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A.L. Curv. Polar Rn æ R Rn æ Rm Max&min Int. múlt.

Análise II - M1015

Jorge Almeida

Adaptado dos slides de M112 da Professora Paula Carvalho

Departamento de Matemática
Faculdade de Ciências
Universidade do Porto

Ano letivo 2021/22

Análise II - M1015 2021/22 Î 0.0 - Î1


A.L. Curv. Polar Rn æ R Rn æ Rm Max&min Int. múlt.

Programa

1 Curvas diferenciáveis: vetores velocidade e aceleração;


comprimento de arco; curvatura e raio de curvatura; triedro
de Frenet e torção para curvas no espaço tridimensional.
2 Gráficos de funções, curvas e superfı́cies de nı́vel. Derivadas
direcionais e parciais. Gradiente de função escalar.
Derivabilidade. Derivada da função composta. Teoremas da
função inversa e da função implı́cita.
3 Máximos e mı́nimos de funções escalares. Extremos
condicionados: multiplicadores de Lagrange.
4 Integrais múltiplos. Definição de integral (de Riemann) de
uma função sobre uma região limitada. Teorema de Fubini:
cálculo de integrais via integrais iterados. Mudança de
coordenadas. Integrais duplos em coordenadas polares, e
triplos em coordenadas cilı́ndricas e esféricas.

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Frequência

Embora a participação nas aulas seja fortemente recomendada, ela


é facultativa, pelo que não há lugar a qualquer penalização para os
estudantes que faltem às aulas.
Assim, todos os estudantes inscritos em Análise II no corrente ano
letivo terão frequência da disciplina e serão admitidos a exame.

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Avaliação

Testes contando para 60% da nota final, previstos para os dias 30


de abril e 4 de junho. Os restantes 40% são obtidos em exame
final.
Para os estudantes que se apresentem ao exame de recurso ou a
exame para melhoria de nota, o resultado vale 100% da nota final.
Os exames requeridos ao abrigo de estatutos especiais constarão de
uma prova que poderá ser oral e/ou escrita.

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Prólogo
The laws of Nature are written in the language of mathematics . . .
the symbols are triangles, circles and other geometrical figures,
without whose help it is impossible to comprehend a single word.
Galileo Galilei (1623)
Physics is mathematical not because we know so much about the
physical world, but because we know so little; it is only its
mathematical properties that we can discover.
Bertrand Russell (1927)
It is mathematics that offers the exact natural sciences a certain
measure of security which, without mathematics, they could not
attain. Albert Einstein (1930’s)
The miracle of the appropriateness of the language of mathematics
for the formulation of the laws of physics is a wonderful gift which
we neither understand nor deserve.
Eugene Wigner em “The Unreasonable Effectiveness
of Mathematics in the Natural Sciences” (1960)
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O espaço Rn = {(x1 , . . . , xn ) : xi œ R}

São familiares as representações geométricas de Rn nos casos em


que n = 1, 2, 3.
n = 1. Definir: origem, sentido e unidade de medida.
−2 −1 0 1 2 ... x
Y

n = 2. Temos dois eixos. Definir: origem, sentido (0,y) (x,y)

em cada eixo e unidade de medida em cada eixo.


Plano dividido em 4 quadrantes.
90 0
(x,0) X

n = 3. Temos três eixos. Definir: origem, sen- Z (cota)

tido em cada eixo e unidade de medida em cada (0,0,z)

eixo. Espaço dividido em 8 octantes. (x,y,z)

(0,y,0)
(x,0,0)
Y (ordenada)

X (abcissa)

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Operações usuais em Rn

Embora comecemos por pensar em pontos num espaço duma certa


dimensão n, a sua coordenatização permite identificá-los com
elementos do conjunto Rn , que tem uma estrutura algébrica
natural, ou seja, neste conjunto há várias operações naturais.
Adição e multiplicação por escalar real: dados
(x1 , . . . , xn ), (y1 , . . . , yn ) œ Rn e ⁄ œ R, então

(x1 , . . . , xn ) + (y1 , . . . , yn ) = (x1 + y1 , . . . , xn + yn )

⁄(x1 , . . . , xn ) = (⁄x1 , . . . , ⁄xn ) .

Temos que Rn munido destas operações constitui um espaço


vetorial real.

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Operações usuais em Rn

Os elementos dum espaço vetorial dizem-se vetores. Assim, os


elementos de Rn tanto podem ser vistos como pontos ou vetores.
Quando consideramos operações como adição e multiplicação por
escalares, pensamos neles como vetores.
Em particular, o elemento (0, . . . , 0) œ Rn tanto pode ser
considerado como um ponto, a origem do nosso referencial,
denotada O ou O, ou como um vetor, o chamado vetor nulo,
denotado por vezes por 0 ou ˛0. Apesar da ambiguidade da
notação, do contexto deve ser claro se 0 representa o número real
zero ou o vetor nulo.

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Produto escalar usual em Rn

Dados (x1 , . . . , xn ), (y1 , . . . , yn ) œ Rn , seja

(x1 , . . . , xn ) · (y1 , . . . , yn ) = x1 y1 + · · · + xn yn .

Propriedades: Para A, B œ Rn e ⁄ œ R, tem-se


1 A · B = B · A;
2 (A + B) · C = A · C + B · C = C · (A + B) = C · A + C · B;
3 (⁄A) · B = ⁄(A · B) = A · (⁄B);
4 A · A Ø 0;
5 A · A = 0 … A = 0.
Ou seja, a função · : Rn ◊ Rn æ R é bilinear, definida positiva e
simétrica.

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Produto escalar usual em Rn


Dois vetores A, B œ Rn dizem-se ortogonais se A · B = 0.
Dado A œ Rn , a norma de A é o número real não negativo definido
por Ò
Ô
ÎAÎ = A · A = a12 + · · · + an2
se A = (a1 , . . . , an ). Nos casos n = 2 e n = 3, a norma coincide
com a noção intuitiva de comprimento.

Desigualdade de Cauchy-Schwarz: Sejam A e B em Rn . Então

|A · B| Æ ÎAÎÎBÎ

onde a igualdade se verifica se e só se A e B são colineares.

Apresentamos mais adiante a prova da desigualdade de


Cauchy-Schwarz.
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Propriedades da norma

Para quaisquer A, B œ Rn e ⁄ œ R, tem-se


1 ÎAÎ Ø 0;
2 ÎAÎ = 0 … A = (0, . . . , 0);
3 Î⁄AÎ = |⁄|ÎAÎ;
4 ÎA + BÎ Æ ÎAÎ + ÎBÎ (Desigualdade triangular).

Definição
O vetor A œ Rn diz-se unitário se ÎAÎ = 1.
Sendo A, B ”= 0, A e B dizem-se com o mesmo sentido se A = ⁄B
para algum ⁄ œ R+ .
A A
Exemplo: se A ”= 0 então A e ÎAÎ têm o mesmo sentido e ÎAÎ é
unitário.

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Propriedades da norma
Nota
A desigualdade triangular é equivalente à desigualdade dos quadra-
dos dos seus membros: ÎA + BÎ2 Æ (ÎAÎ + ÎBÎ)2 . Podemos res-
crever o membro esquerdo desta desigualdade como

(A + B) · (A + B) = ÎAÎ2 + ÎBÎ2 + 2A · B

enquanto o membro direito se expande em

(ÎAÎ + ÎBÎ)2 = ÎAÎ2 + ÎBÎ2 + 2ÎAÎÎBÎ.

Logo, a desigualdade triangular é equivalente a A · B Æ ÎAÎÎBÎ,


que decorre da desigualdade de Cauchy-Schwarz. Em particular, a
igualdade ÎA + BÎ = ÎAÎ + ÎBÎ verifica-se se e só se A e B são
colineares e A · B Ø 0, ou seja, se e só se os vetores A e B têm a
mesma direção e o mesmo sentido.

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Distância

Definição
Dados A, B œ Rn , a distância entre A e B é dada por

d(A, B) = ÎA ≠ BÎ .

d(A, B) é o comprimento do vetor AB.


˛

Propriedades da função distância:


Para quaisquer A, B, C œ Rn , tem-se
1 d(A, B) = d(B, A);
2 d(A, B) Ø 0; d(A, B) = 0 se e só se A = B;
3 d(A, C ) Æ d(A, B) + d(B, C ).

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Desigualdade de Cauchy-Schwarz
Prova. No caso de B = 0, ambos os membros da desigualdade de
Cauchy-Schwarz são nulos e A e B são colineares. Podemos, portanto,
supor que B ”= 0. Então, A e B são colineares se e só se existe t œ R tal
que A = tB, caso em que A · B = tÎBÎ2 , ou seja, t = A · B/ÎBÎ2 .
No caso geral (com B ”= 0), tomemos ⁄ = A · B/ÎBÎ2 . Temos então:

0 Æ ÎA ≠ ⁄BÎ2 = (A ≠ ⁄B) · (A ≠ ⁄B)


= A · A ≠ ⁄B · A ≠ ⁄A · B + ⁄2 B · B
= ÎAÎ2 + ⁄2 ÎBÎ2 ≠ 2⁄A · B
= ÎAÎ2 + (A · B)2 /ÎBÎ2 ≠ 2(A · B)2 /ÎBÎ2 = ÎAÎ2 ≠ (A · B)2 /ÎBÎ2
1 2
= ÎAÎ2 ÎBÎ2 ≠ (A · B)2 /ÎBÎ2

donde segue que ÎAÎ2 ÎBÎ2 ≠ (A · B)2 Ø 0, o que é equivalente à


desigualdade de Cauchy-Schwarz. Mais, note-se que ÎAÎ2 ÎBÎ2 = (A · B)2
se e só se A = ⁄B, ou seja, se e só se A e B são colineares.

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Na prova anterior, note-se que, x = ⁄ minimiza a função


x œ R ‘æ ÎA ≠ xBÎ no caso de B ”= 0 e que
1 2
4 (A · B)2 ≠ ÎAÎ2 ÎBÎ2

é o discriminante do polinómio

ÎBÎ2 x 2 ≠ 2xA · B + ÎAÎ2 = ÎA ≠ xBÎ2 .

O facto do valor mı́nimo deste polinómio ser maior ou igual a zero


é equivalente ao discriminante ser menor ou igual a zero. Acresce,
que o mı́nimo é zero se e só se o discriminante for zero. Obtém-se
assim o que é essencialmente uma formulação alternativa da prova
anterior da desigualdade de Cauchy-Schwarz.

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Ângulo de dois vetores

Definição
Sejam A e B dois vetores não nulos em Rn . Então o ângulo formado
pelos vetores A e B é o ângulo ◊ entre 0 e fi que satisfaz
A·B
cos ◊ = .
ÎAÎ ÎBÎ
A·B
Pela desigualdade de Cauchy-Schwarz, ÎAÎ ÎBÎ é sempre um
número real cujo módulo é menor ou igual a 1.
A·B
Logo ≠1 Æ ÎAÎ ÎBÎ Æ 1 e existe um único ◊ œ [0, fi] tal que
A·B
cos ◊ = ÎAÎ ÎBÎ .

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Projeção de A ao longo de B

Sejam A, B dois vetores e suponhamos que B ”= (0, . . . , 0).


A−P A

B
P

Queremos P = ⁄B tal que (A ≠ P) · B = 0.


A·B
Logo A · B ≠ ⁄ÎBÎ2 = 0 e ⁄ = ÎBÎ2
.

A projeção de A ao longo de B é o vetor


A·B
B.
ÎBÎ2

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Notação

Denota-se AB
˛ o segmento [AB] ao qual se atribui um sentido
considerando o extremo A como origem e B como extremidade.
Dizemos que se trata dum segmento orientado. Se A = B então
obtemos um segmento orientado nulo, cuja direção é indefinida.

Dois segmentos orientados dizem-se equipolentes quando têm o


mesmo comprimento, direção e sentido. A equipolência é uma
relação de equivalência.

Dado um ponto A, na classe de equipolência de qualquer segmento


orientado CD,
˛ existe um único segmento orientado da forma AB. ˛
Em particular, tomando para A a origem O, obtemos um único
B œ Rn tal que OB ˛ e CD˛ são equipolentes. Assim, estabelecemos
uma bijeção natural entre as classes equipolência dos segmentos
orientados e os elementos de Rn .

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Recorde-se que, conforme seja conveniente, pensamos nos


elementos de Rn como pontos do espaço Euclideano n-dimensional
ou como vetores. A ligação entre os dois aspetos é o que nos
permite introduzir álgebra na geometria Euclideana.

Alguns autores preferem manter a distinção entre pontos e vetores,


pelo que não identificam o ponto A œ Rn com a classe de
equipolência do segmento orientado OA.
˛ Há também quem chame
vetor a segmento orientado e vetor livre a qualquer classe de
equipolência de segmentos orientados. Essa terminologia é
incompatı́vel com a ideia de que os elementos dos espaços vetoriais
são vetores.

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Um vetor diz-se de uma reta ou de um plano se tem a direção da


reta ou de uma reta do plano, respetivamente.

Dado um ponto A e um vetor ˛u , a soma de A com ˛u é o ponto B


tal que ˛u = B ≠ A.

Dois vetores ˛a, ˛b são paralelos se ˛a = ⁄˛b para algum ⁄ œ R \ {0}.

Duas retas r1 , r2 são paralelas se, dados pontos distintos


P1 , Q1 œ r1 e P2 , Q2 œ r2 , então os segmentos orientados P1˛Q1 e
P2˛Q2 são paralelos (no sentido dos vetores Q1 ≠ P1 e Q2 ≠ P2
serem paralelos).

Dois planos no espaço (3-dimensional) dizem-se paralelos se os


seus vetores normais são paralelos, e perpendiculares se os seus
vetores normais são perpendiculares.

O ângulo entre dois planos é definido como sendo o menor ângulo


entre os seus vetores normais.
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Produto vetorial
Dados A = (a1 , a2 , a3 ), B = (b1 , b2 , b3 ) œ R3 , o produto vetorial
de A por B é o vetor:

A ◊ B = (a2 b3 ≠ a3 b2 , a3 b1 ≠ a1 b3 , a1 b2 ≠ a2 b1 ).

Considerando os vetores canónicos

˛i = (1, 0, 0), ˛j = (0, 1, 0), ˛k = (0, 0, 1)

a fórmula que define o produto vetorial (a1 , a2 , a3 ) ◊ (b1 , b2 , b3 )


vem do cálculo formal do determinante
- -
- ˛i ˛j ˛k --
-
- -
-a1 a2 a3 - = (a2 b3 ≠ a3 b2 )˛i + (a3 b1 ≠ a1 b3 )˛j + (a1 b2 ≠ a2 b1 )˛k,
- -
-b1 b2 b3 -

que assim serve de mnemónica para o cálculo daquele produto.


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Propriedades
Para quaisquer A, B, C œ R3 , ⁄ œ R, tem-se
1 A ◊ B = ≠B ◊ A;
2 A ◊ (B + C ) = (A ◊ B) + (A ◊ C ),
(B + C ) ◊ A = (B ◊ A) + (C ◊ A);
3 (⁄A) ◊ B = A ◊ (⁄B) = ⁄(A ◊ B);
4 (A ◊ B) ◊ C = (A · C )B ≠ (B · C )A;
5 A ◊ B é perpendicular a A e a B;
6 (A ◊ B) · (A ◊ B) = (A · A)(B · B) ≠ (A · B)2 ;
7 ÎA ◊ BÎ = ÎAÎ ÎBÎ sen ◊ onde ◊ é o ângulo entre A e B, pelo
que ÎA ◊ BÎ é a área do paralelogramo com arestas
[OA], [OB].

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Propriedades (continuação)
8 O volume do paralelepı́pedo com arestas A, B, C é
|(A ◊ B) · C | = |A · (B ◊ C )|. No caso do paralelepı́pedo não
ser degenerado (ou seja, dos três vetores A, B, C não se
situarem num mesmo plano), o sinal do produto misto
A · (B ◊ C ) é positivo se e só se os três vetores têm a
orientação dada pela regra da mão direita.

Nota
Para vetores não colineares A, B, a orientação do terno A, B, C =
A ◊ B é também dada pela regra da mão direita.
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