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Curso Perito Avaliador
Curso Perito Avaliador
Curitiba PR
Maio de 2021
Curso de Avaliação de Imóveis Curitiba PR, 19 a 26/05/2021
https://mega.nz/file/m5ggUIDA#Z22SXZHFzDV9bjjl0bCsIYxgpjYZGT8m0X76AZQp1zk
Corretor de Imóveis CRECI/PR F 9.174, Gestor Imobiliário, Administrador CRA/PR 28.587, Pós-graduado em Direito
Imobiliário, Avaliador Perito CNAI/COFECI 1.222, Cadastro Nacional de Peritos CNP 22.038.
Graduação: Técnico em Transações Imobiliárias pela SEED PR; Tecnologia em Negócios Imobiliários pela UFPR; Tecnologia em
Negócios Imobiliários pela UCB; Administração de Empresas pelo Centro Universitário UNISEB.
Especialização/Extensão: Direito Imobiliário, pela UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES; Pós-Graduando em Engenharia de
Avaliações e Perícias, pela UNIÃO BRASILEIRA DE FACULDADES – UNIBF; Avaliações de Imóveis, pela UNIMÓVEIS; Engenharia
de Avaliações por Inferência Estatística Aplicada a Imóveis Urbanos, pela GMTP/SENGE-PR - Software TS-SISREG; Engenharia
de Avaliações e Perícias - Curso de Avaliação por Inferência Estatística Aplicada a Imóveis Urbanos (Cloud Computing), pela
REGRESSION ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES LTDA – Software CASTLER; Avaliações de Propriedades Rurais, pelo INSTITUTO DE
PÓS-GRADUAÇÃO IPOG/GO; Gestão de Pessoas, pela PUC-PR/ISAD.
Atuação profissional: Fundador/Diretor da DINIZ NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS. Atua na área imobiliária na região de Curitiba/PR
desde o ano 2001. Perito Avaliador no âmbito privado e judicial. Palestrante convidado de várias instituições como UFPR,
Redes Imobiliárias, e outros. Professor convidado do DEMOCRATA CENTRO DE EDUCAÇÃO e do INSTITUTO DO CORRETOR –
IDC para o Curso de Especialização Técnica em Avaliação de Imóveis. Ex-Professor no IFPR. Ex-integrante do quadro funcional
da ITAIPU BINACIONAL, LOGOS ENGENHARIA S.A. etc.
1. INTRODUÇÃO 11
O que é avaliação ........................................................................................................... 12
Qual é o objetivo e propósito da avaliação? .................................................................... 12
O que e quem é um avaliador ......................................................................................... 13
Perfil do Profissional Avaliador do passado ..................................................................... 14
Perfil do Profissional Avaliador atual ................................................................................ 14
Histórico da avaliação de imóveis no Brasil .................................................................... 15
2. A NORMATIZAÇÃO – ABNT NBR 14653 19
As partes da NBR 14653 ................................................................................................ 19
A normatização – NBR 12721 e 13752 ............................................................................ 23
3. A NORMATIZAÇÃO – COFECI 23
Resolução-COFECI Nº 1.066/2007 e Ato Normativo Nº 001/2011 .................................. 23
4. COMPETÊNCIA LEGAL PARA AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS 26
Corretores de Imóveis - Lei 6.530/1978 .......................................................................... 26
Normas internacionais de avaliação – IVS 101, 102, 103 ................................................. 27
Normas internacionais de avaliação – IVS e RICS (RED BOOK) ................................... 27
Globalização dos negócios imobiliários ........................................................................... 28
Engenheiros e Arquitetos – Leis 5.194/1966 e 12.378/2010 ........................................... 29
O que é avaliação?
Avaliação de bens, de seus frutos e direitos é uma análise técnica para identificar valores,
custos ou indicadores de viabilidade econômica, para um determinado objetivo, finalidade e
data, consideradas determinadas premissas, ressalvas e condições limitantes claramente
explicitadas. (NBR 14653-1:2019)
‘De modo muito simples, mesmo pecando quanto ao rigor, poderemos dizer que: ‘Avaliar é
medir o valor’. O valor é uma grandeza e, como tal, suscetível de ser medida. Por sua vez, ‘Medir
é comparar’. Daí inferimos que a avaliação é a determinação do valor de uma coisa obtida por
comparação com outras semelhantes (apud DEMÉTRIO, 1995, p. 94).
A Avaliação Imobiliária é a atividade que visa definir ou estimar o valor de mercado do bem
imóvel, na situação em que se encontra e no mercado onde esteja. (CRECI SP, Apostila do Curso
de Perito Judicial para Corretores de Imóveis).
O objetivo da avaliação imobiliária é a definição do valor do bem imóvel para, com isso,
possibilitar, entre outros, os seguintes propósitos:
A avaliação
A avaliação antes
antes de seu
de seu início
início
Isso é o que você enxerga
A avaliação
após o seu início
Contava com a “experiência” e não com o conhecimento sobre qualquer técnica científica;
Profissionais com larga experiência em outras atividades eram considerados aptos para
elaborar trabalhos de avaliação;
Não utilizava qualquer metodologia científica agregada aos trabalhos, gerando trabalhos
subjetivos;
Utilizava fórmulas empíricas onde impera a subjetividade e pouca ou nenhuma
comprovação de sua aderência ao mercado;
Não dispunha de processos para avaliação de bens em geral (aptos, casas, etc.)
Lei das Terras nº 601, de 1850, extinguiu o Sistema de Concessões de Terras instituído pelo
Estado português desde 1375 e que era exercido de forma absolutista pelos monarcas. Daí
surgiu a figura dos proprietários imobiliários, que passaram a registrar seus imóveis nos
Assentamentos Paroquiais.
Esta lei foi derrogada pela Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, (Estatuto da Terra), que
permanece em vigor.
As primeiras publicações sobre o valor dos imóveis, ainda sob a forma de artigos, foram os
boletins do Instituto de Engenharia, da Revista Politécnica e da Revista Engenharia
Mackenzie, entre os anos de 1918 e 1929.
O Pregão Imobiliário deu origem à Câmara de Valores Imobiliário (CVI), passando a ser
assim denominado a partir do dia 10 de janeiro de 1946. A entidade foi constituída com os
mesmos ideais do Pregão: concentrar as ofertas e pedidos de bens ou valores imobiliários, e
zelar pela segurança, rapidez e correção das transações imobiliárias por meio de órgãos de
investigação e estudos e de rigorosas avaliações de imóveis.
O ponto de partida foi o Projeto de Norma P-NB-74, da ABNT, elaborado em 1957, que,
juntamente com trabalhos específicos desenvolvidos com o propósito de padronizar critérios
em ações expropriatórias, constituiu a base da primeira norma de avaliação, a NB 502
(Avaliação de imóveis urbanos), elaborada em 1977, revisada na década de 1980 e
registrada no Inmetro, em 1989, como ABNT NBR 5676.
NOTA: O estudo da avaliação de imóveis ficou conhecido como Engenharia de Avaliações
(1980 1º Curso de Engenharia de Avaliações - USP).
O vice-presidente da ABNT falou também sobre a confiança que esse acordo trará para a
sociedade. “É um passo muito importante em prol da melhoria da produtividade, da
segurança jurídica e do consumidor, que será atendido por um profissional certificado, que
estará seguindo uma norma técnica acreditada pelo governo.” (Mario William Esper - vice-
presidente do Conselho Deliberativo da ABNT)
OBS.: A ABNT NBR 14653-1:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 14653-1:2001, a qual foi
tecnicamente revisada.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-1:2019, p. 1)
PREFÁCIO – [...]
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14653-2:2004), a qual foi
tecnicamente revisada.
9.1.2 Todos os trabalhos elaborados de acordo com as prescrições desta Norma serão
denominados laudos de avaliação. O grau de fundamentação atingido deve ser explicitado no
corpo do laudo. Nos casos em que o grau mínimo I não for atingido, devem ser indicados e
justificados os itens das Tabelas de especificação que não puderam ser atendidos e os
procedimentos e cálculos utilizados na identificação do valor.
9.1.3 Os laudos de uso restrito, conforme 10.3 da ABNT NBR 14.653-1:2001, podem ser
dispensados de especificação, em comum acordo entre as partes.
NBR 14.653-1:2001, Item 10.3 – o laudo ... de uso restrito não tem validade para outros usos ou
exibição para terceiros. (Este item foi alterado pela NBR 14.653-1:2019).
OBS.: NBR 14.653-2:2004 foi CANCELADA e substituída pela NBR 14.653-2:2011, publicada
em 03/03/2011.
9.1.3 Os laudos de uso restrito, conforme 10.3 da ABNT NBR 14653-1:2001, podem ser
dispensados de especificação, em comum acordo entre as partes.
FONTE: https://avaliarpatrimonio.blogspot.com/2016/07/joao-fonseca-avaliador-imoveis-avaliacao-de-um-motel.html
Art. 12 - O Corretor de Imóveis Avaliador deverá manter em arquivo, por 05 (cinco) anos, cópias
do Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica, da Declaração de Avaliação Mercadológica e
do vinculado Selo Certificador, os quais deverão ser apresentados, se e quando solicitados pelo
Conselho Regional, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis.
Opinião de valor
Não significa opinião descompromissada ou sem base. Indica o valor pelo qual o avaliador se
responsabiliza. A responsabilidade é caracterizada pela assinatura do avaliador.
Todas as opiniões de valor emitidas por um avaliador devem ser fundamentadas e se não o
forem o relatório deve explicar por que não o são e quais as limitações de uso do relatório.
Os profissionais do CREA e CAU (Lei 12.378/2010) invocam ainda a Lei 6.496/1977, que trata da
Anotação de Responsabilidade Técnica.
Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer
serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à
"Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).
§ 2º - Se não houver, na Comarca, avaliador oficial ou este não puder apresentar o laudo de
avaliação no prazo de 15 (quinze) dias, será nomeada pessoa ou entidade habilitada a critério
do Juiz.
Essa interpretação, por certo, não pode ser literal, baseada na letra fria da lei, mas sim uma
interpretação teleológica, em conjunto com outros sistemas do ordenamento jurídico pátrio.
Aliás, se interpretarmos friamente a lei, chegaríamos à conclusão que compete aos engenheiros,
agrônomos e arquitetos a realização de perícias em quaisquer áreas, já que o artigo acima citado
não faz qualquer especificação. A interpretação literal é burra, cega e, portanto, não condizente
com a aplicação da Justiça.”
FONTE: DJe: 09/09/2009
Também a título de exemplo, o mesmo artigo 7º, alínea d, da referida lei, dispõe que ‘as
atividades e atribuições do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em
ensino, pesquisas, experimentação e ensaios’. Ora, interpretando-se a lei de forma fria chega-se à
conclusão de que é atribuição de tais profissionais, de forma privativa, a realização de pesquisa
e de atividade de ensino. (...)”
“1. A Resolução impugnada não se desvia das finalidades, bem assim das determinações contidas
na Lei n. 6.530/78, uma vez que “opinar quanto à comercialização imobiliária” inclui a elaboração
do Parecer de Avaliação Mercadológica descrito nos termos de art. 3º da Resolução COFECI n.
957/2006.
FONTE:https://arquivo.trf1.jus.br/PesquisaMenuArquivo.asp?p1=200734000105910&pA=200734000105910&pN=1052092200740
13400
“3. O objetivo da Resolução é satisfazer e fornecer ao cidadão uma avaliação eficaz do seu
imóvel, determinada e real, com os conteúdos e requisitos ideais de conhecimento, fugindo de
uma simples declaração de avaliação, que, às vezes, eram efetuadas sem qualquer padronização.
É a segurança do mercado imobiliário que se objetiva, o que demonstra estar em harmonia com a
finalidade da Lei n. 6.530/79.
Jurisprudência é uma série de decisões similares adotadas por tribunais, que NÃO tem efeito
vinculante. Serve apenas como referência. O juiz não é obrigado a segui-la. Até porque pode
haver outra em sentido contrário, como é o caso das avaliações imobiliárias.
RESOLUÇÃO-COFECI Nº 326/1992
Ética profissional do avaliador
O avaliador deve ter em mente que ao realizar uma avaliação, ele não o faz como agente
intermediário e por isso deve agir sempre como um analista, de modo imparcial.
A avaliação deve ser imparcial, livre de pressões e a sua remuneração, jamais deve estar
condicionada ao resultado.
Seja honesto e direto em tudo o que faz. Esse é um dos cinco padrões profissionais e éticos.
Este padrão inclui, mas não está limitado a, aos seguintes comportamentos ou ações:
Não tirar proveito de um cliente, colega, terceiro ou qualquer pessoa a quem você deva
cuidar.
Não permitir que viés, conflito de interesses ou influência indevida de outras pessoas
substituam seus julgamentos e obrigações profissionais ou comerciais.
Deixar claro para todas as partes interessadas onde um conflito de interesses, ou mesmo um
potencial conflito de interesses, surge entre você ou seu empregador e seu cliente.
Não oferecer ou aceitar presentes, hospitalidade ou serviços, o que pode sugerir uma
obrigação imprópria.
Agir de forma consistente no interesse público quando se trata de tomar decisões ou fornecer
conselhos.
Com que frequência questiono o que faço, não apenas em relação ao atendimento de
requisitos técnicos, mas também em termos de atuação profissional e ética?
Eu digo "mostre-me onde diz que não posso" ou digo "isso é ético"?
Sempre garanta que seu cliente ou outras pessoas com quem você tenha uma
responsabilidade profissional recebam os melhores conselhos, suporte ou desempenho
possíveis dos termos de compromisso com os quais você concordou. Este padrão inclui, mas
não está limitado a, aos seguintes comportamentos ou ações:
Seja claro sobre o serviço que seu cliente deseja e o serviço que você está fornecendo.
Aja dentro do seu nível de competência. Se parecer que os serviços são necessários fora desse
nível, esteja preparado para fazer algo a respeito, por exemplo, torná-lo conhecido por seu
cliente, obter informações ou consultoria de especialistas ou, caso não seja possível atender
aos requisitos de serviço, explique que você não está em melhor posição para agir pelo
cliente.
Seja transparente sobre taxas e quaisquer outros custos ou pagamentos, como taxas de
referência ou comissões.
Comunique-se com seu cliente de maneira a permitir que ele tome decisões informadas.
Se você usar os serviços de terceiros, verifique se você paga por esses serviços dentro do
prazo acordado.
Incentive sua empresa ou a organização em que trabalha para colocar o tratamento justo dos
clientes no centro de sua cultura comercial.
Como posso ajudar meus clientes a entender melhor os serviços de pesquisa que estou
oferecendo?
O cliente ainda me empregaria se soubesse mais sobre mim e a carga de trabalho que tenho?
Se não, por que não?
Coloco pressão indevida sobre mim e meus colegas (especialmente colegas colaboradores)
para fazer mais do que realmente podemos?
Aja de uma maneira, tanto na sua vida profissional quanto na vida privada, para promover
você, sua empresa ou a organização em que trabalha de maneira profissional e positiva. Este
padrão inclui, mas não está limitado a, aos seguintes comportamentos ou ações:
Promover o que você e a profissão representam - os mais altos padrões em todo o mundo.
Entender que ser profissional é mais do que apenas como você se comporta no trabalho;
também é sobre como você se comporta em sua vida particular.
Sempre tentando encontrar o espírito de seus padrões profissionais e não apenas a letra dos
padrões.
Trate todos com cortesia, cortesia e respeito e considere sensibilidades culturais e práticas
comerciais. Este padrão inclui, mas não está limitado a, aos seguintes comportamentos ou
ações:
Sempre sendo cortês, educado e atencioso com os clientes, potenciais clientes e todos os
outros com quem você entrar em contato.
Nunca discrimine ninguém por qualquer motivo. Sempre garanta que questões de raça,
gênero, orientação sexual, idade, tamanho, religião, país de origem ou deficiência não
tenham lugar na maneira como você lida com outras pessoas ou faz negócios.
Permitiria que meu comportamento ou a maneira como tomo minhas decisões fossem
publicamente examinados? Se não, por que não? Se sim, o que o público pensaria?
Seja responsável por todas as suas ações - não culpe os outros se as coisas derem errado e se
você suspeitar que algo não está certo, esteja preparado para agir. Este padrão inclui, mas não
está limitado a, aos seguintes comportamentos ou ações:
Se alguém fizer uma reclamação sobre algo que você fez, responda de maneira adequada e
profissional e tente resolver o problema para a satisfação do reclamante, na medida do
possível.
Se você acha que algo não está certo, esteja preparado para questioná-lo e levantar o assunto
conforme apropriado com seus colegas, dentro de sua empresa ou da organização em que
trabalha, ou com qualquer outro órgão ou organização apropriada.
Eu sou acessível?
Estou claro sobre qual é o processo dentro da minha empresa ou da organização em que
trabalho para levantar preocupações?
RESOLUÇÃO-COFECI Nº 326/1992
Código de ética profissional – Responsabilidade civil
Art. 5° - O corretor de imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao
cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas.
Art. 723 - O corretor é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao
cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio.
Parágrafo único - Sob pena de responder por perdas e danos, o corretor prestará ao cliente
todos os esclarecimentos acerca da segurança ou do risco do negócio, das alterações de
valores e de outros fatores que possam influir nos resultados da incumbência.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Caso assim proceda, o perito ficará inabilitado pelo prazo de dois anos a cinco anos para
funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção penal estabelecida no artigo 342 do Código
Penal.
Parágrafo Único - O Oficial de Justiça deverá efetuar, em 10 (dez) dias, as diligências que lhe
forem ordenadas, salvo motivo de força maior devidamente justificado perante o Juízo.
Responsabilidade penal
O corretor avaliador também estará sujeito à responsabilização no âmbito penal (ou criminal).
§ 2º Se o crime é culposo;
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que
não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.
RESOLUÇÃO-COFECI Nº 146/1982
Código de processo disciplinar - Responsabilidade administrativa
ABNT
3.1.17 - Engenharia de avaliações
conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à avaliação de bens por
arquitetos ou engenheiros.
3.1.18 - Engenharia de custos
conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à avaliação de custos de
bens e serviços.
3.1.19 - Engenharia econômica
conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à análise e avaliação
técnico-econômica de empreendimentos.
3.1.20 - Engenharia legal
parte da engenharia e da arquitetura que atua na interface técnico-legal, envolvendo avaliações
e toda espécie de perícias.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-1:2019)
ABNT
3.1.30 - Laudo de avaliação
Relatório com fundamentação técnica e científica, elaborado por profissional da engenharia de
avaliações, em conformidade com esta ABNT NBR 14653, para avaliar o bem. (NBR 14.653-
1:2019).
10 - Laudo de avaliação de uso restrito
O laudo de avaliação de uso restrito obedece às condições específicas pré-combinadas entre as
partes contratantes, no que tange à sua confidencialidade, finalidade ou utilização. (NBR 14.653-
1:2019).
3.59 Parecer técnico
Opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional legalmente habilitado
sobre assunto de sua especialidade. (NBR 13.752:1996).
(Termo excluído das Normas de Avaliação da ABNT NBR 14.653, Partes 1 e 2).
FONTE: ABNT (NBR 14.653-1:2019)
ABNT E OUTROS
3.19 Engenheiro de avaliações
Profissional de nível superior, com habilitação legal e capacitação técnico-científica para realizar
avaliações, devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia - CREA. (NBR 14.653-1:2001)
Definição excluída das Normas NBR 14.653, Partes 1 e 2.
O termo “engenharia de avaliações” foi substituído por Profissional de Avaliações.
Engenheiro (do latim, ingenium) é uma pessoa com formação técnico-científica que o torna
capaz de resolver problemas tecnológicos, práticos e muitas vezes complexos, ligados à
concepção, realização e implementação de produtos, sistemas ou serviços. (DICIONÁRIO
INFORMAL , 2019)
Opinião de valor
Não significa opinião descompromissada ou sem base. Indica o valor pelo qual o avaliador se
responsabiliza. A responsabilidade é caracterizada pela assinatura do avaliador.
Todas as opiniões de valor emitidas por um avaliador devem ser fundamentadas e se não o
forem o relatório deve explicar por que não o são e quais as limitações de uso do relatório.
1.6 A fim de evitar qualquer dúvida, quando – excepcionalmente – um parecer de avaliação for
fornecido apenas oralmente, os princípios estabelecidos na presente edição devem ser observados
na sua máxima extensão possível. Os membros são relembrados que o simples fato de o seu
parecer ser fornecido oralmente não significa que este seja fornecido sem responsabilidade – a
responsabilidade e obrigações do avaliador dependerão sempre dos factos e circunstâncias do caso
concreto.
ABNT
Os conceitos de valor, preço e custo
O valor de um bem decorre de várias características, entre as quais se destacam sua raridade e
sua utilidade para satisfazer necessidades e interesses humanos e sofre influências por suas
características singulares e condições de oferta e procura. Trata-se de um conceito econômico
abstrato e não de um fato.
O preço é uma expressão monetária que define uma transação de um bem, de seu fruto, de um
direito, ou da expectativa de sua transação. O preço é um fato concreto, relacionado às
capacidades financeiras, às motivações ou aos interesses específicos do comprador ou do
vendedor.
O custo tem relação com o total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção ou
aquisição de um bem, fruto ou direito.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-1:2019)
A VISÃO DA AVALIAÇÃO
ESCLARECIMENTOS PRÉVIOS
Finalidade: locação, arrendamento, comodato, aquisição, doação, alienação, dação em
pagamento, permuta, garantia, fins contábeis, seguro, arrematação, adjudicação, indenização,
tributação e outros;
Objetivo: valor de mercado de compra e venda ou de locação; outros valores, como valor em
risco, valor patrimonial, valor econômico, custo de reedição, valor de liquidação forçada, valor de
desmonte; indicadores de viabilidade e outros;
Prazo-limite para apresentação do laudo;
Expectativa em relação ao grau de fundamentação;
Forma de apresentação;
Condições a serem observadas, no caso de laudos de uso restrito.
IMÓVEIS URBANOS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização da região:
— aspectos gerais: análise das condições econômicas, políticas e sociais, quando relevantes para
o mercado, inclusive usos anteriores atípicos ou estigmas;
— aspectos físicos: condições de relevo, natureza predominante do solo, condições ambientais;
— localização: situação no contexto urbano, com indicação dos principais pólos de influência;
— uso e ocupação do solo: confrontar a ocupação existente com as leis de zoneamento e uso do
solo do município, para concluir sobre as tendências de modificação a curto e médio prazos;
IMÓVEIS URBANOS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização da região:
— infraestrutura urbana: sistema viário, transporte coletivo, coleta de resíduos sólidos, água
potável, energia elétrica, telefone, redes de cabeamento para transmissão de dados,
comunicação e televisão, esgotamento sanitário, águas pluviais e gás canalizado;
— atividades existentes: comércio, indústria e serviço;
— equipamentos comunitários: segurança, educação, saúde, cultura e lazer.
IMÓVEIS URBANOS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização do terreno
— localização: situação na região e na via pública, com indicação de limites e confrontações
definidas de acordo com a posição do observador, a qual deve ser obrigatoriamente explicitada;
— utilização atual e vocação, em confronto com a legislação em vigor;
— aspectos físicos: dimensões, forma, topografia, superfície, solo;
— infraestrutura urbana disponível;
— restrições físicas e legais ao aproveitamento;
— sub ou super-aproveitamento.
IMÓVEIS URBANOS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização das edificações e benfeitorias
— aspectos construtivos, qualitativos, quantitativos e tecnológicos, comparados com a
documentação disponível;
— aspectos arquitetônicos, paisagísticos e funcionais, inclusive conforto ambiental;
— adequação da edificação em relação aos usos recomendáveis para a região;
— condições de ocupação;
— patologias aparentes como anomalias, avarias, danos construtivos e outras, conforme
definidas na ABNT NBR 13752 que possam influenciar de forma significativa a variação dos
preços relativos dos elementos amostrais.
IMÓVEIS URBANOS
Vistoria do bem avaliando
Impossibilidade de vistoria
Quando não for possível o acesso do avaliador ao interior do imóvel, o motivo deve ser
justificado no laudo de avaliação. Neste caso, em comum acordo com o contratante, a vistoria
interna pode ser prescindida e a avaliação pode prosseguir com base nos elementos que for
possível obter ou fornecidos pelo contratante, tais como:
a) descrição interna;
b) no caso de apartamentos, escritórios e conjuntos habitacionais, a vistoria externa de áreas
comuns, a vistoria de outras unidades do mesmo edifício e informações da respectiva
administração;
c) no caso de unidades isoladas, a vistoria externa.
As considerações hipotéticas sobre o imóvel, que configuram a situação paradigma, devem estar
claramente explicitadas no laudo de avaliação.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-2:2011, NBR 14.653-3:2019)
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização da região
a) aspectos físicos: relevo, classes de capacidade de uso dos solos e classes de aptidão agrícola
predominantes, utilização existente e tendências de modificação a curto e médio prazos, clima,
recursos hídricos e outros;
b) aspectos ligados à infraestrutura, como canais de irrigação, energia elétrica, telefonia, sistema
viário e sua praticabilidade durante o ano agrícola;
c) sistema de transporte coletivo, escolas, facilidade de comercialização dos produtos, cooperativas,
agroindústrias, assistência técnica agrícola, sistemas de armazenagem de produtos e insumos,
comércio de insumos e máquinas agrícolas e rede bancária;
d) estrutura fundiária, vocação econômica, disponibilidade de mão de obra;
e) aspectos ligados às possibilidades de desenvolvimento local, posturas legais para a utilização do
solo, restrições físicas e ambientais condicionantes do aproveitamento, etc.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-3:2019)
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização do imóvel
a) denominação;
b) dimensões – área registrada e área levantada topograficamente, quando existente;
c) limites e confrontações;
d) situação;
e) destinação;
f) recursos naturais;
g) sistema viário interno;
h) telefonia; rede de energia elétrica interna e externa;
i) utilização econômica atual e condicionantes legais;
j) ancianidade das posses.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-3:2019)
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização das terras
a) aspectos físicos;
b) identificação pedológica;
c) classificação das terras, conforme 5.2.1;
d) condicionantes legais.
Caracterização das construções e instalações
a) dimensões;
b) aspectos construtivos (qualitativos, quantitativos e tecnológicos);
c) estado de conservação, idade estimada, vida útil;
d) aspectos funcionais;
e) condicionantes legais
FONTE: ABNT (NBR 14.653-3:2019)
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Classificação dos imóveis rurais
Dimensão: pequeno (até 4 módulos fiscais), médio (de 4 a 15 módulos fiscais), grande (acima de
15 módulos fiscais).
Exploração: não explorado, de lazer e turismo, de agricultura, de extrativismo, de interesse
ambiental, de pecuária, de silvicultura, agroindustrial, misto.
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização das produções vegetais
a) estado vegetativo;
b) estado atual de desenvolvimento, estado fitossanitário (infestação de doenças, pragas e
invasoras), nível tecnológico;
c) produtividades esperadas e riscos de comercialização;
d) adaptação à região, considerando o risco de ocorrência de intempéries;
e) condicionantes legais;
f) os plantios florestais comerciais podem ser caracterizados por meio de inventários florestais,
cujo produto final deve fornecer informações sobre o volume de madeira por classes de
sortimento, número de árvores e indicadores de qualidade da população amostrada.
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização das máquinas e equipamentos
a) fabricante e tipo (marca, modelo, ano de fabricação e número de série);
b) características técnicas (por exemplo, potência e capacidade operacional);
c) estado de conservação e funcionalidade.
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Caracterização de outras atividades
a) agroindústria;
b) turismo rural;
c) hotelaria;
d) mineração;
e) outras
Caracterização de ativos e passivos ambientais
Os ativos e passivos ambientais eventualmente existentes, caso façam parte do objeto da
avaliação, podem ser valorados à parte, seguindo os critérios da ABNT NBR 14653-6, no que
couber, e apresentados em separado do valor do bem.
O avaliador deve declarar no laudo se a avaliação considera ou não a existência de ativos e
passivos ambientais.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-3:2019)
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
Recomenda-se que a caracterização do bem avaliando seja complementada com a apresentação
de serviços cartográficos ou topográficos, desenhos, fotografias, imagens de satélite e outros
documentos que esclareçam aspectos relevantes, com citação da respectiva autoria ou fonte.
Caso o aproveitamento eficiente do imóvel seja o seu loteamento para fins urbanos (gleba
urbanizável), devem ser observadas as prescrições da ABNT NBR 14653-2:2011, 11.3.
IMÓVEIS RURAIS
Vistoria do bem avaliando
IMÓVEIS URBANOS
A amostragem – Tratamento por fatores quantidade mínima de dados
IMÓVEIS RURAIS
A amostragem – Tratamento por fatores quantidade mínima de dados
IMÓVEIS URBANOS
A amostragem – Tratamento científico evitar micro-numerosidade
Para o Tratamento científico dos dados com uso da técnica de Inferência Estatística para evitar
a micro-numerosidade, o número mínimo de dados efetivamente utilizados (n) no modelo deve
obedecer aos seguintes critérios, com respeito ao número de variáveis independentes (k):
n ≥ 3 (k + 1)
Códigos alocados são escalas com números naturais, crescentes e
para n ≤ 30, ni ≥ 3 consecutivos, começando necessariamente com 1. Assim, um exemplo
para 30 < n ≤ 100, ni ≥ 10% n de escala adequada para Padrão Construtivo é:
para n > 100, ni ≥ 10 1 – Mínimo; 2 – Baixo; 3 – Normal; 4 – Alto; 5 - Luxo
Onde,
ni é o número de dados de mesma característica, no caso de utilização de variáveis dicotômicas
e variáveis qualitativas expressas por códigos alocados ou códigos ajustados.
IMÓVEIS URBANOS
A amostragem – Tratamento científico quantidade mínima de dados
IMÓVEIS RURAIS
A amostragem - Tratamento científico quantidade mínima de dados
As variáveis/fatores escolhidas pelo avaliador devem ser aquelas que são relevantes para
explicar a formação de valor e estabelecer as relações entre si e com a variável dependente, o
valor do bem.
Se a técnica de avaliação escolhida for Homogeneização por fatores as variáveis são chamadas
de Fatores.
Se a técnica de avaliação escolhida for o Tratamento científico com uso da Inferência estatística,
por Regressão linear simples ou múltipla, as variáveis são chamadas de Variável Dependente ou
Explicada e Variáveis Independentes ou Explicativas.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-1:2019, NBR 14.653-2:2011, NBR 14.653-3:2019)
Variáveis Quantitativas
São valores numéricos que representam os atributos quantitativos medidos diretamente em
cada elemento da amostra.
Exemplo: área, número de pavimentos, número de dormitórios, testada, etc.
Variáveis Qualitativas
São valores numéricos associados a conceitos ou qualidades, visando medir a diferença entre os
dados.
Exemplo: padrão construtivo, estado de conservação, localização na malha urbana, etc.
IMÓVEIS URBANOS
Variáveis/Fatores relevantes para avaliação de terrenos urbanos
IMÓVEIS URBANOS
Variáveis/Fatores relevantes para avaliação de edificações urbanas
Fonte ou oferta (elasticidade);
Área construída (total / privativa / real / equivalente);
Área do terreno (se avaliação for de casa, sobrado, barracão, etc.)
Localização ou transposição (prox. pólo de influência); Renda setor censitário do IBGE
Padrão construtivo (segundo CUB ou SINAPI);
PVG (Planta de Valores Genéricos);
Idade do imóvel, perda funcional, dano físico (CUB depreciado);
Infraestrutura (pavimentação, transporte, segurança, elevador, tecnologia, etc.);
Dormitórios / suítes (quantidade);
Garagem (número de vagas);
Posição (frente/ fundos/ vertical / insolação);
Equipamentos e benfeitorias (hidromassagem, churrasqueira, sacada, armários, etc.)
FONTE: ABNT (NBR 14.653-1:2019, NBR 14.653-2:2011)
IMÓVEIS URBANOS
Fatores que influenciam no preço dos imóveis urbanos
IMÓVEIS RURAIS
Variáveis/Fatores relevantes para avaliação de imóveis rurais
IMÓVEIS RURAIS
Variáveis/Fatores relevantes para avaliação de imóveis rurais
"Nenhum método de avaliação é exato, sendo alguns mais trabalhosos do que outros, e alguns
mais bem fundamentados do que outros, e disso resulta, no dizer de George L. Schmutz¹, que o
máximo que um avaliador, sincero e leal, pode aspirar, é encontrar um valor provável que
muito se aproxime do valor de mercado, sendo este valor de mercado o efeito de fatores vários
e variáveis, a maior parte dos quais de origem psicológica e, portanto, não suscetíveis de serem
medidos e comparados" . (BERRINI, 1957, p. 15).
¹ George L. Schmutz, (1893-1958) foi membro da American Real of Institute Estate Appraisers e
autor do livro O Processo de Avaliação (The Appraisal Process), publicado em 1941 nos EUA e
traduzido no Brasil por L. C. Berrini em 1943.
A metodologia escolhida deve ser compatível com a natureza do bem avaliando, o objetivo e a
finalidade da avaliação e os dados de mercado disponíveis. Para a identificação do valor de
mercado, sempre que possível, preferir o método comparativo direto de dados de mercado.
Comparação
Renda
Custo
Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos
elementos comparáveis, constituintes da amostra.
Assim, as amostras utilizadas nesse tipo de avaliação são mais bem descritas como “amostras
acidentais”, que devem possuir a maior representatividade possível em relação à população,
mesmo que não sejam utilizadas as técnicas tradicionais para a coleta de amostras aleatórias
simples.
As características dos dados pesquisados que exercem influência na formação dos preços do
imóvel deverão ser ponderadas através de metodologias, como o Tratamento por Fatores
(homogeneização), o Tratamento Científico (inferência estatística) ou outras.
Quando utilizar
Para a utilização deste tratamento, considera-se como dado de mercado com atributos
semelhantes aqueles em que cada um dos fatores de homogeneização, calculados em relação
ao avaliando ou ao paradigma, estejam contidos entre 0,50 e 2,00.
FONTE: INTERNET
A melhor prática consiste em elaborar uma planilha contendo todos os elementos pesquisados
com todas as características a serem homogeneizadas.
Eleitos os fatores que serão aplicados a cada observação da amostra, compõe-se nova planilha
contendo todos os elementos amostrados e seus respectivos fatores de homogeneização.
Anexo B – B.2.2 Assegurar que cada um dos fatores de homogeneização, calculados em relação
ao avaliando, estejam contidos entre 0,50 e 2,00.
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
HOMOGENEIZAÇÃO POR FATORES - Forma aditiva
Vuh = Vu x [1+ (F1 – 1) + (F2 – 1) + ... +(Fn – 1)]
Ou,
Vuh = Vu x [(Soma dos Fatores – Número de Fatores) + 1]
em que,
Vuh = valor unitário homogeneizado
Vu = valor unitário pesquisado
Fo = fator oferta
F1...Fn = fatores a serem aplicados
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
HOMOGENEIZAÇÃO POR FATORES - Forma mista
em que,
Pode-se sanear a amostra por todos os critérios e utilizar o que resultar no menor desvio
padrão da amostra saneada.
FONTE: ABNT (NBR 14.653-2:2011, NBR 14.653-3:2019)
Este critério consiste na definição de um limite inferior e outro superior para a variação dos
dados amostrais, devendo-se desconsiderar os valores que não estejam contidos neste intervalo
estabelecido, que são dados considerados discrepantes.
Por este critério calculam-se a média e o desvio padrão da amostra e determinam-se os limites
inferior e superior pela subtração ou adição do desvio padrão do valor da média aritmética.
Limite superior = X + s
Cálculo dos limites inferior e superior:
Limite inferior = X - s
d d
Comparar , calculado com crítico tabelado
s s
d d
→ Se calc ≤ crítico tab → amostra homogeneizada.
s s
d d
→ Se calc ≥ crítico tab → elimina-se Xs, refaz-se o cálculo da média e do desvio padrão e
s s
repete-se o processo.
O critério de Arley possui a mesma metodologia do critério de Chauvenet, sendo o termo d/s
substituído por r. Assim, como no critério de Chauvenet, o valor de comparação “rcrítico”é
tabelado e para encontrá-lo deve-se proceder ao exame em uma tabela de dupla entrada, em
função de V (grau de liberdade) e α (nível).
O cálculo do r é idêntico ao cálculo do d/s, inclusive quanto à validade da dica fornecida para o
critério de Chauvenet. Especificamente para o critério de Arley o grau de liberdade (V) é
calculado da seguinte forma: V = n-2.
𝟏 𝟏
Se K = 2s → 𝟏 − % = 75% Se K = 3s → 𝟏 − % ≈ 89%
𝐊𝟐 𝐊𝟐
O Teorema de Tchebyshev nos ajuda a identificar “outliers”, pois podemos considerar que
valores fora do intervalo de +/- 2s além da média devem ser analisados para um possível
descarte. (Pafnuti Lvovitch Chebyshev - 1821-1894. Foi um matemático russo.)
A.10.1 A avaliação intervalar, prevista em 7.7.1 da ABNT NBR 14653-1:2001, tem como objetivo
estabelecer, quando solicitado pelo contratante, um intervalo de valores admissíveis em torno
da estimativa de tendência central ou do valor arbitrado.
NOTAS 9 e 10) O intervalo de confiança será utilizado se o objetivo for estimar o valor de
mercado. Se o objetivo for estimar preços, utiliza-se o intervalo de predição.
FONTE: (NBR 14653-2:2011)
A.10.1.2 Quando for adotado o valor arbitrado, o intervalo de valores admissíveis deve estar
limitado simultaneamente (ver Figura A.2): (isto é, calcula-se o item “a”, se o resultado não
atender, calcula-se o item “b”, adota-o observando A.10.2)
CA = X ± 15%
A.10.2 No caso de utilização do valor arbitrado, este fato deve ser citado e não será calculada a
probabilidade associada ao intervalo.
3.70 Valor arbitrado é o valor pontual como resultado final da avaliação, dentro dos limites do
campo de arbítrio estabelecido nesta norma.
O Intervalo de Predição é um intervalo de valores que tem como objetivo capturar o preço
desconhecido de um imóvel na população estudada. Em outras palavras, “prevemos” que um
preço que ainda será amostrado da população se encontra dentro de um intervalo de predição
(NAVIDI, 2012).
O percentual deste intervalo de predição que contém o preço do imóvel é conhecido como nível
de confiança do intervalo. (PELLI NETO, 2010)
FONTE: (NBR 14653-2:2011)
Vamos supor que um vendedor resolva ofertar um imóvel por R$ 530.000,00. Este é o preço de
oferta. O comprador, ao saber da oferta do imóvel, pode se interessar em obter de seu avaliador
um novo intervalo: o Intervalo de Predição. Nestas circunstâncias, o interesse do comprador
passa a ser buscar o intervalo de valores admissíveis que poderia ser atribuído ao imóvel de tal
forma que, considerando os seus atributos, este intervalo conterá, com a probabilidade definida
a priori, os preços praticados no mercado (PELLI NETO, 2015).
O método de cálculo apresentado a seguir é o mais usado e é válido apenas quando se sabe
que a população ou amostra tem distribuição normal. Se a forma da população ou amostra
diferir muito da curva normal, o intervalo de predição pode ser enganoso (NAVIDI, 2012).
IP = X ± E sendo 1
E = t∝/2,n−1 s 1 +
n
x = o valor unitário médio da amostra homogeneizada
E = o erro da estimativa do intervalo de confiança
s = desvio padrão dos valores homogeneizados
t = valor tabulado da distribuição t de Student
n = número de observações da amostra
∝ = nível de significância ou probabilidade do erro (1%; 5%; 10%; 20%; etc)
n-1 = graus de liberdade (i.e., número de observações menos o número de parâmetros a serem
avaliados na amostra)
CA = X ± 15%
8.2.1.5.1 O campo de arbítrio definido em 3.8 da ABNT NBR 14653-1:2001 é o intervalo com
amplitude de 15%, para mais e para menos, em torno da estimativa de tendência central
utilizada na avaliação.
8.2.1.5.2 O campo de arbítrio pode ser utilizado quando variáveis relevantes para a avaliação do
imóvel não tiverem sido contempladas no modelo, por escassez de dados de mercado, por
inexistência de fatores de homogeneização aplicáveis ou porque essas variáveis não se
apresentaram estatisticamente significantes em modelos de regressão, desde que a amplitude
de até mais ou menos 15 % seja suficiente para absorver as influências não consideradas e que
os ajustes sejam justificados.
8.2.1.5.3 Quando a amplitude do campo de arbítrio não for suficiente para absorver as
influências não consideradas, o modelo é insuficiente para que a avaliação possa atingir o grau
mínimo de fundamentação no método comparativo direto de dados de mercado e esse fato
deve ser consignado no laudo.
8.2.1.5.4 O campo de arbítrio não se confunde com o intervalo de confiança de 80% calculado
para definir o grau de precisão da estimativa. (isto é, o cálculo do IC é obrigatório, não significa
20% para mais ou para menos)
Se nestes intervalos (IC, IP) a amplitude em relação à estimativa de tendência central, a média,
ultrapassar o limite aceitável do Campo de Arbítrio, 15%, recomenda-se, levantar nova amostra,
ou, com a devida justificativa, limitar a avaliação a este.
6.8.1 Arredondamento
Permite-se arredondar o resultado da avaliação, bem como os limites do intervalo de confiança e
do campo de arbítrio, em até 1 %.
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
b) Identificação completa dos endereços dos dados de mercado, bem como das fontes de
informação;
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
9.2.2.2 Para fins de enquadramento global do laudo em graus de fundamentação, devem ser
considerados os seguintes critérios:
b) o atendimento a cada exigência do Grau I terá 1 ponto; do Grau II, 2 pontos; e do Grau III,
3 pontos;
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Especificação das avaliações
A precisão é estabelecida quando for possível medir o grau de certeza e o nível de erro tolerável
em uma avaliação. (i.e., o Intervalo de Confiança e a Amplitude)
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de precisão da avaliação
Item 9.2.3 – TABELA 5 Grau de precisão nos casos de utilização de modelos de regressão linear
ou do tratamento por fatores
IMÓVEIS URBANOS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Verificação do poder de predição do modelo
8.2.1.4.1 O poder de predição do modelo deve ser verificado a partir do gráfico de preços
observados na abcissa versus valores estimados pelo modelo na ordenada, que deve
apresentar pontos próximos da bissetriz do primeiro quadrante.
9.1.2 Todos os trabalhos elaborados de acordo com as prescrições desta Norma serão
denominados laudos de avaliação.
10 Laudo de avaliação de uso restrito
Laudo de avaliação de uso restrito O laudo de avaliação de uso restrito obedece às condições
específicas pré-combinadas entre as partes contratantes, no que tange à sua confidencialidade,
finalidade ou utilização.
FONTE: (NBR 14653-2:2011)
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
9.3.7 Para fins de enquadramento global em graus de fundamentação, devem ser considerados
os seguintes critérios:
b) ao atendimento a cada exigência do grau I deve ser atribuído um ponto; do grau II, dois
pontos; e do grau III, três pontos;
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de fundamentação do laudo
c) o enquadramento global quanto à fundamentação deve considerar a soma de pontos obtidos
para o conjunto de itens, atendendo à Tabela 5.
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Especificação das avaliações
9.1.1 A especificação de uma avaliação está relacionada tanto com o empenho do profissional da
engenharia de avaliações, como com o mercado e as informações que possam ser dele extraídas.
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Especificação das avaliações
9.1.2 Portanto, os graus de precisão e fundamentação atingidos não podem ser objeto de
imposição por parte do contratante do laudo de avaliação.
9.1.3 Todos os trabalhos elaborados de acordo com as prescrições desta parte da NBR 14653
devem ser denominados Laudos de Avaliação.
O grau de fundamentação atingido deve ser explicitado no corpo do laudo. Nos casos em que o
grau mínimo I não for atingido, devem ser indicados e justificados os itens das Tabelas de
especificação que não puderam ser atendidos e os procedimentos e cálculos utilizados na
identificação do valor.
FONTE: (NBR 14653-3:2019)
IMÓVEIS RURAIS
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Grau de precisão da avaliação
9.3.8 As avaliações de imóveis rurais devem ser especificadas quanto à precisão no caso em que
for utilizado exclusivamente o método comparativo direto de dados de mercado, conforme a
Tabela 6.
Ítem Laudo completo ABNT Artigo 473 do CPC - Código de Processo Civil 2015 PTAM COFECI
a) Identificação do solicitante I - a exposição do objeto da perícia; Identificação do solicitante
b) Finalidade do laudo II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; Finalidade do PTAM
c) Objetivo da avaliação III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e Objetivo do PTAM
d) Pressupostos, ressalvas e fatores limitantes demonstrando ser predominantemente aceito pelos -
e) IMÓVEIS URBANOS especialistas da área do conhecimento da qual se originou;
Identificação e caracterização do imóvel avaliando IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados Identificação e caracterização do imóvel
f) Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Diagnóstico de mercado pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.
§ 1º. No laudo, o perito deve apresentar sua
Pesquisa de imóveis comparandos
Indicação do(s) método(s) 1 e procedimento(s)
g) fundamentação em linguagem simples e com coerência Indicação da metodologia utilizada
utilizado(s)
Laudo de avaliação
Indicar a especificação atingida, com relação aos lógica, indicando como alcançou suas conclusões.
h) § 2º. É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua -
graus de fundamentação e precisão
designação, bem como emitir opiniões pessoais que
Identificação dos imóveis escolhidos para
i) Planilha dos dados utilizados excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
compor a amostra
§ 3º. Para o desempenho de sua função, o perito e os
j) Descrição das variáveis do modelo -
assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
Tratamento dos dados e identificação do resultado
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, Determinação do Valor de Mercado do imóvel
k) (com cálculos, campo de arbítrio e demais documentos, bem como instruir o laudo com planilhas, avaliando
resultados) mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos
necessários ao esclarecimento do objeto da perícia. Encerramento, valor resultante e sua data de
l) Resultado da avaliação com data de referência
referência
Para imóvel rural incluir: a) Roteiro de acesso ao imóvel avaliando, planta esquemática de localização; b) Aposição do Selo Certificador ao lado da
n)
Descrição da região conforme 7.5.1 da NBR 14.653-3:2019; c) Classificação dos bens avaliandos, conforme a assinatura (opcional)
Seção 5 da NBAR 14.653-3:2019. 1) No caso de utilização do método comparativo direto de dados de mercado,
deve ser apresentado o gráfico de preços observados versus valores estimados pelo modelo, conforme NBR Anexos: Relatório fotográfico; certidões do
o) FONTE: (NBR 14653-1:2018; 14653-2:2011; 14.53-3:2019; COFECI ATO NORMATIVO 001/2011)
14653-2:2011, Item 8.2.1.4.1. imóvel, etc.
Anexo B, Item
Máximo: Aval x 2 1018,14 28,06 72,57 180 B.2.2
FONTE: PROFESSOR
Anexo B, Item
Máximo: Aval x 2 2,00 1018,14 2,00 B.2.2
FONTE: PROFESSOR
CtA
Ft =
CtP
Primeiro, calcula-se a Profundidade efetiva (Pe) dos terrenos avaliando e observados usando
a fórmula:
A
Pe =
F
Sendo,
A = área do terreno; e,
F= testada ou frente observada do avaliando ou pesquisado.
Quarto, uma vez obtido o Cp de cada elemento da amostra e do avaliando, calcula-se o fator
profundidade através da razão entre os coeficientes de profundidade do avaliando e do
pesquisado.
CpAvaliando
Fp =
CpPesquisado
FONTE: (SANTOS, 2011)
Exemplo:
Terreno com aclive de 20% = Fi = 0,90
Terreno com declive de 20% = Fi = 0,80
FONTE: PROFESSOR
Anexo B, Item
Máximo: Aval x 2 2,00 180 2,00 B.2.2
FONTE: PROFESSOR
discrepantes segundo o 1
2
1.316,24
1.316,24
1,11
1,11
1,04
1,04
1,04
1,04
1,00
1,00
0,95
0,95
1.501,23
1.501,23
Discrepante
Discrepante
critério da semelhança dos 3 488,68 1,11 0,95 1,04 1,00 0,90 482,33 Semelhante
elementos. 4
5
499,61
361,30
1,11
1,11
0,89
0,99
1,04
0,96
1,00
1,00
0,90
1,13
461,98
430,70
Semelhante
Semelhante
NBR 14653-2:2011, Anexo B 6 265,06 1,11 1,06 1,01 1,00 1,06 333,89 Discrepante
7 607,29 1,11 0,96 0,88 1,00 0,90 512,53 Semelhante
8 300,00 1,11 1,00 0,90 1,00 1,06 317,68 Discrepante
9 333,33 1,11 0,99 0,91 1,00 1,00 333,33 Semelhante
MÉDIA ARITMÉTICA
609,75 652,77 Paradigma
[EXCEL =MÉDIA(X1;X2;...)]
DESVIO PADRÃO
415,02 486,08 Grande dispersão
[EXCEL =DESVPAD.A(X1;X2...)]
COEFICIENTE VARIAÇÃO
68,06 74,47 Grande variação
(=MÉDIA/DESV PADRÃO)
Avaliando ? 1,00 1,00 1,04 1,00 1,00 ? Paradigma
FONTE: PROFESSOR
COEFICIENTE VARIAÇÃO
(=MÉDIA/DESV PADRÃO)
24,37 15,48 Pequena variação
DESVIO PADRÃO
[EXCEL =DESVPAD.A(X1;X2...)]
125,48 80,69 Pequena dispersão
COEFICIENTE VARIAÇÃO
(=MÉDIA/DESV PADRÃO)
30,76 19,66 Pequena variação
Avaliando (509,07m²) 410,35 1,00 1,00 1,04 1,00 1,00 529,43 Paradigma
Mínimo: Aval/2 197,28 0,50 0,50 0,52 0,50 0,50 205,17 NBR 14653-2
Element
Semelh.
Anexo B, Item
.
Máximo: Aval x 2 789,13 2,00 2,00 2,08 2,00 2,00 820,70 B.2.2
SANEAMENTO DA AMOSTRA
Amostra saneada e homogeneizada – FORMA ADITIVA
Vuh = Vu x [1+ (F1 – 1) + (F2 – 1) + ... +(Fn – 1)]
SOMA
Vuh = Vu x [(Soma dos Fatores – Número de Fatores) + 1]
valor
fator fator fator oferta/ COEF VL UNIT
pesquisado fator área fator testada VUH VT AVAL
profundid. localização fonte HOMOG AVAL
unitário
488,68 0,95 1,04 1,00 0,90 1,11 1,00 489,22
499,61 0,89 1,04 1,00 0,90 1,11 0,94 470,19
361,30 0,99 0,96 1,00 1,13 1,11 1,19 430,35
265,06 1,06 1,01 1,00 1,06 1,11 1,24 328,97
607,29 0,96 0,88 1,00 0,90 1,11 0,85 516,87
300,00 1,00 0,90 1,00 1,06 1,11 1,07 321,33
333,33 0,99 0,91 1,00 1,00 1,11 1,01 337,03
MÉDIA 413,42
AVALIANDO 1,00 1,04 1,00 1,00 1,00 1,04 429,96 429,96 218.878,11
FONTE: PROFESSOR
SANEAMENTO DA AMOSTRA
Amostra saneada e homogeneizada – FORMA MISTA
FONTE: PROFESSOR
AVALIAÇÃO INTERVALAR:
Intervalo de Confiança, Coeficiente de Variação, Amplitude,
Intervalo de Predição, Campo de Arbítrio
No EXCEL, Intervalo de Confiança (IC)
1) INTERVALO DE CONFIANÇA: =INT.CONFIANÇA.T(alfa;desv_padrão;tam
anho)
=INT.CONFIANÇA.T(0,20;80,69;7)
IC = X ± E IC = 43,9096
→ IC = 410,35 ± E
s
E = t∝/2,n−1 x 80,69
n → E = t (0,10,6) x →
7
→ E = 1,440 x 30,50 → E = 43,91
então,
Limite superior: Ls = 410,35 + 43,91 = R$ 454,26 x m²
Estimativa de tendência central → Média: R$ 410,35 x m²
Limite inferior: Li = 410,35 – 43,91 = R$ 366,44 x m²
AVALIAÇÃO INTERVALAR:
Coeficiente de Variação, Amplitude
2) COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:
S
CV = x 100 80,69
X → CV = x 100 → CV = 19,66%
410,35
Li 366,44
A= 𝟏− x 100 A= 1− x 100 → A = 10,70% (para comparar com o CA)
410,35
X
AVALIAÇÃO INTERVALAR:
Intervalo de Predição
4) INTERVALO DE PREDIÇÃO:
IP = X ± E
→ IP = 410,35 ± E
1 1
E = t∝/2,n−1 s 1 + → E = t (0,10,6) x 80,69 x 1 +→
n 7
E = 1,440 x 80,69 x 1,07 → E = 124,21
então,
Limite superior: Ls = 410,35 + 124,21 = R$ 534,56 x m²
Estimativa de tendência central → Média: R$ 410,35 x m²
Limite inferior: Li = 410,35 – 124,21 = R$ 286,14 x m²
AVALIAÇÃO INTERVALAR:
Amplitude do Intervalo de Predição; Campo de Arbítrio
6) CAMPO DE ARBÍTRIO
TABELA DE PONTUAÇÃO PARA FINS DE CLASSIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES QUANTO AO GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE TRATAMENTO POR FATORES
GRAU
Item Descrição
III Pontos II Pontos I Pontos
FONTE: ABNT NBR 14.653-2:2011
Completa quanto aos fatores utilizados no
1 Caracterização do imóvel avaliando Completa quanto a todos os fatores analisados 3 X 2 Adoção de situação paradigma 1
tratamento
SOMATÓRIO DA PONTUAÇÃO 10
NOTA (1) No caso de utilização de menos de cinco dados de mercado, o intervalo admissível de ajuste é de 0,80 a 1,25, pois é desejável que, com um número menor de dados de mercado, a amostra seja menos heterogênea.
Para atingir o grau III, são obrigatórias:
a) apresentação do laudo na modalidade completa;
b) identificação completa dos endereços dos dados de mercado, bem como das fontes de informação;
c) valor final adotado coincidente com a estimativa pontual de tendência central.
ENQUADRAMENTO DO LAUDO SEGUNDO SEU GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO NO CASO DE UTILIZAÇÃO DE TRATAMENTO POR FATORES
Graus III Pontos II Pontos I Pontos
Pontos mínimos 10 6 X 4
Itens obrigatórios 2, 4 no Grau III, com os demais no mínimo no Grau II 2, 4 no mínimo no Grau II e os demais no mínimo no Grau I Todos, no mínimo no Grau I
GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO II
GRAU DE PRECISÃO NOS CASOS DE UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE REGRESSÃO LINEAR OU DO TRATAMENTO POR FATORES
GRAU
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de confiança de 80% em torno ≤ 30% ≤ 40% ≤ 50%
X
da estimativa de tendência central
NOTA 1: Quando a amplitude do intervalo de confiança ultrapassar 50 %, não há classificação do resultado quanto à precisão e é necessária justificativa com base no diagnóstico do mercado
Intervalar
Grau de Precisão
Intervalar
151.490,34 (30,27%) 283.015,16 (30,27%)
(Intervalo de Predição a 80%)
Campo de Arbítrio 184.664,84 (15%) 249.840,66 (15%)
600
Valores Estimados R$/m² 7
3
500
Vuh Médio= 410,35 5
4
400
6 9
8
300
200
100
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Preços observados R$/m²
FONTE: PROFESSOR
Dado Valor Terreno Área (m²) Testada Profund. Topografia Salubridade Fonte
OBS.: O valor calculado não respeitou a Norma NBR 14653-2:2011 em seu Anexo B. Não
houve aplicação do critério de semelhança dos dados segundo o Item B.2.2 (todos fatores
devem estar contidos entre 0,50 e 2,00 em relação ao avaliando), tampouco foi feito
saneamento por qualquer critério reconhecido.
Não foi realizada a Avaliação Intervalar. Portanto, o resultado da avaliação não tem base
normativa, deve ser desconsiderado.
PLANILHA DE DADOS PARA AVALIAÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA SITUADA NO JARDIM DAS AMÉRICAS - CURITIBA PR
Estado
Localização PVG Area do Area Benfeitorias da Padrão de CUB Valor
Dado Endereço Observação comercial
/ Índice Fiscal terreno construida residencia acabamento depreciado unitario
(Fator oferta)
1 Rua Senador Roberto Glaser, 286, casa 04 Jardim das Americas Oferta 566,84 102,96 147,58 13 1007 1815,82 4743,19
2 Rua Joaquim Augusto de Andrade, 211, sobrado 01 Jardim das Americas Oferta 874,40 159,00 240,00 14 891 1609,54 3416,67
3 Rua Antonio Pacce, 145 Jardim das Americas Oferta 740,62 150,00 126,24 17 891 1301,58 3485,42
4 Rua Doutor Carlos Bruno Breithaupt, 174, sobrado 08 Jardim das Americas Oferta 748,90 133,33 170,00 15 891 1384,38 2676,47
5 Rua Monsenhor Lamartine, 188 , sobrado 01 Jardim das Americas Oferta 624,77 166,67 125,00 12 891 1801,29 3440,00
6 Rua Alete Dacheaux Stori, 165, sobrado 01 Jardim das Americas Oferta 624,77 127,50 110,50 15 891 1535,46 4298,64
7 Rua Ten Brig Francisco de Assis Correa de Mello, 645/04 Jardim das Americas Oferta 624,77 131,25 150,00 10 920 1760,62 3100,00
8 Rua Pedro Demeterco, 1095, sobrado 02 Jardim das Americas Oferta 678,56 131,25 109,00 17 891 1419,24 4311,93
9 Rua Durval de Morais, 541, sobrado 01 Jardim das Americas Oferta 678,56 135,57 120,00 12 891 1725,76 4125,00
10 Rua Padre Damiao, 95, casa 02 Jardim das Americas Oferta 678,56 131,75 113,42 11 920 1535,46 4849,23
11 Rua Doutor Hugo de Barros, 50, casa 02 Jardim das Americas Oferta 813,72 204,00 200,70 13 891 1407,62 2815,15
12 Rua Professor Joao Doetzer, 930 Jardim das Americas Oferta 748,90 163,33 188,00 11 891 1801,29 3031,91
13 Rua Coronel Alfredo Ferreira da Costa, 1247 Jardim das Americas Oferta 624,77 154,00 176,00 15 891 1656,03 2954,55
14 Rua Francisco Castellano, 148 Jardim das Americas Oferta 624,77 136,00 136,00 9 862 1801,29 3897,06
15 Rua Francisco Maravalhas, 251, casa 02 Jardim das Americas Oferta 624,77 163,33 245,00 12 920 1656,03 2240,82
16 Rua Francisco Castellano, 394, sobrado 04 Jardim das Americas Oferta 624,77 122,50 118,03 10 891 1792,58 5041,09
AVALIANDO Rua dos Felizes, A1000 Jardim das Americas Venda 740,62 170,00 190,00 12 833 1465,73 ?
FAT = (AP / FAC = (AP / FCUB =
FLOC = FLOCAV FB = FBAV / FPAC = FPACAV
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DOS FATORES FO = 1 / FP AAV)^0,25 AAV)^0,25 FCUBAV /
/ FLOCP FABP / FPAP
ou ^0,125 ou ^0,125 FCUBP
Medidas de Dispersão
n ou n
No EXCEL,
Xi 𝟏
X= X= Xi =MÉDIA(núm1; [núm2]; ...)
n n
i=1 i=1
Ex.: 2+3+3+5+7+10 = 30/6 = 5
A variância da amostra, também denominada quadrado médio, é a média dos quadrados dos
desvios das observações em relação à média dos dados, designada por s². É o valor do Desvio
Padrão (s) elevado ao quadrado.
n n
n 2
1 2 2 1 2 ∑ X
s2 = (Xi − X) ou s= Xi − i=1 i ou s2 = (s)2
n− 1 n−1 n
i=1 i=1
2
∑(Xi − X)
Desvio padrão da amostra: s= ou s = 𝐬𝟐
n− 1
No EXCEL, Desvio Padrão (s)
=DESVPAD.A(núm1;[núm2];...])
FONTE: ABNT (NBR 14.653-2:2011, NBR 14.653-3:2019)
Exemplo de cálculo:
Variância
e
Desvio Padrão
Ls − Li Ls = Limite superior do IC
Amplitude do Intervalo de Confiança: Aic = × 100
x Li = Limite inferior do IC
(para aferir o Grau de Precisão)
Li
Semi-amplitude do Intervalo de Confiança: Aic/2 = 1 − × 100
x
(para comparar com o CA)
Os elementos pesquisados trazem informações que explicam o valor unitário ou total do bem
(variável explicada ou dependente). As características pesquisadas formam as variáveis
independentes ou explicativas (p.ex. localização, padrão, área total, área privativa, número de
quartos, etc.)
Distribuição Normal;
Distribuição Normal Reduzida (i.e., curva normal, com média 0 e desvio padrão 1,
é conhecida como curva normal reduzida);
Distribuição t de Student
Distribuição F de Fisher-Snedecor;
Distribuição Normal
Dados heterogêneos
Em seguida será calculada uma equação de regressão, do tipo (y = b0 + b1x) que minimize a
dispersão dos dados em torno da média – Método dos Mínimos Quadrados.
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
No EXCEL, o Coeficiente de correlação,
Coeficiente de Correlação “r” =PEARSON(matriz1, matriz2)
A medida da inter-relação entre duas ou mais variáveis é chamada de Coeficiente de correlação
de Pearson, ou Coeficiente de correlação linear, simbolizado por “r”, a partir do qual tem-se
também uma forma de efetuar predições ou inferências de uma variável a partir da outra.
A força ou grau de relação entre duas variáveis varia de –1 a +1 e é calculada pela fórmula
ou,
∑ Xi −X Yi −Y n ∑ XY − ∑ X . ∑ Y
r= r= 2 2
n∑X − ∑X 2 . n ∑ Y − ( ∑ Y) 2
∑ Xi −X 2 ∑ Yi −Y 2
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
Coeficiente de Determinação “R²”
Correlação e regressão
Desde que uma relação entre duas variáveis é determinada, torna-se viável fazer predições ou
inferências de uma variável a partir da outra.
Quanto maior a correlação entre as duas variáveis, mais acurada será a predição, até que para r
= 1 não haja erro. Quando não existe correlação entre as variáveis, ou seja, ela aproxima-se de
zero, r = 0, não há sentido efetuar predições. (BUNCHAFT; KELLNER, 1998)
ou
𝐘𝐢 = 𝛃𝟎 + 𝛃𝟏 𝐗 𝐢 + 𝛆𝐢 Y = a + bX + 𝛆
Significado de ß0 e ß1
O Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) é o método mais comum para se
minimizar a distância entre os pontos observados e a reta estimada. Esse método é atribuído a
Carl Friedrich Gauss (1777-1855), e consiste em um processo de busca dos coeficientes que
minimizam a soma dos quadrados dos resíduos ou erros.
Por que este critério é considerado um bom critério e não simplesmente minimizar os resíduos
ou o cubo dos resíduos? A resposta formal é que os mínimos quadrados são corretos se os
resíduos tiverem uma distribuição gaussiana (normal).
∑ XY −nXY
b= e a = Y − bX
∑ X − n X2
2
Aplicando ao exemplo de Correlação apresentado,
podemos obter a Equação de Regressão:
b = (4783–7x10,86x61,86)/842-7x(10,86^2) =
b = 4,86
a = 61,86-4,86x10,86 = a = 9,12 Y=9,12+4,86X
Equação da Regressão, aplicável para qualquer testada
da população representada pela amostra.
FONTE: (VASCONCELOS; FEITOSA, 2017)
C = 100% - 𝜶 , onde,
Como temos uma única variável formadora de valor estamos diante de um caso de regressão
linear simples, em que:
Variável dependente ou explicada (Y): valor unitário de mercado
Variável independente ou explicativa (X): área do terreno
∑ ∑ ∑
𝐘 𝐗
FONTE: (MENDONÇA et al, 1998)
Vamos proceder ao estudo da Correlação e Regressão do valor unitário (Y) em (X), visando obter
a função: Y = F (X), explicativa do valor de mercado.
Equação da reta
A equação será do tipo: Y= a + bX
1) Cálculo de b
∑ XY −nXY
b= =(
∑ X2 − n X2
n ∑ XY − ∑ X . ∑ Y
r= 2 2
n∑X − ∑X 2 . n ∑ Y − ( ∑ Y) 𝟐 FONTE: (MENDONÇA et al, 1998)
r = 0,9952
O que significa uma relação fortíssima entre a variável explicativa e a variável explicada.
5) Erro-padrão da estimativa
O desvio padrão dos dados ao redor da reta de regressão é denominado erro padrão da
estimativa. O erro-padrão da estimativa é determinado pela aplicação da seguinte fórmula
associada à equação de Y sobre X:
6) Análise de variância
Conhecemos os valores dos Y dos dados pesquisados. Agora, através da equação de regressão
Y= 126,0527 − 0,0573X podemos calcular 𝐘 e elaborar o quadro a seguir que simplificará os
cálculos.
, ,
Fcalc = ∶ = ∶
, ( ) ,
A partir desse teste pode-se exprimir a confiabilidade do modelo, que será fornecida pela
expressão:
onde, C = 100% - 𝜶
C = 100% - 0,0003%
C = 99,9997% ou 0,0003% de incerteza.
Se o Tcalc > Ttab aceita-se a hipótese básica de que b≠0 a um nível de incerteza do valor
tabelado.
p = 80%
α = 1 - 0,80
α = 0,20
α/2 = 0,10
Com o modelo linear adotado, calcula- se o valor do terreno com área de 360m².
Y= 126,0527 − 0,0573X
Y= 126,0527 − 0,0573 x 360 = Y = 𝟏𝟎𝟓, 𝟒𝟐
TEORIA
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
DADOS
MODELO MRLCN
NÃO
USO DO MODELO PARA
CALCULAR O VALOR DE
MERCADO
FONTE: ADAPTADO PELO PROFESSOR
Dicas Importantes:
Não utilizar as transformações “x²” e “1/x²” para a variável dependente;
Não utilizar a transformação “x²” na variável área;
Verificar, antes de aplicar transformações nas variáveis o gráfico de análise bivariável,
identificando possíveis dados aberrantes e sinal de tendência de crescimento da variável
dependente;
Quando todos ou muitos parâmetros de análise estiverem ruins, adota-se a primeira equação
calculada para a verificação dos problemas identificados no modelo;
Dar preferência as transformações mais simples como: “x”, “1/x” e “lnx”
Examinar gráfico Q-Q Plot, que deve mostrar os pontos alinhados em linha reta de 45
graus, evitar equações com pontos em curva.
Valor de “t” superiores a 5x aos demais, indica que a variável de maior “t” define o
valor dos imóveis praticamente sozinha;
Caso a variável tenha valor de “t” 7x maior que as demais variáveis, deve ser
redobrada a atenção ao modelo com esta variável.
Efetuada pela análise do gráfico dos resíduos (gráfico de dispersão) que pode indicar
a presença de auto-regressão.
Ocorre quando neste gráfico são identificados desenhos com formas definidas
(curvas, concentração de dados, falhas e elementos dispostos alinhados) e os dados
não se encontram dispostos de forma aleatória.
H) Colinearidade e multicolinearidade
H) Colinearidade e multicolinearidade
Deve ser verificado o gráfico entre o Valor Total x Área para representação do gráfico
de máximos e mínimos.
Não pode haver o ponto de inflexão no gráfico. Para solução dar a preferência às
transformações “x” e “lnx” para as variáveis.
FONTE: INTERNET
Eis a diferença conceitual entre LAUDO e PARECER TÉCNICO, segundo a NBR 14653-1:2001 (Norma
cancelada e revisada em 27/06/2019, extinguindo o termo Parecer técnico e revisando a definição de
Laudo de uso restrito):
3.29 laudo de avaliação: Relatório técnico elaborado por engenheiro de avaliações em conformidade com
esta parte da NBR 14653, para avaliar o bem1)
_____________
1) Na engenharia legal este termo é reservado ao trabalho do perito.
3.34 parecer técnico: Relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico emitido por um profissional
capacitado e legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade.
Observem que, como o próprio nome já diz, “parecer” é algo emitido por um profissional sem a obrigação
de obediência à norma, é algo subjetivo e com liberdade para a opinião do emitente.
O corretor pode/deve elaborar um Laudo de Avaliação ou somente um PTAM – Parecer Técnico? Resposta:
Sim, pode elaborar um Laudo de Avaliação, pois é o que ele está autorizado a fazer de forma legal e
fundamentada pelas Normas avaliatórias atuais.
Ítem
17. LAUDO DE AVALIAÇÃO
Laudo completo
OU PTAM?
Laudo simplificado PTAM
a) Identificação do solicitante Identificação do solicitante Identificação do solicitante
b) Finalidade do laudo Finalidade do laudo Finalidade do PTAM
c) Objetivo da avaliação Objetivo da avaliação Objetivo do PTAM
d) Pressupostos, ressalvas e fatores limitantes Pressupostos, ressalvas e fatores limitantes -
e) Identificação e caracterização do imóvel avaliando Identificação e caracterização do imóvel avaliando Identificação e caracterização do imóvel
f) Diagnóstico de mercado Diagnóstico de mercado Pesquisa de imóveis comparandos
Indicação do(s) método(s)1 e procedimento(s) Indicação do(s) método(s) e procedimento(s)
g) Indicação da metodologia utilizada
utilizado(s) utilizado(s)
Indicar a especificação atingida, com relação aos Indicar a especificação atingida, com relação aos graus
h) -
graus de fundamentação e precisão de fundamentação e precisão
Identificação dos imóveis escolhidos para compor
i) Planilha dos dados utilizados -
a amostra
j) Descrição das variáveis do modelo - -
Tratamento dos dados e identificação do resultado
Tratamento dos dados e identificação do resultado Determinação do Valor de Mercado do imóvel
k) (com cálculos, campo de arbítrio e demais
(com cálculos, campo de arbítrio e demais resultados) avaliando
resultados)
Encerramento, valor resultante e sua data de
l) Resultado da avaliação com data de referência -
referência
Para imóvel rural incluir: a) Roteiro de acesso ao imóvel avaliando, planta esquemática de localização; b) Aposição do Selo Certificador ao lado da
n)
Descrição da região conforme 7.5.1 da NBR 14.653-3:2019; c) Classificação dos bens avaliandos, conforme assinatura (opcional)
a Seção 5 da NBAR 14.653-3:2019.
FONTE: Planilhado pelo Professor (NBR 14653-2:2011, Item 10.1), (COFECI, 2011)
1) No caso de utilização do método comparativo direto de dados de mercado, deve ser apresentado o
gráfico de preços observados versus valores estimados pelo modelo, conforme NBR 14653-2:2011, Anexos: Relatório fotográfico; certidões do imóvel,
o)
etc.
Ítem Laudo completo Artigo 473 do CPC - Código de Processo Civil 2015 PTAM
a) Identificação do solicitante I - a exposição do objeto da perícia; Identificação do solicitante
b) Finalidade do laudo II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; Finalidade do PTAM
c) Objetivo da avaliação III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e Objetivo do PTAM
d) Pressupostos, ressalvas e fatores limitantes demonstrando ser predominantemente aceito pelos -
IMÓVEIS URBANOS especialistas da área do conhecimento da qual se originou;
e) Identificação e caracterização do imóvel avaliando IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados Identificação e caracterização do imóvel
f) Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Diagnóstico de mercado
pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.
Pesquisa de imóveis comparandos
§ 1º. No laudo, o perito deve apresentar sua
Indicação do(s) método(s) e procedimento(s)
1
g) fundamentação em linguagem simples e com coerência Indicação da metodologia utilizada
Laudo de avaliação
utilizado(s) lógica, indicando como alcançou suas conclusões.
Indicar a especificação atingida, com relação aos § 2º. É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua
h) -
graus de fundamentação e precisão designação, bem como emitir opiniões pessoais que
excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia. Identificação dos imóveis escolhidos para
i) Planilha dos dados utilizados
§ 3º. Para o desempenho de sua função, o perito e os compor a amostra
j) Descrição das variáveis do modelo assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios -
Tratamento dos dados e identificação do resultado necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações,
documentos, bem como instruir o laudo com planilhas, Determinação do Valor de Mercado do imóvel
k) (com cálculos, campo de arbítrio e demais
mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos avaliando
resultados)
necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.
Encerramento, valor resultante e sua data de
l) Resultado da avaliação com data de referência
referência
Para imóvel rural incluir: a) Roteiro de acesso ao imóvel avaliando, planta esquemática de localização; b) Aposição do Selo Certificador ao lado da
n)
Descrição da região conforme 7.5.1 da NBR 14.653-3:2019; c) Classificação dos bens avaliandos, conforme a assinatura (opcional)
Seção 5 FONTE:
da NBAR (NBR 14653-1:2018;
14.653-3:2019. 14653-2:2011;
1) No caso 14.53-3:2019;
de utilização do COFECIdireto
método comparativo ATO NORMATIVO 001/2011)
de dados de mercado,
deve ser apresentado o gráfico de preços observados versus valores estimados pelo modelo, conforme NBR Anexos: Relatório fotográfico; certidões do
http://www.cofeci.gov.br/arqui
vos/legislacao/nova/resolucao_
1066_07_completa2017.pdf
https://www.cofeci.gov.br/post/avaliadores-de-im%C3%B3veis-passam-a-contar-
com-ebook-e-selo-certificador-digital
O Método Evolutivo pode ser considerado o método eletivo para a avaliação de imóveis
quando há inexistência de dados de mercado e para casos atípicos: residências de alto
padrão, galpões, entre outros.
Deve ser conjugado com outros métodos, como comparativo direto, quantificação de custo,
etc.
Pode ser empregado quando se deseja obter o valor do terreno ou o custo de reedição da
benfeitoria a partir do conhecimento do seu valor total.
NBR 14653-2:2011, Item 8.2.4: Método em que o valor de mercado do imóvel é obtido
através da composição do valor do terreno com o custo de reprodução das benfeitorias
devidamente depreciado e o fator de comercialização, ou seja:
VI = (VT + CB) . FC
O valor do terreno seja determinado pelo método comparativo de dados de mercado ou,
na impossibilidade deste, pelo método involutivo;
O fator de comercialização seja levado em conta, admitindo-se que pode ser maior ou
menor do que a unidade, em função da conjuntura do mercado na época da avaliação.
(NBR 14653-2:2011, Item 8.2.4)
VI
FC =
VT+CB
FC = Fator de comercialização;
VI = Valor de mercado do imóvel;
VT = Valor de mercado do terreno;
CB = Custo de reedição das benfeitorias.
OBS.: Sempre que possível, recomenda-se que o fator de comercialização seja inferido no
mercado da região, a partir de imóveis similares, observando-se o mínimo de 03 (três)
elementos.
VI 600.000,00
FC = → →
VT+CB 200.000,00 + 300.000,00
600.000,00
FC = → FC = 1,20
500.000,00
As etapas do método
Cálculo do valor de um imóvel pelo Método Evolutivo.
VI = (VT + VB) x FC
VI = R$ 575.000,00
As etapas do método
As etapas do método
As etapas do método
CUB – Custo unitário básico de construção Residencial
As etapas do método
CUB – Custo unitário básico de construção Comercial
As etapas do método
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
O que é depreciação?
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
X
D= x CD
n
Em que:
D = Depreciação;
X = Idade aparente;
n = Vida útil estimada;
CD = Custo depreciável.
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
Observações:
Nem todo valor do imóvel é depreciável (valor não depreciável, valor de demolição,
reaproveitamento de parte dos materiais usados na construção);
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
Custo depreciável:
CD = (1 - VR) x C
Em que:
CD = custo depreciável;
VR = taxa de valor residual (por exemplo 20%);
C = custo ou preço de novo da benfeitoria.
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
CB = C - D
Em que:
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
Exemplo de aplicação
Sabendo que o custo de uma benfeitoria nova é de R$ 200.000,00 e que a idade aparente do
imóvel é de 20 anos, sua vida útil estimada é de 70 anos e a taxa de valor residual é de 20%
(não depreciável), calcule a depreciação deste imóvel e o custo do imóvel já depreciado.
CD = (1 - VR) x C
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
Calculando a depreciação:
X
D= x CD
n
20
D= x 160.000 = 45.714,28
70
CB = C – D
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
As etapas do método
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
O coeficiente de depreciação a ser aplicado na porcentagem (%) a ser depreciada pode ser
obtido na seguinte tabela:
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
Utilizando a Tabela:
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
Exemplo prático de utilização:
60 anos → 100 %
10 anos → X %
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
Exercício:
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
Para isso, utilizaremos o estabelecido pelo Bureau of Internal Revenue para encontrarmos a
vida útil do imóvel, para em seguida, realizarmos o enquadramento dentro da Tabela de
Ross-Heidecke, aplicando o Fator de Depreciação.
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE
Calculando o Valor do imóvel novo:
Fator de depreciação:
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
Calculando o Valor do imóvel novo:
O enquadramento será obtido pelo encontro da coluna da letra “F”, com a linha da vertical
de 14% que resulta em 38,5
DEPRECIAÇÃO FÍSICA
b) o atendimento a cada exigência do Grau I terá um ponto; do Grau II, dois pontos; e do
Grau III, três pontos;
Para tanto, elabora-se um projeto hipotético de viabilidade econômica para a área. Este
projeto deve contemplar o melhor uso econômico da área. Este método é muito
empregado para obter o preço de glebas urbanizáveis.
Etapas
Entre as despesas mais comuns pode-se destacar: Custos com construções; Custos de
financiamento;
Lucro do empreendimento.
Em que: Vt = R − Cc − Ct − Dp − Dc − Dd − Le
O preço ou valor de mercado do negócio é obtido pela diferença entre a receita e despesa.
Aluguel do imóvel;
Aluguel do imóvel
V
Vv = l
i
Este valor pode ser obtido por outro método avaliatório de preços de mercado de aluguéis;
Exemplo
Uma vaga de garagem em um prédio comercial no Centro de Curitiba/PR pode ser alugado
pelo valor médio de R$300,00. Sabe-se que a taxa mensal de rentabilidade para este
mercado (bairro e tipo de imóvel) é de 0,5%. Calcular o valor de mercado.
V 300
Vv = l = = 60.000,00
i 0,005
Etapas
Se este prazo já foi alcançado deve-se utilizar este mesmo prazo, o mais próximo possível.
Se este prazo não foi alcançado deve-se estimar receitas e despesas para o prazo faltante.
Etapas
De posse de receitas (Ri) e despesas (Di) distribuídas no tempo (i), torna-se possível montar o
fluxo de caixa;
Etapas
Após trazer as receitas e despesas a “valor presente”, deve-se apurar o valor presente líquido
(Receitas totais – Despesas totais).
Se o valor for negativo quer dizer que o negócio gera prejuízo; se for nulo não gera nem lucro
nem prejuízo; se for positivo gera lucro.
Etapas
Se o negócio gera lucro, um possível valor de oferta deve computar ainda, quando for o
caso, edificações, máquinas e equipamentos, estoques, etc., devidamente depreciados;
Se o negócio não gera lucro, o valor de oferta deve compreender, a depender do caso,
edificações, máquinas e equipamentos, estoques, etc. devidamente depreciados.
Etapas
Se o negócio gera lucro, um possível valor de oferta deve computar ainda, quando for o caso,
edificações, máquinas e equipamentos, estoques, etc., devidamente depreciados;
Se o negócio não gera lucro, o valor de oferta deve compreender, a depender do caso,
edificações, máquinas e equipamentos, estoques, etc. devidamente depreciados.
n Ft
Em que: I0 + ∑t=1 =0
1 + TIR t
I0 = Investimento inicial;
Ft = Fluxo de caixa de cada período (t);
t = Períodos de tempo;
TIR = Taxa interna de retorno.
𝐢𝐚 = 𝟏 + 𝐢𝐦 𝟏 + 𝐢𝐫 – 𝟏
Em que:
ia= Taxa mínima de atratividade (TMA);
im = Taxa de juros real praticada pelo mercado financeiro (geralmente utilizada a taxa SELIC);
ir = Taxa de risco do negócio.
f) Análise do resultado:
Se a TIR > TMA, vale a pena adquirir o negócio pelo valor da sua renda gerada e seus ativos
devidamente depreciados;
Se TIR < TMA ou TIR = TMA, o negócio pode ser adquirido pelo valor de seus ativos
(edificações, máquinas e equipamentos e estoques; devidamente depreciados).
Muitas reproduções dos custos das edificações são feitas pelo CUB – Custo Unitário Básico –
SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil.
Mas, pode-se utilizar indicador similar tal como o CUB-SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa
de Custos e Índices da Construção Civil), ou outro que apresente os custos locais de execução
de obras.
ETAPAS DO MÉTODO
1) Vistoria do imóvel:
c) Os projetos-padrão SINDUSCON são para unidades habitacionais de não mais que 100
m2 e SINAPI para não mais de 122 m2.
AULA
S = Ap + Aq . P
em que,
S = Área equivalente de construção
Ap = Área construída padrão
Aq = Área construída em padrão diferente
a) O confronto de “S” com o CUB-padrão, resulta em um mesmo custo para a área real total;
a) É recomendado que “P” seja maior que 0,5 para áreas cobertas, e maior que 0,25 para
áreas descobertas;
a) O objetivo da área equivalente é descobrir uma área homogênea para estimar o custo;
Em que:
C = Custo unitário final;
CUB = CUB preponderante na benfeitoria;
OE = Orçamento de elevadores (0,10 x CUB);
OI = Orçamento de instalações especiais (geradores, centrais de gás, etc.);
OD = Orçamento de outras despesas;
OFe = Orçamento de fundações especiais;
OFd = Orçamento de fundações diretas-normais (Ofd = 0,03 x S x CUB);
S = Área equivalente de construção;
A = Taxa de administração da obra (0,08 a 0,12 x CUB);
F = Custos financeiros no período da obra (taxa 0,10 a 0,20 x CUB);
L = Taxa de lucro da construtora (0,15 x CUB).
Perícia judicial nada mais é do que a produção de provas com a finalidade de pesquisar e
informar a verdade sobre determinados fatos através de laudos. Esses laudos são emitidos
pelo Perito Judicial que é um profissional detentor do diploma de nível superior ou
munido de conhecimento técnico, científico ou artístico.
Normalmente, o perito é chamado pela Justiça para fornecer o seu parecer técnico sobre
processos judicias dos mais diversos tipos: pessoas físicas, jurídicas, órgãos públicos, etc.
Perícia Extrajudicial: É aquela que é contratada livremente por uma das partes num
momento anterior ao litígio propriamente dito. Não se deve confundir a perícia
extrajudicial com o parecer do assistente técnico, o qual, apesar de também ser
contratado pela parte, integra os autos do processo.
Perícia Arbitral: É aquela realizada no juízo arbitral, ou seja, na instância decisória criada
pela vontade das partes, subsidiando a convicção do árbitro.
Em decorrência da ineficácia da
pretensa imparcialidade dos assistentes
técnicos, em 24 de agosto de 1992, foi
sancionada a Lei n.º8.455, que trouxe
relevantes alterações na produção da
prova pericial, com destaque para a
retirada da exigência da neutralidade
legal desses profissionais, o que foi
suprimido em todos os artigos, mas
mantendo o mesmo poder de
investigação que o perito nomeado
pelo juiz.
1. Flexibilidade de horário
2. Prazos relativamente longos para entrega dos laudos
3. Independência na execução das tarefas
4. Fatores externos não interferem de modo impactante
5. Possibilidade de exercer atividades paralelas
6. Status relevante
7. Boa remuneração
8. Baixíssimo risco de inadimplência, visto que se recebe o adiantamento dos
honorários
9. Área com grande demanda de trabalho
10. Pouca concorrência, visto que existe baixa divulgação
Avaliação de terrenos;
Avaliação de casas;
Avaliação de apartamentos;
Avaliação de Shoppings;
Avaliação de hospitais;
Avaliação de escolas;
Arbitramento de aluguéis;
Avaliação de rendimentos;
Avaliação de glebas;
Avaliação de imóveis rurais;
Avaliação de pontos comerciais;
Avaliação de conjuntos comerciais, entre outros.
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento
técnico ou científico.
§ 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de
divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, (...)
Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o
prazo para a entrega do laudo.
§ 1º O CPTEC conterá a lista de profissionais e órgãos aptos a serem nomeados para prestar
serviço nos processos a que se refere o caput deste artigo, que poderá ser dividida por área
de especialidade e por comarca de atuação.
(...)
Para ser um perito judicial não é necessário concurso público ou vínculo com alguma
empresa ou instituição.
Basta que esteja em posse do diploma de nível superior, incluindo o nível tecnólogo e
devidamente cadastrado no registro do conselho de classe, CREA, CRC, CRA, CORECON,
CAU, CRM, CRECI, etc..
A Perícia Forense digital, todavia, apresenta algumas peculiaridades em relação aos outros
tipos de perícia, pois atua na área de crimes virtuais praticados na internet e outros meios
digitais.
§ 1º. O Tribunal manterá disponível, em seu sítio eletrônico, a relação dos profissionais e
órgãos cujos cadastros tenham sido validados.
§ 1º. O prazo de validade do cadastro será de 2 (dois) anos. Para a renovação, bastará ao
interessado que confirme os dados já anotados, promovendo, em sendo o caso, a
respectiva alteração (p. ex. de endereço, telefone, dados bancários, etc) e anexe certidão
atualizada de regularidade junto ao órgão de classe, expedida há, no máximo, 30 (trinta)
dias, não sendo necessária nova apresentação dos demais documentos.
§ 4º. O cadastramento ou a efetiva atuação do profissional, nas hipóteses de que trata esta
Instrução Normativa, não gera vínculo empregatício ou estatutário, nem obrigação de
natureza previdenciária.
Infográfico
Infográfico
Infográfico
Avaliação de Imóveis –
Manual de Redação de Laudos
José Fiker, Editora PINI
A Perícia Judicial
Joaquim da Rocha Medeiros Junior e José Fiker, Editora LEUD;
Laudo é o trabalho escrito do perito, no qual ele responde aos quesitos, desenvolve seus
próprios raciocínios e expõe suas conclusões técnicas. É o relato das impressões captadas
pelo perito, mediante os conhecimentos especiais de que dispõe, a respeito dos fatos
controvertidos relevantes para a causa.
Tipos de laudo
Laudos extrajudiciais.
Objetivos
A função do perito
Clientela potencial
Atributos essenciais
Partes de um laudo
Tipos de laudo
Técnicas de produção de laudos judiciais
A função do Perito
Clientela potencial
Clareza
Objetividade
Concisão x Prolixidade
Coerência e coesão
Fundamentação técnica
Evitar o laconismo
Tendenciosidade
Excesso de repetição
Abuso de adjetivos
Emprego de metáforas
Vícios de linguagem
O novo CPC no art. 473 especifica que o laudo pericial deverá conter:
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente
aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão
do Ministério Público.
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com
coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões
pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
Partes de um laudo
Endereçamento do laudo ao Excelentíssimo Juiz da ___ Vara Cível (ou outra) da Comarca
______ / UF
Sumário (Índice)
Indicação dos títulos dos capítulos e itens do Laudo com sua respectiva página, para fácil
acesso.
Introdução
Parte do Laudo/Parecer Técnico onde é feita a preparação para abordar o cerne do assunto.
Pode iniciar-se fazendo uma breve recapitulação dos antecedentes que originaram o
processo em questão.
Desenvolvimento narrativo
Encerramento
Antes da Lei nº 8.455/92, tanto o perito quanto os assistentes técnicos eram intimados a
prestar compromisso de cumprir conscienciosamente o encargo que lhes era cometido.
A referida Lei, dando nova redação ao art. 422 do CPC, ao tempo em que vinculou os
assistentes técnicos diretamente às partes respectivas, extinguiu a figura do compromisso.
Vinculam-se diretamente às partes, assumindo postura de consultores técnicos destas.
O assistente deve expor em tal peça, fundamentadamente, as críticas técnicas que tiver ao
trabalho e às conclusões do perito judicial, podendo, se for do interesse da parte ou
imposição de dever ético, manifestar sua concordância com o laudo pericial.
Direito de defesa.
Busca da verdade.
Divergentes;
Parcialmente divergentes;
Concordantes;
Parcialmente concordantes;
LAUDO DIVERGENTE
LAUDO DIVERGENTE
Elaborado quando o Assistente Técnico conclui que o trabalho do Perito Judicial está correto,
e então redige o seu Parecer Técnico enaltecendo o trabalho oficial.
Reforço de posicionamento.
Combater as ideias defendidas pelo opositor de seu cliente nos Autos do Processo.
Elaborado combinando as técnicas dos laudos divergentes com as aplicáveis aos laudos
convergentes.
Esse indicativo pode ser uma pequena placa de datas rotativas que são posicionadas
em ângulo diverso do que se está demonstrando.
As anomalias encontradas devem ser indicadas com a melhor precisão possível, através de
apontamento de lápis ou caneta feito pelo Assistente ou ajudante.
O centro do display da máquina fotográfica deve ser posicionado exatamente sobre o objeto a
ser capturado.
O recurso da edição de fotos por programa editor de imagens deve ser sistematicamente
evitado.
SLIDE
NBR 14.653-3:2019
Porque avaliar
Perícias Judiciais.
Tópicos a estudar
Introdução
Legislação
Normas
Métodos de Avaliações
Terras
Culturas
Obras
Máquinas
Laudo
Introdução
No âmbito da avaliação de bens imóveis, faz-se necessário entender que além do terreno (ou
terra nua), existem as benfeitorias, que consistem em qualquer melhoramento concedido
pelo homem, que não pode ser retirado ou removido, sem sofrer algum tipo de dano ou
fratura.
Além disto, também podem ser objeto de avaliação num imóvel rural: as máquinas e
equipamentos, os veículos, os semoventes, as florestas nativas e os produtos diversos.
Anteriormente, o CCIR e o ITR pertenciam apenas ao INCRA, depois o ITR, que é o Imposto
Territorial Rural foi para o controle da Receita Federal.
O CCIR visava cadastrar os imóveis rurais e seus desmembramentos e remembramentos e saber
do uso do solo e suas atividade rurais.
No caso do ITR os proprietários declaravam áreas de matas nativas e menos lavouras para pagar
menos imposto, pois as áreas de matas, reservas legais e APP’s eram isentas.
O governo, então, por pressão dos ambientalistas e ONG´S estrangeiras criou o Cadastro
Ambiental Rural (CAR) para conferir os dados destas instituições e suas mídias afim de mostrar
à população os desmatamentos em prol do desenvolvimento rural.
Agora os órgãos ambientais, de tributação e de imóveis rurais estão se comunicando e
fiscalizando toda a movimentação.
Legislação
O papel dos órgãos governamentais frente a cadeia dominial que o avaliador tem de se habilitar:
INCRA, IAP, ITCG, IBGE, RECEITA FEDERAL, CARTÓRIOS DE REGISTRO E TABELIONATOS, IBAMA e
ICMBIO; PREFEITURAS E SECRETARIAS DE GOVERNO.
INCRA: Cadastramento rural, georreferenciamento, avaliação e desapropriação de imóveis
improdutivos e projetos de assentamentos. Além de autorização de desmembramentos rurais,
loteamentos e créditos fundiários.
IBAMA: Questões ambientais, área de parques, cultivos florestais, projetos de manejos florestais,
autorização ambientais e licenciamentos em várias atividades.
IBGE: Levantamentos estatísticos, mapas e subsídios econômicos de produção e população.
IAP: Licenciamentos, certidões ambientais de multas, averbações florestais, vistorias e
loteamentos e pareceres em imóveis rurais.
ITCG: Mapas e regularização de áreas de parques e municípios
ICMBIO: Parques e reserva Federais, e demandas fundiárias.
Legislação
As principais ferramentas para regularizar um imóvel rural
Legislação
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
(CC, Lei 10.406/2002)
Art. 32. Valor da Terra Nua (VTN) é o valor de mercado do solo com sua superfície, bem assim
das florestas naturais, das matas nativas e das pastagens naturais que integram o imóvel
rural. (IN SRF n. 256, de 2002)
Portanto,
Terra nua é o imóvel por natureza ou acessão natural, compreendendo o solo com sua
superfície e a respectiva mata nativa, floresta natural e pastagem natural.
Legislação
I- Imóvel Rural - o prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se
destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou
agro-industrial;
Legislação
Legislação
Legislação
ESTATUTO DA TERRA
Legislação
ESTATUTO DA TERRA
Art. 1° Esta Lei regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis rurais, para os
fins de execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola.
Legislação
ESTATUTO DA TERRA
I - "Imóvel Rural", o prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a sua localização que
se destina à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agro-industrial, quer através de planos
públicos de valorização, quer através de iniciativa privada;
Legislação
ESTATUTO DA TERRA
Legislação
ESTATUTO DA TERRA
Discussão
Módulo Rural: É uma unidade de medida, expressa em hectares, que busca exprimir a
interdependência entre a dimensão, a situação geográfica dos imóveis rurais e a forma e
condições do seu aproveitamento econômico.
Módulo Fiscal: O módulo fiscal corresponde à área mínima necessária a uma propriedade rural
para que sua exploração seja economicamente viável. A depender do município, um módulo
fiscal varia de 5 a 110 hectares. https://www.embrapa.br/codigo-florestal/area-de-reserva-legal-
arl/modulo-fiscal
Fração Mínima de Parcelamento: É a menor área que um imóvel rural, num dado município,
pode ser desmembrado. Ao ser parcelado o imóvel rural, para fins de transmissão a qualquer
título, a área remanescente não poderá ser inferior à fração mínima de parcelamento.
http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/estrutura-fundiaria/regularizacao-
fundiaria/indices-cadastrais/indices_basicos_2013_por_municipio.pdf
Discussão
O Modulo de Exploração Indefinida (MEI): é uma unidade de medida, expressa em hectares, a
partir do conceito de módulo rural, para o imóvel com exploração não definida. É usada em
processos relacionados à aquisição de terras por estrangeiros. A dimensão do MEI varia entre 5 e
100 hectares, de acordo com a Zona Típica de Módulo (ZTM) do município de localização do imóvel
rural. http://www.incra.gov.br/content/modulo-de-exploracao-indefinida-mei
Compete ao Incra controlar a aquisição e o arrendamento de imóveis rurais por estrangeiros no
Brasil.
Com exceção da compra por pessoa natural estrangeira na aquisição de imóvel rural com até três
Módulos de Exploração Indefinida (MEI), fora da área de fronteira sendo a primeira aquisição ou
arrendamento, não é necessária autorização do Incra. No entanto, todos os imóveis que estejam em
faixa de fronteira ou em área considerada de segurança nacional, necessitam de assentimento
prévio do Conselho de Defesa Nacional (CDN).
Em 13 de dezembro de 2017, o Incra publicou a Instrução Normativa nº 88, que dispõe sobre a
aquisição e o arrendamento de imóvel rural por pessoa natural ou jurídica, estrangeiras, residente
no País.
Questão básica
Questão básica
Base Legal: Código Civil e o Código de Processo Civil – premissa básica que cada
condômino tenha direito a água e acesso.
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Para a determinação do valor de um imóvel rural, deve ser definido um procedimento, onde
são seguidas regras e fatores.
1. Objetivo
5.2.1 Terras
7. Atividades Básicas
finalidade;
objetivo;
prazo-limite previsto para apresentação do laudo;
condições a serem observadas, no caso de laudos de uso restrito.
7.4.3.4 As fontes devem ser diversificadas tanto quanto possível. A identificação das fontes é
necessária, exceto no laudo de uso restrito, quando as partes podem acordar
diferentemente.
7.4.3.5 Em geral, os preços de oferta contêm superestimativas. Assim, sempre que possível,
devem ser confrontados com preços de transações efetivadas.
7.4.3.7 Os dados devem ter suas características descritas pelo profissional da engenharia de
avaliações e sua localização informada, com o grau de detalhamento que permita compará-
los com o bem avaliando.
a) transações;
b) ofertas;
c) em caráter excepcional, opiniões ou estimativas de valor de profissionais da engenharia de
avaliações, de funcionários de órgãos oficiais da área de avaliações rurais ou de agentes do
setor imobiliário rural, na carência de dados de transações ou ofertas.
8 Metodologia aplicável
8.1.1 Ao utilizar tratamento por inferência estatística com modelos de regressão linear,
consultar os requisitos mínimos estabelecidos no Anexo A. No caso de utilização de
tratamento por fatores, consultar o Anexo B.
Rl
Vp = × 100
i
onde:
Vp = valor da propriedade;
Rl = renda líquida/ha;
i = taxa de juros.
Requisitos:
Taxa de Juros
Com as informações dadas, temos condições de calcular a Renda Líquida (Rl) e o valor da
propriedade, pois já temos a taxa de juros (i).
Rl = Receitas − Custos
8.4.1 A composição do valor total do imóvel avaliando é obtida por meio da conjugação de
métodos, a partir dos valores da terra nua, das benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas,
e das obras e trabalhos de melhoria das terras, bem como o passivo e o ativo ambiental,
quando considerados, ou seja:
8.4.2 O método evolutivo pode também ser empregado quando se deseja obter o valor da
terra nua ou das benfeitorias a partir do conhecimento do valor total do imóvel, considerada
a equação a seguir:
EXEMPLO Cálculo do valor da terra nua para efeito do Imposto Territorial Rural (ITR).
8.4.4 Quando puder ser empregado, o método evolutivo pode ser considerado método
eletivo para a avaliação de imóveis cujas características sui generis impliquem a
inexistência de dados em número suficiente para a aplicação do método comparativo
direto de dados de mercado.
A utilização do método comparativo direto para a avaliação de custos deve considerar uma
amostra composta por benfeitorias de projetos semelhantes, a partir da qual são
elaborados modelos seguindo os procedimentos usuais do método comparativo direto de
dados de mercado.
É utilizado para identificar o custo de reedição de benfeitorias. Pode ser apropriado pelos
custos unitários das construções rurais ou por orçamento, com citação das fontes
consultadas.
9.2.2 Para atingir o grau III, é obrigatória a apresentação do laudo na forma descritiva, ou
seja, com o detalhamento pormenorizado dos itens constantes na ABNT NBR 14653-1:2019,
Seção 9, e na Seção 11 desta parte da ABNT NBR 14653.
9.2.3 Para fins de enquadramento global do laudo em graus de fundamentação, devem ser
considerados os seguintes critérios:
a) ao atendimento a cada exigência do grau I deve ser atribuído um ponto; do grau II, dois
pontos; e do grau III, três pontos;
b) o enquadramento global do laudo é a soma dos pontos obtidos em cada item,
multiplicada pela participação relativa do item no valor global das benfeitorias, com
arredondamento de casas decimais para valores inteiros.
9.5.2 Para fins de enquadramento global do laudo em graus de fundamentação, devem ser
considerados os seguintes critérios:
9.5.3 Não cabe especificar o grau de precisão da estimativa, quando for utilizado o método
evolutivo.
a) aspectos físicos em função da idade estimada, da vida útil e do estado de conservação;
10.5 Pastagens
10.5.2 Nos casos do pastoreio intensivo e das pastagens nativas, pode ser utilizado o
método da capitalização da renda.
10.5.3 Também pode ser utilizado o valor presente líquido dos valores médios regionais de
arrendamento de pastagens nas mesmas condições, pelo período restante de sua vida útil,
deduzidos os custos diretos e indiretos, inclusive o custo da terra.
Deve ser utilizado, sempre que possível, o método comparativo direto de dados de mercado.
Quando existir utilização econômica autorizada pelo órgão competente, pode ser utilizado o
método da capitalização da renda.
No caso de valoração do ativo ambiental decorrente das florestas nativas, devem ser
observadas as prescrições da ABNT NBR 14.653-6.
A avaliação pode ser feita pelo método comparativo direto de dados de mercado ou com a
utilização de outras prescrições da ABNT NBR 14653-5.
Quando essas obras e trabalhos de melhoria das terras não tiverem sido contemplados em
outros itens da avaliação, ou forem avaliados em separado, a identificação do valor deve ser
feita pelo custo de reedição. É recomendada a citação das fontes consultadas e apresentação
dos cálculos efetuados.
10.11 Desapropriações
11.1.2 Critérios
11.1.2.2 Devem ser apreciadas circunstâncias especiais, quando cabíveis, como alterações de
vocação, forma, uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento.
11.1.2.3 Nas desapropriações parciais, (...) Podem ser utilizados, entre outros, os seguintes
critérios básicos:
a) estimar a diferença entre os valores do bem na sua condição original e na condição
resultante do ato expropriatório, considerada a mesma data de referência (critério “antes e
depois”);
b) utilizar o valor unitário médio do imóvel primitivo à área desapropriada. Este critério é
aplicável apenas para estimar o valor do terreno ou da terra nua, devendo as benfeitorias ser
consideradas à parte;
c) estimar o valor da parte do bem atingida pela desapropriação e eventuais reflexos na parte
remanescente...
10.12.1 Os frutos e direitos devem ser avaliados pelo método comparativo direto de dados
de mercado ou pela aplicação de taxa de rentabilidade sobre o valor do capital envolvido.
10.12.2 Para a apuração da taxa de rentabilidade, deve ser realizada pesquisa sobre o
rendimento de imóveis em condições semelhantes.
10.13.1 Classificação
Podem ser avaliados pelo método da capitalização da renda, quando houver explorações
econômicas acopladas, ou como uma variável em modelo de regressão linear.
Aplicação prática
Qual método?
Por quê?
A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou, para o exercício de 2020, a planilha dos Valores de
Terra Nua (VTN) formada a partir da informação prestada por prefeituras municipais e por
órgãos da administração pública estadual.
A Divisão de Análise e Estudo do Mercado de Terras (DTO-2) publica nesta seção o Relatório
de Análise de Mercados de Terras (RAMT) e a Planilha de Preços Referenciais de Terra (PPR)
de cada uma das 30 superintendências regionais do Incra.
Com a publicação, o Incra torna público o resultado de um trabalho relevante para a análise e
a compreensão do mercado de terras no Brasil.
Cada relatório contém pesquisa ampla dos diferentes mercados observados na área de
jurisdição de cada superintendência regional do Incra nos estados. O estudo busca explicar a
dinâmica do mercado de terras pelo emprego de critérios e métodos estatísticos adequados à
análise dos dados de mercado de imóveis rurais a partir de amostras coletadas
periodicamente.
FONTE: INCRA - http://antigo.incra.gov.br/pt/relatorios-analise-mercados-terras.html
INCRA
Planilha de Preços Referenciais de Terra
INCRA
Planilha de Preços Referenciais de Terra - Paraná
INCRA
Planilha de Preços Referenciais de Terra
Disponível em:
http://www.incra.gov.br/sites/d
efault/files/uploads/relatorios-
analise-mercados-terras/sr-09-
parana/ramt_
sr09_2019_final.pdf
INCRA
Planilha de Preços Referenciais de Terra
INCRA
Planilha de Preços Referenciais de Terra
O Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR é documento emitido pelo Incra e constitui
prova do cadastro do imóvel rural. O certificado é indispensável para desmembrar,
remembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para
homologação de partilha amigável ou judicial (sucessão causa mortis) de acordo com os
parágrafos 1º e 2º do artigo 22 da Lei 4.947, de 6 de abril de 1966, modificado pelo artigo 1º
da Lei 10.267, de 28 de agosto de 2001.
Para emitir o CCIR via internet, informe o Código do Imóvel Rural, o CPF ou CNPJ do detentor
declarante, o estado e o município de localização do imóvel.
O certificado pode ser emitido também por meio de aplicativo para dispositivos móveis
(celulares e tablets), que usam os sistemas Android e IOS. Baixe o aplicativo SNCR na Google
Play ou na App Store.
https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao.
FONTE: https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao.
O CAR é obrigatório para todos os imóveis rurais, formando base de dados estratégica para o
controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de
vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis
rurais.
Visando facilitar o preenchimento do cadastro, o Governo do Estado do Paraná, estabeleceu uma rede
de apoio aos produtores para a elaboração do CAR:
Se não existem fazendas iguais entre si, então como compará-las com aquela que está sendo
avaliada?
Se os solos do imóvel “x” da amostra são diferentes dos solos do imóvel em estudo, como
compará-los?
Quanto melhor ou pior são estes solos do que aqueles?
E a localização dos dados da amostra quando comparadas com a localização do objeto da
avaliação?
E o clima?
E a disponibilidade de água?
E o tamanho?
A solução deste conflito reside no tratamento técnico.
FONTE: (LIMA, 2011).
Para sua aplicação é imprescindível a existência de uma amostra composta por imóveis
vendidos ou à venda (os elementos, cada um com seus atributos), comparáveis com a o
imóvel objeto da avaliação por meio de alguma ferramenta matemática (tratamento
técnico).
Etapas básicas
Método comparativo
Carta clinográfica;
Carta de solos;
Imagem de satélite
Os grupos foram estabelecidos com base nos tipos de intensidade de uso das terras.
Existem ainda as unidades de capacidade de uso que não fazem parte deste estudo.
Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e/ou
reflorestamento e/ou vida silvestre, porém cultiváveis em casos de algumas culturas
especiais protetoras do solo, comporta as classes V, VI e VII.
Terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou reflorestamento, porém
apropriadas para proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou armazenamento de água,
comporta apenas a classe VIII.
areias de praias
etc.
Premissas básicas
Situação
Recursos
Naturais
Terra Nua
Imóvel Rural Dimensão
Benfeitorias
Ancianidade
Outros
HOMOGENEIZAÇÃO DE DADOS
A homogeneização será feita pela Nota Agronômica, que associa Capacidade de Uso das
Terras com a sua localização e acesso, pela existência de posse e sua ancianidade e outras
notas ou fatores fundamentados estatisticamente, considerados relevantes na determinação
do valor, como por exemplo, antecipação para pagamento à vista, elasticidade, dimensão,
benfeitorias, recursos hídricos, entre outros.
HOMOGENEIZAÇÃO DE DADOS
Nota Agronômica
Portanto, o avaliador poderá optar pela utilização dos fatores conjugados (expressos na nota
agronômica) ou isolados.
Ancianidade
Ancianidade
No caso de haver ocupações com diferentes ancianidades, deverá ser usado para a área total
ocupada o índice referente à ocupação mais antiga, visto que esta é que determina a
desvalorização do imóvel como um todo.
Exemplo:
Para um imóvel com 20% de área ocupada com posse de 1 a 5 anos (F1 = 0,88) e 30%
ocupado com posse de mais de 5 anos (F2 = 0,70), utiliza-se o fator referente à área total
ocupada igual a 50% com a ancianidade maior, F2= 0,70.
Homogeneização
Classe de Capacidade de Uso (CCU);
Situação ou Localização (LOC);
Nota Agronômica (NA);
Dados Semelhantes (DS);
Fator de Fonte ou Elasticidade (fe);
Valor Terra Nua (VTN);
VTNindexado
Homogeneização
Homogeneização
Homogeneização
Onde;
NA = nota agronômica do imóvel; An-1 = área da gleba n-1;
A1 = área da gleba 1; IA n-1 = índice agronômico da gleba n-1;
IA1 = índice agronômico da gleba 1; An = área da gleba n;
A2 = área da gleba 2; IA n = índice agronômico da gleba n;
IA 2 = índice agronômico da gleba 2; At = área total do imóvel analisado.
Após a vistoria da Propriedade Avalianda, constatou-se que a mesma possui uma área total
de 150,00 hectares (61,98 alqueires), divididos em duas classes de capacidade de uso,
conforme dados abaixo:
B.1.2.1 Para a utilização deste tratamento, considera-se como dado com atributos
semelhantes aqueles em que cada um dos fatores de homogeneização, calculados em
relação ao avaliando, estejam contidos entre 0,50 e 2,00.
Exemplo: Grau I de
Fundamentação
Limav.inf = NAav x 0,50
Limav.sup = NAav x 2,00
VTI × 1 − fe − Vb
VTN =
At
onde;
VTN = valor da terra nua por unidade de área;
VTI = valor total do imóvel (ofertado ou transacionado);
fe = fator de elasticidade;
Vb = valor das benfeitorias;
At = área do imóvel.
Exercício:
Uma fazenda de 150 ha, foi avaliada e está sendo ofertada por R$ 2.300.000,00 (porteira
fechada). No imóvel há benfeitorias no valor de R$ 200.000,00. Sabendo-se que o “fator
elasticidade” na região está em 8%, determinar o Valor da Terra Nua (VTN).
VTI × 1 − fe − Vb
VTN=
At
onde;
VTNindexado = valor da terra nua indexado para a
propriedade avalianda;
VTNpesquisa = valor da terra nua do imóvel pesquisado;
NAavalianda = nota agronômica da propriedade avalianda;
NApesquisa = nota agronômica do imóvel pesquisado.
VTNpesquisa ×NAavaliando
VTNindexado =
NApesquisa Amostra homogeneizada
Elemento NA VTNindexado
onde; Avaliando 0,600 12.773,33
VTNindexado = valor da terra nua indexado para a propriedade 01 0,650 13.837,77
avalianda; 02 0,520 11.070,22
VTNpesquisa = valor da terra nua do imóvel pesquisado; 03 0.435 9.260,66
NAavalianda = nota agronômica da propriedade avalianda; 04 0,710 15.115,11
NApesquisa = nota agronômica do imóvel pesquisado.
05 0,825 17.563,33
FONTE: (DEMÉTRIO; ANDRADE, 2011)
2.000,00
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7
ss s
IC μ = xsan. ∓ t× ou IC = X ± E sendo E = t∝/2,n−1 x n
ns
IC = X ± E → IC = 13.270,07 ± E
s 3.279,63
E = t∝/2,n−1 x → E = t (0,10,4) x → E = 1,53 x 1338,90 → E = 2048,52
n 6
então,
Limite superior: Ls = 13270,07 + 2048,52 = R$ 15.318,59 x ha
Estimativa de tendência central → Média: R$ 13.270,07 x ha
Limite inferior: Li = 13270,07 - 2048,52 = R$ 11.221,55 x ha
S 3279,63
CV = x 100 → CV = x 100 → CV = 24,71%
X 13270,07
Ls − Li 15.318,59 −11.221,55
→A= 13270,07
x 100 → A = 30,88% (Grau de Precisão)
A= × 100
x
Li 11.221,55
A= 𝟏− x 100 → A = 1 − x 100 → A = 15,44% (sendo > CA, adota-se CA)
X 13270,07
INTERVALO DE PREDIÇÃO:
IP = X ± E → IP = 13.270,07 ± E
1 1
E = t∝/2,n−1 s 1 + → E = t (0,10,4) x 3279,63 x 1 + →
n 5
E = 1,53 x 3279,63 x 1,10 → E = 5.496,76
então,
Limite superior: Ls = 13.270,07 + 5.496,76 = R$ 18.766,83 x ha
Estimativa de tendência central → Média: R$ 13.270,07 x ha
Limite inferior: Li = 13.270,07 - 5.496,76 = R$ 7.773,31 x ha
Li 7.773,31
A= 𝟏− x 100 → A = 1 − x 100 → A = 41,42%
X 13.270,07
CAMPO DE ARBÍTRIO
Análise do resultado
GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO
nsaneado = 5 elementos.
GRAU DE PRECISÃO
Amplitude do IC = 30,88%
Intervalar
Grau de Precisão
Avaliação de benfeitorias
§ 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual da
coisa, ainda que a tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 3º São necessárias as que têm por fim conservar a coisa ou evitar que se deteriore.
Benfeitorias reprodutivas:
Abrangem todas as inovações introduzidas no imóvel rural capazes de proporcionar
rendimentos advindos da venda de seus produtos, como:
reflorestamentos;
pastos cultivados ou melhorados;
culturas anuais;
culturas perenes e semi-perenes;
canaviais;
cafezais;
pomares e etc.
Culturas domésticas
Utilizar o critério do custo de reposição, isto é, avaliação da cultura pelo custo de formação da
mesma.
VbCd = Cf
Onde,
VbCd = Valor da benfeitoria cultura doméstica
Cf = Custo de formação
Pastagem degradada
Culturas domésticas
Utilizar o critério do custo de reposição, isto é, avaliação da cultura pelo custo de formação da
mesma.
VbCd = Cf
Onde,
VbCd = Valor da benfeitoria cultura doméstica
Cf = Custo de formação
Culturas comerciais
Utilizar o critério do custo de reposição, isto é, avaliação da cultura pelo custo de formação da
mesma.
VE = Rl × Fa × r
VbCd = Cf onde;
Onde, VE = valor econômico da cultura;
VbCd = Valor da benfeitoria cultura doméstica Rl = receita líquida;
Cf = Custo de formação Fa = fator de valor presente;
r = taxa de risco, inerente a cultura.
Fase de crescimento
5
Informações básicas:
3
2
ciclo cultura;
nível tecnológico;
1
estágio de desenvolvimento;
entre outros dados técnicos da
0
cultura.
0 5 10 15 20 25 30 35
Ciclo da cultura
1 2 3 4 5 6 7 8 9 n-1 n
Culturas comerciais
Utilizar o critério do custo de reposição, isto é, avaliação da cultura pelo custo de formação da
mesma.
Culturas comerciais
Fator de valor presente para pagamento único (corresponde ao intervalo de tempo entre a
data da avaliação e a ocorrência da receita):
1
Fa =
1+i n
1+i n−1
Fa =
i× 1+i n
Fazenda solar
Métodos
Caderno de preços
Custo de reedição
Edificações residenciais
Va = Vu x s x d
Onde:
Va = valor atual
Vu = valor básico / metro quadrado, do custo de construção idêntica na região
s = área construída
d = depreciação total (física e funcional), na data da avaliação
Cercas e Currais
Deverão ser avaliadas com base no valor do custo local de reposição do material e mão-de-
obra utilizados na construção, com as depreciações calculadas em função do estado de
conservação e funcionalidade.
Va = c x p x d
Onde:
Va = Valor atual da cerca
c = Comprimento em metro linear ou lance
p = Preço unitário de reposição por metro linear ou lance, com base em planilha de custos de
reposição
d = Coeficiente de depreciação em função do estado de conservação e funcionalidade
Barragem de terra
V = Vr x (1 - d)
Onde:
V = Valor atual da instalação
Vr = Custo de reposição da instalação
d = Coeficiente de depreciação anual considerando as recomendações técnicas de órgãos
oficiais e fabricantes. (d = tempo de uso / tempo de vida útil)
Não será avaliado o sistema de abastecimento de energia elétrica, quando instalado por
companhia ou empresa pública ou privada, cessionária de energia, à qual o detentor do imóvel
tenha feito doação do sistema.
Sistema de distribuição
Va = c x Vu x d
Onde:
Va = Valor atual do sistema
c = Comprimento da rede
Vu = Valor de reposição da rede de distribuição em metro linear
d = Coeficiente de depreciação considerando as recomendações técnicas de órgãos oficiais e
fabricantes (d = tempo de uso / tempo de vida útil)
Deverá ser adotada a seguinte fórmula para o cálculo do valor atual do sistema:
Va = c x Vu x d
Onde:
Va = Valor atual do sistema
c = Comprimento do conduto em metro linear ou volume do canal em metro cúbico
Vu = Valor unitário correspondente ao metro linear ou metro cúbico instalado do conduto ou
canal de mesmo material na região
d = Coeficiente da depreciação em função do estado de conservação e funcionalidade
Construções Hidráulicas
Sistemas de Drenagem
Sistema interceptante;
Sistema em coletores duplos;
Sistema em forma de grelha;
Sistema espinha de peixe.
a) Drenos a céu aberto: descrição da forma de secção e proteção (revestimento) dos canais a
céu aberto.
Deverá ser adotada a seguinte fórmula para o cálculo do valor atual do sistema a céu aberto:
Va = ( Ce + Cv ) x d
Onde:
Va = Valor atual do sistema a céu aberto
Ce = Custo da escavação (R$/m3)
Cv = Custo do revestimento (R$/m2)
d = Coeficiente de depreciação relativo ao estado de conservação e funcionalidade
As obras de arte, expressas em metro linear, deverão ser avaliadas com base no valor atual do
custo local de reposição do material empregado na construção, adicionado do valor da mão-
de-obra utilizada, com as depreciações calculadas em função do estado de conservação.
Para efeito de depreciação das obras de arte, deverão ser adotados os critérios e coeficientes
em função do seu estado de conservação e da funcionalidade.
Método comparativo
Como a exploração não é imediata, deve-se trabalhar com valor presente das receitas líquidas,
considerando o tempo necessário para se explorar a área. Temos, assim, a mesma fórmula do
valor econômico:
VE = Rl × Fa × r Rl = Receitas brutas – Despesas
onde;
VE = valor econômico da cultura;
Rl = receita líquida, obtida pela venda da madeira deduzidos os custos de exploração e
transporte, etc;
Fa = fator de valor presente pagamento único;
r = taxa de risco, cobrir danos e sinistros.
Reserva legal
O que é e quando computar?
Como definido pelo Código Florestal, é: “área localizada no interior de uma propriedade ou
posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos
recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da
biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas”.
Legislação ambiental
Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de
matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção
dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de
seus objetivos.
I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato
Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13º S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao
oeste do meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão;
Legislação ambiental
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação
nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e
assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada
nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos
recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos
ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de
fauna silvestre e da flora nativa;
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
IV - Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de
julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste
último caso, a adoção do regime de pousio;
Legislação ambiental
Legislação ambiental
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros
de largura;
Legislação ambiental
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)
metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros;
Legislação ambiental
Vegetação ciliar. O
tamanho mínimo
exigido para a faixa
de vegetação ciliar
varia de acordo com
a largura do rio,
conforme figura ao
lado:
Legislação ambiental
Vegetação ciliar. O
tamanho mínimo
exigido para a faixa
de vegetação ciliar
varia de acordo com
a largura do rio,
conforme figura ao
lado:
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de
superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
Legislação ambiental
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, na faixa definida na licença
ambiental do empreendimento, observado o disposto nos §§ 1º e 2º ;
Legislação ambiental
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45º , equivalente a 100% (cem por
cento) na linha de maior declive;
Legislação ambiental
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca
inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros
e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível
correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base,
sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água
adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a
vegetação;
Legislação ambiental
Legislação ambiental
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de
Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,
excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
Legislação ambiental
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de
Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,
excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
Legislação ambiental
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de
Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,
excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
Legislação ambiental
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de
Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,
excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
Legislação ambiental
Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do
percentual da Reserva Legal do imóvel, desde que:
I - o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso
alternativo do solo;
II - a área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme
comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama; e
III - o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental
Rural - CAR, nos termos desta Lei.
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
Legislação ambiental
Legislação ambiental
Legislação ambiental
I - 80% (oitenta por cento) do imóvel rural localizado em áreas de floresta na Amazônia Legal; e
(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Legislação ambiental
Art. 16. Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de condomínio ou coletiva entre
propriedades rurais, respeitado o percentual previsto no art. 12 em relação a cada imóvel.
Parágrafo único. No parcelamento de imóveis rurais, a área de Reserva Legal poderá ser
agrupada em regime de condomínio entre os adquirentes.
Art. 17. A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa pelo
proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica,
de direito público ou privado.
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por
meio de inscrição no CAR de que trata o art. 29, sendo vedada a alteração de sua destinação,
nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as exceções
previstas nesta Lei.
§ 2º Na posse, a área de Reserva Legal é assegurada por termo de compromisso firmado pelo
possuidor com o órgão competente do Sisnama, com força de título executivo extrajudicial,
que explicite, no mínimo, a localização da área de Reserva Legal e as obrigações assumidas
pelo possuidor por força do previsto nesta Lei.
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
Art. 19. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não
desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só será
extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado
segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor de que trata o § 1º
do art. 182 da Constituição Federal.
Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de
Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional,
obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações
ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle,
monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
Legislação ambiental
CÓDIGO FLORESTAL – LEI 12.651/2012
III - identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação
das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do
imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de
Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso existente,
também da localização da Reserva Legal.
Legislação ambiental
Legislação ambiental
Art. 30. Nos casos em que a Reserva Legal já tenha sido averbada na matrícula do imóvel e em
que essa averbação identifique o perímetro e a localização da reserva, o proprietário não será
obrigado a fornecer ao órgão ambiental as informações relativas à Reserva Legal previstas no
inciso III do § 1º do art. 29.
Parágrafo único. Para que o proprietário se desobrigue nos termos do caput , deverá
apresentar ao órgão ambiental competente a certidão de registro de imóveis onde conste a
averbação da Reserva Legal ou termo de compromisso já firmado nos casos de posse.
Amostra 01 Amostra 02
Oferta Negócio Realizado
Valor do imóvel = R$ 895.350,00 Valor do imóvel = R$700.000,00
Benfeitorias = imóvel não apresenta Benfeitorias = 180,00 ha de
R$ 0,00 R$ 19.709,00
benfeitorias pastagens
Área total = 210,00 hectares Situação = boa
Área total = 150,00 hectares Situação = muito boa
Área = 70,00 ha Classe Cap. = Uso: II
Área = 50,00 ha Classe Cap. Uso = II Área = 110,00 ha Classe Cap. Uso = III
Área = 100,00 ha Classe Cap. Uso = III
Área = 30,00 ha Classe Cap. Uso = VII
Amostra 03 Amostra 04
Oferta Oferta
Valor do imóvel = R$ 1.397.200,00 Valor do imóvel = R$ 734.600,00
Benfeitorias = 01 casa tipo proletário, Benfeitorias = 150 ha de pastagem R$ 14.078,00
R$ 28.156,00
140 ha de pastagens Área total = 215,00 hectares Situação = boa
Área total = 250,00 hectares Situação = muito boa Área = 150,00 ha Classe Cap. Uso = III
Área = 150,00 ha Classe Cap. Uso = II Área = 50,00 ha Classe Cap. Uso = IV
Área = 100,00 ha Classe Cap. Uso = III Área = 15,00 ha Classe Cap. Uso = VII
Amostra 05 Amostra 07
Oferta Oferta
Valor do imóvel = R$ 1.372.800,00 Valor do imóvel = R$ 1.365.000,00
Benfeitorias = 100 ha de pastagens R$ 29.563,00
Benfeitorias = 200 ha de pastagens R$ 25.340,00
Área total = 245,00 hectares Situação = muito boa
Área total = 230,00 hectares Situação = muito boa Área = 245,00 ha Classe Cap. Uso = II
Área = 230,00 ha Classe Cap. Uso = V
Amostra 06 Amostra 08
Negócio Realizado Oferta
Valor do imóvel = R$ 1.875.000,00 Valor do imóvel = R$ 1.811.000,00
Benfeitorias = 290 ha de pastagens R$ 33.787,00 Benfeitorias = 300 ha de pastagens R$ 42.234,00
Área total = 350,00 hectares Situação = boa
Área total = 290,00 hectares Situação = desfavorável
Área = 350,00 ha Classe Cap. Uso = II
Área = 290,00 ha Classe Cap. Uso = II
Amostra 09 Amostra 11
Oferta Oferta
Valor do imóvel = R$ 2.500.000,00 Valor do imóvel = R$ 1.050.000,00
Benfeitorias = 180 ha de pastagens R$ 42.234,00
Benfeitorias = 170 ha de pastagens R$ 25.340,00
Área total = 400,00 hectares Situação = boa
Área = 300,00 ha Classe Cap. Uso = II Área total = 220,00 hectares Situação = desfavorável
Área = 100,00 ha Classe Cap. Uso = III
Área = 220,00
Amostra 12 ha Classe Cap. Uso = III
Oferta
Amostra 10 Valor do imóvel = R$ 900.000,00
Oferta
Valor do imóvel = R$ 955.000,00 Benfeitorias = 95 ha de pastagens R$ 100.000,00
Benfeitorias = 120 ha de pastagens R$ 21.117,00 Área total = 125,00 hectares Situação = muito boa
Área total = 200,00 hectares Situação = boa Área = 50,00 ha Classe Cap. Uso = II
Área = 200,00 ha Classe Cap. Uso = III Área = 75,00 ha Classe Cap. Uso = III
Amostra 13
Negócio Realizado
Valor do imóvel = R$ 695.000,00
Benfeitorias = 85 ha de pastagens R$ 50.000,00
Área total = 95,00 hectares Situação = muito boa
Área = 35,00 ha Classe Cap. Uso = II
Área = 40,00 ha Classe Cap. Uso = IV
Área = 20,00 ha Classe Cap. Uso = VII
VTI × 1 − fe − Vb
VTN =
At
onde;
VTN = valor da terra nua por unidade de área;
VTI = valor total do imóvel (ofertado ou transacionado);
fe = fator de elasticidade;
Vb = valor das benfeitorias;
At = área do imóvel.
onde;
VTNindexado = valor da terra nua indexado para a
propriedade avalianda;
VTNpesquisa = valor da terra nua do imóvel pesquisado;
NAavalianda = nota agronômica da propriedade avalianda;
NApesquisa = nota agronômica do imóvel pesquisado.
DADOS SEMELHANTES
Elemento Tipo NA Classificação PRÉ-SANEAMENTO (critério GF)
1 Oferta 0,640 Válido Limiteinferior 0,485
2 Realizado 0,553 Válido Limitesuperior 0,728
3 Oferta 0,688 Válido RESULTADOS
4 Oferta 0,494 Válido Eliminados 3
5 Oferta 0,371 Eliminado 5/7/11
6 Realizado 0,600 Válido Válidos 10
7 Oferta 0,760 Eliminado 1/2/3/4/8/9/10/12/13/
8 Oferta 0,720 Válido N° Dados Suficientes
9 Oferta 0,677 Válido
10 Oferta 0,549 Válido
11 Oferta 0,458 Eliminado
12 Oferta 0,652 Válido
13 Realizado 0,508 Válido
Nesta avaliação o intervalo de semelhança aplicado sobre o fator da Nota Agronômica foi de
0,80 a 1,25 porquanto a premissa é alcançar o Grau de Fundamentação III.
Válidos 8
1/2/3/4/8/9/12/10/
Médiasaneada 4.423,62
DPsaneado 673,29
% opiniõessaneados 80,00%
N° Dados Suficientes
Válidos 8
1/2/3/4/8/9/10/12/
Médiasaneada 4.423,62
DPsaneado 673,29
% opiniõessaneados 80,00%
N° Dados Suficientes
onde;
Vfavalianda = valor final da propriedade avalianda;
VTN = valor da terra nua;
ΣVbenfeitorias = somatório do valor das diversas benfeitorias existentes na propriedade
avalianda;
ΣVtpassivos = somatório dos passivos ambientais.
TABELA DE PONTUAÇÃO PARA FINS DE CLASSIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES QUANTO AO GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE TRATAMENTO POR FATORES
Atributos relativos a todos os dados e Atributos relativos a todos os dados e variáveis Atributos relativos a todos os dados e variáveis
3 Apresentação dos dados 3 2 X 1
variáveis analisados na modelagem, com foto analisados na modelagem efetivamente utilizados no modelo
Origem dos fatores de homogeneização Estudos embasados em metodologia
4 3 X Publicações 2 Análise do avaliador 1
(conforme 7.7.2.1) científica
Intervalo admissível de ajuste para o (NOTA 1)
5 0,80 a 1,25 3 X 0,70 a 1,40 2 0,50 a 2,00 1
conjunto de fatores
SOMATÓRIO DA PONTUAÇÃO 14
NOTA (1) No caso de utilização de menos de cinco dados pesquisados, o intervalo admissível de ajuste é de 0,80 a 1,25, pois é desejável que, com um número menor de dados pesquisados, a amostra seja menos heterogênea.
Para atingir o grau III, são obrigatórias:
a) identificação completa dos imóveis que compõem a amostra utilizada no tratamento, com foto e coordenadas geodésicas de um ponto representativo em cada imóvel;
b) identificação das fontes de informação;
c) vistoria do imóvel e dos dados de mercado por profissional da engenharia de avaliações;
d) adoção da estimativa de tendência central.
Itens obrigatórios 2, 4 e 5 no grau III e os demais no mínimo no grau II 2, 4 e 5 no grau II e os demais no mínimo no grau I Todos, no mínimo no grau I
GRAU DE PRECISÃO DA ESTIMATIVA DE VALOR COM UTILIZAÇÃO DO MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE DADOS DE MERCADO
GRAU
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de confiança de 80% em ≤ 30% ≤ 40% ≤ 50%
X
torno do valor central da estimativa
NOTA 1: Observar o descrito em 9.1.
NOTA 2: Quando a amplitude do intervalo de confiança ultrapassar 50 %, não há classificação do resultado quanto à precisão e é necessária justificativa com base no diagnóstico do mercado
Intervalar
Grau de Precisão
Indicar a especificação atingida, com relação aos Indicar a especificação atingida, com relação aos graus
h) -
graus de fundamentação e precisão de fundamentação e precisão
Identificação dos imóveis escolhidos para compor
i) Planilha dos dados utilizados -
a amostra
j) Descrição das variáveis do modelo - -
Tratamento dos dados e identificação do resultado
Tratamento dos dados e identificação do resultado Determinação do Valor de Mercado do imóvel
k) (com cálculos, campo de arbítrio e demais
(com cálculos, campo de arbítrio e demais resultados) avaliando
resultados)
Encerramento, valor resultante e sua data de
l) Resultado da avaliação com data de referência -
referência
Para imóvel rural incluir: a) Roteiro de acesso ao imóvel avaliando, planta esquemática de localização; b) Aposição do Selo Certificador ao lado da
n) Descrição da região conforme 7.5.1 da NBR 14.653-3:2019; c) Classificação dos bens avaliandos, conforme assinatura (opcional)
a Seção 5 da NBAR 14.653-3:2019.
FONTE:
1) No caso (NBR 14653-1:2018;
de utilização 14653-2:2011;
do método comparativo 14.53-3:2019;
direto de COFECI
dados de mercado, ATOserNORMATIVO
deve apresentado o001/2011)
o) gráfico de preços observados versus valores estimados pelo modelo, conforme NBR 14653-2:2011, Anexos: Relatório fotográfico; certidões do imóvel, etc.
Lei 6.530/1978
SINDIMÓVEIS PR / CRECI PR
SINDIMÓVEIS PR / CRECI PR
Tabela de Honorários vigente no Paraná para avaliação efetuada por profissionais inscritos no
COFECI/CRECI:
http://www.crecipr.gov.br/novo/honorarios-sindimoveis
CRECI RS
CRECI SP
https://www.crecisp.gov.br/corretor/tabelareferencialdehonorarios
SINDIMOVEIS MG / CRECI MG
SINDIMOVEIS MG / CRECI MG
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
COFECI X CRECI
CREA / IBAPE PR
CREA / IBAPE SC
CREA / IBAPE SC
http://www.ibape-sc.com.br/upload/ins50md/136.pdf
CREA / IBAPE MG
H = 6,161443x (E)𝟎,𝟔𝟎𝟏𝟏
H = Honorários
E = Valor estimado do bem ou quantia em discussão (mínimo de R$ 100.000,00).
https://www.manualdepericias.com.br/tabela-de-honorarios-de-perito-calculo-instantaneo/
https://www.manualdeperi
cias.com.br/tabela-de-
honorarios-de-perito-
calculo-instantaneo/
diniz@idiniz.com.br
REFERÊNCIA
REFERÊNCIA
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