obter informação das partes interessadas ou pessoas relevantes ao
projeto. As entrevistas podem ser individuais ou em grupo, tendo o entrevis-
tador o cuidado de apresentar objetivos claros e relevantes para o projeto e
registrar as respostas. Auxiliam na identificação e detalhamento das entregas,
e na obtenção de informações específicas e confidentes.
O entrevistador deve preparar um roteiro a ser seguido e utilizar técnicas
que possam “destravar” o entrevistado, estando atento para escutar e anotar
as respostas com clareza. O relatório da entrevista deve ser elaborado para a
comunicação da equipe e fará parte da documentação do projeto.
Muitas são as ferramentas disponíveis para o suporte ao gerenciamento de
projetos. Suas aplicações são sugeridas na descrição dos processos nos projetos.
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GESTÃO DE PROJETOS 44
GESTÃO DE PROJETOS 45
GESTÃO DE PROJETOS 46
2 OS PROCESSOS DO
PMBOK
Tópicos de estudo
Visão geral dos processos do Gerenciamento dos recursos
PMBOK do projeto
Interdependência de processos Gerenciamento das comunica-
ções do projeto
Áreas de conhecimento do Gerenciamento dos riscos do
PMBOK projeto
Gerenciamento da integração Gerenciamento das aquisições
do projeto do projeto
Gerenciamento do escopo do Gerenciamento das partes
projeto interessadas do projeto
Gerenciamento do cronogra-
ma do projeto Grupo de processos de iniciação
Gerenciamento de custos do do projeto
projeto Desenvolver o termo de aber-
Gerenciamento da qualidade tura do projeto
do projeto Identificar as partes interessadas
GESTÃO DE PROJETOS 48
GESTÃO DE PROJETOS 49
Ferramentas Saídas
Entradas
e técnicas
GESTÃO DE PROJETOS 50
Gerenciamento
Gerenciamento das partes
do projeto interessadas
do projeto
Legenda
A seta tracejada indica que o processo é
parte da área de conhecimento de
gerenciamento da integração do projeto
Fonte: PMI, 2017.
GESTÃO DE PROJETOS 51
Legenda
A seta tracejada indica que o processo é parta da área de conhecimento de gerenciamento do projeto
Gerenciamento do Gerenciamento
cronograma do projeto dos riscos do projeto
Gerenciamento
Gerenciamento do dos custos do projeto
escopo do projeto Gerenciamento da
integração do projeto Planejar o
Planejar o
gerenciamento do Desenvolver o plano gerenciamento
escopo de gerenciamento dos custos
do projeto
Gerenciamento das Estimar os custos
Coletar os requisitos comunicações do projeto
Planejar o Determinar o
gerenciamento das orçamento
Definir o escopo comunicações
Gerenciamento os
Criar a EAP Gerenciamento das Gerenciamento da recursos do projeto
Partes Interessadas qualidade do projeto
Planejar o
Planejar o Planejar o Planejar gerenciamento
gerenciamento gerenciamento das o gerenciamento dos recursos
do escopo partes interessadas da qualidade
Estimar os recursos
das atividades
Fonte: PMI, 2017.
GESTÃO DE PROJETOS 52
Legenda
A seta tracejada indica que o processo é parte da área de conhecimento de gerenciamento da integração do projeto
Gerenciar a
qualidade
Gerenciamento dos
recursos do projeto
Gerenciar o
engajamento das
Adquirir recursos
partes interessadas
Orientar e gerenciar o
trabalho do projeto Gerenciar a equipe
Gerenciar o conheci-
mento do projeto
Gerenciamento das Gerenciamento os
aquisições do projeto recursos do projeto
Planejar o
Conduzir as aquisições
gerenciamento dos
recursos
Gerenciamento dos
riscos do projeto
Implementar respostas
dos riscos
Fonte: PMI, 2017.
GESTÃO DE PROJETOS 53
Legenda
A seta tracejada indica que o processo é parte da área de conhecimento de gerenciamento da integração do projeto
Controlar o escopo
GESTÃO DE PROJETOS 54
Legenda
A seta tracejada indica que o processo é parte da área de
conhecimento de gerenciamento da integração do projeto
Gerenciamento
da integração
do projeto
Encerrar o projeto
ou fase
GESTÃO DE PROJETOS 55
Processos de
monitoramento e controle
Entrar em fase/ Iniciar projeto
GESTÃO DE PROJETOS 56
GESTÃO DE PROJETOS 57
GESTÃO DE PROJETOS 58
GESTÃO DE PROJETOS 59
- Planejar o ger-
Gerenciamento - Gerenciar as - Monitorar as
enciamento das
da comunicação comunicações. comunicações.
comunicações.
- Planejar o ger-
enciamento de
riscos;
- Identificar os
Implementar
Gerenciamento riscos; Monitorar os
respostas aos
do riscos - Análise qualita- riscos.
riscos.
tiva e quantitati-
va de riscos;
- Planejar respos-
tas aos riscos.
- Planejar o ger-
Gerenciamento - Conduzir as - Controlar as
enciamento das
das aquisições aquisições. aquisições.
aquisições.
GESTÃO DE PROJETOS 60
EXPLICANDO
Portfólio: projetos, programas, subportfólios e operações gerenciadas em
grupo para alcançar objetivos estratégicos.
Programas: um grupo relacionado de projetos, subprogramas e atividades
de programa gerenciados de forma coordenada para a obtenção de bene-
fícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individual-
mente. (PMI, 2017, p. 15).
GESTÃO DE PROJETOS 61
GESTÃO DE PROJETOS 62
GESTÃO DE PROJETOS 63
Avaliação dos
resultados
Revisão de fase
Business Termo de Plano de
case abertura do projeto gerenciamento
do projeto
Plano de
benefícios
Fases genéricas
GESTÃO DE PROJETOS 64
Entradas
São as informações que chegam para início do processo.
1. Documentos de negócio
Os documentos de negócios, que são o business case e o plano de gerencia-
mento de benefícios, são as fontes de informação. Eles estabelecem o limite do
projeto aprovado pela visão estratégica do negócio. O gerente não atualiza os
documentos de negócio. Eles são usados no processo decisório pelos gerentes
ou executivos acima do nível do projeto, mas o documento é revisado periodi-
camente por suas recomendações. O PMI (2017, p. 77) destaca que podem ser
motivos para criar o business case:
• Demanda de mercado;
• Necessidade organizacional;
• Solicitação do cliente;
• Avanço;
• Um requisito legal;
• Impactos ecológicos;
• Necessidade de natureza social.
GESTÃO DE PROJETOS 65
GESTÃO DE PROJETOS 66
GESTÃO DE PROJETOS 67
Cliente
Patrocinadores
Acionistas
Governo
Gerente de projeto
Alta gerência
Influências
Universidades
Concorrentes Equipe de
gerenciamento do projeto Ambientalistas
Mídia
Público
Centros de pesquisa
Equipe do projeto
Família
Fornecedores
GESTÃO DE PROJETOS 68
1. Termo se abertura;
Entradas 2. Documentos do negócio;
3. Plano de gerenciamento do projeto;
4. Documentos do projeto;
5. Acordos;
6. Fatores ambientais da empresa;
7. Ativos de processos organizacionais.
Entradas
As informações que o processo recebe são:
1. Termo de abertura do projeto
O termo de abertura contém a lista das principais partes interessadas e suas
responsabilidades.
2. Documentos de negócios
Fornecem as informações do negócio e das partes interessadas afetadas
pelo projeto. Utiliza o business case e o plano de gerenciamento de benefícios
do projeto.
GESTÃO DE PROJETOS 69
GESTÃO DE PROJETOS 70
GESTÃO DE PROJETOS 71
Coletar os requisitos I A R C C
GESTÃO DE PROJETOS 72
GESTÃO DE PROJETOS 73
GESTÃO DE PROJETOS 74
Aprovação
[nome e assinatura]
GESTÃO DE PROJETOS 75
GESTÃO DE PROJETOS 76
GESTÃO DE PROJETOS 77
3 PROCESSOS DO
GERENCIAMENTO
DE PROJETO
Tópicos de estudo
Grupo de processo de planejamento Gerenciamento das comunicações
Plano de gerenciamento do projeto Planejar, gerenciar e monitorar as
comunicações
Gerenciamento do escopo
Planejar o gerenciamento do escopo Gerenciamento do risco
Coletar os requisitos Planejar o gerenciamento do risco
Definir o escopo Identificar, realizar análise, planejar
Criar a EAP (Estrutura Analítica respostas, implementar respostas e
do Projeto) monitorar os riscos
GESTÃO DE PROJETOS 79
EXPLICANDO
Premissas: um fator do processo de planejamento considerado verdadei-
ro, real ou certo, sem a necessidade de prova ou demonstração.
Restrições: um fator limitador que afeta a execução de um projeto, progra-
ma, portfólio ou processo. (PMI, 2017).
GESTÃO DE PROJETOS 80
Gerenciamento do escopo
O gerenciamento do escopo tem como objetivo identificar o trabalho neces-
sário para a execução do projeto. A definição do escopo deve servir para tomada
GESTÃO DE PROJETOS 81
EXPLICANDO
Escopo do produto está ligado ao produto, serviço ou resultado que
será entregue ao final do projeto. Representa as características e
funções que descrevem este produto, serviço ou resultado. São as
definições do produto que geram as decisões para o planejamento
do projeto.
Escopo do projeto é o trabalho que deve ser desenvolvido para a en-
trega do produto com as características e funções defi nidas. Envolve o
trabalho de defi nir, planejar, controlar e monitorar os recursos neces-
sários para executar o projeto e, consequentemente, a construção do
produto (prazo, pessoas, custo etc). (PMI, 2017).
GESTÃO DE PROJETOS 82
Coletar os requisitos
O processo de coletar requisitos identifica e documenta todos os requisi-
tos do produto e do projeto.
EXPLICANDO
Requisito: Uma condição ou capacidade que deve necessariamente estar
presente em um produto, serviço ou resultado para atender a uma neces-
sidade de negócios.
Requisitos do produto: são as características e peculiaridades que o
produto precisa ter para atender as solicitações do cliente e das partes
interessadas do projeto. Podem ser em forma de atributos ou capacida-
des. Exemplo: dimensão (quatro salas de 250 m2).
Requisitos do projeto: modo de execução do trabalho. Exemplo: horário de
trabalho (somente dias úteis) (PMI, 2017).
GESTÃO DE PROJETOS 83
GESTÃO DE PROJETOS 84
NOME DO PROJETO
CENTRO DE CUSTO
DESCRIÇÃO DO
PROJETO
Necessida-
Descrição des, opor- Desenvol-
Id Objetivos Entregas Design do Casos de
Id dos requi- tunidades, vimento do
associado do projeto EAP produto teste
sitos metas e produto
objetivos
001 1.0
1.1
1.2
1.2.1
002 2.0
2.1
2.1.1
003 3.0
3.1
3.2
004 4;0
005 5.0
GESTÃO DE PROJETOS 85
Definir o escopo
Definir o escopo é descrever detalhadamente como serão desenvolvidos
o projeto e o produto. É a definição do trabalho para transformar os requi-
sitos levantados no produto esperado, com as características e funcionali-
dades que atendem às especifi cações que estão registradas no termo de
abertura do projeto aprovado.
O relatório da definição do escopo é apresentado com as entregas princi-
pais, as premissas e restrições que foram levantadas durante o planejamen-
to do projeto. Quanto mais detalhado for, mais próximo do produto final ele
vai estar.
A definição do escopo assegura que só o trabalho necessário para a pro-
dução do produto final será desenvolvido. Isso requer uma especifi cação
clara de características e funcionalidades.
É importante ter a visão de que existem muitas formas de se chegar ao
resultado esperado, mas é preciso escolher a que melhor se molda às ne-
cessidades da organização. Podemos exemplifi car com a construção de uma
casa, em que a opção para a mão de obra pode ser um pedreiro e seu aju-
dante, ou contratar uma empreiteira; os dois construirão a casa, mas são to-
talmente diferentes, junto com a definição do trabalho a ser documentado.
GESTÃO DE PROJETOS 86
GESTÃO DE PROJETOS 87
GESTÃO DE PROJETOS 88
SISTEMAS DE
AERONAVES
Equipamento
Treinamento Dados Instalações
de apoio
Gerenciamento de Modelos
Corpo da aeronave
engenharia de sistemas
Sistema de Teste de
comunicação desenvolvimento
Controle de incêndio
Fonte: PMI, 2017, p. 160.
GESTÃO DE PROJETOS 89
EXPLICANDO
Dicionário da EAP: o dicionário da EAP é um documento que fornece in-
formações detalhadas sobre entregas, atividades e agendamento de cada
componente da EAP.
Pacote de trabalho: o nível mais baixo da EAP é um pacote de trabalho
com um identificador único. Esses identificadores fornecem uma estrutura
para a sumarização hierárquica de custos, cronograma e informações so-
bre recursos, e constituem um código de contas. Cada pacote de trabalho
é parte de uma conta de controle.
Conta de controle é um ponto de controle do gerenciamento em que o
escopo, o orçamento e cronograma são integrados e comparados ao valor
agregado para uma medição do desempenho. Uma conta de controle pode
ter dois ou mais pacotes de trabalho, embora cada pacote de trabalho seja
associado a uma única conta de controle.
Pacote de planejamento: uma conta de controle pode incluir um ou mais
pacotes de planejamento. Um pacote de planejamento e um componente
da estrutura de decomposição do trabalho abaixo da conta de controle e
acima do pacote de trabalho, com conteúdo de trabalho conhecido, mas
sem atividades detalhadas do cronograma.
GESTÃO DE PROJETOS 90
Gerenciamento do cronograma
O gerenciamento do cronograma do projeto inclui os processos necessário
para gerenciar o término pontual do projeto. O cronograma do projeto detalha
como e quando o projeto vai entregar cada trabalho definido no escopo e é
uma ferramenta poderosa de acompanhamento e comunicação, principalmen-
te para as expectativas das partes interessadas.
Temos vários métodos para elaborar um cronograma, mas o objetivo é de-
monstrar o plano de atividades que orientará a execução do projeto. Deve
incluir as atividades, datas previstas, durações, recursos, dependências e res-
trições dentro de um caminho crítico que distribui sequencialmente as estima-
tivas das durações das atividades.
Os processos de gerenciamento do cronograma no grupo de processos de
planejamento são:
• Planejar o gerenciamento do cronograma;
• Definir as atividades;
• Sequenciar as atividades;
• Estimar as durações das atividades;
• Desenvolver o cronograma.
O planejamento do gerenciamento do cronogra-
ma é o documento que descreve as políticas e os
procedimentos que fornecem a orientação sobre
como o cronograma do projeto será gerenciado
ao longo do projeto. Os documentos que são usados
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GESTÃO DE PROJETOS 92
Instalações
3
elétricas
Pontos de
3.1 20 dias
luz
Pontos de
3.2 15 dias
tomadas
(Decom-
posição)
Instalações
4
hidráulicas
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EXPLICANDO
Diagrama de rede: qualquer demonstração esquemática dos relaciona-
mentos lógicos entre as atividades do cronograma do projeto.
Atividade predecessora: atividade que logicamente vem antes de uma
atividade dependente em um cronograma.
Atividade sucessora: atividade dependente que logicamente vem depois
de outra em um cronograma (PMI, 2017).
II 15 dias
(esperas) A B TT
C D E
INÍCIO H F G FIM
TI 2 semanas
(antecipação) K I J
IT
Fonte: PMI, 2017, p. 149.
L
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EXPLICANDO
Caminho crítico: a sequência de atividades que representa o caminho
mais longo de um projeto, que determina a menor duração possível
(PMI, 2017).
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GESTÃO DE PROJETOS 99
Treinamento Retrabalho
Equipamentos
Teste Responsabilidade
Dinheiro gasto durante o projeto para evitar falhas Dinheiro gasto durante e após o projeto devido a falhas
EXPLICANDO
Risco individual do projeto: é um evento ou condição incerta que, se ocorrer,
provoca um efeito positivo ou negativo em um ou mais objetivos do projeto.
Risco geral do projeto: é o efeito da incerteza do projeto no seu todo, decor-
rente de todas as fontes de incerteza, incluindo riscos individuais, represen-
tando a exposição das partes interessadas e as implicações de variações no
resultado do projeto, sejam positivas ou negativas (PMI, 2017).
1.5. Tecnologia
Etc.
2.6. Comunicação
4.1. Legislação
4.3. Local/instalações
4.5. Concorrência
4.6. Regulamentação
Etc.
Parte 1 C D
Parte 2 C D
Parte 3 DC
4 MÉTODOS ÁGEIS
PARA GESTÃO
DE PROJETOS
Tópicos de estudo
Métodos ágeis para gestão de
projetos
Crystal
FDD (Feature-driven
Development)
DSDM (Dynamic Systems
Development Method)
Kanban
Lean Software Development
XP (Extreme Programming)
Scrum
EXPLICANDO
Framework: um sistema de regras, ideias ou crenças que é usado para
planejar e decidir algo (Cambridge Dictionary, 2019).
QUANTIDADE DE PESSOAS
EXPLICANDO
Protótipos: um método para se obter respostas iniciais sobre os requisitos
através de um modelo funcional do produto esperado antes de efetivamente
construi-lo (PMI, 2017).
DESENVOLVER POR
FUNCIONALIDADE
ENTREGAR POR
FUNCIONALIDADE
Kanban
Kanban é uma palavra japonesa, que pode ser traduzida para “tabuleta” ou
“cartão” e sua meta é auxiliar o acompanhamento do fluxo de trabalho.
A metodologia propõe o uso do painel Kanban. O modelo tradicional do Kan-
ban é representado por uma tela em branco com quadros que são preenchidos
pelas palavras do (“a fazer”), doing (“fazendo”), done (“feito”), da esquerda para
a direita, pelos post-its coloridos, e são facilmente movimentados entre um
quadro e outro na execução de uma lista de tarefa.
Atualmente, temos muitos softwares que constroem a virtualização do qua-
dro e faz o uso colaborativo entre equipe.
O quadro pode representar várias outras situações, dependendo da neces-
sidade da equipe. Podem ser criados quadros que subdividem o processo em
fases, por exemplo. A estratégia de levar o cartão de um lado ao outro, uma ati-
vidade simples, permite a atualização constante e a identificação do que está
sendo produzido.
São cinco os princípios fundamentais:
1. O fluxo de trabalho deve ser visível: tornar a ativi-
dade tangível permite a visualização do fluxo do traba-
lho podendo ser organizado, otimizado e rastreado;
2. Limitar o trabalho (work in progress): o
trabalho em andamento pode gerar gargalos e a
visibilidade do quadro permite a ação para equilíbrio;
XP (Extreme Programming)
O XP é uma metodologia de desenvolvimento com conceitos não tangíveis,
mas que faz a diferença na qualidade final do produto e na motivação dos ti-
mes. Agrupa cinco valores e 13 princípios:
1. Simplicidade: nos desenvolvimentos, atentar-se para a regra dos 80/20
(Pareto) implementando apenas o básico, não antecipando funcionalidades;
2. Comunicação: a comunicação entre o time e o cliente é fundamental. A
comunicação deve ser direta, eficaz e esclarecedora;
3. Feedback: permite o processo de melhoria. Aqui também se enquadra o
feedback não só do time como do software, com testes mais longos e fre-
quentes identificando quebras. O feedback para o cliente pode identificar
erros rapidamente e definir prioridade;
4. Coragem: define o conceito de time unido, sem medo de expor ideias e
ocorrências para o grupo. Quanto ao código, deve-se focar no que é real-
mente necessário e sempre refatorá-lo em prol da melhoria;
Retrospectiva do Sprint
Backlog de
produtos
Scrum
Diário
Backlog
do Sprint
Planificação Revisão
do Sprint do Sprint Incremento
Equipe Scrum 1
Backlog do
produto
Incremento
O backlog da sprint é uma lista do backlog do produto que foi criada para a
sprint produzir. É a previsão para o time do que deve ser produzido, qual fun-
cionalidade e o trabalho necessário para a entrega, tornando visível o trabalho
do time.
Sempre que um novo trabalho é necessário, o backlog da sprint é adicionado
e atualizado. O time monitora o backlog da sprint durante toda sprint.
O incremento é a lista dos backlogs já produzidos, as entregas já feitas. Um
incremento é criado sempre ao final de cada sprint.
A definição de “pronto” é a entrega. É o trabalho concluído, que
produziu o incremento de funcionalidades do produto.
Cada incremento produzido no “pronto” deve
ser adicionado aos incrementos anteriores, com-
pletamente testados e com as funcionalidades
garantidas.
O Scrum é tido como um container para outras
técnicas, metodologias e práticas.