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Parasitologia
Parasitologia
1. Introdução.................................................................................................................. 2
2. Plasmodium ............................................................................................................... 3
2.1. Ciclo de vida ...................................................................................................... 3
2.1.1. Assexuado................................................................................................... 4
2.1.2. Sexuado ...................................................................................................... 4
2.2. Ciclos e sistema imunológico ............................................................................ 4
3. Fatores de virulência ................................................................................................. 5
4. Espécies ..................................................................................................................... 5
4.1. Plasmodium falciparum ..................................................................................... 5
4.2. Plasmodium vivax.............................................................................................. 6
4.3. Plasmodium ovale .............................................................................................. 6
4.4. Plasmodium malariae ......................................................................................... 7
5. Ancilostomíase ou ancilostomose ............................................................................. 7
5.1. Sintomas da ancilostomíase ............................................................................... 7
5.2. Modo de Transmissão ........................................................................................ 8
5.3. Ciclo de vida do Necator americanus e Ancylostoma duodenale...................... 8
5.4. Tratamento ....................................................................................................... 10
6. Strongyloides ........................................................................................................... 10
6.1. Ciclo de vida do Strongyloides........................................................................... 10
6.2. Sintomas .......................................................................................................... 12
6.3. Modo de transmissão ....................................................................................... 12
6.4. Tratamento ....................................................................................................... 13
Conclusão ....................................................................................................................... 14
Bibliografia ..................................................................................................................... 15
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1. Introdução
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2. Plasmodium
2.1.Ciclo de vida
O ciclo de vida dos anenomenos inicia-se com a picada de uma pessoa por um mosquito
fêmea do gênero Anopheles que, antes de sugar o sangue dos capilares, injecta uma
pequena quantidade de saliva anticoagulante rica em plasmódios na corrente sanguínea.
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2.1.1. Assexuado
2.1.2. Sexuado
Dentro das hemácias, os merozóitos não são detectáveis pelo sistema imunológico. Só
quando a hemácia rompe e antes de terem tempo de penetrar noutra, é que são
detectados, havendo produção de citocinas pelos leucócitos, como a IL-1, que produz
febre, tremores, e mal-estar. Como todos os merozóitos originais foram libertados do
fígado ao mesmo tempo, e cada um demora mais ou menos o mesmo tempo a se
reproduzir na sua hemácia, o rebentamento das hemácias com sintomas de febre
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violenta tendem a ocorrer em períodos sincronizados, com períodos assimptomáticos
intervenientes (que correspondem à divisão dos merozóitos dentro das células, onde não
são detectados).
3. Fatores de virulência
O parasita produz proteínas (proteínas PfEMP1) que secreta dentro da hemácia. Elas são
transportadas para a membrana celular. Aí funcionam como adesinas, ligando-se a
moléculas presentes nas paredes dos vasos sanguíneos, tornando mais lenta a circulação
do eritrócito. Desse modo o parasita evita a passagem no baço, onde é possivelmente
destruído, já que o baço é um órgão imunológico e de renovação das hemácias.
Teoricamente, seria possível destruir o plasmódio através da formação
de anticorpos contra essas proteínas. No entanto, o plasmódio possui 50 conjuntos
diferentes com a mesma função e vai trocando-os aleatoriamente, de modo que quando
os anticorpos específicos para um conjunto estão em produção já ele mudou o conjunto
que utiliza.
4. Espécies
4.1.Plasmodium falciparum
Existe em todas as regiões tropicais. É a espécie que causa a malária mais grave.
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podem ser diárias. As características clínicas da sua infecção são muito mais graves,
com vômitos, náuseas, diarreia, fortes dores de cabeça, convulsões, défices mentais,
delírio e - não infrequentemente - coma e morte (se não tratada). É uma emergência
médica.
4.2.Plasmodium vivax
4.3.Plasmodium ovale
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4.4.Plasmodium malariae
O seu período de incubação pode ser de várias semanas e até meses e anos. Não causa
doença aguda fatal, geralmente, porque só infecta eritrócitos envelhecidos, tendo
receptores específicos para ele. Se não tratada, causa doença crónica com ataques
durante muitos anos. Não se formam hipnozoites. Os ataques são de 72 em 72 horas:
malária benigna quartã. À microscopia os eritrócitos são de forma normal. Têm pontos
vermelhos vivos e merozoites em forma de barras. Sensível à cloroquina.
5. Ancilostomíase ou ancilostomose
5.1.Sintomas da ancilostomíase
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delgado, pode provocar dores abdominais, diarreia (com sangue ou não), perda de
apetite, enjoo e vômito.
Esses vermes provocam nos seres humanos grande perda de sangue, uma vez que
utilizam o sangue como alimento e podem provocar feridas ao se fixarem. Essa perda de
sangue pode provocar anemia, o que leva o indivíduo a ficar apático, fraco e pálido (daí
o nome amarelão). Em crianças com infecção intensa, a doença pode provocar atraso
no desenvolvimento físico e mental.
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As larvas que saem do ovo, chamadas de rabditoides, encontram-se no seu primeiro
estágio. Essas larvas alimentam-se de partículas orgânicas e bactérias encontradas no
solo e nas fezes. Elas se desenvolvem então em larvas de segundo e terceiro estágio,
atingindo o terceiro estágio em um prazo de, aproximadamente, uma semana.
No intestino as larvas atingem a fase adulta e fixam-se por meio de seu aparato bucal. É
no intestino que as larvas conseguem o sangue necessário para sua alimentação e é
nesse local que também ocorre a cópula. Vários ovos são produzidos, sendo eliminados
com as fezes. Se as fezes forem eliminadas em locais adequados para a eclosão do ovo,
podem reiniciar o ciclo.
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5.4.Tratamento
A doença pode ser controlada por meio da adoção das seguintes medidas:
Tratar os doentes.
6. Strongyloides
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1) Larvas rabditiformes são excretadas nas fezes e no solo.
2) Lá, as larvas rabditiformes podem tornar-se adultos de vida livre ou
tornarem-se larvas filariformes infecciosas que penetram a pele humana
(6).
3) Os vermes adultos se acasalam, e as fêmeas produzem ovos.
4) Larvas rabditiformes eclodem dos ovos.
5) Essas larvas podem se transformar em adultos de vida livre (2) ou em
larvas filariformes infecciosas (6).
6) As larvas filariformes penetram a pele humana.
7) As larvas migram pela circulação sanguínea até os pulmões, penetram nos
capilares pulmonares, acendem pela árvore brônquica até a faringe, são
deglutidas e alcançam o intestino delgado, onde se transformam em
adultos.
8) No intestino delgado, as fêmeas adultas produzem ovos.
9) Os ovos eclodem em larvas rabditiformes. A maioria dessas larvas é
excretada nas fezes.
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10) Algumas larvas tornam-se larvas filariformes no intestino grosso, penetram
na parede intestinal (autoinfecção interna) ou na pele perianal
(autoinfecção externa) e seguem o ciclo infeccioso normal.
6.2. Sintomas
Lesões na pele no local da penetração das larvas também são um achado comum. O
local mais habitual são os pés. Estas lesões são pequenas inflamações que podem
coçar bastante. Em alguns casos, as lesões têm forma de serpente, evidenciando o
caminho de migração da larva sob a pele.
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Além da invasão da pele, a estrongiloidíase também pode ser adquirida pela via
oral, através da ingestão de água contaminada ou quando o paciente ingere
alimentos preparados por mãos infectadas, não adequadamente lavadas após uma
evacuação. Após a penetração na pele, as larvas migram para os pulmões. Uma vez
nos pulmões, elas migram em direção à parte superior das vias aéreas, sendo
inconscientemente engolidas ao chegarem próximos à faringe, caindo no sistema
gastrointestinal.
6.4. Tratamento
O tratamento com de Ivermectina, 200 mcg/kg em dose única por via oral, é o
tratamento de escolha para a estrongiloidíase, com taxa de sucesso próxima a 100%.
Cambendazol, Albendazol e Tiabendazol são alternativas também eficazes, que
podem ser usadas quando a ivermectina não estiver disponível.
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Conclusão
Concluímos que, como mencionado anteriormente, os membros do gênero plasmodium
são digenéticos. Ou seja, eles completam seu ciclo de vida em dois hospedeiros. Este
ciclo consiste em ciclos sexuais e assexuais que ocorrem no vetor / mosquito e no
vertebrado, respectivamente. Dado que todos os parasitas da malária são digenéticos, o
ciclo de vida de Plasmodium falciparum será usado para descrever o ciclo de vida geral
do plasmodium nesta seção.
A medida que aumentam em número, isso causa a explosão da célula, liberando novos
merozoítos que infectam outras células vermelhas. A medida que os parasitas continuam
se dividindo por reprodução assexuada, e aumentando em número, alguns deles se
desenvolvem em formas de gametócitos. Diferentemente das formas assexuadas, os
gametócitos masculino e feminino não invadem as células (glóbulos vermelhos). Eles
também não são patogênicos e infectam mosquitos quando o inseto se alimenta de
indivíduos infectados.
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Bibliografia
«Plasmodium». INaturalist (Traduzido). Consultado em 12 de Outubro de 2022
Yamada, M.; Matsuda, S.; Nakazawa, M.; Arizono, N (agosto de 1991). Species-
Specific Differences in Heterogonic Development of Serially Transferred Free-Living
Generations of Strongyloides planiceps and Strongyloides stercoralis. The Journal of
Parasitology (em inglês). 77 (4): 592-594. ISSN 1937-2345. doi:10.2307/3283165
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