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I SEMINÁRIO INTERNACIONAL ONLINE SOBRE VULNERABILIDADES

E DOENÇAS INFECCIOSAS NEGLIGENCIADAS - SIOVDIN

DOENÇAS INFECCIOSAS NEGLIGENCIADAS

CARACTERIZAÇÃO DA TUBERCULOSE NO BRASIL E SUA


RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA

Brena Raiany de Sousa Abrantes¹; Emille Medeiros Araújo Teles²; Luana de


Almeida Silva2; Ana Cecília Gondim Freire e Souza²; Symara Abrantes
Albuquerque de Oliveira Cabral³.

INTRODUÇÃO
A tuberculose (TB) se apresenta como uma doença infecciosa e bastante
contagiosa. É uma doença antiga e, apesar de ser curável e existir inúmeras formas
de prevenção, ainda é prevalente altos números de casos no Brasil e no mundo
(SILVA; SILVA, 2016).
Seu agente etiológico é o M. tuberculosis, que é constituído por várias
espécies, também pode ser conhecido como bacilo de Koch (BK). Apresenta
variáveis, de acordo com a região, fatores raciais, ecológicos, socioeconômicos, e
perfil de resistência a drogas. Sua transmissão se dá por meio da fala, espirro e tosse
de uma pessoa potencialmente infectada pela doença, processo que se dá quando
as gotículas mais pesadas são depositadas no solo, e as mais leves ficam suspensas
no ar, e podem permanecer suspensas por diversas horas, fazendo com que aumente
seu número de transmissibilidade (SILVA; SILVA 2016).
A tuberculose tem como reservatório principal o homem, mas também pode
estar presente no gado, primatas, aves e outros tipos de mamíferos, se apresenta
como uma doença grave, porém, seguindo os protocolos de tratamento adequado,
tem 100% de chance de cura, no entanto um tratamento inadequado e até mesmo o
abandono ou falta dele, podem ocasionar problemas mais severos, como a
¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
brenabrantes@outlook.com.
² Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Emymat6@gmail.com
³ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
Lua.almeida@outlook.com
4
Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Cecilia-26-
02@hotmail.com
5
Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde. Orientadora pela Universidade Federal de Campina
Grande. Symara.abrantes@professor.ufcg.edu.br
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multirresistência, esse assunto tem sido um fenômeno preocupante e bastante


discutido (BRASIL, 2019).
De acordo com Barros (2020) no Brasil, pode considerar tuberculose
drogarresistente (TB-DR) aquele caso que apresenta diagnóstico confirmado por
identificação do agente etiológico, e testes de sensibilidade com resistência a
fármacos utilizados para o tratamento da tuberculose.

Palavras-chaves: Tuberculose resistente a múltiplos medicamentos. Acesso a


informação de saúde. Vigilância em saúde pública.

OBJETIVO
O objetivo desse trabalho é analisar os casos de Tuberculose ocorridos no
Brasil, entre os anos de 2010 a 2019, por região de notificação, incluindo o índice de
mortalidade.

MÉTODOS
Trata-se de um estudo de natureza descritiva e abordagem quantitativa,
realizado em março de 2021, cujo dados secundários foram extraídos através da
consulta à base de dados do sistema de informação de doenças e agravos do
departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS). Bem como
literaturas disponíveis na base de dados Scientific Electronic Library Online
(SCIELO) e manuais do Ministério da Saúde.
Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2006 e 2019,
escritos em português ou em espanhol. Ao todo, foram filtrados 17 trabalhos e
desses 7 foram utilizados, seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Os critérios
de inclusão foram, trabalhos completos na íntegra, que abordassem o tema
proposto, com idioma português, ou espanhol, que estivessem disponíveis

¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.


brenabrantes@outlook.com.
² Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Emymat6@gmail.com
³ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
Lua.almeida@outlook.com
4
Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Cecilia-26-
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Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde. Orientadora pela Universidade Federal de Campina
Grande. Symara.abrantes@professor.ufcg.edu.br
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gratuitamente na base de dados e dentro do período do estudo em questão. Os


critérios de exclusão foram, trabalhos incompletos, que não abordassem o tema
proposto, e que não estivessem dentro do período do estudo, nem tão pouco
disponíveis gratuitamente.
Os dados disponíveis no sistema de informação de doenças e agravos do
departamento de informática do Sistema Único de Saúde e os artigos foram
analisados utilizando-se estatística descritiva e discutida de acordo com a literatura
pertinente, com a finalidade de reunir o máximo de informações sobre o tema para
abordagem e reflexão.

RESULTADOS
As ilustrações abaixo detalham os dados de acordo com o número de
notificações de casos de Tuberculose ocorridos nas regiões brasileiras dentro do
período estudado, bem como os óbitos ocorridos de acordo com o gênero.
Foram registrados no DATASUS 883.10 casos de TB no período estudado, o
gráfico abaixo ilustra os casos de Tuberculose no Brasil, por região de notificação.
É possível observar que a região com o maior número de casos registrados foi a
região Sudeste, constando 398.91 casos, seguida da região Nordeste com 236.12,
região Sul com 111.80, Norte 94.041 e região Centro-oeste Com 42.218
apresentando o menor número de casos. Dentre os anos de estudo, o que teve o
maior índice de casos foi o ano de 2019.

Gráfico 1: Casos confirmados por região de notificação segundo ano diagnóstico,


período 2010-2019.

¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.


brenabrantes@outlook.com.
² Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Emymat6@gmail.com
³ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
Lua.almeida@outlook.com
4
Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Cecilia-26-
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1000000
900000
800000
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Ano Diagnóstico 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
1 Região Norte 94,041 8,376 8,742 8,566 8,877 8,776 9,013 9,365 10,154 10,425 11,747
2 Região Nordeste 236,12 23,853 24,385 23,729 23,073 22,390 22,202 22,545 23,732 25,145 25,069
3 Região Sudeste 398,91 38,375 39,490 38,412 38,463 38,578 39,193 39,543 41,344 42,763 42,754
4 Região Sul 111,80 11,020 11,300 11,168 11,266 11,174 11,026 10,678 10,901 11,455 11,821
5 Região Centro-oeste 42,218 3,757 3,896 4,308 4,529 4,295 4,018 4,076 4,160 4,566 4,613
Total 883,10 85,381 87,813 86,183 86,208 85,213 85,452 86,207 90,291 94,354 96,005

Fonte: Sistema de informação de agravos de notificação – SINAN NET

Em relação a mortalidade por casos de TB no Brasil, na figura abaixo podemos


identificar que a região Sudeste foi a região com o maior número, cerca de 17.035
óbitos, seguida da região Nordeste com 12.121, região Sul com 3.854, região Norte
com 3.399 e região Centro-oeste com 1.794 apresentando menor número de óbitos,
em relação ao gênero, observou se que o gênero masculino foi o que teve o maior
índice de mortalidade, cerca de 29.113 casos de óbitos no país, sendo que o gênero
feminino apresentou cerca de 9.087 casos.

Gráfico 2: Óbitos por ocorrência, por sexo, segundo Região categoria CID-10:
Período: 2010-2019.

¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.


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² Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Emymat6@gmail.com
³ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
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45,000
40,000
35,000
30,000
25,000
20,000
15,000
10,000
5,000
0
1 Região 2 Região 3 Região 5 Região
TOTAL 4 Região Sul
Norte Nordeste Sudeste Centro-Oeste
Masc 29,113 2,347 9,061 13,260 3,027 1,418
Fem 9,087 1,052 3,058 3,774 827 376
Total 38,203 3,399 12,121 17,035 3,854 1,794

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM

DISCUSSÃO
A tuberculose vem a cada dia preocupando com o aumento no número de
casos, tornando-se um problema de saúde pública, estima-se que a cada ano cerca
de mais de 10 milhões de pessoas sejam infectadas, o Brasil está entre os 30 países
que tem alta carga para tuberculose, de acordo com a OMS nos últimos 10 anos
foram detectados mais de 71 mil casos novos da doença no país. A TB é uma doença
curável em quase todos os casos diagnosticados, porém é necessário que haja o
cumprimento adequado dos princípios básicos de terapia medicamentosa, os
medicamentos atuam interferindo no sistema enzimático do indivíduo e bloqueando
a síntese do metabolismo que faz com que não ocorra seu crescimento e
disseminação, os medicamentos só agem quando ocorre atividade metabólica, se
não ocorrer, os bacilos não são atingidos e dessa forma não são destruídos
(BRASIL, 2019).
Apesar da tuberculose ser uma doença com notificação obrigatória no Brasil,
e existir vigilância e controle presente no país, ainda é alto o índice de casos, e boa
¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
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² Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Emymat6@gmail.com
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parte da população com tuberculose não é detectada pelos serviços, fazendo com
que não se tenha a real ideia da gravidade e disseminação da doença, portanto, se
torna um desafio a se enfrentar, tendo em vista que a não detecção favorece o
aumento da transmissão da doença (ARIDJA et al., 2014).
De acordo com a pesquisa realizada e os estudos encontrados, é possível
analisar que a população masculina é mais afetada pela tuberculose, doença que
envolve descriminação, possivelmente pelos fatores ambientais e de risco para a
doença, como tabagismo, alcoolismo, marginalização, desnutrição e outros
(MAURERA; BASTIDAS, 2019).
Em relação ao alto índice de mortalidade, Santo (2006) evidencia que
existem vários motivos, como complicações da tuberculose, tais como insuficiência
respiratória, desnutrição, pneumonias, septicemias, problemas circulatórios,
caquexia e outros.
Tendo em vista que a tuberculose seja uma doença grave e precise de todo
cuidado para sua cura, a falta desse cuidado pode ocasionar em variantes da
doença, como por exemplo a resistência medicamentosa, para ocorrência de
tuberculose resistente a medicamentos é preciso que ocorra um tratamento
incompleto ou ineficiente e inadequado, gerando bacilos mutantes totalmente
resistentes, muitas vezes também o paciente está tendo um tratamento com
medicamentos ineficientes para aquela determinada cepa que o indivíduo apresenta.
Geralmente o indivíduo não apresenta mutações a mais de um determinado
fármaco, tendo sucesso com o tratamento composto por pelo menos quatro
fármacos, sendo eficaz. No entanto há casos de resistência a mais de um fármaco,
fazendo com que o tratamento seja mais complicado e complexo (BRASIL, 2019).
Existe algumas estratégias que podem ser realizadas, a fim de prevenir a
tuberculose drogarresistente, como diagnóstico precoce de tuberculose, e
rapidamente iniciar o tratamento adequado, ter uma oferta de cultura que atenda toda

¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.


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população, teste de sensibilidade, testes rápidos, visar a integralidade do cuidado, ter


efetividade no controle de infecção, uso racional de medicamentos, abordagem dos
fatores de risco coletivos e individuais para tuberculose (BRASIL, 2011).

CONCLUSÃO
Evidências apontam para a necessidade de realização de campanhas
educativas, mostrando as deferentes formas de prevenção da doença, busca ativa
pela população, tendo em vista que exista uma subnotificação da doença,
ocasionando um aumento na sua transmissibilidade, também é necessário levar
informação de saúde a população, no que diz respeito a um diagnóstico precoce e
tratamento adequado da doença, evitando assim mutações da mesma, assim como
o abandono do tratamento também gera tais mutações, como a resistência a
medicamentos da linha de frente do tratamento da tuberculose, fazendo com que
seja muito mais difícil a cura, e amentando os índices de mortalidade no país.

REFERÊNCIAS

ARIDJA, Ursila Manga et al. Casos de tuberculose com notificação após o óbito
no Brasil, 2014: um estudo descritivo com base nos dados de vigilância. Artigo
derivado de dissertação de mestrado intitulada ‘Casos de tuberculose com notificação
pós-óbito: caracterização e fatores associados – Brasil, 2014. Epidemiologia e
Serviços de Saúde. V. 29, n. 5.

BARROS, Denise Bezerra Marinho et al. Avaliação da coordenação do cuidado de


usuários com tuberculose multidrogarresistente em Recife, Pernambuco, Brasil.
Saúde em Debate. V. 44, n. 124.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da
tuberculose no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2011.

¹ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.


brenabrantes@outlook.com.
² Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Emymat6@gmail.com
³ Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem.
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Graduanda pela Universidade Federal de Campina Grande. Enfermagem. Cecilia-26-
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Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde. Orientadora pela Universidade Federal de Campina
Grande. Symara.abrantes@professor.ufcg.edu.br
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BRASIL. Ministério da saúde, secretaria de vigilância em saúde, departamento de


vigilância das doenças transmissíveis. Manual de recomendações para o controle
da tuberculose no Brasil. Ed 2, Brasília DF 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do Sistema Único de


Saúde-DATASUS. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-
informacao/casos-de-tuberculose-desde-2001-sinan/. Acesso em: 08 mar 2021.

MAURERA, Diomelis; BASTIDAS, Gilberto. Características clínicas y epidemiológicas


de pacientes com tuberculosis em el estado Carabobo, Venezuela. Rev. Méd. Urug.,
Montevideo , v. 35, n. 2, p. 32-57.

SANTO, Augusto Hasiak. Causas múltiplas de morte relacionadas à tuberculose no


Estado do Rio de Janeiro entre 1999 e 2001. J. bras. Pneumol., São Paulo , v. 32,
n. 6, p. 544-552.

SILVA, Érika Andrade; SILVA Girlene Alves da. O sentido de vivenciar a tuberculose:
um estudo sobre representações sociais das pessoas em tratamento. Physis: Revista
de Saúde Coletiva. 2016, v. 26, n. 4.

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