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Anais Da Vii Mostra de Projetos Integradores de Ex 230620 135811
Anais Da Vii Mostra de Projetos Integradores de Ex 230620 135811
CENTRO DE CONVIVÊNCIA
Anna Gabriella Maino Steffler1, Thais Machado Furquim1, Paola Cavalcante Lima1, Valentina
Andraschko Santana1, Elisa Maria Bezerra Maia2, Tiago Ribeiro da Silva3
INTRODUÇÃO
O conceito da palavra saúde é discutido desde a definição dada pela OMS, em 1947,
como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
doença”; hoje, este conceito é considerado errôneo e retrógado, compreendendo-se que a
saúde depende de múltiplos fatores, além de ser algo extremamente subjetivo.
Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, sendo a estimativa de 80 anos
para 2042 (IBGE, 2022), a saúde do idoso se torna um tópico cada vez mais relevante, tendo
em vista que a população idosa também está aumentando. Na Portaria N° 2528 de 19 de
outubro de 2006, a qual aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, cita:
“Envelhecer, portanto, deve ser com saúde, de forma ativa, livre de qualquer tipo de
dependência funcional, o que exige promoção da saúde em todas as idades”; assim, visa-se
um envelhecimento saudável e funcional, que deve ser trabalhado através da prevenção das
condições que acompanham a idade avançada.
Não obstante, entende-se o envelhecimento como um processo natural: em todos os
sistemas do corpo humano, a função diminui com a idade. Da mesma forma, alterações no
cérebro, como atrofia de todos os lobos, resultam em declínio cognitivo devido ao
comprometimento da função cerebral, derivando em alterações cognitivas, incluindo atenção,
raciocínio, percepção, memória, juízo, pensamento, imaginação e linguagem (PINHEIRO;
BRANDÃO, 2014).
A queixa mais comum entre os idosos é a incapacidade de armazenar e recuperar
informações, muitas vezes relatada como perda de memória. Os efeitos desse
comprometimento vão desde atividades instrumentais da vida diária até dificuldades na vida
social, que podem levar ao isolamento pessoal e à depressão (PINHEIRO; BRANDÃO, 2014).
Estudo realizado por Krug et al. (2019) mostra que a estimulação e a manutenção
cognitiva podem beneficiar os idosos. Forner e Alves (2019) identificaram a estimulação
cognitiva como um dos fatores que promovem um envelhecimento saudável. Entende-se o
1
Acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Comunitário União das Américas
Descomplica, Foz do Iguaçu, Paraná.
2
Enfermeira Mestre pelo Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ensino da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, campus de Foz do Iguaçu. Docente nos Cursos de Enfermagem da
UNIOESTE e UniAmérica. E-mail: elisa.maia@descomplica.com.br
3
Terapeuta ocupacional. Especialista em Saúde Mental pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Mestre em Ciências da Saúde pela EPM-Unifesp - Universidade Federal de São Paulo e Coordenador
da Escola de Saúde Colaborativa.
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lúdico como uma forma de estimulação cognitiva e socialização, portanto, instrumento em
potencial na prevenção da doença de Alzheimer, demência e outros problemas que reduzem
a autonomia dos idosos. Além disso, o lúdico contribui de forma eficaz ao proporcionar
momentos de lazer, conforto e bem-estar (SILVA et al, 2020).
Assim, o presente trabalho tem como objetivo a estimulação cognitiva dos idosos da
turma de alfabetização do Centro de Convivência do Idoso Afra Roth de Foz do Iguaçu, de
forma a promover um envelhecimento saudável e funcional.
METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Como encerramento, presenteou-se o Centro com as doações arrecadadas, sendo
estas: 42 potes de tinta guache 15ml, 5 potes de tinta guache 250ml, 7 caixas de dominós, 4
caixas de lápis de cor 12 unidades, 1 caixa de lápis de cor 24 unidades, 1 caixa de lápis 6B
12 unidades, 5 unidades de pega vareta, 1 estojo de 24 canetas hidrográficas, 2 caixas de giz
de cera 12 unidades, 3 cubos mágicos, 3 tabuleiros de damas, 9 jogos da memória,1 caixa
de jogo de encaixe, 2 caixas de quebra-cabeças, 2 jogos numéricos de EVA, 12 caixas de
baralhos 54 cartas, 62 revistas de caça-palavras.
Os participantes expressaram grande apreço pelo estudo e atividades realizadas no
Centro, que incluíam pilates, ginástica, socialização, entre outros. Evidenciou-se a
importância da instituição na vida dos alunos por meio de relato dado pela docente
responsável, a qual enalteceu a evolução que muitos tiveram desde que iniciaram o processo
de alfabetização, o que reforça a importância do processo de aprendizado para os idosos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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FORNER, F.C; ALVES, C.F. Uma revisão de literatura sobre os fatores que contribuem para
o envelhecimento ativo na atualidade. Revista Universo Psi, v.1, n.2, 2019. Disponível em:
<http://seer.faccat.br/index.php/psi/article/view/1297>. Acesso em: 11 abr. 2022.
GOMES, F. R. H. et al. Idosas e prática de atividade física: correlação entre estado cognitivo
e níveis de escolaridade. Lecturas: Educación Física y Deportes, v. 25, n. 265, p. 59-72,
2020. Disponível em: <https://doi.org/10.46642/efd.v25i265.2087>. Acesso em: 06 jun. 2022.
PINHEIRO, S. B.; GOMES, M. L. Efeitos das Atividades Lúdicas no Idoso com Alteração do
Cognitivo Leve: Uma Revisão Sistemática. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 4., n. 1, p.
71-77, 2014. Disponível em:
<https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/369>. Acesso em: 12 abr.
2022.
SILVA, A. R. L. et al. A contribuição das atividades lúdicas para melhoria na saúde do idoso.
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 3, n. 3, p. 4650-4665, maio/jun. 2020.
Disponível em:
<https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/10170/8502>. Acesso em:
11 abr. 2022.
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