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à Biomedicina
Material Teórico
Fundamentos de Química Orgânica
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Fundamentos de Química Orgânica
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Conhecer conceitos básicos de Química Orgânica;
• Reconhecer as funções orgânicas e as suas características;
• Conhecer as estruturas das principais moléculas de importância biológica;
• Ter noções sobre como nomear compostos orgânicos;
• Familiarizar-se com alguns tipos de reações de compostos orgânicos;
• Compreender o fenômeno da Isomeria Óptica e suas características.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Daí surgiu a teoria da força vital, segundo a qual haveria uma força misteriosa
responsável pela síntese de compostos orgânicos a partir dos organismos vivos.
A teoria da força vital, também conhecida como vitalismo, muito em voga no início do
Explor
século XIX, foi refutada em 1828, pelo químico alemão Friedrich Whöler, ao produzir ureia
(NH2CONH2), subproduto do metabolismo de animais, eliminada pela urina, a partir do aque-
cimento de uma solução de cianato de amônio (NH4OCN).
Postulados de Kekulé
Entre os anos de 1857 e 1858, o químico alemão Friedrich August Kekulé von
Stradonitz enunciou os princípios básicos que governam a formação dos compostos
orgânicos, conhecidos como Postulados de Kekulé:
• O átomo de carbono é tetravalente:
H H
H C H H C F
H Cl
8
• As quatro valências do carbono são equivalentes:
Cl H Cl Cl
H C Cl Cl C Cl Cl C H Cl C Cl
Cl Cl Cl H
Importante! Importante!
Essa afirmação não é totalmente válida nos dias de hoje. Aplica-se a casos em que o
carbono faz apenas ligações simples, mas não é verdadeira para moléculas em que o
carbono faz ligações duplas ou triplas.
CH3 CH3 H2
C CH3
CH3 CH2 CH CH CH2 C CH3 H2C CH
CH2 CH3 H2C CH2
C
CH3 H2
Em 1858, de forma independente, o químico escocês Archibald Scott Couper propôs uma
teoria estrutural muito semelhante à de Kekulé. Contudo, por haver proposto a tetrava-
lência do carbono no ano anterior, em 1857, Kekulé ficou com a primazia da descoberta.
Por isso, os postulados também são chamados de postulados de Kekulé-Couper.
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9
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Classificação
Existem diferentes critérios que são aplicados à classificação de compostos orgâ-
nicos, apresentadas a seguir.
2ário
CH3 CH3 1ário
Essa classificação não se aplica quando um átomo de carbono não estiver ligado
a outros átomos de carbono; nesse caso, o átomo é chamado de carbono metílico:
CH3
C metílico CH3O CH2 CH CH3
CH3CHCH3
CH3 CH2 CH2 CH3
CH3
Cadeia normal Cadeia ramificada
10
• Fechamento da cadeia: cadeia acíclica (ou aberta) ou cadeia cíclica (ou fechada):
H2C CH2
CH3 CH2 CH2 CH3
H2C CH2
Cadeia aberta Cadeia fechada
O HC CH
CH3CH2OH CH3CH2OCH2CH3 HC CH
CH3CCH3 S
Observação
• Cadeia cíclica e homogênea também é denominada cadeia homocíclica;
• Cadeia cíclica e heterogênea também é denominada cadeia heterocíclica.
ou
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11
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Explor
Aromaticidade é um conceito estrutural que se encontra além dos objetivos desta Disciplina.
O benzeno é a mais importante molécula aromática, mas existem diversas outras moléculas
que também apresentam essa característica, como a piridina, o tiofeno e o cátion tropílio:
O
N
CH3CH2CH= CH2CHCH3
CH3 Cl
Observação
Compostos cíclicos e alifáticos são denominados alicíclicos.
Prefixo
A primeira parte do nome de uma molécula orgânica indica o número de átomos
de carbono da cadeia:
1
abreviação em inglês para União Internacional da Química Pura e Aplicada. Trata-se de uma organização interna-
cional, que visa a estabelecer padrões normativos para a área da Química.
12
Se a cadeia for cíclica, coloca-se a palavra ciclo antes dos prefixos.
Meio
A próxima parte do nome da molécula indica o tipo de ligação entre os átomos
de carbono:
cadeia saturada: an
cadeia insaturada por uma ligação dupla: en
cadeia insaturada por uma ligação dupla: in
Se a cadeia possuir duas ou mais insaturações iguais, usam-se os prefixos di, tri,
tetra, etc. para indicar as suas quantidades.
Terminação
A última parte do nome da molécula indica a função orgânica à qual a subs-
tância pertence:
Exemplos:
13
13
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Ramificações
A nomenclatura de ramificações é muito semelhante à nomenclatura de cadeias
carbônicas:
Exemplos:
Observação
Normalmente, o prefixo “n”, designador de cadeia normal, pode ser omitido.
De forma genérica, cadeias alifáticas são denominadas grupos alquila e são representadas
Explor
por “R”; cadeias aromáticas são denominadas grupos Arila, representadas por “Ar”.
Moléculas ramificadas
A nomenclatura de cadeias ramificadas é feita da seguinte forma:
• Procurar a cadeia principal: a cadeia principal é aquela com o maior número
de átomos de carbono;
• Numerar a cadeia principal: a numeração é feita de um extremo a outro da
cadeia, num sentido tal que se deem os menores números possíveis às ca-
deias laterais; grupos funcionais têm precedência na numeração sobre cadeias
laterais. Usam-se os prefixos multiplicativos di, tri, tetra, etc. para indicar quan-
tas vezes o substituinte aparece na molécula;
14
• Designar os substituintes e as suas posições: os substituintes são designa-
dos em ordem alfabética, precedidos dos números dos átomos de carbono
em que estiverem. Prefixos multiplicativos não são considerados no estabele-
cimento da ordem alfabética;
• Indicar o nome da molécula, citando primeiro os substituintes e, depois, a ca-
deia principal.
Exemplos:
5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6
CH3CH2CH2CHCH3 CH3CH=CHCH=CHCH3
CH3
2-metilpentano hexadieno-2,4
Cl
1
2 CH2CH3 CH3CH2NO2
1-cloro-2-metilciclopentano nitroetano
4 3 2 1 O
CH3CHCH3
8 7 6 5 3 2 1 CH2=CCH2C
CH3CHCH2CH2CHCHCH2CH3 OH
4
CH3 CH3
Funções Orgânicas
Introdução
À exceção da água, quase todas as substâncias presentes nos organismos vivos
são compostas de carbono e hidrogênio, classificados como compostos orgânicos.
Isso é tão verdade que, antigamente, o termo “orgânico” era associado a com-
postos que se considerava somente poderem ser produzidos por organismos vivos.
Entretanto, esse conceito mudou na primeira metade do século XIX, quando se
descobriu que compostos orgânicos podem ser obtidos em laboratório.
15
15
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
O Beilsteins Handbuch Der Organischen Chemie, publicado pela primeira vez em 1881, é
Explor
uma base de dados que contém informações sobre ca. 9,8 milhões de compostos orgânicos,
cobrindo a literatura científica de 1771 até os dias de hoje. Essa base contém estruturas e
grande variedade de propriedades físicas e químicas de cada substância, com referências à
literatura original.
Exemplos:
CH4 HC=CH
Metano Etino (acetileno)
(gás de rua) (gás de maçarico)
CH3
CH3C=CH2
Limoneno Naftaleno
(Óleo essencial de (Inseticida)
limão/laranja)
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Os hidrocarbonetos constituem a função fundamental da Química Orgânica.
É a partir deles que as outras funções são organizadas, podendo-se dizer que elas
têm origem neles.
Álcool
Função caracterizada pela presença do grupo hidroxila (–OH) ligado a um átomo
de carbono saturado.
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17
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Exemplos:
CH3
HOCH2CH2OH
OH
CH3CHCH3
etanodiol-1,2 Mentol
(Etilenoglicol) (Principal componente
(Anticongelante) do óleo de menta)
Os álcoois são divididos em três classes, de acordo com o tipo de átomo de car-
bono ao qual se liga a hidroxila:
• Álcool primário: possui a hidroxila ligada a um átomo de carbono primário;
• Álcool secundário: possui a hidroxila ligada a um átomo de carbono secundário;
• Álcool terciário: possui a hidroxila ligada a um átomo de carbono terciário.
Os pontos de ebulição dos álcoois são muito maiores que os dos hidrocarbonetos
correspondentes. Por exemplo, enquanto o metano (CH4) é um gás à temperatura
18
ambiente (PE = – 162 °C), o metanol (CH3OH) é um líquido de ponto de ebulição
razoavelmente alto (PE = 64,5 °C).
Enol
Função caracterizada pela presença do grupo hidroxila (–OH) ligado a um átomo
de carbono alifático insaturado por uma ligação dupla.
Exemplos:
H OH
CH2=C
OH
Etenol Ciclopentenol
A representação de uma molécula entre 〈 〉 indica tratar-se de uma substância instável, que
Explor
se decompõe rapidamente.
Fenol
Função caracterizada pela presença do grupo hidroxila (–OH) ligado a um átomo
de carbono aromático (anel benzênico).
Exemplos:
OH HO OH
1,4-diidroxibenzeno (Hidroquinona)
Fenol (Desinfetante)
(Revelador Fotográfico)
19
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UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
O anel aromático torna a hidroxila dos fenóis levemente ácida. Essa acidez é
fortemente influenciada por substituintes no anel benzênico.
Aldeído
O
Função caracterizada pela presença do grupo formila C , que corresponde
H
O
ao grupo carbonila ligado a um átomo de hidrogênio.
C
Exemplos:
O O
HC C
H
H
Metanal (Formaldeído) Benzaldeído (Óleo
(Desinfetante) de amêndoas)
Como nos álcoois, os aldeídos de cadeias mais curtas apresentam elevadas solu-
bilidades em água, que diminuem com o aumento do tamanho da cadeia carbônica;
são solúveis nos solventes orgânicos usuais.
Cetona
O
Função caracterizada pela presença do grupo carbonila ligado, pelos
C
dois lados, a cadeias carbônicas.
Exemplos:
O
O
CH3CCH3 CH3
20
Pelo fato de aldeídos e cetonas possuírem em comum o grupo carbonila como grupo funcional
Explor
(variando apenas a sua posição na cadeia), esses compostos apresentam comportamentos quí-
micos muito semelhantes, sendo chamados genericamente de compostos carbonílicos.
Ácido carboxílico
O
Função caracterizada pela presença do grupo carboxila C , formado pela
reunião da carbonila à hidroxila. OH
Exemplos:
CH3 O
O CHC
CH3C OH
OH CH3CHCH2
CH3
Ácido etanoico (Ácido acético) Ibuprofeno (Advil® –
(Componente do vinagre) Analgésico)
Ácidos carboxílicos de cadeia longa, como os ácidos caproico (C5H11CO2H – 6 átomos de car-
Explor
Devido às suas características estruturais, os ácidos de até 4 átomos de carbono são solúveis
Explor
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21
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
O O
C CH3CH2C Ca
ONa O 2
Éster
Função derivada de um ácido carboxílico pela substituição do átomo de hidrogê-
nio da carboxila por grupos alquila ou arila. Ésteres cíclicos são chamados lactonas.
Exemplos:
O O
HC CH3C CH3
OCH2CH3 OCH2CH2CHCH3
22
Você Sabia? Importante!
A maioria dos ésteres possui odor de frutas e, por isso, muito são usados como aromati-
zantes artificiais.
Ésteres de ácidos carboxílicos graxos em que o grupo ligado ao átomo de oxigênio também
Explor
Anidrido carboxílico
Também chamada apenas de anidrido, é uma função caracterizada pela presen-
O O
ça do grupo anidrido ligado a cadeias alifáticas e/ou aromáticas.
C O C
Normalmente, são moléculas simétricas devido à maior facilidade de obtenção.
Exemplos:
O O
CH3C
O O
CH3C
O O
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23
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
São mais densos que a água e não são solúveis em água, pois reagem com ela,
mas dissolvem-se em solventes orgânicos (que devem estar rigorosamente anidros).
Éter
Função caracterizada pela presença do átomo de oxigênio ligado a cadeias alifá-
ticas e/ou aromáticas. Formalmente, podem ser pensados como derivados da água
pela substituição dos dois átomos de hidrogênio por cadeias carbônicas.
Exemplos:
CH3CH2OCH2CH3
O
Etoxietano Tetraidrofurano
(Éter comum) (THF)
(Anestésico) (Solvente)
Haleto orgânico
Função caracterizada pela presença de um halogênio (F, Cl, Br, I) em substitui-
ção a um ou mais átomos de hidrogênio de um hidrocarboneto.
24
Exemplos:
CCI2F2 CH2=CHCL Cl Cl
Diclorodifluorometano Cloreto de vinila 1,4-diclorobenzeno
(freon-12 – Ataca a (Precursor do PVC) (Repelente de mariposas)
camada de ozônio)
Por sua vez, os haletos de alquila são divididos em três classes, de acordo com o
tipo de átomo de carbono ao qual se liga o halogênio:
• Haleto primário: possui o halogênio ligado a um átomo de carbono primário;
• Haleto secundário: possui o halogênio ligado a um átomo de carbono secundário;
• Haleto terciário: possui o halogênio ligado a um átomo de carbono terciário.
Haleto de acila
Função derivada de um ácido carboxílico caracterizada pela presença de um
halogênio (F, Cl, Br, I) em substituição à hidroxila de um ácido carboxílico.
Exemplos:
O O
CH3C C
Cl Br
Cloreto de etanoíla Brometo de benzoíla
(Cloreto de acetila)
25
25
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Devido à sua grande facilidade de obtenção, o haleto de acila mais comum é, disparadamen-
Explor
te, o cloreto. Por isso, haletos de acila são usualmente chamados de cloretos de ácido.
Amina
Função caracterizada pela presença do átomo de nitrogênio ligado a uma ou
mais cadeias alifáticas ou aromáticas.
Exemplos:
N NH2CH2CH2CH2CH2NH2
N CH3
Nicotina (tabaco) 1,4-diaminobutano (Putrescina)
(Produto de decomposição de
proteínas em animais mortos)
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Propriedades físicas das aminas
A exemplo de o que ocorre com os álcoois, o grupo funcional das aminas as
torna moléculas polares (porém menos polares que os álcoois).
Assim, os seus pontos de ebulição são mais elevados que os de compostos apola-
res de massa molecular similar, mas menores que os dos álcoois e ácidos carboxílicos.
Aminas são moléculas com pronunciado caráter básico para um composto orgâ-
nico, porém mais fracas que bases inorgânicas.
Amida
Função derivada de um ácido carboxílico caracterizada pela substituição da hi-
droxila pelo grupo amino (–NH2).
Exemplos:
O O O O
C NC(CH2)4CN(CH2)6NC
H2N NH2
H H H
Ureia nylon-6,6
Apesar de, a exemplo das aminas, as amidas também possuírem átomos de nitrogênio, a
Explor
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27
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Nitrocomposto
Função caracterizada pela presença do grupo nitro (–NO2), proveniente do HNO3.
Exemplos:
CH3
O2N NO2
CH3NO2
NO2
Nitrometano 1-metil-2,4,6-trinitrobenzeno
(Componente de combustível) (2,4,6-trinitrotolueno – TNT)
(Explosivo)
Nitrila
Função caracterizada pela presença do grupo ciano (–CN), proveniente do HCN.
Exemplos:
CH2=CHCN CN
Propenonitrila (acrilonitrila) Benzonitrila
(Matéria prima de fibras sintéticas)
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Propriedades físicas das nitrilas
Nitrilas são muito polares. Os seus pontos de ebulição são um pouco superiores
aos dos álcoois de massas moleculares semelhantes, e as moléculas de até 15 áto-
mos de carbono são líquidas.
A maior parte das nitrilas exibe forte odor, semelhante ao cianeto de hidrogênio,
com toxidade de moderada a alta.
Ácido sulfônico
Função caracterizada pela presença do grupo sulfônico (–SO3H), proveniente do
H2SO4.
Exemplos:
Ácidos sulfônicos são fortemente ácidos, pois formalmente derivam do ácido sulfúrico, man-
Explor
Tiocompostos
É um grupo de funções que podem ser consideradas derivadas de funções oxi-
genadas pela substituição do átomo de oxigênio pelo de enxofre.
29
29
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Exemplos:
S
CH2=CHCH2SH CH3CCH3
Alilmercaptana Tioacetona
(Um tioálcool ou mercaptana) (Uma tiocetona)
(Presente no alho)
O
CH3CH2SCH2CH3
CH3C
SCoA
Dietilsulfeto Acetilcoenzima A (Um tioéster)
(Um tioéter ou sulfeto (Importante intermediário do
orgânico) metabolismo celular)
Compostos organometálicos
São compostos orgânicos que possuem metais ligados a átomos de carbono.
Exemplos:
CH3CH2 CH2CH3
CH3CH2-Cd-CH2CH3 Pb
CH3CH2 CH2CH3
Dietilcádmio Tetraetilchumbo
(Reagente usado em sínteses) (Aditivo da gasolina)
30
Explor
São conhecidos compostos organometálicos de todos os metais da tabela periódica.
Exemplos:
CH3MgCl MgBr
Alguns organometálicos são muito estáveis, mas vários compostos dos metais
mais eletropositivos, como sódio e potássio, são pirofóricos (inflamam-se esponta-
neamente quando expostos ao ar) e reagem violentamente à água.
Por causa do seu caráter iônico, não são voláteis e não se dissolvem facilmente
em solventes não polares. Por outro lado, os compostos organometálicos mais co-
valentes, como o (CH3)2Hg, são muito menos reativos. Eles são estáveis ao ar, são
bastante voláteis e se dissolvem em solventes não polares.
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31
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Exemplos:
O HO
HSCH2CHC
HO CHCH2NHCH3
NH2 OH
OH
Cisteína Adrenalina
(Aminoácido essencial) (Hormônio da glândula
Suprarrenal)
O OH O CH3 O
CCH2CCH2C NHCCH2N(CH2CH3)2
HO C OH
O OH CH3
CH3
O C5H11 OC
CH3
O
Tetraidrocanabinol (maconha)
Cocaína
RO HO OH
O O CHOH
O
N CH2OH
RO CH3 Ácido ascórbico (vitamina C)
R = H: morfina (anestésico)
R = CH3CO: heroína
O OH
C OCH2CHCH2NHCHCH3
OH O
OCCH3 CH3
CCH2
O NH2
Ácido acetilsalicílico
Ibuprofeno (Advil® – analgésico)
(Aspirina® – analgésico)
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Moléculas de importância biológica
A grande versatilidade do átomo de carbono em formar cadeias reflete-se nas
biomoléculas. Diversas classes de moléculas estão presentes nos seres vivos, parti-
cipando da estrutura e dos processos bioquímicos.
Aminoácidos
São ácidos carboxílicos contendo o grupo amino ligado ao átomo de carbono,
em que também está ligada a carboxila, sendo por isso denominado carbono-a; por
extensão, os ácidos são chamados a-aminoácidos.
Exemplos:
CO2H
R H
NH2
Figura 3 – Estrutura básica de aminoácidos. A natureza dos grupos R pode variar entre hidrofóbicos
[p. e., –CH(CH3)2], hidrofílicos (p. e., –CH2OH), catiônicos [p. e., –(CH2)4NH3+] ou aniônicos (p. e., –CH2CO2–)
rias, em proteínas produzidas por organismos que vivem nas profundezas do mar e em
alguns antibióticos.
Proteínas
As proteínas são o produto da reação entre aminoácidos; por serem moléculas
bifuncionais, permitem a formação de longas cadeias.
Exemplos:
R O R O
N CH C N CH C
H H
Figura 4 – Estrutura geral de uma cadeia de proteína. A natureza dos grupos R depende do aminoácido usado
33
33
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Figura 5 – Estruturas das moléculas das proteínas tripsina (esquerda) e p53 (direita)
Fontes: Acervo do conteudista
Carboidratos
CHO
H OH
HO H OH
HO O
H OH
HO OH
OH
H OH
CH2OH
34
Exemplos:
CH2OH
CHO
O
H OH
HO H
H OH
H OH
H OH
H OH
CH2OH
CH2OH
Ribose Frutose
CH2OH CH2OH OH
CH2OH HO
O O O O
OH HO OH OH
O O OH
HO CH2OH
OH OH OH CH2OH
A sucralose é um derivado clorado da sacarose, 600 vezes mais doce que ela.
CH2OH
CH2Cl
O O
OH HO
O
HO CH2Cl
OH OH
Carboidratos podem se ligar uns aos outros, formando estruturas mais comple-
xas, como o amido e a quitina.
Lipídeos
São moléculas com grandes cadeias hidrocarbônicas, solúveis em meios apola-
res. São utilizadas como meio de armazenamento de energia e na composição da
parede celular. Quando formadas a partir da glicerina, produzem os glicerídeos.
Exemplos:
O
CH2 OCCH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH3
O
CH OCCH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH3
O
CH2 OCCH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH3
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35
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Esteroides
São um grande grupo de lipídeos que têm uma estrutura formada por um con-
junto de anéis 4 fundidos e 17 átomos de carbono dispostos em uma ordem espe-
cífica (Figura 10):
A partir dessa estrutura básica, são produzidas diferentes substâncias, com fun-
ções específicas no organismo. Por exemplo, atuam como componentes de mem-
branas celulares e como moléculas de sinalização.
Exemplos:
CH3
H3C CHCH2CH2CH2CHCH3
H3C H CH3
H H
HO
Colesterol
H3C OH H3C OH
H H
H H H H
HO HO
Estradiol Testosterona
(hormônio feminino) (hormônio masculino)
Figura 11 – Exemplos de moléculas de esteroides
Bases nitrogenadas
São componentes dos ácidos nucleicos. O seu caráter básico deve-se à presença
de átomos de nitrogênio na molécula.
36
Exemplos:
NH2 O O
N CH3
N NH NH
N N N O
H N O
H H
Adenina Timina Uracila
NH2 O
N HN N
N O NH2 N N
H H
Citosina Guanina
Figura 12 – Bases nitrogenadas formadoras dos ácidos nucleicos
O isocitrato O
O O desidrogenase O O
+
CCCHCH2C + H CCCH2CH2C + CO2
O C O O O
O O -cetoglutarato
oxalossuccinato
37
37
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
NH2
OH CH3 N N
HO CHCH2NH2 + O2CCHCH2CH2SCH2 N N
NH3
HO
noradrenalina HO OH
S-adenosilmetionina
H+
NH2
OH N N
HO CHCH2NHCH3 + O2CCHCH2CH2SCH2 N N
NH3
HO
adrenalina HO OH
S-adenosil-homocisteína
O O enzima O
RCHC + R'CHC RCHC + H2O
NH3 O NH3 O NH3 NHCHCO2
R'
Por causa da ampla utilização das drogas b-lactâmicas2, certas bactérias desen-
volveram mecanismos de defesa. Uma enzima chamada b-lactamase, presente em
muitos tipos de bactérias, é capaz de quebrar o anel b-lactâmico (em vermelho),
tornando o antibiótico inativo:
O O
RCNH RCNH
S CH3 -lactamase CH S CH
3
+ H2O
N CH3 HO2C HN CH3
O
CO2 CO2
inativo
Figura 16 – Reação de hidrólise. A abertura do anel β-lactâmico converte o antibiótico em uma forma inativa
2
antibióticos β-lactâmicos são uma classe de antibióticos contendo um anel lactâmico de quatro membros em sua
fórmula estrutural.
38
Isomeria
Conceitos gerais
Isomeria (do grego isos = igual e meros = parte) C2H6O
é o fenômeno pelo qual compostos com estruturas
diferentes e, consequentemente, com propriedades Gás Líquido
físicas e químicas distintas, apresentam as mesmas
fórmulas moleculares (Figura 17): Insolúvel Solúvel
em água em água
Existem três tipos de isomeria:
• Isomeria plana: os isômeros apresentam dife- não reage com
sódio metálico
reage com
sódio metálico
renças visíveis nas estruturas planas;
• Isomeria geométrica (isomeria cis-trans): os
CH3OCH3 CH3CH2OH
isômeros não podem ser interconvertidos pela
rotação ao redor de ligações devido à existência
de insaturações ou anéis; Existem duas substâncias com
a mesma fórmula molecular
• Isomeria óptica: a diferenciação dos isômeros re-
quer a análise de estruturas espaciais tridimensio- Figura 17 – Fenômeno da isomeria
nais.
Isomeria óptica
Isômeros óticos são substâncias que apresentam atividade óptica, ou seja, têm a
propriedade de girar o plano de vibração da luz polarizada (Figura 18).
Diferentemente do que ocorre com a luz comum, a luz polarizada é uma forma de luz em que
Explor
39
39
UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
demonstration of Polarisation of light (em Inglês – É possível acionar legendas com tradu-
ção automática para o português). Disponível em: https://youtu.be/wTEIYtivVhM
40
Figura 20 – Polarímetros analógico (esquerda) e digital (direita)
Fontes: Adaptado de Wikimedia Commons
Para visualizar melhor os princípios básicos da atividade óptica, assista à animação Luz Po-
Explor
Como nem sempre se têm amostras com o mesmo tamanho, a rotação ob-
servada é corrigida para compensar as variações na quantidade da amostra e no
comprimento da célula de medição.
É comum converter a rotação observada para uma rotação específica por meia
da fórmula:
c l
sendo:
Importante! Importante!
Por convenção, ângulos de desvio do plano de vibração da luz polarizada para a direita
são positivos e ângulos de desvio para a esquerda são negativos.
3
a unidade correta da rotação específica é °.mL/dm.g, mas, na grande maioria das vezes, é representada apenas por °.
4
distância percorrida pelo feixe de luz na solução contendo a amostra.
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de onda da luz utilizada. Para padronizar os valores obtidos, adota-se a radiação da raia D do
espectro de emissão atômica do sódio, de coloração amarela e comprimento de onda 589,3
nm, de onde vem o índice “D” na representação da rotação específica.
A temperatura também afeta os resultados, mas o efeito difere para cada composto.
O valor do ângulo de rotação específica de um isômero é muito influenciado pelo solvente
utilizado no preparo da solução da amostra.
5
quando a unidade de concentração não é especificada, considera-se g/100 mL
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• Levógiras (do latim laevus = esquerda): giram o plano de vibração da luz
polarizada para a esquerda. São designadas escrevendo (–)- ou (l)- à frente do
nome ou da fórmula da substância.
Importante! Importante!
Não é possível prever como um determinado isômero desviará o plano de vibração da luz
polarizada, isso só pode ser obtido experimentalmente.
Quiralidade
O átomo de carbono que origina a isomeria óptica é denominado quiral (do gre-
go kheir = mão, em referência ao mesmo tipo de assimetria observada nas mãos).
em outros átomos além do carbono, como silício, nitrogênio, fósforo e enxofre, e mesmo na
ausência de átomos quirais. Contudo, é mais importante no átomo de carbono.
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ligações
no plano
ligação para
trás do plano
ligação para
frente do plano
H
C* CH2CH3
Br
Figura 25 – Indicação do centro quiral na estrutura de uma molécula (destacado por *)
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Enantiômeros
As duas estruturas possíveis comportam-se como se fossem a imagem no espe-
lho uma da outra, sendo denominadas enantiômeros (do grego enántios = oposto
e méros = parte, ou seja, moléculas formadas por partes em posições opostas).
Se o átomo de carbono estiver ligado a pelo menos dois grupos iguais, a molécu-
la original e a sua imagem especular são sobreponíveis e a atividade ótica inexiste.
Projeção de Fischer
A projeção de Fischer, criada em 1891 pelo químico alemão Hermann Emil
Louis Fischer, é uma forma de representação no plano de moléculas tridimensio-
nais, muito usada para substâncias quirais.
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Estrutura Projeção de
tridimensional Fischer
Figura 28 – Processo de formação da projeção de Fischer para o ácido (+)-láctico
Nomenclatura D, L
Essa nomenclatura pode ser usada para diferenciar as estruturas de um isômero
óptico, chamada configuração absoluta.
Importante! Importante!
As designações D e L não têm nenhuma correlação com o fato de a molécula ser dextró-
gira (d) ou levógira (l), mas podem coincidir em alguns casos.
Por se basearem em critérios diferentes, as duas formas podem ser usadas ao mesmo
tempo; por exemplo, L-(+)-arginina.
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CO2H CO2H
H OH H OH
CH3 CH3
CO2H CO2H
H OH H OH
CH3 CH3
Forma L Forma D
Projeção de Fischer
Figura 29 – Isômeros D e L do ácido láctico
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CO2H CO2H
CH3 H H CH3
OH HO
A Tabela 3 ilustra esses fatos com dados para o 2-bromobutano, que apresenta
atividade óptica:
* valores medidos a 20 °C
Por exemplo, o limoneno (Figura 31) é uma substância quiral que apresenta sa-
bores diferentes, dependendo do seu isômero:
CH3 CH3
CH3 * C CH3 * C
CH2 CH2
Figura 31 – O (–)-limoneno (esquerda) é responsável pelo odor de limão/pinho, enquanto o seu enantiômero, o
(+)-limoneno (direita), é responsável pelo odor de laranja (centros quirais destacados por *)
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Explor
As diferenças de atividades biológicas de isômeros ópticos se manifestam nas mais diver-
sas formas: existem isômeros com os mesmos efeitos, mas em intensidades diferentes. Em
outros casos, um isômero é biologicamente ativo, enquanto outro é inerte, e também há
exemplos de efeitos totalmente diferentes.
O O O O
NH NH
N * O N * O
O O
http://bit.ly/2KWGGRJ
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H H
HOCH2 C* C* CHO
OH OH
Figura 33 – Molécula com carbonos quirais (destacados por *) diferentes:
os átomos de carbono não estão ligados aos mesmos 4 grupos (têm em comum apenas H e OH)
CHO CHO
H OH HO H
e
H OH HO H
CH2OH CH2OH
d
d d
CHO CHO
HO H HO H
e
H OH H OH
CH2OH CH2OH
Esses isômeros, representados por (d) no esquema acima, são chamados diaste-
reoisômeros ou diastereômeros (do grego diá = semelhante a).
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Tabela 4 – Propriedades físicas de isômeros da efedrina [C6H5CH(OH)CH(CH3)NHCH3]
OH H OH H OH H OH H
N N N N
CH3 CH3 CH3 CH3
CH3 CH3 CH3 CH3
(+)-efedrina (–)-efedrina (+)-pseudoefedrina (–)-pseudoefedrina
[a]D = + 6,3 °* [a]D = – 6,3 °* [a]D = + 51,2 °* [a]D = – 51,2 °*
d = 1,124 g/mL †
d = 1,118 g/mL †
PF = 38 °C c
PF = 119 °Cd
solubilidade = 56,9 g/L† solubilidade = 106 g/L†
atividade broncodilatadora (atividade relativa)
33,3 100 20 2,78
cronotropismo (atividade relativa)
‡
20 100 25 desprezível
Por exemplo, para a molécula de glicose, que possui 4 centros quirais diferentes,
são possíveis 16 isômeros ópticos e 8 misturas racêmicas.
H H
HO2C C* C* CO2H
OH OH
Figura 35 – Molécula com carbonos quirais (destacados por *) iguais:
ambos os átomos de carbono estão ligados aos mesmos 4 grupos
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Esse fato limita o número de isômeros que uma molécula possui (Figura 36).
CO 2H CO 2H
Não sobreponíveis
H OH HO H
e
CO 2H CO 2H Sobreponíveis
H OH HO H (mesma molécula)
H OH HO H
Isômero mesógiro
CO 2H CO 2H
Isso é possível porque a molécula possui plano de simetria interna, como mos-
trado no Figura 36. Salvo para estruturas mais complexas, isômeros meso não
possuem enantiômeros, sendo formas diastereoisoméricas dos outros isômeros op-
ticamente ativos.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Carbono e Vida
A animação mostra o papel do carbono na dinâmica da vida no planeta.
https://youtu.be/ZSiU6N8tBzI
Os perigos da Talidomida: Medicamento que Deforma o Feto.
Breve reportagem sobre a talidomida e os seus efeitos.
https://youtu.be/swgzot1F3ic
Leitura
Superação do Vitalismo e o Imparável Desenvolvimento da Síntese Orgânica
PAIXÃO, F. PEREIRA, M. M. Superação do Vitalismo e o Imparável Desenvolvimento
da Síntese Orgânica, Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, v. 120, n. 39,
2011. O artigo discorre sobre a derrubada da teoria da força vital e a evolução de conceitos
em Química que levaram ao desenvolvimento de processos de síntese orgânica.
http://bit.ly/2Mu8mAG
Chemkeys – Liberdade para Aprender
RODRIGUES, J. A. R. Chemkeys – Liberdade para Aprender – Nomenclatura de
Compostos Orgânicos Segundo as Recomendações da IUPAC. Uma Breve Introdução.
jul. 2011. O artigo discute as principais recomendações da IUPAC para a nomenclatura
de compostos orgânicos.
http://bit.ly/2Ms7cFY
Evolução Biomolecular Homoquiral. A Origem e a Amplificação da Quiralidade nas Moléculas da Vida
RODRIGUES, J. A. R. Evolução Biomolecular Homoquiral. A Origem e a Amplificação
da Quiralidade nas Moléculas da Vida. Química Nova, v. 33, n. 5, 1175, 2010. O artigo
discute teorias que tentam explicar a origem da quiralidade seletiva em biomoléculas.
http://bit.ly/2Mt1TWK
Fármacos e Quiralidade
COELHO, F. A. S. Fármacos e Quiralidade. Química Nova na Escola, v. 3, n. 23,
2001. O artigo discute a relação entre a quiralidade de uma molécula com a sua
atividade farmacológica.
http://bit.ly/2MqKpKH
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UNIDADE Fundamentos de Química Orgânica
Referências
ALMEIDA, B. C. et al. Novos Triterpenos Damarano e Esteroides da Cera de
Carnaúba Tipo 1. In: 37ª. REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA
DE QUÍMICA, 2014, Natal/RN. Resumos [...] São Paulo: SBQ, Painel QPN-113,
2014. Disponível em: <http://www.sbq.org.br/37ra/cdrom/resumos/T1619-1.
pdf>. Acesso em: 18 jun. 2019.
Sites visitados
<https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov>
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