OBRAS PRINCIPALES DEL AUTOR

CRÍT I CA
R E F L EJ O S ( C a rt a p r ó lo g o de
-
E mi l i a P a rdo B a z án ) .

E S CA R A M U ! A S ( Pr ó l ogo de C l a r in ) .

C A P I RO TA ! O S .

T R I Q U I T RAQ U E S .

S O LFE O .

LA V I DA I N T EL E C T U AL .

G R AF O M A N O S DE A M E R I CA .

A L T RA V ES DE M I S N E R V I O S .

S I N TI EN DO M E V I V I R .

PO ES IA S
F I EB RE 5 .

R E LÁ M P A G O S ( Pr ó log o de Ra f a el '

M o nto r o ) .

M O S T A ! A ( E p i g r a ma s) .

V O R T I C E ( Pr ó l ogo de J M . de H e r ed ia , de ¡
la Ac a d e
mí a F r a nc e sa ) .

CRÓ NI CAS
C O N LA CA P UC H A VU E L T A .

M U E CA S .

B U L E VA R A RR I BA , B U L E V A R A B AJ O .

NO V ELAS
N O V E LA S E N G ER M E N .

A FU E GO LE N T O .

E N LA N O C H E
E N P O S DE LA P A ! .

V IA J ES
V I AJANDO POR E S P A NA ( Pr ó Iogo de B . P é re z
G ald ó s) .

EN PRENS A
O CA S O S D E A L M A ( S o n eto s) .

S A G I T A R I O ( Ri ma s) .

RU M B O L I A O EL A U T O D E F E ( N o ve la ) .

LA C IU D A D S I N V ER T E B R A S ( N ot a s de un via je
a Lo n dre s) .

D E CA N A L E N C A N AL ( Bé l g ic a y H ola nd a ) .

P O R E S CA N D I N A V IA ( V isio ne s de viaj e ) .

T E A T R O V I O LE N T O .

J A U LA DE M O N O S ( N o vel a ) .

L O Q U E Y O P I E N S O ( C r i t i ca ) .

D E S D E M I C E L D A ( C r ít ic a) .

C O N LA S V E N T A N A S A B I E R T A S ( C r í t ica ) .

LA S O M B RA E N LA P A R E D ( N ov ela ) .
 EM I L I O B O B ADILL A

( FRAY CAN DI L)

EN L A N O C H E
DO RM DA
(N O V ELA ERÓ T I CA )

S EG U NDA EDI C I Ó N

M AI ) R I D
E D I T O R I A L P U E Y O
CAL L E D E L A R E N AL , 6
un o
Sube … R iva de n e yra ( S
d ic . Antic a
Pa m de S an V i c e nt e, no —¡M ADRD
. D
 '
Tou t ce u e n ous app e lons c ons c i en c e n es t
q
en somme q u e le c omme n ta ir e p lus au moins
fa n ta is is te d in c onn u e ut—¿ r e inc a n
'
un te x te , p f
m i ss a ble .

L es even e me n ts d e n otr e me s on bi e n p lus c e

m i c on ti enn e n t
*

q u e n ous y e tton s q u e c e q u ls .

P eu t—é tr e s on t—ti ts vid e s p a r e ux emes P e u t—etr e

-

inven ter
'
w w e c es t .

FEDE RI CO N I E T! S CH E .
“

EN LA NO CH E DO RMIDA .

( AL G U NO S J U I C I O S S OBRE ES T A NO V ELA) _

La [la bor d e F r a y C a nd i l como n o ve ligta no

¡
es muy
c op iosa . Se -
c d mg mne d e r
t e s libro s
-
: f ué el p r 5irn e ro la
oo %cc í ó n d e '
n oveda s c o
*
rta s -

t í: twl(a d ta N ove la s e n g e r
me n ; r ci ó d esp ué s A f u eg o y ah o a r E n la
'

ap a e le nto,
noc he d or mi d a , q ue e l gui ta r :d l úñ c 3 as
r & n 1 a p omt a d a c omo
' º

n ov e la e r ó t ica Es to s 1í *bro=s e st á n se p a ra d os u no s d e
'
.

ot r os p or i nte rvalº s de a ño s . E ntr e v

n o ela y &nowe la º
ha
p ubli c a d o B oba di lla nu m e ro so s volúm e ne s de critica y
p oe s a í .
Q ui z ás G
rass síid lw ax
az
t s ta nea ts ºdíel p e r iocd »izsm o ha ím

p e d ºíd o
'

F r a y Ca nd il cons a gr ar se d e lle no
'

a Ia n o»v dha ,

pa ra 1 3, c uzll p o see dto¡te s e sp e c i aúd s de e st il o, ¡de obsle r

vac ió n, de olw ñíyd a d d e la

' '
vi si ón a rt i sti ca .

En tod a s ¡5 41 15 no e n
¡
v
ta s hay Un e l1le m emto d)e sbr5£p ti vo d e ,

p aésel e j y a mbim t e q u e vríl

sáíbwe mte1 £ b
e se
¿ r teíllac do na

c on 319 p er eg ri na c i on e s y e st anc i as d e l au to r e n d$f —

03 e

r e nt e s p a íse s En ¡P as N ov e la s e n ge r m e n ha lla mo s p i n
.

tm fa s
'
an ima da s y r eañí1 5 ¡t ats d e ¡ti p o s y c o stumbr es ma »

d ri B
e ñ o s : lots º*
e slt ud i a nt e s , a p r en dríc as d e ¡lifte m w s y t o
'

m os de H
a c as a d e hw ésp e dke s q ue p r es» d Bobad dlla
en un a de su s no ve la s (L a s la r va s ) m mm r ea lid a d ,
.

Esa s ñgurr a s la s h a obse rva d o F r a y C a nd i l e n su s ép o

cas d e M a d u d A f ueg o le n to no s tr a szlm
. d a a; la A mé ri c a _
*

died S ur . La ci ó n d e E n la
ac n oc h e d or mid a se d e sar r o
'

11 3 en la F ra nc ia í r onterí va d ig a llg mdae g e b d

“ '
'
» g gga :
_
 8 u 14 m n m mm … …

en uº
q e t hd r ; f d side Bº íbmd illm De m no vuh x
s h mát
!
m:
e ; es i

d im f mac ió o d e dia
hi … E n la
de
n oc he d or mi d a H ay en ella tm p ur
a mor, q ue j uisrt i f v

manad a ; e l
.

oa p le nam e nte la

d i a r iod d I p rd ba í nti mo
gol mist a , qu e ñla0 5 0 fa :s» d blr e mu%itwd d x: a¡sumt0 s r dla r
º *
'

c io x
taid 0 ts cºn :s u pas ió n o j
a e no s a c lha , y la d e sc riip
'

ción j ug osa e M w sa d el p a is a j e y u rba no d e ,

lb s m
imos y a p ro vincia na) Ba yona y J a
c o s mimíba e s d e ¡L
'

oo mnop om
i ta Bia rr i tz ; d$esorúw ó n t ras d e la q ue se a d i

vi na , mo [Ba man d a y movi ble visi ón d el w r i sta ,

i
s no la
vi si ón ro funda d e unos oj o s ha bitua do s a
Ge nta y p
alq ue lia s E még one s y q we tha s ha n obse rvad o la r gamd n
'
'

t e ; vi si ó n q ue se ha i do ha ci e nd o p rog r e á vam emlbe una —

p o se si ón
…
.

Gr an p a ú e d e i a d hr a es m íiibñd d c p d
dd p nd tagd ndáta , me j o r d e F r a y C a nd il Es
, . tribu dl
to r e nd i d o p o r e l '

no ve li sta a l c r í t ic o de lite ra tura d e ,

a mtd s y de c o€ sft w nth ms al ing e nio so y ag w d o g10 3atdton

'

…
,

d d! e sp ec táou o vid a y d el p e nsa mi e nto

'
de L
a »
.

c rón 1 ibro i Un t r
E dt a d a ll ica ? au o
w ovv ¿ e s un
º

no e s r eisq>d nsa bñe m ás q ue ha s ta i r

c e u to p nt o de 1h
mº ra n de s us p e nsoum
afj es N ingun a p e rso na d e g a sto
.

oon f un d ír á H
a
º
movefla t de F r a y C a n d il c o n un libr o sic a .

l&p tíi¡c o E n la
. n oc he d or mi d a no s p r e se nt a un c aso p a
to ló g ic o ; e l p o a g on r t i sta es un n e u a s r té n i c o en trega d o
a un hbevti na i c r
E&J Hibr o d e F r a y C a nd il m i

E . Gó n n B aounm .

( El I mp ar cia l Madr id .
,
1 1 d e Mayo d e 1 91 4 )

… no Boba di lla
d e hoy .
es una

En
p e rs ona £1id
F r a y C a nd i l
md ap ar t e e

se r e ú ne n d ota ñip os
mre i los
<

M m dw m ec ieb mmóñw z ei om tn vh ád o y
 l i l LA no … … o

d m
hay No d e
.

m dm
…
he le&do l l m a d e lo a má a e um toe esmñm
li t ermri a y m er ñdiañ e ím d o mán
lc y d e m a amp 1 it wd uni ve r sa n
n
de

l Pe r o ¡ d e
,

m£ a, Emi lio B olbatdtilla e s uno d e lo s ho ntbr e s d e le tra s

c itr mtlo s más t ina s d e ca m e ha d e j a do

“

y q ue en

h ºs ga mrms d e e sa muj e r volra z q ue s e lla m m lia V ild a

'
º
.

Ade más , s u te mp er a me nt o mod e rn o in oréd uilo, p e sim is

*
,

ta de ha he cho un m li tioo e mp e dte r ni db ,

un hombr e d e
o or ig í
c r it e r ia mny '
p r op eio . De ahi la no ve da d y vaílor d e
s us c r í tic as lit e r a ri a s y a rtí sti c a s El a utor d e V ó r tic e, .

i
s e mp re ori gi n a l, h a e sc rito un a n ove la e r ótic a q ue n o s e

pa rec e e n na d a a vela s e r ótica s d e lo s f abrica nte s

la s no

d e p or nog r a f í a lite r a ri a H onr a d a me nt e obse rva d o e l

.

a sunto s e r e n a me nt e vi sto y a d e má s c on c o noc i mi e nto s

, , ,

téc nico s d e q ue c a r ec e n los lite ra tos d e p r o f e si ó n ha ,

e sc rito un li br o tri st e a ma rgo c ru e l r e a l si e mp r e r e a l

, , , ,

y hm no ,

¿ No se rttlid o al: r q ue f ué
la d o d e una M uj e
vqxe s:tlra utm a a n si a in c ie nba y vag a d e c on oc e r sus se n
.

s ac io n e s ? ¿ N o a nh el a st e i s má s v e r s u d e le ite q ue se ntir
'

d l vue st ro ? Y s obr e todo ¿ n o s en tilste is e sa s d olorosa s

,

aflt e r na & va s d e a ns i a y d e s f a lle oi mi m tao d e r ebeld ía y

º
,

sumis i ón ? No he mo s d e a nali z a r e st e libro t r ág io o N o .

ve ré is E n la n oc he d or mi d a e sa s mu j e re s d e n ove la (be .
,

p a t r ó n c onoc ido no E s u n libro e sb r& to d e sp ué s d e

, .

¡h aber vivi d o muy in te nsa men t e y sa ng ra nte d e r eadi

M o bs e r va c i ón y e sp i nílw .

Am om o G vu ó n . .

(La Public id a d Gra na d a . , 31 d e Mar z o de

14 de v r
un n ue o (lib o d e Fr ay
C a nd i l d ebia
 10 E N LA N
'

O CH E

e xt ens a y só l d a i c uílt utr a: y el a oioailta do ne rvio de su

e st i lo ha!m he cho p oam*la r :su nom br e

—
. en todo s los p ais e s
q ue s e ha bla y e isor i be ca s t e lla no Pe ro se le
'
en . (

ríti co (of it ic o
”

p ninc ip allime nt e c om o
d esp ia da d og q ue la c

t um
ld i d o a ve ng aj a z o lllil p i o :la s e sp ald a s d e lo s g ra í ó
'

rrn -

mano s ) ; d e su s alta s dote s d e no vela dlor y p oe ta n o se

h ace ' a l m e nc i ó n d ebéd a Y '
. es q u e e n) la s let ra s ood te m
p o r á rre a s h ay p oc a s ñg w na s t an c omp le ja s c om o la de
E m ilio B oba d i lla Esx p or a nt ono ma sia , e l hombr e mo
.
,

d e r no , en todo e l c o mp lic ad o p ro und o oerntid o de la y f

ú na s e E n él . se j unta n un p od e ro so e nt e nd imi e nt o, e e j r
citad o en cie nc ia
t od a s la s d isne iplllina s d el a nte y d e 'la .

y un a i da d q ue a f u e rz a de se r e xq uñ—
se nísti bi lt 1
“
3i t1a ra ya ,
“

r
,

e n lo mo r bo so De a hí el p od e r oso e nc an to d e su p oe
.

s ía sa tur a da d e p as i ón y d e i de a
, y e l g ra n i nt er é s d e ,

s us m ovefla s e n la s q ue l a obse rva c i ó n y el a náli s is ma

l
,

ni z a n y a v a lom
z an l os i noi de rrbe s d e la f ábu la s *
.

O br a s d e s e me j a nte í d dd le no s on p a r a el v1 ú g o d e º
;
º

[lo s leobo r e s La d e mo c ra c i a no e xie t e e n el or be El a r t e

“

. .

e s p or n at ur ale z a a r i s toc r á t ioo y s ó lo p ue d e s e r gus

, ,
»
,

t a d o p o r un a m i d or í a i nt elig e nte E l nuevo libr o d e

'

F r a y C a n d i l se rec omie n da a nt e to d o p or el ostillo M al , , .

q ue p e se a lo s d et raloto ñes d e la f o rma oo mo s i ñu

'

bi e na a nte si n f or ma a ú n q ue da q uie n se p a e sc r ilbdr i .

E l a l i ño y la c o mp ostu ra so m ouam ld o no tm sp a15 íaxn los ,

t

li mites d e lo na tur al el m e j o r c omp le men t o d e un one r

“ “

p o he nmo so Po r od io a la r e tó ric a, he mo s ca id o e n la
r .

vu'lg aír y (la c h aba c an er ia S ólo el e j ehngp lllou de los “

contad os e sc ri to re s q ue q ued a n p ue d e s alva r el bue n ,

g ust o y la p ulllor itud d ie d i c c i ó n d e ¡la t ota l m ina e n q ue

í t ' t '
.

se h a lla n »
.

E n la tod o ell int e ré s se halla c ond en

n o c he d or mid a '

t r a d o e n el p r ot a go ni s ta S i x to Ar c alic o La aoc ic m dle la

'
f

no ve la [le e st á p or comp leto e m p ed i t a d a N o h ay ime i

…
.

de rtte s d ila borio s q ue d e srviern la atte nd ó n La s dtesm iip —

*
.
'
a

c io ne s so n m uy so bniao y e st átmhábi t te 0 0 11
 EN LA N C O HE

los est ado s de áni mo d e l p er son a j e p r int c ip a 1 . Si xíto Ar

i
oa c o, de si ng ula r i d i o sin c ra sia , e s, si n n ngú n i g éne ro de

Si xt o p ro d ubto d e lo q ue a ño s a trá s solllí a mo s

“

'

e st un

…
”
llam aír mall dtd l Po se e una i nt eli g encia, d la ra
“
el si gilo .
,

nosa y p e r sp ica z y
cue rp o f ue rt e p e ro d e sgaís
, un ,

ta d o p or un a nle uno si s he r e dit a ri a y el abuso d e los p la

<
_
z n ¡
'

d e re s Cua nd o le conoce mo s e s c a si un em
. enmo
i— S ól o a ¡ .

f isi ca y m t S u v da e s s olit a ri a
en al .
i
. La ¡so c ied a d lle mo
le dta y (lle aisqne a El amor la g ra n .
,
obse si ón de s u vi da ,

le halbilla só£llo a lo s s©nftíid o s y d e un mod o vellei do so e

»

i d t e mnit entñe
v -
. S u 1 —uj a1 1ri a, c o mo Ha d e todo s lo s g ra nde s

e r ó tiod s, es imag in a ti va Go z a más . c on ¡la r ep re se nt a

ci ó n me nt al! d e lo s r
a c t o s ca n a le s q ue c on su e j e c uc i ó n .

Su oensu allid a d es ta n p ot ent e , q ue va más a llá d e1

j t
Ob e o d e se ad o ,
y se r ac i o n e s
p i e nde
'
e n e n f e nrn iz a s a ber
.
-
.

El estudi o d e é stas c on sti t uye la me d u'1a d e (la nove la .

Gd nlom o p o c a s p ági na s ta n ho m a d a s y valie nbe s como

* e f

la s q ue e l a ut o r de dic a a e st e an áli sis »,

La vi da d e Si xt o t ra msourme e nrt1r e p a sleo s p or ell c am

t
» r »

”
ac omp a ñ a do p o r su p e rr o Ca sto
“
pº , q ue e s; en oa , ,

”
t id a d d e p e rs o n a j e s ec und a rio si m p ati q ni si mo
“
el ie s , ,

Su p íni tu v ve e n
esz i p er p e uat i'nde nr ogamon Mu y nut ri .

do d e c ie nc a i p oei t1i vi sd a
*
y m uy e j e nc icta d o e n la s :d i soi
p llzímals f lb
o só áioas , ¡h a ¡d a do en la
¡ flo r de in q ui ñi r a ¡la
oonú nua y ell p omqu é de to dos la s ¡UO—
5 319 T odo e n la .

naztnmde z a [le p a r ec e ooouno e in oo mp ne$nsilli le

H ECT OR P I CAB I A .

( E l R a d i c a l M a d r id .
, J unio
 1 2 me LA ! E BOI H I DA … .

En lo na c ho d º r mid a es más: bi e n un e st ud iº

p lej i si nw
' =
de su hé roe d e , sus ne rvio s e n tensi nó y hu
d e do s e sp a smo s de me dula E s un
su . caso clí nic o .

um hombre c ult o , m ddllig embé y o ri ginal , mileánbrd p o

mo d atdlo p ara i r
v vi e n el m j oo a os oci o ,
c on oo ,

p flí n y e l vi c io ; na t ua ez a ar di en te e t e rn o y c uri oso

'

…
,

p em 9e g ui d o r d e se ns a c i on e s ; a mi go d e dos l ibro s ; p ero

incap az d e w ordi 'na da y si stelmártic a la bo r i

'

;
d sbe p bioo y a t e o p e simi st a ló br ego q ue busca e n la
,
v
,

c ie nd ia y en su me nte un ¡s e n ti do a l munido, to wtw rán

d º se p or el i lhilli:smo q ue
d e sola d or d a su r a z ón c o
fn

mo re sp u e st a E s en s uma e l a bú lic o q ue f o r ma e l hom

.
, ,

bre ¡r ep re sent a ti vo d e la li te ra tur a c onte mp o ráne a S ólo .

du ci r ¡mn1 j one s p a ra se r e l m ismo e n tod a oca si ón, a un

…
,

q u e é l e n r igo r se a la ho j a a rra stra da p o r e l vend a vañ

d e ¡la s p a si one s Asi e s n ule st1 ra ge nera c i ó n i m
. :

S ís i f o et e rn o q ue s ólo en e l va lle d e la mue rt e p odfr á

e sloe na s d le una e sºcax l

3no si u
dald máx ima .

Ah or a bi en : t r
e n re v e a d o s c on la se nc i lla t r a ma or ó
tica f o r ma nd o
,
la ma yo r y la m e j or p a rt e d e la v
no e la ,

bie nibe s, i j
v a e s, ñ so naomi a de luga re s y
… m
iap o*s ; ráp i d a s
'

i mp msi ome s s obr e e d i fic io s £1 i e nzlos y c o , ; oj ea

das me t ro s:p e otiiva's ; conc e nt ra da y p e nson a£ vi si ó n de l
p ai saj e ; ri m o h umori st i oa s di sq ui sicione s uobr e

omni r e s c i bile ; e n su m a, - ar
s c od
' di mo ne s d e
litteumri a q ue movella F r a y Ca nd il e n s us j ug osa s oroni
en sus cr ít ica s oe x
*
1 te r a 3 e n , su s a merú si mo s li bros

En eso s tre s a sp d c hos , Em ili o B oba dil la re flej a m

onop io s e st ad o s a i eot ivos e iur belle c tualle s p or boca d el
 ¡N LA N OCH E

gu
…
id e e n s us c o r e ri as , m q ui e n oq s c on d wc e p o r do s
'

ca d e B ru j as y A…
msctef d almp los e leg a nte s ave
or

md a e d e v a ri stoc rá tic os c e nt ros ver a

'

ed la s, p or los
'
º

n ie gos d e Sa n J ua n d e Luz y B i arr i tz . p o r 'la s ¡ int º

p
1 1 esmb c a lle as j o los ño r id os alr e de do re s d e B a yona ; é l
q uie n nos sir ve d e do ct o c ic er one p or lo s museo s , c on

tá n do nº s do má s típ ic o de una c ole c c i ó n ! oológ ic a o d e

un p in t or h oland é s ; m e zc land o rec ue r do s hi sitó r iooa y
co me nta ri o s vimos, si e mp re or ig ina le s a ve ce s ¡ A lgo ioo ,

m d u ta o Dd! mismo F r a y Can d i l so n la s c ri t iowa ¡ c er

.

¡sa bi a s p e r sona li si ma s c on q ue e u p or ,

¡ m e d e sm a to d o lo e nc ode d e sd e lla c on for mac i ón ,

de ll i nse c to ha st a d l e stal li d o d e la to nme ri ta ; d e sd e la

vid len uia p as i on al d l e goi smo y la va ni da d Blu sa d el
,

ho mbne la vi d a n a tumixy e l c a ri ño llleañi si mo d el p c

'
'

nro ; d e sd e la i r ag ilida d d e la m uj e r h a sta dos a mor e s

d e la B iblia Y p or e nc ima de to do flota ¡la visi ón d es

.
,

y m
ri s te q ue Bo ba di lla t ie ne d el hombre y

p a r a sust rw er nos a l xal ta ci ón de la

d olo r uni v emsell ; [l a e

p e mor w li da d hulmama q u e d ebe int en si fi ca r c on la een

cac i ó n c on la emoc i ó n y da c omp r ensi ó n la e x i stencia
“

d elle znable q ue se no s e sc ap a a bo mbomne s a me naz an ,

d ounos c on el ¡enigma d e la na da .

…
Coul tua los
z q ub le a£ mm de e cii a r ca m a z a a la s
F r a y C a nd i l p ue d e i n lla allta —
esp i1 1 i t uax
l» d

la noble y se …
(ci en c ia , a nte , filo so f í a ) q ue
“

p oe si a d e
refle j a n to da s s us obra s
sus ve r so s e xq ui si t os .
,

D EL EI TO Y P I NUE L A .

(La Lec tur a Mad rid J .

,
uni o
 ¡8 EM ILI O BOB A DI LLA

pu r o q ue re torc í a h um e an te e ntr e su s di e nte s .

L a p r e se ncia d e Cipri l ogró a r ra n c a rle p or un

m ome nt o d e la ca vil a ció n en q ue le ha bi a
sum i do a qu e ll a pérdid a d e di ne r o S us oj os .

se be sa r on e sp on tá ne os ta n p r onto co m o se
cl a va r on lo s u no s e n los otr os si n busc a r se , ,

ca su a lm e nte Fué una simp a t ia s úbi ta P a ra

. .

lle g a r a fi j a r se e l un o e n e l ot r o a l tr a vé s d e ,

a q ue l g e ntí o se n e c e si ta b a q ue una p od e r o
,

sa c orri e nt e ma gn ética se e s ta bl e ci e se e ntr e

Cip ri no h a bia a ma d o nun ca y e so q ue toda ,

e l la p a re c ia c ons t ru id a p a r a e l d e l e ite ca rn a l .

S u boca húm e da y e sp onj osa sus n a rice s ávi d a s ,

mov i ble s sus oj os a rdie nte s d e ár a be su c ue

, ,

llo curvili ne o y l a rgo su ro st r o a lgo cu n e i f orm e

, ,

sus ca d e r a s ch a ta s y d e ngoe a ha r to a la s cla r a s

s
,

se lo d e cí a n S ixt o e xp e rt o e n e st a cla se d e
,

Ell a se f i j ó e n su ca r a oblonga en sus pup i ,

la s v e rde s e ni gmática s c e ñ id a s d e u nas p e s

, ,

t a ñ a s ob scur a s s a lpic a d a s d e un p olv ill o lumi

,
—

n oso c om o e l q u e hom 1 igu e a e n el a i r e e n

di a s cla ros d e prim a ve ra : e ra n una s pupil a s
p r e ñ a d a s d e le ctur a d e e n s
,
u e ñ o d e c an sa n ci o ,

la sc i vo d e a náli si s i n te ri o r pr o f und o Un a ve z
,
.

qui so e squiva r 1 a s ; p e ro pr ont o se si nti ó d e

n ue v o a tra íd a p o r e l flu i d o q ue d e e lla s e ma

na b a .

S ixto ( 1 1 0 una vu elt a a lre de dor d e la l a rg a mesa ,

 EN LA NOCH E 1 9

pa rti da e n d os p or la ci r c un f e ren ci a cen tr a l e n

q u e gi r a b an lo s c a b a llit o s D e spué s s e pu
. s o a

ve r e l ma r p or la pu e rta q ue d a ba sob re la t e

r ra za : e r a c e n i ci e nt o y a l r omp e r i r a cu ndo con

,

tr a la s p e ñ a s se d e sh a cí a e n e s uma r a
, p j o s ac e it u

nos y bla n q ui z c os
'

Un timbr e q ue a n u n ci a b a la c ontin uamon

,

d e la op e r e t a di sp e r só al públi c o q ue se a p re
, ,

su r ó c on rum or d e c olm e n a a ocup a r sus l oc a

lid a d es S ixt o siguió c on los oj os a Cipri h a st a

.
'

q u e se s e n tó e n u n a but a c a qu e dán d o se él ,e n

p i e
, d e trá s d e u n p a lco a p oy a do s
, l os c o d o s e n

la b a r an dilla .

La a compa ñ aba un a se ño r a ya vi e j a ve n ,

trud a d e r ostr o e n f e rmiz o tr a j e a d a d e n e gro

, , ,

q u e a S ix to s e l e fi
“

guró u n a port e r a r e ti
r ad a .

En la ce s e nad e l va l se d e a qu e l va l se q ue e r a
,

como una da n za a pa ch e más fi na y v oluptuo sa , ,

C ip r i v olvió la ca be z a mira n do i nt e n sa m e nt e a
,

S i xto t an i nte nsa m e nt e q ue p a re cí a d e sa ña r le

, .

N i ngu n o d e los d os se d e cidí a a se r e l pri

me r o e n co rta r a que lla c om un i ca ci ón vi su a l
q u e se i n g e r í a co m o u n éxt a si s e n s u s n e rvi os

f ebri le s .

Cipri di str a íd a d e p ronto po r los a pl a u so s c on

,

q u e e l públic o c olm a b a a los a c t or e s s obr e tod o ,

a la a c t r i z q ue ba ila b a c on a rte t a n e xqu i sito ,

.

re ti ró sus o j o s sat ur a d os d e l mis te ri o v e rdo so d e

los d e Si xt o S us oj os se m ov í an h a ci a ot r o l a do :
.
 E M ILI O B OBA D ILLA

pe ro su pensa mie nto contin u aba en el mi smo

Ca yó e l te ló n y el públi co volv 1 o a a p mar se

,

e n t or n o d e los ca b a llit os U n os cu a nt os se diri

'

g í an a h o j ea r i l u s tr a c i o n e s o es cribi r c a r ta s a l
sa ló n d e l e ctu ra en q ue h a bí a n úm e ro s a tra sa
,

d os d e r e vi st a s q uinc e n a le s c on fu n d i d os c on p e ,

r ió d ic os d e l d í a d e Pa rí s d e B urd e os d e To l osa
, , , ,

d e S a n S e b a stiá n y M a d r i d .

Era n la s se i s d e la ta r de ;h a b ía esca mp ad o ;p e
r o e l c i e lo c on ti n u a b a to r v o un ci e l o más p r º p io ,

d e I ngla te r ra q ue d e los Pir i ne os .

S ixt o cre y e nd o ta l ve z q ue h a lla rí a a Cipr i al

,

r e d e do r d e los ca bal litos o e n e l sa ló n d e le ctura ,

no la e sp ió a la sa lid a d e l t ea tro ; p e r o cu a nd o

a dvi rtió q ue , pa sa d os a lgu n os min utos no p a ,

r ec í a p or p a rt e a lgu n a se e chó a bu s ca rla p or

,
.

todo e l ca si no N o ha llánd ola ba j ó la cu es ta

.
,

q u e co n ducí a a l a pl a y a L l e gó. e n u n pe r i u
h a sta la ve rj a d e l H ó te l d u P a la is dond e ter ,

mi na la te rra z a N a d a ; h a b ía de sa pa r e ci d o
.

Ap re su ra da m e nt e b a j ó h a sta e l pu e rto d e los

'

Pe sca d o res Subió la ra mp a s i nu osa a tr a ve só e l

.
,

túne l q ue p a re cí a un te l e sc opi o e n f o ca do so
,

br e e l ma r h a st a ll eg a r a la cu e v a d e la Virge n
,
.

¡Nada !
R e gr esa n do a l Ca si no s e pre gu nta ba d e sol a
,

d o : ¿ Quié n se rá dó n d e vi vi rá ? ¿ S e ra f ra n c esa
, ,

se r á esp a ñ ol a ? E so s oj os no pue d e n se r si n o es

p a ñ ole s .
¡ Qué fu e g º qué m
,
a li c i a !
 EN LA N C O HE 2 1

Al entra r d e n u e v o e n la sa la d e j u ego tro

p e z ó c on M a rg a rit a la i
p p
z e r e ta c o s,tu re ra d e

B a yona c on o c id a p or M a rgot : ri su e ñ a f e li na
, , ,

carn osa d e bo ca a nch a oj os za rc os y libe rti nos

, , .

Ya n o cos ía p or qu e la c ostu ra e ra ofic i o humild e

,

y p oc o lucra tiv o Con a qu e l cu e rp o ¿ pa r a qué

.
,

ne c e s ita ba mo ve r la a guj a ?

E stá u st e d tri ste —le pr e gu ntó— ¿ Q ué 4.

le p a sa ? ¿ H a p e rdi d o u ste d ?
Ay M a rgot a ca bo d e ve r una j ov e n her
, ,

mo í sima y no sé dó nd e se ha m e tido ! A ti t e
s

hubi e r a gu sta d o a ti … y t e r mi nó la fr a se e n
—
,

su oíd o .

Coc hon ! e xcl a mó e ll a

—
e mp uj a n d ole s ua
,

ve y c an a lle sc a m e n te — M uy b on it a ti e ne q ue s er
.

p a r a q ue me guste Soy muy d ifi c i l Q ue vou

. .

le z —vous ?
Va ri o s dí a s c onse cu tiv os e st uv o y en do Six
to a Sa n Ju a n d e L uz y a H e nd a ya p o r v e r si

da ba c on la d e lici os a d e sa p a re cid a ; pe r o t od o
fué í n f mc t uoso El qu e h a bí a te n id o t a n ta s
.
,

qu e ri da s q ue e st a ba a burrid o d e to do n o
, ,

a c er ta b a a e xplica r se a qu e l r e n a cimi en t o sú
bit o d e su er oti sm o N o e ra un s impl e ca pri
.

c ho se xu a l ¿ Qué
. h a bí a d e s cubi e rt o e n a qu e l la

muj er q ue t a n fue rte h a bla b a a su s se ntid os ?

Cipri e ra muy bla n ca d e un bla n c or q ue en la s ,

lí ne as d e su cu e ll o c om o e l d e la Ven u s d e,

Milo a dquirí a una lim p id e z se d osa ¿ S e r í a e l

, .

e r fum e a H oubiga nt q ue u sa b a e n e l a ñue

p p
 22 EM I LI O BOB A D I LL A

lo ? ¿ S e ría a qu el bo z o q ue s ombr e a ba su la bio

s up e r i or ? …
S ix to d e rr ochó ca si tod a su f or tuna en e l j ue
g o y h a bí a v e n id o a los Pirin e os e n bu sca d el

vigo r p e rdido en no ch e s d e ve la ca le ntu ri e nta s

j u n t o a l t a p e t e v e rd e c u a n d o no e n orgí a s q ue
,

a c a ba b a n a l a m an e ce r .

Viví a sol o e n un a qu int a d e la s a fu e ras d e

,

B a yo na d e una r e nta d e mil f r a nc os a l me s

, ,

q u e e r a l o ú n ic o q ue l e qu e d a b a d e la h e r e n c i a

p a te rna .

E r a una vi e j a q ui nta d e st a rt a l a d a 0 0 11 un ,

m a g n ífi co j a rd í n p obla d o d e v e tu stos árb ol e s .

S ixt o la a r re gló a su gu sto : e n una p ie za d e

a rriba a n cha y lum i no sa q ue cru ;1 a c on su s p a
, ,

sos ,
i ns ta ló la bibliot e c a c ompu e st a d e much os,

v olúm e ne s pri n cip a lm ent e d e lit e ra tu ra e n va ,

ri a s l engu a s .

A la sombra d e l a ur e le s ní sp e ro s d e l J a pón y ,

m agnolia s inma rc e sib1 e s en i nvi e rno co m o e n

,

v e ra no se p on í a a l e e r a sí q ue se le va nt aba e n
'

, , ,

dí a s d e sol en tre e l c onci e rto d e los páj a r os q ue

,

r ev olotea b a n e n la fr on d a El s il e nc i o s ilves .

t r e d e l hu e rt o le s uge rí a e st a d os d e a li n a d e
un sosie g o i ne f a bl e com o e l d e una dul ce c on
,

v a le c e n c ia A ve c e s c on e l libro e n tr e los d ed 0 3
.
, ,

e sp a ci a ba la v i st a en e ste ci e lo a zul y 1 ímp í d o d e

los Pir ine o s t a n a nál ogo a l d e S e villa su ti e rr a

, ,

na tal .

La qu i nta d i sta ba p oc o d el Adou r c uyo bor ,

 EN LA NOC H E 93

bor igm o tr a nquil id a d d e la n och e E st a

o ía e n la .

ha a i sla d a d e la s ot ra s cas as ca s i ein e l ca m p o ,

—
,

sin v e ci nos q ue le mo l e s ta se n .

El e x ce so d e luz de p rim ia sus est a dos d e c on

ci e nci a S e sen tí a no obs ta nte tr a n quilo d e sd e
, ,

q u e v i v í a e n e l ca m po le j os d e l tumul
, t o d e P a

r í s Y a no j uga b a ooni o a n t e s : i ba d e c ua m do en
'

cu and o a l c a sino d e o r dinar i o los d om i ngos

'

, , ,

c omo un burgués ; j uga b a una hora a los c a b a

llit os d e a fr a n c o la p ostur a y se v olví a a l
, , ,

cae r d e la ta rd e a suca se ró n a p a cibl e y solita rio

, ,

en c omp a ñ ia d e su
'

pe rr o un d a né s sumi so y ,

an a f r od it a N u nca supo S i xt o q ue Cas to (a sí

.

le ll a m a b a ) hubi e r a t e n id o q ue ve r c on n ing ú n
'

otro an ima l d e su e sp ec ie n i d e l s uy o n i d e l
,

ot r o se xo S us r e l a ci one s c on e l los se r e ducí an

.

a ole r le s e n sa lv a sea la part e (ha bla r p or te

léf ono d e cí a S ixt o f e st iva mm t e ) l e v a n ta nd o
, ,

lue go la p a ta c ont ra la p a r e d se gún la c os ,

t umbr e tr a dicion a l ca n i n a d e s a lud a r se y d e s

p e di r se E sta p olít i ca u r ina r i a d e los p e r r os

.
,

q u e r e pr e se nt a un fu n c i o n a r c on s ta n t e d el ri
ñó n , d e sp er t a b a emi e l e spí ritu m edit a bu n do
!

d e S i xt o u n a so mbro q ue u n ido a l q ue le
'

pro ducía n los fe n óm e nos má s vulga r e s d e la

' '

v id a di ar i a c omo e l a nd a r e l ve r y el oir d a ba
'

, , ,

a su fi sonom í a una e xp re sió n i nqui e t an t e d e

pr e gun ta sin r e spu e sta T odo le sorpr en d í a A . .

ve ce s se d ec í a : ¡ Qu é a dm i r a bl e e s el f enó meno
má s sen i llo ! ¿ H ay a lgo más sor p r e nden te q ue
c
 24 E M I L I O BOB ADI LLA

es at l a bor c ont in u a d e la l engu a movi énd ose

en tre la s d os a m e n a z a s semp i te m a s d e la s ma n

í bula s ? ¡ Y la l e ngu a h a bla y p a l a d e a y es cu , ,

p e, y muy r a r a ve z la s m an díbul a s la mu e r

Al e ntr a r e n su ca sa a que lla n och e d e sa p a

ci ble y húme d a la c a sa se le an toj ó má s ta c i tu rna
,

q u e o t ra s v e c e s q ue lloví a .

E n c e ndió la lámp a r a y se pu so a l e e r en la
bibli ot e ca L os p r i mer os p r in c ip i os d e H e rbe rt ,

Spe nc e r c on cuy o a gnost ici sm o e st a ba c on

,

f o rm e A la un a se a c ostó El vi e nt o sop la ba
. .

impe tu oso sa cud ie ndo los árbol e s d el j a r dín y

,

trep id an do e n la s pe r si an a s y la s pu e rta s d e la
ca sa D e sd e el s il e n ci o d e su a lc oba p o r e l
.
,

hu e c o d e la v enta na ent re a bie rta (q ue a sí d or

mía p a r a q ue e l a i re se r e n ov ase ) le sona ba a ,

v end a va l Y a m e ti d o en la ca m a e nce ndió un

.
,

ciga r rillo c uya s voluta s se guía c on lo s oj os en

,

E sta b a ne rvi oso Echó la v i su a l a u n di a r i o

.

par i si en se : t odo e r a n r obos es ta f a s i n f a nt i , ,

c id io s ,
Expe ri m en tó c i e rt o e str e m e
cim ie nt o lúbric o n o e x e nto d e h orror c on
, ,

la l e ctur a d e l r e l a t o ric o e n s ádico s p orm e no

,

re s ,d e l e stup ro y mu e rte d e una j ove n d e ca

t orc e a ñ os El a ses i n o e r a un m oz a lb et e vi
.

cio so .

— Um e p i lépt i co a loohó li c o i
s n dud a — se ,
 Es tuvº llovi e nd o tod a la n och e S i x t o d e sd e
.
,

e l b a lcó n d e su cu a rt o , mira ba a la c a rr e te r a ,

q u e e r a u n b a rriz a l d e ho n d o s b a ch .e s E n la

brum a d e la m a ñ a n a d e una m a ñan a frí a y p e

,

g j
a o sa,
lo s c a rr o s d e lo s a b a st e c e dor e s a d omici
lio y los q ue tr a ns it a b a n a p ie a dqui rí a n l a imp r e
c i s ió n d e li e n z o s e n e sb oz o M á s a llá d e la rut a se
.

e xte ndí a e l c a mp o v e rd e j ugoso ondul a n t e e n

, , ,

vu e lt o e n la n i e bl a .

S ixt o mi ró a l ci el o a l tr a vé s d e cuy a un i f or
,

mid a d hum osa a dvi rtió ba r ru n tos d e so l d e l ,

sol q ue , c omo u n oj o q ue sa le d e l sue ñ o a la

vigi li a se ñlt ra ba p or e l e sp e sor a cu oso d e la
,

a tmó s f e ra .

E st os d ía s c e n ici en t os quit a ba n a su mi sa n
trop i a la a sp e r e z a q ue t a nt a s d e sa z one s solí a
or igi na r le , t int a nd o s u p en sa mi e nt o d e un a tr i s
te za v e spe rt i na E n dí a s as í d e una tu rbule nci a
.
,

i nte ri or i nv e nc ible habia t en i d o ca si todo s sus

,

due l os uno d e e ll os mo rt a l e n q ue poc o f a ltó

, ,
 28 E M I L I O B OBADI LLA

p a r a q ue la e spa d a d e l c ont r a ri o le a t ra ve sa ra
d e p a rt e a p a rte .

¡ Qué pálid o qué i n sípid o le p a re cí a ca si tod o

,

cu an d o e l s ol n o brilla b a o brilla b a di fun di e nd o

un a cl a rid a d mo rt e ci n a y s il e n cio sa com o si la ,

v i d a fu e r a a e xti ngui r se !
M ie ntra s se b a ñ a b a e mp e zó a a cl a r a r e l d ía ,

t í mid a m e nte prim e r o c on s ono r a irrup ció n lu

,

mín ic a d e spué s a huye nt a n d o e l v a p o r q ue se

,

a rr a str a b a sobre e l cé sp e d cr e ci e ndo h a st a la

,

mit a d d e los tr on c os c om o una c en e f a d e hu

mo U na ve z d e sa yu na d o v olvió al b a lcón
.
,

e nvu e lt o e n u n a b a t a f e lpud a El a r om a d e l .

c a mp o q ue se d e sp e r e z a b a a los e fluvi os sol a

,

res , u n id o al a ir e sa li no q ue 5 0 p1 a b a d e la ma r
di st a nte a c a rici a ba su o l f a to c on ci e rto volup
,

tuoso c osquille o .

E n lo h on d o d e un va ll e a r a b a un l a bri eg o
c on un o s b u e ye s a m a rill os E n la l e j a n í a e ntr e
.
,

e l r oj o d e lo s te j a d os hum e a b a n la s chim e ne a s
,

d e un a s fábrica s y p o r e n tr e e l r a m a j e se co d e
,

los olm os se tr a n sp a r e nt a b a un ci e l o u n án im e ,

v e l a d o p or una ga sa a rg e nti na C an tó un ga llo .

,

y su c a nt o r e pe rcutí a l e nt o e n la f r e s ca l anguid e z
d e e st a h or a m a tuti na c om o una e lip se m e l o
d i o sa .

S ix to sa l i o a d a r un p a se o a p ie e n comp a
_
,

m a d e Ca s to q ue co rrí a tr a s la s g a lli n a s y los

,

gorri one s c on i no ce nt e r e goc ij o S a lió a los gla .

ci se s cuyo s robl e s p e l a d os e sp a rcí an un tij e re te o

,
 EN LA NOCH E

de pe n umbr a com o d e ga j o s d e p a sa El tr anví a .

d e va po r p a sa b a e n e se m ome nto p or la ca rr e t e r a ,

de j a nd o tr a s sí bl a nc a s ve d ij a s d e h um o L u e g o .

p as ó un a ut omóvi l toca nd o c on la boci na un

p e da z o d e mú s ica .

S ixt o se d e tuvo un i nst a n te d e rra m a n do la

vi st a p o r e l v e rde p a n or a m a d e la s f or t ifi c ac i o
ne s , e n cuyo f ond o p or e nc ima d e lo s árbo l e s
, ,

d e s c olla b an la s to rr es d e la ca t e dr a l La s cri a .

d a s d e se rv i r p asa b a n j un to a él c on d ir e c c 1 0 n
a l m e r ca do la c e st a e n el br a z o
, si n som ,

bre ro .

Algu n a s se p a r a ba n a h a bl a r c on los a si ste nte s

q u e volví a n d e l a c o m pr a c o m u n i,
c a n d o a l v e r

do r d e la hi e rba c on su s u n i f orm e s roj os una

, ,

a le grí a be lic osa .En un r e c od o se a glom e r a ba la

g e nte : e r a un guign ol Unos muñ eco s d e p a l o se
.

lla m a b a n e ntr e sí c oc ú s c oc ho)m y… ,

…otr a s li n d e
zas
p or el e stil o Lo s n iñ os r e í a n a ca rca j a d a s
.
,

i n te rrumpi end o la r epre se nt a ció n c on gra ci oso s

c ome nta r io s .

B a j ó la cu e sta ; tor e ro a la izqui e rd a ; a tra v e

só el tú n e l a c uy a e n tr a d a p e dí a 1 im0 tma un c i e
,

g o i n móvi l ; p a s ó j u n to a l C a s ti llo v i e j o ; s a l ió a

la pla z a d e Arm as c ompró v a ri os p e riódico s d e

,

Pa rí s e n un qui osc o di rigié nd ose p or últim o a l

, , ,

Co rr e o .

Pr e gun tó e n la p os te r es ta n te si t e n ía ca rt a La .

ma rqu e sa le h a bí a e sc rito d ánd ole una cit a La .

c onoció e n e l c a si n o : e r a una muj e r rubi a a lgo ,

 30 M ILI O
E BOBADI LLA

jam on a d e , z ul e s oj o s ovoid es ¿ Va l í a la pe na
a .

q u e g a s ta se e ne rgí a y di ne r o c on una muj e r a

qui e n n o a m a ba ? A sus tr e i nta y n u e ve a ño s c a si ,

un vi e j o dil a pid a d os e n a m o re s volan d e r os r oí

, ,

d os p o r una e n f e rm e d a d i n cur a ble d e la pró sta ta ,

sa bi os e n d e s en ga ñ os y d olor e s se mir a b a much o ,

a n te s d e ce de r a e s ta s te nta ci on es dict a d a s p or la ,

va n id a d más q ue p or e l a p et ito gené sic o .

H a ci e n do a ñic os la p e r fum a d a mi siva sal i o d e ,

la p os ta dirigié nd ose a la pla z a d e la L ib e rta d e n

, ,

un o d e cuy os ba n cos se s e ntó a l e e r los p e r iód i

c os q ue h a bí a c omp r a d o El s ol r e v e r be ra b a en e l
.

Ad our q ue c lusp e a ba se re no y p a st oso e n gran

'

d e s C oágul os c omo d e a c e it e J un t o a la m a r ge n .

fr ont e ri z a d ormit a b a a ncl a do un transa tlántico d e

c a s co roj o .

L os cu ri oso s se d e te n í a n a l e e r e n la pi z a rr a d el
Cr éd i t L yonna is la i n f o rm a ción d el d í a : H u e lga
“

” “
d e ca rbone r os e n la Gr a n B re ta ñ a A se s i nos en ,

” ”
Dos e j e
“
a utomóvil Fuga d e un ba n qu e ro
“
, ,

” ”
c uc ion e s c a pita l e s Un ca so d e ca n ib a li sm o
“
.
,

Sixt o luch a ba e n tr e la curi osid a d d e ve r a la

m a rqu e sa e n ca mi sa y la s r a z on e s q ue su sa lud
Te va s a ma
“
e n cl e nqu e le murm u ra ba a l oíd o :
£

t a r Y a n o ti e ne s ve i n t e a ñ os y a tu e d ad lo s a bu
.
,

”
sos se p a ga n A est os ar gum e n t os v enía a a gr e
g a r se la pérdid a d e los f r a nco s d e l d í a a nte
ri or La m a rqu e sa n o le p e di rí a na d a e n p a go d e
.

sus f a v o re s p e ro p or lo mi smo se v e í a O bliga d o

, ,

oonvid a r la a p a se a r e n a utomóvi l a pr e st a rla ,

 EN LA NO CH E 3!

di ner o en el cas ino cu ando la vi e r a d e ca vée a r e ,

g a la r la flor es a in vit
, a rl a a l t e a tr o S u bo l sa n o le .

pe rm ití a e stos luj os .

S í h a bí a c o rte j a do a la m a rqu e sa como c ort e ,

3 0 a o tr as m u ch a s p o r p a sa, ti e mp o p or l a c os t um ,

br e q ue t e n ía d e r e qu e bra rl a s a t oda s hábit o d e ,

libe rti no como él d e cí a T e mí a p or otr a p a r te

, .
, ,

q u e
, ll e g a do e l m_
om e nt o crít i co su vi rilid a d me , ,

ne ste r osa d e sos i e go l e di e s e una sorpr es a ve r

,

gonz o sa … El n o e spe ra b a ya e sa ci t a q ue ha bí a p e
dido ha cí a un mes N o t ení a ti e m p o d e pr e p a r a r se
.

p ar a la j u sta a d min i strán do se d uran t e oc ho 0

,

n u e v e dí a s una bu e na d osi s d e ñt in a o d e otro

f ort iñ ca n te por e l e stil o:

.

D e c i did a m en te no i rí a Le suce dí a a m enud o

, .

n o a cu di r a la s cita s q ue solicit a b a c on i n si st en cia

d e m uj e r es d e quie ne s se fi gu r a b a e st a r c ua m o
ra d o .

B a h ! L a m a rqu e sa s e rá co m o tod a s— d e
c ia y d e snu dán d ola c on e l p ensa mi e nt o la v e ía ,

e n di sti n ta s po st ur a s dicié nd ol e la s mi s m a s san

,

d e c e s h a cié nd o l e la s mi sm a s co sa s …
,

Ta l ve z — a ña dí a te nga los sen o s c a í do s e l

—
,

vi e ntre a dip oso d e d os o tre s pi sos surc a d o d e ,

a r rug a s ,y la pi e l a ma r illosa c om o p a p e l vi e j o .

N o n o irí a ;y e nc e n die ndo un ciga rr i ll o r e a n udó

, ,

la l e ctura .

El r el oj d e la Alca ld í a se ñ a ló la s doc e A e sa .

h or a e mpe zó a sa li r d e la s ti e nd a s y d e los ta lle re s

un turbión d e j óv e ne s tr a j e a d a s d e n e g o q u e ,
r

,
 32

ib a n a a lmo rza r a sus c a sa s ;c uál e s a p ie a tr a v e

,

s a n do e l P on t M a y ou ;cuále s e n e l tr a n ví a d e va

p o r d e la pl a z a d e A rm a s q ue
, la s d e j a b a e n A n

gi e t o en s iti os m e nos di st a nte s .

S ixto t omó p or la r ue T hi e r s a e sa h or a d e sie r

,

t a y mud a r e c o rri en d o e l mi s mo iti ne r a ri o q ue

,

p rim e r o Pa r a a livi a r se d e sus c a vila c í ones iba

.

tiránd ole pie dr a s a Cas to q ue co r r ía a coge rla s

,
.

N o h a bía se r m á s f e li z q ue a quél ¡Y d e qué

.

p oco se co mponí a su f e licid a d : d e un a s pi edra s !

S i t e d rá a a tur a l z a
n l n e rum i a b
—
a — me
di os i n dir e ct os d e a led c iona rn os ? El h ombr e n o
es f e liz c on n a d a : e l ric o qui e r e t e n e r t a l e nt o ;

e l t a l en to s o qui e re s e r ric o ; el ple be y o , a r i st ó

cr a t a ; e l a ri stóc ra t a pl ebe yo ¿ No h a y c ond e s

,
—
.

r epublic a n os y m a rqu e se s d e m ó cr a t a s? Ca sto no

a 5 pir a a n a d a : u n a s p i e dr a s l e b a st a n p a r a di
r

¡ Qué l ec ció n ,
qué t a n in

útil !
 34 M ILI O
E B OB ADI LLA

r r í a a su s a n ch a s c om o e n a lt a ma r a z ot and o e l ,

r ostro d e Sixt o q ue se e xt a s i a b a e n e st e e sp e c
,

tá c ulo m a ri n o d e un a a l egr ia vit a l i n e xplic a ble

, .

L a luz d e un rubi o d e mi e l t e n í a c a rici a s vivi

, ,

fi c a nt e s ; e ra c om o la irr a di a ció n glori osa d e u n

d í a s ol e m n e e n q u e i ba n a suc e d e r c osa s e stup e n
d a s : la a p a rició n sú bit a p or e j e mpl o d e un di o s
, ,

pre c e dido d e u n c ort e j o d e s ol e s o c osa a sí .

Sixto r e spir a b a c on t od a la fu e rz a d e sus pul

mo ne s a qu e l oxíge no si nc e r o a bri e n d o los oj o s ,

p a ra sa tur a r se d e la s p a rtícul a s d e slumbr a nt e s

q u e h o rmigu e a b a n e n e l ét e r .

E n dí a s a sí— p en sa ba v a l e la p e na vivi r L a
—
.

vid a orgá nic a n orm a l la q ue e stá e n a rm oní a c on

, ,

e l m e di o f í sico e s la ú n ic a q ue ti e n e r a zó n d e se r
,
.

Lo d e má s e s l a b or d e l e ncé f a l o c ombi n a ci one s

i m a gi na ri a s c on hum os d e f i l osof í a N o p od em os .

e xpli ca rn os n a d a ; e n c a mbi o s e ntim os y la c on

, ,

ci e n ci a d e la se nsa ción e s más n e t a más imp e ri osa ,

q u e u n e s t a d o i n t e l e ctu a l L O.
q u e yo s i e n t o n a c e

e n mi y p a r a m i l o q ue yo pi e n so es a lgo frágil
u pu e d o n se r s e gú n q u e a lg o d e fu e r a
q e e s e r o ,

v e n ga a mod iñ c a r le L O q ue yo s i e nt o mi entr a s
. ,

lo s i e nt o n o a dmite di scu sió n Un h ombre que

,
.

d i scurre e n voz a lta e n un tumult o e s un l oco ;

c i cu e rd o e s e l q ue grit a …

S e qu e dó m ir a n d o a l ma r c on el a sombr o q ue
le pr oduc í a s i e mpr e h a st a e l f e nóm e no más se n
ci llo.

Qui e n le mº ve r á ¿ Lo s a stros ¿ L a s c o
' ? ?
 EN LA NO C H E 35

r r ien te s ubma ri
s na s ?
¿ El gra n d e se quilibri o d e
t
es as gr a nd e s m a sa s
de ¡ V a y a u st e d a
sa be r !

Era n la s o nc e d e la m a ñ a n a En e l e st a ble c i .

mi en t o hidrot e rápico d e l pu e rt o vi e j o t omó una

duch a f rí a y a la s d oc e y m edi a e st a ba d e vu e lt a
,

e n su c a sa .

D e spués d e a lm or z a r se e chó e n la h a m a c a a
d orm i r la si e st a C olg a ba d e d os p ost e s ba j o una
.
,

glori e t a d e l a ur e l e s s a lpic a d a d e c a mp a n ill a s a z u

,

le s A la s tr e s d e sp e rtó qu e dá n d ose c om o a le
.
,

t a rgad o p or la bri sa q ue r em oví a e l f oll a j e Un .

páj a ro t r in a ba e n… la c op a d e un cipré s q ue se
mene a b a le nt o c on m a j e stu osa tri st e z a u n a s ga
,

lli n a s c a c a r e a b a n a c ompá s d el hip o i n t e rmite nte

d e un g a ll o a n u nci a ndo la a p a rició n d e un hue
,

vo E n c e n dió un cig a rrill o De t a rd e e n t a rd e lle

. .

g a b a h a s t a s u oíd o e l zumb a r e s tr e pit o s o d e a l

gú n a ut omóvil q ue p a sa b a p or la c a rr e t e r a e n
un a tr om ba d e po lv o E st e p e n e tr a b a e n el j a r .

d in p or e n ci m a d e l muro q u e se p a r a ba la qui nta

d e la rut a or na d o d e b a mbú e s a c e b os y f e s to
, ,

n e s d e m a dr e se lv a e sp olvo r e a d os d e f l or e c i1 1 a s
,

¿ Q ué hr a dó d i r Su t e di o d e la vid a p a
ac e ,
n e ?

sa b a d e la r a y a E r a e l mi sm o te d i o v i sc e r a l u
.
q e

pu so ci e rta ve z un r e vólve r suicid a e n su m a no

cri sp a d a El d ormi r a r a í z d e a lm or z a r le ha cí a
. .

d a ñ o D e sp e rta b a d e un hum or ne gr o c on ga na s
.
,

d e m a t a r se ¡La v i d a e r a ta n i lóg ic a ! Todo se le

.
 36 EM IL I O B OB A D IL LA

figur a ba pi e s n i c a be z a y a la ve z t an ma
tan s in

r a villoso ¡ El a m or lo ú n ic o q ue la h a ce p as a
.
,

d e r a e r a t a n fug a z d e j a ba t a nt a m e l a nc oli a e n
, ,

e l e spíritu t an t a f a tig a e n e l cu e rp o ! ¡E studi a r !

,

¡ H bí e tudi a d o t a t o ! ¿ Y qué S i st e m a s ñlo

a a s n ?

só ñ c os d e struyé n d ose los u nos a los otr o s sin ,

d a r ni ngu no u na solució n s a ti s f a ct ori a a l p r oble

ma d e los o ríg e n e s ; n ov e l a s e rótic a s e n q ue se
c onvi e rt e n p e da z os d e la r e a lid a d e n c onclu si one s
ge n e r a l e s c on t e n d enci a s étic a s i na dm i sibl e s .

¡ L a hi sto ri a ! El mi sm o p e rsona j e v a ri and o d e ,

fi son omí a y d e c a ráct e r se gú n la l e nt e d e l hi sto ,

f i a d or Ci e rt o a uto r d an é s pr e t e nd e a h ora r eh a
.

bilit a r a F e lip e I I q ue di stó much o a su j uici o

, , ,

d e se r e l mons tr uo d e l M e d i od í a q ue pi nt a r on
su s e n e mig os N i s iqui e r a fué m ela ncólico si no
.
,

j ovi a l se gún c e rtific a n ci e rt a s c a rt a s suya s a los

,

i n f a nt e s ¡ Com o si e l h ombr e t a citur no no tu

.

vi e se sus h ora s d e bu e n hum or y el h ombr e d e ,

bu e n hum or sus h or a s sombrí a s ! ¿ Y e l a rt e ?

,

¿ N o se guí a n a tribuyé n d o s e a L e o n a rd o lo s l i e n

z o s d e L ui n i ? ¡ O h la c rític a ! L a [ li a d a y La
,

Od is e a e r a n d e a ut or e s di f e r en t e s po rqu e el me ,

t a l q ue se usa e n la un a e s e l hi e rr o y e n la otra
e l br on c e ; y c om o la e d a d d e hi e rr o e s p ost e rior

a l a d e l br on c e L a O d is e a d e b e se r po st e ri or a
,

L a I lí a d a ¿ Y la g e ol ogí a se ñ o re s críticos ?
.
,

La f a m a d e mucho s a ut or e s obe d e cí a a la su
ge stió n B a st a b a q ue un crítico a ñrma se q ue ta l
.

o cu a l po e t a e r a m a r a v i llo so p a r a q ue el vul ,
 E N LA N OC H E 37

go lo r e p i ti e se sin le e rle , cl a r o porqu e

, el vulgo
no le e .

La o ci e d a d le e st oma ga ba ¡ Qué f e ri a d e v a
s

ni d a d e s ! ¡ Qué m e ga l om a n í a ! ¡ Cuá n t o di s imul o ,

y e n e l fo n d o cuá nt a b a su r a !
,

” “
C a si t od os se p on í a n el d e i gnor a nd o q ue ,

much a s v ec e s e s prue b a d e p le be ye z .

El ci e lo e mp e zó a a nuba r r a r se y un vi e nto ,

corta n t e y frí o d e lluvi a impr e g n a d o d e la n ie ,

v e d e la s c i m a s c orrí a e mp olva n d o c on los d e

, ,

t r itu s d e la c a rr e t e r a la ob s cu rid a d d e los cipr e

se s q ue se a gita b a n ne rvi osos

,
E st e c a mb i o sú .

bito d e t e mp e r a tur a (c omú n e n los Pir i n e o s) le

e ne r va ba .

S a ltó d e la h a m a c a tomó un p oco d e bic a r bo

,

n a t o p a se a n do lu e g o p o r e l j a rdí n h a st a la s c in
,
-

c o se guido d e Cos to q ue n o le p e rdí a p ie n i pi

, ,

sa d a e n a c e cho si e mpr e d e q ue le tira s e a lgu n a

,

pi e dr a Ca y e r on a lgu n a s g ot a s ;p e r o lo c opio so d e
.

la lluv i a se que dó a dh e rid o a la s n ub e s p lomi

za s ,h om ogé n ea s q ue ocult ab a n e l s ol d á nd ol e
, ,

a l a mbi e nt e e l c a ri z f r iole nt o d e un d í a d e N O

v ie mbr e .

S ixt o sa lió c on s u i mp e rm e a bl e y d e gorra , ,

se gú n c ostumbr e d e l p a í s j u stifi c a d a p or l a s c on ,

t inua s v e n t ol e r a s S e d e tuv o b a j o los p ort a l e s d e

.

la Alc a ldí a a l e e r los gr a nd e s a nu nci os q ue CO

lor ea ba n la s c olum na s E n e l C a si n o M u n icip a l
.
,

d e B i a rrit z d a b a n M a n on d e M a sse n e t óp e r a
, , ,

q ue Si xto h a b í a oído mu ch a s v e c e s con emoci ó n .

 38 E M I LI O BO BA D ILLA

E n la F e ri a ,B a yona e ntr e otr a s vi si on es c i

de ,

n e ma t ogr á fi c a s figur a ba N ó tr e Drmze d e Pa r is

,
—
.

se gú n la n o v e l a d e Víct or H ugo El c ine ma tó .

gr a f o a p e sa r d e su f a lt a d e p a l a bra q ue l e ni
, ,

ve l a ba c on la p a ntomim a gé ne r o grot e sco pa r a

—

d ive rti r a la p le be le p a r e cí a más in st ruc tivº

q u e e l t e a tr o cu a n d o n o d a b a n p e lícula s d e e sa s

en q ue t od o e r a c orr e r a t r op e llán d ose p o r la s c a

ll e s c on d e rri bo d e tr a st os c om o un t e rr emoto
,
.

El ci n e se le a nt oj a b a e ntonc e s in5 0 p o r ta bleme n

t e idi ot a .

S iguió h a st a e l pu e nte M ay ou e n q ue le d e ,

tuv o una much e dumbr e e ntr e t e n id a e n tir a r p ie

d r a s a u na r a t a q ue luch a b a p or s a lir d e l a gua .

El r oe d or q ue p a r e cí a u n c e rdit o n a d a b a c on
, ,

su s p a t a s e léctric a s d e u n la d o p a r a otr o e l bo ci ,

c o a fl o r d e a gu a c on los oj os a bi e rto s y fi j os
, ,

q u e r e fl e j a ba n u n a a n gu sti a s upr e ma U n a p i e .

d r a a c e rtó a d a rl e e n la c a be z a y p oc o d e spué s ,

s u c a dáv e r fl ot a ba gir a n d o c om o un guiñ a p o e n

e l río .

—
La ra t a p e nsó e s a nim a l d a ñi no y r e p ug
— —

n a nt e ; n o i n spi r a c omp a s ió n ; p e r o lo mi sm o hi

c i e r on c on Cri st o q u e vi n o a p r e d ic a r le s la c on
,

c ordi a y el a m o r ¡ Q ué hum a nid a . d '

L a pl a z a d e l R e duct o e st a b a d e s i e r ta El c a r .

de ma l L a vige ri e e sgrimi a c on la m a no izqui e rd a

e l c ay a d o vu e lt o d e e sp a ld a s a l Ad our e n a ctitud
, ,

c onmi na tori a El e x tr e mo d e la p l a z ue l a sim ula

.
 EN LA N O CHE DO R MI D A 39

ha la pr oa d e un ba rc o a la sa zó n d e sa lir d e l
a stil le ro .

S ixt o se nta d o e n un b a nc o co nt e mp ló la pu e s
, ,

t a d e l sol sobr e e l r í o El ci e lo e r a d e un v i olet a

.

rubic und o ; d e l otr o la d o e n tr e las c oli n a s v e rd o,

sa s ,
la ciud a d e la c on su s te c h o s ro j iz os y su s
,

a r bol e d a s b orr o sa s s e e s fum a ba e n la p a lid e z

ce n ici e nt a d e l cr e pu scul o De cu a n d o e n cu a nd o .

o ndul a b a so br e los te j a d os e ntr e e l e n ca j e O bs ,

c ur o d e la s ra m a s s i n h oj as c om o u n boa d e ,

hum o E r a d e los tre n e s q u e sa lí a n E n los mue

. .

¡le s la s grú a s oci osas p a r e cí a n ho rc a s o c a f e t e r a s

e no rm e s U n a lluvi a fi n a
.
p é r ñ d a lluvi a e n
, p o l ,

vo c om o si d ij ér a m o s em p e zó a c a e r c on e n oj o sa
, ,

p e r si ste nci a Po r e l pu e nt e d e l E spíritu S a nto

.
,

la rgo ma ciz o c on och o oj o s d e c orpul e nci a r o

, , ,

ma na e n q ue el Ad our y e l N iv e f o rm a b a n un
,

sol o r í o a ncho y a mpul oso c om o u n m a r c orrí a n

, ,

ba j o lo s p a r a gu a s los q ue viví a n d el otr o l ad o d e

B ay ona .

Dom in a do el c a se rí o p e r f or a b a n e l ci e l o u n
, ,

ga ch o y t e ne br oso la s a guj a s d e la ca te d r a l
,
.

L os com e rci os se ilum i n a ron d e pr ont o y S ixt o ,

c orrió a re fugi a r se e n los p orta l e s d e la ca lle d e

Po rt N e u f Er a n u nos a rc os c om o d e tú ne l ma l
—
.

a lumbr a do s c on ti e n d a s d e tod a cl a se d e m e r
,

c a nc í a s L a s p a st e l e rí a s se ll e n a b a n a l c a e r la t a r
.

d e d e g e nte s q ue v e n í a n e n sus a ut omóvile s d e

B i a r r itz a t oma r te o ch oc ol a te Lo s e mpl e a d os .
,

q u e a c a b a ba n d e sa lir d e su s e st a bl e cimi e n to s r e s
 4 0 E MILI O B O B A D ILLA

p e c t iv o s ,
p a se a ba n d e sd e e l Pri nte mp s h a sta
se

la pl a za d e la L ib e rt a d ch a rl a nd o c on la s c ostu re
,

r a s y la s m odi sta s q ue sa lí a n t a m bi én d e su s t a
,

lle r e s form a n do un ruid o d e p a j a r e r a .

El r í o c olo r d e co rch o co rrí a impe tu oso

, ,

c ia e l ma r cubri en d o c a si los a rco s d e los pue n

,

t es.
 42 E MILI O B O B A D ILLA

de ! o a l qu e dó no ob st a nt e c a vi loso L a locu
. Se , , .

r a e r a e n fe rm e d a d u e l t rr b U t í u
q e a e a a n o s yo .

pe rdió la r a zó n a r a íz d e un a qui e bra y u na h e r ,

m ana suy a se v olvió mí stic a y él mism o se ntí a ,

a v e c e s impuls os ve sá n ic o s .

'

Al públic o le dió mucha ri sa la e sc e na d e l d e

lir iu m tr e me ns d e l e mpl e a d o .

L a se gu n d a p e l ícul a e r a un re l a t o gráfi c o d e
un vi a j e a l P olo Sur : m a r e s d e hi e l o p in ii in o s
g , ,

f oc a s borra sca s d e n i e ve
, .

Sixto sa lió un m om ent o a l c a f é c on tiguo a l ,

t e a tr o p o rqu e e l h umo le a sfi xi a b a y cu e nt a q ue

, ,

él e r a t a mbié n un fum a d or r e ca lcitr a nte .

L a te rc er p e lícul a fué lo q ue má s se duj o s u

a te n ció n : s i nte tiz a b a N ó tr e D a m e d e P ar is de -

,
¡

Victo r H ugo vigoro sa e v oca ció n d e l P a rí s d el

,

sigl o X V A n te la v e tu st a ca t e dr a l q ue s irv e a l
'

.
,

p oe t a p a r a una d i se rt ac i óin a lgo dec l arna t or ia

sobr e la a rquit e ctur a u n iv e r s a l a p a r e c e b a i la nd o ,

e n e l c orr o d e a qu e ll a c ort e d e los M i la gr os la gi

t a nilla Es me r a ld a e n co mp añ ía d e su ca bra d e
,

pe z uñ a s y cu e r no s d or a d os E n a qu e ll a c orte lo s .

j óv e ne s to m a ba n le cci on e s d e e pil e p si a d e un “

vi e j o q ue le s e n se ñ a b a e l a rte d e e spum a r mas

”
c a nd o j a bón De pr onto a p a r ec e Cua simod o j o
,
,

r ob a d o tu e rto p a t iz arn bo y so rd o Sixto rec or dó

, ,
.

la s pági na s e n q ue Vícto r H ug o d e scribe la c o m

pe ne tr a ció n d e l c ontr a he ch o c on la b a sí lic a q ue
h a bí a sid o p a r a él e l hue vo e l nid o la c as a la , , ,
 EN LA N O C H E DO R M I U A . .
43

pa tr ia y el El p e r s o na j e ra y a ba e n la

ca ri ca tura una c a ric a tur a gr ote sc a hip e rbólic a

, , ,

p e ro q ue nº p odí a m e nos d e h e ri r la im a gi na ció n ,

pr e c isa m e nt e pºr lº an o r ma l Aqu e l mi smº a m o r .

d e l ca mp a ne r o pºr una d e la s c a mp a n a s e r a una

pe r son i fi ca ció n muy d e l gust º d e l p oe t a d e L os

Cla udi º F r ollº q ue a ma b a t a mbién la c a t edr a l

,

a su m a ne r a ve d e sd e su e sc on drij o d e la t o rr e
,

a la gi ta n a b a il a r en la pl a z a Sú bit a m e nt e e na .

mor a d o d e e lla ord e na a Cua simod o q ue le º be

, .
,

d e c e sin ch ista r (no e n b a ld e e j e rc e sobr e él un

'

gra n d omi n i o) q ue se a pod e e d e e lla p or lo

,
r
,

c ua l º má s bi e n a c a u sa d e su s ord e r a c om o
, ,

dic e e l nov e li sta a p a r e ce e n otr a p e lícul a e l p a

,

t í z a mbº en e l p ilor i e xpu e st o a la b e f a y a la s

,

p e dra d a s d e l p opul a ch o .

E ste c a pítul o d e l p ilor i le p a r e cí a a Sixt o d e

un h um ori sm o irn p º ne n te El a rc e di a n o vi ol e n.
,

t o a rdi e nt e y s ºm brí o p e r s igu e a la E sm e r a l

, ,

d a q ue se n i e g a a c e d e r a sus a p e t it º s libinid 0
,

sos L a d e n u nci a a la j u stici a c om o h e chic e r a y

.

e j e cut o r a d e l h omicidiº d e l c a pitá n F e bu s a qui e n ,

el m s m o a rc e di a n o dió pºr c e lº s a le vo sa
, ,

mu e rt e .

La e sc en a d e la tºrtur a d e la p obr e ba il a ri na
c oncu e rd a e n todº y p or tºdº c on la d e scripció n
e sp e lu z na nt e d e H ug o E sm e r a ld a s e r e tu e rc e e n
.

u n l e chº d e cu e rº h a s ta q ue v e n ci d a p or e l d o .

lor se d e c la r a a u t or a d e un c rim e n q ue no ha
,
 44 EM ILIO BOB A D ILL A

com e tid o Sixtº a pla udí a a qu e ll a c rí ti ca a ce rba

. .

d e la j u stici a c omo se a dmi n i str a b a e n la Ed a d

M e di a … y a un a h ora Cua simod o q ue e s hom .
,

br e robu st o y vig or oso a pe s a r d e la c o rc ov a la, ,

s a lv a a rr a n cá nd ol a a viv a
, fu e rz a a l v e rdugo .

Cl a udi o Fr ollo d e spué s d e sup lic a r la inú tilm e n

,

t e e n un a e sc ena d e f r e n étic a p a sió n q ue c e d a

, ,

a s us d e se o s la e ntr e g a d e n u e v o a l v e rdugo
, ,

movid º p or la luj uri a y e l d e sp e ch o Cua simod o .

,

a l ve r q ue s e ha n ll e v a dº a E sm e r a ld a vu e l a e n ,

s u bu sc a e n m om e nt os e n q ue la e stá n e j e cut a n
,

d º e n la pl a z a d e Gr e v e De se sp e r a d º en t onc e s .
,

e ch a a c orr e r co m o un ga t º e n tºr n o d e la s t o

r r e s d e la igl e s i a d e trá s d e l e cl e siá stico q ue hu

, ,

ve .Le a lc a n z a a l fi n pr e cipit and ol e a la c a lle

, , ,

d e u na a ltur a d e má s d e dº sci e ntº s pi e s …

Tod a su j uv e ntud su tri st e j uve ntud en S e vi
,

lla le v in º a S ixt º a la m e mori a n o sól o p orqu e

, ,

fué e nt º n c e s c ua nd º l eyó la p opul a r n ov e la r o

m antic a n º e x ent a d e e pi sodi os r e a li sta s sin º
, ,

p orqu e su prim e r a m or fué t a mbién una git a nilla

d e l b a rri o d e Tri a na … Su t e mp e r a m e nt o p or otra ,

p a rt e e r a p a r e cidº a u nqu e má s c ompl e j o a l d e

, , ,

a qu e l clérigo b orr a sc oso q ue h a bí a gouté toutes

le s p omme s d e l a r br e d e l in te llige n c e
' '
.

L a lluvi a c onti nu a b a i nce sa nt e S ixtº . se i nt e r

nó en gl a ci se s b a j º lº s gra nd e s r obl e s q ue
los , ,

c hor r ea ba n a gu a H a bí a n ya a p a ga dº a lgu nos ta

.

rol e s y la c a rr et e r a f a ngosa q ue le c onducí a a

,

su c a sa t e ní a a lg o d e si ni e stro .
 EN LA Noc H E 45

Ya me a c a ta r r é ! — x cl a mó Sixt º e stor nu
e ,

d an d o y tosi endo Cla ro c on la noch e q ue

,

ha ce …
Pa ra él un c a ta r r º e r a una e n f e rm e d a d q ue
le c o st a b a mucho s dí a s d e c a m a Tºmó un a p a s .

f ill a d e br º moq uin ina y a r rop ó se h a st a e l cu e llº ,

nº s in ha be r d e j a dº e n tr e a bi e rt a la v e n t a n a d e

la alc º ba se gún a c ost umbr a ba p a r a no tr a g a r se

i

, ,

su pr opiº ácidº ca rbó n ic o U n vie n t º pulm oní a .

c º sa cudí a la p e r s i a n a e n tor n a d a e n tr a n d º c omº ,

un puñ a l a u n qu e d e s osl a y o
, en la h a bit a ció n ,
.

Ap a rte lº s e s ca lº f rí os q ue le di buj a b a n e l c ue r
p o y la j a qu e c a q u e le a pu n t a b a y a u n os g a to s ,

q u e bu f a b a n y c o rrí a n p o r e l j a rdí n pr e ámbul o ,

d e l a yun ta mie ntº a moro sº q ue a c a b a rí a e n a l a r

m an t e m a ullido n º le d e j a r on d ormi r h a sta muy
,

ta rd e D e sp e rtó t e mpr a n o c on la bº c a se c a y
.
,

f ebril d isne ic o y lº s ºj o s a bot a g ad os y e nc e n

,

dido s .

L a cl a rid a d c a d a véric a d e un a m a ne c e r llu vio

50 q
, u e se m e tí a p or la v e n t a n a a um e n tó s u d e s ,

c onsu e lº M i ró e l d es p e rt a dºr q ue ten í a e n la

.

m e sa d e noch e : e ra n la s se i s S e e nj ua gó la boc a .

c on a gu a o xig e n a d a ; tºmó ºtr a p a still a d e br o

moq uin in a y v olv i é ndº se cºntr a la p a re d se q ue

, ,

dó dormid º .

Atu rdido p or la fi e br e y la qui n ina t a rdó e n ,

d e sp e rta r Au nqu e d e sd e ñ oso d e la mu e rt e e r a

. ,

a p re n s iv o L a mue rt e e n q ue p e nsab a a m e nu
.
,
 46 E MI L I O BOB A D I LLA

dº , se d a ba un a rdite A lo q ue t e m í a e r a a l
le .

s u frimi e n to a un a a g on í a l a rg a y co n sci en t e E r a
, .

c on tr a dict ori o ¿ Quié n q ue fi l oso f a n º lº e s — se

.

d e cí a él mi sm o O rd e nó a la cri ad a q ue fu e se
pºr un méd ic o e l cu a l se a p a r e ció a la s cu a trº
,

d e la t a rd e cu a ndo e st a b a d º rmidº
, .

—
A unqu e la c osa nº e s gr a v e n i c on mucho , ,

c onvi e n e q ue gu a rd e u st e d ca m a p or a lgu no s dí a s .

S obr e t od o n o fum e u st ed po rqu e la n ic oti na

, ,

le i rrit a rá la m em br a n a pituit a ri a El b a r ó me tro .

i ndic a ma l ti e mp o En P a rí s e stá ne van d o y se

.
,

a n u n ci a p a r a e st a n och e un a borr a sc a H as ta ma .

ñ a na a ñ a dió e l d oct or d e spidié nd ose

—
Conti
nú e c º n la br omº q uin in a .

A Sixt o n º le gus t a b a l e e r a cost a dº ; le d a b a

dºl or d e c a b e z a P e rº ¿ qué h a ce r ? H a b í a d º rmi
.

d o ba st a n t e v s e a burrí a d e d a r vu e lt a s en e l
l e ch o R e a nudó la l e ctur a d e lº s Pr imer os pr in
.
»

i
r p o i s .
¿ Qué h ay m á s a á A sí com o e s impo
ll ?

si bl e c on c e bi r límit e s a l e sp a ci o y p e n sa r q ue n o

ha y e sp a ci o má s a llá d e e sos límit e s n o hay e x ,

p l ic a c i ó n p o r r
,
a dic a l q ue s e a q ue e xcluya e s t a ,

pr egu nt a : ¿ cuál e s la e xplic a ció n d e e st a e xpli

”
c a ció n ?
E st a s p a l a br a s d e l fi ló so f o i nglé s a dquiri e r on
e n la p e n umbr a d e s u m od orr a c a l e nturi e nt a un

s e ntidº trágic o a n gu stio s o : e l má s a llá el es pa ,

c io si n

Sup on g moa s— p e nsa ba— q ue t

es e c i e lo e s una
 EN LA NOC H E 47

bóv e d a c ri st ali na com o c r e ia n los a ntigu os De

, .

trá s d e e ll a h a brá s i em pr e e sp ac i o m ucho es ,

Ap a rt a nd o los oj º s d e la obra d e Sp en ce r se ,

fi j ó e n la r ep r º d uc c ron q ue c olg a ba d e la p a r e d
, ,

d e l cu a drº d e l B ro n zi n º e n q ue Cupid º b e sa a
Venu s d e snud a mi e ntr a s e l Ti e mp o e xti e nd e el
, ,

bra zº y la L ocur a a úlla ti ránd o se d el p e lº E r a .

u n r e cu e rdº d e su ú ltim a vi s it a a l N a ti on a l Ga l

le r y d e Londr e s La d e sn ud e z f e m e n i na d e l p in
, .

tor fl º r e ntino a u nqu e a c a dém ic a y frí a ll e vó su

, ,

e spíritu p or ºtra se n d a id e ológic a ¡ El a mºr !

.

¿ N º e r a pr e f e ribl e a m a r a u n a muj e r a s í ( rá
se

Cip ri t a n e sb e lt a ) q ue d e v a na r se los se sos e n bus

ca d e l n oume n º s q ue d ij º Ka n t ? La im a g e n d e
,

Aga t a Erick son su últim a qu erid a surgió a nt e

, ,

s us oj o s S i ; se p a r e cí a s omát ica m e nt e a la V e
.

nus d e l B r on zi n o L a c on oció e n C ri sti a n i a

. Su .

p a dr e e ra n oru ego y su m a dr e i ngl e sa .

— Y º n a cí e n E st oc olm o la V e n e ci a d e l N ort e
,

-
d e cí a e n se ña n d o su s di e nt e s d e m a rfi l
,
.

Cóm qui o u tº h bí a n a t r a ve sa d º la
¡ o le s ! j n s a

ruta d e V a ld r e s e n c a r r i olc a qu ell a ruta d e V a l

,

r
d es d e t a n i n c omp a r a bl e c ol o r i d o d e,
s o rp r e sa s

tº pº gráfi c a s t a n Ju n to s vivi e r on

un º s a ñ os e n P a rí s y una n och e lluvi osa y gla

,

ci a l a tra pó una pulmo ní a f ulm i na nte que la lle vó

ca si e n h or as a l sepulcro Gu a rd a b a d e e ll a un
.

r ecue rdº i ne fa bl e : h a bí a s id º su a mig a su ami g a¡

,
 48 E M I L I O BOB A D I LLA
'

d e si nt e re sa d a la a m a nt e en a mor a d a culta y t a
, ,

le nt osa pr e ocup a d a si e mpr e d e l m e j or a mi e ntº d e

,

su vid a m o r a l L a e sta b a vi e n dº c on su pe lº c a s
.

t a ñ o c on sus oj º s d e u n a zul ce l e ste pl a ñid e r o

, ,

or la d º s d e p e st a ñ a s c omº e l trig o c on su pi e l ,

bl a nc a y tr a n slúcid a d e a l a b a str o L a oí a h a bl an .

d ole d e co sa s n obl e s m i en tras sus m a no s le onar

,

d e sca s se d e shoj a b a n e n c a rici a s p or su fr e nt e

y su c a b ello H a sta 1 0 e xótic o d e su nombr e Aga
.
,

ta c ontribuí a a la r e surr e cció n d e a qu ell a gr a n

,

tri ste z a q ue y a cí a e mb a l sa m a d a e n lº í ntimº d e su

C onv a l e ci e nt e d el c a t a rro se se ntó a tºm a r e l

sol e n e l j a rdí n E r a un a m a ñ a n a r a di osa c a s i c a
.
,

lie nte La s a ra ñ a s hil a b a n su t e l a e ntr e la s r a m a s

.

d e lo s árb ol e s y los g a llº s se tir a b a n c omº una

,

p e l ota su c a ntº d e gr a nj a e n gr a nj a Sixtº di fu n .

dió su s ºj os f a tiga d os p or la e n r e d a d e r a d e gli

c ima s q ue a zul ea b a e n la t a pi a me di a n e r a d e la

hu e rta .

S u tº n o vi olác e o le pr oducí a una se n sa c ¡on se

d an t e C e rró lº s oj º s c omº e n un sº p º nc iº hun
. ,

d iénd º le s e n e l a mbi e nt e rºj iz o q ue pr oducí a la

luz a l tr a vé s d e lº s p á rp a d os e nt or na d os La sir .

vie nt a le tr a j º e l c orr e o O j e ó lº s p e riódi c os d e

.

M a drid E n unº d e e llº s l e yó u nos v e r sº s d e ca

.

d e nti s ta s r ip iº sº s y sibi1 inos

,
.

—
A e stº ll a m a n p oe sí a — e xcl a mó iró n i co sin
¡ ,

term i na r la l e ctur a .
 50 EM ILIO B O B ADI Í LA .

h um a n o n o pue de sa lir se d e la e s f e r a limi ta d a

en la cu al e s posibl e e l p e ns a mi e nt o:

S ixt o a lm orzó sin a pe tito Abu r ri d º d e no p o .

d e r l e e r n i e scribi r i q u ie to y bili oso d e cidió i r

,
n
,

a B i a rritz Tº mó e l tr an ví a d e v a p o r e n e l p a r a
'

d e ro d e S a n Le ón El t r a ye c t º h a st a B i a rritz .

p o r e s t a p a rt
_
e le p a r e cí a m á s v a ri o y p in t o r es co

q u e p o r e l B A B. Emp . e z ó a llºv
. e r Al tr a vé s .

d e l cri sta l e mp a ñ a dº re goc ij ába se c ontemp la n d º

e l v e rd e y hú me d º p a no r a m a q ue d e sñla ba al cº

r re r d e l tra n ví a Aquí brilla b a un pr a d o on dulo

.

sº d e u n v e rd o r s ucule nt o a tr e ch o s sa lpica dº d e ,

sau ce s y olmo s e n e l f ondº cule br e a b an ce n ic ie n

ta s cumbre s Aquí y a llá qu i nt a s c o n j a rdi ne s

.
, ,

o rna d a s d e lil a s d a lia s y r osa s q ue se d e rr a m a

, ,

ba n p or en cim a d e la t a pi a limítr o f e d e la ca rr e ,

te r a El tr en se d e tuvo e n B e yrie s U n ci e go r a s
. .

c a ba un violí n Tronco s d e plát a nos m os tr a b a n

.

sus muñ one s sin h oj a s ; e n re d a d e r a s d e glic in a s

fe st one a b a n los b a lcone s Es c a mp ó un mom e nt o .

—
,

y S ix tº sa lió a la pl a ta f orma a e ch a r un c iga r r i

llº Volvió a llºve r a p e sa r d e lº s a t isbo s d e l sol
.
,

q u e p gu n a ba
p or s a li r El tr a n ví a r ea n
.u dó s u C u r

so b a j º una hum a r e d a p a st osa q ue e ntr a b a a bo ,

ca n a d a s e n los c och e s
— .

D e bí a d e h a be r p e nsa b a S ixt o— un t r a nvia

— —

e léctric o S e rí a m á s rápidº y má s li mpi o

. .

E n e l tr a nví a h a bl a b a n e n v asc o y e n p a tois

u na s a ld e a na s v e stid a s d e lutº c on una e spe cie d e
”
so lid e o e n la n uc a E n e l a lt º B e r na in a le gr a r on
“
.
 EN LA N OC H E 5 !

la r e ti na d e S ixtº una s p e on i a s roj a s q ue sa ngra

ba n s obr e e l ve r dor d el c é sp e d La s e nr ed a d e r as .

t api z a b an la s p a r ed e s y bo squ e s d e º lrn º s y d e

-

,
(

pi no s tre p a b a n p or la s c oli na s e n ta citu rn a p r º c e

s ió n . El tr a n ví a se p a ró e n An gl e t Un a p a r r a .

a l a rga b a sus br a z os e sp a rt º sos pºr un muro c o ,

mo si bu sc a se un s o sté n El tr a nví a s i guió a nd a n

.

d o De t a rd e en t a rd e una ca sa v a sc a c º n su i a
.
,

ch a d a d e li sta s un b a lcó n d e m a d e r a r e tºrcid a y

,

su t e chº d e te j as rºj a s culm i na ba e n m e d io d e l

,

c a mpo S u ntuo sa s qui nta s d e fl ori d os p a rqu e s

.
,

li nd º s p a l a ce t e s d e rú sti cº s b a lc one s c on nomb res ,

sug e stivo s se me j a b an como p a l e ta s d e pi nto r ti

,

r a d a s sobr e la hi e rb a El tr a nv í a se d e tuvº e n
.

”
Le s Th e rm e s S a li n s e di fi c i º d e l a drillº d e a r
“

, ,

q uit e c t ur a m e di º ár a be E n s us ráf a ga s hori z on

.

t a l es tr a í a e l vi e ntº la s a l m a ri na .

S ixto ba j ó a la play a cost e a nd o el Hot e l du

Pa l a i s El ma r re vu e ltº ac om e te do r i n v a d i a la
.
, , ,

a r e na c on ruid o m e tálico subié n do se h a st a la

,

m i sm a t e rr a za d e l a drillº Una b a nd a d e ga vio .

ta s r e v ol otea b a a l r a s d e l ol e a j e c on la mo notº n í a
”
ci rcul a r d e un h or a ri o El Ca fé d e la Pl a y a e s
.
“

t a b a c e r ra d º ; pe ro a l tra vé s d e s u s vidri os vió

Sixto u nº s i ngl ese s c on gorr a q ue tom a b a n (lo
s u u sº
p ) w hy sk i c on sº d a El p a i sa j e n eb ul oso
.
,

y fríº t e n í a a lgº d e n orte ño ¡Y e r a M a r z o y e n

, .

B ia rritz !
S ubió a l C as i no M u n icip a l C an t a b a n L a M as .

c ota . E ntró e n la sal a d e l ba c a r r á j ug a b a n al .

 52 EM I L I O B OB A D I LLA

c he min d e f er Eran los j uga dor e s d e si emp r e

. .

Los c a b a llitº s n º fu nci ona b an t ºd a v ía S ixt º se .

pu so a h oj ea r e n e l sa ló n d e l ec tur a u nas i lu stra

ci one s i ngl e sa s Evid e nt e m ent e se a burr í a
.
, .

Qué e s d e su v i d a —le p re gu ntó un co no

cidº q ue e ntró t a mbién e n e l saló n d e le ctu ra
¿ H a e s ta d o u st e d m a lº ?

S i ;c on una c ori z a muy

E nt r a r on otr os sº c ios y se formó la t e rt ul i a .

—
Esa — d ij o uno —e s la muj e r d e un f a bric a n
te d e a ut omóvil e s q ue le po ne cu e rn o s h asta c on

lº s mo squitº s .

B u e na h embr a a ñad rº Sixt º se ñ a la nd º

—

— Pe rº c a r a— i nd i c ó o trº M eno s
. de ci e n lu i

M ucho s lui se s me p a r e ce n
— .

í
E sa s q ue es gu ap a —
e xcl a mó G ume r si n

d o Suár e z un re nti s ta m a dril e ñ o j ºv e n y b i en

, ,

p a r ecidº q ue p a sa b a p a rte d el a ñº e n B i a rrit z

,

p e r o— a ña dió sº c a r r ona mm te— ti e ne u n vi c i º

muy f eº : e s lé sbic a .

— Y e sa ? — pr e gu ntó Sixt o
¿ ¿ L é s bic a t a m
bi e n ?
— E s una i ngl e sa muy rica y muy j ug a d o ra .

— M í r e la p e or l engu a d e B i a rritz E s una por .

,

to rr iq ue ñ a q ue pr e sum e d e a ri stóc r a t a .

—
¿ Y a qu e l d e bigot e r e c o r t a d º di e n t e s,
d e l obo
y a ir e
 EN LA NOC H E 53

Ese
— e s unchile no t e rror d e la s muj e r e s sin
,

he rm a no s y sin m a r i do s
—Y a u n u e le s tuvi e se n El m a ridº m od e r no
q .

no se di sti ngu e p º r lo c e l os o — r e spo nd ió S ixt o .

Y a sí fu e ro n d e sp e lle j a nd º a cu a nto s ib a n e n
tr a nd º e n la sa l a d e j u e go .

H a l e ídº u ste d lo s p e ri ódic os d e hoy — le

p re gu ntó S uá re z 3 S i xt o . P a r í s e stá inha bita
ble L os ba nd id º s d e spué s d e m a t a r huy e n e n
.
, ,

a utºmóvil ¡ Y qué b a n didº s !

.

S º n e l prºduct o a mi ve
-

,
r —
ob se rvó Si xto
d e v a ri os f a ct ºr e s : d e la d e ge n e r a ció n fi sio lógi ca ,

d e sd e lu ego ; d e l i nfluj o sug e stivº d e la s n ov e l a s

p olicí a c a s hº y e n mod a e n q ue se gl ori fi c a e l
, ,

ase si na tº y e l rºb º y d e la prop a ga n d a a n a r q u is

,

t a E sp a ñ a n o e s e l p a í s trági c o e l p a í s d e la va
.
,

lup tu osi d ad y la mu er te c om o s up on e n los e x

,

t r a nj e r os El p a í s trág i co e l p a í s d e la luj uri a y

.
,

d e la mu e rt e e s Fr a nc i a .

Có mo l i nt e r vi no m o nsie ur Ch e vron un
—
,

fr a ncé s i nt e lige nte y cu lt o q ue no a dmi tí a má s ,

q u e u n a E s p a ñ a : la c a tólic a a m a c h a ma r t illº d e
Fe lip e I I .

—Le a u st e d s i no la pr e n sa p a ri s i ense— l e ' a r

, ,
"
g yu ó S ixtº b a n d a s d e a pa ch e s ma t á n d º se a l a

lu z d e l d í a p or una Cas c o d e or o ; ca j e ro s q ue se
fuga n c on los fo nd os q ue se le s con fí a n ;divo rci o s
p r em a tu ro s q ue a ca b an e n e l c oncub i na to d e lº s
mism º s c ónyuge s ; qui e b ra s f ra ud ul e nta s d e ba n
que ros q ue se su ici d an o t oma n la s d e Vil la d iego
 54 EM ILIO BOBA D I LL A

muj e re s burla d a s q ue se v e nga n roc i ando cº n v i

tri ol o la c a ra a su s a m ant e s ve rsátil e s ; a se sino s
q u e a l o i r se c ond e na r a mu e rt e se e nv e n en a n e n

la s n a ric e s d e los j u e c e s ; e j e cu cio nes ca pi t a l e s ;

milit a r e s q ue tr a ici ona n a su p a tria p º r di n e r º ;
d u e lº s a e sp a d a y a pi stol a p or a r a ñ a z os d e la
v a n id a d o m a n í a e xh ibit º r ia ; a vi a dore s q ue se
d e sp e ña n d e a ltura s v e rtigi n osa s ; pa r r icid a s e p i
lép t ic os ; j óv e ne s r omá n tic a s q ue se a r r º j a n a l
Se na ;s ádic os pre c oces q ue vi ol a n a n iñ a s d e c ín
c o a ñ o s ; s o d omit a s s orpr e n did o s e n pl e na m i sa
n e gr a la p olicí a v ol a n d o c º n d i na mit a e l e sc ou
d r ij o d e lº s

Nº sé de p a í s e n q ue se viv a má s i nte nsa m e nte

q ue e n Fr a nci a p orqu e c º d eá nd º se c º n e ste mun
, ,

d o d e d e se quilibri o m e nt a l d e f r e ne s í d e struct ºr
, ,

brilla e l m und º d e l a rte el mu nd o d e las ci e nci as

, ,

e n q ue se luch a p or la glºri a E n E sp a ñ a la vid a.

se d e sliz a m onóto na d e cu a nd o e n cu ando c on

,

turb a d a por r e b e li one s p a rci a l e s d e l obr e ro c on

t r a e l p a tró n d e l soc i a li sta c on tr a e l cl e rica l d e l
, ,

q u in t º c on tr a l a l e v a ;d e cºgid a s trágic a s d e to

r e r o s cél e b r e s o a b e rr a ci on e s d e tí s ico s q ue p a r a
, ,

cura r se be b en a los n iñ os la
, E n ca mbi o ,

e n Fr a n ci a ¡ qué h e rvor d e p en sa mi e nto s y d e

,

e m oci one s ! ¡ Cuá n t a c on vul s ió n ve sán ic a qué ti e ,

bre d e or o qué a fá n p a to lógi co d e ll a ma r la a t en

,

ció n pública qué t ens ión ne r v i o sa t a n co nt i nu a

, .

qué cur i o s ida d a na líti ca t a n s util qué sed d ip s º

,

m a n í a ca d e vic ios r a r os d e se nsa ci ones a guda s

, ,
 EN LA N OC H E 55

q u e d ict a r on a J e a n L orr a i n pág i na s d e un bi za n

t in i smo p s ic ológicº i nc om p a r a bl e ! ¡ Qué qu e re r

e s cudriñ a rl o t od o inv e st iga r lº tºd º d emolc d º

, ,

t o dº burl a r se d e t ºdº ! E n Fra nci a se viv e se

, ,

a ma , s e luch a se e studi a y a la ve z se tr a b a j a
,

m uch o .

E n lo s oj os d e mo nsi e ur Ch e vro n s oca rro ne s ,

v viv os r e l a mp a gu e a b a c omº una so n ri sa sa ti s

,

f a c tº r ia d e a pr ob a ció n Cº n tºd o s u p a tr iot is

.
,

mo se n e ga b a a a d mitir e sa corrupción d e q ue
”

h a bl a b a S ixt º .

I n v e ntº ca lumni º
, le p re gunt a b a
—
.

Nº : e xa ge ra .

S ix tº n o se se ntí a de l tod º bi e n y t e m e roso d e ,

un a re c a íd a s e v olvió a B a yo n a m e tién d ose e n la

, ,

c a m a a e sc a p e .
 58 EM I L I O BOB A D I LL A

S ixtº s ub i º a l C as i n o El c or a zó n le (1 1 0 un .

vu e lc o a l v e r otr a v e z a Cipri j ug a ba a l os ca b a .

llit º s L a blu sa a zu l y los p e n di e n t e s d e z a fi r o

.

q u e ll e v a b a a c e n tu a ba n e l bl a n c or d e s u cu e llo .

S ixtº se a c e rcó a e lla .

G a na u ste d la p re gu ntó -
.

Cip ri r ubor iz á nd ose c a mbió d e s it i º S ix tº t o

, , .
,

m a nd o a d e sa ir e e st a a ctitud se f ué a l s a ló n d e ,

l e ctur a sin a ñ a di r p a l a br a Cipri le s iguió c º n lo s .

ºj o s .

S e rá timid e z o q ue mi pr e se nci a la e n fa d a ?

Al v e r q ue conti nuó mi rán d ol e v olv i ó a ac e r

'
,

c a r se a e l la c on a nd a r f e li no L u e go d e mir a rl a .

c on ñ j e z a la dij o :
'

—
E s u st ed muy gu a p a ¿ Viv e u st e d e n Bi a rr i tz ? .

—
N o— c ont e stó e ll a a c a r ic iá n d ole c on los º j os
,
-
.

E sa se ñ or a q ue vi e ne c on u st e d
-
E s mi m a dr e ¿ Y vive u st e d e n B i a rritz ?
.

— N O e n B a y ona
, .

S olº ?

— Sí sol o c on mi p e rr o .
, ,

N º se a burr e u st e d ?

S ixtº dió un a l a rg a f umad a a l cig a rrillo q ue

t e n í a e n la b oca .

— Le o e scribo .
,

Vive u ste d e n la c i ud ad ?

— En e l ca mpo .

En el ca mpº ? ¿ Y n o t i e ne u st e d mied º ?
De quié n ?
Pu e s yº te nd r ia m ud r o mi ed º !
 EN LA N OC H E 59

—
De us e t d si le te nd rí a .

—
¿ De mi ?
— 1
-
Sl d e
, u ste d u no s
sus o os j .
¡ Ti e ne
C i p ri se los p a só c om o una plu ma p or los su
vo s E r a una mi r a d a t od a s úplic a tºd a molici e
.
, .

— Apu nte u ste d a l 9 v e rá có mº ga na , .

YO nu nc a ga no T e ngo muy ma la sombr a . .

— S e rá u st d a f o rtu na d
e a e n a m or e s .

N o lo sé .

¿ N O ha a ma d º us e t d n u nc a ?

N u nc a !
—
Va mos se a u ste d si nce r a
, .

— Lo sº y .

—
B u e no u st e d no h a brá a m a do ; p e ro
, ¿ a q ue
la ha n a ma d º a

— Ta mpoc o .

—
NO cr e e r q ue un a muj e r cºm º us
, nº p u e d º

te d n o h a y a se ntidº n u nc a l a ti r s u co ra zó n p or un

h ombr e S e rá u st ed muy e xige nte

. .

— Ta l ve z .

La g e nt e q ue salí a d el te a tr o a r re molinánd ose ,

e n tºr no d e los ca b all i to s i nte rrumpió e l diálºg o , .

—
Le f e licit o E s muy b on it a le dij o M a rg ot
.
—

a Sixt o a r e tá nd ole un br a z o
p , .

Te gu sta
Ah sí ! a ña d 1 0 d esa p a r e ci e ndº e ntr e la
—
, ,

multi tud .

Q ui e r e u ste d q ue tome mo s una ta z a d e t e ?

Cipr i va ci ló .

s —S e ñº r a— ins i st i ó S i xto volvi éndo se a l a ma

 60 E M I L I O BOB A D I L LA

d re d e Cipri q ue d ormitab a e n un si lló n ¿ ti ene

u st ed i nc onv e ni e nte e n a c e pt a r una ta za d e t e ?

M a dr e e hij a se mi ra r on i nte rrogánd ose c on ,

lº s o j os Al fin a c ept a r on T e rmi na dº e l te sa li e

. .
,

r on a la t e rr a z a d e l C a si no d e sd e la cu a l d omi n a
,

ba n e l bulliciº d e la much e dumbre q ue hormi ,

g u e a ba e n t od a s dir e cciº n e s Cipri se h a b í.a fi j a d º

e n S ix tº d e sd e e l p r ime r d ía . .

—
H e p e n sa d º muchº e n u st e d — la dij o .

E n mi ? ¿ E n qué p e n sa b a u st e d ?
—
Pu e s he p en sa dº q ue e s u ste d muy h e rm osa
y q ue me gu sta u ste d much o Ti ene u ste d una c á .

he lle r a tur bul e nt a Cua nd º a hí n i e v a ¿ qué se rá

.
,

en la s i e rr a ?

Cipri se pu sº c omº la gra na b a j a ndº lº s ºj o s . .

— Y yo ¿ qué impr e s ión la he ca u sa dº : bu e na

,

o m a la ?

— M a la no ; a l co ntr a ri o
,
.

S ixt o e ntr et an tº la mi r a b a c on oj os libe rti nos

, ,
.

Ay qué boc a ti e ne u st ed t a n lúb ri c a ! Si é s

,

tuviéra mos solº s se la c º mí a a b e so s .

Ay qué co sa s dic e u ste d ! E s u ste d te rr i ble …

,

La o f e nd o ?
— O f e nd e rm e n o ; p e rº …
,

Qui e re u st e d q ue d e mo s una vu e lta p º r la

pl a y a ?
—
Cº mº u sted qui e r a .

El ma r e sta ba e r iz a do d e cente lla s a rge nti na s .

El sol c omo un gl obo d e yodo se ln md ía en el

, ,

hor izont e Ya no e ra si no una med i a na ra nj a d e

.
 EN LA NOCH E 61

un c olºr tre vi nos o y d e m el ºc otó n muy m a du

en

rº . Los v i dr i º s d e l f a ro c e nt elle a b a n c on la vio

l e nt a i rr a di a ció n d e un hue vº lumi no sº q ue se hu
b i e r a e strella dº c º n tr a e llo s S ixt o y Cipri se p a
”
se a ba n d e sd e la v e rj a d e l H ot e l du P a l a i s h a st a
la ra mp a a ut omátic a D oñ a E nca r n a ció n (a sí se
.

lla m a b a la m a d r e d e Cipri ) les seguí a c º n lº s º j os

d e sd e la t e rra z a d el C a si no .

— Me lla mº Cipri an a ! a ldiv a r— d e ci a e l la

Q ué nombr e ta n f eº ¿ v e rd a d ? P e rº me lla m a n
,

Cip ri p º r a br e vi a r S ºy m a dril e ñ a ; p e rº h e mº s
.

viv i d o a lgún ti e mp º en P a rí s h a st a la mu e rt e d e
,

mi p a d r e a c a e cid a h a c e tr e s a ño s
, .

N º ti e ne u st ed h e rm a nos ?
— NO M i m a dr e y yo sºl as
. .

Vive u sted tºdº e l a ñº e n S a n Ju a n d e L uz ?

-
S í Aqu e llº e s muy tr a nquilº y a m amá la
.

pru e b a bi en E s una ciud a d p e que ñ a d e

. ha
bita nt e s Ti e ne u na c a t e dr a l v a sca muy vi e j a q ue
.

va l e la p e na d e v e r se De c ua nd º e n c u a ndº v á
.

mos a M a drid y a m e n udº v e nimº s a B i a rrit z .

¿ V e rd a d q ue B i a rri t z e s b on itº
?

H a e sta dº u st e d e n Ba y ona ?
— De p a sa d a v a ri a s v e c e s .
,

—
Es muy pin t or e sc a V eng a se u ste d a z lmor
.

z a r un d í a c o nmigo y se la e nse ñ a ré .

— S i m a má

Pº r qué no ha d e qu e r e r Me a vi sa u st e d
? “

un d í a a nt e s pº rqu e pºd r í a suc e d e r q u e me a u

,
 62 E M I L IO BOBAD I L LA

t
se n a se , y se ntirí a q ue n º me h a lla se u st e d ¿ M e .

e s cribirá u st e d —y la d ió su t a r j e t a .

—
Sí —cont e stó e lla c on timide z mir ándºl a , .

El ci e lº e r a r ubic un d o c on le j a nía s d e un vio

,

1 e t a muy lá nguid o L a bri sa sopl a b a v oluptuo sa

. .

S ixt º se p a se ó p o r la te rr a z a L u e gº se s entó
.

e n un b a nc o . Le f a sc i na b a a s i sti r a la mue rt e
d e la t a rd e U na e str ell a s olit a ri a r ut i1 a ba e n
.

e l a zul
p á l i d º d e l c i e lº
. L a m a n ch a a ñ i lº s a d e l
ma r c ontr a s ta b a c º n la a m a rill e z húme da d e la
a r e na , q ue fi n gí a u n p a p e l d e e s t r a z a t e n di d º
d e un e xtr e mº a l ot r º d e la
S ixt o n o a ce rt a b a a j u zg a r a Cip r i : Es t a s
muj e r e s— c a vi1 a ba a l p a r e ce r fácil es s u el e n
, ,

s e r la s má s dur a s d e p e l a r . E n fi n ve r e m os
,

Y s u p en sa mi en t o a br ia la s a l a s f a tig a d a s s o
br e a q ue llº s oj os r e b osa n te s d e pa sió n …
 B a yona e mp e z a b a a a n i m a r se El i nvi e r no h á
.

bía sidº i n cl e me nte : lluvi a s c on st a nte s y un f r í º

c a si ru so ¡ F íe nse u ste d e s e n la s l eye nd a s —p e n
.

s a ba Sixt o D ic e n q ue e l M e di odí a e stá sie m

p r e i m r e na d º
p g d e s ol y q u e a quí n o se n ec e si
t a n ch i me ne a s Pur a fi lf a ! Aquí com o e n e l N ºr
.
,

t e llu e v e a cá nt a r os y los ca m i no s se p one n in

,

tr a n sit a ble s .

A fi ne s d e F e bre rº vinº un a l e má n dºm a dºr ,

d e fi e r a s c on u nos l e on e s y u n o s tigr e s d e sd e nt a
,

d os m e di o idio t a s por e l a bu sº d e la m orfi n a q ue

,

le s d a b a c on la c a r ne p a r a q ue n o o f e n di e se n L o .

q u e div e rtí a a l a pl e be e r a n lo s e l e f a n t e s q ue e m
,

puj ab a n c on la fr e nt e la s r oulottes h a st a p one r

la s e n fi la E ncim a d e ca d a un º iba un i ndi o a
.

h o rc a j a d a s c on un ga rfi o a c a da uno d e cuy os

, ,

p i nch a z os sa c ud ia n la s e no rm e s or e j as ,
gr a nd e s
a b a ni c o s d e tr a p o y la s d e f o rm e s sa ngu i j u e l a s d e
,

sus tr omp a s .

—
E l e l e f a nt e p e nsa b a S ixt o— e s un a n im a l
—
 64 EM ILIO B O B ADI LI A
.

h e cho a l r e vé s : la tr omp a d e bí a se r e l r a bo y e l ,

r a bo la tr omp a Ca pric hos d e la na tur a le z a ¿ Por

, . .

q u é e l águ ila viv e e n l a s cumbr e s y la solit a ri a e n

e l i n te sti no ? ¡ M i st e ri o !

A m e di a d os d e M a r zo se i na ugu ró una f e ri a ,

q u e e r a la d e todº s lº s a ñ os : ti ros a l bl a nc o c º
lump ios e n f o rm a d e gó nd ol a s y a e r opla nos p a s
t e le r í a s e n q ue se ha c ia n ga ufr e ttes a la v ist a d e l

pú blicº ;c onfi t e rí a s e n q ue se a piñ a b a n la s ba rr a s

d e n ouga ts y d e turr on e s v c a r a m e l os A la pu e r .

t a d e una b a rr a ca h a bí a e st e le t r e r º p intad a e n
“

un a f a j a d e li e n z o : Comme on n ou s o ole e t on

n o us tne . E r a un mu se º d e fi gur a s d e c e ra tri s ,

t em e nte a lumbr a d o c on lámp a r a s d e g a soli na …Allí

e st a ba e l bu stº d e l a se s i no T r o p p ma n n s obr e e l ,

cu a l re c ord a b a S ixto h a be r le id º mucho e n las

M e mor ia s d e G o ron Al l a d o e st a b a e l bu sto d e
,
.

C a se ri o cuy a mir a d a mí stica contr a sta b a con los

,

oj os hu ndid o s d e a ve d e r a pi ñ a d e T r op p ma nn
, ,
.

E n me di o d e la sa l a b a j o u n f a na i m ostr a ba una
, ,

muj e r su s trip a s S e gú n r e z a ba un ca rte l e r a un a

.
,

”
d e la s víctim a s d e J a c k t he R ipp e r E n tre otr a s
“
.

fi gu r as no men o s e spe luz na nte s ha bia u na pi e rn a

comº un j a món q ue a pre t a ba una a rgolla d e tº t
,

t u ra .

— L a I nqu i sici ó n cl a r o pe n só Sixtº

—
.
,

La m uch e d um bre c ont em pl a b a c on a sombrº

e st a clí n i c a d e l do lºr y d e l crim e n Y no c ont en ta .

c on v e r tr a t a b a d e t º c a r c on lo s d e dºs la fi ng id a
,

c a rn e d e e st os m a ma rra ch os d e c e ra S ixt º se .
 66 E M ILIO BOB A D I LLA

se pu so a tºca r una ca mp a na Vi en d o q ue la cam .

pa na t a mpºc o le surti a e f e ctº se pu so a b a ila r ,

a bri e ndº d e sm e sur a d a m e n t e lº s oj os L u e g o a p a .

r ec 1 0 una s on ámbula : e r a un a muj e r páli d a f ofa , ,

d e te z gr a si e nt a y oj os vidr i oso s V e st ía d e ve rd e .

c on un a cº ñ a bl a nc a .

P obr e s sa ltimba nq uis l e xcla mó S i x t o

p a r a sí.

L a mú s i ca d e lº s tí os viv os una mú sic a n a sa l ,

y m e l a ncólica le e ntri st e cí a E r a una e vºca ció n

, .

p olv ori e nt a d e l p a sa dº c on su d e sf i l e d e vi si one s

,

b orr osa s y d e r onra nt ic ismos a nticu a d os Aqu e lla .

a l e grí a pºpu la r q ue gir a ba sobr e c e rd os d e p a lº

,

o se c olumpi a b a e n b a rc a s a ér e a s le e ne rva ba , .

S us n e rvi os g a sta d os no p e rcibí a n e st e pla c e r

f r e scº d e a qu e llº s a qui e ne s la e scla vitud d el t ra
ba j o sól o p e rmití a div e r ti r se una ve z p or sem a na .

La s cri a d a s d e se rvi r e n fi la y d e br a c e ro c om º
, ,

un a p a rr a s ubí a n y b a j a b a n a lo la rgº d e la f e
,

r ia , rién d ose ne ci a m e nt e c on los sold a dº s y lº s

h ort e r a s q ue p a sea b a n e n se nt id º con tr a rio o se
, ,

p a r a b a n a nt e e l órga n o un órg a no i n m e n so c omº

, ,

d e igl e si a d e un ci n e m a tógr a f o a mbul a nt e c om

, ,

plica d a máqui na m ovid a p or la e l ectricid a d d e ,

fu e ll e s tub os tr omp e ta s ta m bor e s ca sc a be l e s

, , , , ,

p la tillos , q ue a tr on a b a n e l e sp a ci o c on

e l to r r e nt e d e e str e pit o sa s d isc º r d a nc ia s Es ta b a .

t odo él c on st e l a d o d e ámp ula s e léctricas d e un a

a ma rill e z e strid e n t e U n f º c o e léc tri c o q ue se c º
.
,

mí a los oj o s gi r a ba c om o un f a r o eya cul a nd º a

, ,
 EN LA N OCH E 67

much a di sta nci a a l tr a vé s d e la ob scurid a d d e la

,

nº c he su pole n d e or º
,
.

S ix tº vió s a li r d e l ci rc o ec u e str e a M a rg ot q ue ,

iba e n c omp a ñi a d e un h ombr e ºbe sº d e ca r a r º

j iz a y m onócul o I ba d e pri sa c º n dir e cci ón a l
.
,

B A B a t om a r e l últimº tr en q ue sa lí a p a r a
. . .
,

B i a rri t z Al p a sa r j u nt o a él le dij o :
.

— M uy b on it
a la j ov e n c on qui e n h a bl a b a u st e d

e n e l C a s i no ¿ Quié n e s Y a ve c on una a sí
?
,
.

¡Adió s a dió s ! H a st a m a ñ a n a
, .

Y d e sa p a r e ció se rp ent e a n d o e ntr e la much e

d umbr e y sin d a rl e ti e mpo a c ont e st a r 1 a .

S ix tº se p a ró a ve r la ge nt e q ue sa lí a d el c i ne
ma tó gr a f º y d e l ci rcº .

—
La s muj e r e s d e lº s Pi rin eos son muy sa br º
sa s —
se d e cí a Ti e ne n la r e d ond e z d e se no s y
la c ha t u r a d e n a lga s d e la s d a n e s a s .

L a ca be ll e r a e s c opi osa ;la pi e l bl a nc a ;lº s ºj os , ,

lánguid os ; e l a nda r mu elle y sa nd un gue r º ¿ Qué

, .

se rí a d e u n o ha r t º d e li br os a burridº d e l tr a t o
, ,

soci a l d e s e n g a ñ a d o d e tºd º
, si d e sa p a r e ci e se d e l
,

p la ne ta e sa c o sa li n d a c o n c e r e br o d e p ollº in ,
i

j u sta y se n sibl e r a q ue se lla m a la muj e r ? De s

,

pué s d e t od o n o ha y c on qué sub st itui rl a e n lº

, ,

q u e h a bl a a n u e stros i n sti n t os se xu a l e s a l m e nos ,

.

U na s n os gu sta n p or m or e na s otr a s pºr rubi a s ,

é sta p or r obu st a a quélla p or e sb e lta y d e lga d a ;

,

cuál p or i nt e lige nt e y p e rve r sa ; cuál p o r bond a

d osa y cá ndid a ¡ H a sta la s ha y q ue gu st a n p º r
.

tºnta s !
 68 EM I L I O EOEAÍJ I LLA

La lu j ur i a re so rte má s pod e ro sº d e la
e s el

vid a soc i a l Tºd a s 0 ca si t º d a s la s f ec h or í a s d el

.

h ombr e ob e d ec e n a e sta locura d e la c a rne q ue ,

”
Sh a k e sp ea re lla mó la b e sti a d e d º s lºmº s
“
.

¿ Qué hombr e (sa lvo los f rígido s) no ha co rr i d º

tra s una muj e r s in m e di r la tr a scend enci a d e l º
,

q u e ha c ia ? S i n e st a p a s ió n o e st e i n sti nt o º c omo ,

se ll a m e e l mun d o s e a c a ba ria a u nqu e la r e pro

, ,

ducción e s c osa m ecá nic a q ue se r e a liz a gr ac i as ,

a l óvulº y a l e sp e rm a tºz oid e sin n u e str a in t e r

,

v e nció n vo lu nt a ri a N º hay pu e bl os c a st o s c omo

.
,

ha n sost e nidº a lgu no s q ue j uzga n p or la s a p a r ie n

ci a s L º q ue ha y e s q ue e n un o s la luj uri a e s más
.

imp e r a tiva q ue e n ºtrº s H ay r a z a s q ue p a r e ce n

.

n o t e ne r otro móvil
q u e a m a r se E n e ll a
-

s la c.á
b e z a ocup a un luga r se cun d a rio y la s se n sa ci one s ,

m a nd a n comº r e y e s a b solutº s ¿ Qui én e s son más .

f e lic es lº s pu e blo s i nsti ntivos o lº s q ue d a n más

,

imp o rta nci a a lº m e n ta l ? No lº sé a u nqu e me ,

i ncli no a cr e e r q ue hay má s a tra ctivo (p o r lº me

n os e s má s dur a d e r o) e n e l gº c e d e l e spír i tu q ue
,

e n e l d e la c a r ne El pl a c e r f í s icº ¡e s t a n fug a z !
.

¿ P e r o qué c osa hay q ue n º d e j e la sen sa ció n d e

p ºc o du ra d e r a a un el mi smº d º lo r c u a n dº va d e
,

ve nc id a … ?
L a s b a rr a c a s em p e z a r on a a p a ga r se y lº s f e ,

ri a nte s a me te r se c omº c one j os e n sus r oulo ttes .

E r a una noch e d e éba n º c on much a s e str e lla s .

Sixt º e chó a and a r p or lº s gl a ci se s c on di r e cci ón

a su c a sa La lu z d e los f a rol es le imp edí a ve r
.
 EN L A NOC H E 69

la rut a . En unº d e lº s
ba nc os sombr e a dº p or los ,

robl e s , sorpr e ndió a una p a r e j a d e e n a m or a dº s

u se a br a z a b a n be sá n d ose
q e , .

Cas to l e va ntó la p a ta o r inán d º se e n e l p a nt a

,

ló n d e R om e o e l c u a l e sta b a t a n a b sortº q ue n o
,

se dió cu e n ta .

L º h a brá h e chº c º nint e nc ron se p r egun —

tó S ixto S i emp re j u nt o a la p oe sí a la pr osa ; ,

j u nto a l e ntu si a sm o la burl a , .

A m e did a q ue a n d a b a iba d e sc ubr ien d º n ue ,

vos b ult os q ue s e m en e a b a n e n la s omb r a y a ,

e c h a d º s e n los b a n c os ya s e nt a d os e n la s p r o
,

t ube r a nc ia s d e l s u e lº .

L a mú s ic a c a ta rr os a d e los órg a n os se d ifu n

d í a e n la tr a nqu ilida d d e la n oche ll e n a ndº e l ,

a lma d e S ix t º d e i nt r a d uc ibl e c on g oj a .

Cua n d º ll e gó a su c a sa s ó lº h a bí a un f a r ol ,

e nc e ndidº q,u e e n v e z d e a lumb r a r l a stim a b a

lº s ºj os imp idié nd ol e s di sti n gui r lº s o bj e tº s

, .

Y a n o oí a s i n º muy lej a n a me nte la l a m e nt a

, ,

c ió n d e l ór ga n o u ib l t a nd o c omº si
q e s e, a a e a r
g ,

tuvi e s e sue ñº …
 H a bí an t r a nsc u r r id º much os di a s sin t e ne r Six
t o notici a s d e Cipri T od a s l a s m a ñ a na s a l l e v a n
.
,

t a r se e sp e r a b a c on imp a ci e nci a c a rta suya

,
.

Se h a brá o lv id a d º — de cí a O a c a so e sté
m ala E sta s muj e re s q ue fr e cue n ta n los c a si no s
.

s u e le n se r t a n v olátile s .

U n a ma ña n a cu a n dº m e n os pe ns a b a en e llº
, ,

r ecibi ó una po st a l c on la p la y a d e S a n Ju an d e
,

Lu z q ue d e cí a
,

“
M a ñ a na sáb a d º si le p a r ec e bi e n i re mo s a
, ,

a lmorz a r c on u st e d
”
.Ci p r i
—
.

S ix tº o rd e n ó a la sirv ie nta q ue lº limpi a se

t odº bi en q ue re nov a se la s fl or e s d e la sa l a y
,

or na se la m e sa c on d a li a s y r osa s E sa n o ch e du r
.

mió ma l B as t a b a la m e no r c osa fu e ra d e la r u
.
,

ti n a d e su vid a de e rmit a ñ o p a r a p one rl e ne r

,

v iosº L a p e r sp ectiv a de un a nu e v a a d qui sició n

.

a m o r osa le a su st a b a y le a tr a í a a un ti empo Su .

e go í sm o le d i ct a b a r e fle xi on e s d e un o rde n fi si oló

g ic ,
o f un d a d º e n e l i n st int º d e c ons e rv a ció n .
 N EM ILIO B O BA D ILLA

Er an la s mi sma s q ue e n c a sos a n álºg os le di ct a ba

“
s ie mp r e : E sa e n e rgí a que m a lga sta s e n a m o rí os
p asa j e ros la ne ce si ta s p a r a e l e studi o p a r a re st a ,

ble c e r e l e quilibri o me nta l p e r did o e n a ñ os d e -

li be rti n a j e As í q ue c a ll a b a e sta v oz otr a la d e

.
, ,

la curi osid ad no me nos d omi n a nt e u n id a a la d e

, ,

su va n id a d d e hom br e q u e h a bí a s id º a m a d º mu

c ha s v e c e s le a rgii í a c on sofi sm a s li sonj e ros ya

, ,

q ue n º c o n obj e ci o ne s s ólid a s S u e s píritu

. luch a ba

e n tr e la t en ta ción d e lo de sc onocid o q ue se bri n ,

d a a de sc o r r e r se y e l t e m o r a q ue una ve z c º
, ,

no c id º ,
le d e j as e in di fe re nt e P a sa b a co n f a ci li
.

d a d d e la s imp a t í a a la a n tip a tí a Ta n p r ont º .

c omo d e scubrí a un a mácu la fí sic a o m ora l (no ,

pºdí a reme di a rlo) se a po d e r a ba d e él una r e p ul

,

s a i nv en ci bl e … D e te st a ba a u na e s n a q u e o li es e
p r o ¡

ma l p or e j e mplº o q ue tuvie se la n a riz d e form e

, ,

y gr a s i e n t a Su a ve r
. s ió n n º e r a sól o m e n t a l s i no ,

fi sio lógic a E n un d í a am a ba y d e sd e ñ ab a se gú n
.
,

e l tr a j e y la po stur a d e la mu j e r B a sta b a que se .

vo lvi es e d e e sp a ld a s º q u e d ob1 a se una pi e r na o

, ,

q u e r ie r
-

a c o n ri sa d e f a l s e t e p a r a q ue ,
s i n tie se

pºr ell a un a an tip a tí a sú bit a º una luj ur i a i rr e

si stible .

En v a n o i n te nt a b a e xplic a rs e e sta s c on tr ad ic
ci on es p sic ol ó gica s ¿ Arr a iga ba e n e l f ond º d e
.

su vid a a n im al ? N o olvid a b a q ue la si mp a tí a y la .

a n t ip a t í a se ma n ifie st a n ya e n e l pr ot opl a sma p or

'

a tr a cci ones y r e p u ls io ne s q ue r e ve l a n un a se ns i
 74 EM ILIO BOB AD IL LA

En t
es o a p a r ce lo Cas to men e an do la c ola y ga

é st e su pe rr o
Es pr egu ntó Cipri p a sá n
—

d ol e la m a n º p or e l l om o Ti ene un a s oj os q ue
ha bl a n : ¿ Mue rd e ?

— Su on go
p q ue m o rd e r í a s i l e hici e s e n d a ño .

—
De be d e se r bu e n gua rdi án ¿ V e rda d Ca s to .
, ,

q u e Er e s bu e n gu a r diá n ?

El p e rr o la m iénd ose e l hºc ic o y a git a ndo el

,

r a bo p a re cí a c omp re nd e r
, .

— 4 E s m uc ha ca sa é st a p a r a un h ombr e sol º

ob se rvó d º ñ a E n ca r n a D e bí a u ste d c asa rse .

S ix tº s imuló n º oírl a ; p e r o e ll a pr osiguió :

— M e va u st e d p a re c ien d o un gr a n e goí st a .

Cipri la r e c on vi no c on los ºj o s
M i e ntra s a lm o rz a b an u no s p a j a r os i nvi sible s
,

t r í na ba n e n la c op a d e u na s a c a ci a s .

—
H a st a páj a r os ti en e ust ed dij o d oña E n —

ca rna Nº le f a lt a a u st e d si n o la se rpie nte .

— Y E va p a r a ima gi n a rme e n e l P a r a í so ¿ no
,
?
,

El v ino un e xce l e nte B urd eos r oj o y la bri sa

, , ,

un a bri sa so po ri f e ra q ue c on vid a b a a la s i e sta sá ,

cu di a n d e un lad º p a r a otr o c om o la ram a d e ,

un árbo l la ca be z a d e d o ña E n c a r na ció n Y a h á
,
.

bi a n t º m a d o e l c a fé .

Qui e r e u sted e c ha r se e n la ham a ca — la p r o

pu so S ixt o .

Qui e r e s ma má ,
pre gu ntó Cipri
—
.

M e r e si sti rá ?
— C1 a r º q ue sí .
 EN LA N OC H E 75

L ue go d e e x a mi na rl a vi ol e nt a nd o la r e d c on
la s m a nos se a c ostó qu e dá ndº se a pocº dºrm i d a
, ,
.

S ixtº y Cipr i se m ir a b a n e nt re tan t º c on m i r a

d a s l a sciv a s .

Qui e r e u st e d l a v a r se la s m a no s ? S ub a us
t e d Cipri a m i cu a rt o
, ,
.

C ipri ob ed e ció sin la m e nor re s i ste nc i a .

¡ Cuá nt os cu a dr os ti e ne u st e d ! E st e e s E L
—

p as m o d e S i c i li a d e R a
,
f a e l ¿ n o ? ,

—
Y d e su s di scípul os .

—
Le he vi stº e n e l Pr a dº E st e es un Gr e c o .
,

v e rd a d — pr e gu ntó i nd ic a n d º una copi a d e l E u

¿
t ie r r o d e l Cond e d e O r ga z ¿ D ó n d e e stá e st e
cu a dro ?

— Eu Tºl e dº .

—
¿ A u st e d le gu s t a e l Gr e c o ? A m i me p a r e c e
muy e st r a mbó tic o c º n e sa s fi gur a s ta n l a rga s q ue
,

p a r e c e n q ue a nd a n e n za n cos y e sa s c a r a s bizc a s
v t e ne br osa s Dir í a se q ue t om a b a sus mod e l os
.

d e un e sp e j o d e la r igola d e .

L a gu st a a u st e d la pi ntur a ?
— M uc hí si m
o Cr e º q ue si pi nt a se n º lº h a rí a
.
,

ma l E st º nº lº c onozc o
. .

— E s la cél e br e B e t sa bé d e Re mbr a nt Ac a b a , .

d e sa li r d el b a ñ o ; e stá se nta d a e n un ta pi z d e
O ri e nt e m i e ntra s una si rvi e nt a la cort a la s uñ a s
,

d e lº s pi e s y otr a la p e i na Fíj e se u ste d e n su r os .

t r o : es fi n o y tri st e S u ca r ne dºr a d a r e sa lta e n

.

la p e numbr a .

¿ Y éste ?
—
 76 EM I L I O EOEAO I L LA

— Es el B a c o o e l S a n Ju a n B a ut i sta q ue nº
, ,

se sa be d e fi j o d e Le ona rdº d e Vi n ci
, .

S ixtº p re t e xta nd o e x a m ina r lº s c ua dros

, ,

a c e rcó a Cipri h a st a roz a rl a la n uc a c on e l big ot e .

H u l u te d a gl ri
e e s o a — la dij o ¿ Qué p e r
f um e u a u t e d
s s ?

—
C e ur d e J e a n ne tte ¿ L e gu st a
o ? .

— M ucho E s muy v oluptu os o

. .

¿ Y e st e r e t ra t º a ñ a dió Cipri c ogi e nd º una

— —
,

f otogra fi a d e la chim e ne a E ra e l d e Aga t a Eric .

k so m .

—
E s d e un a a miga mu e rta .

Qué di sti nguid a !

Cipri co nti nuó el e sc ruti n i o .

— Ti e n e u ste d a quí a c a s i tºdº V e lá z qu e z : El

bo bo d e Cor i a M e n ip o Dir í a se un sa bli st a d e la

, .

Pu e rta d e l S ol L a r e nd ici ón d e B r e d a ¡ Qué p in

. .

to r a z o ¿ e h N a di e r í e e n su s li e n z os ; lº s p é
?

rr os sº n tri st e s los bu fo n e s son tri ste s

,
.

— R e fle j
a e l t e di o d e la c o rt e d e F e lipe I V .

—
¿ Y e s t a vi s ta ?
— E s d e Flor en ci a Y é sa d e Am st e r da m .
.
,

H a via j a d º u st e d much o ?

— Much o .

Es ta rá u st e d a bur r id º d e todº ?

— M e no s d e la s muj e r e s h e rm os a s c omº u ste d

— y la d ió un b es º e n la n uca Cipr i t e mbló com o .

la ho j a e n e l árbol pe ro s in protesta, De sd e e l
p rim e r d ia q ue la vi la amé ¡Es u ste d ta n a trae
, .

t i va ! H e p ensa d º muc hº e n u sted mu cho , .

 EN LA NO CH E 77

Co n f orm e la h a bl a b a la c ubrí a d e b esos : en ,

la s m e j ill a s e n los ºj º s en e l cu ello e n la bº c a

, , ,

—
¡ D éj e m e u st e d l
— s u spi ra ba Cipri m e d iº d e s

va nec i d a los oj o s c e r ra d º s a smáti c o e l a lie ntº

, ,

¡ O h, nº !
— Qui e ro p ose e rl a a ust ed ¡Te a mo t e a mo ! .
,

—
¡ N O
, n o !— e xcl a m a ba Cip ri suj e tá n d ose la s ,

f a ld as p ar a imp e di r q ue S ixt o se la s l e va nta se .

L a lu ch a fué c ort a Atra v es a d a e n la ca m a la

.
,

d e sa bro chó e l co rpiño b e bi e ndº e n e l cáli z d e

,

a qu ello s b otº ne s vírg e ne s e l n écta r d e una se n

sa c ió n embri agad or a N o p ud º go z a r 1a si n o a
.
,

m e di a s y ep id é rmica me nte .

Cip ri se a botonó la blu sa se a rr e gló e l p e ina d º ,

e n e l e spe j o Te ní a la ca ra c om o una a m a po l a
. .

Sixtº una ve z sa ti s f e ch o e l a p e titº c a rn a l la

, ,

m ent a ba h a b e rla c o noc idº Por f ortu na viví a le . .

j º s y n o v e ndr í a a v e rl e c º n f r e cu e n c i a Cu a n dº .

se d es pidió d e él e str e chán d ol e l a rga y c onvul

,

sivame nt e la m a no d e scubrió e n e ll a a lg o i n d e
,

fi nible q ue v olvió a e nc e nd e r 1 e el d e se o S e h a bí a .

p u e st º pálid a muy oj e r osa y su fi son om ía e xha

, ,

la ba c om o un a r om a d e p a sió n m e l a ncólic a .

—
E cr í b eme la dij o
s —
a u nqu e se a una t a rj e

ta po st a l .

D oñ a En ca rna nº se e n te ró d e na d a .

—
¡ Cuid a do q u e h e d or m id º l— bo st e z ó d e sp e

re z án do se .

S ixtº la miró co n i r ó ni ca lá stim a .

Ya e n el tr en ca mi no d e S a n Ju a n d e L u z cº
, ,
 78 EM ILI O EOEADI LLA

m e nt a b a a su mod º la imp r e sió n q ue la h a bí a

ca usad º S ix tº .

Qué e xtr a va gan te me p a r e c e e se hombre !

¡ M i r e u st ed q ue vivi r solº c omº un m onj e en , ,

e se c a se ró n si n má s c omp a ñí a u u n rr o o
, q e p e c ,

mo S a n A nt oni o c on su c oc hino … l ¿ Qué q ui e r es

q u e t e d ig a Cipri ?
, A m i no m e a c a ba d e ll e na r .

N o sé me p a r e c e m e diº lºc o
, .

Cipri n º c onte s ta b a Se pu sº a mir a r p or la.

v enta n illa e l pa i sa j e .

S ixtº se qu e dó c a vil oso ¿ Pº r qué h a b í a c ed id º .

ta n pr ontº Cipri sin la má s l e v e r e b e lió n pud o

,

ro sa ? ¿ Fué e l r e su lta d º d e una suge stió n inc on

t r a st a ble ? ¿ Po r qué sin e m ba rg o n º se en tr e gó
, ,

d e l tºdº ? ¿ T e n drá a lgu na a n om a lí a ? ¿ Te me r ta

a la m a te r n id a d ? M e j or ; a sí n o la a m a rí a Pa ra .

a m a r se r equi e r e e st a r ocio so y yo t e ngº ta ntº ,

e n qué p e n sa r La h a ré v e n i r cu a nd º me h ost igu e

.

e l d e se o S e rá m i qu e rid a a m e d i a s una qu e rid a

.
,

id e a l Lº q ue m a ta e l a m or la s más v ec e s e s la
.

i ntim id a d ; e l rºc e c on ti nuo ga st a la s c osa s y la s

a lm a s U n a muj e r a qui e n n º se ve si no d e higos
.

a bre v a s ti e ne s i e mpr e a lgº d e n u e vo d e sor p r e

, ,

s iv o : s i empre se la v e c on ºj º s ávid o s El ºl vi dº .

pu e d e q ue se a e l triu n fº d e una e sp ec i e d e f a g o
c itos i s e n q ue la s n u e v a s impr e s i one s d e stru y e n

a la s vi e j a s El h ombr e e n la e sce na d e l mu n d o
.
, ,

se c om e a l hº m br e ; e n su s intimid a d e s a na tó mi

c a s u na s célul a s d e v or a n a otr a s célul a s …

,

Cipri d ebí a d e se r una h e mbr a d elicio sa a j u z ,

 EN L A NO C H E 79

ga r p o rlº q ue él p ud º ve r e n a qu e l bru sc º a sa lt º
d e su luj uri a : su s m a m a s dur a s y r e be lde s ; su
,

ga rgant a m a rmóre a d e una su a vi d a d d e plu mó n ;

, ,

la b oc a dúctil pl e ga bl e a t odº s los e sca rc e o s d e

, ,

la la scivi a d e sd e e l be sº p a st oso linguº la bia 1 c e n

, ,

t r ip e to h a st a la s ucció n p e rv e r sa ; sus m a no s
, ,

fi na s l a rga s
, ,

El de s e º se le e nc e nd ia im a gina nd º p o stur a s
,

y diálºg os a m orº sos d e a cu e rdo c on lº q ue su

i nsti nt o pr e f e ría .
 82 EM ILIO B OB A D ILL A

Pu e d e un millona riº impe dir un a tºrme nta ?

¿ Pu e d e un mill on a riº a c a b a r c on lº s m osquito s
º c on la s r a t a s ? ¿ Pu e d e un millona ri o d e volv e rl e
e l h a bla a u m n u d º ?
¿ D ó n d e e stá pu e s e l p º
,
d e
,
r

º mn irn od º d e l o r o e se p od e r om n ím od o q ue s e
,

r e fl ej a e n los a ctos y e n la s p a l abr a s d el ricº ?

¿ A qué c on struir ba r c os ta n e n orm e s ? ¿ Qué p ri
'

s a t í d e lle ga r a i gu a p a rt e ¡ S i hubi e r an
e n a n n n n ?

sa bid º q u e t e n í a n cit a c º n l a L l a mº
p od e r a l d e l sol p orqu e sin e l s ol no p od em os
,

vivi r lla m o p od e r a l d el a ir e p orqu e sin o xíge nº ,

no p od e mo s r e spi ra r P e r o ¿ qué p od e r ti e ne n e s os
.

c a p ita li sta s sºbr e n a d a y s ob re n a di e ? Tod º se lº

d e b en a los p obr e s Los p obr e s h a ce n a los ricos
-

. : .

¡ Ay d e los ric os e l d ia e n q ue los pobr e s se c on

v e n za n d e q ue lº s r i c os son e llos !
P e r o u st ed e s un a na rqui st a — obj e tó la

—
A n a rq ui sta no El a na rqui smº no e s una sº
, .

luc ron : e s un m e dio .

Od i a u st e d a los ric os ?
—
N i les odi o n i le s a mo Ell os vi v en su vid a ; .

yo vivº la mí a : n a da l e s d e b o n i na d a me d e b en .

—
La ca tá str o fe d e l Ti ta ni c— o bs er vó la ma r
q u e sa — s e d ebe sin du d a
, a q u e e n él iba e l f a
,

m os o d ia ma n te a z ul d e trágic a hi stori a Fe rt e ne
,
.

ció a un su ltán d e Turquí a q ue fué d e st rona d o ;

le a dqui rió m á s t a rd e un e sp a ñ ol q ue murió e n ,

el ma r ; p a só lu e go a p od e r d e M a r ia A n tº ni e ta ,

q u e murió d e c a pit ad a com o t º d º e l mun,d º sa be ;

 EN L A NOCH E 83

lo ad qui rió d e spué s la pri n c es a d e L a mba lle q ue ,

murió a m a n os d e la chu sm a M á s ta rd e le c om .

pró un j oy e r o d e Am st e rd a m q ue se p egó un ti ro
, .

Su últ i m º propi e t a ri o d i c e n q ue iba en el Ti ta nic .

Q ué j oy a e xcl a m ó uno ri e nd o
—
.

P e rº u ste d e s c r e e n e n e sas cº sa s — progun

¡

tó Sixtº .

Cómº n o — co nte stó la m a rqu es a .

—
Q u e n º h ubi e r a h a bidº tém p a n os y e l buqu e,

h a brí a ll ega d o f e li z m e nt e a su d e stin o a p e sa r ,

d e t º d os lº s di am a nt e s a z ul e s h a bidº s y p or
h a be r .

—
E s u ste d — d i j o la m a rqu es a c on ci e rt a a c r i
mon i a un ma t e ri a li st a d e tºm º y lºm o
—
.

—
N O lo cr e a u st e d S ue ñ o má s d e lº q ue u st e d
.

s e im a gi n a ;p e r o n º sue ñ o sa n d e c e s .

U st ed — h a c i e n d º u n g e stº d e sd e ñ os o s e
y
l e va ntó d irigié nd º se a l ba c a r ot
, .

—
N tr s d ij o Suá r e z e cha n d o e l br a z º a
o so o —

S ixt o— n os v a mo s a l ci ne .

¿ Qué d a n d e n u e v o ?
—
—

U na pe lícu la e n q ue a pa r ec e N e rón inc e n

d ia n d º a R om a— dij o S uár e z .

E n ple na t ra ge dia — e xcl a mó S ixt o ri end º .

— M e s i e nto c on t e mp orá ne o d e Só f ocl e s .

— A
e ste ci ne s e pu e d e ve n ir— i n dicó S uár e z

No se f uma hu e le bi e n y ha y muj e r e s e l e ga n t e s
, .

— C a s i tºd a s e xtr a nj e r a s— a ña dió S ixto .

N o opi na u ste d q ue e l c ine a c a ba rá c on e l .

t e a trº ?
 84 EM I LI O EOEADI LLA

— N O E n lo q ue si me pa r e c e q ue le pe rj udi ca
.

es e n lo módico d e l p re cio Por un f r a ncº le d a n .

a u st ed tºd º e l r e i na dº d e N e ró n Ve ne ci a c on ,

sus ca n a l e s y sus p a la c ios d e márm ol los últim os ,

dí a s d e P omp ey a E n f i n m e di o mu ndº ¿ Ca be
. .

a lg o má s b a ra t º ? F ij e se u ste d Sixt º e n e sa re , ,

su r ec ó
r c i n h i stóri ca dij o Suár e z e n e l mome ntº
—

d e qu e d a r se e l t ea tro a ob scura s N e ró n r e s
pon d e fí sic am e nt e a lo s bu sto s q ue d e él se c on
se rv a n e n e l V a tic a n o y pºr lº q ue tº ca a su p si
,

c olº gí a e s e l mi sm o d e Tácito y S uet º niº

, ¡ Qué .

tíº ! E se sí q ue vivió N º c ont e ntº c on m a ta r a su

.

h e rm a no y a su ma d re va ¿ y qué h a c e ? Pu e s in ,

c e n d ia r a Rom a na da m e no s , .

Qué tíº !
— M or a lm en t e se rá tº d o lº mons tr uo q ue se
,

qui e ra ; p e rº d e sde e l pu nto d e vi sta a rtí stic o e s ,

c olº sa l N º se ré yº qui e n le d efi en d a p e rº nº e stá

.

pr ob dº q ue fu e se él qui e n i nce nd i ó
a Roma .

Cóm o !— e xclam ó S uáre z .

— N O f a lta qui e n sost e ng a q ue fu e ron lº s cr i s

t ia n os .

—
Pu ra brom a .

— N o, ri o Tácito S ve to nio y D i on
n o, en se .
,

C a si o fu nd a n sus re l a t os e n simpl e s ru more s p o

pula r e s P a ra Tácit o e l d e sa str e fué la ob ra d e
.
,

lo f ortuitº º un a m a qui na ción d e l p rí n cip e S ue .

t onio Ile a cu sa sin a mba j es Afi rm a q ue la f e a ld a d

,
.

de osl vi e j os e dific i o s y la e str e c h e z to rtuo sa d e

 EN LA N OC H E 85

la s ca lles d e Roma mov i e ro n a N e ró n a qu ema r 1 a .

— Pu es h iz o b i e n .

—
Dio n Ca s io es má s ex plícit o : N e ró n se gú n ,

é l a br ig a ba d e a ntigu o e l proy e ct o d e d a r a l tr a s
,

te n o só lº c on la ciud a d q ue ba ña e l Tibe r sin o

, ,
_

c º n e l régim e n imp e ri a l E nvidi oso d e la s u e rt e

.

d e Pr i a mo qu i sº q ue Roma tuvi e se e l fi n trági cº

,

d e Troy a …
Conj e tu ra s — ob se r vó S uá r e z V ea u st ed
'

— .

a h o r a e sa p e lícul a e n c olº re s : e s m a g n í fi ca .

¡ Comº si e stuv i ér a m o s e n V e ne c i a ! ¿ P a r a
—

qué se ne cesit a vi a j a r ? El ci ne nos tr a sl ad a d e un

luga r a otro sin la s m ol e st i a s d el tr e n y el b a r co
, .

H a e st a d º u ste d e n V en e c i a ?
— En tºd a I t a lia .

— V e a u st e d
ése e s un vi a j e q ue yº h a r í a c on
i ne f a bl e d e l e i t e .

— N a d a má
s fác i l H ºy se vi a j a c a si d e ba ld e
. .

A la sa lid a d el ci ne sigui e r on ha bla nd º d e p ro

yec tos viat ori º s .

— V en ec i a y B ruj a s r c n ?— p r gu ntó
¿ s e p
, a e e e

Suáre z .

— Comº tod a s la s c i ud a d e s l a cu stre s Dir í a se .

q u e V e ne ci a s e m u e r e dé m olic i e y B ruj
, as de ,

e xce so d e a sc e ti smo La p rim e r a n º olvid a q ue

.

fué la d omi na d or a d e l ma r c on sus duque s y su

,

f a st o B ruj a s si e mpr e c on qui sta d a gu a rd a c on

.
, ,

m e l a ncoli a la s c e ni z a s d el Te mer a r i o V e ne c i a .

con se rva sus gr a nd e s p a l a c i o s d e márm ol or na ,

d os d e fre sc os ; la s c úpula s lº s camp ani les y la s

,
 86 EM ILIO BOBA D ILLA

fl ec ha s d e sus ba sílic a s ; sus pu e nt e s e sculpi dº s ,

sus mu s os d e o br a s m a e str a s
e
L a pi n tura d e G e orge s R od e nb a ch nos d a
—
—

d e B ruj a s un a s e nsa ció n gri s y f rí a le i nte r rum

pió Suár e z S u s c a n a l e s sº n c a mi n os d e s il e n
“

c io i nc ol orº a lt e r a d os d e t a rd e e n t a rd e p or lo s

ci sne s .

—
P e ro e n B ruj a s e stá n M en li ng y V a n Eyc k .

A fi ne s d e l siglº xv V e n e ci a dºmi nab a el A d r iá

ticº y e l M e dit e rrán e o e l A rc hip iéla gº y e l i stmº
, ¡

d e Su e z S u fl ºt a e r a imp on e nt e ;su ri qu e z a e n or
.
,

me ; su s fi e st a s d e slumbr a nt e s De su pérfid a Oli

, .

g q
a r uí a ¿ ,
quié n pu e d e h a b l a r n o s c º n m á s e lº c u e n

c ia q ue e l f a mo s º p a l a ci o d e lo s duqu e s t º dº ,

a le grí a m a rm ór e a a l r a s d e la pl a z a t od o a u st e ri ,

d a d a rrib a ?

L os p lác id º s c a n a l e s q ue e n V e n ec ia y e n B ru
,

j a s p a r e c e n n o t en e r o tr a mi s ió n q u e p r o lo n g a r
la som br a d e lº s e difi ci os s e c onvi e rte n a me , ,

did a q ue va un º ha ci a e l N o rt e e n f ecu nd a s ví a s ,

d e c omu n ica ció n H ol an d a le s d e be s u b ie ne sta r

.

y su pº e sía .

Subi e r on lu ego a l C a si n o Allí e nc ontr a rºn a .

la m a rqu e sa y a M a rg ot a qui e ne s i n vit ar on a

,

c e na r H a bí a n p e rdidº e l últimº cé n tim o

.
.

— H a ga n lo q ue yo la s de cí a S ixt o
—
q ue no
j u e go E s e l m ed i o segur o d e g a na r si e mpr e
.
.

— D e s d e h a c e u n me s d ij
—
o la m rqu
a e sa — me
p e r sig u e l a n
g gi n e .
 EN LA NOC H E 87

— Dí ga se a na nk e, en gr i ego — c o n t e stó Six t º

c on sº r na .

C e na r on allí mi smº D ura nte la c om id a la ma r

.
,

qu e sa nº c e só d e m a n i f e st a rl e a Sixt o su r esen
t imie nt º ¿ Pº r qué n º fué a qu el d a
. í ? El ch am
p a gn e se e nc a rgó d e r e c on cili a r1 e s Aca b a b a n d e .

d a r la s di e z cu a ndº sa l ie r on d e l C a si n o a me ,

di os p e l os t odº s Tom a ro n un c och e D i e ron va

. .

ri a s vu e lta s p or la ciud a d sil e nci osa y d ormid a ,

va a e sa h or a p or e l b osqu e d e B ol on i a a ºr illa s
, ,

de l l a go y a p r opu e st a d e S uár e z a ca b a r on la
, ,

j u e rga e n c a sa d e M a rgot S a t º n a d a hubi e r a t e

.

n ido q ue e n se ña r a a qu ell a s d os muj e re s a rd ie nte s

v viciº sa s .

A la s tr e s d e la m a d ruga d a r egre sa b a S ix to en
un a utº a B a y ona .

La se r e n id a d d e la n oc h e c on tr ast a b a c º n su
e x cit ac ió n n e rvi osa c º n sus i nqui e tud e s m e n ta
,

le s Si em p re le p a sab a lº mi sm o : d e s pué s d e la
.

orgí a e l c an sa n ci o f í sic o e l p e simi sm º filo sófi co

, , ,

e l ma l sa b or d e boca e l t e diº i nv e ncible d e la

,

vid a …
—
La s a ci e d a d pe n sa b a e xti n gu e los d e

s e os , y mu e rt o e l d e s e o surg e n los ca p r i cho s

, ,

s imul a cr o s d e a n h e lº s i n c oh e r e nt e s E s os f a n .

t a s m a s q ue a tr a vi e sa n el mu n dº i nt e ri or d a n dº
ó rd en e s d e e j e cució n imp osibl e son los v e rda d e ,

r º s f a ctºr e s d e l
 90 EM I LI O BO B A D I LLA

la mú sic a q ue toc a b a a rrulla nd o la t r ibula c ron d e

la s víctim a s q ue luc h a ba n p or sa l v a r s e ; é l p r e
se nc ió la se p a r a ció n d e sg a rr a d o r a d e la s muj e r e s

d e sus m a ridº s ; él se vió c on e l sa lv a vid a s e n la

ci ntur a br e ga nd o c on la s ol a s … E n e stº d e s ,

pe rto .

S e rá v e rd a d se p r e gu nta b a lo q ue dice
— —

N i et z sche q ue e n e l sue ñ º sólº n os re v e l a mo s

,

comº som os E n la vigili a som os vic t im a s d e l

?

i nfluj o d e lo q ue no s r od e a ¿ Pe r º a c a sº e n e l
.

su e ñ o n º r e viv en la s sen sa ci on e s d e la vigili a ?

El p e n sa d º r a le mán se e quivoc a a mi ve r cu a n , ,

d o a fi rm a q ue mi e ntr a s soñ a m os e l p e nsa mi en to

fu nci ona li br e m e nt e .

M i e ntra s a lm orz a b a p oc º y sin ap e t enc i a re

, ,

fl ex i ona ba e n la i r on ía p a r a dój ic a d e l d es ti n o .

¡ Cuá n to s sa crifi c i
,
os cuá n ta s luch a s cuá n tº s a ños,

d e e s fu e rz os y pe r se ve ra nci a cuán ta dilig en ci a , ,

cuánt a vigili a p e r son i fi ca ba n a qu e llo s millº n a ri os

de vor a d os e n un se gund º p or e l ma r ! Tº d º lº
q u e h a b i a s i d º m otivº d e r e sp et o d e a dul a ció
,
n ,
'

d e sa p a r e cía e n un d º s p or t re s sin q ue se a lte ras e

,

e l ritm o d e l u n iv e r so ¡ Cuá nta s v ec e s a l m e nor

.
,

s í n tºm a d e u n a en f e rm e d a d be n ign a ll am a rí an ,

a l m éd i c o ! ¡ Cuá n ta s v e c e s a l m e n or e st o rn ud o
, ,

se qu e d a rí a n e n ca sa p o r mi e d o a u na br on quiti s !

¡ Y a h or a fl ota ba n e n e l ma r d e sa mp a r a d os c on
, ,

fu ndido s c º n los de sp oj os d e l ba rc o c omº c ºs a ,

i n útil sir vie nd º d e p a st o a l! v or a cid a d d e lº s

,

p e c e s ! ¿ Cómo c onac hir en; e sta burl a trági ca

 EN LA N O C H E g !

f u es e el d e signi o d e una p rov i d enci a tod a amor , ,

tod a v e rd a d ¡ Con qué pl a ce r se ca mb ia rí a a h º r a

?

c u a lqui e r a d e e so s m ill ona ri os pºr e l último me n

digo ! ¡ O h la vid a ! ¿ Con qué se p ag a la vi d a ?

,

¿ N o v a lí a m á s se r pord i o se ro vivº q u e m illo n a

r iº mu e rtº ? R u sk i n q ue ta n dur am e nte ce nsuró

,

e l a fá n d e a te sº r a r d e l os i ngl e se s
º

t en ía r a z ó n :
,

la ú ni ca r i qu e z a e s la v i d a .

A s í q ue a c a bó d e a lmºr z a r sa li ó a l j a rd ín ,

inund a d º d e sol c on los ro sa l e s en ca pull o p ron

,

t º s a a b ri r se Cas to le mi r a b a c on fi j e za ¿ Com
. .

pr e n d e rí a q ue e st a b a d e ma l hum or ?
— L a vi d a — ñ loso f a ba Sixto fi j án dº se e n u n
a rri a t e d e p a t a ta s n a ci e nt e s —
e stá e n e l g r a n o e n ,

e st a d o la t e n t e ; p e r º pa ra m a n i f e st a r se n ec e sita
d e l c a l or d e la
, com º e l c or a z ó n d e
ci e rta s muj e r e s n ec e sit a e l ri e go d el ca riñ o p a r a
a m a r E st a i n di f e r e n ci a pu e d e p r olº n ga r se h a st a
.

s iglº s sin q ue e l gr a n o pi e rd a su p od e r g e rmi na

,

t ivº ¿ N º se cit a la f e cu nd a ció n d e gra n os re co

.

g i d o s e n l º s hip oge os e gipci os ? Con lº s a n im a le s

p a sa lº mi sm o : la s r oti f e r as ( cru stáceo s q ue v i
ven e n e l mu sg o d e las p a r e d e s) se se c a n c u a nd º

le s f a lt a la hum ed a d ; p e rº un a ve z hum e d e c ido s

r e sucit a n ¡ Qué vid a t a n en igm átic a la d e lº s á r
.

b ole s ! Ab sorb e n a gua ácidº c a rbó ni co y amon ia

,

c º y e limi n a n ºxí ge n o El a n im a l a b sorb e º x íge

.

no , e limi na a gu a ácidº c a rbó n icº y a m on í a co

, .

L os p ri n cipi os n e c e sa ri os a la pla nt a s º n pr e ci
same nte a qu e llº s q ue e l a n im a l d e se c h a El ve
.
 9 2 EM ILIO BOBA D ILLA

ge ta l no n e c ita m ove r se p a r a nutri r se ¿ Pa ra

e s .

qué ne ce sit a la co nci e nci a ? Le b a sta c º n e xt r a e r

lº s j ug os n utritiv os d e la t i er ra y d e la a t *

mó s f e ra Y e l a n im a l s e s osti e ne gr a ci a s a lº s
'

ve ge tale s Y s in n utr ició n n º ha v c onc i e nc i a p º

.

Pensa ndo e n e sto se qu ed ó d ormido A p º c o .

d e spe rtó Le c ontra ri a ba no t e ner notic i a s d e C i

.

pri ¿ E st a ri a e n f e rm a ? ¿ E sta rí a e na m ora d a d e

.

otrº ? L a ca b e z a se guí a d oli én d ole H a st a su r e ti rº

lle ga ba n los ec os d e los órga n os d e la f e ri a Pron .

t o se i rí a n c O n la mú sic a a otr a p a rt e Abri l t o .

c a ba a su fi n y la f e ri a nu nc a dura ba má s d e
,

un me s .

Sixto c tó t e mp ra no lu ego d e t º ma r un
se a os ,

v a so d e l ech e e l ú n ico a lim en t o q ue a p e t ecí a

,
.

D urm ió h a st a la s d os y pi c o A e sa h or a se a somó
.

a l b a lcó n d e s u cu a rtº q u e d a b a
,
a l j a rdí n E n .

un c ie lº n ítid º d e un a ñil lá nguid o b r ill a ba una

, ,

m e di a lu na a m a rilla Algu na s e str ella s t itila ba n

.

muy se p a ra d a s la s u na s d e la s otr a s El a li e ntº .

a romáticº d e l p e n s i 1 d e sle id º e n la f re scur a d e

,

la bri sa le p rºducí a una se n sa ció n se d a n te Aqu e

,
.

ll a s e st re lla s le j a nas tri st e s m e dita bu nd a s ¡ qué

, , ,

sutil mi st e rio d e r ra m a b a n e n su p e nsa mi e nt o ,

ávi d o d e una e xplica ció n sati sf ac t º r ia d el embro

11 0 d e l mu nd º !
C an tó un ga llo lu e go otro má s ta rd e otro …
, ,

En la obsc ur i da d l um ino sa d e la noc he las ca sa s ,

 EN LA NOCH E 93

y los árbol e s se d e st a ca ba n c on p r ec i sw n ge mé
o

En lo s cha r co s se oí a como la ca rca j a d a r ep r i

mida d e una vi ej a º e l ruid º d e una ca rr a ca in
vi s i ble : e ra n la s r a na s El Ad our a l de se mboca r .
,

en e l ma r d a b a a l sil e n ci o n octu rn o una sol e m

,

n i da d impo n e n te Le j o s se º í a a lgº p a re cidº a l

.

c a e r insóc r º no d e una cu en ta d e vid ri o en un r eci

p i en t e m e tálic o .

S ixt o si ntió q ue pe rd ía a u nqu e tr a ns itor ia ,

m en te e l se nt id º d e la r e alid a d E ra un e st a dº
, .

d e a lm a d e pr e s ivo un a l e j a r se d e si p r opi º com o

,

si fu e r a a i slánd os e p o r de ntr o d e l mu n dº cir ,

cu n sta n te .

En un r e lºj le j a no d i e ro n la s se i s .

De s pués de ba ñ a r se se gún a c ostumbr a b a y , ,

d e tom a r su d e sa yu n o sa lió a d a r un p a se o a p ie ,

p º r la s a fu e r a s d e B a yo n a L a m a ñ a na f r e sca y .
,
.

fulgura nt e i nvita b a a e llº Al r eg r e sº se sen tó

,
'

en un b a nco a o rill a s d el Adour

, e n la s A lte e s ,

M a r i n s El río muy a zul c on d e sp ellej a d ur a s

e .
, ,

ve rd osa s c hisp e a ba como un horm i gu e rº de e s

,

ta ño El cºlº r be rm e j o d e lº s ti ngla do s d e l otro

.

la dº d el rí o dº nd e e st a b a la e sta ció n d el M e dio

,

d ía re so na ba e n la qu i e tud d e l a gu a soñ oli enta

,

como un gr ito N i un v a por ni una ga ba rr a n i

.
, ,

una v e l a a l te ra ba n la cohe r e n ci a d e a qu e l so si e gº

f luvi a l .

S ix to se pu so a fi l osº fa r c om º solía s i empre ,

q ue se qu e d a ba solo y ca s i si emp re lo e sta ba ,

.
 94 m u ro nommnu .

De bo de es at r
f rm o c a vila ba en eporqu e -

sól o un e n f e rm o d a e n la fl o r d e a n a liz a rlo t od o :

yo me a n a li zo a na li zo lo q u e me r ode a y a ve c e s
, . ,

lle g o a un v e r d a de r o d e li ri o meta f ís ico E l hom .

bre sa no n orm a l no a na a : se d e j a vivi r s in

,
li z ,
l

e sp ia r se o a lo m en o s si a na liz a no a bu sa
, , , , .

E nm d íla d os l os oj o s p º r e l ca br ill e o d e l r io ,

r e ñe x ion a ba

Cóm o ca mbi an los m a ti ces d e los obj e t os

c on la inte n sida d d e la luz ! Cua n d o a um e nt a e l ,

vio l e ta s e t o rna roj i z o ; e l roj o a na ra nj a d o y

, ,

e l a n a ra n j a do a m a ri llo , Cua ndo di smi n uye el

. .
,

a m a rillo s e vu e lve a na ra n j a d o ; e l a na ra nj a do ,

r oj o ; e l roj o c a rm e sí ; e l ca rm e sí vio l et a y e l
, , ,

vi oleta a zul, El color bla nco co t i u aba se

. .
— n n —

va t iñerrd o s u ce siva me n t e d e lo s t on os d e l a rc o

i ri s : e l bl a n c o r oj izo s e vu e lv e bl a n co vi olác eo
cu an do la pu pila se ci e r ra y e l bla n co vi oláoeº ,

s e v u e lv e bla n co roj i zo c u a nd o la pupil a se a bre …

¡ Q ué di fícil d e be d e se r pi n ta r cu an do e l q ue ,

pi nta se ll ama R uy sd ae l e se p sicólogo d el p a i sa ,

j e ! ¡ Qué m a r a vi ll os o a p a r a to vi s u a l s e r eq u i e r e

p a ra fi j a r e n una te la e st e me ta mor f ose o fugitivo

d e la s a pa ri en ci a s
¿ H a y c on c ord a n c i a e n tr e e l f e n óm e n o p ic t ó r i
co se gú n le e ntie nde el fí si c o y e l fe nó men o pic
, ,

tó r ico según le e nt ie nde la p si c ol ogi a Pa r e oe

,
?

q u e n o El
. c olor e s u n f e n ó m e no fí sic o cu a nd o se

r efi e re a la s ra di a ci one s lum íni c as y un f e nóme no ,

p síqu ico cuan do se r efi e re a la se nsa c ió n lu mino

 EN LA NOC H E 95

sa .
¿ S a be mos de a lgu na imp r e s¡on l umi no sa in
colo ra ? N o .

Un os obr e ro s se sen ta ron e n un ba nc o c ont i

g u o a a lm o r za r U n a vi
. e j a v e st id a d e luto le s t r a

j o e n u na c e s ta la c om id a Er a n es p a ñol
. e s L o .

co noc ió e n d os s ob e r a n a s bla s f e mi a s d i ch as e n
un ca ste lla no o xi d a do p or e l d e su so y ll en o d e

g a li c i smo s C. as to s e a c e rcó a e llo s mi r á n dol es

,

c on i n si st e ncia e n e sp e r a sin duda

,
d e q ue le ti
, ,

ra se n u n hu e so .

S ixto sigui e nd o la s ve le i d a d e s d e l r ío r e a n udó

, ,

s u ma r i p o se o i n t e l e ctu a l E n tr e t a n t o u na s g ol on
.
,

dri na s ra st r ea ba n el sue lo e n t or n o su yo Dir í a se .

,

no q ue v ola ba n s i no q ue a nd a ba n e n pu ntill a s
,

c on la s a l a s S e h a d e s cubi e rt o e n la r eti na u na
.

subs ta n ci a se n sibl e a la a cció n quím ica d e l a lu z ,

lla ma da f otop si na gr a ci as a la cu a l se t r a ns f or
,

ma e n se nsori a l la impre s ió n lum ín ica U na in ,

.

sola c ión la d e st ru ye p e ro r e a p a r e c e e n la obscu

,

¡ Qué mi ste ri o !
S e ha ob se rva d o q ue el oj o d e la s se rp i e nt e s
ca r e c e d el tod o d e e sta m a te ri a pu r puri na En .

e l e pit e li o r e t i n i a m o se ope r a la co nv er sió n ne r

viosa d e la luz a c uy o i n fluj o ( d e la lu z ) a t r a vie
,

sa n la pupil a imp e r ce ptibl e s co rri e n te s e léctri ca s .

L a tr a ns f orm a ció n se n sori a l d e la lu z a p a r e c e

com o la su ce sió n d e d os f e nóm e no s : uno quim i
c o y otr o e léctr i co S e m a n ifi e st a por mov imie n
.

t os c omo e n los p r oto z oa r i o s u n ic e lul a r e s El

, .

f e nóm e no e s a nálogo a l d e la cl orofi la q ue se ve

 96 EM IL I O BOB AD I LL A

r iti ca en pl an tas C om o no ti ene n a p a r a t o vi

la s .

s ua l l oc a li za do ,si n o m a nc h a s pigm enta ri a s es

p a r c id a s e n la
p i e l q u e le s s irv e n d e oj o s son ,

i n ca p a ces d e a p reci a r e l se ntido a rmónic o d e las

re l a ci one s t intorea s S on ac r omat óp si c os Igno
. .

r a mos c óm o e l e s timulo e xt e r ior d e j a una h ue lla

du ra ble e n el ce re bro L a im age n y la sen sa ción
.

¿ se rá n d e la mi s m a i nd ole ? El e ncéf a l o e s d e
suy o i ns e ns ible La se n sibi lid a d r e sid e e n la p e
.

r i f er ia .

S ixt o sa c ud i o la c a be z a d e pr onto com o si le

pica se n la s ide a s Qu e ri a go z a r i nsti n ti v am e nte
.
,

d a ndo d e la d o a l r ec u e rdo d e sus l e ctur a s c on e l ,

e sp e c tácul o d e l r a dios o p a n oram a íi uvi al Q ue r ia

r
.

se n ti r , n o p e n sa r .

En la c a t ed r a l ( 1 1 0 la una S ixt o su sp e ndi e ndo

.
,

su de sc os i d a me dita ción se e n ca mi n ó a su casa

, ,

se guid o d e Ca s to q ue le mi r a b a c omo si qui si e r a

,

pre gun t a r l e a lgo Ta l ve z q ue r ia d e cirle q ue p en

.

sa se m en os y le tir ase u n a s pi e dr a s .
 98 E M ILIO B OB A D I LL A

Vive u st e d muy r e t ra ído B uena e s la sole

— .

d ad pe r o n o t ant o Va m os
, .
,

S uáre z y Sixto h a bí an i ntim a d o S uá re z e ra .

más j ove n muy m ore n o d e oj os vi v os m e dia na

, , ,

e sta tur a e n j ut o y n e rvi oso a f i cio na do a la lec tu

, ,

ra ,pe r o optim i sta y j ovi a l Pr o f e sa ba a Sixto .

¡
,

pe r sona l e in te l e ctu a lm e nte una a f e c ció n a dmi ,

r a t iva y cue nt a q ue sus sen timi e ntos r e ligi osos

,

e st a ba n e n ug n a c on e l se n ti r ca s i a ná rquic o d e
p
Sixt o H a bia vivid o e n P a ri s y vi a j a d o p or Eu
.

r op a a u n que no t a nt o c om o su a migo S us r en
,
.

tas le pe rmití a n un a v i d a r e ga l a d a e n q ue la mu ,

j e r ocup a ba e l p rim e r lug a r .

— Pe rdó n em e la ob se rv a ció n— le d ec ía a S ixto

a m e n ud o u ste d a n a liz a d e m a sia d o ; tod o lo

r e du ce a p olv o ; y r e cu e rd e lo q ue d i j o e l poe ta :
“
S i q ui e r e s ser f el i z , co mo me d i c e s ,

no a n a li c e s m u cha c h o, no
,

S ix to n o conte sta b a ; so nre í a c on los oj os con ,

a qu ellos oj os i ró n ico s y l ánguid os .

Subi e r on al c oche que le s e sp e r a b a a la pue r

,

ta di ri gi én d ose a B i a r ritz por e l m i sm o t r a y ect o

,

d e l tra n ví a .

Qué la rgo s y qué sug es tivos s on los cr e

p ú sc u los a h or a ! ¿ Quié n cr e e rí a q ue va n a d a r la s

s i e t e d e la no ch e —obse rvó Si xto e sp a cia nd o lo s

oj os p or e l ci e l o te ñido d e f r e sa y a ñil
,
.

Una comid a s in muj e re s e s a lgo sos o ¿ No .

 EN LA NOCH E 99

le p a re ce ? — p r e guntó Suár ez a su am igo .

¿ Qui e re u st e d q u e i n v i te mo s a la m a rqu e sa y a

M a r got ?
N o con oce u ste d otra s ? Po rque si e mpre las
m i sm a s…
Eu M a yo se d e spu e bla B i a rrit z y la s a ve s
—
,

d e r a piña e mp r e nd e n vu e lo h a ci a ot ro s lug a re s
más lucr a ti vo s .

E n la pl a y a h a bí a muy poca ge nt e La a r e n a ,

e r a d e o r o fim o y húm e d o y e l c ie l o d e una su a

, ,

vida d c ol o r d e m a lv a c on l e j a n ia s d e a z a f rá n .

Subi e ron a l C a si no y e n la sa la d e j u e go e nc on
,

t r a r on a s us a miga s q ue a c e pt a r on gu st osa s la
,

in vi ta ció n M ie ntr a s comía n M a rgot co nt e st a b a

.
,

c on pe rv e r sa m a lici a a la s p r e gu nt a s n o m e n os ,

ma li ci osa s d e S ixto
, .

t º u t c e q ui es t bon— d e cí a mi r a n d o a
la m a rque sa c on oj os o bli cu os .

— e x d a mó
—
¡ E s u st e d t e rr i bl e l la m a rqu e sa

dirigié ndo se a S ixto ¡

¡ Qué c osa s pre gu nt a
u ste d !
— E
so se ha ce e r o n o se di c e ¿ Ve r d a d ma r
p , .
,

qu e sa —
i nte rrumpió Suár ez %Slhoc k in g —

— N o l— e a u ste d e nt on c e s la B ibli a u s te d q ue ,

pre sum e d e bu e na cri sti a na p orque ¡ cuid a do si , ,

a b und a e n p or n ogr a f í a s ! E l L e ví ti c o p o r e j em ,

p l o,
n o s dic e h a st a qué pu nt o ll e gó la c o r r upció n

d e l pu e blo h e bre o N osotros a lo m e n o s no f or

.
, ,

nic a m os c om o e ll os c on los d e m on io s t r a n s f or
, ,

ma d os e n ca br a s…
 ¡ oo EM I L Í Ó B OB A DILL A

Qué c osa s dice e ste h omb re — voc i fe ró la

_

m ar qu e sa no sa b ie nd o si re í r o ind igna r se
, ¡
.

q e Sa l omó n c onti nu a b a S ixto

— S in duda u —
,

l
impe r tu rba b e e mplea ba a sus c on cubi nas e n
—

e j e cut a r a s us oj o s a r a q ue le e xci tasen lé s bica s

¡ p , ,

D a vid ¿ n o lle vó a l m a trimon i o

,

una d ote d e do sci e n to s p re p uci os se gú n le e m os ,

e n e l libr o d e L os R eyes ? E s má s : el pr e puc i o d e

_

Abra h a m ¿ n o fué e l s ign o d e la a li a nz a e ntre

,

D io s y su pu e blo ?
Ca ll e uste d h ombr e c a lle ! , ,

T e r m i n a d a la com id a S ixto y Suáre z se f ue ,

r on a l cine M a rgot y la m a rq ue sa p r e ñ r i e ron

.

que d a r se e n la timb a fu e r a d e la cual na d a las ,

dive rtí a A ve ces cu a nd o no t e ní a n di ne ro j uga

.
, ,

ba n p or otro s y si g a n a ba n se qu e d a b a n c on a lgo
,
.

La ma rqu e sa e st a b a m ed i o s ep a r a d a d el m a rido ,

q ue p a sa b a lo m á s d e l a ñ o en M a drid .

M a l a s l e ngu a s mu rm ura b a n q ue n i s iqu ie r a e ra

m a rqu e sa ; p e ro ell a m a l d ito el c a so q ue ha c ia .

Er a u na muj e r a tr a ctiv a y muy c ac ho nd a a l d e ,

ci r d e Gu me r sin d o Suár e z .

N o le p a r e ce a u st e d a mig o Sixt o q ue e st e , ,

a u í r e ?
F u st o e s n tont o d e c a p ot Ve nd e su alm a
a l di a bl o a tru e qu e n o d e la e te rn a j uve ntud
, ,

p orqu e a l fin mu e r e d e vi e j o si no d e un p oco d e ,

viril id a d pa ra g oza r a M a rga rita a qui e n se duce ,

gr a ci as a u na s j oya s y a la i nte rv e n ci ó n d e M e ti s
tó f e 1 es .
 10 3 E M ILIO B OB A D ILL A

oué muj e r e s se e na mor De Ele na s imbolo d e

a ?
,

la bell e z a clá s ica p a r a pe rd e r se e n el sen o te ne

,

broso d e la s M a d re s (y n o a ba d e sa s) .

—R l F a u sto re m oz a d o p or má gic o e lixir no

vu e lve ; a llá se que da c on las M ad res díga se c on ,

la s I d ea s L o q ue vu e lve e s su s om bra
. .

— Pr ñe r o el T n or i o d e ! o rril la E se p or lo
e e , .
,

m en os goza má s d e la vi da
, .

—N o olvid e u sted — le in t e rr um ro Sixto—

p q ue
G oe the que d ich o se a en t r e p a rén t e si s fué más
, , ,

mu j e ri e g o q ue su cél e br e d oc to r e s cribió un p oc ,

ma a legóric o a la a le m a n a Don Ju a n e s esp a ñ ol

, .
,

mal q ue p ese a Fa ri n e lli El F a u sto e s te utó n

. .

¡ Cu a lqui e r d í a se le hub i e r a oc u rr id o a l burl a d o r

d e d oña I n é s e l pr oy ec t o d e fu nd a r e n sus p ost ri
me rí a s un pu e bl o i n du str i oso y libre !
Qué qui e r e u ste d — obj etó S uá re z _
No
so y p a r tid a ri o d e l a rt e s imbólico S e me a ntoj a .

p u e r i1 y f a tig oso y
,
c on t a n t os sign ifi ca d os c om o

In t e rpr e t a cio n e s s e l e d e n S oy f r a n co : lo esot é

.

ric o me d e j a i n di f e r e n te Cú lp e se t al ve z a mi
.
, ,

i ne ptitud pa ra la m et a f ísi ca .

Y es o q ue e s uste d ca tólico le a r guyó S ixt o

—
.

El tie mp o ca mbió d e imp rovi so : el ci e l o a n ,

te s e stre lla d o t orn ó s e o bscu r o y u n vi e n to frí o y

, ,

s ilb a n te c or r ia p or la s ca ll e s p e numbr osa s .

—H
a st a pr on to a migo S uár e z Y gr a ci a s
,
. .

S ixto tomó e l t re n q ue en v ei nte m i n uto s le

,

tr as l a dó a B a y ona …
 EN LA NOC H E D O R M I DA . . 1 0 3

La gor e d e l B .A B di sta b a a p ie d e su qui n

. .
,

ta poc o má s d e
, m e d i a hor a .

Tomó p o r e l a ta j o p a r a lle ga r má s pr ont o

, ,

pue s se c a í a d e sue ño E n un bo sca j e .

una e spe c i e d e m i rlo imita nd o e l c an t a r d e otro s

,

páj a ro s : los tri n os d el rui se ñ or y d e l c a na ri o e l ,

a rrullo d e la tórt ola e l p i a r d e l g o rri ón h a s t a e l

, ,

m a ya r fú neb re d e l g a to d esha cié n d ose p or ú l

, ,

t imo e n g orj e os d e una me lod ia cri sta li n a q ue en

,

e l sil e n cio d e la n och e lluvi osa a dq u i rí a una so

le mnid ad a p re ci a ble sólo d e la s a lm a s c on te m
,
 10 6 r
. … u o B O B A D ILL A

t r e la z a d as ama d re se lvas se d e rr a m a b a n s o
la s ,

br e la ca rre t e r a p o r encim a d e la s t a pia s e xube

ra n te s d e ro sa s una s bla n ca s otra s d e c a rm í n
, , ,

otr as am a r ill as ; d e glic in a s d e boule s d e n e ige , ,

q u e p e r fum a b a n e l a mbi e n t e E n u n pr a d
. o la bri
sa a git a b a la s hi e rb a s H ubié r a s e d ich o q ue re
.

flej a ba n la so mbr a d e gr a n d e s n u bes e r ra d iza s .

¡ Qué m a ñ a n a t a n h e rmo sa ! Da gu sto vi vi r

— .

S ixto d e v o ra d o p o r se cre ta luj uri a ni mir a ba

, ,

a l p a i sa j e n i a t e n d í a a los com e n t a ri os d e Cip ri

, .

La mir a b a d e r eo j o e l cu ell o e l cu e llo e scota d o , ,

d e u na bla n cur a d e l ech e ce ñid o p or u n c olla r ,

d e cu e nta s a z ul e s la n uca p rovoc a ti va y e l se no

q u e p a lpit a b a t r a sl u c ié nd o s e p o r la blu sa d e e n

c a j e olor osa a H ubigan t

,
_
.

S i muy he rm osa r e sp o nd ió m a qui na lm en te

,
—

S e ntí a un a e sp ec i e d e an gus ti a 1 nd e ñ n ible q ue

se l o ca liz a b a e n e l a p a ra to r e spi r a t ori o N o r e s .

p o n d i a a n i n gu n a e m oció n pa rticul a r y s in e m , ,

b a rgo p a rticip a ba d e t oda s a la ve z Es ta an

,
.

g u s t ia se tr a n s f o r mó d e r e p e n t e e n u n a s e n sa ció n

d e i ne f a ble bi en e sta r ; un a s e n sa ció n pl a ce nt e ra

a ná l oga a la q ue prod uce e l h a chi s A e sta e spe .

c ie d e e u f o ri a ya sa bí a él q ue s uce d e rí a un a d e

pr e s ió n fí sica y m ora l Su frí a p or a nticip a d o

. .

A poc o llega ron a la qu i n ta cuyo a li e n t o a r o ,

m ati c o pr od uj o a Cip ri una l a rga a spir a ción vo

lup tuosa .

Qué ol or ta n d e lici oso !

S ixto p agó a l c och e ro y en tra ron El . sol, c omo
 EN LA NOCH E 1 0 7

una ca rca j a d a d e lu z , se di fu nd ía p o r t od a s
pa rte s.

Cip ri quitándo se e l s ombr e r o le dij o

, ,

Qué lá stim a q ue no pu e d a p a sa rm e a quí

u nos d ia s !
Quié n t e lo impid e ?

—
T e ndré q ue i rm e e st a t a rd e .

Cóm o t a n pr on to
,
?

—
No pu e d o d e j a r a mi m a dr e sol a N o e stá .

bi e n d e sa lud ¡ S i s upi er a s lo q ue he te n id o q ue
.

i nve n t a r p a ra p od e r
Sixto la be só e n la boc a c on t od a la b oc a Ci
,
.

pri se pu so muy pálid a y trémula t e n i e nd o q ue ,

s e n ta r se e n un a but a c a a c obr a r a li e nto .

M i e ntr a s pre p a r a b a n e l a lm u e rz o S ixt o la c on ,

d uj o a su bibl i ot e ca .

N o son poco s los li bro s q ue ti e ne s e xc 1 a —

mó e ll a p a sa n d o los oj os p or los e sta n te s d e lo

mo s roj os a m a r illos ve r d e s y n e gr os Con e st o
'

, ,

n o t e a bur r i rá s .

—
A v e ce s si Tod o s dic e n lo mi sm o ¡H ay t an
, . .

po c a s obra s ori gi na l e s
S e ña la nd o a la p a r e d d e q ue c olga ba e ntr e e l
, ,

r e tr a t o d e Fla ube r t y e l d e T a i ne e l d e Ge rv an ,

t e s o q ue p a sa b a p or d e C e rv a n t e s la dij o
, ,

—
S on mi s a uto r e s pr e dile ct os y ca d a d í a me,

gu st a n má s A má s d e gen io p ose í a n lo q ue va
.
,

d e sa p a re ci e nd o : hon ra d e z m en ta l ¡ H a y t a nto .

f a rsa n te i nj u sta m en te céle bre …

Pu ed e s cr ee r q ue yo n o he l e ído e l Q uij ote ?
 10 8 E M ILIO BO BA D ILL A

—
No me o r p re nd e A much os a ca démi c os le s
s .

p a sa lo m i sm o ; lo cu a l no impid e q ue le c om e n
t e n ¡ Y t a n g ord os !
.

Cóm o n o se t e ha ocurrido e s r r r c b i ?

—
¿ A m i ? N o e n mis dí a s .

Qué r a ro ! Con e l t a l e nto y la in struc c 1 on

q u e ti e n es …

Pa r a se r uno d e t a nt os … Ya sé q ue e ntre
—
,

nosotro s e l v e rd a d e r o le ct or culto c ompr en s iv o

, , , ,

mod e st o no e xi st e E n cu a nt o algui e n lee y e s

, .

oribe a d e r e ch a s ya se s a be : s e e ch a a lit e r a t o
,
.

El t e m p e r a m e nt o a rtí stic o n o se i mp r ovisa S e —

.

n a ce a rti st a c om o se n a c e c on los oj os a zul e s o

ne gro s E n tr e n osotr os sa lv o e xce p c i one s n o se

.
, ,

e scri be : se ga rr a p a t e a ¡ Con qué f a cilid a d c on

.
,

qué f r es cu ra se ll a ma ge ni o a l poe t a str o p a l a br e

'

r o y c ac oló i c o ! Y o d e e scrib i r h a rí a una e sp e

g , ,

c ie d e d i a r i o í n ti mo c omo e l d e Ami e l
,
e n q ue ,

f ue se a pu nt a nd o la s a ve ntur a s d e mi e spí r itu a l

tr a vé s d el ma r i n sond a bl e d e la vid a Lo ú n i co .
,

t a l ve z d e q ue p od e m os h a bl a r c on a lgu n a r e l a
,

tiva c e rte z a e s d e n u e str o yo y cu e nt a q ue som os

,

v íctim a s a m e n ud o d e ilu s i one s i n t e r na s c om o lo ,

som os d e e nga ñi f a s vi s u al e s .

— E s lá stim a
¡ q u e n o e s crib a s !
A lm or z a r on e n e l j a rdí n e nt re una s in f oní a d e
,

r osa s a l eli e s cl a v e l e s y liri os d el v a lle

, ,
.

— P a re ce un árbo l d e co ra l d ij o Ci pri c on
—

te m p laird o un c a s ta ñ o e n fl or .

T e e l col o r d e tus l a bi os la in te r rump ro

— ie n —
 f ¡o Emtu o B OB A DILLA

—
Pu es p e n sa b a en cómo e l e stóm a go n o se
di rigi e r e a si mi sm o dur a nt e la vi da ¿ S e rá p or .

q u e la s ub s t a nc i a a lc a li n a q u e pr ot e g e la muc o
sa impid e a l j ug o gá stric o d ev or a r 1 e ? ¡ Cu a l
—

qui e ra lo explic a !
Qué c osa s se te oc urre n !
—
P oc o p oétic a s ¿ n o ? Pa r a mi ha y má s p oe
,

s ia e n e st os e n igm a s fi s i ológi co s l
"

q u e en a re

tóri ca gárrul a d e mucho s po eta s .

Aca ba do e l a lmu e r z o subi e ron a la a lcob a C i .

pri e n c a mis a se se ntó e n la o rilla d e la ca m a

, , ,

e c hán d ose a ir e c on un a b a n ico mi e n tr a s Si xto a , ,

sus pi e s subr e un a pie l d e tigr e e mp e zó a a c a

, ,

r ic ia r 1 a las p a n t orrill as , q ue bl a n qu e a ba n a l t r a

vé s d e l c a l a d o n e gro d e la me d i a d e s e d a ; lu e g o

lo s mu sl os d e l a rg o y c a r n oso fémur ; lu e g o los

, ,

ilía c o s Cipri lle ván d ose las m a n os a l

,

a bd om e n t ra tó d e impe d ir q u e la ca be z a d e S ixto
,

s e i n t e r n a se en sus pi e r n a s .

N o n o ! le d e cí a re ch a zá nd ol e c on ñn g1
—
,

d a r e pul sa .

S ixt o e nt once s quitán d ol a la s me di a s la b e só

, , ,

de sd e la rótul a h a sta el me ta ta r so .

N o ti e n e s la pl a nt a d el p ie c on v ex a s i n o
—
,

c h a ta .

—Y e so qué s i g n ifi c a ? — pr e gu ntó Cipri

¿ ,

¿ Es m al o ?
De s pués se ntán d ose j un to a e ll a e n el b ord e
,

d e la ca m a la be s ó e n los oj os e n la s or e j a s en
, , ,

la g a rg a nt a m ordié ndol a e n los l a bi os

, .
 EN LA N OC H E l ll

Cipri tí a c om o una p a lom a entr e la s ga

se se n

rr a s d e un h a lcó n N o h a bl a b a ; t en í a los oj o s
.

e n t o rna d os y la r e spi r a ció n e sp a smódic a De .

pron to S ixt o po nié nd ose e n p ie la a tr a v e só b oca

, , ,

ar riba s obr e la c a m a ; la l e v a ntó la ca mi sa q ue ,

dán d ose c om o f a sci na do p or la m a nch a ir suta y

ne gr a q ue s ombr ea b a s us i ngl e s ma rrnole ña s .

No n o l soll oz a b a e ll a cruz a nd o la s pi e r
,
—

n a s y a r q ueán d ose .

Sixt o v olvió a m ord e r 1 a en los l a b i os sa bo ,

r ea n d o e l son r osa d o y dur o pe zó n q ue p a re cí a ,

un a fr e sa Ell a e n tr e t a nt o m oví a la c a b e z a n e r
.
, ,

v io s a me n t e c omo dici en d o q ue n o
,
los br a z os ,

d obl a d os b a j o la nuca …
S e m ej an t e i rrup c ió n d e be sos y c a ri ci a s la é s
t r emec ia n c on sus e fluvi os e léctric os S ixt o t ec os .

t ó la c a b ez a sobr e a qu e l vi e ntre j a d e a nt e como , ,

si le h a t ie r a d a d o un sí nc op e Cipri a brió much o .

los oj os e n se ñ a l d e l s u sto q ue a qu e lla e xpl osi ó n

,

d e luj uri a la h a b í a c a us a do .

Ta mp oco pud o S ixt o g oz a rla es t a ve z pu e s ,

se r e s i stí a a la co ns um a ci ó n d e la c ópul a T en í a .

m i e d o un mi e d o i nv en cibl e a la m a t e r n i da d a
, ,

pe sa r d e q ue Sixto tr at a b a d e d isua d ir 1 a d ic ién

d ol a q ue e mpl ea rí a n i n f a lible s p re se rv a ti v os
'

Mi en tr a s e ll a p e rm an e cí a en la ca m a c om o mu e r
ta d e sgr e ñ a d a y s ud osa él se nta d o en un a bu
, , ,

t ac a se qu e dó m e di o d o rmid o El c a l or s o f oc a
, .

ba P a r e c í a Juli o A los l e j os s e oí a e l pit a r d e l

. .

tr en d e B i a rritz y p or la p e r s i a na e ntr a b a c on
, ,
 1 5 M ILI O
E BOBAbI LLA

la fra g a nc ia d e l j a rdí n pi a r d e los g orri on es , el .

M e di a hor a d e spué s se le r e novó a Sixto e l

d ese o Cip ri m e nos ve rg onz osa y tímid a q ue a l
.
,

pri ncipi o vi br a b a d e l a scivi a c on la s pe rve rs i one s

,

e rótic a s u Sixt murmur b c i o n lá rim

q e o a a a s c g a s

e n la v oz a su oíd o .

— Te lo h ré la próxim le d e cí a ell a c o —
a ¡ a v ez

re nd ole la ca b e za en tr e la s m a n o s
g .

Te a mo t e a mo g e mí a a br a zán d ol a p or
,
—

la ci n tur a y e sp olvor e á n d o la d e be sos d e om opl a t o

a om opl a to ¡ Qué p ec hos ti e ne s ta n be lic osos ,

qué sob a c os ta n negros qué c a d e r a s t a n m a ciz a s ,

y qué se lv a t an vici osa a ñ a dí a sobá n d ola .

—
.

L a b esa b a la m a no d e d o p or d e d o, h a st a lle ,

g a r ,e n lá n guid o c ule b r e o a l h o mbr o P a r e cí a , .

un l oc o un l oc o r efi na d o d e un a se n s ibilid a d a gu
, ,

d a d ol o r o sa
, .

H a s g oz ad o much o mi vid a ?
,

Mu c h o much o c ont e sta ba Cipri fi j os los

,
-
<
'

oj os e n a qu ellos oj os v e rd e s q ue la d omi na b a n .

E r a n la s si e t e m e nos cu a rt o y e l sol f ulgur a ba

c om o si fu e se n la s doc e d e l d ía Cipri le va ntán .
,

d ose d e pr on t o excl a mó ,

T e n g o q ue tom a r e l tr en d e la s si et e y m e
di a l y s—
e pu s o a v e sti r se Y a t e e s cribi ré .

¡ Ad i o s ad ió s ! ,

—
Te a c omp a ñ a ré a la e st a c 1 on la dij o S ixto —

a br a zá n d ol a .

F ue r on a p ie l a st a e l B A B y a llí t oma r on . . .

un c o che Los vidri os d e los e di fi ci os ll a me a b a n

. .
 S ixto a l v olve r , d e la t c
e s a i on d e l M e di odí a
,

e nc o n tr ó a Suár e z en un c a fé f r e nte a la pla z a

d e A rm a s .

Qué he mbr a migo ! M es c omp lime n ts !

, a

A hor a lo c omp r e nd o tod o c om o dic e n e n la s c o ,

m e d i a s S u a i sl a mi e nt o d e c od orn iz e stá j ustifi

.

c a d o ¿ S e pu e d e sa be r quién e s ? ¿ P ec o d e i nd i s
.

c re to a c a so ?
—
No e s un a a m i ga No viv e a quí : viv e e n
, .

H end a ya .

—
No es fr a nce sa , ¿ verd ad ?

— Es muy gu a p a A sí me la s re c et a e l mé
.

dic o : e s a lt a e sb e lt a
, d e bu e n a s c a r n e s ¡y c on
, ,

u no s V a mo s n o se a u st e d egoí st a y p r e
,

s é nt e mela .

—
Cu do vu lva a v e rl a le co n t e stó Sixto
an e —

mi rán dol e c on en i gmáti ca ñj e z a .

¿ S i tió c e l o s ¿ Por qué le miró d e aq u e l

n ?

m od o ent re v oluptu oso y crimi n a l ?

,

— L
e a dvi e rt o q ue di st a d e s e r lo q ue u s t e d

supo ne Por d e pr on to d eb o d e cirl e q u e e s vi r

.
,

n
ge .
 l ¡0 MILI O
E B OB ADI LI . A

—
Pe ro ¿ u ste d cre e e n vírge ne s ? N o sé si fué
B yr on qui en dij o q ue e n E sp a ña no h a b í a má s
vírge ne s q ue la s d e M uri ll o .

— L o m i sm o pudo d e cir q ue e n I t a li a no ha y
más vírg e ne s q ue la s d e R a f a e l D e spl a nt e s d e .

Yo le a seguro a u st e d q ue e s d on
c ella .

—
B a sta q ue u sted lo diga— a ñ ad 1 0 Suáre z sin
a c e rt a r a e xp lica r se a qu e l e n r e d o S e rá una
m e di o vi rg e n— p e nsó lu eg o p a r a sí H a bl a nd o —

d e otr a co sa : ¿ qui e r e u st e d a s i sti r a un b a il e q ue

d a n e sta n och e e n B i a rritz ?
¿ A u n b a il e ? N o
—
.

—
S e div e rtirí a u st e d q ue bu e n a f a lta le h a c e
,
.

— S i u st ed sa be q ue soy c a d a d ía má s e nemigo
d e la soci e d a d Ti e nd e a a boli r e l yo i n dividu a l
.
,

p on i e nd o una libr e a ofi ci a l a l p e n sa mi e nt o c o

— E so rá d e sd e e l pu n to d e vi st a fi l osófic o
se .

— D estruy e la o r igi n al id a d d e sc ol or a los se ntí

,

m ie nt os a du lt e ra la s p a l a br a s e ntr oni z a la r e ti
, ,

c e nci a e l di simul o e l di s f r a z
, , .

— N o lo dud o
; p e r o…
—
¿ Po r qué e l i n d iv i d u o h a d e v a l e r m e n os q u e

la multitud ¿ Y qué me dic e u st e d d e s u m or a l

?

hipócrit a y c on amt e oj e r a s L os q ue se c on f or
?

ma n a e ll a se im a gi na n e n un mu nd o m e j or q ue
e l n u e str o La c or te sia
.
q u
, e e s e l a c e it e q u e l n

br ifi ca e l r od a j e soci a l n os impo ne un fi ngí mien

,

to c on st a nt e N a di e d ic e lo q ue pi e nsa
. .
 S ixto no pud o pe g a r oj o a qu ell a noch e h a st a
muy t a rd e S e se ntí a ne rvi oso c a ns a d o sombr ío
.
, , ,

c on a m a go s d e he mic r á ne a S e l e v a ntó v a ri a s ve
.

c e s a somá nd ose e n p a ñ os m e n ore s a l b a lcón

, .

L a noch e cálid a c on much a s e stre ll a s e n som

, ,

br ec ía e l j a r d í n cuy a s r osa s bl a nc a s se d e st a c a
,

ba n e n la p e nu mbr a ve rd osa d e l f oll a j e El go .

t e a r m el a n c ólic o d e a lg o q ue él n o sa b í a lo q ue
e ra, s ona b a e n e l b oc h o r n o s ile n c i o so c omo una

fl a ut a rú s t ica d e un solo a guj e r o e n q ue s ilb a

, ,

se una boc a e n f orm a d e n .

L os d el p a í s n o s upi e r on qué c ont e st a rl e : u nos

de c í a n q ue e r a n re na cu a j os o r ubie ta s o hílid o s ;
otr os q ue e r a n a v e s n octur n a s E n n och e s cl a r a s
, .

e r a c om o un c on ci e rt o d e c op a s dul c e m en te f r o

t a d a s c on de dos húm e d os Av e s noct urnas no e r a n

.
.

Rem emorando lo oc ur r i do dura nt e e l d ía n o ,

p o d ia m e n o s d e s o rp r en d e rle e l p a g a n i sm o d e

C i pri ¿ S e rá in con sci e nc ia ? De na d a se a la rm a b a

.
 l º O E M ILI O BOBA D I LLA

no p a r e c í
cri sti a n a si no una gri eg a d el ti e mp o
a ,

d e Pí n d a r o ¿ S e rá u na a mo r a l ?
.

E sta b a r e nd id o d e f a tiga S us mú sculos no .

ob e d e cí a n la s órd e n e s d e l c e r e br o S us i mp r e sio .

ne s p e ri féric a s lleg a b an t a rd e y c om o d e m a l a

g a na a l se nsorio E ste e ne r va miento p e rpe tuo

.

se pr e gun t a b a ¿ se rá un r e sidu o h e r e dit a rio d e

los ár ab e s mis a n t e p a sa do s r e m ot os
,
?

E n e st a s h ora s d e la x itud hubi e r a qu e rid o cr ee r

e n a lg o so br e n a tur a l El cri ti
s a n i s o—
. r e fle x io m
n a b a — e s re ligió n p a r a a ca b a r la vid a no p a ra ,

e mpe z a r 1 a ¡ N os h a bl a c on t a nt o p e simi sm o d e
.

lo d e l e z na ble d e la s c osa s ! H a c onv e rtid o la c á

l a ve r a e n e l sí mb olo d e la fi l osofí a .

T od a s l a s r e ligi one s son a b surd a s y su icid a s .

Sp e nc e r ti e ne r a zó n .

L u e go mi ró a l ci e lo : e sta ba cu a j a d o d e p un
t os rutil a nt e s E s p a r a v olv e rse l oc o s u spiró
.
— —

a bi smá ndo se e n la i nm e ns id a d inc onme nsur a

ble El m u nd o no e s una ca u sa ; e s un ma r sin
f ondo d e ca us a s y con c au sa s d e e f e ct os y c oe f e c ,

t os L a ilu s i ó n d e l os q ue cr e e n e n D i os e strib a
.

e n s up on e r q ue e l mu nd o e s un e fe ct o y c om o ,

n o hay e f e cto s in c a u sa …

U n a tri st e z a h ond a líric a le fué i nv a di e nd o , ,

p oc o a p oc o S e se ntí a d e samp a r a d o c on ga n a s
.
,

d e llo r a r d e ll or a r much
,
o —
N o e st oy hi stéric o
.
,

c om o d e fi j o me d i rí a un m édic o s i le c onsult a se .

¡ Ah la, sole d a d ! P o r e so n o s m o rim o s p o rq u e ,

nos que d a mo s sol os De na d a v a le la c i e nc i a d e

.
,
 Cipri e st a ba a turdid a n o a ti na nd o a e xplic a r se
,

cóm o h a bí a c e did o t a n pr o nt o R e c o rd a ba q ue e n
.

otr a s oc a si on e s e n Pa rí s p or e j e mpl o h a bí a sá
, , ,

bid o re si sti r vict ori os a m e nt e e l a sa lto lúbric o d e l

h om br e ¿ Cóm o se h a bí a d ej a d o d om ina r e st a
.

ve z s i n la m e n o r p ro t e st a ? N o h a ll a b a otr a e x p l i

c a ció n (y pu e de q ue di e se e n e l hit o) q ue e l e sta r

e n a m or a d a d e Sixt o .De sd e q ue le vió p or v e z
prim e r a e n e l c a s i n o se s i ntió subyugad a p or a qu e
ll os oj os v e rd e s d e f os f or e c en c ia f e li na H a bí a
.

s id o un a m o r fulmi n an t e Pe rm a ne ci a bo ca a rri
.

ba ho r a s e n t e r as e n la m e ridi a n a p e nsa nd o e n él
, .

¡ Qué vici oso e s se d e cí a c o n la f a sci na

—
,

c 1 0 n q ue p r od uc e n lo s l ibe rti n os e n la s muj e r e s

ca s ta s pe ro a rd i en t e s
,
T
¿ od os los h ombr e s se
r á n a sí ?
Cipri no e r a rica p e r o viví a c on h olgura Su
,. .

p a dr e a l m o ri r la d e j ó una ren ta d e má s d e mi l
, ,

f r a nco s m e nsu a l e s y la villa e n que viví a e n S a n

 1 24 E MILI O BO BA D ILLA

Ju a n d e L uz : gr a nd e d e d os p iso s e le ga nt e men
, ,

te a mu e bl a d a c on un j a rdí n
, q u e a lquil a b a a ,

v e ce s e n el v e ra no a f a mili a s e sp a ñ ol a s N o e ra .

a mb i cio sa n i p e n só n u n c a e n c a sa r se ) y m e nos ,

por neg oci o Con lo q ue te ní a y e l a mo rd e Sixto

.

se d a b a p on sa ti s fec h a .

Los hombr e s a p e sa r d e su c omp le x ron f ogo

,

s a la i n spir a b a n una a v e r sió n i n sti ntiv a Ta l ve z

, .

h a bí a e n s u orga ni smo a lgu na a n om a lía se xu a l ,

un vici o t a l v e z d e co n f o rm a ció n ¿ E s e xplic a ble

'

la a ntip a tí a ? H a bí a e nc ontr a d o e n s u vid a a lgu

n os hombr e s s impát ic o s ; p e r o q ue odi a b a d e sd e

e l m om e n t o en q ue pr e te nd í a n p a s a r d e la a mi s

t a d a l a m o r N o a ce pt a b a n i l a p o si bilid a d d e q u e
.

u n h om br e pud i e ra be sa rl a Y n o e r a ne c e sa ri o -

.
,

q u e fu e se f e o o . d e fo rm e o s uci o ; b a s t a b a .
q u e

s u fi gu r a la d e s a g r a d a se El a m or fí s ic o ¿ se rá
.
, ,

c om o e l h a mbre y la s ed u na se n sa ci ó n d e to do ,

e l cu e rp o — se d e cí a Los se ntimie n to s tie n e n su

.
.

lóg ica un a lógi c a q ue s e pr e st a a me n ud o a c on

,

s id e ra c ion e s a rbit ra ri a s Lo s ubc on sci e nt e c om o

.
,

d i c e S ixto ¡es t a n
,

P e ns a b a a v e c e s e n q u e a n o s e r p or s u ma ,

d r e cuy o e sta d o v a l et u di na r io e xigí a cuid a d os

,

c on s t a nt e s se i rí a a vivi r c on Sixt o ¿ L e gus

,
.

t a ri a Ta l ve z n o ¡E s t a n ra r o ! T e n d rí a r a z ó n
? .

la c onviv en ci a m a t a e l a m o r y c on e l r oc e s e
pi e r d e e l r e s p e t o y vi e ne e l c an s a n ci o Y o n o .

pi e nso s in e mba rgo a sí Qui si e ra “ e st a r si e m

m
.
, ,

p r e a su l a d o b e s á n d ole o yé n d ol e í,
m á n d ole … ,
 EN LA N OCH E

En ca rna era de vota i ndi scre ta y rutin a ria

, .

N o hac ian miga s Poca s v e ce s la d i rigí a la p a la

.

br a a sa b ie n d a s d e q ue la o fen dí a D oñ a
, .

n o e r a t a n ci e ga p a r a n o ve rl o
.
 El ca lo r e xtr emo so q ue h a cí a má s p r op i o d e
,

Ag ost o q ue d e M a y o e x a cc r ba ba a Sixto a c e n
, ,

t oa n d o su misa n t r 0 p í a E st a b a e n su bibli ot eca

.

cu a nd o r ec ibió una ca r ta d e Cipri S u a p a tí a e r a .

ra l, q u e n i la a brió . L a d e j ó s obre la m es a c on

los p e riódic o s d e l d í a .

— P a r a le e r n e c e d a d e s e st oy .

La t e e tod o orga ni sm o d v ga i b
“
n — a a — una t en

d e nci a s o rd a a vivi r : e n los a n i m a le s y e n la s

,

pla nt a s e s i nsti ntiv a y ci e g a ; c on sc i e nt e en e l ,

h om br e D e a quí su i n f o rtu n i o El ho mbr e se

. .

a g ot a e n la bú squ e d a la b o ri osa d e lo qu e pu e d e

s a ti s f a c e r s u s a p e t ito s a qui e ta r s u c o r a zó n
,
es ,

cla re c e r su i nt el ig e nc ia E s un p e r fum e—3q ue se

.

e v a po r a ta n p r on t o c om o d e sta p a e l f r a s c o q u e le

c on ti e ne S c h op e nh a u e r lo! dij o : vivim os e n la

.

ce rtid umbre d e se r d e rr ot a d os La hi sto ria d e la

.

hum a n id a d se r e du c e a qu e r e r s in m otivo a p a ,

d e c e r s i e mpr e a luch a r s i e mp r e p a r a d e spué s

,

mori r y a si ha st a el f m d e los sigl os … C on f o r

,
 1 28 E M ILI O B OB A D ILLA

me se guz a n u e stra sen si bilid a d s om os má s i n

a ,

f e li ces L a d i ch a supon i en do q ue la;h a y a e stá e n

.
, ,

la i nc on sci en c i a Los q ue viv e n sin p en sa r los q ue

.
,

no i nt e rr ogan al l a n a tu r a l e z a (má s d e m e di a hu

ma nid ad ) son me nos d esdicha d os q ue los fi ló so

f os ¡ Se ha r e pe tido t a n to !
.

El pe simi smo d e Sixto n o e r a re fle j o b e bid o ,

e n H a rtm a nn y e n Sch op en ha u e r : e r a es p ont á

,

neo y r e fl e xiv o a la ve z El d e ca imi e nt o d e su

.

p a tri a cua nd o la s d emá s na ci one s pr ogr e sa ba n

, , ,

le d olí a ¡ H a sta Chi na h a bía ca mbi a d o d e régi

.

me n p olític o ! Sól o E sp a ñ a se guí a imp e rtérrita e n

e l a s n o d e la t ra dición p or la troch a d e l f a n a t is

mo y d e la ruti n a H a bía p e rdid o la f e e n e l p or

.
*

v e ni r d e su r a z a (e n otro ti empo a nim osa ) y n o

cr e ía e n la e fi c a ci a d e la s r e v oluci ones Su n e u .

r a ste n ia c ontribuí a a d a r a s us e m ocio n e s un t in

t e lúgubre .

El j a rd í n e r a una orgí a d e r osa s : una s ro sa

d a s otr a s p ur p ur ina s o tr a s bl a nc a s ot ra s a ma
, , ,

r illa s ; u n a s d e a nch a c or ol a y péta l os ca rn osos ;

'

otr a s d e un a p a lid e z d e c e r a fi na s frágil e s Su , ,

.

a r om a m e zcl a d o a la n icoti na d el c ig a rro d e

,

Sixt o sa tur a b a la bibli ot ec a d e un ol or c a si e mé

,

tic o .

L a c ie nc ra le h a bí a ond uc id o a una t e orí a me

—

c á n ic a d e l u n iv e r so N o ha f e n óm e n o q u e s e p r o
y .

d uz c a p o r si sol o s in a n t e c e d e nte s S u d e te r mi
, .

n sm o s e lo e xplic a ba t od o p e r o sin s a ti s f a ce r
.
, ,

n i c on much o su se d d e id e a li smo u n it a ri o
, Se .
 I 30 E M ILI O B OBA D ILLA

— La ci en ci a s o p e na d e e xtra vi a r se vive e s
, ,

cl a va d e los h ech os ob sti n a d a e n no mi ra r d e t e

'

j s a rrib a S u dil em a e s é ste : o e nc e rr a r se e n un

a .

f e nom e ni sm o d e so l a d or o d e cl a ra r se impot en te .

N o r e spon d e s i no e va siv a m e nte a los gra n d e s p r o

ble m a s Spe nc e r lo dic e : n o p od em os c onoc e r la
.

s u bst an ci a í n tim a d e la s c osa s … Si a p a rtán d ono s ,

d e l mu nd o vi sible la c on sult a rn os sobr e los e n ig

,

ma s d e l mu n d o m o r a l (e l p or qué d e la vid a p or ,

e j e mp l o) n os r e spo n d e q ue la me t a fí s ic a n o e s d e
,

su i n c umbe n ci a ¡ L o in c on ocibl e ! El h ombr e e s

.

c om o una m osca d e trá s d e u n cri sta l : e nga ña d a

p or su tr a n sp a re nci a cre e q u e pu e d e t r a sp a sa r le
,

y n o l ogr a si no tr op e z a r c on él E ng a ñ a do p o r su .

pr opi a c on ci en ci a cre e q ue pu e d e p e ne tr a r e l mis

,

te ri o d el m un d o y n o l ogr a s i no tr ope z a r a c a d a
p a so c on la re a lid a d q ue le impid e i r más le j o s .

L a ci e n ci a d e j a e n e l e spíritu d e l q ue la cultiv a
u n p oso d e a m a rgu ra L e e ntri st e c e no s ól o eu .
,

se ñá n d ole s ino m ostrán d ol e su igno r a nci a

,
An t e .

e st e océa n o d e lo d e sco n ocid o e n q ue n a u f r a ga el

pe sa mi e nt o ¿ qué p a rtid o t om a r La hipó t e si s

n ,
?

d e í sta e s i na dmi sibl e Si empre qu e d a e st a p re .

gu n ta : y a D i os ¿ quié n le hiz o U n e spíritu rea l

,
?

m e n te ci e ntífi c o n o pid e a lo sobr e na tu ra l la e x

p 1 ic a c i ó n d e lo n a tur a l .

¿ E s pr e f e rible s e gui r ign or a n do a cr e e r ? P e ro

¿ cr e e e l q ue qui e r e ? ¿ Y e n qué cr ee r ?
Dos m or a l e s s e imp one n : la d e l e st oic o y la d e l
e picúr e o El e s t oici s m o no bu sca r e c ompe n sa s i no
.
 EN LA N OCH E 1 3!

en p ropi o La doctr ina d e Epicur o sólo bu sc a

si .

e l pl a c e r El e st oic o cr e e en e l bi e n y e sta cr e e n
.
,

c ia ¿ no t i e n e much o d e m e ta fí si co ? S e r vi rtu oso

,

sin cr e e r e n la vi rtud ¿ ti e e se tid on n ,

? La d oc t r i
n a d e Epicur o c on duc e a l pe simi sm o El fi n d el .

pl a c e r e s e l d ol or E squ i v a r e l d ol o r se ri a má s ló
.

gic o q ue bu sca r e l p la ce r t od a ve z q ue e l p la ce r ,

e s n e g a tivo .

H ege sia s no h a ll a nd o e n la volup tu osid a d e l

,

fin ú n ic o d e la vid a se gú n la e nse ñ a n z a d e Ar i sti

,

p o , a c a bó p o r s uic i d a r se Fué p o r lo m.e no s l ó , ,

gic o .

Los q ue no re fl e x i on an son optim i st a s El in s .

ti n t o d e c onse r v a ció n r e ch a z a t od a c onj e tur a f ú

n e hre Vivi r n o e s p e n sa r El a bu so d el a n áli si s
. .

f a tiga e l c e r e br o y un c e r e bro f a tiga do n o ve s i no

,

mu sa r a ñ a s .

E n la a tmó s f e r a d e un i ve r s a l d í soluc ron q ue

r e spir a m os ¿ qué d oct r in a r e sp on d e a la s e xige n
,

ci a s d e la r a zó n ? ¿ H ay a lgu n a q ue p e rm a ne zc a
e n p ie ? A e s ta a n a rquí a i nt e l e ctu a l se d e be quizá

e l e g oti smo imp e r a n t e c a d a cu a l ti ene su m or a l ,

_

su p olític a su c on c e pció n f i l osófi ca d e l mu nd o

, .

E n e sta luch a te rribl e d el e spír i tu p or ll e g a r a

un a solució n c a d a ve z más l e j a n a e i na cc e s ibl e ,

e l c e r e br o se d e squici a El h ombr e e s d e s uyo

.

si n tétic o L a crític a le de scon ci e rta ; e s más le

.
,

'

E n la ca r a d e S ixt o se re fl e j a b a una angu sti a

s in nombr e S us dud a s conti n u a b an ¿ Y la li t e
. .
 I 32 E M ILI O B OEAD I LL A

r a tur a ? El p es imi sm o q ue d e stil a co a dyuva a e nt e

n e bre c e r no s má s N o pu e d e se r d e otr o m od o
.
,

p orqu e la virtud y e l pl a c e r son p obr e s e n e le m en

t os trágic os L os gr a nd e s a rt ist a s so n s i nc e r os ;
.

e scrib e n c on su sa ngre y su s n e rvio s c opi a nd o ,

lo q ue ve n H a sta los p a r n as ialn 0 5 q ue s e j a ct a

.
,

ba n d e imp a s ibl e s son e mo tiv os E n Le c on te d e

, .

Li sl e ha y má s tri st e z a q ue e n H ugo 0 La m a rti ne .

El a rti sta d iñe r e d e l vu lgo e n q ue si e nt e c on más

ho ndura S us n e rvi os son m á s se n sible s Lo s p a i
. .

sa j e s má s ri s ue ñ os a l s e r tr a ducid os p o r la plu
,

ma y e l pi n c e l se t or n a n m e l a n cólic os E sta me
,
.

l a nc oli a n o e stá en la na tu ra le z a s i no en e l a lm a ,

d e l p oe t a q ue vibr a p en osa m e nte a l d e scubri r q ue

,

lo pl a ce nt e r o dur a p oc o .

La se n su a li d a d d e S ix to e r a ávid a i n sa ci a bl e , ,

y la id e a d e un g oc e qui méric o le e xa sp e ra ba .

L a n a tur a l e z a vibr a t od a d e a m or e stá c om o ,

bo rr a ch a d e luj u ri a ; y sólo le ba st a b a a Sixto ,

p a r a ve r confi rm a d o su j uici o a som a r se a l j a r din

, .

R e na c e c a da a ño a l p a so q ue el h ombr e se
,

a g ota pr ont o y n o r es ucit a .

S ix t o ne c e sita b a se n sa ci one s si empr e n u e v a s y

gir a ba si empre en e l mi smo círcul o La na t ur a l e .

z a s e le a n t oj a ba d e u n a i nsop o rta bl e m on o t oní a .

¡ L os mi sm os a ctos s i e mp re los mi sm os ! ¡ M o
,

Es pr e f e ribl e m orir o hui r c orre r v ola r , , ,

d e p ue to en pu e rto d e e sta ción e n e sta c ron le

, ,

j o s
, muy l e j o s p or
, o tr a s t i e r ra s ba j o otr os ,c ie

los e n otr os cl im as … ¡Vi a j a r ! P e r o a l a l e j a r se

,
 Lo p rim e r o q ue hiz o S ixt o a l d e sp e rta r a l d ia
s igu i e nt e fué l ee r la c a rt a d e Cipri L a l e yó pri .

m e r o d e un tiró n d e spué s muy de sp a c o d e t e i

, ,

ni én d ose e n ca da párr a f o cuy a s p a la b ras sa l i e n

,

te s subr a ya b a su d e se o .

Cuán t o me h i ci ste go z a r la últi ma vez q ue ,

r i d o mí o
Le yó v a ri a s ve c e s c on volup tuosid ad e st a f r a se .

Ya me lla m a su q uer id o ! ¡ S u qu e rid o ! ¡ S u

qu e rid o —
se r e p e t í a como a r r ullánd ose p or d e n

tro .

El t em or m a rla e s d e c i r e l mie d o a la e s
a a , ,

c la vitud le imp e dí a g oz a r ple na m en te d e la sa

,

t is f ac c ió n d e se nti r se a m a d o por una muj e r j o

ve n g a rrid a y f é rvi d a N o p odí a sop o rta r n i ngún

, .

yugo .

S us e sta d os d e c on ci e nc i a e r a n ráp i do s y t or
na d iz os Ta n p r on to le sed uc ía la pe r sp e ctiva d e
.

una n u e v a pa si ó n c on e l a tr a cti vo q ue ti e ne lo
,

n u evo c omo le i nqui eta b a ¿ Y si se e na mor a

, .

d e v er dad n o d e j á n dom e ni a s ol n i a somb r a ?

,
 1 36 E M ILI O BOB A D ILLA

El ha bí a c on ocid o e l a m or borr a sc oso c on sus ,

c e los sus r ep r oc he s sen t ime nta l e s sus ruptur as

, ,

n u n c a d e f i n itiv a s ;c on sus c on vul s i on e s y su s d e s

f alle c im ie n to s Ve n cid o p o r la s lágrim a s p or ,

la s pr ome sa s d e un a rr e pe ntimi e nt o t ra n sit ori o ,

h a bí a p e rd on a d o ; p e r o sus h e rid a s sa ngr a b a n

s i e mpr e C on se rv a b a d e e sta s p a s i on e s f r e nética s
.

un r e cu e rd o d e hor r Or c om o d e u na c a tás tr o f e e n

q u e h ubi e r a e sta d o a p iqu e d e p e rde r la vid a .

H a bí a e n Sixt o d os p e r son a li d a d e s : una sana , ,

c u e rda re fle xiv a du e ñ a d e si pr op i a; otr a e n

, , ,

f e rm a i n sen sa t a impulsiva L a pr i m e r a r e sp on
, , .

d í a a su c ont e xtur a p s ic oñ sio ló gic a n a tu ra l ; la

se gu n d a e r a hij a d e ci e rt a m orbid e z h e r e dita ri a
, ,

d e l c an sa n ci o d e la ne ur osi s g e n it a l q ue le d e j a
,

r on c om o re cue rd o su s n oc h e s d e libe rti n a j e .

Cu a nd o p e rm a n ecía tr a n quil o ll e va n do una vid a ,

o rd e n a d a e higié n ica c onsa gr a d o a un a l abor

,

m e nta l m e tódic a p e r o n o a bu siv a q ue le ocup a

, ,

ba s ólo e n la s prim e r a s h or a s d e la m a ñ a n a a l
'

a i r e libr e ba j o la i rond a d el j a rdí n su si st e ma

,
—
,

n e rvi os o se c a lm a b a poc o a p oc o h a st a c on v e r i r
t
le e n otr o h ombr e E n t onc e s d a b a gu st o t r a ta r lé
.
-

se m o str a ba a u n qu e i ró n ic o sin hi e l j ovi a l , c or

, , ,

t é s c a riñ oso r a z ona d or Pe r o cu a n d o se e xc e d ía

, ,
.

e n e l d e l e it e v e n ére o a c ostá n d ose t a rd e ,

c om ien ,

d o a d e sh or a s l e ye n d o e n la c a m a h a st a e l a ma
,

n e c e r sin quit a r s e e l cig a rrill o d e la bo ca se vol

, ,

v ía i r a scibl e di s col o d ogmátic o quim e ri st a pr on

, , , ,

to a d i sp a r a r se p ó r lo má s fr í v olo S e a pod e r a b a .
 I 38 E M ILI O BO BA D ILLA

voca blos son esta dos d e a lm a e mpe de rni do s d e

las g e ne ra ci one s d e sa p a r e ci d a s ! El le ngu a j e c o ,

mo d ec ia N i e tz sch e e s la pri sió n d el e spíritu E u

, .

ca d e na e l pen sa m ie nt o d e l h ombre d e hoga ño c on

la c a de n a d el pe n sa mi e nt o d el h ombr e d e an ta ñ o .

¡ Qué pobr e r e s ulta un léxico p a r a e xp on e r la

c ompl e j a v a ri e d a d d e n u e stra s e m ocion e s d e ,

nu e str os j uici os d e e st e ma r con fu so d e c os a s q ue

,

se a gita s i l en ci o so en la s e ntr a ñ a s d e n u e str o es

Est o a ca bó d e v e rlo com pr ob ad o cu an d o se

pu so a e scribi r a Cip ri El l e n gu a j e se le fi gur a ba
.

soso d e sv a íd o hu e sud o p a r a tr a duc i r su mu n d o

, ,

a f e ctiv o E sta b a d e v o r a d o p or un fu e go int e ri or

.
,

c om o si e stuvi e ra j u nto a una e st uf a i nvi si bl e .

El mi sm o no sa b ía lo q ue le p a sa b a p or d en
t ro ¡ Ah s i la tuvi e r a a quí
.
, y c e rr a n d o l—
o s oj os

la v e í a m ed i o d e snud a c on s us pe ch os in su rge n
,

t e s e l n e gro r p e lud o d e la a xila c ontr a st a n do c on

,

la bl a n cu ra d e a qu ella ca rne e lá sti ca e l vi e nt re ,

c onv e x o la na lga cha ta y m olla r c a pite l d e sc a n

, ,

sa ndo e n la column a d el mu sl o

Suplica b a a Cip ri q ue le e scribi e se la rgo muy ,

la rg o dicién d ol e tod o tod o lo q ue se nt ía s in r é

, , ,

se rvas m e n ta l e s sin pe rí f ra s i s
,
s in e u f e mi sm o s , ,

lla m ando la s c osa s po r su nombre porque e so le ,

d ar i a la s e ns a c i ó n d e te ner la j u n to a él .

“
D im e si goza ste mucho D im e qué
. te gu stó
má s d e tod o lo q ue t e h ice ¿ Te gu stó
. a quélla ?
”
¡ H ar ás lo q ue te ed i ?
p
 EN LA N OCH E ¡ 39

Una em
bri a gu e z in e xpl icable le corrí a p or la s
ve na s a la id e a d e p e rv e r ti r a qu e l amo r i nge nu o
y sa no S u p a l a d a r e str aga do n ec e sita b a m a nj a
.

r e s muy fu e rt e s c ondim en ta d os c on much a s e spe

cia s S u t emp e ra m en to f e bri l le i n spi ra ba un na

.

t ur a lismo crudo q ue se compla c í a e n la e xa lta

ció n d e la ca rn e fu e r a d e la cu a l tod o se le a nto

,

j a ba sin se ntid o ¡ Goz a r g oza r si e mpr e !

.
,

Pe ro e l goc e ti en e un lím it e y pr ont o d a m os e n

el h astío o e n el d ol o r S i pudiér a mo s g oz a r c om o
.

los a n im a l e s s in ,

D e sd e muy te mp r a no e l cie l o ame na z a b a lluvia

f e lp ud a s n ube s plom iza s fl ota b a n e n e l e sp a c i o c a
ligi noso El vi e n to s opl a ba a r r emolina n d o el p ol
.

vo d e la ca rr e te r a t orci en do e l r a m a j e d e los á r
,

bol es y un v a h o c om o d e h orn o sa li a d e la ti e rra

,

sit ibun d a La s mo sca s r e v ol ot e a b a n z umb a n do

.

c on e n oj o sa pe r si st e n ci a .

L a t orm e nta n o a ca ba b a d e de sca rga r E r a c o .

mo la i n cub a ci ón d e un odi o c ont e n id o p or e l

mi e do Al d e cli na r la t a rd e ca ye ro n u n a s got a s
.

gor d as y el c ie l o t orn ó se ca rbo n oso f r a nj e a d o d e

,

un r oj o d e v i no e n e l h o r iz ont e Rá f a g a s e p ilép
.

t i ca s se lle v a b a n las b as u ra s y e l p olv o e n r a ud o

g i r,o s a c udi e n do las m a d e r a s y los c r i sta l e s d e

la qui nt a .

S ixt o pudo ve r d e sd e e l ba lcón d e la bibl i ote ca

los di f e r e nte s a sp e ct o s d e la bo rra sca : c ul e br a s
sul furo sas v e tea ba n la n egru r a d e l es p a ci o ; a un
'

truen o su ce d ía otr o tru e no ;a un ra yo ot r o ra yo , .

 1 40 E M ILI O EOB AD I LLA

La na turale z a se h a bí a vu e lt o l oca d e r ep en t e
grit a b a a ull a b a g e mí a ge stic ul a nd o c º nvulsa c ó mo
, ,
—

si la p e llizc a s e n ; se ti r a ba d e l p e lo ; e ch a ba lum

br e p or los o j o s hi nc ha d os d e lágr irn as pr on ta s ,

a sa lir a t orr e nt e s ; se r e v olc a b a p i s ot e á n d os e a si

mi sm a ; c or r ia d e sa f or a d a d e un la d o p a r a otr o
'

c omo si bu sc a se un r e fugi o
— E s lo mi smo q ue e l h ombr e— c on ti n u a b a Six
t o su a l e g orí a cu an d o se e nc ol e ri z a pi e rd e la ,

c a b e z a ; n o ve no oye se d a d e t 0 p et a z os c on t ra
, ,

t od o se mu e rd e se i nj uri a a s i mi smo ;se d e spe

, ,

d a z a bl a s f e m a cl a m a
, , ,
P e r o la na tu
r a le z a n o p r e t e n d e di s culp a r se c om o e l h ombr e
'

r a z on ad or d e s uy o q ue bu sc a si e mp r e p r
,
e t e xt os y

a rguci a s c on q u e j u s tifi ca r su d e l i ri o .

A la m a ñ a na si gui e nt e pud o S ixt o a p r e ci a r los

e st r a g os d e la t o rm e n t a E n la s a l a m e d as h abí a
.

d e sa rra ig a d o d e cu a j o v a ri os olmos c or pul e nt os ;

la rut a e st a ba a lf ombr a d a d e r a m a j e s pa rtid os d e ,

pét a l os d e r osa s a ú n l oz an a s .

L a t e mp e r a tu r a h a bia p a sa do e nun sa n ti a m én , ,

d e l v e r a n o má s rigur oso a un f rí o ot oñ a l d e sa p a
cibl e P e r o t od o e st a b a ve rde y fr ond oso En tre
. .

la s br ia ria s d e los hie r ba zál e s t e mbl a ba la m a n

c ha sa n guí ne a d e la s a m a p ol a s y la s g ot a s d e o r o

y bl a n c a s d e l
a
¿ D ó n d e e st a rá l a a rm o n í a d e la n a tu r al e z a ? E n

i nvi e rn o nos h e l a m os la p e r sist enc i a d e la llu via

nos p on e n e rvi osos sombr í o s E n ve r a n o e l sol
,
.
, .

un sol imp la ca bl e nos a sa viv os y e l p ol v o ll a m ea

'

,
 E ra d omi ngo l umi no so d e ci elo a z ul y d i a
un ,

f a no Sixt o sa lió a d a r un pa se o e n c omp a ñ ia d e

.

Cos to T omó p or la s fo rt ifi ca ci on e s Al tr a vé s d e

. .

la fr on d a d e los r obl e s c hisp e a ba e l sol P a só un .

militar d e un i f orm e e sc a rl a t a ; lu e go u n os cur a s ;

,

lu ego u n a s m onj a s c on hábitos á z ule s y c ona s

,

bla n c a s I b a n l e n ta s muy l e nta s

.
,
.

Qué sil e nci o qué p a z — murmu r a ba S i xto

,

p a ra sí .

L a s d os t orr e s gótica s d e la c a t e d r a l se p e rfi l a

“

ba n sobr e la v e rdur a d e u n a a rbol e da di st a n t e .

P a r e cí a n más bl an ca s j u n to a la cl orofi l a d e los

árb ol e s y a l a ñil d e l ci el o S ixto a n d a b a t a mbié n
.

d e sp a ci o d e sp a rr a m a n d o la vi st a p or e l p a i sa j e
,

tr a nqu il o rutila nte d e sol La p la cid e z d e l ti e m

, .

po se r e fle j a b a en todo Los tr a ns e u nt e s ib a n sá

.

bor e a n d o la p e re z a d el me di odí a E n los b an c os

.

se s e n ta b a n a m e r e n d a r grupo s d e j óv e n e s a l e

gr e s.

Sixt o se fi j ó e n los r obl es ce nt e na r i os q ue or i

 I 44 E M ILI O BOBA D ILLA

Ua ba n la c a rr e te r a S us r a m a j e s se e ntr e la z a b an
.
,

f orm and o rum o r osa s bó v e d a s L l egó a l a br eva d e .

r o d e S a n Le ó n S e gú n la l ey e nd a e l sa nt o ll e gó
.
,

ha s ta a quí d e g olla d o c on su pr opi a c a be z a e ntr e

,

i a s m a n os S u s a ngr e a l c a e r s e c onvirtió e n un a
.
, ,

fu e nt e d e a gu a viva A la izqui e rd a se e xt e n día

.

un a pr a d e r a d e un v e rd o r d e gui sa n t e húm e d o .

V a c a s burr os y c a ba ll os p a ci a n a l a mp a r o d e c o
,

pud a s h a ya s q ue pr oy e cta b a n sobr e e l cé sp e d su

sombr a fr a t e r n a l E n últim o térm i no se a grupa b a
.

e l ca s e rí o bl a n c o d e S a n L e ó n .

—
E st e p r a d o— o b se rv a b a Sixto— r e spir a e l so
_

s le g o d e la s c a mpiñ a s h ol a n d e sas .

Por lo s se n d e r os q ue cul e br e a n en tr e la gr a m a
di scurrí a n f a mili a s tra j ea d a s d e lut o H ubié r a se .

d ich o q ue v olv í a n d e un en ti e rr o Mu scul osa s .

n ub e s d e n áca r s e rv í a n d e f ond o a e st a d e c o r a

ció n idílica .

A lo l e j os su ena la c a mp a na d e la c a t e dra l …S ix
t o s igu e a nd a nd o A su d e r ech a a l r a s d e la ca
.
,

r 1 e te r a d orm ita e l cem e n t e ri o p or e n cim a d e

, ,
.

cuya t a pi a a som a n cipr e se s y cruc e s .

— Si
e n vez d e sol hu b i e r a b r um a la id e a d e ,

la mu e rt e m e i n v a dirí a ; p e r o c on e st a luz d e oro ,

¿ q uié n pi e n sa e n e s o ?

E ntró e n el b a rri o d e S a n Le ó n q u e p or lo , ,

a p a cibl e y c a mp es tr e le r e c ordó un s uburbio

,

d e L on dre s S e c omp on e d e ch a l e ts y vi ll as c on
. .

fi or í bun d o s j a rdi n es A su izqui e rd a tr op e zó c on

.

un h e rm o so h ospita l civil somb r ea d o a la e n

,
 1 46 E M ILI O BO BA D ILLA

ci ó n , c a r a d e ca r ne r o ;a M a r ia L ui sa d e Pa r
de
ma ca prich osa y lúbrica ; a God oy q ue d e b ió
, ,

t od o lo q ue fué a la Re co rdó e l dibuj o

d e B e z a rd en q ue e l r e y a c a b a d e fi rma r s u r e
,

n u n ci a a l tr on o ; r e c ordó los d es as tr e s d e la gu e

r r a d e Goy a
, p e r o cu a n d o i ba a a fl igi rse surgi e ,

r on a s us oj o s Da oiz y e a e o rl a da la fr ent e
V l rd ¡
,

po r un h a l o d e
Ll egó a l L ic e o d e B a yona a l tr a vé s d e cuy a ,

r e j a se y e rgu e n e n el pa ti o u n os pi nos E n sus .

a n ch a s co pa s t r í na ba n u no s páj a r os in vi sible s .

”
Pa s a d o e l R ese rv oi r d e M a rra c q e l h e rv o r d e
“
,

cuya a gu a le a nu nc i a a ci e rt a di st a nci a t orció p or

. ,

una se n d a a brup ta q u e co nt o rn e á una gr a nj a c on

g a lli na s c e rd os y p oll os El se nd e ro se a ngosta

, .
,

a t e stá nd os e d e un la d o y otr o d e m a l e z a ; s e a n

g ost a d e c li na y sa l e d e pr onto c om o un t ra mpo

,

lín sobr e e l va ll e d e l N ive E st e v a ll e le t ra j o a. .

la m e m ori a un p a i sa j e n o ru e go la ruta d e V al ,

dr e s d e pu n za n t e m e l a nc oli a a sus oj os
, .

Pobr e Aga ta p obr e Aga ta — sollozó c on lo s

,

oj os húm e d os .

S e p a ró un m om e nto p a ra a b a rca r a vi sta d e

páj a r o e l mul t i f orm e p a nor a m a r od e a d o e n la le ,

í c rc v Pi ri S osla yó la
j a n a p or l a o o a d e lo s n e o s .

ta pi a d e l l i c e o y b a j ó p or un a r a mp a La ma n .

c ha c e r ú l0 a d e l r í o t em bla ba c on la s r e v e rbe r a

ci one s d i ur na s Atr a v e só la ví a férre a P oc o d e s

. .

pué s p a só e l tr e n e str e pitoso d e j a n d o e n el a i r e

, ,

una rúbr i ca d e humo El Ni v e q ue d e ce rca e ra

.
,
 EN LA N OCH E 1 47

de m e ra ld a d e sa rt ic ula e n d os el p a i sa j e Aba
es , ,

v ll i u d a do d e sol y l os soto s e n
j o, e l a e n n q u e ,

d e sca nsa n ca b a ll os y burr os En l on ta na n z a cu .

le br e a n los m ont e s q u e se p a r a n a Fr a nci a d e la

p e n í n sul a ibérica S i guió b a j a nd o la cu e st a M e

'

. .

la nc ó lic o ol o r d e h e n o p e n e tró s u o l f a t o E n u n a .

e sp e ci e d e ca na l ll e no d e a gu a c orri e n t e v e rd e a
, ,

ba una a l f ombr a d e b e rr os S a l ió a una ribe ra .

d el r ío Lo s ár bol e s q ue la pu e bl a n s e re fle j a n
.

e n la li n f a c omu n icá nd ol a t on os v e rd osos c om o

,

d e un a v e ge t a ció n suba cuátic a .

U na b a rc a cruz a p e r e z osa d e la un a a la otra

m a rg e n tr a n spo rt a nd o g e nt e s d e b oi n a I nnume
, .

r a ble s c a s ita s bl an ca s se d is em ina n p or e l ri ba z o

y la s l om a s e ntr e bosc a j e s d e un v e rd e d e cla m a

“

t or i o H a y c oli na s sobr e la s cu a l e s c a e e l sol a

.

pl om o H ay otr a s q u e e stá n co m o sol a pa d a s en

.

la pe n umbr a S obr e u n a s v a ca s be rm e j a s c e nt e
.

ll e a e l d í a S ixt o e vocó los p a i sa j e s zoológico s d e

.

Pa blo P ott e r y d e Cuyp .

Sigui ó a nd a nd o p or la se nd a q ue se a l a rg a a
oril la s d e l N iv e A su i zqui e rd a on dul a b a n a lta
.

n e r os m a iz a l e s d e h oj a s c orv a s q ue se m e n e a ba n
,

c on e l vi e nt o U n pu e nt e d e hi e rr o a tr e ch os bl a n
.
,

c o a tr e ch os r oj o c a b a lg a b a a lo l e j o s s obr e e l
, ,

r í o S ixt o s e iba p a r a n d o a s u gu i sa : a qu í se se n
.

ta ba e n un b a nco a llá se e ch a b a b oc a a rrib a im ,

n á n d o l r e ti n a d e l a z ul c e l est e m e di o
p g
r e s e a ,

a dorm e cid o p or la bri s a .

 I4S E M ILI O BOBAD ILLA

— Si vi ni es e en a utomóvil 0 en bici cl e ta n o ve ,

r ia n a d a o v e r ia sól o m a n chas fuga ce s .

Cas to se echó a n a d a r e n e l r í o e n bu sca d e ,

una pi e d r a q ue le a rr oj ó su a m o P a só un a p a
. .

r e j a d e ca mpe si n os d e bra c e ro a r rullá nd ose en

, ,

un p a tois i n c ompr e n sibl e Ell a e r a r obu sta d e c á

.
,

d e ra s e qui na s oj os ga rz os ca be ll e ra c a s ta ñ a muy
, ,

e sp e sa ,
c on un m onit o en la c o r onilla co m o la

¡m i a d e un t or e r o El e r a f or ni d o d e mir a r c án
.
,

did o y a nd a r d e m a r ine ro .

Dos h ombr e s iba n ti r a n d o p or una cu e rda a , ,

lo l a rgo d e u na d e las márge ne s d e una ga ba r ra ,

d e n egro ca r a p a ch o .

El sol va d e cli na n d o y una bris a somn i f e ra so

p l a d e l r.í o L a s m on ta ñ a s s e va n tiñ en d o d e un

r osa muy pálid o ;la s n ube s an te s muy bl an ca s se , ,

t orna n vi ol e tas ; la s coli na s se rp ea n c om o b a rn i

z a d a s d e sol d e un sol lánguid o U n os la bri eg os
, .

c orta n hi e rba ; otr os la va n e ch an d o e n una ca

r r e ta
,
u n ci d a s a la cu al rumi a n d os va ca s color
d e ba rqui ll o De pr on t o ha ci a la iz qui e rd a en un
.
, ,

re cod o d e la ruta surge n la s to rr es a ñligr a na d a s

,

d e la ca te dra l S obr e la h i e rba m e r i en d a una f a

.

m ili a A orilla s d e l r io e n un m ont í cul o culmina

.
, ,

un ca se ró n h e rm éti ca m e n t e c e rr a d o S u f a ch a da .

d es col orid a ti ene much o d e la e xp re sió n d e un

ci e go La p a ri e ta ri a ha i n va dido sus muro s
. .

— N o sé qué mi st e r i o — r e fl ex i ona Si xt o— flota

en t o rno d e una ca sa a ba n dona d a .

El liri smo d el cr e pú scul o a cr ece nta b a est a d e

 1 5 0 E M ILI O B O B A D ILL A

buj a ba n pe r spe c ti va brum osa El á nge lus

e n una .

sa tur a b a d e m e l an c olía e l a gr e ste e spe c táculo .

N ub e s gri se s d e un e sp e sor m a rmóre o a borr ega

ba n e l h oriz ont e lige r a m e n t e rube o E n la le j a
, .

n í a se bosqu e j a b a n ci e rto s ba rri os ri be r e ñ os d e

B a y ona Por la ca rr e t e ra v olví a n c a nsa do s, e bri os

.

d e oxíg e n o y d e sol d e su s c orr e r ía s p or e l c a m

,

p o o
, br e r o s d e bo i n a y ca mp e s i no s e ndo m i n ga do s;

t od a un a e scu e la d e n iñ a s p obr e s b a j o la vigi lan ,

c ia d e u n a s m onj a s Por lo p a rl a n chi n a s y p or

.

su s tr a j e s ne gr o s S ixt o la s c omp a ró c on una tr o

,

p a d e urr a c a s U n o s v an ch .a rl a n d o s in grit o s s in , ,

ge stos ; otro s ca nt an , .

Qué ma l ca n t a n e st os v a sc os — o bse rvó Six

to S on m e lóm a nos d e suyo y e n c a si t od a s sus
fi e st a s i nte rvi e ne n la f a n f a rri a y los c o ro s S u .

t e mpe ra m ent o p a cífi c o n o le s priva d e l r eg ocij o

c on q ue a si st e n a la s co rrid a s d e t oro s d e B a y o

n a y S a n S e b a s tiá n E n B a y on a no ha y crimi na
.

le s S e pu e d e sa li r a m ed i a n och e si n t e m o r d e
.

a tr a c os N o e s tá n p or lo vi st o en r e l a ció n la s c o
.
, ,

r r id a s d e t or os c on la pr op e n sió n d e lictu osa ¿ Qué .

dirí a Lombr oso ?

L a ta rd e va muy d e v e n c i d a ; los e squi f e s se
de sliz an sin un ruid o p or la s a gu a s i nmóviles
, ,

q ue r utila n c on la tr an s p a r e nci a d e un b oc a l d e
f a rm a ci a U na lu n a bl a n ca a som a e ntr e e l a lgo
.

d ó n d e u na s n ube s q ue se va n d e sga rr a nd o p a r a
a bri rl a p a so De r e p e nt e s e a í sl a e n m e di o d e u n
.

ci elo diáf a no y ri e la sobr e e l r í o P a sa ot ro e sq ui .

 EN LA N OCH E 1 5 1

f e tan l ige r o t a n f rági l q ue e l r e m a d or p a r ec e

a , ,

q u e v a s e n t a do e n e l a gu a imp ul sad o p or el vi e n
,

to y a l r e fle j a r se e n la cu a l d ir í a se q ue e stá p e
, ,

g a d o p o r l a s n a lg a s a otro r e m ad o r q ue b oga c a

be za a b a j o .

Al re v olve r d e la ruta se d e st a có d e imp r ovi so

a su s oj os B a y ona e n f o rm a d e a nfi te a tr o c on su ,

vi e j o c a se rí o y sus to rr e s bl a nc a s Sixt o r e c ordó .

a T ol e d o c on su s c a sa s multi f o rm e s El N ive se .

le fi gu ró un T a j o d e márg e ne s m e nos br a vi a s Un .

tr e n p a só tr on a nt e s obr e otro pu en t e d e hi e rro .

Giga n te sca s e n ci n a s de tr e s y cu a tr o tro nc os q ue ,

se bi furc a n c om o c a n d e la br os rú stic os e sp a rc í a n ,

s u s omb ra e s p e ctr a l p or u n pr a d o q ue la lu n a

ilum ina b a a m e di a s .

U na a una e mp e z a r on a e nc e n d e r se la s luc e s
d e la ciud a d S ixt o a tra v e só la pu e rta d e S a n
.

Le ó n bor d e ó los mu e lle s d e l N iv e y sa lió a l pu en

,

t e M a y ou q ue e r a un i r y v e n i r c on st a nt e d e b ic i
,

d e ta s y c a rr o s L os ca fé s d e rr a ma b an sobr e la
.

c a lle s us r e spl a nd ore s d e hu e v o A nd an do a n d a n .

d o sa l ió Sixt o a los gla ci se s Cu a tr o h or as hac ia

, .

q u e t o d o h a bí a s id o a llí a n im a ció n y luz y a h o r a ,

t od o e r a pe n umbr a y sil e ncio La lu na e ntr e e l .

,

e nc a j e d e la s r a m a s e r a c omo la lámp a r a d e un
,

t e mplo gótico U na p obr e r a m e r a v e nd ed or a d e

.
,

pla c e r e s a l p or m e n or pr opu so a S ixto a lgo q ue

,

él no oyó pe r o q ue le tr a j o a la m em ori a lo q ue
,

dij o Sh a k e spe a re : L ight a nd lus t ar e

 1 5 2 E M ILI O BO BA D I LLA

La s guj as d e la ca te dr a l se e rguí a n e n la atmó s

a

f e r a a rg e ntina Era n c omo la ob ses i ó n d e B a y ona

. .

S e la s v e í a p or t od a s p a rt e s De pr on t o r ompió .

e l s il e n ci o v e spe rti n o u n grupo d e obr e ros q ue

ca nta b a n d e sga ñ itán d ose .

S ixt o se se ntó e n un b an co p r ó ximº a un ca l ,

va ri o d e pi e dra .

¡ Cuá n ta s co sa s i n e f a bl e s su su rra ba a su oído

a qu e l re po so d e la n a tur a l e za ! La s e stre lla s a l ,

t r a vés d el f olla j e fi ngia n una c oc uye r a inm ensa

, .

S ixt o se fi j ó en un b ulto q u e a v a nz a b a h a ci a él
o l mbr d l l m d i n t irn id a nd o a Cas to
p r a s o a e a a a e a , ,

u n d r zó las o r j a g r uñ e n d o : e r a u na m e n
q e e e e e s

diga q ue m á s q ue m en diga p a r e c í a un f a rd o c on
, ,

p a t a s T e n í a e l l a bi o l e p or ino tiñosa la c a be z a y
.
,

la b oc a sin un di e nt e S ixt o la ha bía e n c ontr a d o

.

va ri a s v e c e s e n la c a rr e te r a e n la pla z a d e Ar ,

ma s p or lo s pu e n t e s j u nto a l
, , Ll e v a
ba c om o la t or tug a la c a sa a cu e st a s Su p a tri
, ,
.

m on i o se r e ducí a a un sa c o lle no d e t od a cla se d e

ba r a tij a s N o h a bl a b a gruñí a
.
, .

¿ Adó n d e va d e dó n d e vi e ne s e p r eg un
— —
,

t a b a S ixt o N o lo s é U n d ia la vi ent ra r en la
.

ta be rn a y a ti za r se d os v a sos d e vi no D eb e d e .

d ormi r a l r a so ¡ Qué tri st e de be d e s e r su

.

d es p e rta r ! ¡ S ol a s i empr e s ol a s in un ma l j e r
, ,

g ó n en qué e c h a r s e y t en i en d o q u e emp r e n
,

d e r a di a ri o la mi sm a j or n a da ! D e s pué s d e
t od o a sí v i v e m e di a hum a n id a d An d a b a p e r
, .
 XV I I

La t a rd a n za d e Cipr i en co nt esta rl e e xa sp e r a ba
m ? Q é ?
“
a Sixt o ¿ P o r qué.n o e e scrib e s ¿ u t e pa sa
”
¿ E st á s e n fe rm a o me ha s olvid a d o ya ? C ipri
c ont e st a b a cu an d o qu e rí a Cuan d o q ue r í a n o E n
.
_ ,
.

purid a d su s il en cio na cí a d e q ue n o e r a muy

,

s u e lt a d e plum a y a de má s d el t e mo r d e q ue
, , ,

Sixt o se pud i e r a burl a r d e sus f a lta s gr a m a tic a

le s Si e mpr e t om a b a la plum a c on r e c el o S u ti
. .

mid e z c ongén it a la imp e dí a fr a nqu e a r se ¿ Qué .

má s hubi e r a qu e rid o q ue c onfi a rl e los s e cr e t os d e

s u c or a zó n ? Su p a dr e se m o stró s i emp r e duro
—

c on ell a (a r agonés a l f in com o la m i sm a Cipri

, ,

d e cí a ) y su m a dr e t a mpoc o se p a sa b a d e ti e r na
, .

S e a c ostumbró a no c om un ic a r a n a di e su p e n sa
m e nt o v
i olv i é nd ose s il en ci osa y d e sc on fi a d a
, S ix .

t o t a mpoc o p e c a b a d e e xp a n sivo y osa d o A ve .

c e s n i sa lud a b a a l os a mig os o t m o r m o l e s
, p r e a

t ar le s E r a e n cogi do y orgull oso E st e o rgull o le

. .

e st o rbó c o rt e j a r a n i ngu n a muj e r e n qui e n no ,

hubi e r a a dve rtido se ñ a l e s e vi d en te s d e su a fi ci ón

 1 56 E M ILI O EOBA D ILLA

p o r él ¿ Expo n e r se a un d e sa ir e ? ¡j a má s ! S u p e n
.

sa m i e n t o — y váya se lo un o por lo otro— e r a d e

una a ud a ci a limí t r o f e d e l n ihili sm o Tod o lo pul .

ve r iz a ba p a ra él n o h a bí a n a d a r e sp e ta ble n i in
di scutibl e Al tr a vé s d e su s c ontr a diccion e s y p a
.

r a d oj a s na cid a s d e lo p oli édrico d e su i nt e li e n

, g
c ia d e scubrí a e n lo í n tim o d e su mu nd o p s ic oló
,

gic o u n se ntido m ora l a u st e ro q ue n o c a pitul a b a

c on la m e n tir a y la i n j u stici a .

— N O so
y un vil se d e ci a soy un luj uri oso
—
,

un e spí ritu i n v e stiga do r s e di e n t o d e se n sa cio ne s

,

compl e j as y origi n a l e s N o sé si ha brá un l az o .

e st r e cho e n tr e la vid a se ntim e n ta l y la id e ológi ca .

L o q ue si pu ed o a fi rm a r e s q ue lo a f e ctiv o se i m
p on e a loi nt e l e ctu a l C i e rt os e sta d os d e c on c ie n
.

c i a ( f r e cu e n t e s en e l s u e ñ o) ti e n d en a un i r s e n o ,

r e p r es e n ta tiva m e n te s i n o p or se m e j a n z a e m otiv a
,
.

El l e ngu a j e fué e n su orige n f í sic o e s d eci r t r a , ,

ductor d e se n sa ci on e s A n d a nd o e l ti e mp o se tor
.
,

n ó m e t a fóric o cu a n d o qui so e xpre sa r e sta d os d e

,

a lm a c on té rmi nos dict a d o s p or la s se n sa cion es

brut a s ¿ De dó n d e pr oc e d e lla m a r d ulc e a un p la

.

c e r y a ma r go a u n a p e n a ? L a p e rple j id a d p o r ,

e j e mpl o ti e n e e l mi sm o l e n gu a j e m ímic 0 q ue un
,

m a l e sta r fí sic o in d e finibl e E s ta a soci a ció n d e .

sen sa ci one s a n ál og a s c on si st e e n la s i n on im i a d e

ci e rta s di sp os ici one s p s íquica s y la vi br a ció n sen

s o r ia l Alg o a s í re c ord a b a h a b e r l e íd o e n Gu ill e r
.

mo ! undt e l e x i mi o p sicó log o al e mán

, .
 58 E M ILIO BO B AD I LL A

—
El ve rd a d e r o pl ac e r— ca vida ba— no e stá e n
e l m om e nt o d e l goc e s i n o e n los m om e nt os u
, q e

pre c ed e n a l goce o e n a que ll os e n q ue le e v oca

mos L a se n sa ció n dir e cta e s e f íme r a La im a gi
. .

na ció n re pit e c om o un e c o lo q ue h em os se n tid o ,

v e n e sta r e surre cción id e al d e lo p a sa do p a lpit a

un d e l e it e i ne xplic a bl e c a si ,

L o q ue se a le j a a dq ui e r e un mi st e ri o inq uie
ta nte Una muj e r q ue se va li nd a c on lo f a bul o
.
,

so c on lo poét i c o p orqu e n o sa be m os si a l a u se u
, ,

ta r se se a u sen ta p a r a si e mpr e .

L os p e ligr os n os a ti sb a n p or d ond e qui e ra S e .

p a r a rse d e un se r qu e r id o e quiva l e a v e rl e am e
n a z a d o a c a d a m om e nt o ya p o r los m il a cc id e nt es
,

d i a ri os a q ue e sta m os e xpu e sto s ya p or la s e n f e r ,

m c da d e s ; e n un a p a la br a : p or lo impr e vi st o q ue
n os a gu a rd a al d obla r d e ca d a es qu i na El mi e d o .

a n o v olv e r a ve r a la muj e r a m a d a s obr e a vi ,

va rn os el d e se o la e nvue lve en e l pr e sti g i o e v oca

,

dor d e la mu er t e …
L a s se n sa ci one s p a sad a s n os p a r ece n d e un
mu er t o d e l mue rto q ue ente r ra mos d i a r ia m e nte
,

e n n os otr o s a l a rr an ca r ca d a m a ñ a na una h oj a

d el alma na qu e .

V olv 1 o a la bibli ote ca r e an uda ndo

,
la l e ctura
d e la ca r ta .

-
E s ta n v i ci osa como yo, ta n a fi nad a como
 ew u o BOBADIL LA 1 59

o t a n se ns u a l c omo o— d e cí a co n f o r m e a van
y , y

S us c ono cim i e nto s gra f oló gic os a u n qu e som e ,

r os le a yud a b a n a d e scubri r la em oció n c on q ue

,

h a bi a e scrito ci e r tas p a l a br a s N o h a b i a na d a d e
.

ñngid o Aqu e l d es bo rda mie nt o d e p a si ó n d e las

.
,

civi a d e ca ri ño e r a s i n c e ro
, , .

La gr a f o log ia no se equivoca b a ¡ Qué gru e sa s .

y qué c orta s e r a n sus t e s y qué r e d on d as y p a s

t os a s sus oe s !
L a a b st i nen ci a g e ni ta l e n q ue S ix t o pe r m a ne
c ía d e sd e la p a rtid a d e Cipri d a ba a sus imáge
,

n e s nu r e li e v e ca l e n tur i e nto Qu e r i a y n o q ue r ia
.

t ene rla c e r ca d e si t ort ur án d ose c omo un mi sti co

,

p e r segui d o por a rdi e ntes t e nt a cio ne s S e la f or .

j a ba c on e l p en sa mi e nt o e n la s más te n t a dor a s .

p ostur a s y lleg a b a h a sta sent i r sus be sos y s us

a br a z o s .

L a co ci ne r a subia p a r a a rr e gla r la s c u e nt a s .

Sixt o no qu i so ve r e l c a r n e t e n q ue a pun ta b a a u
j our le j our los ga sto s d e la ca sa .

Cuánto qu i e r e ? ¡ Te nga y d éj erne e n p a z

y a dió d i ez f r a ncos pa ra los g a st os m en ud os
l
d el d ia .

La i rv ien ta se qu e dó mi rándole sorp re nd id a

s .

Cua ndo ba j a b a la lla mó .

—
D iga u ste d ¿ p or qué me cobra la s ca j a s d e
,

fó s f o ros a qu i n ce cén timo s cu and o cue sta n d ie z ?

,

¡ Es u ste d u na la d ro na y ahor a m i smo co j a us

,

t e d la pu e rt a !
 1 60 E M ILIO BOB AD I LLA

S ixt o e sta ba colérico .

La s i rvi en ta tr a tó d e d e f e nd e r se y h a sta lloró .

Cu an d o vió q ue se pr epa r a ba a i r se la lla mó di , ,

—
Va mo s n o llore quéd e se u st e d
,

La s i rvi e n ta no se hiz o d e r oga r La co nv ení a .

qu e d a r se e n una ca sa cuy o du e ñ o no se fi j a b a e n
la s ra p iñ a s s i no cu a n d o e r a n d e ci n c o cént i m os .

Lo d emá s ¿ qué la imp orta b a ? Con f mgir q ue n o

,

ve i a …
L o cu a l n o e r a ób ic e p a r a q ue le d es p e llej as e
”
f ourn i se ur s
“
en e l ba rri o e ntr e l os ,
Ell a q ue .
,

i gno ra b a qu i e n fué su m a d re q ue según c on f e , ,

s a b a e ll a mi s m a la h a bi a d e j a d o e n un po rt a l a
,

los po c os m e se s d e n a ci d a a cu sa b a a Sixt o d e ,

i nmoral ¡H a bía q ue o írl a en la f a r m a ci a o en

.

la ca rn ice r í a ! Y S ix to a bsor t o e n su vida in

,

t e r ior ¡n o se e nt e r a b a d e na d a !
,

S ixt o volvi ó a t om a r la ca rta la l e yó va r i as ,

v e c es má s inc rust ánd osd la en la m e mori a p a r a

,

pode r i r r ep it iénd ose la d e co ro cua ndo sa li ese a

p a se o I ba rumiánd ola c on un pla ce r e xtra ño
. .

¡Y q ue unas le tra s d e ti n ta t en ga n el p od e r
—

sug e stiv o d e e nce nd e rle a un o la sa ngr e c omo si

fu e sen d e fu ego — e x cla m a ba p a r a si .

A v ec e s bu sca ba los p a r a j e s má s s ol i ta r i o s p ara

e voca r sus r ec u e rdo s c on más n i tid e z .
 1 62 E M ILIO BOB A D ILL A

Cipri p a ra j usti ñca r su a u se nc i a dij o a su ma

, ,

d r e q ue iba a B i a rrit z a c asa d e una a miga q ue

la lla m a b a a p a sa r c on e lla u no s d í a s Pa r e c í a e s .

ca p a d a d e un h a rén a j u z ga r por su ind ole nc ia

,

d e od a li sca .

Al v e rl e s e n e l j a rd ín d e m a cra d o s sil encio sos , ,

é l e n una m ec ed o ra l a d e a d a la ca be z a los br az os
, ,

c a idos la s pálp e bra s e nt orna d a s la bo ca e n tr e

, ,

a bi e rt a ;e ll a t e ndid a e n la huma ca una p a nt orr i

, ,

lla s in m e di a colga nd o e l p el o r evue lto d esa br o

, ,

cha d o el corp iño e n q ue la ngui d ec ían d os rosa s

,

d e ca rm í n sin c or sé la s m a n os e xa ngii es cru za

, ,

d a s sobr e e l vi en tr e … se hubi e ra di ch o q ue c on
,

va le c í a n d e un a gr a v e e n f e rm e d ad ¡ Cómo ha b í a n .

go za do !
S ixto ta n pro nto la a la r ga b a e n la m e ridi ana
, ,

d e sn ud a c om o la t en día a l bord e de la ca ma
, ¡ ,

a bi e rt os los mu sl o s cuya bl a ncur a r e sp la nd e ci a

,

e n e l n e gr o r d e la me di a c a la d a ; t an pro nt o la

a rr odi ll a b a e n una sill a f r e n t e a l e sp e j o d el a r

,

ma ri o mi e ntr a s la a br a za ba bes ánd ola p or d e trás

, ,

com o la e cha ba sobr e la a lf ombr a la ca mi sa n e ,

g r a ,d e ca prich o s o s y tr a n s p a r e n t es dibuj o s ser ,

pe nt ea nd o sobr e el vi ent r e e voc a ció n viva d e la ,

Prim a ve r a d e Bo ttice lli …

— V o c omp r rt u n p e d e st a l gir a to r io— la
y a a e

d e c ia e n brom a — p a r a p one rt e c om o una e st a tu a

y pod e r v e rte d e pe rfi l d e f r ente p e i na d a a la
, ,

gr i e ga a la e sp a ñ ola los b ra z os a rqu e a do s sobre

, ,

la n uca o e n c ru z sobre e l pe ch o e l cu ello e ré c ti l ,

 ¡ N LA noa .
_
1 63

o langu id a m e nt e curvo Qui e ro v e rte e n tod a s la s

.

po stu ra s .

El mi e do a la r ep r od uc c 1 on logró sa lv a r su vi r
g in id a d d e a qu e l cicló n d e d e pr a v a ci o n e s S e r e .

s i srí a a la r e a liz a ció n na tur a l d e l c o it o Por lo .

d e má s ya n o habia mi st e ri os p a r a e lla E n la s
, .

e
cl a mp si a s d e l d e l e it e S ixt o h a bí a murmur a d o a
,

su oído la s má s c r isp a t iva s p e rv e r s i one s El p r o .

lon ga ba e l pla c e r re curri e n do a t od os los m a ti

,

c e s d e la l as civi a ; la a c a rici a b a prim e r o a e ll a ,

q u e e n su s r e pe tid o s o rga s mo s r e v e l a b a e l a rdor

d e su t e mpe r a m e nto y la p a si ó n q ue la d e v or a b a .

L u e go ella le a ca ric ia b a a él c on los d e d os d e

e léctrica s p a pila s be sá n d ol e d e sd e la f r e n t e h a st a
,

Er es Ad oni s — e xcl a ma b a p a sánd ol e la s

un

m ano s p or e l bu st o e n la s p a u sa s d e a qu ell a l a bor

d e or f e br e ría l a bi a l .

A los t oca mie nt os seguí a n los f r ot e s los a pr e ,

to ne s los be sos los a rrull os … L e mor d í a los la

, ,

bi os Cu a n d o él se n tí a q ue s e a c e rc a b a el i n st a nt
.

s upr e m o sa lta ba d e la c a m a e n c orvánd ose p a r a

,

d e te ne r e l a fluj o d el l i cor vit a l L u e go se se nta b a

.

e n una sill a la s s i e ne s e n tre la s m a n os C i pr i le

, .

p e r se guí a r e d obla nd o sus c a rici a s ; se e ch a b a a

,

sus pi e s ; sus b e sos e r a n l a rg os la r guí s imos ; su s ,

de d os e ra n un r egu e ro d e t e mbl or e s ; su le ngu a

s ubi a y b a j a ba o su s mu sl os h a st a d e t en e r se e n
p r

e l siti o e n q ue se i mp one el se x o mi e ntr a s el se ,

r e tor c i a convul so d e mud ad o , ,

 1 64 m ri 1 0 BOB ADI LLA

— Qui si e r a ag ota r con t igo— la d e cí a es tr e c han

d ola t odo s los pla c e r e s e xtr e m a r e l goc e p o
—
, ,

n i e nd o a c ontribuci ó n mi e xp e ri e nc i a d e l i be r

ti n o .

I n te rrumpía e l e sp a sm o v e n ér e o sep a rá ndos e

bru sc a m e nt e d e Cipri e n e l m om en t o c r ític o c o
, ,

m o s i huy e se d e una t e nt ación irr e si sti ble .

E n se ñó a Cipr i u na s ta rj e ta s po st a l e s q ue r e p r e
s e nt a b a n e sc en a s d e s a ñ smo .

Tom a te re gal o é st a— la dij o a la rgá nd ol a

, ,

la más ob s c en a d e t od as .

Ella a l p ri ncip io n o c ompr e ndí a

, , .

¿ Cómo pue de n g oz a r
— se p r e gu ta b a
n — ( ios

muj e r es ?
S ixto p a r a co nve nc e rl a cit a b a a S a f o mas c u
, , ,

la como la lla mó H or a ci o ; a la s V e sta l e s q ue

,

sa crifi c a b a n a l di os F a sc inus ba j o la f or ma d e
'

un f a lo L a s V es t a le s vigi la b a n el fu e g o ; p e r o
.

e r a e l fue g o d e s u c oncupi s c en c i a La c a stid a d .

f or z o sa en q ue viví a n la s oblig a b a a a m a r se e n '

t r e si .

—Te
qui er o vici osa muy vici osa pe r o p a r a
, ,

mi sol o ¿ Qui e res pr ob a r e sa s se nsa ci one s ?

.

— N o— co nt estó C i ri se c a m e nt e
p .

Por q ué ?
Cipri se e chó a llor a r .

— Qui e r o m o ri r e n t u s br a z os— soll ozó be sán

d ola c on f r e ne sí e n los oj o s e n la s m e j illa s e n la , ,

boc a e n el sen o
, .

Exten u a d o p or su luj uri a c ol ombi na p edi a , .

 EM I L I O BOB A D I LL A

de c e na r se a c ost a r on d urmi e ndo h a sta la ma ña

n a s igui e nt e,
d e un tiró n c om o d os c ond ena d os
,

a mu e rte .

S ixt o a l d e spe rta r se e stuvo mira nd o

, ,

a l e sp e j o
.

Qué d e scol orido y qué fla co e stoy ! L a c a

b e z a ya pri ncipi a a llená r se me d e c a na s ¡Envej e
.

c e r e nv e j e ce r ! … M á s v a l e m orir
, .
 Era una m a ñ a na b l n e u osad e c i e lo plo miz o .

— Co n vi d a a d a r un p a se o— propu s o S i xto a

s u qu e rid a y sa li e ro n
,
.

Qui e re s ve a nt e s el mu se o
r ?

¿ Q ué mu c ont e stó ell a s orpre nd id a

—
se o .

—Pues e l d e B a yo na .

—No sa bi a u l e hub i ese

q e .

— A m uch os le s p a sa lo mi sm o Es e l mu se o .

q ue l e gó Bo n n a t e l cé le b r e p in t o r a B a yo n a, ,

d ond e n a ció E st a fr e nt e a l C orr e o

. .

—
¡ E s muy b o n i to — e xcl a mó Cipr i a l ha lla r

se en d l ve stí bulo .

S ub ie ro n a l prim e r pi so .

—
Fí j a te e n e sos Gre c os E se e s e l r etr a to d e l
.

i nqui si d or Ben a v en te .

Qué oj os t a n ne gr os qué expr e s i ó n t a n in

,

te n sa ! No pu e d e ne g a r q ue e s e sp a ñ ol— ob se rvó
C ipri L ue g o a ña dió : — M á s me gu st a e st e c a r
.

d ena l c on su r ostr o l a rg o y en j ut o su ba rb a
, ,

Huvia l su boc a fi na y vi ol ent a a lg o bi s oj o C om o

, , .

r etr a t i sta le a dm i ro Lo q ue en él n o me se du ce
, .
 1 68 s u n no mu m …
s on e sa s e n sa ad a s r l u sa s q ue im itó d el Tin torot o .

Pob re d e t i s i t e oye r a n sus a dmi ra d or e s !

Te c om e rí a n viv a .

Cipri c ontin uó su e x a m e n — Mi r a un Goya .

,

Jo sé d e C a l a sa n z r e cibi e nd o la c omu n ión E st e .

otr o e s G oy a p or s i mi sm o Con e sa s a n t ip a r ra s .

p a r e ce un d óm ine No le f al ta más q ue la p a lm e t a
. .

Sixto son r e í a .

_
Y e st a c a be z a d e Cri st o a l te mpl e ?
—P a r e c e t osca n a A v e r : d e lla F r a n c e s ca H a s
. .

t a q ue se a ve r igii e q ue e s d e otr o— a dvi rtió Six

t o i ró nic a m e n te .

—E st o e s n a tur a li sm o y lo d e má s e s br om a

a ñ a dió cla v a n d o los oj os e n una tie rr a c oc id a ,

d e B e ne d e tto d e M a i a n o q ue re pr e se nt a b a a la ,

M a gd a l e na .

—N o e sa n o e s la M a gd a l e na u e n o s pi n ta
, q se

d e ordi na ri o : r obu sta y be lla E sta e s ña c a vi e j a .

, ,

sin p e ch os hu e s ud a c on un a c a be lle r a q ue la e n
, ,

vu e lve com o un pulp o h a sta los pi e s R e cue rd a .

a la se cu e str a d a d e P oiti e r s Y e s o ¿ a mó ta nto

? .
,

Ambo s ri e r on .

?
—
¿ Y e s ta q u e se e s tá a rr a n ca n do lo s pe l o s

a vu e lt o l oc ?
¿ Se h a

— E s d e R ib e r a .

—
¡ Ay l M i ra e st a c a b e z a d e vi e j o d e R e m ,

bra ndt P a r e c e un m e loc otó n pod rid o c on oj os

.

y p e l os Dir í a se q ue le s irvió d e mod e l o un a ho

.

ga d o .

P a sa ro n a otr a sala — D irá s lo q ue q uror a s ; .

 r7 o ¿ a m e ro sos a v u u .

Tom a ron por los gl ac i se s c on d ire oc ión a la

Pue r ta d e Es p a ña .

—
R ep a r a en es as t fortifi c a c i o ne s i nv a did a s p or
el tá r ta go . Da n a la ciuda d la tr ist e za d e u nas
ru ina s .

—
S on
muy pi tor e sc as d ij o Cipri
»
n —
.

Un pu e nt e l e va di z o se e xti e nd e sobr e el f o so .

Dos c a d e n a s l a te r a l e s e sla bo na d a s a u no s po st e s
,

d e pi e dr a s irv e n c om o d e p a sa m a no Pa sa un
, .

c och e c on un p o st illó n d e ch a que ta c ort a y c ha

l e c o r oj o c on b ot ones p la t e a do s y un somb re rillo
'

d e hul e n e gr o A la e ntr a d a sobr e la s pila stra s

.
, ,

se a cumul a n tr o f e os d e pi e dr a : a la d e r ech a un a

c or a z a un c a sc o un ha z d e He ch a s q ue p a r ece n
, ,

un m a n oj o d e e spárr a g os y una c a b e z a d e c a r ,

n e r o E n la otr a un m ort e r o ca ño n e s b a l a s h á
*
.
, , , ,

S e nd a s c a d e n a s p e rf or a n la s p i l a stra s p á
r a u n ir se a d os ru e d a s d e hi e rr o m oh oso q ue se r

vi a n p a r a e nr olla r la s l e v a nd o a si e l pue nt e
,
.

Tr a n sp ocnen la p ote r na .

—
Au nque n o e s m onum en ta l i n dic a S ixt o —

n o d e j a d e t e n e r ci e rt o v a l or d ecor a tiv o .

— E s muy o rigi n a l a ñ a dió Cipri —

.

Pe ne tra ro n e n e l r eci nt o A la d e r e ch a se c on .

s e rv a un e d i fi cio c on a rc a d a s q ue d e bió d e se r ,

vi r p a ra e l cu e rpo d e gu a rdi a P a sa n tr e s ma ri ne .

r os c on sus tra j e s a z ul e s y su s g orr a s n e gr a s .

Va n b a la n ce án d ose com o s i e stuvi e se n a bor d n

t od a via P a sa n lu e go d os obr e ro s h a bl a ndo e sp a
.

ñol .
 EN LA NOCH E ¡
7 !

Cuá nta hi er b a
xcla m a Cipr i -
e .

Pobre hi e rba
a ñ a d e S ixt o
— Pa re c e c r e a
d a p a r a q ue la p i s otee n y se r vi r s ól o d e p a st o ,

c omo dij o R u sk in Cu a ndo se la co rt a y se la

.

hu ell a e) ¿h a l a un ol or d elici oso E s c omo ci e rt a s .

muj e re s q ue a m an cu a nd o se la s p e ga .

L os b a lu a rte s a lt os y m a cizo s d e un color gr i

, ,

sác e o ti e n en a lg o d e n ín ivi t as Ju n to a la s mur a

, .

lla s e ntre los olmo s culm i n a n c a sa s d e d os y tre s

, ,

pi sos d e a biga r ra d a a rquit e ctur a

,
.

El ci e lo se va a cl a r a ndo un p oc o— ob se rvó Ci
p r i — E l tr i na r d e los c a n a ri os c a utiv o s e n j u
a ,

la s q ue cu e lg a n d e los ba l co ne s r e su e na e st ri de n ,

t e en el sil e nc i o m a ti n al .

Atr a v esa ro n un pu e nt e d e pi ed ra ; lu ego so ,

br e el f oso la Pu e rt a d e E5 p a ñ a q ue se a br e e n
, ,

los mi smo s mur os q ue d a b a n a c ce so a la c i ud a d .

A S i xto le r e cordó la Pu er ta V i sa gr a d e Tol e do .

Da a una e sp ec i e d e cu a dr a d e sd e la cu a l se do ,

m i na la l a r ga y sin uo sa m e d Esp agn e La s ca sa s '

.

son d e si gu a l es p or su a rquit e ctur a y su t a m a ño .

Algu na s son ve nt ru d a s y t orcid a s E n g e n e r a l .

,

n o ti e ne n b a lc on e s si n o p e r s i a n a s : u n a s V e rd e s
, ,

otr a s a m a rill a s otr a s c a rm e lit a s otr a s a zul e s Ca

, , .

s i tod a s o st e nt a n ti e sto s c on flor e s M uch a s t ie .

n e n a l e r os .

—
P a r e c e una c alle d e Fu e nt e rr a bi a— imd ic ó
Cipri .

A la i zq ui e rd a s e e l e va un a rc o d e p ie
-

d r a d e l c ua l a rr a nc a e l r a mpa r t L ac hepazllot A
'

.
 1 7 2 nu 1 mo mm m …
la d e rech a la ca lle Tour d e S a ult q ue d e be su
, ,

n omb re a d os to rr e o ne s e ntr e los c u a l e s se ex

,

ti en d e n a lgu na s ca sa s d e ve ci nd a d d e b alcones ,

d e m ad e ra q ue se a po ya n e n e l a nti guo muro r o

,

m a no Los ga t os se p a se a n p or la c alle ob stru íd a

.
,

a quí y a llá p or m onton es d e tr a po s suci os y d e

hi e rro vi e j o q ue hu e le n q ue a p e sta n .

— Una d e e s a s torr e s— di j o S ixt o— s e ll a m a la

Tour d u B ourr e a u E n e lla se ha n suce did o g e ne

.

r a cione s d e v e rdugos C a d a ve z q ue la ve o me
.
,

ngu ro q ue va a sa li r e l v e rdug o tra j e a do d e roj o ,

c on la s a rm a s d e B a yo n a o a a s e n el p ech o
b rd d ¡
,

c on su v a i na d e c u e r o a m a rillo e l e sp a dó n e n la ,

m a no …
E nton ce s ha bia e n B a yona mu ch o a se si no y
mucho l a dró n N o e r a c omo a h or a De mod o
. .

q u e e l e j e c ut o r n u n c a e st a b a o c i oso T e n í a e l pri.

vile gio d e bes a r e n la boca a la s m uj e re s en tre

ga d as a su br a z o .

De be sa rl a s sól o — pr egu ntó Cipri .

B a j a ron p or la m e d Esp ag ne E s un a ca lle'

.

c om er ci al . Los z agu a n es d e la s ca sas s on la r

g os y lóbr e go s ,
c om o tú n e le s y t e rmi n,a n d e

ordi na rio e n un p a ti o p e qu e ñ o y t e nebr oso Ci .

p ri a somán d ose a un o d e e llo s e xcl a mó :

, ,
H ue
le n a ori ne s d e g a to !
Pa sa un e sp a ñ ol a te za do d e un g ra n p a ve r o , ,

q u e v a v e n di e n d o b o t ij o s d e b a rro s obr e u n bu

r r o De la f a ch a da d e una z a p a t e rí a cu e l ga una
.

¡ m n a lp a r ata
g .
 74 Eu 1 u o som
“

1 ru a

—
muy vi e j a má s q ue vi e j a ve tu sta
Es , ad ,

virt ió S ixto Es e l ú n ic o m on um en to me d ioe va l

.
—

q e se c onse r va e n B a yona Fué f un d a da e n I I 5 0

u .
.

¿ E s gótica v e rd a d ó Cipri
—
r
p ge
, u n t - e
.

J S Í ; fíj a t e en los vidri os S on d e l sigl o X V

-
. .

L os m e j or e s son lo s d e 1 a c a pill a d e S a n e r ó
J
'

n im o .

En la igl e si a s ile n ci osa y ob scu r a c on a lgo d e l

, ,

mi st e ri o d e la s ve tus ta s c a t e dr a l e s e sp a ñola s no ,

ha bia si n o p oquí simo s fi e le s a rr odilla dos en la s

di f e re nt e s ca pilla s L os má s e r a n vi e j a s d el p ue
.

blo .

Qué h e rm osa e xcl a mó Cipri l e va n t a n d o

—

la c a be z a — S e d e tuvi e r on e n la s ca pilla s d e l áb
.

s id e o r n a d a s d e p i ntur a s mur a l e s d e i nt e n so c o
,

lor id o De spué s d e r e co rr e r la s tre s na v e s p a sa

.

r on a l cl a u s tr o p or l a sa cri stí a .

— Pa r c
e e it a li a n o— ob s e rvó S ixt o E n el c en
t r o la nguid ec e un j a r d in illo c on u n a s p a lm e ra s
ra quítica s .

Qué vi ej o s d e be n d e se r e so s se pulcro s ! N i
lápid a s ti en en d ij o Cipri fi j ánd ose e n u n a s a
—
,

mo d o d e c a pi ll a s d e pi e dr a .

— M á s vi e j a s d eb en d e se r e sa s esc ultu ra s s in
c b ez a
a —
a gre gó S i xto se ñ a la n d o u na s e st a tu a s

r ot a s c ubi ert a s d e pol vo p e ga d a s a los muros

, ,
.

—Y
es a pi e dr a s pe n d ie n t e s d e la p a r e d ¿ qué ,

s on ?

-
P a re ce n c a pit ele s y gárgol as ,
a u nqu e no me
 EN LA NOCKK ¡7 5

fi r ma d o— c on t estó S ixt o ex a miná n

a t r e ve r i a a a

d olas d e ce rca .

Al llega r a l e xtre m o d e uno d e los clau str os

—Mir a una e s ta t ua y a cent e en esa c a pill a ;

,

pe r o c ua lquie r a a ve rigu a s i e s d e un c a nó n i
go o d e una mo nj a El ti e mp o pulv e r iz a n u e str a
'

va ni d a d .

C uán tos s iglo s ha rá q ue no p a sa n una e s — '

cob a p or a qu i ?— dij o Cipr i ri e n do ¡ Cuá nt a ba

s ur a c u ánt o p olv o cuá n t a r oñ a !
, ,

—E l a gu a y e l ca t olici sm o nun c a h ici e r on mi

ga s a gr e gó S ixt o
— .

Subi e ron a l ca mp a na ri o p or u na s e sc a le r a s d e
pi e d ra a ngost a s in te rmi na ble s El m ona guillo iba
, .

p o r d e l a n t e gui a n d o .

é — s i la be ó
Q u l a rg o e s es t o S ixt o j a d e a n

t e Al ll e g a r al prim e r p i s o se d etuvie r on
. E sto .

nu a c a b a n u n c a ! — a ñ a di ó a 1 p a s a r d e l prim e r.

p i so a l s e gu n d o ¡ Al fi n ritó r pi r d
—
.
g e s —
a n o a

to do p ul món a sí q ue ll e gó a l c a mp a na ri o
, .

Cipr i e st a b a s orp re nd id a .

Qué p a n or a m a t a n d e slu mbr a n te l ¡ Cuánt o

b o squ e cu án ta v e rdur a ! P e ro la ciud a d ¿ dó n d e
, ,

e stá q ue n o la veo ?
,

— E sa m a nch a a m a rill a Adour d uo S ix

es el
—

t o se ñ a l a nd o a la d e r e ch a Y a qu e llo q ue
hum ea e s e l B ouc a u c on sus fábri cas Aqu e llo la .

B ar ra y a qu ello az ul q ue o ndula má s l e j os e s el
,
 sn 1 u o …… I

¿Yqu e ll o p a p z o ?
—
a

—L s
a duna s Aq ue llo d el otro la do d e l rí o
.
,

entr e c ol ina s e s la ciu d a d e l a

, Allí está la es ta .

ció n d el Me diodí a Mir a ah or a sa le un tr e n

.
, .

Volv iénd o se a la izqui e rd a conti n uó S ixt o

_ ,

—
Aq ue ll o e s e l N iv e q ue c orr e e ntr e mar ,

g en es b osc osa s En e l f ondo unas c oli n as y cc

.
, ,

r r a n d o e l h oriz ont e la co r d i ll e r a pir ena i ca c on

,

su do se l d e n ub e s .

D i e ro n la vue lt a a la s t orres .

—Mir a e sos son los c la u stros q ue a c a ba mo s

,

de ve r .

—
¡ Qué f e o s — e xcl a mó Cipr i .

— Aqu e ll
a igl e s i a d e t orr e s cu a dra d a s e s S a n

A dré i n dicó el m ona guillo

n s— .

Pre gu nt a b a s dó n d e e stá la ciud a d ? Mír a l a

a t us pi e s c on s u tr op e l d e t e j a s roj iz a s a piñan
,

do se u na s s ob r e otr a s .

—
B ayo na e s una ci ud a d ca mp estr e inte rvi no
—

Cipri .

— Sí ti ene más árb ol e s q ue ca sa a ña di ó

, s —

Sixto .

—Por e
so e s t a n pi nt or e sc a y t a n sa na .

—
Cu a nd o no llu e v e p orqu e cu a n d o llu e v e sá
,

le n los r e um a ti smos com o la s ra na s .

B a j a r on d e la t orr e Cipri e sc ribió su nomb re

.

e n la p a r e d c on un cort a plum a s .

N o po nes e l tuyo ?
S ixt o h i z o un ge st o d es deñ o so
P a r a qué ? ,
 78 M ILI O B O BA D ILLA
E

Ha b a t
en on e s e n B ay on a se urd 1 0 la ca r nice rí a
c ,

d e prote st a nte s d e S an B a rt ol omé .

N o p odrá s qu e j a rt e d e q ue n o t e d oy i n form e s
hi stóric os .

Ch a rla n d o a sí ba j a ron p or la r ue Thi e r s si ,

le nc iosa v e rd a d e r a c a lle d e pr ovi n ci a sombr e a

, ,

d a p or d os ri ngl a s p a r a l e l a s d e f r ond osos til os .

S e p a r a r on a nt e e l Cas tillo viej o cuy a s t or r e s

'

r e do n d a s y f orn id a s u n id a s entr e si p o r e sp e sos

,

li e nz o s d e p a r e d culmi n a b a n e ntr e e l ve rd or d e l
,

folla j e .

— Y O no
sé cóm o e n B a y ona no ha y u n pi nt o r

e n ca d a e squ i na p orqu e no sé d e ciud a d q ue se

,

m et a má s p or lo s oj os L a sa lid a d e ca d a c alle .

e s un a s o rpr e sa vi su a l : e l r í o los árbole s y la s ,

f ortifi c a ci on e s la si rv en d e m a rc o p olicrom o E s .

t e c a still o e s d el sigl o X I —
c onti n uó Sixt o Se
l ev a nta e n e l mi sm o luga r e n q ue c on struy er on “

los r om a n os t a mbi én un c a stillo H oy le ocup a la .

a d m i n i str a ció n milit a r .

Cipri se fi j ó e n la lápid a cl a v a d a e n e l mur o ,

a cuy o p ie c o rr e una fu e nt e E n este c a still o ha

.
—

bitó Al on so el B a t a ll a d o r e n 1 1 3 ;
0 d o n,
P e d r o e l

Cru e l e n 1 377
,
.

—
Q u e n o fué c r uel la i nt e rrumpió Sixt o
—

i
s n o j us ti c i e r o a l d e ci r d e
,
a lgu n o s hi st o ri a d o r e s .

— M ir a mi ra : a q ui vivió t a m bié n Fr a nci sco I

,

y L ui s X I V — E s la fáb rica más v e t u st a d e B a

.

yona S e cu ent a q ue un h e rre ro qui so en tre ga r

.

y cr o c i l hiz o) l ciud d l g o b e r na d o r
( e q u e s o a a a a
 EN LA N OCH E 1 79

d e S an S e ba stián tom a ndo c on ce r a e l m old e d e

,

la c e r r adu ra d el c a stillo De sc bi e rt o p o r una mu

u .

j e r , f u é d eca p i ta do y su ca b e za cl a v a d a en el mu
ro d e la fo rta l e z a F íj a t e e n e l p a la ci o d e e n f r e n
.

te o c up a d o hoy po r la D ivisió n M i li ta ir e E n él
, .

se al oj a ron N a pol e ó n I C a rlo s IX y M a r ia L ui s a

,

d e P a rm a .

Qué p at i o t a n f rond o so t ie ne — e xcla mó

Cipri .

S a l ie ron p or la p ote rn a a cuya gr a n mur a lla

,

co nv e ntu a l se a som a n u na s r e j a s d e c a l a b oz os
med ioeva le s Cipri no pud o c ont e ne r la se nsa ci ó n
.

pla c e nt e r a q ue la pr oduj o e l p a nor a m a d e la s

fo rtifi ca ci on e s e x ube ra nt e s d e árb ol e s y d e c es
,

p ed . Q ué a le gr í a d a e sta v e rdu ra f r esca y

húm e da — Al s ubi r la c ue st a moví a la s ca d e r a s
c on lá nguido ritmo S ixt o la iba O b se rv and o c on
.
-

m i ra da p ec ami nosa .

Cua n d o se a c e rc a ba n a la qui nt a ya d e re gr e ,

so , tr op e z a ro n c on Gum e r s i ndo Suár e z .

— De su ca sa v e ng o P e r o ¿ e stá u st e d vivo
.

pre gu ntó a S ixto a brié nd ol e los br a z os .

L u ego m i r a ndo a Cipri c on m a lici a a ña d 1 0

, ,

— Con se m e j a n te c ºmp a ñ i a me e xpl ic o su a is

,

la mie nto .

Cipri se r ubor i zó .

— V eng ase a a lmº r z a r c on n osotr os— le o rd e nó

Sixto .

— O tr o d ia— c nt e stó Suáre z

o .

—C om e rá u t d d
s e e lo q ue h a y a .
 80 EM IL I O B OBA D IL LA

D e spué s c oloc ó se e ntr e a mbos

— C ipri ! a ld í v a r Gum e rsi n do Suá re z
, .

E st e quitándo se e l sombr e ro e str ec hó la m a no

, ,

d e Cipri mirá n d ol a e n e l fo nd o d e los oj os

, .

— Es
q u e M a rg o t m e a gu a rd a .

D ó nd e —pr e gu ntó S ixto .

— E n B i a rrit z .

Ah ! Pu e s si e s en B i a rritz q ue a gu a rd e , .

N o se m orirá p or e so D espué s d el a lmu e r z o ir e

.

mos a bu sc a rla y a sí v e rá q ue la culp a no ha sid o

,

d e u st e d .

El sol brilla b a e spl e ndoro so Alm or z a r on en la .

glori e t a .

M ñ a a n a se nos v á — dij o S ixto a S uár e z alu ,

d i e ndo a Cip ri .

Po r qué ta n pro nto — pr egu ntó Su ár e z a lgo

n e rvi oso .

Pro nto ? ¡ Ll evo a quí cu a tro d ia s ! T e ngo

q u e v o lv e rm e M i
. m a dr e no e stá bi e n d e sa lud y ,

e s po sibl e q ue ya a rid e inq ui e t a S i a lgú n d ía va .

ust e d p or S a n Ju a n d e L u z ya sa be q ue a lli ti e n e ,

una a mig a .

—Y
e n B i a rrit z — d ij o Suár e z — ti e ne us ted a un
a mig o p a r a lo q ue gu st e m a n d a r .

Sixt o se qu e dó c a vil oso E n sus Oj os c hisp e a .

ba n e n igmátic a s l e j a n i a s .

E n qué e st a rá p e n sa n do — se pr e gu ntó Ci
pri a la rm a d a .

S a li e r on c on d ir ec c ron a l B A B Suár e z y . . .

Cipri ib a n d e l a nte mi e ntr a s Sixt o oj e a ba un p e

,
 1 82 E MILI O B OB A D ILLA

c u a ndo p e r c ib1 0 a C i pr i Suár e z se la pr ese ntó y

.
,

mi e nt r a s a mb a s iba n d el a nt e ch a rl a ndo d e co sa s
frívol a s a l p a r e c e r ellos h a bl a b a n d e vi a j e s
, , .

— V amos v enga se u sted conm ig o a B ru se la s

,

uno s dí a s .

—
¿ A bu sca r qué ? — c ont e stó S uár e z .

— A ca mbi a r d e p a i sa j e E sto se rá t od o lo ve rd e
.

y ri su e ñ o q ue u ste d quie r a p e ro a la l a rga a bu r re , , .

Cipri a l oi r p a r t e d el diálog o se v olvió di

, ,
“

ci e nd o
S i e s lo más t orn a di z o d e l mun d o ! S e c a n
s a d e tod o E s c a p a z d e r e s ucit a r p or no pe rm a
.

ne ce r much o ti e mp o mu e rt o .

S ixt o son rió c on los oj os .

?
Qué hombre n o e s v olubl e i nt e rvi no
M a rgot .

Ah qué di f e r en ci a d e n osotr a s ! N osotr a s

,

si q ue qu e r e m os ¿ Ve rd ad Cipri ¿ La m ol e sta a
.
?
,

u sted q ue la lla m e p or su nombre a ñ a dió m i -

mosamente .

?
— N O —d ij o C ipri
qué ¿ Por
—Va m os Cipri a nim a t e y v e nt e a los Pa i ses
, ,

B a j os conmigo .

— A lo s P a í s e s B a j os ?
¿
— Si e stán e n la e squi na c om o si dij ér a mos ,
.

—
¿ A bu sc a r qué ?
—
N O pla gi e s a Suár e z .

c mi
S e e n a na n e sro d pué s h a c i a la r oc a d e la

”
V irg e n y lu e go d e h a b r p rl t d mu ho
,
e a o ea o c se ,
 EN LA N OC H E 1 83

d e sp i d i e ro n Cipri se qu e dó m edita bu nd a En e l
. .

tr en la pre gun tó S ixt o :

D
¿ e qué e h bló M rg t
t a a o ?

—
De na d a— c ont e stó Cipri e ntr e di s pl i c e nt e y
m a l ic i osa
.

¡ Ah ! S osp e ch o d e lo q ue t e h a bla rí a Q
.

c onoc e rt e …
— E s muy s impáti c a .

Te gu st a ?
— E s i n te lig e nte y gr a cio sa …
S ixt o la escudriñó c on los oj os y e n a qu e
,

lla mi r a d a h a bí a tri st e z a curi os id ad l a scivi a y

, ,
 I 86 E M ILIO BOBA D I LL A

O b se sió n suy a en q ue se a som a se a un a bi smo sin

f on d o a la p a r q ue la a fligí a la a su st a b a…
, ,

De e st a su sp e n sión d e á n im o la sa có un l a rgo
b e so d e S ixto .

M e qui e r e s much o — la dij o .

M ucho —
-
le c onte stó e ll a llo r a nd o
qué e re s a si ?
S ixto n o r e sp ondió E nc e nd i e nd o un ciga rrillo
.
,

s e b a j ó d e la c a m a se ntá n d os e e n una buta c a c e

, ,

i
j j unt o y m ohi no .

E stá s e noj a d o ?
¡e n d o u n l co nt t b rr odilló u
q e o a e s a a se a a s s,

Qué cru e l e r e s qué cru e l ! ,

L u e go se le qu e dó mir a n d o d e hit o e n hit o c o ,

mo f a sci na d a .

Cuá nt o t e qui e r o ! ¡ N o p od rí a v1 v1 r sm ti !
S ix to la r e ch a zó s u a v e me nte .

N o me qui e r e s ya ¿ Te f a stidi o
? ?

S ixt o p e rm a n e cí a s ile nci oso E nt once s e lla se .

pu s o e n p ie h e rid a e n su a m o r pr op i o
,
.

Si hubi e ra un tr e n a h or a a h or a mi sm o me ,

iba .

Co m o S ixto n o la c ont e sta se e n un a rre b a to d e ,

luj uri osa t e r n ura s e a rr oj ó sobre él i nu ndánd ol e

,

d e b e s os y c a rici a s .

—
N O n o t e p on ga s a si ¡ Te lo diré t od o !
,
.

H a ré lo q ue qui e ra s S oy tuy a ¡ S oy tu e scl a v a

. .

S ixto e nto nce s la e chó sobre la ca m a a ca r ic ián ,

d e la por t oda s par tes y s ollo za nd o a su oíd o pa

 EN LA NOC H E ¡ 87

la bra s d e una p a si on v olcá nic a q ue la es tr e m e

Ca si t od o e l d ia s igui e nte se lo p a só S ixt o ya ,

sol o e cha d o e n la h a m a ca
,
Esta b a c om o e m br u
.

tec id o Le d oli a la c a b e z a y se se n tia c a le ntur ie n

.

t o r e s ul ta d o d e s us e xc e s os e róti c o s c on Cipri
, ,

d e sus tumult os i nt e ri or e s d e su s r e mor d im ie n ,

t os d e s u curi osi d a d i ns a ci a ble Qu e ri a y n o q ue

, .

r í a a h ond a r e n e l a lm a d e s u m e t r e s a c om o qui e n ,

luc h a p or n o a s o m a r se a un pr e cip ici o L e a t r a í a . .

pe ro a la ve z t e n í a mie d o Cu a n d o su o rgull o he
.

ri do d e m a c ho le a co n se j a b a una ruptur a d e fi niti

va a t od a s lu c e s i nj u stifi c a d a s u a m o r c a r n a l s e
, ,

o po n í a r e p it ié n d ole muy qu e d o a l oí d o c o m o e n
.
,

un su e ñ o la s p a la br a s d e Cipri dic ha s e n e l a rd o r
,

d e lo s tr a ns p orte s L a a m a b a y la
odi a b a a un ti e mp o s egú n los m om e nt os e n q ue
,

la ve ia C om o u n filó so f o q ue se e sp a n t a se d e l
.

r e sulta do c orrupt or d e s u d octri na se a cu sa b a ,

d e h a b e r s uge rid o a Cipri p e rv e r si one s s e xu a l e s

q u e h a bia n h a ll a d o ec o e n su t e mpe r a m e nt o la s

e ivo y e n s u curi os id a d f em e n i na Y cue nta q ue .

t od o h a bí a sid o pur a c onv e r sa ció n E st os r e mor .

d imie n tos e r an se gú n él r e sa bi os d e s u prime r a

, ,

e duca c i ó n ca tólica L a mo r a l n os impid e se r e s

.

p ontán e o s El h ombr e e s com o un p e z q ue qui e r e

.

vivi r e n e l a ir e : se asfi xi a ; y no ob st a nte otr o s , ,

hombr e s p e r si st e n e n se gui r vivi e n d o en e l a i r e ,

y t a mbién se a sfi xi a n L a n a tur a l e z a n os e nse ñ a

.

a se r a m or a le s no di s ti ngu e lo j u st o de lo inj us
,
 1 88 E M IL I O BO B A D ILL A

tº ( i n v e n ci ó n d e l hombr e ) º bu e no d e lº m a l º
l ,

( ta mbié n i nv e nció n d el hombr e d e l hombr e t e ó ,

ricº es d e ci r a rt ifi ci a l )
, , .

—
S rá com o t º d
e as — c onti nu a b a Cr eyó a m a r
me y víctim a d e un a ilu sió n d e sp e rtó e n la p e r
, , ,

fi di a De c a d a se r e m a na un fl ú id º m a gn ét i co q ue
.
,

sin q ue n os p e rc a t e m os s u e le c a m bi a r la t r a ec
, y
t or i a d e n u e str a con duct a O br a mº s n º e sp ontá .
,

n e a me nte s in o m e rc e d a in ñuj º s e xt ra ñ os L a s º
, .

ci e d a d e s un t e j idº d e suge sti one s d e tºdº li na j e

s uge stió n p a triótic a suge stió n crimi na l s uge stió n
, ,

r e ligi osa s uge stió n lit e r a ri a …

, E sá e n n os otro s
!

t a n a rr a ig a dº e l e rrºr d e j uzga m o s libr e s q ue se ,

n o s a nt º j a o f e n sivº a dmiti r q ue much a s d e n u e s

tr a s a cci on e s sº n a utºmátic a s ¿ Quié n quit a q ue .

M a rgot h a ya c ompl e t a dº e n e l ce r ebr o d e Cipri ,

p o r s ug e stió n l º q u e yº, e mp e cé v e rb a lm e nt e ? L a

r e a lid a d ti e ne un p od e r s uge sti vº inc on t r a st ablé .

Lº q ue e ntra pºr lº s ºj os n º se olvid a Mil r e la .

t os d e vi a j e p or mi n uci os o s y gráfi co s q ue se a n
, ,

nº d a rá n n u n c a la se nsa ció n d e l p a i sa j e vi st o Y .

e s q ue la p a l a br a h a bla d a º e scrit a ca r e c e d e l a s

v ibr a c iº ne s e xc i ta nt e s d e l a r e a lid a d plá stic a L a .

po sib ilid a d próxim a d e un pl a ce r º d e un dºl or

nº s sa cud e p º r d e ntr o m a y o rm e nt e si t e nem o s ,

d e l a nt e e l obj etº ca us a d e a qu ellos f e nóm e nos

,

se nsi bl es Y o r e v e lé a C i pri una z ona e rótica q ue

.

e lla ign or a b a ;p e rº qui en va a e nse ñá r sela c on lº s

pu ntos s ºbre la s ies e s M a rgot .

Sixtº fum ab a sin par a r .

 1 90 E M ILIO B OB A D ILLA

sa . Era p a si ºna d a pe rº púd ica Cº n él tºdo

a , .
,

p e rº c on él na d a má s .

—
Pu e s p or lº mi sm o r e ñe x iº na ba Sixt o —

mi e ntr a s más pud or osa e s un a muj e r má s p r º n ,

tº c e d e a la t e nt a ció n N º sa b e d e f e nd e r se cºmº
.

la muj e r c orrid a .

L a s ilu si one s a f e ctiv a s a bu n d a n má s d e lº q ue

s e sos p e ch a . Cr e e m os a m a r y la a u senci a nº s ,

pru e ba lº f rágil d e n u e strº a mºr S e n os fi gur a .

s e r n º s i n di f e r e nt e un a m uj e r y un a ruptura n os ,

d e mu e str a cuá n h on d a m e nte la que ri a m os ¿ E s .

t a ré e n a m or a d º d e Cipri L º q ue f ué a l pri n cipi o

?

luj uri a ¿ se i rá tr a n s f o rm a n dº e n ca riñº N o s e

,
?

r í a e l prim e r c a so El c a r i n o e s e l c la r º bs c ur o d e
.

la p a s ió n p on i e n t e ;e s r e fi e x ivº ;n a c e d e l a pr e ci o ,

d e la l á stim a d e la simp a tí a d e l d esa mp a rº d e la

, ,

p e r sona q ue le i nspira … L a p a sió n e s i nj u st a c ie ,

g a , a rbitr a ri a a
,
b s o rbe n t e .

S ix t º o rd e nó a su cri a d a q ue le a rr e gl a se e l
b a úl A su re gr e sº d e B ru se l a s s e d a rí a e l tº rp e
.

e sp e ctáculº q u e c ontribuyó a l a c e l e brid a d d e l a

i sl a d e y e l e sp e c t ác ulº le se rvirí a a d e
má s p a r a e studi a r d a p r és n a tur e la s c omp lic a c iº
'

n e s d e l a m o r f í sic o .

L a im a gi n a ció n e s u n fºc o d e p la c e r : ti e n e la
virtud d e p r olº nga r le ha cié n dºn os goz a r sin ta sa
,
.

E st a f a cult ad d e r efi na r e l d e leit e e s sólº priva

tiva d e l h ombr e El a nim a l sa t is f a c e un a p e t itº
.

vi ole ntº sin a nd a r se p or la s r a m a s El h ombre .

 EN LA N O C H E 1 91

pone a co ntribuc i o n t ºdºs lº s r e c ur so s c on ce bi

bl e s a fi n d e ha c e r d el a mº r c a s i un suplic i o
, .

D e spué s d e c e na r sa lió p a r a e nte r a r se e n la e s

ta ció n d e l M e di odí a d e la sa lid a d e lº s tr ene s .

I r ia a P a rí s p r im e r o dº nd e p a sa i í a u na s h or a s
, ,

y d e spué s a B ru se l a s y e l H a y a E r a j u e v e s y .
,

ha bi a r e tr e t a en la pl a z a d e Arm a s E n un qui osc º .

tºca b a la b a n d a milit a r un tr oz o d e Ca va ller í a

r u s ti c a n a.Alr e d e dºr gir a b a c omº un t iº viv o
, ,

un a muc hed uubr e d e cri a d as d e s e rvi r d e h ort e ,

r a s d e s old a dº s y d e obr e r os c º n b oi n a s
, E stº s .

últim os r e toz a ba n e mpuj á nd ose lº s u n os a lº s

otrº s y ri e n dº a c a rc a j a d a s La s f a mili a s burgu e
.

s a s o ía n la mú s i ca s e n t a d a s e n lo s b a n c os y e n la s

te rr a z a s d e lº s c a fé s ilumi na d ºs a gior n o
,
.

El f r e scº d e la n och e d e una n och e otoñ a l

, ,

cu a j a d a d e c ons t e l a ci one s le impidió c ont a gi a r

,

se d e l t ed i o q ue e m a na b a la i n sipid e z m on ótº n a

d e a q uel cua dr o d e p r ovi n ci a .

—
El ma l a ir e e n v e ne n a la sa ngr e y n º s e nt r is
t e c e—p e ns a b a Sixt o p e rº e st e a ire pr e ñ a d o
d e ºxí ge no d e r e si na d e sa litr e d e yºd o v i viñ c a
, , , ,

y a l egr a .

La e st a c i on e st a ba ob scur a y d e si e rt a Pºr e l .

a n dén s ólº v a g a b a n u n a s cu a n ta s s ombr a s t a l v e z ,

c ommis voya ge ur s Pr e gu n tó e n la t a quill a a qué

.

h ora sa lí a e l tr e n p a r a Pa r í s .

— Un e voi i ur c m onsi e ur ? Té prºp on í a n lº s

,
-

coch e r os d e pu ntº e st a ci ona dº s a llí .

De r e gr e sº se pu so a p a se a r se p or la p la z a d e
 1 92 EM ILIO B OBA D ILLA

la L ibe rt a d Pa sa ro n d º s vi e j os ha bl a ndº tr a n
.

q u ilame nte Uno d e e llº s se p a ró d e l a nt e d e l ºtro

.
,

a ccio na n dº c on c i e rta viv e z a ¿ De qué h a bla b a n ? .

De lo subidº d e los a lquil e re s d e la c a r e stí a d e ,

lº s vív e r e s L u eg o p a sa ro n otrº s d os vi e j os sile n

.

ci osos Uno s p e rrºs c orr í an m ordié nd ose El

. .

Ad ou r d e sc e nd í a h a ci a el ma r v e t e a d o d e la s ,

curv a s r utila s d e la s luce s q ue se r efle j ab a n en

su s up e rfi ci e L os vi e j os subí a n y b a j a b a n d e l
.

pu e nt e M a yº u a la Alc a ldí a y d e la Alc a ldí a a l

,
.

pu e nte M a y ou si e mp re sile nc i osos A la s di e z

, .

a c a bó la r e tr e t a y e l públicº se di spe rs ó c on rum

,

bº a su s c a sa s P ocº d e spué s B a y ona dºrmí a

. .

L a p a z d e la n och e le in vita ba a!! a nd º r r e º .

T e ní a a lgº d e a ve noctu rn a en e so d e a mbul a r

sin t e stigo s .

Atr a v e só e l pu e nte M a r engo sa li e ndº a l mue ,

lle d e l E ntre p ot L u egº se i nt e r nó e n lº s p ort a l e s

.
,

ga ch os sombrí os c omº tú ne l e s viej isimº s a lum

, , ,

br a d os d e tr e chº e n tr e ch o pºr f a r ol e s p º lvor º

sº s p e g a dº s a la p a r e d T orció p o r la r u e d e s
.

Ton neli e r s sórdid a d e sºp ort a le s an gostos so

, , ,

br e cuy a pe n umbr a i r r ad ia ba la luz crud a d e u na

t a be r na Un v a h o e xcr e m e ntíci o y a gu a rd e nto so
.

cºrrí a p or la c a ll e Sixtº vió q ue e n un z a guá n

. ,

lóbr e go c om o la e ntr a d a d e un a cu e v a se mºví a n ,

u na s sombr a s Er a n u na s pr ostituta s q ue le ha
.

ci a n se ñ a s .

Vºlvió a l pue nt e M a r e ngo dºn de se d etuvo ,

.

O b se rvó q ue los a r c o s d e lº s p ort a l e s nº c º nge

 1 94 EM ILI O BOBA D ILL A

P a r ec e una c all e q ue n i h e ch a a post a— se

d uo— p a r a r e fugiº d e c r imina l es y ge nte d e la
h a mp a .

El n úm e ro d e una d e e sa s c a sa s gra nd e e n e l , ,

c ri st a l d e un f a rºl e nc e nd idº q ue d e st a ca ba d e sd e
l e j º s le i ndicó q ue ha bí a a llí un lup a n a r S ixtº
,
.

se d e tuvº e n la pu e rt a d e sd e la cu a l v e í a una
,

r e j a i nt e ri o r e n e l f ondº d e un z a guán e str e ch o

, ,

cºmº la r e j a d e una pri s ió n .

L a s n ot a s d e u n pi a no e ntr e v e ra da s d e ri sa s y
,

gritos se d e r r a ma ba n p º r a que l ámbitº d e i nd e

, _

fi n ible a du st e z H u bi e r a qu e ridº e ntr a r p e r o n º

.
,

se a tr e vió T e mí a q ue le vi e se n a p e sa r d e lº obs
.
,

e urº d e l siti o .

E n la c a t e dr a l di e r º n la s dºc e .
 S ixtº a p ac igu a d o c º n e l c a m biº d e m ed iº a m
,

bie nte y la a b sti ne n ci a e scribió a Cipri d º s c a rt a s

,

sin pizca d e luj ur i a .

“
C a d a d ía me gu st a má s B ru se l a s ma l q ue ,

pe se a O ct a vi º M i r be a u —la d e ci a e s u na ciu

d a d e l e ga nt e limpi a a l e gre s in e l trá fi cº a bru

, , ,

m a d o r d e Pa rí s E stá lle na d e tra nví a s q ue p one n

.

e n r e l a ció n lº s b a rri os má s di st a nt e s u n o s c on

ºtr os La s c a lle s son re ct a s d e h e rmºs a s c a sa s

.
, ,

a mu e bl a d a s c º n luj º Abu nd a n la s ti e nd a s sun

.

t uos a s lo s ba z a r e s c omº lº s d e Ti e t z e l B on M a r
, ,

ché y otr os Pºr la s m a ñ a n a s d a gu stº p a se a r se

.

po r la a ve n i d a L ui sa e l p a se o a ri stocrátic o S e
,
.

ve n much a s muj e r e s c hi c a p i e a c a ba llº L a

y .

be lga e s h e rm osa sin la e sb e lte z d e la y a nq ui la

, ,

gra ci a d e la f ra nc e sa y e l d e se n f a d o d e la e sp a
ñ ola La s q ue he tr a ta dº me ha n s idº muy sim
.

p á t i c a s : c ulta s d e t,ra tº s e n cill o y co rdi a l M e .

d i c e unº d el p a i s q ue el fla m enc º no es lº q ue

 I 96 E M ILIO BOB A D ILLA

p a r e c e y q ue su dulzur a e s má sc a ra N º lº sé . .

Pu e d e q ue se a v e rd a d .

H a y e n B ru s e la s un b a rri o q ue di s u e na pºr lº ,

s uciº y pl e b e y o d e l r e s t º d e la ciud a d ; r e cu er da
,

e l b a rriº d e los j udí os e n Am st e rd am E stá d e .

trá s d e l P a l a ciº d e Ju stici a y a u n p a sº d e l bu

le va r d e ! a te rlºº y d e la a v e nid a L ui sa E n él .

ha y a m e nudº riñ a s e n pl e n º a rrºyº H ay q ue .

v e r a la s fl a m e nc a s obe sa s y rubi a s inj ur iá nd º se

, ,

c on e l a rd or d e la s n a p olit a na s ;p e rº n º p a sa n d e

i nsult a r se.

H e e st a dº d º s º tr e s v e ce s e n e l M u se º d e
Pi ntur a q ue se le va nt a e n la c a lle d e la R e ge nci a ,

c e rc a d e la pla z a R e a l dºnd e c a b a lga G odºf r e dº

,

d e B ouill on en un cu a drú p e d o d e br onc e E s un .

m a gn ífi c o mu se º ( me r e ñ e r º a l a ntigu o p orq u e ,

e l m od e r n º v a l e p ocº ) q ue c on ti e ne v e rd a d e r a s
,

m a r a vill a s d e l a rte primitivº d e lº s Pa i se s B a j os .

De M é mhng e l a dm ir a bl e M emli ng ha y d os r e
'

, ,

tr a to s (e l d e M or e l v su muj e r) q ue c a be c a lifi ,

c a r d e pe r f e ctº s n o sól o p or lo q ue s e r e fi e re a l
,

di buj o s i no a l c olºridº Ju ntº a e llos fi gur a E l

, .

ho mbr e d e la fle c ha d e V a n d e r V e yd e n mae st r o

.

, ,

q u e fué d e M em l i ng y e l prim e rº d e l º s a rti st a s

d e l N º rte cuy o n ºmbr e fué pº p u la r e n I tali a

,

A p e sa r d e su e st an c i a e n R om a p e rma nemo ,

fi e l a su c ompl e xión fla m e nc a Po r no h a be r fi r .

ma d º n i n gu na d e sus ob ra s se le ha c onfu ndidº

c º n Ju a n V a n Eyc k (a l q ue na d a se pa r ece ) y
c on s u di sc í pulº M eml i ng .
 I QS E M I L I O BOBA DI LLA

n és, po r lo q ue tº ca a la mis e e n s c ene y a la r u

bia d e sn ud e z d e sus muj e r e s R uben s e s má s v á .

r io má s impe tuo so más im a i n a tivº u l in

, , g q e e p
t or i ta li a no .

¿ Quién n o co noc e a J a c obº Jord a e ns e l má s f á ,

m oso d e lº s di sc íp ulº s d e Rubé n s ? En e l Pra dº

ta mbié n le h a brá s vi st o Pi ntó c om º pºc os e sc e.

n a s d e i n t e ri o r y fi e st a s pºp ul a r e s c on un d e rro ,

c h e a dip oso c º n un a gr ose rí a p a ntagr ue le sc a d e

,

q u e d a n t e s tim o n iº s u s R e y e s b _
e b e n y su s c o n

ci e rto s d e f a milia d e un hum ori sm o e xt r a va ga n

,

te e xpu e stº s e n e st a g a l e rí a
, .

E s un pi ntºr e mi n e nt e m e nt e n a ci ona l N º a b a r .

có , comº su m a e str o un mu ndº t a n v a stº y e n

, ,

lº q ue a t a ñe a l t em a r e ligi oso pu e d e a fi rm a r se ,

q u e le fué i n di f e r e n t e E s. e l R a b e l a i s y e l S a n

c ho P a n z a tºdº e n un a pi e z a d e la s C
, ,
ostumb r e s

fi áme n c a s : tºd o gul a tºdº se nsu a li sm o todº d e s

, ,

bor d a mie nt º ca r na l … Re fi e j a la m en t alid a d d e

un a r a z a q ue nº su e ña q ue n o c a vi 1 a e n e l má s
,

a llá a p e sa r d e s u c a tº l ici sm o p ostiz o

, Por e sº .

la pi ntur a fla m e n c a cºm o la h ol a nd e sa brilla n

, ,

p o r la e x a ctitud y la c o n ci e n ci a a rtí s tic a c o n q u e

ha n sa bid º d e v olv e r la s imág e ne s d e la vid a vu l— v

g a r t
,e r r e t e r r a. H a y n a tur a
,
lm e n te e x c e p
,
c i º

n e s La s k e r me sa s d e D a vid T e n i e r s d e q ue ha y e n
.
,

e s t e mu se º un m a n ifi cº e j e mpl a r ; la s c a c e rí a s
g
de Fyt y S ind e r s c orro bor a n lo q ue digo ¡Qué
,
.

m ovimie nt o qué vid a tumul tu osa y sa ngui n a ri a

,

la q ue p a lpita e n e st as e sc e na s d e ci ne gétic a ! Lo s
 EN LA Noe mi: 1 99

ci e rv os j ad e a nte s a ux a bot s a go ni z a n e ntr e e l

'

, ,

r im e ro d e p e rros q ue le s mue rd en c omº tigr e s .

E n va no se bu sca rá e n e sta pi ntur a culi n a ri a ,

ga stro nómica la s t ens i ones ne rvi osa s la s vi sio ne s

, ,

d e m i s tic i smo y d e ha mbr e la s tºrtur a s c o rpor a ,

le s la s a ngu s ti a s í n tima s q ue s i ngula riz a n e l a rt e

,

e sp a ñºl S on r a z a s di sti n ta s q ue ha n es a o en
.

r pi r d ¡

a tmó s f e r a s a nt í p ºd a s y ha n se nt id º e l i nfl uj º d e

hi stºri a s di f e r e nt e s E sp a ñ a p a í s m onta ño so
.
, ,

a brupto d e much o s º l y muchº f ri o ti e rr a d e

, ,

co ntr a ste s d e histºri a gu e rr e r a y m oná stica Cº

,
.

mo dic e M en é nd e z y P e l ayº e n su H is tor ia d e los

H e ter od ox os e l g e n iº e sp a ñ ol es e man e n te mc nte
,

c a tó lic o r efr a c ta r i o a la he ter od 0 xia

,
.

Lº s P a í se s B a j os ti e rr a ch a t a a cu osa d e ci e lº
, , ,

a nuba r ad º
r
d e hi stºri a h a sta ci e rtº pu nto f p a i
,
t ,

ble (lº cu a l n º qui e r e d e ci r q ue no fu es e tur hu

l e nt a y á sp e r a e n su trágicº pl e itº c on E sp a ñ a ,

p a ñ º l e s se cº bili o s,
o i mp ul s i v o
,
d º g m á t i c º E s
,
.

ta s g t
en e s d e l N o rt e g o rd a s ,
li n fátic a s ( p r
,
o duc
to d el e xc es º de hum e d a d ) t a rd a s e n l
,
a c o mpr e n

i
s n ó ,
l t
e n a s en o br a r m á s e n
,
a m o r a d a s d e l a s t a n

gibl e s re a lid a de s d e la vid a q ue d e la s cosa s d e l ,

En el mu se º de H i stº ri a N a tur a l h e te n idº

oca sió n de ve r u na ma gn ífi ca c ol e cció n d e igu a
nº d º n-t e s, col ºsa l e s r e ptile s pr e hi stórico s e nco n
 20 0 E M ILI O BOBA D ILLA

t rad º s a má s d e 30 0 m e tr os
prº fu ndid a d e n
de
u na s mi na s d e c a rbó n d e B e r iussa rt ( B élgica ) .

Cua n d º se a c e rc a un º a e llº s p a r e c e n en orm e s

e sq ue le tº s q ue e st á n ba i la ndº e l c a k e w a lk Es -
.

t º s e squ e le tº s d a n una id e a muy e x a ct a d e lº

q u e e r a n a qu e llº s sa u r iº s c o mpl e t a m e n t e d e s ap a

r e c id os d e n u e str a f a u n a El igu an od onte d e bió

.

d e se r ovíp a r º c omº sº n c a si tºdº s los r e ptile s

,
.

L os h u e v os má s gr a nd e s q ue s e c on oc e n son lº s
d e un páj a r o ya e xti ngui d º d e la i s la d e M a d a
, ,

g a se a r Er a n. tr e s v e c e s m a y o r e s q u e l o s d e l a v e s

t uz S e sup one q ue lº s d e l i gu a nod ont e e r a n mu

r
.

c hº m á s gr a n d e s .

El igu a n od ont e e r a h e r bív or o a j uz ga r p o r la ,

f orm a d e sus di e nt e s q ue son c omº lº s d e lº s t u

,

mia n te s S e n utri a d e p la nt a s A p es ar d e s u t a
. .

m a ñ o c olo sa l (di e z m e tr os d e l ar gº p or ci nco d e

a ltº ) d e bí a d e se r i n º f e n s ivo
, .

Su d e sa p a rició n r e sp on d e a lº mi n ú sc ulº d e
s u c e r e br o
q u e l e
,
pr o h ibí a pr e v e r e l p e ligr º S e .

d e fe n d í a c on la c ola q ue e r a l a rguí s im a y muy

,

fu e rt e y c on la s p a t a s d e l a nt e r a s c orta s y r o
, ,

bu sta s
M g
.

Au n qu e nº sº y na tur a li st a me gu st a much o ,

la z oolºgí a y e n e st e mu s e º d e B ru se l a s s e p ue
,

d e e studi a r la ép oc a c ua te 1 n a 1 ia c º n frut o ¡ L á s .
-

tim a q ue la vid a se a t a n cºrt a !

A nte s d e 'sa lir d e B ru se l a s he qu e ridº ve r otra
ve z la gr a n pl a z a e n q ue se e ncu e ntr a e l sob e r
 20 2 E MIL I O B OBADI J

Te be so y h a st a pro ntº
, .

Cipri n º se explic a b a e l sile n ciº d e Sixtº r e s

p e c tº d e lo q u e a e ll a r e a lm e n t e la import a b a .

Y n la qu e rí ? Al c a mb i a r d e a m bi e nte
¿ a º a ,

bí a c a mbi a d º t a mbié n d e p en sa mi e ntº ?

 XX I I

La imp r e sron q ue me ha prºd ucidº H ol a nd a

e st a ve z ha sidº t a n gr a t a c om o la prim e r a ¡ Qué .

p s
a í ta n limpi o t a n pi ntºr e sc o ta n …º r d e na d º t a n
, , ,

a p a c ibl e ! Y e st a g e n t e viv e e n luc ha p e rp e tu a

c º n e l ma r s i e mpr e
,

E n Rott e rd a m la má s p opul osa t a l ve z d e la s

,

ciud a d e s h ola nd e sa s y sin d i sput a e l p ue r t º má s

,

tr a fi c a nt e la vid a a dqui e re un b ulliciº e n º p os i

,

c ió n c º n e l sil e nciº e cl e siá stic o d e l H ay a .

E s u n a ciud a d típic a cuyº ca se ríº se fu n d a e n

,
¡

e n orm e s e st a c a s c omº e l d e Am st e rd a m L os e d i
, .

fi ci os a c a u sa sin dud a d e l d e sn iv e l d e l su e lº
, , , ,

p a r e c e q ue se va n d e e sp ald a s º q ue sa lud a n a l
c a na l q ue le s orilla E n la pl a z a d e l M e rc a dº e n
.
,

u n j a r d inc illo ,
s e y e rgu e e n p i e la e st a tu a d e

Er a sm o e l m o rd a z e ruditº Cu a ndº se vi e ne d e
, .

Pa rí s a H ºl a nd a se a d vi e rt e la c a r e nci a d e ele
g c ia y d e c hi c e n e l v e sti r d e la s muj e r e s A
a n .

la h ol a n d e sa se la d a u n c omi n º d e la toile t te a l ,

r e vé s d e la be lga q ue vi ste a la m od a d e Pa r í s
,
.
 20 4 EM ILI O BOBA DILLA

El H a ya es una ciud a d p e qu e ñ a d e sem bl a nte ,

c osmºp olit a q ue di st a m e di a hor a e n t r a nvia

,

e léctric o d e la pl a y a d e S c he ve n ingue riv a l d e ,

la d e O st e nd e a u n qu e me nos luj osa L a s c a sa s

,
.

d e l H a y a sº n u n i f o rm e s ; la s v e nta na s d e guillº ,

t ina d e j a n ve r e l i nte ri or q ue r e l a mp a gu e a d e
, ,

limpi o A sí le pi nt a r on Pie t e r d e H ooc h V a n

.
,

O sta d e y ºtr os E n e ll a s se c onc e n tr a la vid a na

.

ci on a l v e rd a d e r a vid a d e hoga r c omº la a ngl o

, ,

sa j ona L º durº d el clim a obliga a l hol a ndé s a

.

qu ed a r se e n c a sa leye nd º l a rga s h o r as a l a mºr

d e la lum br e .

El Plein e e s e l c e ntrº d e la ciud ad e sp e ci e d e ,

Pu e rt a d el S ol d e dº nd e a rr a nc a n tºd º s lº s tr a n
,

ví a s… E n e l c e ntrº culmi n a la e st a tu a d e Guill e r

mº d e O r a nge lla m a dº n o sé p or qué el Ta c i
, , ,

tur n o A un p a sº e s tá el cél e bre M us e o M a ur i tius

. ,

q ue c on ti e n e l i e n z o s m a r a villº s os d e l a rt e h ol a n

d é s L º q ue m á s ll a m a la a t e nció n d e l vi a j e r o s on
.

d º s e la : una d e R e mbr a ndt L a le c c ió n d e ¿ma

.
s
, ,

to mí a y ºtr a d e Pa blº Pºtt e r E l tor o El r e a

, , ,
.

lismº a rtí stic o n º pu e d e i r má s l e j os S e h a t il .

d a d º e st e li e n zº d e se cº y d e sc ol o rid o d e n o t e ,

n e r n n id a d ; p e rº a l c om ú p e t º se le º ye mugir .

Cºmp a r a dº c on un Miur a r e sult a un t or e t e in ,

º f e n sivº .

S e olvid a q ue Pºtt e r e r a c a si un n m o c ua nd º
pi ntó e st a pági n a .

L os ci ruj a no s d e L a le c c w n d e a n a tomía ti e ne n
una e xpr e si ó n f a ci a l i n d e l e bl e S e ha dicho d el .
 20 6 EM ILI O BOBA D I LLA

ci e lº ºcup a luga r promi ne nt e e n sus li en z os ¡ Es .

ta n o ri gi n a l e st e ci e lº ! D ebe se a l e xc e sº d e va

p º r a cuo s º d e la a tmó s f e r a y a la hum e d a d c ons

t a nt e d e lº s p old e r s M e r e cu e rd a a me nud º e l
.

d e V e ne ci a .

S i tuvi e r a t i empo t e e sc ribi rí a mucha s pági n a s

c on mot i v o d e e stº s c a nal e s h ola nd e se s E s ta .

ag u a n º só lº c ontribuy e a la e stétic a d e la ciu

,

d a d s i nº a s u riqu e z a S e la v e p or tºd a s p a rt e s
, .

r ºd e a la s c a sa s d e trá s d e la s cua le s f orm a c omº

,

un p e qu e ñ º pu e rtº e n q u e d o rmit a n e sos b a rqui

c hue los q ue a lº m e j or a tr a vi e sa n f a ntá st ic a me n

t e la c ampiñ a E n p a rt e a lgu n a ha y pr a dº s má s
.

j ugos os árbol e s má s e xub e ra nt e s d e sa vi a fi o r es

'

, ,

más
El a rte hºl a ndé s e s a p acibl e n a tur a li sta ord e , ,

n a d o s in pizca d e p a s e y s in e mb a rgo e s muy

, , , ,

s uge stiv o ¿ H a y a lgº má s mi st e ri os º q ue ci e rt os

.

i nt e ri or e s d e H ooch ? ¿ Quié n ha pin t a dº c º n más

d º na i r e y gr ot e sc a d e se nvoltur a la s c ostumbre s
pºpul a r es q ue J e a n St e e n ?

C e rc a d e l M us e o M a ur i tius mi r a ndº a l V y ,

ve r , q u e l a m e la e s p a ld a a l P a rla m e n t º e s,tá e l
mu se o Co mu n a l Allí h e vue lt º a a dmir a r lº s
.

m a gn ífi co s grup os d e gu a r di as cív ica s y mu nici

p e s d e R a ve s t yn q u e pu,
e d e n riv a li z a r dign a

m e nt e c º n lº s d e Fr a nz H a l s y V a n d e r H e lst .

S on r e tr a tos d e cu e rpº e nte r o vig oros o s y ric os ,

d e cºlºr L a t e nd e nci a a dign i fi c a r a l h ombre

. ,

pr i v a t i va d e la p int u ra holand esa d e ent o nc es se ,

 EN L A N OC H E aº
“
!

ve e n es tº s li e n z os c ol e cti v os q ue a mén d e s u va ,

lº r a rtí stic o ti e ne n e l hi stóric o y e l r e la tivº a la

,

i ndum enta ri a d e la épºc a N º se ve un s ºlº r ostr o .

ri su e ñ o : lº s m a gi st ra do s son p álidº s y gra v e s ;

vi st e n d e n egr o c on gr a nd e s cu e llº s bl a nc os y
,

a nch os sombr e ro s .

L os c once j a l e s y la gu a rd i a c í vic a com e n y he

be n p e ro a t e nt os al pi nc e l d e l a rti sta q ue le s e stá
,

e spi a n dº .

H e vu e ltº a l e e r e n e stº s d ia s L es ma i tr es d a u
'

tr e f ois d e Euge niº From e nti n q ue t i e n e j uicio s

, ,

c e r t e r os sobr e lº s pi n tºre s h ol a nd e se s : e l d e
R uy sd a e l por e j e mp lo Ti e ne la a mplitud la
, .
“
,

tri ste z a la pl a c i d e z a lgo p e sa d a y la se du c ció n

,

”
m onótona y tra nquil a d e su p a í s C on form e s . .

De lit e s una p e qu e ñ a c i ud a d s il e nci osa m e di a h º ,

r a d e l H a y a e n t r a n via e léctric o E n un a pl a z a bos .

t e z a nt e d e p r ovi nci a se l e v a nt a una igl e s i a c uyº

c ar illon tºca ca d a cu a rtº d e h or a un trº z º d e
mú sica q ue i nu n d a la p a z d e e st e ri ncó n h ola n
d és d e m e l od i osa p º e si a E n m
e d iº d e e sta pl a z a
.

d e scu ella un a gr a n e sta tu a d e H ug o Cr oci o j u ,

r isc º nsult º y diplºmátic o hol a n dé s

q ue se m e z cló
a tºdº s los a c ont e cimi e ntº s d e su épº ca y a qui e n ,

hizº céle br e su t ra ta d º d e D e r e ch o i nt e r na ci ona l .

Ju ntº a su e sta tu a j uga b a n un os chiquillº s q ue

ignor a b an d e fi j º quién fué a qu e l h ombr e ilus
t r e L º i gno r a n much os lit e r a tº s La gl ori a ¡ qué
. .
,

fi lf a !
En la igles i a es tá e nt e rr a d º el pr í ncipe d e
 zo8 E M ILIO BOBA D ILLA

O r a ng e fu d d ºr d e
, em la
i p ac 1 0 n d e los Pai
n a a ne —

s e s B a j º s T a mbié n e stá e n te rr a dº e n dichº te m

.

p lo pr ot e st a n te H ug o Cr oc i o c on un a in sc r ip ,

ció n e n l a tí n s obr a dº p omp osa El m on um e ntº .

d e l prí ncip e e s se v e rº y se ncillo a la v e z c omº ,

lº f ue s u vid a Fr e nt e a l c a n a l ( O nd e D e lf t) e l
'

.
,

m i smº q ue pi ntó m a r a villº sa me nt e V a n d e r M e e r ,

e stá la vi e j a c a sa c on v e ntu a l e n q ue fué a se si

n a d o Guill e rmº e l T a citur n o Al p ie d e la e sc a .

l e r a se ve n tºd a ví a ba j º un vidri o la s hu e lla s d e

, ,

la s ba l a s q ue le di e r on mu e rte E n e l mi smº e d i .

fi c io se c on se rv a n m uch os obj e tº s d e su p e rt e
ne n c ia a lgu n os muy i n structiv os : e st a tu a s
,
c ua ,

d rº s, e tc .

Vi g o a llí q ue n º he p º didº t od a vi a e xplic a r

al

me bi e n : O r a ng e f u e mue r tº p or i n stig a ció n d e

.

F e lip e I I y e n pl e na gu e rr a c º n lº s e sp a ñ ol e s .

¿ Cómº pudº h a c é r se le a qu e l e n ti e rrº d e r e gi a

s u n tu os id a d se gún pu e d e v e r se e n u n g r a ba d º
,

d e la ép oca allí e xpu e stº ?

M a ñ a na se gui ré e sc r ibié nd º te H ºy me si e ntº .

c a nsa d o N º ha y n a d a q ue c a nse c o m º lº s mu
.

se º s A e sº a tribuy o e l d º l o r d e c a b e z a q ue tuv e
.

”
a n och e .

Am st e rd a m e s e l c e ntr o b a nc a ri o d e H olan
d a la v e rd a de r a ca pit a l d e l r e i no E s una ciuda d
,
.

or iginalí sima : los ba r c o s se p a sea n p º r sus c a

 2 l0 E MILI O B OBA D ILLA

de ? El muy pr osa i co N º d isc ut ir á su

u ntº
as es .

téc n ic a p o r d º s
, r a zº n e s : l a prim e r a p o rqu e sº y ,

l eg o e n la m a t e ri a y la se gu nd a pºr n o a bu rri r
, ,

t e M e qu ed º c º n L os p a ñi s ta s
. .

De l mu se º me t r as la d º a l b a rri o d e lº s j udi os ,

se m e nte r a d e much os d e lº s tip os q ue cºp ió Re m

br a ndt E n mi vi d a he vist º t a nt a p orq ue ria hu

.

m a n a Aqu ellº s hij os d e I sr a e l vive n c om º

.

c e rdo s .

P a r a e studi a r a Fr a n z H a l s ha y q ue i r a H a r
la n J la ciud a d d e la s fl ºr e s cuy a p rim a ve ra e s
, ,

un a e xplº s ió n d e tulip a n e s a n é mº n a s y j a c i n
'

t º s d e t º d os t a m a ñ os y cºlºr e s An t e s d e p e ne t r a r .

e n e l mu se º ( s e e ntr a pº r la a lc a ld i a ) e ntré e n

la c a t ed r a l a ºir el cél e br e órga n o d e H a rl e m ,

t a l ve z e l má s gr a n d e d el mu nd o Tuv e la su e rte .

d e ll e g a r cu a ndº tºca b a ¡ Qué d e rr oche d e a rmo

.

n í a s i ne f a bl e s ! Pºr a qu e llº s tubo s e l son i d º sa le

cºmº cl a rifi c a d o N º ca be na d a má s ha lagiie ñº

.

v a c a rici a d or pa r a e l ºídº Lº s mi sm º s vi ºli ne s .

t e hub ie r a n p a rec id º á sp e ro s .

Fr a nz H a l s pu ed e c ompe ti r c ºm º re tr a ti sta c º n
V e lázqu e z y R e mbr a ndt E s un po rte ntº sº c º lº .

ri st a d e p i nc el a mpli o c ali e nt e f a stu oso viri l

, , , , ,

r e b osa nte d e sa vi a .

E n los di e z cu a dr os s uy os q ue h a y e n e ste mu
s e o d e gu a rdi a s cívic a s y r e g e nt e s se pu e d e se
, ,

gui r cr onológic a m e nte e l d e sa rrºllº d e su ge n iº

a rti stic o Arqu e r os a r c a buc e r os gu a rdi a s se c o n
.
, ,

gr ega n en opíp a r os b a nque te s c º n una ri qu e za ,

 EN L A N OC H E 2 ”

de b i e ne st a r fi si ológico d e c ir c ula c ron sangu í ne a

, ,

f é rtil q ue vie ne n a se r cºmº un him no somát i co

,

a la a l e grí a d e l v i vi r N º bu squ e s e n e stº s hom

.

b r e s robu st os y sa nos n i n gú n p ens a mie ntº n i ,

a som os d e po e sí a Viv e n c º n lº s ºj os fi j os e n la
.

ti e rr a Le s e nvidi o De se gur o q ue n º tuvi e r on

. .

n unc a dºl or d e

Al sa l i r de l mu se º me fi j o en la a nti gu a Ca r
ni c e r ía e difi ciº or igi na lí simº
, e l más o r i gi n a l t a l
,

ve z d e l Re n a c imie nt º e n e l N ºrt e .

L a h orticultur a e s la i ndu stri a ca pit a l d e H a r

le m : sus j a rdi n e s a b a ste c en d e se mill a s a Eu rºp a
y lº s E sta dº s U n idº s .

Un o d e lº s p a í se s má s i nt e r e sa nt e s d e Eurºp a
es , s i n dud a H ol a n d a S u h i st ori a q ue M otl e y
, .
,

n os cu e nt a c º n e rudició n y fue g o r e v e la un p u e ,

blº fu e rt e luch a dºr y t e na z E stá a m e n a z a dº

,
.

c onsta n te m ent e pºr e l ma r y ca d a d ía q ue p a sa ,

e s un a n u e v a v i ctºri a obt e nid a sºbr e e l piél a g o

tre men dº .

E s p e rº e st a r d e vu elt a d e ntr o de u nos dí a s .

”
M uc hº s be s ºs .

D e spué s d e h a b e r e sc ri tº e st a c a rt a al v ol a r d e
la plum a se e chó e n la c a m a S e se nt í a c º mº e x a n .

g ii e , ag ot a dº
y tri st e .
 21 4 EM I LIO BOBAD1 LLA

b a tidº º no ?
A él mi smo s e le d a b a una higa Por .

e sº n o le gu sta b a Pa r í s p or se r e l r e nd ez vous ,

d e la me ga lº man í a u n iv e r sa l .

La n ºch e d e su di sp ut a c on e l e sp e ct a dºr
d e sc on oc idº e sta ba d e un humor ne gr o y cu a ndº ,

e st b a a sí su i ng e ni º se a gu z a b a v olvié nd o se ia
a ,

tol e r a nte y p r ovoca t i vo .

—E l
e st a r e f e rm o
n — d e ci a a br e lº s ºj o s in —

t e r iº r e s y n u n ca m e s i e ntº má s p e r spic a z y sutil

,

q u e c u a n d º digi e r o m a l L a s a lud f a.v or e c e e l r a

z on a mie nt º sº f i st ic º y vulga r : e l d e lº s a bº g a dº s ,

e l d e lº s t e ólºg os e l d e los c om e rci a nt es ; e n su

,

ma e l d e t º d a e sa g e nt e q ue vive d e e nga ñ a r a l
,

prój imº
L a na tur a l ez a nº e s r e a lm e nt e subl i m e si no
“

c u a ndº se a lt e r a .

¡H i

Al c ab º d e un me s volv i º S ixtº a B a yo na c on ,

r e gocij º d e Cas to q ue d e j ó a l cuid a dº d e la sir

,

vie nta Al v e rle sa lta b a c orri a l a dr a nd o me

.
, , ,

n e án d º se c omº una cul e br a e n cu a trº p a t a s .

Cipri le a n u nció q u e i rí a a p a sa r se c º n él un a
sem a n a a p e sa r d e n o h a lla r se su m a d r e bi e n d e
,

sa lud . Aqu e lla a u se nci a la h a bí a e ntri st e cido .

¿ P o r qué n o l a ha b ia dich o Sixtº e n s u s c a rt a s

un a sºl a p a l a br a d e a m o r ¿ L a h a bi a olvid a d º ?
?

¿ E s t a r ia e n oj a dº c on e ll a p o rqu e v a cil a b a e n c e

d e r a sus a b e rr a ci one s se xu a l es ? De su du e lº nº
la dij º una p a l a bra .
 EN LA NOC H E 21 5

Cipri llegó p º r la m a ñ a na y ¡cuá nt a n º se rí a ,

su so rpr e sa a l ve r a M a rg ot e n ca sa d e S ixtº !

Es ta ba he r mosí sima Ve stí a un tr a j e d e mu se li na

.

bl a nca lige r a m e nt e e sc ot a do E n s u a nch o tri cor

, .

n iº d e p a j a a bri a s us a la s un a ve d e l p a r a i so Cipr i .

c º mpr e ndió lº q ue sign ifi c a b a a qu el la vi sit a S e .

e nti a a v e rg º n z a d a A nt e s d e sen t a r se a la m e sa
.

S ixtº cºrtó u na s ro sa s d e Al e j a nd rí a q ue él m1 5
mº cºlºcó e n e l se nº d e ca d a una d e ella s E s .

m ás : hizº q ue a l c a b º d e un r a tº se ca mb i a s e n
e ll a s mi s m as la s f l or e s p oni é nd º se M a rgot la s d e
,

Cipri y Cipri las d e M a rgo t .

—
E s un s í mbolº dij o Sixtº ri en dº
—
.

Qué h ombr e más i c º mp r e n s b e l p e n

n i l —

s aba m irá n dol e en tr e so rpre n d id a y r ubo r º sa

,
.

A m e did a q ue a p a re cí a a sus oj os má s e mig

m at ic o má s le a dmir a b a y lo q ue en otr o la hu
, ,

bie r a º fe ndid º e n él se tºr n a b a e n lú br ic º a c i

,
-

c a te
Ma rgot r efi n a d a y t ortu os a g oz a b a c on la ti
,
'
,

mid e z d e Cipri ; p e r º s u pl a c e r n º e r a m a l ev o
1 0 s i n º p a re cid º a l d e ve r a un n iñº a s u sta dº
,

p º r u na c a u s a f ú t i1 .

—
¿ Qué pla nt a e s é st a ? pr egu ntó Cipr i s e
—

ña la nd º a un a pl a nt a d e h oj a s v e rde s y r eco r
ta d as con una flº r d e péta lº s e pi sc op a l e s e n f or
ma de a lca cho f a .

— E
s un a c a to pl a t a p e r e n e
n n ,
n — c ont e stó Six t º .

¿Y ?
—
es a

— Un liri o r º j º .
 21 6 E M ILIO BOBA D ILLA

—
¿Y esa ?
—
Un liri º bl a n c o .

Y e sa s q ue hue le n ta n bi e n , ¿ s on j a zmi n es ?
—
Sí .

¿ Y e sa s otr a s q ue p a re ce n de p a pe l r ec or
t a dº ?
—
S on
ho rt e n si a s .

— L in d o j a rdí n ti e ne u st e d — e xcl a mó M a r
¡
g o t a b a rc a n dº c on l º s br a z o s a bi e rtº s a qu e ll a fi º

'
ibu ud e z multic olor a
-
.

A lrn º r z a r on opíp a r a m e nt e e n la glºr ie t a va ,

ci a nd o v a ri a s b ot e lla s d e B urd eos y d e ch a mp a ñ a .

A l p ri ncipiº Cip r i e m ostr a ba c orrid a y ha s s

,

t a se l e v a ntó e n oj a d a una ve z d e la m e sa p º r u n a

br om a pic a nt e d e Su t urba c ion e r a vi si ble .

S u pudºr se r e be a ba a p e sa r d el va p ºr d e la s l i
!

ba c iº n e s q ue la comu nic a b a c ie rt º d e se n f a d o a j e
,

n º a su c a ráct e r .

Ve rd a d p re gu nta b a S ix tº a M a rgot— qu e
—

e s muy gu a p a ?

—
O h, si ! E lle es j oli e comme tou t— c ontest a

ba M a r got a c a riciá n d ol a c on una mir a d a se d os a

d e s us ºj º s z a rc o s Cipri e nt or na b a lº s p á r p a
.

d os e l r os trº e nc e n didº y p a lpit a nte s la s n a

,

ric e s .

S ix tº se pu sº e n p ie e ntr e la s d º s y a br a z an ,

d ol a s murm uró a lt e r n a tiva me nt e e n sus o í d ºs a l

u l hizº t mb l r Cipri t m bl b a d e mie
g q
º e a s e a e a .

dº a lº d e sc onocidº M a rg ot t embl a b a d e luj uri a .

A m ed io s p elº s ya subi e ron a l cu a rto Sixtº ,

.
,
 21 L
EMI I O B OBAÍ) I LLA

— V ous é tes f ac hée ?

Cip ri nº c on t e st a b a E n su r o stro c º ng es t iº .
,

na dº y c on tr a íd o s e le í a un a cól e r a s o rd a
, .

No t e d e sn ud a s ? i n s i stió Sixto L ue go —
.
,

o fre cié n dola un a cºp a : T om a ; v e rá s cóm o te —

a n i mas .

Cip ri se pu sº e n p ie y sin mi ra r a na d i e se ,

de sa broc hó a m e di as muy d e sp ac io la blu sa , , .

C u a nd o M a rgot s e a p rº xim ó a be sa rla e n la

c a la r e ch a zó bru sc a m e n t e
,

¡ N o, !
—
no

Sixt o se pu s º s e ri o H ubº un m om entº d e .

tir a nt ez d e s ile n ciº h ostil

, .

N º qui e re s la pre gun tó S ixtº

—
.

Cipri i r guién d º se r e plicó c on e n e r gí a

, ,

—
¡ N o n o !,¡ M e v oy ! —
y s a lié n dose d e la a l
c ob a b a j ó la e sca l e ra S ixtº c orrió tr a s ell a
,
. .

N o i n si stiré Ve t e s i qui e re s
—
. .

Cipri r ompió a llºra r En e stº b aj o M a rg º t . ,

e n vu e lt a e n la b a t a d e Sixtº un a r osa en la c a ,

be za de sp e in a da
,
.

—
¿ L lo r a ? ¿ Pºr qué — Y se la qu e dó mir an

d o c º n ges tº comp ungido .

Sixt o e n c end ie n dº º rt r º ciga rrillº se volv1 0 a

, ,

la a lc ob a s ilba n d º M a rg ot tr a tó d e con v e nce r a

.

Cipri q ue s e d e fe n dí a dicie ndº q ue nº c on t º d º

,

e l cu e rp o A p ocº subi a c on e ll a ca s i a r a str a s

.
,
.

—
¡ D éj a l a ! — gritó S i xt o N º qu ie r e B u sc a .

re m os otr a .
 EN L A NOCH E DORMI DÁ . . 5 1 9

Cipri a b ri º lº s ºj o s d e sm e sur a d a m ent e N º .

c omp ren dí a a que ll a a ctitud d e s u a m a nt e :

”
Y
“

¿ O tra o tr a ? L u e gº le d a,lº mi s mo — .

s i nt i º un a pe na in d ec ibl e n º e xe nt a d e a sc o ,

m or a l .

Sixtº b e só e nto nc e s a M a rgot e n e l cu ellº Lº s .

c el os m ordi e ro n a Cipri y e chánd o se sobre S i xtº ,

-

p a r a impe d i r q ue s igui e r a b e sá nd ol a 5 0 11 0 2 6 : ,

¡ No, ! ¡ E so n o !
— no ,

D e s pué s a s u cue llº le be s ó e n la

, en r e d ánd º se ,

b ºca y mi rán d ole c on fi j e z a a ña dió

, ,

—
Ha ré lº q ue qui e r as S oy tu e s cl a v a . .

Sixtº la a b r a zó b es án d ol a c º n p a s ión e n lº s
,

l a b i os e n la s ore j a s e n lº s
, ,

M a rgºt a yudó a d esn ud a rla C u and o el c orp i .

ñº ya d e sa br ocha do iba a pon e r d e m a ni fi e st º la

, ,

a lbur a d e sus se n os se cubrió c º n a m ba s m a n º s ,

cºmo s i or a se .

— Oh!
e úla be ó c º n ºj ºs ham
'

q u e lle es t be,lle ! —

br ie nt º s la c osture r a Cipri ya e n c a mi sa se a tra .

, ,

ve só s º bre la c a m a t a pá nd ose la c a r a c on la s ma

n o s mi e n tr a s M a rg º t
, d e r od illa s a su s pi e s la , ,

i n ic i a b a en lº s e st r em e c imient º s de a que l nue vº

d e le i te q ue la h a cí a a r q uea r s e c omº un a crób a t a
, .

S ixtº e ntr e ta ntº c onte mpl a b a la e sce na c on

, ,

vulsº lla mea nte s ló s ºj o s hast a q ue n o p udi e n

, , ,

dº re si sti r la e xc i ta ció n c ogió a M a rgot por d e ,

t r á s po seyé nd ol a c on e l ím pe tu d e un potrº c c
,

r r il Cip ri a l a d ve r ti r lº
.
,se a rrºj ó d e la ca m a y , ,

f º r c ej e a nd º c on S ixto lº gr ó arr a nc a rl e d e l dº rsº ,

 5 26 EM I LIO BOB AÍ) I LLÁ

de Ma rg ot , q upi e r na s c on los
e la a te na ce a ba las
bra zos d e rr ibánd º le bºca a rri ba sºbr e la al f º m
,

br a E st a luch a nº d e j ó a S ixtº p or lº rápid a e

.
,

i n e s pe r a d a d e f en s a a lgun a N º s a bia s i r e i r º
, .

e n f a da r se De pr ont º s i n tió ºdi º pºr M a rgot y

.

lá sti ma pº r Cipri ;p e r o e n él pre dºmi nó la fi ebr e

d e u n g oc e q ue a u nque ya con oc í a a d q uir í a no
.
, ,

v e da d a l re nov a r se .

Cip ri se m a rchó a l d ia s igui en te a S a n Ju a n

d e L u z j urá nd ose nº v olve r a ver a S ixtº E s
, .

t a ba c onv e ncid a c on h a r to dºlºr s uy o d e q ue

, ,

n º la a m a b a p orqu e ¿ có m º e,xplic a r se q u e g º ,

z a se en su pr e se n ci a c on ot r a muj e r ? S e ntí a a sc º
—

tri ste z a a som br o ,

.

—
S i mi m a d re lº sup i e ra ¡cómº me d e spr ecia ,

r í a ! ¿ Pºr qué n o r e si s tí ? ¡ Ah ! ¡ Sº y un a vil una ,

d e ta n ta s !
Aqu ella noch e nº du r m i o L a i n f a m e e sce na .

n o se a pa rta ba un m om e nto d e s us ºj o s Se ntí a .

lº s b e s os lº s a rrum a c os la s ca rici a s d e M a rgo t y

, , ,

a pe s a r suy o se e na rd e cí a
'

.
,

Pºr qué n º res i stí ¡Ah ! ¡ S º y una mi se

?

r áble !

p r a va d a
*
men t e v oluptu os o y pu n z a nt e .

lma c º mp l e j a a ri stºcrátic a d e p en sa d o r
—
Su a , ,

y a rti st a n º pue de s entir c ºmº la s a lma s ple be

,

ya s —
s e d e c í a p a r a con s ol a r se ¿ La m e n t a b a e n .
,
 X X IV

Suár e z e n qui en Cip ri h a bí a p r º ducidº una hon

,

d a impr es ió n fué un d ia a S a n Ju a n d e L uz c on
,

obj e tº d e v e rl a L a e nc ºn tró e n la pl a y a e n mo
.

m en t os d e sa li r d el b a ñ o V e stí a un tr a j e a z ul obs
.

cur o muy c eñ id o sin ma ng as y t e ní a un pa ñu elº

, , ,

rºj º a t a dº a la ca be z a a m a ne r a d e g orrº
,
.

¡ Qué a p e tit osa e s tá u t e d s — la di j º d e vº

r án d ola e l cu e llº ,
cuy a bl a ncur a húm ed a a um e n
t a b a c º n lo ob scurº d el tr a j e ; los sob a c os de ,

r e vu eltº p e l a j e ne gr o r e luci e n te c º n e l a gu a ; la
,

ca d e r a e scultó ri c a y el muslº tr i u n f a nt e Cipr i .

nº pudº r e prim i r un m ºv i m i e nt º d e sorpr es a .

U st e d p o r a quí ?

— H e ven i dº a v e rl a .

¡ Cuán t º h on o r ! con t e stó e ll a sonri en dº y

— —

se cán d o se la c a ra c on la ma ng a d e l p e ign oi r

T e n g o la s ma nos mºj a d as Po r e sº n o se la
.

dºy Agu a rd e u st e d a q ue me vi st a Ha st a lue

. .

g o —
y d es a p a r e ció n a l gu e a n d º s ºb r e la a r e n a p a

j iz a .

Suáre z s e qu e dó p a se á ndos e p º r la pl a y a la ,

i m a g i na c ió n pobl a da de i lu si o nes .
 2 24 E M ILIO BOB A D I LL A

E ra m a ñ a na c ali e nte d e fi ne s d e Ju ni o El
una .

s º l r e v e r be r a b a e n u n ma r d e a zul p r ú s ic º ri ,

be te a d º d e ol a s bla nc a s y e spum osa s .

A p ºcº v º lv i ó Cip ri fre sc a l oz a n a c on e l c á

, , ,

bellº húm edº e n la r a í z ; s obr e los ºj os un h ongº ,

a zul a tr a v e sa dº p o r un cl a vº d e or º l a rg o y a gu

d o ; la ga rga nt a de scubi e rt a …
H a vi stº u st e d qué ca l o r ? P a r e c e Ago sto .

N o he p º d id º r e si sti r a la t en tac ió n d e ba ñ a rme .

— Y º h a rí a lo mi s mº s i n o fue se ta n ta rde La .

t emp e ra tu r a c º nvid a a ell o .

—
¿ Y d e S i xtº qué sa be u ste d ? H a c e nº sé

cuá ntº tie mpº q ue n o t en gº n ºtici a s suya s .

Pu e s si n º la s ti e ne
—

De H ol an d a me e s cr ibió p o r ci e rtº u na s , ,

c a rt a s inte re sa nt í s i ma s P e rº ¿ n º e s u st e d s u
.

a mi g o ? Ade má s u st ed viv e c e rca d e él p orque

, ,

B i a rritz di sta un p a sº d e B a y on a .

—
U ste d sa be q ue n os v e m os d e P a scu a s a Ra
mos A ve ce s p a sa un me s o más sin v e rn ºs
.
,
.

Qué tipº — e xcl a mó Cipri c on ben é vº la i r º

—
Muy ra r o ¿ v e rd a d ?
,

—
Sí .

¿ Le qui e r e u st e d ?
—

L e a dº r o ! E s t a n i nt e li ge nt e , ta n cultº , t an

o ri gi nal …
Suáre z c ayó un mom e nto a bri e ndº un hºyo
c º n e l b as tó n e n la a re na D e spué s d i j º .

—
S i, muy cultº ,
 226 M ILI O BOB ADI LLA
E

— Esu st ed gu a p i s i ma y m e gu s ta uste d mu
c ho ¡ p e ro mu c ho !
,

Cip ri rompi e ndo e l hil o d e la c onve r sac ron

, ,

d ij o
Si supi e ra u st e d lo ma l a q ue está mi ma

S i ? ¿ Qué tie n e ?
—La p obr e e stá di a béti ca Se ha
que d a d o e n
.

los hu e sos y la i n f eliz s ufr e ta nt o c on la s priv a

,

No pue de c om e r na da dulce y de lir a ,

p o r la s frut a s p o,
r la s n a till a s … ¡ P obr e !
Suáre z f mg1 0 p a r t ie ip a r d e la pe na d e Cipri ,

p e r o sin p od e r oculta r lo q ue le c ontr a ri a b a q ue

no a cc ed i e se a su d e se o .

— E s la prime r a ve z ue una muj e r me d a c a

q
la ba z a s— a gr e gó d e spué s d e u n sil e nci o .

—Ca l a b a z a s no , .

— Pue s n o E n fi n p a c i e nc ia ,
.

— Qué h o ra ti e ne u st e d — pr e gu ntó Cipri d e s

¿
pué s de una p a u sa .

—La una v cu a rt o .

Me
— voy .

Qu i e re u st ed q ue almor oemos j untos ?

— O tr o d ía .

Po r qué ?
'
— N o qui e r o d e j a r a mi m a dr e o za c

— H a a u s t e d una c osa : v a y a u st e d a su c a s a
g ,

en t é rese d e cóm o s i gue ( yo la es p e ro en la e s

quina ) y s i va me j or vué lva se Al m or z a remo s

, ,
.

en e l hotel d e I n gl a t e rr a .
 EN LA NOCH E 3é 7

—
¿Y s i n os ve n ?
Quié n va a v r E n S a n Ju a n de L uz n o
e n os ?

hay n a di e S i hay se rá n e xtra nj e ro s , .

Ad e má s a lm orz a re m os e n la te rr a za sobr e la
, ,

pl a y a a la vi st a d e t odo s p a r a a l e j a r m a lév ol a s
, ,

so s pe ch a s Ade má s si ha n d e ca lum n i a rl a a us
.
,

te d po c o imp o rta q ue n o dé u st e d m ot iv o
, .

Cip r i r efl exi on ó un m om e nt o .

— Va m os d e cíd as e , .

—
B u en o ; a gu á r de me u ste d aq uí .

Suár e z obe d eció .

Cu a nd o Cipri l le gó a ca sa doñ a E nc a r na d or
mia .

—
D ig a u st e d a la se ño ra que he id o a a lmo r
z a r c on un a a m ig a u n s e guida vu e lv o
y q e e , .

—E s tá b ie n se ñ or it a c ont e stó la cri a d a

—
.
,

Cipri mirá nd ose a l es pe j o se d i ó p olv os e n la

, ,

c a ra se pu so otr o sombr e ro y sa lió

, .

D ur a nt e e l a lm ue rz o e stuv o p re oc up a da cul ,

p á n d o se d e su l ig e re z a N o d e b ía h a b
. e r a c e pt a d o .

¿ Qué dirí a Sixt o s i ll e ga se a sa be rlo ?

—N o lo pi e ns e u st e d más— la dij o Suár e z
j o

via lm e nt e .

— No
v ay a ust e d a d e c i rl e na d a .

— Pi e rd a uste d cu id a d o
; na d a sa brá p or má s ,

q u e m e fi gu ro q ue s e le d a ri a un rá ba no .

Ta n poc o c re e u st e d q ue me qui e r e ?

—
N o ; e s q ue es a si El e xc e so d e vid a ce r o.

U st e d sa be q ue c u ando se p ien sa mu c ho …
—
¿ S e qu i e re po c o ?
 228 M I LI O B OBA D ILL A
E

Ta l vez .

Al lle g a r a los p ostr e s Suár e z d i o a su c onve r ,

Q
a c ron ci e rt ogi r o ap re mi a n te

¡ D e s d e q ue la vi
m
. .

¿ L a a é ?
¿ No a na d i o Cipri br om e a nd o
—
.

S e bur a uste d
l ?

—
S oy i nc p a z
a .

—
Pu e s si : d e sd e q ue la vi la a m é ,
.

— M e h a ce gr a ci a su d c l r ció n
¡ e a a ! ¿ Qué di rí a
S i x to s u a migo s i le oy e se ?
, ,

—
Y a la h e dich o a u ste d q ue e s un c e r e br a l .

A m a y or a lmnd am ie n t o n o c re o q ue se a ,
…
'

Cipri se que dó p e n sa tiva R e c ord an d o la e sce na .

c on Ma rg ot se d ij o : P ue d e q ue t e ng a r a zó n
, .

E nqué pi e nsa u st e d ?

—
Eu n a d a .

V olvi e nd o a mi ra rl a c on ñj e z a e xcla mó ,

Cuid ad o q ue e s u st ed b ell a ! ¡ Qué oj os qué ,

c e j a s qué p e st a ñ a s … Cu a n d o a hi n ie v a
, .

Cipri r e c o rdó q ue lo mi s m o la h a b í a di ch o S ix
t o la prim e r a ve z q u e ha bló c on e ll a E st os bom .

br es p e n só— son t od os i gu a l e s ¡ H a sta d i ce n la s

—
.

m isma s c osa s !
E n a qu e l m om e nt o s i nt i o p or S uár e z ci e rt o
d e sd é n ¡ Qué p é r ñd o ! P e r o ¿ qué h ombre tra t an
.
,

d ose d e f a ld a ti e mig
s e n a o s ?
,

Por su im a gi na ció n p a só rápid a m e nt e un a ima

g e n l a sci v a T a l v
. e z a Sixt o l e gu st a r i a v e rl a c on

S uáre z … ¿ N o se lo h a bi a insmuad o ? S e le que dó

'

mir a nd o c on ci e rta m a lici a p es q uisid or a

 2 30 zw u o BOBA D I LLA

un postigo q ue d a b a sobre e l ma r e n cuy a supe r ,

fi c ie t e r sa y tr a n quil a c hisp e a ba e l so! … L a s ve n

, ,

d e d ora s d e sa rdi na s a tro na b a n la ca lle c on s u s

grito s a gud os y t odo bo st e z a b a a le ta rg a d o p or e l
,

ca l or Dos i ngl e sas q ue a lmor 2 a bzm en una me

.
,

s it a
,
no di st a n te s d e e ll os se l e va nta ro n c a m ino
, ,

d e la pla y a sin mi ra r a n a die .

— B u e no S r S uár e z me voy G rac i a s p or su

, .
, .

a lmue r z o .

?
P e ro se va u st e d a si ? ¿ E stá u s t e d e noj a da
— N o — c on te stó Cipri c on d e sa br imie nt o
¿ O lvid a u st e d q ue t e n g o a mi m a d re e n f e rm a ?

Suáre z se qu e dó pe rpl ej o De spués a gr egó : .

— N o lo olv i do
; p e ro me p a rece q ue se ha
o f e n did o u st e d .

O h no ! E sa muj er ha p odid o d e c ir lo q ue
,

quie r a .

— Cr éa me u no m c on s ol a r i a d e h a be rla p o
q e e

dido la st i m a r C on st e sin e mb a rgo q ue no ha sid o

.
, ,

e sa mi i nte nc i ó n .

—Lo supo ngo .

S uár e z la i nv i tó a d a r un p a se o p or la pl a y a .

— N o — c o nt e st 6 Cipri
¡ Adió s ! H a s ta la v i s

tzr— a gr e gó te ndié nd ol e una m a no f r ia y bl a n

duch a .

M e gu a rd a u ste d r en c or ?
Cip ri hizo un ge st o d esd e ño so Suár e z corrid o .
, ,

la vió a l e j a r se no a t r e vi énd ose a d e te ne rla Ad

,
.

r t ió q ue se p a sa ba e l p a ñue l o p or los oj os .

V a ya m et í la p a ta
,
— se c ulp ó a si m i sm o ,
 EN LA NOCH E 2
31

a pr et a nd o la s ma n d í bula s y d a nd o c on e l b a stó n
e n e l su e l o ¡ H e s id o un burr o … !
Cipri al lle ga r a su c a sa e nco n tró a su m a d r e
, ,

b oqu e a n d o e n una buta ca .

S oy un a mi se ra bl e g em i a ¡ S oy una m i
—

se r a b1 e !
La s i rv ie nta , a tri buy e nd o e sta ac usa c 1 on a l ha
be r al mo r z a d o fu e r a cu and o su m a dr e e sta b a ta n
ma l tr a tó d e
, a p a c igua r la

— No es nad a ; un d esm ayo . Tr anq ui1 ic e se la

se ñorita .

Dos timi e nto s c ontr a ri os la a g i ta b a n e n

se n

a qu el in st a n te : la v e rg u enza d e q ue otro hombre

supi e se i ntimid a d e s d e su vid a ( ¡y qué i ntimi d a

d es div ulga d a s por una t ia y la a ngust i a d e un ,

próxim o si n i e str o d e senla c e .

— Díg m
a e d octo r pre gu ntó a nsi o sa a l méd i
—
,

b
c o q u e a c a b a a d e lle g a r ¿ Cr ee

El médic o lu e go d e pul sa r a d oñ a Enca r na le

, ,

va ntó los h ombro s y la s c e j a s c on la a utomáti ca

gr a v e d a d propi a d e su pr o f e sió n Cipri p e nsó t e .

le gna ña r a S ixto .

P a r a qué — se dij o No ve ndrá .

Echá ndo se lu eg o a los pi es d e la mor i bu nd a ,

se pu s o a llor a r .

S oy una mi se ra bl e ! ¡ P erdó na m e p e rd ó ,

na me !

D oñ a E nca rna no la oia .

— S a r d in es sa r d ine 5 ! — gr i t a b a n en la
,
 2 34 E M ILIO BOBA D ILLA

muy blanca bu eno s d ie nte s mucho pe l o y muy

, ,

gra c iosa ha bla ndo H a ce sólo cu a t ro me ses q ue

.

sa l i ó d el c on ve n to d e mon j a s e n q ue se e ducó …

S i la vi e ra s t e gu sta ri a,
.

Com o yo e st a b a muy a n gu sti a d a los pr i m e ros

d í as y a de m á s tení a m i edo d e a c osta rm e sol a e ll a
, ,

me p ropu so d o rmi r j u nt a s L a p rim e r a n och e e s.

tuv imo s ch a r l a nd o h a st a la s cu a tro d e la ma d r u

g a d a ¡ Qué
. cu e n to s n os hic imos … l C r e o q ue ha s

l ogra do lo q ue t a nto q ue ri a s P e ro d e lo q ue p a só .

t e h a bl a ré otr o d ia c on mucho s de ta ll e s c om o a
, ,

ti t e gu sta Por hoy no me pr e gu nte s más …

.
,

E stoy oc up ad í sima e n la c a sa : la e stoy l i m

pi ando y p i n ta nd o q ue bue na f al ta la h a cia En
, .

el j a rd í n ten go un j a rd i n e ro q ue está d e sb ro z an

dolo tod o ¡E st a ba ta n a b a ndona do !

.

M e di ce n mis a miga s q ue e stoy muy bi en ve s

t i d a d e luto Y o t a mb i é n lo cr eo Lu zco pálid a y
.
»
.

oj e ro sa c o mo a t i t e gu st a ¡ C uá nt a s ga n a s te n
, .

go d e v e rte vi da mía ! N o pue d e s im agi na rte lo

,

q ue h e p en sa do e n t i …
Es ta c a r ta e st r eme c 1 0 a Sixto S e r ep e tí a a m i .

mi smo a lgu na s fr a se s com o si no la s c omp r e nd ie

se bi e n : d ur mi e r on j un ta s D ice q ue su a mi ga e s
.

he r mosa q u he logr a d o lo q ue ta n to q uer ía

y e .

¿ Por qué no h a bl a cla ro ? ¿ Por qué me to rtura

a sí ?
Se pu so ap a se a r p or e l j a rd in c omo solí a cu a n
,

do a l um
g emoc i ón le emba rga ba E nc end ió un ,
 EN LA N OC H E 3 35

c iga r rillo Al lle ga r a la ba rda d el j a rdín se d e tu

.

vo v olvi e nd o a le e r f r a gm e nto s d e la ca r ta .

Por qué no me lo cue nta tod o ?

Com o el s ol le p ica se sub ió a la b ibliote ca y, ,

toma ndo la plum a se pu so a escr i birl a ne rvi osa

m en te
Qui e ro q ue me lo cu en te s tod o, tod o D im e s i
“
.

tu a miga e stá a ú n a llí ¿ E s ta n h e rm osa com o d i

.

ce s ?
¿E s bi e n h e ch a ? Por qué me oc ult a s la ve r
d a d ¡ Cuá n to te a mo ! Y o ta mbi én a nh e l o ve rte
? .

¡ Có mo va m os a g oz a r c u a nd o e ste m os j u nto s ,

d e spué s d e una a u se nci a t a n la rga …

La l ec tur a d e e sta ca rt a c onm ovió a C i pri A .

ca d a p a l a br a la sa n gre la l a tí a e n la s s i e n es y
,

se n tí a c om o un n ud o e n la ga rga nt a Y a n o t e ní a .

la tim id e z d e a nt e s E n la e x p r e 5 1 on d e su r ostro
.

se l e í a n c osa s n u e v a s h ond a s y s utile s d e un r e

, ,

fi na m ie nt o e n f e rmizo A n t es d e conte s ta rl e lo
.

pe nsó much o .

Me qu e r rá má s — se d e cí a ¿ No me d e s
p re ci rá ¡ Cómo le qui e r o cóm o le qui e r o !
a ?
,

N o pe nsó n i p or un m ome nt o vivi r c on él pu e s ,

e stim a ba mu c ho su a ut onom ía Ad e más e r a me

.
,

j q
o r u e se vi e se n d e t a rd e e n t a rd e L a i n timid
. a d
m a ta e l a m or c om o él dic e
, .

Aun qu e s i ntió la mue rt e d e su m a dre (a l fi n ,

e ra su m ad r e) la id ea d e v e r se lib re
,
sin n ad i e ,

q u e la vigil a se n i la pidi e s e c u e n ta d e s u s a ct os ,

no p od ia m e no s d e a le gr a r la D oña Enc a rna no

.

s up o ca pta r se su c a r i ño En agr i a V i ol enta .

,do ,
 2 36 EM I L I O B OBA D ILL A

mi na nte y t ra t a ba d e impo ne r se a t od os A C i pri .

n o la qu e d a b a y a se gú n d e cí a s i n o u n solo a f e c
, ,

t o : e l d e Sixto E r a e l ú n ico se r a qui e n qu e rí a y

.

p o r qui e n e s ta b a di s pu e st a a s a cri fi c a r se .

—
Q u e m e … pid a q ue me a rr oj e al ma r y me ,

a rr oj o .

H a r ía lo q ue la ord ena se sin r e plic a r La d omi .

n a b a p or comple t o y se c omp e n e t r a ba d e t a l mod o

,

c on él , q u e si n q u e r e rl o p e ns a b a y s e ntí a a u n ,

e n a qu e ll o q ue la r e pug n a ba lo mi sm o ,
.

—
L e t e ngo e n la sa n gre se d e cí a ; y e n su —

c a r a brilla ba c om o una luz d e pl a c e r mí stic o .

H a lla b a e n a q ué lla sumi sió n un a volup tu os id a d

i nd e ci bl e P a r a e lla t a mbié n a qu e l a l a m bic a r la s
.

s en s a ci one s e rótic a s e r a un s i gn o d e e xqui s it e z

i

p síquica Com p r e ndí a q ue qui si e se p ose e rla c on e l

.

p e n sa mi e nto a l tr a vé s d e ot r a muj e r E st a s i nv e r .

s io ne s se xu a l e s n o e r a n i nv e nci ó n d e Sixt o : e r a n

t a n vi e j a s c om o el mu n d o y s e d a b a n e n tod a s
,

la s r a z a s e n t od a s la s ép oca s lo mi smo e ntr e la s

, ,

p e r sona s q ue e ntr e los

L a he mbr a e s u n m a ch o a tro na d o e n s u d e s
a rr ollo ge n ita l y l a a n a t omí a no d e j a luga r a du
,

d a s Ti e ne los órg a n os ge ne r a t ivo s d e l m a c ho ;

.

p e r o e n e m brió n D ur a nt e los prim e ros m e se s d e

.

la vid a i ntr a ute ri na e s imp osi ble di sti ngui r e l

¡ Cuá nt a s v e c e s s e lo ha b i a oi d o d e ci r a s u

a m a nt e a p oyá nd ose e n ca lifi c a d os a ut o re s !

,

Si xto se a c o stó a qu ella noche muy ta rd e Todo .

 2 38 su mo … DI LLA

dra s pre c iosa s se le an toj a b a n d e un p agani smo

,

d e slumbra nte .

D e spué s evoc ó su hog a r Su n 1 ne z fué tri ste y .

d escuid a d a I ba a la e scu el a cu a nd o iba A los

. .

n ue ve a ñ os se e na mo ró d e la q ue fué su n od riz a ,

e sp iand ola cu a nd o e lla se ac ost a b a a l tr a vé s de l

, ,

oj o d e la c e rr a dur a ; pe r o n u n ca se a tr e vi ó a d e

cir 1 a lo má s mí nim o .

A los di e z a ñ os p e ns a b a e n c osa s i mpropi a s d e

su e d a d e ntr e gá n d ose a ci e rt os c ont e nta mi e nt os
,

solita ri os q ue le

S u p a d r e nu nc a e st a ba e n ca sa si no j uga ndo ,

o e n la s ve nta s tom a nd o m a nz a nilla e ntr e ba i

la or a : y guita r re os Fué a ge nte d e un a ca sa d e
.

vi nos L ueg o se m e tió e n n egoci os d e B olsa e n

.
,

q u e g a n ó much o di n e r o La u s ur a n o le .fué i a

di fe r ente Pre sta ba di ne ro a un i nt e ré s a nu a l c re

.

cid o se gú n d ecí a n Sixto n o e sta b a bi e n e nt e r a

, .

d o R e c ordó q ue un d ía dió d e p a t a d a s a su ma
.

d re porque se que j ó l lo rique a nd o d e q ue en tr a ba

t a rd e d e no che Pr oba ble m e nte e sta ría e bri o Su
. .

ma dr e e r a una hi stérica muy cr eyent e q ue s e ,

p as a b a la s h or a s e n la cat e dr a l r e z a nd o o h a bl an
ci o d e c osa s f rív ol a s N i p o r c a su a lid a d a brió n un
.

ca un l ibro i gno ra nt e d e lo q ue p a sa b a en e l
,

mun do .

Don Ju a n Arc a ic o m an dó su h ij o a P a rí s a
e st udi a r me dici n a ; p e r o Sixt o n o t e n ía e stóm a go

p a ra sop or ta r l a m e nta cio ne s y m en os p a r a ve r ,

a br i r e n c a na l a los mu e rto s … y a los viv os Con .

 ¡N LA NOC H E 339

tod o e studi ó d os a ños d e ñsid log1 a q ue le e vi

'

, ,

t a ron c a e r e n e l ch a rl a ta n i sm o teºlógi co .

Le í a mucho y d e t od o a u nq ue sin orde n n i ,

c on s ta n ci a E n la B ibli ot ec a N a ci on a l d e P a ri s
.

t od os le c onocí an ;pe r o a lo me j or se p a sa b a qui n

c e d í a s sin v olv e r ti e mp o dur a n te e l cu a l se e n
,

t r ega ba a la c r áp u1 a y a l j u e g o A c a u s a d e e sto s .

d es a r r e glos d e s u vid a tuv o no p oc os pl e it os c on

,

s u p a dr e q ue
, le ca s tig a b a s u sp e n d i é n d o le la

m e sa d a No qu erí a q ue se le p a r e ci e se S ixt o no
. .

se a p oca b a p o r e s o ; d a b a cl a se s d e e s p a ñ ol y

tr a ducí a n ov e la s d e l fr a nc é s a l c a st e ll a n o h a st a ,

q ue h a cí a la s p a c e s c on D Ju a n l o cu. a l s ig n i ñ ,

c a b a p a r a él la r e nov a ció n d e la m esa d a .

N o le r ec orda b a c on ca riñ o a u n qu e si c on ci e r ,

t a a dmir a ció n E r a i nte lig e nt e d e t e mp e r a m e n to

.
,

a rtí stic o e im a gi na ció n a ve n tur e r a Gr a ci a s a él .

c onoció a V a ldé s L e a l y a M urillo cuy os li e n z os ,

a dm ir a ba M urió d e r e p e nt e : d e l c e r e br o s egún
.
,

su s a mig os ; d e una hemop t isis a l d e ci r d e los ,

médic os L e d e j ó a S ixt o una r e nt a d e

. f ran
c os m e n s u a l e s d e la q ue dió cu e nt a pr ont o el
,

ma ld i to ba c a r ot como él de c í a re vivi e ndo a que

, ,

l la s noche s d e a tu rdimi e nto e n torno d e l t a pe t e

v e rd e ¡Q ué h e r e nc i a p a tológi ca la mí a ! ¿ De qué
.

m oriré ?
La im a g e n d e Aga t a d e su p obr e Ag a ta ( a sí la
,

lla ma b a e n e l s il e nci o d e su me la n c olia ) surgió ,

d e e sta s e voc ac ione s d e otr os ti e mp os como una ,

lu na pálid a d e un ci e lo a n uba rr a d o .
 4 M ILI O BOBA D ILL A
' '

a o E

No po dí a lvid a r la
u nq u e a ve c e s su r e c ue r
”

o , a

d o p a rec ia e c lip sa r se e n e l tumult o d e s us luc h a s

i nte ri o re s … ¡ Cóm o iba a olvi d a r la ! Ha bí a d e j a d o
e n su a lm a u n a h u e ll a t a n h o nd a ue e c o m o
q r a ,

u n a s e gu nd a c o n ci e nci a s uy a u n a c onci en ci a dul ,

c e m e n t e a cu sa d or a .

Po r mi e d o a p e c a r d e cur s i a su s pr opi os o j os ,

v a d e má s p or n o r e ñi r c on su i ncr e dul id a d r e s
, ,

p e cto d e la s c osa s ult r a te r r e st r e s n o la c omp a r a ,

ba po r s u m a n se dum bre c on un á nge l A su bon

, , .

d a d un í a u n a cl a se d e be l le z a v a p or osa ( sin me
n osc a bo d e u na p la sticid a d gri e ga ) q u e c a s i n o

se co n oc e e n lo s p a í se s d e muc ho s ol .

H a bí a e n su c a r na c ió n n ítid a la tr a n sp a r e nci a
d e l a p o rc e l a na vi st a a l tr a sluz S u s oj os p a r e c ia n .

c om o pr on t os a ll ora r oj os h e ch os d e li ri sm o d e
, ,

i nq ui e tud mí stica d e d olo r i n si nu a nte y mud o

, ,

d e i nte l e ctu a li sm o d el N o rt e ric o d e e ns u e ñ os .

y d e s utile z a s v a ga s f ugi tiv a s e tér e a s

, ,
.

¡ Y e n un r e lámp a go d e sa p a r e ció p a r a s i e mpr e

a qu e ll a se le cció n na tur a l d e l se x o

S us oj os se hum e d eci e ro n L a lu na t a l ve z c om .

pre ndí a a qu e l e sta d o a ñic ti vo d e su a lm a .

S e cu lp a ba d e n o h a be r s a bid o e stim a r1 a e n lo
q u e v a lí a a ch
,
a cá n d o l o a su n e ur a st en i a a q ui e n ,

d i h r xcu u le a l ivi a se n d e a qu e l p e
p e a a o a e s a s q e

so d olor os o .

S oy u n neo l a ti no vici oso soñ a d or e nvi le cid o

—
, ,

p o r s igl o s d e f a n a ti s m o r e ligi oso d e a tr op e ll os a .

la p e r son a hum a n a d e e mbu st e s m e ta f í sic o s Ell a

,
.
 X XV I

Cu a nd o S i xt o se pr ep a r a ba a d a r un p a se o ma
t ina l p or los c o n t or nos d e B a y ona se le a p a r eci ó
,

Gum e rs i nd o Suáre z .

—
Si yo o v e ng o a ve rl e d ij o
n — … lo q ue e s ,

H oy vu e lv e a a bri r se e l C a s i n o M u ni
cip a l d e B i a rritz y ve n ía a bu sc a rl e p a r a q ue a l
,

morz á semos j u nto s ¿ Cuá ndo volvió u sted d e H o

.

l a nd a ?
Sixt o no cont e stó .

Ci pri le ha br á dich o a lgo ?— sospe ch ó mi

r á n d ole c on ci e rt a i n quie tud pu e s n otó q ue e st a
,

ba oj e ro so y d e m a cr a d o .

Al c a bo d e u no s mi nut os le c ont e stó c om o si

no le hubi e r a oid o :

Qui e r e u st e d q ue d e m os un pa se o p o r e l
ca mp o ? L a m a ña na c onvid a a e llo Ade má s he .
,

dormid o m a l y de se o t om a r e l a ir e .

—C om o u st e d qui e r a Ay e r vi a la m a rqu e sa
. ,

d e vu elta d e P a rí s y a M a rgot q ue ha est a do

, ,

e n B u rd e o s c on u na s a mig a s .
 2 44 E M I LI O BOB A D I LL A

Ah !
¿ Y qué cu e n t a n ? S a brá u s te d —
a gre

g ó —
q u e la m a dr e d e Cipri h a mu e rt o .

— N
o n o sa bí a na d a ¡ P obr e ! Aprove ch a ré la
, .

oc a sió n— d ij o p a r a sí d e d a rl a e l p é sme pe r so
—

n a lme nte y v olv e r a v e r la .

E st a ba muy e n f e rm a — c onti nuó Sixt o e n

—
,

c e nd ie nd o un cig a rr o d e p a p e l Cr e o q ue d e l
híga do o d e los riñ one s .

¿ Y d e Cipri qué sa be u st e d ?
—
,

—Lo
q u e u st e d ; n o l a v e o .

E stá n u ste d e s r e ñid os ?

—
N O U st e d c on oc e mi s i ste m a : a la muj e r
.

hay q ue ve rl a d e t a r d e e n t a r d e p o rqu e a m e nud o ,

f a stidi a y e st orba .

— V m os no fi n j a u st e d
a ,
D e m a si a d o sé q ue e stá
.

u st e d e na m or a do d e ell a .

E na mo r a d o no ; m e gu st a ; e s una bu en a
—
,

h e mbr a .

S uár e z compr e nd 1 0 q ue no q ue r ia fr a nque a r se .

N o e s u st e d d e m op i i n i o n ?

— H e rm osa lo e s ,
.

Suáre z se d e tuv o a n t e una mir a d a d e Sixt o e n ,

q u e im a gi n ó ve r r e t o y súp lic a a cu sa ció n y c a ri ,

c 1a od i o y a n hel o
,
.

D i a l oga nd o a sí lle ga r on ha st a e l C o rr e o S e
,
.

se n t r
a o n d e spué s u n m o m e n t o e n e l a n tigu o j a r

d in públic o fr e
,
n t e a l H o spit a l Milit a r d e gr a n,

t
d e s ap i a s El. j a rdí n pú b lic o e s t a b a s e p a r a d o d e l

Ad our p o r un a l a rga r e j a d e hi e rr o .

— A lgu na s n oc he s v e n o q í — d i j o Sixt o— a
”

g a u
 24 6 EM I LI O B OBA D IL LA

ES v g ble ?
na e a
—
Cre o q ue no Al m e no s yo sólo he v i sto e n
.
,

él ga b a rr a s y e squ i f e s .

Ti e ne muc ho cur so ?
—Atr a vi e sa B a gne r e s d e B igorr e T a rbe s Air
'

e , , ,

y d e se mb oc a e n el ma r E n e l Ad our e stá .

e l pu e rt o y a m e nud o r e mu e v e n sus a gu as a zul e s

,

buqu es d e gr a n c a l a d o q ue vi enen d e muy l e j os

c on vi n o c a rbó n
, , El Ni v e e s un r í o s o
ñ ad or p e r e zo so q ue lu e g o d e p a s a r p or C a mb o
, , ,

U st a rit z e n m e a ndro s s il e nci osos se fu nd e c on

, ,

e l Ad our e n B a y on a .

Co n fr e cue nci a ve n go p or a qui ; p e r o p r e

fi e ro la s márg e ne s d e l N iv e son má s r isue
ñ a s y me s ug i e r e n much a s c os a s E n rigo r .
,

no d e bí a d e ci r s i no la mar ge n porqu e la otr a la

m
, ,

d e la izqui e rda a , e did a q ue s e s u be d e B a y ona ,

no e s tr a ns it a bl e ; e stá c u bi e rt a d e un a v e g e t a

ció n r e du nd a nte q ue se e nc orv a s obr e e l a gu a .

— Pu com o le d ec ia a migo Suáre z ha ce

es , , ,

ti emp o q ue no sé d e Cipri ¿ U st e d n o la ha vis .

— N o— co nte stó e l i nte rp e l a d o ma l di simul a n ,

do cl su sto q ue le pr oduj o a qu ella pr e gu nt a i n

e sp e r a d a .

El p a se o duró u na s d os h or a s Al ll ega r a la s .

Allées M ar í nes Sixt o orde n ó a Suár e z :

,

— E s u ste d qu ie n va a almor za r c onmigo Lue .

g o i re mo s a B i a rrit z ¿ Le pa r ec
. e b i e n ?

?
Por qué no
 EN LA N OC H E 34 7

M i en tra s S ixto se c a mbi a ba d e tra j e p a ra e sta r

a sus a n ch a s S uár e z s ub i ó a la bibli ote ca
, .

An d a a nd a e xcl a mó
, ¿ L e y e ndo
—
la Ri
bha ?
Ad vi rt 1 0 q ue e s a t b a a c rib i ll a d a d e a po st i ll a s .

Ac b rá se a a —
pr egu ntó e u mí sti c o ? N o se
—

r ia e l prim e r c a so .

—
Qué ¿ le so rpr e nd e a u ste d q ue lea la B ibli a
, ,

qu e rid o Suár e z U ste d sa be q ue me gu st a lee r

?

d e t od o E s un libr o muy d iv e rtid o y muy e rró

.

ne o E n e l c oncili o e cumé n ic o d e Tr e nt o d e I 5 4 0
.
, ,

se d e cr e tó q ue e l pr obl e m a d e l mu nd o e sta b a r e

su e lto ( ¡ com o qui e n no dic e n a d a ! ) y q ue tod a

h i póte si s c ontra ri a a la s E sc ritur a s se t e ndr í a n

c om o un ultr a j e a D i os y po r lo ta nto a la I gl e , , ,

s ia , y c om o un imp ost or a qui e n la su st e nt a se .

L a igl e s i a c a tóli ca as e gur a q ue D i os e s omn i s

ci e nte e i n f a lible La B ibl i a por c onsigu i e nte dic
.
, ,

t a d a p or El d e b e e star c on form e c on los d e se n

,

br imie ntos ci e nt í fi c os Le j o s d e e so e stá e n con

.
,

t r a d ic c ió n ¿ Qué pru e b a e st o ? Q ue e s una obr a

.

hum a na (tr a su nto d e la épo ca e n q ue se e sc ri

bió ) d e bid a a a utor e s di f e r e nt e s .

En la c a r a d e Gum e r s i nd o Suár e z s e es bo zó un
'

ge sto d e sorpr e sa m e z cl ad o a ci e rto d ol or i nt e

le c tu a l .

S i a migo S uá re z ; mal q ue pe se a sus c r ee n

,

ci a s e stá ll e na d e m i to s Empi e c e u ste d p or q ue

, .

Ca i n se uni ó inc e stuo sa m e nt e a Eva .

— N O diga u ste d e so .
 34 8 E MILI O B O B A D ILLA

— No ; si n o soyqui en lo dic e : e s el Gén e

yo
s is Adá n y E va n o tuv i e r on hij a s ¿ Có nm se le
.
.

ol vi d ó e st o a l mitólog o ? Mu e rt o A be l
q e
'

u d a r on ,

Adán y C a í n ¿ Con quié n se r e pr oduj o e st e ui

.

timo ?
¿ C re e u s te d q ue Ab r a h a m
—

H omb re . .

—
Pur a fábula c om o la d e J a c ob e l d e la
,

e s c a l a c om o la d e J os é e l c os to J os é cuy o e iso
, , p ,

d io c on la muj e r d e Puti f a r e stá c a lca d o e n un

c ue n t o eg i pci o .

1 —
Con se m e j a nt e crític a …
í

i
— La vid a d
e M oi s é s s egú n la r e l a t a n e l Ex o
º
,

d o, los N ú mer os y e l D e u te r onomi o ca r ec e d e ,

v a lo r hi stóric o Le a u ste d a R e u s a R e nán …

.
,

L os e rr or e s ci e n tifi c os p ulul a n q ue e s u n gu st o .

L a B ibli a a fi rm a q ue la ti e rr a e s i nmóvil y q ue
el s ol g i r a e n t o r n o s u yo .

— Sí v o u l o ha m a rc a d o u s te d a quí
y a e ,q e .

— U st e d sa b e q ue e l sol no se mu e ve .

— P or qu e lo p a ró J o sué— le in te r r um ro S uá
p
r e z c o n so rn a .

—
La tie rr a y los d e má s pl a ne t as gi ra n a
s u a l r e d e d or H a y má s : p a ra la B ibli a la ln
. ,

na y c l 5 0 1 fu e ro n cr e a d o s s imultán ea me nte .

L a ci e nc i a nos dic e q ue la lu na e s un e s f e r oid e

o bsc ur o q ue r e fle j a la luz sol a r .

— Rec u e rd e u ste d — o bj e tó S uár e z c on t i mid e z

— lo u d e ci a R e n án q ue a pes a r d e t od o la B i
q e , , ,

bl ia e s un l i bro co nsola dor .

 25 0 EM ILI O BOBA DILLA

un p a r de
i m ale s d e c a d a e sp ec i e ¿ No e s a sí ?
an .

El a r ca se d etuvo e n Arm e ni a e n e l m onte A r a ,

r a t L a c umbre más a lt a d e la s c onocida s h a st a

.

hoy no e s e l Ar a r a t si no e l H im a l ay a S e ca lcu
, .

la q ue p a r a q ue e l agu a la c ubri e se e n cu a r en ta
dí a s ( ti empo q ue duró e l d iluvio) se n ec e sit a ro n .

¡ d osci en tos v ei n tiú n m e tro s d e lluv i a p o r d í a !

S e gún Cuvi e r la s ca tá st ro f e s obe d e cí a n a te m
,

blo re s d e ti e rr a y e rupci on e s v ol cá n i c as y cu en ,

t a q ue el gr a n n a tur a li st a c r e í a e n los ca t a cli s m os

s úb i to s y u n iv e r sa l e s Al d eci r d e l Gé ne si s la llu
.
,

via fué la ca us a d e l di luvi o La t e orí a d e Cuvi e r .

ca r e c e hoy d e v a lor c ie ntífi c o N o ha y s i n o ca tas .

t r of e s p a rci a l e s .

D ura n t e la époc a gl a ci a l s ubd ivi si on d e la —

épo ca c u at er na ria — hu bo un gr a n dil uvi o o rigi ,

na do p or ca u s a s múlt ipl e s e n q ue pe re c i e ro n g r a ,

dua lme nt e c l diluvi o fué d e l a rga dura ció n

—

much o s d e lo s p od e ro sos a ni m a l es d e e ntonc es … .

La B ibli a n os d a la s dim e nsi on e s d el a rc a : t e

ni a 3oo c od b s d e l a rg o 5 0 d e a ncho y 30 d e a lto
'
'
, ,

1 6a me t r os d e l ongitud 2 7 d e a n chur a y
'

o se a ,
.
,

1 7 d e a lt o Fué c e r ra d a h e rmétic a m e nte p or D i os

. ,

y se ignor a q ue le di e se a N oé la lla ve De su e rt e .

u dur n t e lo s cu a r e nt a d í a s n o se r e novó e l
q e a

a ir e ¡ Y. n o hubo e pid e mi a s n i u na so l a d e fun ,

ción !
Al ca bo d e e se ºt iemp o N oé a bri o una ve nta na
"

pa ra q ue sa l i ese el cue rvo d e ma rr a s .

No olv id e usted q ue en e l a f e a ha bia una

' ' ' '

-
 EN LA NOC H E 25 !

p a r ej a d e a n i ma le s d e ca d a e sp e ci e : m am i f e ro s ,

a ve s r e pt i l es
, N o sa be mo s cuá nt a s e s
,

p ec i e s d e m a mí f e r os ha bia e nton ce s ; pe ro segú n ,

la cla si fi c a c i ó n d e Cuvi e r (y d e Cuv i e r a c á ha

llo v ido ) p a sa ba n d e 1 5 0 Er a n p ue s 30 0 : no
, .
, ,

olvid e u ste d q ue ib a n po r p a r e j a s E nt re e so s .

m a m i f e ros ha bia cu a tro e le f a ntes oc hó r í nóc e ,

ro nt e s d os h ip opót a m os (va ya u st e d co nt a nd o
, ,

qu e rid o S uár e z ) d os j ir a f a s cu a tr o Ca m
, e ll os , ,

cu a tr o lla m a s se i s i nd ividu os d el ga na d o v a cuno

, .

1 2 ca b a ll os 2 1 ci e rv os 4 0 a ntílo p es r en gí f é ro s
, , , ,

ti gr e s l e one s p a nte r a s l eop a rd os o sos … ¡C i e n

, , , ,
.

t o y la m a d r e ! Y n o e r a n bi c hos q ue c a bí a n e n
—

u n ri n có n N ec e s1 ta ba n m u
. ch o e sp a ci o .

E n los O ! O S d e Suár e z c hisp eó un a sonri sa d e

a se n timi e nt o .

— S upo nga m os u la s e spe c i e s d e p a j a r os

q e

c onti nu a ba Sixt o l ey e n d o e n un p a p el e n q ue lo ,

t e n ia a n ot a d o— s e e l e v a se n a Er a n
páj a ro s e ntr e los cu a l e s cu en to los buitr e s la s
, ,

ág uil a s los a ve struc e s q ue t a rríp oc o c a be n e nla

, ,

m a no ¿ S e r íe u st ed ?
.

?
¿ Qui e re u s t e d q ue ll o re
—

—
P a se mo s a los re ptil e s L a s c la s iñc ac ióne s .

d e l d ia a b a rc a n má s d e ci e n e sp e ci e s Er a n 2 0 0 .

la s q ue e ntr a ron e n e l a rca N o o lvid e u s t e d los .

c oc od rilos los boa s q ue mid e n 1 2 m e tr os ¿ N o

, ,
.

cr e e u ste d q ue va f a lta nd o a r ca Y d e los inse c

?

tos ¿ qué di ré
,
?
¡ P a sa n d e d o s o tr e s millo n e s las
 a5 E M ILI O B OB A D ILL A ;

es pe ci es ! Y le s h a bi a d a mno s y ve nen os os ¿ N o .

p i c a ba n ?

¿ C ómo se e xp lic a u ste d q ue cupie se n e n e l a rc a

t an to s se res vivo s ? Y e sos s e r es viv os co mí a n y
d e f ec a ban ¡ Q ué ca ntid ad d e a lim e nt os ne c e sitó
.

N oé p a r a nut r í r le s ! T e ng a u st e d e n cu e nt a q ue
u n os c omí a n ca rne otr os hi e rb a otr os gra n o s
, , ,

otr os com o la s s e rpi e nte s a n im a le s viv os

, , .

P obre B ibli a ! N o la d e j a u ste d un v e r s ícul o

sa on —
e xcla mó Suár e z ri e ndo .

— Porotra p a rt e se ha not a d o q ue e l mito d e l

,

diluv i o na ció e n p a ra j e s húm e do s a m e na z a d os ,

d e i nu nd a ci one s E n Egipt o pa í s e n q ue n u nca

.
,

llu e v e n o hay hu ella s d e l ey e nd a s diluvi a na s En

,
.

M e sop ot a m ia r egió n e xpu e sta a los d e sb ord a

,

m ie ntos a nua l e s d e l Tigri s y d el Eu fr a t e s na ció ,

e l m i to d e l diluvio y d e l a rc a …

— El a lmu e r z o es tá e n la m esa — d i j o la cri a d a .

— V a m os a migo S uár e z E st e i nv e nt a ri o z ooló

.
,

gico me ha d esp e rta do e l a p e tito .

— E s u st e d tr e m e ndo a migo ; pe ro me ha he
,

c ho u ste d un bi e n : me ha º p e r a d o u st ed la s c á

ta r a ta s d el f a na t i smo .

— Y sin b i stur í Y a d e má s d e b a ld e .
.
,
 35 4 EN LA NOCH E

El sil e nci o d e Cip ri t e nia a S ixto contr a ri a d o .

qué di a blos n o me e sc r ibe ? ¡ I mbécil !

Pr e guntó va ri a s v ec es a la s i rvi e nt a si el ca r
te r o h a bí a tra íd o a lg o p a ra él .

— N O se ñ o r
, ; p a só d e l a rgo .

M i entr a s ce na b a el ti e mpo fué a bor r a scá nd ose

, .

El vi ento sop l a b a pr ov oca tiv o ; e l ci e l o se e nne

g e c ió v e t e á nd ose a ca d a i n sta nt e d e r e lámp a gos
r , ,

y p oco d e spué s e mpe zó a llov e r a t orre nte s Six .

-
º

t o e r a muy s e n s ibl e a los c a mbio s m e te óric os L os .

r ay os q ue ca í an a gra ne l a lo l e j os cº mo ma no
, ,

j os de cul e bra s a m a rilla s le pu si e ron los n e rvio s

,

d e pu nta .

I mpo sibl e sa li r !— y m ir a b a e l ci e l o a l t r a
vé s d e la v e n tan a Si a lo m enos tuvi e se gan a
de
E nc e nd 1 0 pu r o e ntr e gá nd ose a su h a bitu a l
un ,

m a ripo se o id e ológico .

El e spí ritu hum a n o n o c on ci be e f e cto s sin c a u

sa s a tribuye nd o s i e mpr e su s d e ci s i one s a m otivos
,

r a ci ona l e s Por e so i nv en t a mo s m e nt i r as c on f o r
.

me s c on nu e str a s e xige nci a s p síquica s Muc hos .

d e nue st r o s a ct os son inc º nscien tes ¿ A qué p r e .

t e nd e r d a r l es una explica ció n ra ci on a l ? La i nte

ligenc ia a l qu e r e r a cla r a r p or m e di o d e r a zo na
,

mi e nt os c a pci osos el fo ndo e n igmátic o d e nu e stra

s e n sibilid a d se me r e pr e sen ta a m e nud o c omo u n
,

br a z o la rguis imo q ue se a f a na p or c oge r a lgo tu

.

g i t ivo q u e e stá a ba j o muy a b a

,
j o e n un co m o ,

subt e rrá neo ca d a ve z má s h ond o ¿ Por q ué es toy .

 EN L A NO H E C 75 5

ta n in qui e to ? ¿ Por qué im a gi no q ue a lgo f un esto

ha d e suc e d e rm e ? ¿ Por qué e n ve z d e bu sca r l a
ca u sa e n mi mi sm o en m i d e sa r r eglo i nte st in al
, ,

p o r e j e mpl o m e e cho p or los c e rr os d e Ube d a ?

,

A la m a ña na sigu i e nt e r e cibió S ixt o ca rta d e

Cipri Le p a reci ó m e nt i r a ¡H abia e spe r a d o ta n
. .

t os dí a s !

N o t e he e scrit o a n t es le d e ci a— porqu e he
“
—

e st a do c on a ngi n a s ¡ Qué s ust o he p a sa d o ! Al

.
'

p r i nc i p i o cr e
, í q u e e r a di ft e ri a ; p e ro ya e stoy
bi en a u nqu e a l tr a ga r me du e l e la g a rga nta t o
,

d a vi a .

H a bl e mo s d e otr a c osa : d e lo q ue a ti t e im
po r t a má s En mi últim a c a rt a t e d ec í a a lgo d e
.

lo q ue me p a só c on Co n s u e l o ; q ue r ia c ontá rt e lo
i

d e vi v a voz p e r o c om o i n s i s t e s e n q ue t e lo e s
c ri ba voy a c ompl a ce rt e a u nqu e me d a much a
, ,

La prim e r a n och e d e mu e rta m i m a dre t e m a

yo mucho mi e d o un mi e d o i ne xpl ic a bl e p o rqu e
, ,

no cr e o e n a p a r e cido s y a d e má s p orqu e e st a b a
, , ,

a c omp a ñ a d a ¿ A qué lo a tribuy e s tú ? E st a ba d e s

.

v e l a d a y ne rvi osa y no p od ia c oncili a r e l su e ñ o

p o r m á s q u e h a ci a C on s u e.l o vi no a mi cu a rt o a

hac e rm e c omp a ñ ia s en tá n d ose e n ca mi s a a l bo r

,

d e d e la ca m a Emp e z a mo s a h a bl a r d e hombr e s
. .

M e pr e gu ntó si yo n o t e nia novio L a co nt e sté . .

q ue n o .

—
¿ Y u st e d — !
a d i je .

— YO t a mp oc o .
 35 6 EM I L I O BOBADI LL A

De spués me dij o pa sánd om e la m a no p or la

, .

ga rganta :
Q u é l i ndo c u ello t i e ne u ste d sob re todo qué , ,

bla nc o !
D e spués a ña dió
Qu i e r e u st e d q ue nos a c o st e mo s j u nt a s ?
A si t e nd rá m e n o s mi ed o .

— Como u st e d qui e r a — la co nt e sté sin sosp e ,

cha r lo q ue i nte nt a ba .

Te j uro qu e no me p a só p or la s mi e nt e s q ue
Consu e lo fu e r a c a p a z d e lo q ue hiz o M e p a r ec í a .

c a nd oro sa sin m a lici a

, .

S e m e tió e n la ca m a y un a ve z ba j o la sába
.

n a e mp ez ó a a c a r ic ia rrh e dicié nd om e
, ,

Pobr e Cipri ! C ompr e nd o lo q ue e st a rá us

t e d p a sa nd 0 ¡ D e be d e se r t a n tri st e e so d e q ue
.

d a rse sol a sin m a dr e e n e l mu nd o ! N o ll or e

, ,

a ña dí a be sá ndom e c on t e r nur a e n los oj o s y e n

la s m ej illa s .

Cr e í q ue lo q ue qu e rí a e ra c onsola rm e ; pe r o
me c onve nc í d e lo c ontr a ri o cu a nd o se ntí su m a n o
p o r e l se n o .

Qué p e cho s ta n dur os ti e n e u st e d ! P a r e c e n

d e márm ol .

Y c on la mi sm a se pu so a
Al ll ega r aq uí Sixt o e xh a ló un su spir o muy
,

hondo .

— Qui e r e u st ed ue a p a gu e la lu z e léctric a
q
me pr e gu ntó c on la voz v e l a d a .
 35 3 E M ILI O BOB A D ILLA

te n ía mo s en ca bece r a d e la c a m a La l un a e n
la .

tr a b a p or e l b a lcó n lo b a stant e p a ra qu e n os vie

¡

se mos la s c a r a s A r r e bu ánd ose y a ln a zándc me

j .
,

H a ce f r io v e rd a d ?
,

L u ego l e v a ntánd om e c on di simulo la c ami sa

, ,

me m etió la m a no e ntr e los mu sl os Y O me e str e .

m e cí N oté q ue C on su e l o se e xcit a ba mu cho

. .

Qué pi e rna s ti ene u ste d !

Y o n a d a d e cía La de j a b a h a ce r N o qu e rí a
. .

solt a r pr e nd a E sta a ctitud mí a u ll n o bi

.
q e e a sa , a
”
si e r a e studi a d a o na tur a l la Cohibió la rgo r a t o, .

L a c a r a d e Sixto p a lid eció c ontr a yén dose c o ,

'

mo si le d oli e r a a lgo ¿ S e ntí a c e l os ? ¿ Le doli a n

.

a qu ella s c on fi d e n ci a s lé sbic a s ? D e j ó la c a r ta e n

s u e scritori o y e nc en di e nd o un ciga rr i llo

, salió ,

a l j a rd í n L os o íd os l e zumb a b a n y la c a r a le
.

e ch a b a fu e g o Tiró el ciga rrillo r ea nud a nd o la

.
,

l ectur a sen ta d o e n una but a c a

, .

Aqu e l h ombr e c orrido se se ntí a como un mo

z a 1 be t e
q u e a cud e a l a prim e r a Cit a .

De pr ont o me be só e n la boc a c on un be so
“
,

muv la rg o muy l a rg o q ue p a re c í a una v e nt osa ;

, ,

lu eg o me be só e n la ga rg a nt a y se pu so a c hu ,

”
p a rm e los p ech os c e rr a ndo los oj os …
Sixto s i nt i ó c omo un vért i go y ech a nd o la , ,

c a be z a h a ci a a trá s e nt or nó los pá rp a d os p a r a a le
,

j a r a qu e ll a s v i sion e s lúbr ic a s L ue g o co. nti nuó :

“
S i hubi e r a s pod id o ve rm e ¡c ó m o hubi e ra s ,

—
Como C on su e lo e s una muj e r limp i a
 LA
'

EN NÓCH E 25 9

y h e rmo sa y a d e má s muy a rdi e nte si e nt o p or

, ,

ell a a lgo q ue n o pue d o e x plic a rm e a lg o u n o

q e ,

se n tí cu a nd o e stuv e c on M a rg ot E st a d e s egur o .

q u e t e h a c ost a d o di n e r o ¡ I ba a h a c e r lo
.
q u e hiz o

a Amor no e s p or qu e yo no si e nt o am or
,

”
má s q u e por ti .

S e rá si nc e r a —
se pr e g u nt a b a S ixt o .

Al d ia sigui e nt e n os l e va nt a m os muy t a rd e
'

E stá b am os r e nd id a s c on u na s oj e r a s muy p r o
,

fu nd a s ” .

A la n och e sigui e nt e n os a c osta m os t e mpr a no ,

i nm e di a t a m e nte d e spué s d e c e na r Empe z a mo s a .

ch a rl a r p e r o c on má s lib e rt a d q ue la n och e a n
,

t e r ior T e ní a m os m á s c onfi a n z a L a e n se ñé la p os
. .

ta l a qu e ll a q ue me di st e d e la s d os muj e r e s j un
ta s .

Ah ! E st o e s d e lo q ue a mi me h a b í a n ha
bl a d o ¿ U ste d lo ha h e cho a lgu na ve z ?
.

— N u nc a — la c on t e sté .

—
Si yo supi e r a h a c e rl o lo ha r ia , .

— N O se r equi e r e much a ci e nci a— ob se rvé .

Qui e r e u st e d q ue pr b e m o
o s ?

Y sin d a rm e ti e mp o a r e sp ond e r l a me l e v a ntó

la c a mi sa e str e chá n d om e los mu sl os e ntr e los
, ,

c u a l e s ha bia hu ndido la c a b e z a Au nqu e qui se n o .

,

pud e libr a rm e d e a que lla s t e na z a s A sí p e rm a ne .

ció má s d e m e di a h or a mi e ntr a s yo me r e torci a

,

c onvul sa ca l e nturi e nt a L u ego me pidió q ue la

, .

hici e r a yo lo q ue e lla a c a b a b a d e h a c e rm e
No volv i a d e mi a sómbr o pu e s no me c a bí a en ,
 3 0 6 EM I LI O BOBAb I LLA

la c a be z a q ue un a j ov e n e duc a d a t a n se ve rame n
t e segú n d e c ia e ll a fu e se t a n c orr ompid a Qu e
, , .

lo fu e se yo t e n ié n d ot e p or m a e str o se e
, x pli ca, .

¡ Fi a t e d e la e duc a ció n r e li g i osa !

Y O he g oz a do much o pe r o p e nsa nd o e n ti Lo .

q u e m á s m e e x c ita b a e r a la si nc e rid a d c on q ue

C on su e lo me hi z o tod o S e ntí a q ue go
z a b a much o y e so c omo compr e nd e rá s dupli
, , ,

c a ba m i pl a c e r .

Ahor a c ompr e nd o lo q ue a nt e s no c ompr e ndí a .

H a s a fi na d o mi s n e rvi os h a cié n d om e ve r la vid a

,

c on otr os oj os C on s u e l o p a r ec e h ab e r se c u a mo
.

r a d o d e mi S e e xplic a : ella no ti e ne a na di e ;
.

p e r o yo t e t e ng o a ti y me se r ia impo sibl e (e s
,

má s fu e rt e q ue yo) qu e r e r a otr a p e r sona M e ha .

pr om e tid o r et r a ta r se a fi n d e q ue la c onozc a s ,

pu e s la he h a bl a d o m uch o d e t í d os o tr e s dí a s
a nte s d e se p a r a r n os L a he dich o q ue e r e s mi
.

n ovi o .

D im e cuá nd o qui e r e s q ue v a ya a v e rte E st a .

a u se nci a t a n l a rg a m e ti e ne l oc a ¡ Cóm o va m os a .

g oz a r S ixt o d e mis e ntr a ñ a s ! H a sta a mi pobr e

,

m a dr e la he olvi da d o p or ti E sto ya no es a m o r. ,

”
e s idola tr í a …

Si xto a l t e rm i na r la c a r ta se se ntia f e br i l ; la
, ,

ca be z a le gir a b a y los oj os le a rdí a n S e m et ió .

en la c a m a t i rit a ndo a r r op ánd ose h a sta los oj o s

,
 26 2 E M ILI O BO BAD 1 LL A

a uricula r q ue si rvi e se d e e xc ita nt e a su ima gi na

ció n c onvul sa .

A e so d e la s tr es d e la t a rd e sin sa lir d e la ,

c a m a t omó una ta z a d e c a fé f umánd ose lu ego

, ,

un c ig a rrill o L a c a b e z a le dol ía
. .

El a m or e r a egoí sm o y e so d e v e r se en e l e s
,

pej o d e o tr a a lm a c om o e n un e sp e j o d e v e r a s
, ,

e xa lta b a su o rgullo N o le b a sta b a q ue se di e se

.

ca rna lm e nt e a él ; n e c e sit a b a q ue p e nsase e n él

cu a nd o n o e stuvi e se d e l a nte q ue g oza se p e n sa n
,

d o e n él e n e l e sp e j i sm o d e la ilu sió n ¡ Qué ine .

f a bl e d e l e it e el suy o a l se nti r la r ep e rcu sió n d e

sus a n he lo s e n el déd a lo d e otro e p í r i tu a l t r a
s ,

vés d e una e nv oltur a voluptu osa ! Arn a r se a si

m i sm o fu e ra d e si mi smo c on un a rd or má s p r o
, ,

fu ndo si ntié nd ose t r a nsñgur a d o r enu nci a nd o a

'

, ,

sí p r opi o c om o un p a dr e q ue ve la pr ol onga ció n

,

d e su p er sona lid a d e n el hij o ¿ n o e r a a lg0 q ue ,

se a p a rt a b a d e lo vulga r ? H a bí a i n fu n did o e n el

cora zó n d e Cipri su sa ngr e vici a d a d e lib e rti no ,

p obl a nd o su im a gi na ció n d e la s m i sm a s vi si one s

q u e a él le p e r se guí a n .

S uár e z fué a S a n Ju a n d e L u z a d a r el p é sa
me a Cipri q ue a gr a de ció mucho e sta d e f e r e nci a
,
.

— E stá u st e d i rr e si stibl e v e stid a d e n e gr o

; me
p a r e ce u st e d más bl anc a ;más di sti ngu i da N o de .

bí a u st e d u sa r n unca ot ro color .

Si em pr e d e lut o ?

— Se v e u e n o ti e ne us t e d d os e d a d e s c om o
q ,

la m ayorí a d e la s muje res : una a l l e v a nta r se d e ,

 EN LA N O C H E 3 63

la ca ma y la otr a a l sa li r a la c a lle Es u ste d

, , .

una muj e r e te r na m en t e fr es ca .

Cipr i a gr a de c ió e l el og i o .

— H a go una vid a higién ic a : me ac u es t o te m

p r a n o ,n o a bu so d e n a d a … L O q u e m a rch i t a a

la s muj e r es e s e so : e l de s ord e n los ,

A c e ptó tr a s no p oc o s ru e gos d a r un p aseº e n

, ,

cºche c on él p or l os contor no s d e Sa n) Ju an d e L uz .

A ! r e gr e so él se a prov echó d e la i nv a si ó n d e
,

la sombr a noc tur na p a r a d a r su e lt a a su a fá n

a moros o c o nt e n ido Al pr i nc ipi o t e m e ro so d e q ue
.
,

se r e p i t i e se la e sc e na d el pr im e r d í a no osó t o ,

ca r la a no se r c on el p ie c om o si fu e se c a su a l
, , .

L a i m a gi na ció n d e Cipri i r ri ta d a p o r e xcit a ,

c i ones d e í ndol e di sti nt a e r a t e rr e n o a bo na do ,

p a r a la se ducció n : p rim e ro la mu e rte d e su ma ,

d r e ; lu eg o la s noch e s d e d epr a v a ció n se xu a l c on

,

Cº nsuelº ; lu eg o la s ca rta s bor ra sc osa s d e Si xto

, ,

q u e e r a n u n ll a m a mi e n tº a l l i b e rt i na j e y p or , ,

úl t imo la sol i citud luj urio sa d e S uár e z N i q ue

,
.

fu e se d e p a lo H a rt o h a cí a r e sistie nd º h a sta d on
.

d e sus fu e r z a s se lº pe rm i tí a n y sus fu e r z a s e m ,

pe za b an a fla qu e a r .

Un be so sól o un be so ! la suplica b a ca si
,
—

llora nd o Cipri ¡no sea u st e d cru e l ! Sixt o no

,

sa brá n a d a se lo j uro ,
.

Pr e ci sam e nte s ólo po r qu e S i xto lo sup i e se a c

,

c e d e ria e lla a su ru ego S uár e z i nt e rpr etó su si .

le nc io c omo un i n dicio d e compl a ce nci a y sin ,

d eci r la o ste ni m oste la be só en la bo ca q ue C i , ,

 2 64 EM ILI O BOBA D ILLA

pri c e rr a b a c on vi ole nci a Cua nd º logró d e sa si r se

.

d e él se pu so muy se ri a ; sin h a bl a r p a l a bra .

E tá u t ed o f e ndid a
s s ?

C om o n o r e sp o nd i e se se fué a rrim a nd o e lla

,

ha st a murmur a r e n s u oí d º
Si u st e d supi e r a cuá n t o la qui e r o ! M e gu sta
u s t e d h a sta e l d e li ri o D a ri a lo q ue no te ngo p o r
.

v e rla a u st e d e l se no sól o e l se no … — e hi zo a d e
,

má n d e c ogé r se le .

Cip ri p e n sa b a enSixt o : ¿ Qué d irí a él si nos

vie se ? 3 S i ntió mi e d o y ver gií e n z a D e sp ué s se
º
.

s on r e í a i nt e ri or m e nt e d e la ign o r a nci a d e Suá

r e z c on r e sp e c t º d e a qu ella c on f a bul a ció n tácita

d e e ll a y su a m a nt e .

S i sosp e ch a se q ue a l d e j a rm e b e sa r p or él
e s p o rqu e s i e nt o q ue e l otr o s e e xcit a … !

Suár e z a prov e chá nd ose d e e st e p a ré ntes i s r e

,

fl e xiv o d e Cipri v olvi ó a be sa rl a e n la b oc a q ue

, ,

e st a v e z se le e n tr e a brí a c om o u na fl or d e f u e go .

P e r ma ne ci e r on l a rg o r a t o b oc a c on boc a la s ma ,

n o s e nl a z a d a s y los cu e rp os j u nt os .

Ell a se e str e m e ció c e r r a nd º lº s oj o s lle nos d e

,

la im a ge n d e S ixt o .

—
¡ O tr o d ia ; a h or a n o !— e xcl,
a m a b a d e f e u
d ié nd ose d e S uár e z q ue e c hánd ose la e nci m a
, , ,

u n b p o see rl a C on ve n c i d º d e q ue n a d a
p g a a p o r .

l ogr a rí a p o r e l m om entº y t e me ro so d e una rup

tur a de fi n itiv a se a ga z a p ó e n e l coch e s in p r of e
,

rir p a l a b ra .

'

En el f r e sc o m a r i no d e la n oc h e q ue envolv í a ,
 X X V III

N º p a r ec ia v e r ano s i no otoño Día s a nte s h …

, . .

bía llºvid o y la a tmó s f e r a limpi a d e mic rob i os

, ,

p a tógen o s s obr e cri st a li na e ra fr e sc a y sol ea d a

, , .

E r a un 1 4 d e Juli o e xc e pci on a l Por la m a ña na.

,

r e vi sta mi lita r ; p or la n ºch e ilumi na c i o ne s r é

, ,

tre t a e n la pl a z a d e Arm a s na uma q u ia e n el

,

Adour fu egos a rtifi c i a l e s y ba il es público s y

, ,

h as ta un tor o d e f uego q ue sembra b a e l mied º y

la ri sa entr e la muche dumb re N o se p º dí a d a r un
.

p a so En la s te rr a z a s d e los c a fé s re l ampa gu e a n
.
,

t e s d e á mp ula s e lé c trica s t ºc a b a n s e n d a s o rqu e s

,

t a s d e cí nga ro s a nte una multitud a pa cibl e y ri

su e ñ a .

S ix tº sa l i º a d a r una vu e lt a d e spué s d e c e nar

com o sol í a El ge ntío le a brum a b a S e n tí a a d e
. .
,

má s pºr l a much e dumbr e una r e pul sa i nv e ncibl e

, .

N o olvid a b a lº q ue dij o Tác it º d e los sá r ma t a s

q u e e r a n muy c ob a rd e s i n dividu a lm e nt e ; p e rº
a si q ue se co n gr ega b a n se v olví a n hér oe s L a mu .

c h e d umbre e s m ove di z a ,
fácil a l odi o y a l e ntu
sia smo i r r eflexivo s pro nt a a c onculc a r a l mi smo
,
 2 68 E MILI O B OB A D ILLA

q ue pu so ay e r e n e l pi nácul o Su a utº ma t ismo .

p sic ológicº le d a b a mi e d o A m a y or a bund a mie n .

t o le e stoma ga ba e l ol or a ga na d º l a n a r q ue d e s
,

p e d í a Un a pru e b a e ntr e m i! d e lo e mbota d o d e

.

s u s se ntid os e r a e l pl a c e r c º n q ue oí a e l e stam

p id o d e los c oh et e s q ue a él le e ne rva ba Ad emá s

, .
,

t e mí a q ue le sa lt as e n un º j o .

A la s onc e volvió a su c a sa por lº s gl a c i se s ,

q u e e s t a b a n d e s i e rt o s y umbr o s o s S e d e tuvo un .

i nst a nte p a r a Oi r u n os cu e r nos d e c a z a qu e t o '

c a b a n a lº le j os E st a mú sic a mo nótº na m e di o
.
,

g u er r e r a y qu e j o s a a l a ve z le e n tri st e ció
, E n e l .

s il e nci o d e la noch e se a la rg a b a c on i nd ecibl e m e

la nc olia d e sp e rt a ndo e l liri smo q ue se le pud rí a

,
—

e n el

A Cas to le a rr a n c a ba p or e l c ontr a ri o l a sti

, ,

m e ros a ullid os q ue bi e n p odí a n se r p uj os d e una

v oc a li za ció n s ui ge ne r is Quié n sa be l º q ue
.

p a sa po r e l a lm a d e un pe rro ? c a vi1a ba S ixto

— .

Cas to se pu so lu e g o a t ose r c omo si tuvi e se a l

g ú n hu e s º e n l a g a r g a n ta S u a mo s upu s o q
. ue

h a bí a pilla dº una br onquiti s Por qué to se s ? .

¿ T e s i e n t e s ma l
—
le dij o ?

El p e rr o i rguie nd o la ca be z a se e s f orz a b a p or
, ,

e n te n d e r lc Ta l ve z le e nt e n dí a
. .

N a tur a le z a i nj u st a p ensó S ixtº

— ——
¿ pa ra
qué si rv e a la c ot orr a e l h a bl a ? Cºmº no sea
p a r a d a r no s la la t a c on s us fr a se s h e ch a s … A
'

ve r ¿ p or qué e l p e rr o q ue ti e ne t a nt º q ue d e ci r
, ,

nos le privó d e l l e n u a e ?
,
g j
 2 70 E M ILI O BOBA D I LLA

r on a la alwc º ba S ix tº iba t embla nd º ,

. c
se a la ga r
ga nt a la s pupi la s i r isa d a s d e chi sp a s d e t op a ci o
, .

M i e ntra s e lla se d a ba p olv os e n la ca r a y e n

e l se no él se d e sn ud a b a f e bril t i r a n d º e l p a nt a
, ,

ló n p or a quí la c a mi sa p o r a llá Le e x a sp e r a ba
, .

a qu e ll a c a lm a c e r e m oni os a c on
q u e Cipri i b a d e s

p jo án d o se d e s u s rº p a s d e l a n t e d e l e sp e j o S e .

quitó la ga rg a ntilla se a lisó e l pe l o se p e r fumó

, ,

los sob ac os y la s p a rt e s pud e nd a s L ue go se ntan .

,

do se e n e l fi lº d e la ca m a se subió la s me d ia s , ,

a j u stán d ose la s liga s m ost r a n d º e l a rr an qu e ca l

,

c á r e o d el mu slº .

S ixtº se a rr odilló be sánd ol a l e n ta m e nte co mo ,

s i oñ c ia se d e a lg o litúrgico L a bl a n cura d e a qu e .

lla pi e l d e r as º le pr od ucí a ca si una c on vul sió n .

De p r ont º si nti ó un impul so crimi noso pe r o ,

lº g r ó d omi n a r s e n o d ej án d oselº v e r a Cipri

,
.

Aqu ella e xpre sió n a gr e siv a se p a re cí a ta n tº a la

d e la N º e r a un e na m or a dº t i e r no li ,

r ic º , s i n º h ostil hur a ño , .

S e se n tí a m e rm a dº e n su a m or P e r o ¿ a qu 1 e n .

a cu sa r ? Cipri ¿ n o ,
o b r ó c e d i e n d º a su s i n s ta n

ci a s r e it e r a d a s ? ¿N º fué él qui e n la i n duj o ? ¿ De

dó nde— se pr e gu nt a b a nos h a brá v en idº e sta —

m a n í a d e qu e re r ca sa r d os c osa s t a n opu e st a s c o
mo e l pe n sa r y e l se nti r ?
Cua nd º e ll a a lb or ot ad o e l ca be ll o la s pupila s
, ,

flº ta nd º e n un a a tmó s f e r a d e su e ñ o y d e e mbr ia

u m r l r d b l cu ello c o n l os bra z os
g e z a o o sa e o,
e a a e
i
,

be sándol e e n la ca be z a y e n los oj os e o n an a r
 EN LA NOCH E! a7 t

dº r i n sa ci a bl e a c ud í a a su ima gi na c 1 0 n la e sc e na
,

c on Cº n s u e lº q ue le c on tó e n su ca rt a .

G oz a st e mu ch º c o e ll a
n ?

—
Sí much o ; pe r o p e n san d º en t i— y le e m
,

p e d a ba e l rºs t r º e ntre la s ma n os
a r .

En a qu e l mome nt º le m ol e st a b a a qu ella hip o

e r e si a
. S u i nfi d e lid a d d e p e nsa mi e ntº e r a lº q ue
le excit a b a .

—
¡ S i n º q ui e r º má s q u e a ti ! ¡ Tú e r e s e l
ún icº q ue m e h a c e m ori r d e pl a ce r S ix tº mí o ! ,

¡ C a d a d í a m e s i e n tº m á s e n a mor a d a d e t í m á s ,

vi cio sa … !
— N O me h a bl e s d e mi H ábla me d e tu a m i g a
. .
,

¿ Te gu st a mu ch o ?
— M ucho A má s d e h e rm osa e s d e si nt e r e sa d a
.

y n o a n d a po r a hí c omo M a rgot E s una muj e r .

d ec en te .

S ixt º la oia c on la b oca e ntr e a bi e rt a y los oj o s

i nmóvi l e s .

— Al d i
a sigui e n t e d e h a be r p a sa d º j u nt a s la

n oc h e e lla me mi r a b a c omº sa bor e an d º t º d aví a el

go ce d e la
S ixtº a la ve z q ue la be sa b a p or t º d a s p a rte s
, ,

e xtr e ma ba su co n f e sió n Qu e r í a q ue se lo dij e se

.

tod o, tod o .

Có mºdormí i a s ?

— E n tr e la z ad a s S i a l d e sp e rt a r a dv e rtí a q ue
.

me h a bí a se p a r a d º de e ll a me bu s ca b a la s m an o s
a p r e t á nd ome la s y be sánd º rrie c on fr enes í E s .

una muj e r v olc á nic a .

 2 72 . F M1 LI O B OHADI LLA
.

Un a tri st e za i nd e fi ni ble se a p od e r a ba d e Sixt o ,

p a sa d º e l o r
g a sm o v e n ér e o .

¿ Qué ti e nes le pre g u nt a ba Cipri

—
.

¡ N a d a déj a m e ! la c ont est a ba c o n a critu d

—
, .

El se n t i mie nt º d e lo v a cu o d e la vid a le ec ha
ba a p e rd e r t od o d e l e ite El h a l la ba la c a u s a d e
.

e s t e t e di o e n la sac i ed ad .

Con e l r e na c e r d e l d e se o le v olví a la te r n ur a
y a qu ella se d d e d ip só ma no d e inq tú ri r c ua nt º
Cipri hizº c on C onsue l o .

As í p as a r on v a ri os d ia s s a li e n do d e ia ca ma
,

só lº p a r a b a ña r se e i r a la m e sa E sta ba n comº .

a luci na d os El se qu e dó e n lº s h u es os : e l p e rfi l
. .

l a rg o los o j os hu ndi d º s y mi ste rio sos… Ella p a

,

r e ci a d e m a r fi l .

Pa r a e llos e l mun dº nº ex ist ia Cu a ntº no f ue .

s
e su a m o r le s imp or tuna ba E n e st e c í r c ulº d e
.
-

la vid a p e r sona l e goí t a ,

s l a hum a i d a d sa lv o
n
,
—

e xc e pci on e s— v ege ta e n c e r ra d a com o la o str a e n

su c on ch a Por e so na di e e nti e nd e a na di e p or e sº
.
,

vi vim os m or d iénd onº s

Ci e r ta n och e le dij º Cipri a s u a ma nte

— S a be s u un d í a e s tuv o Suár e z a v e rm e
q e .

Cómo Suár e z ,
—
y s u ca ra se i n u n d ó d e u n a

cl a ri d a d s in i e str a .

Cipri se a r r e p int 1 0 d e su ind isc rec 1 0 n .

?
¿ Qué fué a h a c e r a llí
—

— Le vi s ól
o un mo men t º e n la p la y a .

S ix tº s e m ostró inc r éd ull0 .

—
¿ E n qué pla ya ?
 374 EM ILI O BOB A D I LLA

e sp i a ba c º mo si pre t e ndi e se cu ch a r
es el la ti r d e
su p en sa m i e nt o .

¿ V e rda d q ue gua p o ?
—
es

Qué i n sis t i r —
pe ns a b a C i pri un p º c o mo

S ixt º p ºd í a pr e sci ndi r d e sus pr e j uici os

no

re sp e ct o d el a m or f em e n i n o d el ridícul o e n q u e,

se p on ia a sus pr opi os oj os co ns i n ti e nd o e n a qu e

lla a bomi na ció n S us d os p e r sona lid a d e s la sa n a

.
,

y la e n f e rm a di scutí a n sin lle ga r a un a cu e rd o

, .

La una pr ot e st a b a e n n ombr e d e l o rgullº ma s

cul ino ; la otra hip e r e st ésic a h a bl a ba e n n ombr e
, ,

d e un a rdo r a mor os o ra y an o e n la lºcu ra .

— D im e c º n fr a nque z a : ¿ t e gust a Suár e z ?

Ci pri a s u ve z le i nte r rº gó c º n un a mir ad a
, ,

supl ic ant e D es pué s d e un a p a u sa di j o :

'

.
,

— A mi n
º me gu sta n a di e m ás q ue tú L os .

d em ás homb r es p a r a mi n o , ,

— N o es e so lo q ue te pr e gun t º Pr e sc ind i e nd o .

d e m i c ont es ta me : ¿ te a c ost a rí a s c º n él
,
?

Cipr i se es tr e m e ci ó
» .

El ve rb o a c os t a rs e s e cºn vi r t i o p a r a e ll a e n
s i n ón imº d e a se s ina r O c osa a s í Pe r o ¿ e r a r e al
'

.
,

me nt e S ixt o qui en la prºponí a se m ej a nte in

,

f a mi a ?

Amb os se que d a r on s il e nci oso s .

—
C ué nt am e : ¿ e stuvº a v e rt e d e d í a o d e nº
c he ?
— Por la m a ñ a na .

¿ Al morz as t e i s j u ntº s ?
—
 EN LA NOCH E 275

—
Si pe rº ap e na s m or z am os me f ui a ca sa
al .

¡ Qué dí a t a n tri st e ! N º lo olvid a ré n u nc a Pi .

gú ra t e si t endr í a yo humor p a r a h a c e r lº q ue

A S ix t º no le i nt e r e sa b a e n a qu e l m om e ntº
s in º el r e l a tº d e la se n sa ció n e xpe rim en t a d a p or

Cipri e n p r e sen ci a d e S uár e z .

T an tº la h ost igó c on s us pre gu nta s d e con fe s o

n a r iº q ue a l fi n r ompió a ll o r a r El l e j o s d e c on
, .
,

s ola r la s e pu so a f um a r t a n c a mp a nte
,
P a sa ba .

a me n ud º d e la i r a c un d ia a la in di f e r en ci a ; d e
un a m o r v olcá n icº u na f ri a ld a d d e hi e l o .

A sí q ue la de j ó llor a r a su a n tº j o v olvió a p r e ,

g nn ta r la .

—
En fi n, ¿ te gu st a o nº te gu st a ?
Ell a s ec ánd ose la s lágrima s
,

—
P e r o ¡qué a fán t i e ne s d e e n vil ec e rm e ! … S i
fu e r a al re vé s ya m e lo e ch a rí a s e n c a ra d ia
,

y n º ch e .

S ixtº simul a n dº un a r r e p e ntimie ntº q ue e s

,

t a b a l e j os d e s enti r a rguyó : ,

—
NO Si t e m ole st º nº i n s i stiré N o e s p o r
.
, .

e n vil e ce rt e T e quie rº a lam bic a da

. e xqui s it a ar , ,

di en t e ; p e r o s in de j a r d e s e r s i e mpre mía T e .

a mo ,
t e a m º c on t º dº m i se r ; pe r o ¿ qué qui e

re s s oy c o mp le j o c on tr a dic tºri o y la curi os i

, ,

d ad me d e rrit e .

No ; si e s por d a rt e gu st o ha ré lo q ue qui e ,

ras . S a be s q ue soy tuy a D i sp ó n d e mi S oy tu . .

 2 76 M ILIO
E BOB A DI LL A

Y sen tí a al humill a r se un a pl ac i d e z inc om

p r e ns ible .

S ixt º tr ec hó e ntr e sus br a z os sor bién

la es ,

d ol a la b oca c omo un v a mpiro Su ob se sió n t a n .

p r o n t º e r a Suár e z c om o Cº n s u e l o C ua n d º ve i a .

q ue Cipri se re si stí a a lo prim e r o la e mpr e ndí a ,

c on l o se gu ndº .

—M e u t i v rt on ll y g oz rl lu g
g s a r a e e c e a a a e o

d e l a nte d e ti .

—
¡ E so, nº !
—
¡ Sí , si !
Pa sa d º mom e nt o a ñ a d 1 0 ¡ M e d ol e rí a
—
un ,

t a ntº v e rt e c on otr a muj e r ! ¡ Píd em e lº q ue qui e

i

r a s ;p e r o e so n o … Ad e má s yo n º sé si e ll a q ue ,

r r ia N o olvid e s q ue e s vi rg en
. .

Sixtº s on rió .

—
Ell a lo dice ¿ Po r q ué n o ? ¿ Y t ú goz ar í a s
.

c on e ll a ?

¡ Ah -
s i ! P e r,o a c on d ic 1 0 n d e q u e tú m e v i e

r a s E s un pl a c e r r e fi e j o L os tímid os y a c a so
. .
,

lo som os p º r orgull o p or f a lt a d e d u c t i 1 id a d p a r a
,

a d a pt a r n os a l m e di o a m bi e nt e t e n e m os u n a se n ,

s ibi lid a d e xqui sit a dºl or osa N º sé si me c º m

,
.

pr e nd es ¡ E s ta n di fíci l e xpl ic a r lo q ue sentim o s !

.

—
Sí t e c ompr e ndº y si n o t e c omp r e nd º t e
, , ,

a divi n º Qui si e r a d a rt e e se pl a c e r (¿ q ué p ued º

n e g a rt e p e rº ¡ c u án t º m e a t o r m e n t a r í a l
y le be sa b a c on t e rn ur a m a t e r na l .

— E s muy h rmo sa
e ti e ne u nos oj os magnifi
,
 2 78 E MILI O BOB A D ILL A

d ifi e r e e l vicio m e rce na rio d e l se nsu a l i smo ávid º

d e t e mblºre s n u e vos … El i n c a p a z d e se nt ir c o
mo yo c º nde na na e n n omb re d e s u m o ra l case r a
, ,

e ste expri m i r e l j ug o a pl ac e r es q ue s on f un c io

n e s r ut i n a ri as p a r a e l vu l g o r e a liz a bles s ólº

' '

c ua nd º grit a e l i nsti nt o .

P a só un me s Cipri a los r equ e rimi e nto s d e

.
,

S ixto obtu vo d e Co nsu el o q ue p a sa r a u no s di a s

,

c on e lla e n S a n Ju a n d e L uz En una e sp e ci e d e .

d i a r i o í ntimo q ue le m a n d a b a se m a na lm e nt e le iba
c onfi a ndº la s e mbr ia gue c e s d e a qu ella e x a lt a ció n
ge n é sic a a q ue la c onduj o su sobr e xc it a c ió n c e r e
br a ! .

C i pr i c onve nc ro a su a mi ga d el pl a ce r q ue se n
t i ri a n a mba s c e d ie nd º a la s p e rve r si ones d e S ixt º .

Lo s tr e s ll e g a r on a p one r se a la mi sm a te mp e r a
tur a e m otiva El a l pri ncipi o;a si stí a c ºmo m e r o
.
,

e sp e ct a d o r (voye ur ) a a qu e ll a s e sce na s d e or f e

br e r fa c a r na L segú n d e cí a él Se e scº ndí a tr a s

— .

una m a mp a r a d e cr ist a l a la q ue ha bia r a spa do

,

un pe d a z o d e l p a p el d e c ol or q ue la c ub rí a Co m o .

e st a b a e n la ob scurid a d ve ia s in se r v ist º
,
Des .

pué s t om a ba p a rt e a ctiv a lla mánd ose a si mi smo

'

, ,

e n t ono j ovi a l e l s a nd w i c h ¿ N o e st a b a e mp a r e
, .

d a do e ntr e la s d º s ? Ella s r e ía n be s ánd ol e , ore n

d a s d e se r qu e rid a s d e un libe rt i no s em ej a nte
E sta s e sc e na s se r e a liz a b a n e n la qui nt a d e Six
to d e n oc he c ua nd º la cri a d a d ormia
, ,
.

ha y bell eza no h ay _
vreI o .
 EN LA NO C H E 2 79

P as a d a la fi e b r e la s cº n te mp l aba e n su gr ie g a
,

d e sn ud e z c º n ºj os d e e scu ltor Ac ud ia n a su me .

m or ia t º d a s la s e s ta tu as f e menin as q ue h a bi a
v is tº e n lo s mus e o s : d e s d e la p º p ula r Ve n u s d e

M ilº c º n qui e n Cons uelº t enia s e m e j an z a p or

,

lo p e qu e ñº d e la s m a ma s y la f ec u nd a a mpl i tud
d e la c a de r a h as t a la s pa rc a s d e l P a rt enón d e
, ,

cuy a c a rn o sa a rm on ia h abí a curv a s e n e l cue rp o

d e Cip ri .

— H a y muj e r e s q ue n a c e n p a r a la m a te r nid a d
y otr a s p a r a e l d el e ite fi s ic o Vosotra s so i s d e la s
.

últim a s …
El v ic i o nº e s ne goc io d e co nt a gi o cºmo cre e ,

e l vulgo S i n o s e ti e ne un t e mp e r a me n tº a p r o
.

p ó sito se p e rm a ne c e a j e n o a él c om o e l a gu a se
, ,

d e sl iz a p or e l p l uma j e d e c ie r tº s páj a r os s in mo
j a r 1 e En un a e pi demia h a y qui ene s qu eda n in
.
!

mune s H a y un a d iát e s is d e l viciº c omº ha y una

.

d iát e sis mórbid a .

Cipri e nse ñó a Consue lº una n och e e l r e t r a tº

d e Si xt o Amb a s ya e n la c a m a le a n a l i z a ro n vo
.
, ,

lup tuosa me n te .

— Fíj a te en b oc a obs e rv a b a Cip ri

la
'
-
.

— E s bº c a d e p as ió n a ña dí a Cº nsu e lo d om i
—
,

na n t e i ró n ic a
, ¡ Qué fr ent e qué p el o ! ¡ Y qué ,

ca r a ti ene d e c ách º nd º ! a ña d í a son r ie n d º

—
.

¿ A q ue t o d a ví a t e ena m o ra s d e él ?
—

¿ Q ui én n º s e enamºra d e un
— Ya l e st º y
º .

ho mbr e as í ? Y c on lo q ue me d ices d e su ta l en
Se r e mos sus q ue rida s .
 1 80 E M ILIO B OB A D ILL A

Cipri s e nt í a la r e b el ió n d e l prim e r ocupa nt e a

qui e n se tr a ta d e d e sa l oj a r ; pe r o sus c e lo s a l ,

fun dir s e c on la s e fu s i ones l a sciv a s d e C ons ue l o ,

p er dí a n su am a rgur a h ostil S us e sta d os d e c on .

ci e nci a e r a n di fu so s y c ontr a dict ori os S in e m .

b a rgo e n su na tur a l egoí smo d e e nmor a d a d e

“

, ,

p lo r a b a q u e S i xt o l a hubi e ra c o n ocid o A v eces .

ll or a b a a s ol a s e n una m e zcl a d e c ó l e r a co nt e ni da
y d e p e n a como, s i p r e si n ti e s e q ue ib a a p e rd e r 1 e .

S i e re s tú a qu i en a mo la d e cí a p a r a c on —

sol a r1 a e n la a p a ri e n c i a
, p orqu e e n lo í n tim o se
,

r eg ocij aba d e su a flicció n n u e v o i nc e ntivo d e su

,

a rdo r se xu a l Cu an d o e sta b a c on a mb a s d ecí a a

.

Consu e lo lo mi smo e n voz qu e d a .

Q u é t e ha dicho —la pr e gu n t a ba C ipr i c om

S ix to volv i a la c a be z a fi j án d ose c on m a lici a

,

ta n pr onto e n la u na c om o e n la otr a S e se nt í a .

s ádic o e n a que l m om e nt o vié n d ol a s su fri r y ha s ,

t a e nj uga b a s us lágrim a s c on f og osos b e so s .

Er a n tre s t e mp e r a m e nt os a nál ogos Por e so n o .

t a rdó Sixto e n c ont a mi na r 1 a s d e sus a be r ra c io

n e s libidi n osa s A v e c e s se i rrit a b a p orqu e cua n
.
,

d o m e nos lo e sp e r a b a Cipri le d e c ia :
,
E so p a —
,

r a m i no p a sa d e c a prich o C onsu e lo me a gr a d a
, .

e s fi na bi e n h e ch a a p a s i on a d a i nt e lig e nt e A ma r
, , ,
.
,

s ól o t e a mo a ti ¡ íd olo mi o ,

El e ne r vamie nto d e Sixt o n o c on se nti a ta le s

r e cti ñca c ion e s c omo e l a c ostumbr a d o a be be r
,

a gu a rdi ente d e sec h a e l vi no or in síp id o

p .
 2 82 E M ILIO B OB A D ILL A

co sa di f e r ent e d e lo q ue s i e nto por t i Un e je m .

p lo t a l ve z a cl a r e mi p e n s a mi e n to : el la e s c omo
un cr e pú scul o s u a v e mim o so e nv olve nte ; tú e r e s
, ,

c om o una a ur or a q ue ci e ga q ue d a g a na s d e gri
,

t a r d e m ov e r s e N o s é s i m e ex pre so bi e n Ell a e s
, . .

la c a rici a s up er fi ci a l bla n da f e me n i n a tú e r e s la
, ,

a com e tid a e l a rr e b a t o m a sculi no la p as ió n a tr o

, ,

p e lla n te . S i a e ll a n o l a vi e s e m á s lo s
, e nt i r í a p or

q u e l a qui e r o y e s b u e n,a p e r o s in tir a rm e a m o

ri r ;a l p a so q ue s i te p e r di e ra a ti me mor ir ia d e
p e sa r o me v olv e ri a l oc a .

L u e g o se pu so a ll or a r l a rga y sile nci osa m e nt e …

 X X IX

E ra fi nes d e Ago sto B i a rr i t z se pobló d e p ro n

.

t o tumultu a ri a m e n te como una ca lle do nd e h a

, ,

oc urr i do un crim e n L os a ut omóvile s s ubí a n y

.

ba j a b a n c on e strépit o po r la r ue M a za gr a n fu ,

miga ndo la a tmó s fe ra c on su ol or a g a soli na ;

much os s e d e t e n í a n ca s i a orill a s d e l ma r in f e s
t a nd o el a i re s a lin o ;la s c oc o t a s p a sa b a n i ns ole m
t e s c a m i n o d e la gr a n pla y a me ne a n do la s c a
,

d e ra s c on i nc it a nt e m e rca nt il i smo Tod o e ra a le

.

g r i,a luj o movimi

, e n to ,

S ixto a rras tra b a su a burrim i e nto a l tr a vé s d e

e sta m u ch e dumbr e frív ola y ost e nto sa ba j o un
,

sol d e ám ba r S i h a bl a b a c on un hombr e ya s a b ía
.
,

lo q ue iba a d ecirle : que ha bia p e rd i d o a l ba c c a

m t 0 q ue h a bí a d ormid o a l oe il c on una gran
'

hembr a Si h a bla b a c on una h ori z o nta l ya sa bí a

.
,

ta mb i é n lo q ue iba a d e c i rl e : q ue ha bia p e rd i do
al! ba cam t y q ue ne ces i ta ba n d os mil fr a nco s p a r a

p ag a r a la m od ista …
º

º h gente imbé ci l p a r t i d a r ia sin sa be rlo

, , , ,
 2 84 E M IL I O BOB A D ILL A

d e la filoso fí a i ntuitiva d e B e rg son ! Sixt o p r e f e

r í a su sole d a d s ilv e str e d e B a yo na a d ond e n a di e ,

i ba a m ol e st a r 1 e c on los a l a rd e s d e una va nid a d

idiota y o f e n siva ¿ E r a a que llo v e ra ne a r ? La ciu
.

d a d c on su luj o c on su p a lid e z a nem ica c on su

, , ,

b oa to d e e nga ñ a b ob os se ha bí a tr a sl a d a do a or i
,

lla s d el ma r La. hum

-
a n id a d — p e n sa b a— no lle

va tr a z a s d e se r n u nca hig i é n ica y senc ill a Al lá .

e ll a .

Ti ene r a zó n q ue le sob ra H e rb e rt S pe nc e r
lo s up e rf l u o p r ec e dió a l o útil .

Sixt o fué u na noch e c on Cipri a l C a si no B e

lle vue e n cuy a gr a n t e rr a z a q ue d a b a a l ma r
, , ,

t oca b a una orqu est a f ra gm e ntos d e L a V ie d e

B ohe me q ue ib a n a fu nd i r se c on e l rum o r d e l
'

ol e a j e L a mú s ic a le e ntri s te cí a movié nd ole a so

.
,

fi a r L a va c i e d a d d e la vid a la s uge st i ó n d e la
.
,

mu e rte h a bl a b a n a su e sp í r itu c on p e simi sm o

a siátic o L a l a m e nt a ció n d e los vi oli ne s e l qu e j i
.
,

d o d e la s fla ut a s se i ng e rí a n e n su t e di o como
un cr e pú scul o q ue se va h a ci e nd o n och e ¡ S e se n .

t ia ta n s ol o e n m e di o d e la ¿ Qué t e n í a
d e c omú n c on e ll a ?
E n la sa l a d e j ue g o vi e r on a Gum e r si ndo S uá
.

r e z Cipri se pu so c ol o r a d a
. .

t Cuándo v i no
 2 85 E M ILI O BOBA DI LLA

Suáre z , rd e cido p or la r ep ul sa ( 1 1 0 a su c on
e na ,

ve r sa c ió n un a r a pid e z d e p ol émica …

—Dí g a m e u st e d d ó n d e y cuán d o pu ed o v e rl a
, .

Co m o Cip ri n o r e spon di e se se qu edó a l pri n

c ip i o c o rt a d o ; pe ro pr on t o r e a cci on ó a l l e e r e n

sus oj o s a rdi e n t e s pr om e sa s .

Fue ron a l billa r d e l billa r a l sa l ó n d e l e ctur a

, ,

d e l sa ló n d e le ctur a a los p e ti ts c he va ux v olvie n ,

d o a la t e rr a z a Tr a s mucho i n s i stir log r o q ue

.
,

Cipri le di e se la p osibilid a d d e u na cita Y a le .

dirí a dó n d e y cuán d o .

—
Ve r e m os cóm o s e pr e se nt a la oc a sw n ; pe ro
le ru e go el sil e n ci o más
—
S oy u n a tum ba .

Suár e z tr a ga ba e n se c o d e la emoc ¡on q ue d a b a

, ,

a su r o str o c a riz d e bobo .

Cipri e ntr ea brí a la pu e rta a fi n d e c ompla c e r

a S ixto e n e l s upu e st o d e q ue p e r s i sti e se en s u
,

obse s ión p e ro sin c ompr o m e t e r se a n a da La id e a

,
.

d e l ad ulte r io ya n o t e n i a a s us oj os e l a sp e ct o r e
p u l s ivo q u e a nt e s De l.f ond o d e s u p e n sa mi e n t o

s urgí a una burl a s uti l Sixt o a p e sa r d e la a dmi

.
,

r a ció n q ue le t en í a n o e r a e n a qu e l m om e nt o el
,

m s m o q ue e ll a c on oc ió Por much o q ue ñn gí a
i
.

id e nt ifi ca r se con él no lle ga ba a compr end e r a qu e l

,

a f á n d e q ue le pu si e r a los cu e r n o s ¡ Lo s h om br e s .
,

los hombr e s ! ¡ Qué a bi sm os d e

L a p a la br a se la a nt oj a b a dur a .

— Vi 1
,
n o ; ca p rich oso— se c o r r igí o .

S ixto sa lió a la t e rr a z a e n bu sca d e a mbo s .

 rn L A NO CH I£ 2 87

D ón de e sta b a i s ?
—
Ah í d e ntr o h a ce much o c a lor q ue u nid o a l , ,

humo d e l t a b a co y a lo s p e rfum e s pr oduc e n áu ,

sea s Por eso n os s a limo s— c on t e stó Suár e z

. .

H a y a lgo má s d e spr e ci a bl e q ue un a c oc ota ?

— pr e gun tó Sixto a su a migo midi e n do de a rrib a ,

a ba j o a la s q ue p a se a b a n a la sa z ó n p or la t e

r ra z a .

Ha
p e rdido u ste d v e rd a d ? ,

—
M í j uici o n o ob e d e ce a e so ¿ C oncibe u st e d .

a lgo m á s r epul s iv o q ue una mu j e r q ue co m e rci a

c on su cu e rp o ? N o h a blo e n n ombre d e la m or a l

rutina ri a S oy a m or a 1 H a bl o e n n ombr e d e m i
. .

e stóm a go D e spo j e u st e d a e sa s muj e r e s d e la s

.

j oy a s d e l tr a j e d e la
, , ¿ Qué qu e d a ? U n

rec ep táculo d e m a lo s humor e s una máqu i n a d e ,

pl a c e r .

El cu e rpo e n ri go r e s lo ún ic o q ue n os p e rt e
, ,

ne c e lo ún i c o n u e str o lo ú n ic o í ntimo in t a n gi
, , ,

ble L a s i d e a s son c osa po sti z a ; e l h a bl a r se le

.

lle v a e l vi e nto ; p e r o e l cu e rp o e so i nse p a r a bl e ,

d e n u e str o e spíritu sin lo cu a l n o s e c on cibe la

,

vid a ; e l cue rp o lo q ue n os d a r e a lid a d obj e tiv a

, ,

lo q ue n os c onvi e rt e d e m a te ri a a n ó n im a en se r e s
c on n ombr e s pr opi os c on p e r s on a lid a d ,

I m a gi ne u st e d q ue e mpl e an e l órg a no má s no bl e ,

la bo ca po r d ond e sa le e l be so la bl a s f em i a e l
, , ,

e l ogi o e l vitup e rio

, los grit os d e a n gu stia y d e
,

a l e gría la pl e ga ri a la súplic a el a pó stro f e la

, , ,

¿ En q ue la mp
e le a n ?
 2 88 E M I L I O B OBADI LLA

Suár e z y Cip ri comp re ndi e ro n N o tuvo q ue .

po n e r los pu nt os sobr e las ie s .

E n e st o a p a r e ció la m a r qu e sa sol a sin M a rgot , .

E st a h a bí a de sa p a r e cid o c on un f a b ric a n t e d e a u
tomó vil es q ue se la ll e vó a via j a r p or e so s tri
g os E r a la vida d e a qu e ll as e t e r n a s a ve s d e p a s o
. .

El d e sfi l e d e h e ta ir a s c onti nu a ba .

— A mí— dij o Sixto— ya n o me dic e n n a d a .

¿ S e rá u n a p ru e b a d e a g ota mi e nto ? N o El vici o .

sin p o e sí a si n e m oción me d e j a i ndi f e r ente L a

, , .

m ayo rí a d e e sa s muj e r e s no ti e nen co n ve r sa ció n

n i cul t ur a U sa n un c 1 i s é p a r a t od o S i la s h a bla
. .

u ste d d e a lg o q ue se sa l e d e lo vulga r se a bu ,

r r en , d e j án d ol e c on la p a l a br a en la boc a Su .

ú n ico fin e s sa ca rl e a l h ombr e la m a yor ca nt i da d

p osibl e d e di ne r o A sp a si a no d e j ó d e scen d e ncia
. .

—L o p e o r e s— obj e tó Suár e z — u l a muj e r

q e

h on ra d a e s p oco má s o m eno s lo mi s m o : frív ola ,

i nt e r e sa d a e
—
S in la e moci ó n c onti nuó Si xto la vid a ca
— —

r ec e d e in t e ré s L a i nt elige nc i a e s c omo una lu z

.

su sp e n did a sobr e un t o r re nt e E se t º r r e nte s on

.

la s p a sio ne s los m ot or es u n iv e r sa l e s V oy a ve r
,
.

— a gr egó ca mbi an do e l cur so d e sus id e a s— si m e

d e squit o M e d a n o sé qué d e j a r a est a ge nt e mi

.

di ne r o .

—
H a ga u st e d lo q ue yo— le r e p lic ó S uáre z
cu a n d o pi e rd o un lui s no j u e g o más
, .

Volvi e r on a l ba r a r a t .

— Dí g a m e u st e d qu e r i do S uár e z qué
, ¿ a ,
es pe
 2 90 E M IL I O BO BA D I LLA

— M ás d e la una .

Como qu i e r a a m i go S uáre z ¿ Qué di ce s tú

—
, .
,

Cipri ?
—
Q e a ce pto
u .

En tra r on e n un c a bi ne t p a r tic ulier Mi e ntr a s .

S ixto se la v ab a la s m a nos Gum e r si ndo Suár e z y ,

Cipri se qu e d a r on sol os un m om e nto .

Un be so sól o un be so — suplica b a Suár e z

,

e str e chán dola p or d e trá s .

Ella e sta b a sen ta d a y él en p ie .

Q ue vi e n e q ue vi e n,e — c ont st a b a Cipri r e

e

c ha z án d ole .

En t pa r e c i o Si xt o q ue ñngió no ve r Suá
es o a , .

rez se turbó un m om ento y Cipri se pu so c uca r ,

na da .

H a ga u st e d e l m e nú a mig o Suár e z
—
, .

—
NO hága l e u s t ed
, .

S ixto con la li sta e n la m a no pr e g unt a b a

, ,

Q ui e r e u st e d sop a d e can gr e j os ? Ta l ve z le
pa r e zca a u ste d muy e xcit a nt e y no cr e o q ue ne ,

c e sit e u ste d n i n gun e stí mulo .

L a i r on í a d e su s oj os subr a yó la f ra se Cip ri .

se pu so pálid a .

— P e dir e m o s u na s ostr a s p a r a e mp e z a r Le .

p a r e c e a u sted ?

— S í— c ont e stó S uár e z P i da una doce na pa r a

ca d a uno .

—Apropó sit o — ana d i o Sixt o c uént as e d e

un sup e r sti c io so q ue a l p e dirl e al m ozo e n un

,

r esta ur ante una s o str a s le e nc a rgó q ue le t ra j ese

,
 EN LA NO CH E 29 !

c y no doc e porqu e no qu e rí a q ue fu ese n

on e , ,

t re c e a la m e sa .

Cipri y Suár e z ri e r on .

—
De bí a u ste d a mi go Suár e z d e h a b e r c onv i
, ,

d a d o a a lguna amiga suy a porqu e si la s ostr a s y ,

la sop a d e c a ngr e j os le e nc a 1 a br ina n ma l r a t o le

'

pr onostic o .

Por lo s oj o s d e Cipri p a só un r e lámp a go d e

burl a .

N os h a brá vi st o —
se pr egu nta b a S in
dud a ; p e r o ¿ n o me dij o q ue a c e pta se sus r equi e
bros E s c a p a z d e v olv e r ta r umba a cu a lquie r a …
?

El vi no (un Ch a t e a u L a to ur d e 1 8 7 4 ) le s d e s
-

a tó la l e n g u a c omu nic á n d ol e s un d e sc oco q ue e n

,

Cipri pri ncip a lm en t e d a b a ri sa

, , .

Atréve te gritó S ixto a Suár e z e mpu j a n

—
,

d ol e sobr e Cipri .

— Sí a t r éve te
, a gr eg a b a Cipri
—
.

P e r o e n vez d e b e sa r 1 e b e sa b a a S ixto ,
.

M i r a mir a cóm o le b e so !
, ,

Suár e z q ue e st a b a sol o c hisp o se pu so se ri o

, ,
.

—
¡ Ah a ,
h ! M i r a qué c a r a p on e—
e xcl a m a b a

Cipri a br az a ndo a su a m a nt e
, .

D e fe ns e d ex c ite r les si nge s ! c a rc a j ea b a

,
— —

Sixt o r e ch a zá nd ol a dulc e m e nt e L u e go murmuró

, .

a su oíd o : ¡ H ipócrit a !
—

Suáre z d a b a se ñ a l e s e vide nt e s d e e noj o ¿ Qué .

,

s e e st a rí a burl a n d o Cipri d e ¿ 1 ? Tod o se lo p e r

d on a ba m enos q ue le t om a se e l pe l o El ridículo .

m a ta a l a m or .
 ¿ ga E M ILIO BOBA D ILL A

Cip ri n o sa bí a a quér ¿ E t brom

a e ne se
r a a l
.o

q u e la pr opu s o o s e h
, a b i a a rr e p entid o a l a c e r

c a r se la r e a lida d C a d a d í a se la a n t oj a b a Sixt o
?

má s e n igmático S us a n tít e si s la i rrita b a n a v e ce s

. .

L a c e na se pr ol ongó h a st a la s cu a tr o d e la ma
d r uga d a A e sa hor a Cipri y Sixt o t om a r on un
.

c oc he El f r e sc o d e la n och e le s d e sp e j ó a lgo la
.

c a be z a Suár e z se emb orr a chó e n té r mi n os d e q ue

.

su a mig o tuv o q ue ll e v a rl e a c a sa T e n í a e l vi n o .

m e l a ncólic o D ur a nt e la c e na S ixt o le sati ri zó

.
,

a ludi e n d o a la f a l se d a d d e l a mig o .

— La a mi st a d — le d e ci a e s c osa r a r a y si me
—
,

di a n u na s f a ld a s se tra n s f orm a e n odi o .

S uáre z l e comp re ndí a ; p e r o no s e a tr e ví a a

c ont e st a rl e p or mi e d o a un a ruptur a Ad e má s .
,

sa bí a q ue la r a zón e st a ba d e p a rt e d e su a mig o .

Suár e z di scurrí a c on lógic a d a d a su ignor a nci a ,

r e sp e cto d e la i ntriga d e a mbos .

Al hombr e hip e r e st é sico curi oso d e a bi sm o s,

p sic ológic os se op oní a e n Sixt o e l h om bre orgu

,

1 1 0 5 0 c on su s pr e j uici o s d e cri sti a no E n a qu e l .

m om e nt o hubi e r a pr ovo c a d o a Suáre z ; e s má s

le hu bi e r a a bo f e t e a d o ; p e r o e st e pr oc e d e r vi ol e n
t o h a brí a m a logr a d o t a l ve z lo q ue p r oy e ct a ba .

— Te e nvidi o t e e nvid io le d e cí a a Sixt o tu

,
— -

t e án d ole ¡ Qué h embr a ti e ne s ! E n c a m bi o ,

A m i ¿ qu i e n me a ma ?
,

Cipri se e nte r nec ió .

El c och e d e scubi e rt o rod a b a entr e ole a d a s d e

, ,

v e rdur a v d e sombr a ca mi no d e B a y ona mi e n tr a :

. ,
 2 94 E M IL I O BOBA D ILL A

Qué ti e ne q ue to se t a n o — t p re guntó Cipr i .

NO lo
—
séPu e de q ue una
. br onquiti s .

—
D e bía v e rl e u n v e t e ri n a ri o .

E r a ca s i e l a m a ne ce r cu a nd o se a co sta r on .

S ixto se le v an tó a l d í a sigui e nte muy ta rde c on ,

much o d ol o r d e c a be z a sombrí o i rrit a ble Por

, , .

una p a rt e la c e na y e l vi no y p or ot r a los a bu
, , ,

sos c a rn a l e s d e la n oc he e r a n la ca u sa d e s u a ba

t im ie nt o To d o lo v e í a a l tr a vé s d e su n e ur a st en i a
. .

¡ Qué e stúpid o qué s in se ntid o se le fi gur a b a t od o !

,

L a s ide a s y la s e m oci on e s má s a ntitética s l a ngu i

d e cía n a lo l a rg o d e su f a stidio com o los cí rcul os
y la s burbuj a s e n la sup e r fi ci e d e un r ío Su mu .

t ismo d e sc onc e rtó a Cipri Fum a ba much o y se .

e sta b a las h or a s i nmóvil e ch a d o e n el so fá c on

te mp la nd o e l se rp e nt e o d e l humo .

M e de spr e ci a rá —se p re gu nt a b a e lla He

s id o débil U na ve z q ue se le p a se e se e st a d o c o n
.

vuls ivo e n q ue se p on e re fl e xi ona rá y n o p odrá

, ,

m en os d e v e r en mi un a p e r d id a co m o la s otr a s .

P e nsa nd o a sí se le qu ed a b a mir a ndo .

E st ás m al o ?
—No
; déj a m e tr a nquilo D e se o es ta r sol o
. .

Di r í a se q ue Cas to p a rticip a b a d e s u m isa nt r 0

p ia
. Ech a d o a su s p i e s c o n e
,
l h ocico e ntr e la s p a

t a s de l a nt e r a s d o r mita b a sin m ov e r s e a bri e nd o

, ,

d e t a rd e e n t a rd e un oj o p a r a mir a rl e d e sosla yo .

"

Qui e re s q ue me v a ya ? L l e v o ya much os
d ia s fu e ra d e ca sa y no sé s i qu i e r a si se ha brá
,

pre sen ta do algu i en c on i nt enc i ó n d e a lquil a rla .

 EN LA N OC H E 2 95

Ya be s q ue e n e l v e r a no c as i sie mp r e la alqu i
sa

lába mos m i ma d re y yo .

—
C om o q ui e ra s le co nt e stó di spli ce nte
—
.

La d e sp e did a fué l a có n ic a Cipr i le bes ó e n la .

ca r a E L e stre ch ándol a una m a no la dij o se ca

.
,

me nte
—
H a st a p ronto .

El e n igm a d e a que l co r a z ón i nqui e to d e a que l ,

p e nsa mi e nt o n e rvio so se a gr a nd a b a p or dí a s a
sus oj os d e h e mbr a e na m or a d a N o a ti na b a a .

compr e nd e r lo q ue qu e rí a y e n e sta ince r t id um ,

bre e l t e m or d e en oj a r le tr op e z a b a c on e l d e se o
,

d e c omp la c e r 1 e S u curio sid a d f e m e ni na la i nci

.

t a ba a a som a r se al a bi sm o a q ue S ixto que rí a

lle v a rla ;p e r o su a m or y su e duca ció n se opo ní a n
a e ll o t a n p ro nt o com o v e í a la re a lid a d a pr oxi

m a r se E sta b a ca vilo sa d ormí a mal c om í a poc o

'

.
,
.
,

E n fi n a gu a rd a rí a los a c ont e cimi ento s Q ue él

,

r e sol vi ese .

De Co n s u el o h a bí a r e cibid o a lgu na s c a rt a s
r e b os ante s d e sa fi s mo E n una d e e lla s la c on
.

v id a ba a p a sa r se un os di a s e n M a d ri d ¡ Cóm o .

se d iv e rti rí a n ! I rí a n j u n ta s a l Mu se o d e l Pr a do ;

sa ld rí a n p o r l as m a ñ a n a s a l Re ti r o ; p o r la t a rd e '

i rí an a la C a st e lla na y se p a se a rí a n p or la c alle
,

d e Alca lá y la C a rr e r a d e S a n J e ró nim o D ormi .

r í a n j u n ta s e n la mi sma c a m a ¡ Co n q u é fie br e.

r e c ord a b a la s e sc e na s d e luj ur i a c on ell a y su

a m a nt e ! De spué s se v olve rí a Cipri a S a n Ju a n
,

d e L uz .
 2 96 E M I LI O BOBA D ILL A

L a invita c ron t enta d or a ; p e r o p or e l mo

e ra ,

m e nto d a d a la t e n sió n d e su e spíritu no p od ia

, ,

a c ept a ri a M á s a d e l a nt e quizá c on l a v e n i a d e
.
,

S i xt o cl a r o
,
P od í a ell a h a c e r a lgo s in c onsult á r
.

se l o p r e vi a m e t e
n ? n ía a c a so vo lu t a d p r p i a
n o ?

C om o un c a mi na nt e f a tig a d o q ue se p a r a d e p r o n
t o a c ont e mpl a r la s o rpr e sa d e un p a i sa j e Cipri ,

s e d e tuv o e n m e di o d e s us a ngu sti a s pr e gu nt an ,

d ose s i e r a ell a qu ien se ntí a o él qui e n la iba dic

t a nd o sus a cci one s .

Pe rm a ne ci e r on s in v e r se v a ri os d ia s h a sta q ue ,

e l r e na ci mi e nto d e l a p e tit o ca r na l e mp e zó a dibu

j a r e n la im a gi n a ció n d e S ixt o lu br ic i d a d e s i m
p e r a t iva s Tr
. a t a b a d e sa cudir s e l a id ea fi j a q ue

le a t orm ent a b a com o un bu e y u ncid o a l táb a no

q u e le pica .

El r e cu e rd o d e Aga t a surgí a e n m e di o d e sus

tribula ci one s a c a riciá nd ol e c on e l bál sa m o d e s u
,

m an se dumbr e S e se ntí a a ve rg on z a d o d e si mis

.

mo y a u nq u e tod o s e lo e xplic a ba má s q ue c on
, ,

e l c e re br o c on e l c or a zó n
,
n o p odí a m e nos d e
,

pr ot e st a r e n nombre d e los r e sabi os d e su prim e

,

r a e duc a ció n c on tr a e st a s a be rr a ci on e s d e s u se n
,

tid o ge né sic o N o n o e ra un loco O qui z á lo e ra

.
, . .

?
¿ Quié n p odí a j a ct a r s e d e cu e rdo ¿ Qué h omb re
n o t e ní a su la d o fl a c o sus e xtr a v a g a nci a s ? En
,

soci e d a d t od os p a r e cen cu e rd os ; p e r o e n l a i nti

mid a d ¡hay c a d a or at e ! … Por e so som os hipó

c r ita s p o rqu e nos d a v e rgu en z a c on f e sa r n u e stra s
,

p eque ñ ece s y lac e rías

 2 98 E M ILIO B OB A D ILLA

yéndose y le va n tá nd ose simultá ne a m e nt e LO .

ú n ic o q ue comí a c on gu st o e r a a zúc a r De n och e .

,

cu a n d o re ndido po r e l s u e ñ o i nt e nt a ba ec h a r se
, , ,

s e ve í a obliga d o a l e v an t a r se d e p r ont o d isne ic o ,

.

los oj os a bi e rt os la s or e j as ca íd a s De n och e S ix
, .

t o le oí a d e sde s u cu a rt o— b a j o e l cu a l d ormí a
¡
d e rrumbán d ose y l e v a n tán dos e a c a d a m om en t o .

Su cue rp o a l c a e r s obr e e l pi so d e m a d e r a f or
, ,

m a b a un ruido s ec o E n e se tr a j í n le sorpr e ndí a

.

la m a ñ a na S e le a l a rgó el hocic o ; gr a nd e s oj e r a s
.

l a c r im o sa s orla ba n sus oj os lán guid os ; los hue

s os se le p odí a n c o nt a r y t od o él te n í a una f la
,

c id e z c omo s i fu e se d e tr a p o .

Fu e ron a qu ell os d ia s d e una lluvi a pe r si ste nt e .

El e spe ctácu lo d e l a n im a l m oribu nd o a dquirí a a

la luz c e n ici e nt a d e a qu e l ll ov e r s in fi n una me
l a nc oli a c ongoj o sa .

—
E s pr e f e ribl e O pi nó e l allbe 1 t a r m a t a r 1 e a
.
— —
,

pr ol onga r s e m e j a nt e suplici o N o ti e ne cur a

.
.

S ixto n o se a vi noc on e st e di a g nó stic o .

E sp e r e mos a l gu nos di a s le dij o al v e t e r

— —

na ri o .

Y se pu so a e studi a r e n un libro d e p a t ol ogí a la

e n f e rm e d a d d e Cos t ¡ Cuá t c tr dicció
o . n a o n a n ,

cuá nt a dud a ! 0 él no e nt e nd ia e l t e xt o o los p a ,

U
“
d b
t ó logos n o a a n p ie o c n b o la n a .v e z e v a cu a

d o el líquid o l impi
,
a la sa n gr e d e l s u e r o se r e ,

a n ud a e l eq uilibri o d e la cir cul ció a n y la f u c ió

n n

r t
ulmona r se es a e e P a bl c a r c o m b a t i r l a a n a sa r
p
.
 EN LA N O C H E 2 99

ca , na d a me j o r q ue la ti ntura d e j a l a p a la digi ,

tal . N i n gún m e dic a m e nt o le me j ora b a .

U n a m a ñ a na muy lumi nosa p o r se ña s se a p a

, ,

r e c ió e l ve t e ri na rio e n la qui nt a d e Sixto V e ní a .

p o r C a s t o D i r í.a s e q u e l o p r ese n tí a pu e s a si q ue ,

le vió se e sc ondió b a mbol e án d ose b a j o la m e sa

d e la c oci n a El a lbéita r le c og ió p o r e l c oll ar y
.
'

le subió a r a st ra s a l co c he ¡ Qué mir a d a d e só .

plica a quélla ! Sixto no p od í a olvid a rla ¿ Qué d e .

cí an aq u e ll os oj os do l orid o s ? S e de s pe día n p a r a
si e mp r e d e s u a mo El a lbé it a r le cub rió c on una
.

m a nta d e vi a j e ; pe r o él sac ud iénd ose la a somó , ,

la c a b e z a e ch a ndo u n a últim a mi r a d a circul a r a

,

la c asa d ond e t an to h a bí a
Al d ía sigui e nt e e l v et e ri na rio le d 1 0 u na in
,

y e c c ió n d e e s tric n i n a q u e le pr o duj o e n e l a ct o l a

mu e rt e .

Cu a nd o Cip ri sup o la n otici a ll oró muc ho No .

podí a cr ee rl o L e ha bia de j a d o sa n o v a l e gr e Y
. .

a s í se mu e r e t a m bié n la g e nte d e pr on t o s in d a r , ,

nos a v e c e s ti e m p o d e ll or a r 1 a ¡ P obr e Cas t o, t a n .

bu e no t a n n oble … ¡ Qué i nj u st a e s la na tur a l e

,
'

z a ! ¡ l a nt o p e rr o f e o y a ntipátic o c om o a nd a po r
' '

a hí y Cos to t a n he rm oso t a n dulc e e i n t e lig e nt e

, , , ,

m orir se e n un d os p or tr e s y d e l c or a zó n na d a ,

m e nos ! Un a nim a l t a n b ond a d oso te ní a q ue mo

ri r d e l c o r a zó n .

Cu a nd o Sixt o le e ch a b a más d e m e nos e ra p o r

la noch e cu a nd o volví a a c e na r L e r ec ibia s i e m
,
.

p r e m e n ea n do l a col a —sa lt á n d ole e,

n ci ma d esa rti ,
 30 0 E M IL I O BOBA D ILL A

c ulá nd ose l grí a Ya no le a c omp a ñ a r í a más

de a e .
,

e c h a do a sus pi e s mi e n tr a s l e í a ; ya n o v olv e r í a
,

a p a se a r c on él p o r e l c a mp o e ntr e t e nido e n a rr o ,

j a r 1 e pi e d r a s e n v e rl
, e n a d a r p o r e l r í o o c or r e r

tr a s la s gol ondrin a s com o un a fl e cha L e ll oró .

si nc e r a me nt e N o h a ll a rí a u n a mig o m e j o r un
.
,

c omp a ñ e r o t a n fi e l y
Va ri os dí a s d e spué s n o pudi e nd o r e si sti r la ,

a u se nci a d e l pobr e p e rr o se la a p a r ec ió a Cipri ,

e n S a n Ju a n d e L uz L a c ont ó p o r lo me n ud o e l .

p ad e c e r d e l in f eliz a n im a l .

—
Q u e se rí a n d e m i ¿ Qué m e imp . o r t a ? P e r o

t e dig o q ue le e ch o a c a d a i n st an t e d e m e no s
I b an a m e n ud o a S a n S e b a s tiá n a F ue nt e r r a ,

bí a a H e n d a ya E n el c a s i n o d e S a n S e b a stiá n
,
.
-
.

p a sa b a h ora s d eli ci o sa s c on los c onc i e rt os c lá

¡

s ic os d e la t a rd e … N o s e c a n sa b a d e o i r a B e e th o
.

v e n a M oz a rt a .

N o p od í a ve r un p e rr o e n la c a lle s in r e c ord a r
a l s uy o .

U na m a ñ a n a al v olv e r Cipri d e la p la y a le
, ,

dij o a su a m a nte
S a be s a quié n he vi st o ? A Suár e z .

—N a d a u h n m o r d o d ti T e sá
q e , se a e a a e ¿ .

l ud ó ?

—
Sí ; e stuv i m os ch a rl a n d o un mom e nt o .

Sixt o se que dó m e dit a bu ndo E n sus oj os bri .

lla b a n s i ni e stra s c a nd e lilla s .

En qué pi e nsa s ?

S ixto f r unc ió la s c e j a s .
 30 2 EI I I L Í O BOBA DI LL A

Al p asa r p or B urg os me lla mó la a ten ci ó n

t a nto c a rn e r o M e c an sé d e ve r r e b a ño s y r e b a
.

ño s Aqu e llo n o a c a ba b a n u nc a L os c a mpo s d e

. .
,

sie rt os De t ard e e n t a r d e
. una yu n t a d e mul a s ,

a r a n d o Los c a r ne r os e r a n mi ob se sió n A d e r e
. .

c ha e i z qui e r d a e n e l ll a no e n la s c oli na s c om o
, , ,

m a nch a s bl a nc a s se mov í a n l e n ta m e nte b a j o la

,

vigil a nci a d el p a st or e nt r ap a j a d o h a st a los oj os

,
.

”
E stos c a mp os ti e ne n una sol e m n id a d q ue se
m e t e e n e l a lm a Tú q ue e r e s p oe ta ¡cóm o hu
.
, ,

hi e r a s goz a do vi énd ol e s ! A la s ci nc o d e sa p a r e ció

e l sol d e impr ovi so qu ed an d o t od o sum ido e n un
,

s il enci o i n d escriptible El Pi su e rga a z ul chi s

.
, ,

p e a n t e e
,
r a la ú n ic a n ot a móv i l e n m e di o d e a qu e l
d e sie rto ru bic und o .

”
De M a drid … ¿ qué t e diré d e M a drid q ue tú
no sep a s ? H e m o s id o a l t e a tro E n uno p equ e ñit o .

d e la cal le d e Ca rr e t a s (n o r e cu e rd o cóm o se lla

ma ) vimo s a una b a il a r i na m a r a villo sa ¡ Qué ma
, .

n e r a d e b a ila r qué gr a ci a qué m ovimi e nt os qué

, , ,

e xpr e s ió n e n los oj os u no s oj os v e rd e s c om o lo s
,

t uy os p e r o c on má s pic a rdí a y vírg e n e s d e le c t u

,

r a ! Los tuy os son más tri ste s H e m os id o a l M u .

se o d e l Pr a do M i pi nto r pr e dil e ct o sigu e s i e nd o

.

Ve lázque z : mi e ntr a s más le veo má s le a dm ir o ,

.

Al sali r d e l Mu seo me figuré q ue me se guí a n e l

N iñ o d e V a ll ec a s E sop o O liv a r e s … t od a s a qu e
, , .

ll a s fi gur a s q ue p e st a ñ e a n Del Gr ec o ya sa be s .
,

los r e tr a to s y sólo los r e tr a t os El c olo rid o d e

,
.

Goy a me f a sc i na E sa f a mili a d e C a rlo s I V ¡qué

.
,
 EN LA N OC H E 30 3

s áti r a ! Aque l p a r ch e d e c op a ! q ue o ste nta e n la

si e n L ui sa d e P a rm a e s d e un r e a li smo cru e l …
”
Cu a n do mi m a dr e y yo viví a m os en M a drid
a p e na s si r e p a ráb am os e n n a d a L a c ostumbr e . .

¡ La s v ec e s q ue p a sé p or e st a Pu e rta d e l Sol ta n ,

bulli ci osa y pi ntor e sc a sin fi j a rm e ! V e nd e d or a s

,

d e p e riód ic o s y bill e te s ; m e ndig os c e sa nt e s t o ,

m a nd o e l sol e nvu e lt os e n c a p a s mil a gr osa s ;sa n

,

d ungue r a s muj e re s q ue p a sa n rápid a m e nt e como ,

si la s p e r sigui e se la p olicí a ;tr a n ví a s q ue i rr a di a n

e n tod a s dir e ccio ne s c om o los r a y o s d e un a r ue

d a … N o sé qué ti e n e e st a ciud a d q ue c a utiv a .

¡ Es t a n a le gr e y la ge nt e e s t a n simp át ica … l
,

La otr a t a rd e d e spué s d e com e r fuim os a El

, ,

P a rdo E n la Pu e rt a d e l S ol t om a mo s e l tr a nví a
.

d e la e sta ció n d e l N ort e Allí t om a mo s otro d e

.
,

v a p o r muy suci o Con…d ec irt e q ue e l d e B ayo na

, .

a B i a rrit z m e p a r e ció i nm e j or a ble .

E n un p a i sa j e a u st e r o d e en cin a s y pi n os e n ,

t r e i sl a s d e a r en a s e a r ra st r a e l M a n za n a re s
,
.

¡ Qué in di g e nc i a d e r í o ! N o tuvi m o s t i e mpo

d e ve r e l p a l ac i o p o r d e n tr o ; pe r o vim os d e s ,

d e e l p ie c a s i de la s i e rr a tod a n e v a d a e l p á, ,

n o r a ma ,un p an o r a ma se c o d e un v e rd e d e,

mirt o p olv or os o p obl a d o d e en c in a r e s b a j o un

, ,

ci e l o n ítid o d e un a z ul muy su a ve No s p á
,
—
.

r a m os un m ome nto e n el pu e nt e a ve r a la s
l a v an de r a s f r egot e a nd o a o ri ll a s d e l rí o Al
v » .

ca e r la t a r d e se fué tiñe nd o el ci e lo d e un v ah o
,

r oj i z o e n el h orizo nt e mi e ntr a s lo d e má s flot ab a

,
 30 4 E M IL I O B OB A DI LL A

e n un z l ca si bl a nco N o n os a t r e vi mo s a lle
a u .

g a r a l co n ve nt o p or mi e d o d e pe rd e r e l tr a nví a .

El a ir e cor ta ba como un cuchillo y e n e l s il encio ,

d e la pu e sta d e l sol se oí a e l t in—t án d e la s e squi

la s d e la s v a c a s ¡ Cuá n t o me a cordé d e ti ! ¿ Qué
.

e sta rá h a ci e n d o a h o r a —m e pr e gu n ta ba No
t e a p a rt a s d e mi pe n sa mi e nt o Ad ond e qui e r a q ue .

v ue lv o lo s oj os t e v e o , .

De vu e lta ya a noch ecid o t om a m os l e ch e e n

, ,

una v a qu e rí a Aqu e llo e r a hi e l o

.

C on su el o n otó q ue su a miga a n d a b a ca vilo sa

y q u e su spir a ba d e ¡cu a nd o e n cu an do com o si t u
V l € S€ u na p e na
H a béi s r e md o — la p regu ntó be sá nd ol a .

—
No ;p e r o ya le co noc e s ¡ e s t a n r a ro ! …
, ,

¿ Y qué pi e n sa d e mi ? ¿ M e ha ol vid a d o ya
— ?

N o ; p e r o a hor a ha d a d o e n otr a m a n í a …
¡ D ím e l o !
N o Cu a nd o v olv a m os a v e r nos
. .

L a d e sp e did a fué c a riño sa y ti e r n a A C on su el o .

s e la hu me d e ci e ro n los oj os .

No d e j e s d e e sc ribi r m e T e n me a l c orri e nt e .

d e t od o .

—
A s í lo h a ré — c ont e st aba Cipri m a qui n a !
m e nt e .

—
Si p ud ie na t e a c ompa ñ a rí a .

—
N O t e ng o mi e d o Ll e ga ré e st a mi sm a n o ch e …
.

a S a n Jua n d e L u z …
 30 6 EM IL I O BOB AÍ) I LLÁ

Pa só la oc h e i nqui e ta sin pod e r d ormi r La

n , .

c ita e r a p a ra la noch e sigu ie nt e La ide a d e q ue .

otro h ombre p udi ese p osee rl a la e str e me cia Se n .

t í a e n la r a í z d el p elo a lgo a sí c omo un e sca lofrío

ind e ñn ible .

S i xt o h a bí a vu e lto a B a y ona .

Cipri ya n o podí a r e tr oce d e r Aqu e l m i smo d ía .

v olvió a ve r a Suáre z q ue no c r eyó lo q ue le d e

,

c í a E sta b a c omo l oco d e co n t e nto

. .

O h qué f e li z soy e xcla m a b a e str e chan

,
—
_

d ol a una ma no Pe ro lo q ue me dic e u ste d e s ,

v e rd a d ? ¿ No se burl a u st e d d e mi ? ¿ Por qué no

nos v e mo s m e j o r e n su ca s a ?

Ah no ! Aquí me con o ce todo e l mu nd o y

, ,

figú r e 5 e u st e d lo q ue dir í a n ¡ E so ni p e nsa rlo ! .

,

All í e sta r e mos bi e n sin q ue na di e nos m ole ste

,
.

La cri a da e sta rá durmi en d o Y O mi sm a le a br i ré

¡
.

a u ste d y a e so d e la un a o la s d os se vue lv e a s
,

ted a su ca sa e n un co ch e .

— B ue n o
¿ P a la
. br a d e ho nor ?
—Cr éame u st e d no le

S ixt o a su ve z p a só la noche si n dorm i r

, ,
.

— P a r e zc o— se de c í a — un co nd e n a do a mu e rte .

S e le va ntó va r ia s ve ce s en ce n di e ndo un ciga,

t rillo e n otro Tuvo una pe sa dilla a ng i no sa V ió

.
.

a Cipr i e n br a z os d e Suáre z ;la oyó de ci rle pa la

bra s d e a mo r Le vió a él be sánd ola c on f ren esí

. ,

y e n el mom ento e n qu
'
e iba a p o se e rla d e s per t ó ,

sudoro so y f rí o
x
.
 EN LA NOC H E 30 7

Se mi ró a l e spe j o : e sta b a lívid o oj er o so H a , .

bía e nve j ec ido .

S u cas ti da d h e r e d i t a ria d e es p a ñ ol se le pl an
ta b a d e p r on to de la n t e com o s i pr et e ndie se at a
'

j a r c l pa s o a su l uj uria .

—
N
¡ o le grita ba
— n o h a ga s e so ! ¿ 0 ha s
'

pe r dido e l pud or ? ¿ Qué de j a s p a ra los c í n ico s ,

p a ra los coba rd e s q ue t ra nsigen c on los c ont ube r

n ios má sr e pul s iv os ? S a cud e tu ob se sió n ;no c on

fu nd a s e l r e ñna mie nto c on el vi c io d e gr a da nte ;

no t e n ive l e s c on los d e g e ne r a do s in c a p a c e s d e

r e f r e na r sus H uy e a nt e s d e c e d e r a se
mej a nt e lo c ur a q ue d e fi j o ha d e e mp eq ue ñec e r t e
,

a los oj os d e tu qu e rid a c ubrié nd ot e d e oprob i o

,

a los d e tu a migo … T en v olu n t a d ; luch a con ti g o

m i sm o …
V olv1 0 a a c osta r se : p r i me r o boc a a rr i b a ; d es ,

pué s d e un l a d o ;d e spué s d e otro N o podí a c on

, ,
.

cili a r e l su e ño S e se ntí a f e bricit a nte c on los pi e s

.
,

f río s ; los oid os le zumb a b a n y la boca se c a y , ,

a rdi e n te le sa bí a com o a a r sé n ico

,
.

S i hubi e r a te n id o e n a qu e l m ome nto a Cas to ,

j u nto a él quizá se
,
_
h a brí a ca lm a do u n poco c on

tá n d ole sus cuita s .

— E ra un a mig o q e u s i e mpr e m e o í a s in c o n

t r a d e c me
i r — pe nsa b a S ix t o .

Lo q ue má s le irrita b a e r a a qu e lla n och e d e

lu na q ue se le m e tí a p or e b lcó d do l a n a n a s u

c u a rto la bl a nca i nc e rt i d umbre d e l a s a lc ob a s d e

 30 3 E M I L I O BOB AD I LLA
'

en e f rmos . A la s tr es d e la m a dr uga d a logr ó d o r

mir se .

Se d e spe rtó tempr an o , c on ga nas d e d es ca ns ar

el s u eñ o . V e nia d e un vi a j e muy la rgº d e un ,

vi a j e p or m onta ña s y b osqu e s p e r se gu i d o po r
“

_ ,

fi e r a s .

De spué s d e ba ña rse se sentó e n e l j a r d ín a t o

ma r e l sol E n la m odorr a d e su e sp í r i t u ne bulo
.

so e xcl a ma ba :
,

—La a mi st a d …
i

¡ Qué f a r sa ! El a mor … ¡ Q ué
f ilf a ! E st a e s la ú n ic a r e a li d a d : e l sol e l ci e lo ,

tr ans p a re nte los árbol e s hoj o so s e l tri na r d e los

, ,

páj a ro s…
 3º
l E M ILIO BOB A D I LL A

ci a un i l enci o p ro fund o E n e l le t a rg o d e su
s .

a te r c ió n y d e su m e mo ri a la s ot ra s id e a s a nd a ba n

e n pu ntill a s p o r mi e do d e d e spe rt a r l o q ue e n

él d or mia d e j uici oso .

Re in a e n e l orga ni sm o una c on f ra te rn i d a d in
d i scutibl e Ca d a órg a no a u nqu e a utó nom o d e
.
, ,

p e nd e d e los otr os órg a nos y goz a y s u fr e c on

,

e llº s Cua nd º uno e n f e rm a lo s otr os e n f e rm a n

.
,

p o r s imp a tí a ; cu a n d o un o s e r e g ocij a l
, o s otr o s

se r e g ocij a n t a mbié n A s í se e xp l ic a n la s a n oma

.

lí a s lº s ca prich os y la s a lte r a ci one s mórbid a s

, .

La s e n f e rme d a d e s d e la im a gi na ció n ti e ne n p o r
ca u sa el c ont a gi o su f rido p or el orga ni sm o tod o
d e la e x a ge r a ció n d e unº d e los d e má s órga n os .

L a s ilu si one s los impuls o s i rr e si stible s no tie ne n

,

t a l vez otr a e xpli ca ción .

 XXXI II

Si xto sa lió d e spué s d e c ena r p a r a h a c e r ti e mpo

ha sta q ue lle ga se Cipri Estuv o un r a t o d e bruc e s
.

en e l pu ent e M a you vi e n d o la s luc e s d e los f a

,

rol e s r e fl ej án d ose e n el rí o c om o p a ña le s d e or o .

cl a v a d os en e l a gu a E sta c orrí a c orr ía ha ci endo

. . ,

r em oli nos e mpuj a d a p o r i n vi sibl e fue r z a c om º

, ,

su e spíritu S e s e ntó d e spué s e n la t e rra z a d e un

.

ca fé f r e nte a la pl a z a d e Arm a s Pidió un coñ a c ;

.

lu ego t º mó un sell o d e f e na ce ti na p a ra c omb a ti r

la neu r a lg ia f a cia l q ue le v e ní a m ole st a n d º d e sd e
p o r la m a ñ a n a.A m e n ud º s a ca b a e l r e loj .

La s n u e v e y m e di a ! ¡ Qué l a rgo p a r e c e e l
ti e mpo c ua nd º se e sp e r a !
E nce ndió un ciga rrillº lue go tomó otr º c oña c .

P a sa d os u nos mi nutos pidió a l m oz o un p e r iód i

c o Le O j e ó m a qu i na lm e nte s in en te ra r se d e na d a
. .

M i ró a l ci e lo La noch e e r a cl a r a tr a ns p a r e nte
.
, ,

a p a c ibl e Po r los pº rt a l e s d e la Alc a ldí a y la p la

.

z a d e la L ib e r t a d se p a se a ba n a lgu nos burgu e se s .

Er a n los mi smo s q ue ve í a si e mpre ¡ Cuá n a j en os

.
 3 2 E M ILIO BOBA D ILL A

es at b an d e lo q ue le p a sa b a p or d e ntro ! V olv i ó
a sa c a r e l re lºj ¡ L a s di e z ! U n p e rro se le a ce r c ó
.

e n d e m a nd a d e u n t e rrón d e a z úca r .

Ve te — le dij o a men a z á nd ole c on…e l p ie El .

p e rr o a p a ñ ámd os e se le qu e dó m i r and º ti e r n a
, ,

y a c us a d o r ament e El r e cue r dº d e Cos to a tra ve

.

s ó com o una e xh a la ció n la n e grur a d e su a lm a .

Tº m ó otro c oña c ; p a gó e nc endió ºtro ci g a ,

r r illo y e chó a a n d a r c on rumbo a s u c as a te m ,

bl a nd o p o r d e n tro d e f r io Por la rut a no h a bí a .

un a lm a Al tr a vé s d e los árbol e s d e la s fortifi ca

.

ci one s e ntr e la s d os tºrres d e la ca t e dr a l a so

, ,

m a b a un a luna gr a nd e m uy a m a rill a Un mi r , .

lo c a n ta b a e n la pe n umb r a De ta rd e e n t a rd e .

p a sa b a un c icl ist a s in l int e r na n i tim br e .

L legó a la s di e z y m e di a D e sd e la re j a mi ró .

a l prim e r pi so H a bía luz ¿ N º se rí a a c ri a d a

. l .
?

Abrió muy qu e do la re j a i n trod uci énd ose c om o ,

un la dró n e n su pr opi a ca sa El c or a zó n le dió .

u n vu e lco E st a b a p á lid º y t r é mulº Y a e n la e s

. .

c a l e ra n o se d e cidía a s ubi r
, .

H a brá n v e nidº ?

O yó rum or d e vºc e s H a st a cr eyó o i r la ri sa

.

d e Cipri S e se ntí a ta t umb a ¿ E r a él u otr o qui e n

. .

a s i stía a a que l esp e c tá c u ºl ? S ubió la e sca l e r a

c om o un g at o sin h a c e r el m e no r ruid o S i a llí
,
.
,

e sta ba n S e d e slizó h a st a e l cu a rt o c onti gu o a l

.

s uy o ; se quitó la s bota s pon iénd ose u na s z a p a ,

ti lla s p a r a q ue no le oy e se n y se pu sº a ve r p or ,

la c e rr a d ur a Si ntió c omo un sínc º p e Tuv o q ue

. .
 31 4 E M IL I O BOB A D I LL A

s Q ué le es a t ráha c ie nd º ? ¿ Qué le e st a rá ha
c ienld o —
y se mord í a los die nt e s E n su ca ra lí .

vida c u lebr e ó ri s a sa rdó nic a q ue t e rmi nó e n

un a ,

una mu e ca d ol o rid a .

Al c a bo d e un r a to volv1 0 a mir a r p o r la c e rr a
dura j a dea nt e la c a be za hi r vi e ndº Cip ri e c h a
, , .
,

d a a l bo rd e d e la ca m a comp l e ta m e nte d e snud a , ,

se e ntr e g a b a a la s ca ricia s d e G ume r si nd º Suá

rez .S ix t o vió r oj o N o pud o s opo rta r q ue C i pri

.

g oz a se c on a qu e l h ombr e L a º d ia h .
"

—
¡ Mi s e r a bl e ! ¡ M ise r a ble l— llo na ba pa r a s i e l
,

c or a zó n h inc ha d º d e s oll oz o
L e h a bí a oc u r r id º lo q ue a l r eo q ue a l ver la
guill oti na se d e mud a ti e mbl a y pi e rd e la se re n i
,

d a d d e q ue h a cí a ga la Qué a bi sm o d el su e ñ o a
.
,

la r e a lid a d ! E sta b a d e l a n te d e lo q ue t a nto ha b í a

d e se a d º y te mbl a b a d e m ied :
L a s si e ne s le l a tí a n los oj o s le c hi 5 p e a ba n
,
.

— Se
¿ d a rá c u e n ta d e q ue la e st º y mi r a n d o ?
¿ S e h a brá olvid a d º d e q ue e stoy a quí ?
Empuj ó como una tromb a la p u e rta y sin sa , ,

be r lo q ue h a c í a se a rr oj ó p r i m e rº sobr e Suár e z
, ,

q u e a b,
r ie n d º la v e n t a n a se ti ró e n p a ñ os m e n
,
o
r e s a l j a rdín po n i e nd o e n fug a a u n os ga tºs
,
.

Ca na lla ca nall a — grit a b a S ixto furibun d o

,
.

Lu e go se e nsa ñó e n Cipr i ac r ibillá nd ola a pu ,

ñ a la d a s .

—
¡ I n f a m e … pér f i da !
—
¡NO , no me m a tes —
ge mí a ll
e a c h a ng e n r
 EN Lt N OC H E 31 5

D e spué s a rr a strá nd ose d e rodilla s a sus p i e s

,
,

a ñ a dí a c on v oz a gó nic a : -

Pe rd ó na m e pe rdó nam e ! ,

S ixt o n o oía .

Abr i ó la r e j a y sin sa b e r cóm o se e ncontró

, , ,

e n la c a r r e t e r a si n sombr e ro d e sgre ñ a do s udo

, , ,

r oso convul so
, .

Tº d o d ormia b a j o la cl a rid a d d e a qu ella noc h e

s il e ncio sa .

S ixtº c on el puñ a l a ú n e n la m an o e rra b a sin

, ,

b
sa e r p or dó nd e e l c er e bro v a cí o los º j os fu e r a
, ,

d e la s órbit a s T om o p or un se nd e r o a ng osto p e r
.
,

d id º c om o una ci n t a e n tre d os pr a d os v e rd e s .

Ju nt o a l send e ro c o rrí a un a rr oy o murmur a nd o .

De p r on tº s urgió d e l b osc a j e e l c a n t o d e un pá
j a r o : e r a e l mi rlº q ue oyó a qu ella n och e De otro .

bo scaj e sa lí a e l tri n a r d e un rui se ñ or .

En un a e ncrucij a d a sobre un e ste r c ole r o d or , ,

mí a la vi e j a m en diga la c a be za a poy a d a e n su ,

s a c o d e me nd rug o s S e p a ró un se gundº a mi.

r a r la . S i la hubi e r a r ec on ocido él q ue tan t o la , ,

h a bí a d e sp r eci a d o y c omp a d e c id o t a l ve z se hu ,

bi e r a ca mbi a do por ell a e n a que l m om e nto d e su

pre m a a ngu sti a .

Atr a ve só la ví a férr ea c o ste ó lu e go una gr a n ,

j a d es pe rta nd º a u n p e rro q ue d º r mí a a t a d o a la

pu e rta Su l a d rid o pe rti na z le p e r se gu ía en la

.

qui e tud d e la n och e com o una a cu sación Llegó a .

la s Alle es mor íxne3 Al gui e n ve ní a : e r a un p e s

.

c a d o r borr a cho c º n su c a ñ a a l ho mbr o j u n to a .

 31 6 E M IL I O BOBA D I LL A

la m a rgen y a cí a i n móvil un tra s at lá nti co d e c a sc o

r ºj o L a s grú a s se dibuj a b a n e n la cl a rid a d : e ra n
.

h orcas q ue le es t a b a n agua r d and º p a ra e st r a n

¡

g u la r le L a luz.d e l a lu n a t e mbl a b a e n e l a gu a

com o un l a rgo e sc a lº frí o d e a zu f r e El ci e lo e s .

t a b a e stre lla do y e n el s os i ego d e l a n och e d or

,

mid a sólº se oía el pita r l ej a no d e a lgú n tr e n o

el murmullº d e l a gua a l b a ti r co ntr a la s m ár

S ixto co nt i n uó vag—a n d o a turdid o inc onsc ie n ,

te Con una r a pid e z i ncr e íbl e l le gó h a sta e l pu e n

.

te d el E spíritu S a nto, s il e nci oso d e sie r t º a esa ,

h or a El a gu a a l p a sa r p or d e ba j o g a rga riz a b a
.
, , ,

c orri e nd o lu ego un id a brilla nt e fr e sc a ha ci a e l

, ,

ma r q ue la a gua rd a b a imp a ci e nt e Los e d iñc ios

, .

se prºy e ct a b a n muy a d e n tr o c om o sume r gid º s

, .

Sixt o v olv i endº s obr e sus p a sos se e nc ontró e n

, ,

la B a rr a q ue di st a ba n º pºc º d el pu e nt e .

La e s e
p r p ctiv a de l r io — sombrea d o a lo le j o s

o l bo squ es d e A n gl e t a c a rici ad o p o r e l r e tl e
p r º s ,

lu r t b pidi e ndo n º c onfl ict os se nti

j o n a e s a a ,

m e nta l es c r isp a tura s ne rvi osa s si no te r nur a e u

, , ,

s ue ñ o p a z ,

H a bí a com o una mú sica i ne f a bl e e n el e sp a ci o

n ítido un r e p oso d e lug a r sa lv a j e no pr o f a na d o
,

p o r e l h o mbr e .

Al e sp í ri tu d e S ixt o d e b i o d e a cudir e n una ilu

mi na ción súbita la trage d i a d e s u vid a y e l s i
nie st ro f m q ue le a gua r d a ba P e ns ó en su a mo r ,