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Matemática Raciocínio Lógico Digital
Matemática Raciocínio Lógico Digital
CONHECIMENTOS
DE
MATEMÁTICA
n A B n A n B n A B a b IR
4º) Conjunto do intervalo semi-aberto à esquerda:
A .0 .1 .5 B ]a, b] = {x R/a<x b}
.2
.4 .3 .7 a b IR
5 + 12 5 - 12 Esquema:
e +
2 2 x
5 25 - 16 5 9 b) x33 x
y y
2 2 Isolamos o radical no primeiro membro: x 3 x 3
Elevam os ao quadrado ambos os membros:
53 8 53 5-3 2
y'
2
4 \ y
2 2
\ y"
2
1
2 x 3 2
x 3
2
x + 3 = x - 6x + 9
2
y’= 4 / y”= 1
Igualando a zero e reduzindo os termos:
Substituindo estes valores em (2), vem: x2 - 7x + 6 = 0 - Resolvendo essa equação:
x2 = y’ x2 = y”
x2 = 4 x2 = 1 7 49 24 75
x= = x1 = 6 e x2 = 1-
x' 4 2 x' ' ' 1 1 2 2
Vamos fazer a verificação:
x" - 4 - 2 x' ' ' ' - 1 - 1 para x = 6 6 3 +3=6\ 9 3 6 \3 + 3 = 6
S = {(+2, -2) (+1, -1)} \ 6 = 6 (verdadeiro) -
Resolva a equação: 4x4 - 5m2x2 + m4 = 0 para x = 1 1 3 3 1\ 4 3 1\2+3=
Resolução: 4x4 - 5m 2x2 + m4 = 0 (1) 1 \ 5 = 1 (falso) - Assim: V = {6}
Efetuando x2 = y \ x4 = y2 (2)
Substituindo em (1) temos: c) 3
2 x 1 2
4y2 - 5m 2y + m 4 = 0 Elevando ao cubo ambos os membros:
Aplicando a fórmula vem: 3
3 2 x 1 2 2
3
x 1 =8
- b b2 - 4ac 5m2 (- 5m2 )2 - 4 . 4 m4
y y Isolando o radical e reduzindo os termos: x 1 6
2.a 2.4
Elevando ao quadrado ambos os membros:
5m2 25m4 - 16m4 5m2 9m4
y y x + 1 = 36 \ x = 35
8 8
- Fazendo a verificação:
y'
5m 2 3m 2
8m 2
m2
x = 35 3
2 35 1 2 3
26 2
8 8
3 8 2 3
2 3 2 \ 2 = 2 (verdadeiro)
5m 2 3m 2 8m 2
y' m2 - Assim: V = {35}.
8 8
Observe:
5m 2 - 3m 2 2m 2 m2 Na resolução de equações irracionais:
y" - elevamos ambos os membros à potência adequada para
8 8 4
eliminarmos o radical;
m2 - se o radical não estiver isolado em um dos membros,
y’ = m 2 / y" devemos isolá-lo;
4 - a verificação é necessária.
A B Notação de Função:
f : A B lê-se: f é uma função de A em B, ou ainda:
f:x f(x) lê-se: a função f é definida por y = f(x).
Ex.: 1) f : A B definida por f(x) = x+1 ou y = x+1
1)
2) f : x y definida por y = 2x + 3
A B
3)
A B
f(-3) = (-3) + 2 = -1
f(-1) = (-1) + 2 = 1
f(0) = 0 + 2 = 2
4) f(2) = 2 + 2 = 4
A B D = -3, -1, 0, 2
I m = -1, 1, 2, 4
CD = -1, 0, 1, 2, 3, 4 = B
5)
Função Sobrejetora:
Uma função f, definida em A e com imagens em B, é
sobrejetora, quando o conjunto imagem é o próprio conjunto B.
Diagrama Diagrama
A B A B
6)
Explicação:
1) f não é função, porque há elementos de A que não têm
imagens em B.
2) f é função, porque todo elemento de A tem uma só D=A e Im = B D=A e Im = B
imagem em B não importando que exista elemento em B sem o
correspondente em A. Observe que não sobra nenhum elemento em B.
Função Bijetora:
É a função sobrejetora e injetora simultaneamente. x x
Diagrama
A B
D=R Im = R
DEFINIÇÃO:
D=A Im = B A função f : R R, tal que f(x) = ax + b, onde a e b, são
Exemplo gráfico: f : R R y = f(x) = x constantes reais, a 0, é chamada Função Afim.
f (x) = ax + b
Ex.: a) f(x) = x + 1 b) y = -x + 2 c) y = 3x - 4
GRÁFICO:
O gráfico da função afim f(x) = ax + b é uma reta que
intercepta o eixo y no ponto (0, b) e cuja inclinação é dada
pelo coeficiente a.
f(x) = ax + b
y a>0 y
a<0
Observe que não sobra nenhum elemento em B e que, (0, b)
para cada elemento de B, só converge uma flecha.
0 (0, b) x 0 x
NOTA: nem toda função se enquadra num dos três tipos.
Uma função pode ser não-injetora e também não-sobrejetora.
Ex.: f : A B tal que f(x) = x2
ZEROS DA FUNÇÃO DO 1º GRAU:
Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b, o
FUNÇÃO CONSTANTE
valor de x que anula a função, isto é, torna f(x) = 0.
Ex.: Calcular o zero da função f(x) = -3x + 6
DEFINIÇÃO:
Solução: -3x + 6 = 0 -3x = -6 .(-1)
Dado um número real a, a função definida por f (x) = a,
para todo x R , é denominada função constante. 6
3x = 6 x x=2
f(x) = a x R 3
Ex.: a) f(x) = 3 Portanto, o zero da função dada é x = 2.
b) y = 4 - Interpretação Geométrica:
c) f(x) = -1/2 Geometricamente, o zero da função do 1º grau f(x) = ax
d) f(x) = + b, a 0, é a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo x.
2
Ex.: Dada a fnção f(x) = -3x + 6, temos:
e) y = -1,5
GRÁFICO:
O gráfico da função constante é uma reta paralela no
eixo x, cuja interseção com o eixo y é o ponto (0, a).
y
(0, a)
f(x) > 0 y
Podemos observar que se a função apresenta 2 raízes
reais distintas ( 0 ), a parábola corta o eixo dos x em dois
-2 pontos (as raízes). Lembre-se: = b2 - 4ac.
Caso ela apresente duas raízes reais iguais ( = 0), a
0 parábola tangencia o eixo dos x.
f(x) = 0 E se a função não apresenta raízes reais ( < 0), a
f(x) < 0 parábola não corta e nem tangencia o eixo dos x.
Observamos também que se a concavidade está voltada
para cima (a > 0), a parábola apresenta um ponto que é o
"mais baixo" (ponto de mínimo da função)
No caso de concavidade voltada para baixo (a < 0), a pará-
bola apresentará um ponto que é o "mais alto"(ponto de máximo
-2 - da função).
Esse ponto (mínimo ou máximo) é chamado vértice (V) da
parábola e suas coordenadas são:
(x < -2) (x > -2)
b
xv yv
2a 4a
A coordenada do vértice yv é importante para determinar-
mos o conjunto imagem da função quadrática:
Pelo esquema, a solução do problema é:
f(x) = 0 para x = -2 - se a > 0 ou
Im = {y R / y > 4a }
f(x) > 0 para {x R / x < -2}
f(x) < 0 para {x R / x > -2} - se a < 0
Im = {y R / y < 4a }
a 0
b
xv
b 2a
xv
2a
a 0 yv
4a
yv
4a
O domínio da função quadrática é R.
>0 =0 <0
a>0
a<0
2
x - 5x + 6 = 0
f(x) = x2 - 5x + 6 assume valores que acarretam f(x) > x =3
2
0 e f(x) < 0 ?
Solução: f(x) = x2 - 5x + 6
f(x) = 0
Juros simples é aquele calculado unicamente sobre o O regime de juros compostos é o mais comum no sistema
capital inicial. financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas
do dia-a-dia.
CÁLCULO DO JURO SIMPLES Os juros gerados a cada período são incorporados ao prin-
Consideremos o problema: cipal para o cálculo dos juros do período seguinte.
Apliquei R$ 2.000,00 por 2 anos. Quanto receberei de Chamamos de capitalização o momento em que os juros
juros se a taxa foi de 36% ao ano? são incorporados ao principal.
Solução:
Se me pagam 36% ao ano, isto significa que recebo R$ Após três meses de capitalização, temos:
36,00 em 1 ano em cada R$ 100,00 aplicados ou, então, que 1º mês: M =P. (1 + i)
em 100 recebo 36 em 1 ano.
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M
Temos então:
= P x (1 + i) x (1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M
= P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula: M = P . (1 + i) n
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma
Como as grandezas são diretamente proporcionais, vem: medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n
meses.
Para calcular apenas os juros basta diminuir o principal
isto é, receberei de juros R$ 1.440,00 do montante ao final do período: J = M - P
Assim, designando por: Exemplo: Calcule o montante de um capital de R$6.000,00,
C o capital inicial ou principal; aplicado a juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5%
j o juro simples; ao mês. (use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
n o tempo de aplicação;
r a taxa percentual; Resolução:
i a taxa unitária, P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M=?
Usando a fórmula M = P.(1+i)n, obtemos:
temos: C = 2.000 / j = 1.440 / n = 2 / r = 36 M = 6000. (1+0,035)12 = 6000 . (1,035)12
Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
Logo, de: log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x =
0,1788 => x = 1,509
ou: Então M = 6000.1,509 = 9054.
Portanto o montante é R$ 9.054,00
Lembrando que:
podemos escrever: j = C . n . i RELAÇÃO ENTRE JUROS E PROGRESSÕES
Então, de um modo geral, podemos calcular os juros sim- - num regime de capitalização a juros simples o saldo
ples pela fórmula: j = C . i . n cresce em progressão aritmética
É importante observar que essa fórmula só pode ser aplica- - num regime de capitalização a juros compostos o
da se o prazo de aplicação n for expresso na mesma saldo cresce em progressão geométrica
unidade de tempo a que se refere a taxa i considerada.
TESTES
1) Uma pessoa deseja emprestar um Capital para obter taxa
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
de juros reais de 5% ao ano. Se a inflação do ano em questão
1 - Tomou-se emprestada a importância de R$ 12.000,00,
for 20%, qual a taxa de juros aparentes a ser cobrada?
pelo prazo de 2 anos, à taxa de 30% ao ano. Qual será o
valor do juro a ser pago? Solução:
Solução: Temos: FATOR DE JUROS APARENTES =
C = 12.000,00 / n = 2 a / r = 30% a.a i = 0,3 a.a. FATOR DE INFLAÇÃO x FATOR DE JUROS REAIS
e, como: j = C . i . n
temos: j = 12.000 x 0,3 x 2 FATOR DE JUROS APARENTES =
j = 7.200 isto é, o juro a ser pago é de R$ 7.200 1,20 x 1,05 = 1,26
2 . Aplicou-se a importância de R$ 3.000,00 pelo prazo de
TAXA DE JUROS APARENTES =
3 meses à taxa de 1,2% ao mês. Qual o valor do juro a
26% ao ano
receber?
Solução: Temos: 2) Se uma aplicação financeira, em um ano você obteve
C = 3.000,00 / n = 3 me / r = 1,2% a.m. i = 0,012 a.m. rendimento de 30%, e no mesmo período a taxa de inflação
donde: j = 3.000 x 0,012 x 3 foi de 25%, qual foi a taxa de juros reais?
j = 108 isto é, o juro a receber é de R$ 108,00
Solução:
RESOLVA: FATOR INFLAÇÃO, FATOR JUROS REAIS =
1 - Calcule os juros a serem pagos por um empréstimo de FATOR JUROS APARENTES
R$ 920,00 à taxa de 5% ao trimestre, durante 3 trimestres. 1,25 + T = 1,30
2 - À taxa de 0,75% ao mês, foi empregado um capital de
R$ 5.680,00 durante 2,5 meses. Calcule os juros produzidos.
GABARITO: 1 - R$ 138,00 / 2 - R$ 106,50 4% ao mês
No exemplo anterior:
B = base maior
Perímetro de uma circunferência: b = base menor
h = altura
Semi-perímetro: S = R2
= 3,14
(aproximadamente)
ÁREAS DE FIGURAS PLANAS R = raio
Área do Quadrado:
S=l2
onde l é a medida do lado. Ex.: Calcular a área de um círculo cujo raio mede 10m.
Ex.: Calcular a área do qua- S = R2 = 3,14 . 102 S = 314m 2
drado de lado igual a 10m. Observações Importantes:
S = l 2 = 102 = 100 m 2
Resposta: S = 100 m 2
Área do Retângulo:
- Triângulo Isósceles -
possui 2 lados iguais e 2 ângu-
los da base também iguais.
b = base
h = altura
S=b.h
- Triângulo equilátero -
possui 3 lados e 3 ângulos
Área do Triângulo:
iguais
b = base
h = altura
- Triângulo retângulo -
possui 1 ângulo reto
a - hipotenusa (lado oposto
Ex.: Calcule a área de um triângulo de base igual a 4m e ao ângulo reto).
altura igual a 5m. - b, c - catetos (lados que for-
mam o ângulo reto).
a2 = b2 + c2 =>
Teorema de Pitágoras
Volume do Paralelepípedo:
a = comprimento b = largura
c = altura v = volume
V = volume
p = 3,14 (aproximado)
v=a.b.c R = raio da base
h = altura
Volume do Cubo:
O cubo é um paralelepípedo cujas dimensões são todas iguais.
Volume da Esfera:
V = a3
a = aresta do cubo
V = volume
V = volume
Ex.: Calcular o volume de um cubo cuja aresta mede 3m. R = raio
V = a3 = 33 V = 27 m 3 = 3,14
Volume do Prisma:
PROBLEMAS
Ex.: Calcular o volume de um prisma sabendo-se que a
1) Calcular a área de um quadrado de 5cm de lado.
área de sua base é 9 m 2 e a altura é 20 m.
2) Um quadrado tem área igual a 64m 2. Determinar a me-
V = Sb . h = 9 . 20 V = 180 m 3
dida de seu lado.
Volume da pirâmide: 3) O perímetro de um retângulo é 50cm e sua altura é
10cm. Calcular a sua área.
4) Calcule a área de um círculo sabendo-se que o perí-
metro de sua circunferência mede 62,8m.
5) A área de um quadrado em cm 2 é o quádruplo de seu
lado. Quanto mede o referido lado.
V = volume 6) A área de um losango é igual a 20 cm2 e uma das
Sb = área da base diagonais mede 8 cm. Qual a medida da outra diagonal?
h = altura 7) A área de um trapézio é 30 m 2 e a altura 10 m. Saben-
do-se que a base maior mede o dobro da menor, calcule as
medidas das mesmas.
8) A soma das medidas das diagonais de um losango é 7
Ex.: Calcular o volume de uma pirâmide, sabendo-se que a metros. Calcule a diagonal maior, sabendo-se que a área é
área de sua base é igual a 21 m2 e a altura 46 m. igual a 6 m 2.
9) O volume de um cubo é o quádruplo de sua aresta.
Calcule a aresta deste cubo.
10) O volume de um paralelepípedo é igual a 144 m3, sendo
Volume do Cilindro: o comprimento o dobro da largura e esta o triplo da altura.
Calcule as dimensões do paralelepípedo.
GABARITO
V = . R2 . h 1) 25cm 2
V = volume 2) 8m
= 3,14 (aproximado) 3) 150cm2
R = raio da base 4) 314m 2
h = altura 5) 4cm
6) 5cm
7) 4 e 2m
Ex.: Calcular o volume de um cilindro sabendo-se que o 8) 4m
raio da base mede 9m e a altura 20m. 9) 2m
V = . R2 . h = 3,14 . 92 . 20 V = 2543,4 m 3 10) 12; 6 e 2 metros
. .
comuns aos semiplanos a1 e a2 chamamos de setor angular.
B (a)
AB : uma reta que passa pelos pontos A e B.
. .
A B
O A
AB : uma semi-reta de origem em A e que contém o ponto B.
. .
A B A figura (b) mostra um setor angular.
A B
.A
.
AB : a medida de um segmento AB.
2 cm
B
O A
Um ponto que pertence ao setor angular e não pertence
.
AB
.
CD : dois segmentos AB e CD congruentes. ao ângulo diz-se ponto interior ao ângulo.
2 cm Na figura, o ponto P é interior ao ângulo .
AOB
C D
B
Obs.: Postulado é uma proposição aceita como verdadei-
ra, sem demonstração. Teorema é uma proposição aceita como .P
verdadeira, mediante demonstração. O
A
ÂNGULOS
Um ponto do ponto do ângulo que não pertence ao setor
angular diz-se ponto exterior ao ângulo.
Definição: ângulo geométrico é a reunião de duas semi- .
retas de mesma origem e não colineares. O ponto Q, na figura, é exterior ao ângulo AOB
OA e OB ... lados
B
Nomenclatura: O... vértice .Q
B O
A
Ângulos que possuem o mesmo vértice e um lado comum
são chamados ângulos consecutivos.
Os ângulos AOB e AOC são consecutivos.
O A
Notação: AÔB - Um ângulo pode ser medido por meio de um C
instrumento chamado transferidor, que tem o grau como unidade.
A medida de um ângulo geométrico é um número real a, B
tal que 0 < a < 180.
Vamos convencionar que: O
AÔB: ângulo geométrico A
m(OB): medida do ângulo Dois ângulos consecutivos que não possuem ponto inte-
rior comum são chamados ângulos adjacentes.
B Os ângulos AOB
C
e AOC são adjacentes.
B
t
O A O
A
O . C
130º 50º
.
O
Ângulo reto é um ângulo cuja medida é 90º.
B’ A
B Na figura, os ângulos
AOB e ' B'
A' O são opostos
.
pelo vértice.
90º Indicamos: o.p.v.
Ângulo agudo é um ângulo cuja medida é menor que 90º. A figura ao lado mostra duas retas r e s concorrentes em P.
30º r
O A
Na figura,
AOB é ângulo agudo.
.. ..
s
Ângulo obtuso é um ângulo cuja medida é maior que 90º.
O Indicamos: r s.
Na figura,
AOB é ângulo obtuso.
Mediatriz de um segmento é a reta perpendicular a este
segmento pelo seu ponto médio.
Dois ângulos são chamados complementares se, e
somente se, a soma de suas medidas é igual a 90º.
m
30º
60º
.A .M. .B
A figura mostra a reta m, mediatriz do segmento AB.
TRIÂNGULOS: Definições:
Triângulo é a reunião de três segmentos cujas extremi-
dades são três pontos não colineares.
A figura ao lado mostra um triângulo. Os pontos A, B e C B C D
são os vértices e os segmentos AB, AC e BC são os lados do
Classificação dos triângulos:
triângulo. Podemos classificar os triângulos de dois modos:
Indicamos um triângulo de vértices A, B e C por ABC. 1º) Quanto aos lados:
A Equiláteros: os que têm os três lados congruentes.
A
AB AC BC
B C
Chama-se perímetro de um triângulo o número que ex-
prime a soma das medidas dos três lados. Indicamos por 2p.
B C
.P
Escalenos: os que têm os três lados não congruentes
entre si.
B C A
AB AC BC
A reunião de um triângulo com o seu interior é chamada
região triangular.
Os pontos que não pertencem à região triangular são os
pontos exteriores ao triângulo.
Na figura Q, é um exterior ao triângulo.
B C
A 2º) Quanto aos ângulos:
te
B C nu
sa
A
B C
Acutângulos: quando têm os três ângulos agudos.
A
B C
Ângulo externo a um triângulo é aquele que é adjacen-
te e suplementar a um de seus ângulos internos. B C
B
.
M C Postulados das paralelas (ou Euclides): por um ponto
fora de uma reta, existe apenas uma paralela a essa reta.
B
. S C
t
2
r
6
5 A
s
A
7
8
B
.. H C 1 e 5
Na figura, AH é uma altura do triângulo ABC. 4 e 8
ângulos correspondentes 2 e 6
Mediatriz de um triângulo é a mediatriz de um de seus lados.
3 e 7
4 e 6
A m ângulos alternos internos
3 e 5
1 e 7
..
ângulos alternos externos
2 e 8
4 e 5
ângulos colaterais internos
B M C 3 e 6
B C
s
2º tipo: Isóscel es: os lados não paralelos s ão
congruentes.
A figura mostra um trapézio isósceles ABCD.
Na figura, sendo t uma transversal às retas r e s,
temos: A D
a=b (alternos internos)
a + g = 180º (colaterais internos)
Ângulos de um triângulo:
B C
Propriedade: A soma das medidas dos ângulos inter-
nos de um triângulo é igual a 180º. 3º tipo: Retângulo: um lado é perpendicular às bases.
, B,
C as medidas dos ângulos in- A figura mostra um trapézio retângulo ABCD,
Da figura, sendo A onde o lado AB é perpendicular às bases AD e BC.
ternos, temos:
A
A
. D
B
. C
B B
A+ +C
= 180º C PARALELOGRAMO:
Definição: Um quadrilátero convexo é chamado
paralelogramo se, e somente se, possui os lados opostos
paralelos.
Propriedade: Em todo triângulo, qualquer ângulo exter-
no tem medida igual à soma das medidas dos dois ângulos
A D
internos não adjacentes a ele.
Da figura a seguir, indicando por e a medida do ângulo
externo de vértice C, temos:
A
+ B
= A
e
e B C
RETÂNGULO:
EQUILÁTEROS NOTÁVEIS:
Definição: Um quadrilátero convexo é chamado retân-
gulo se e somente se, possui os lados opostos paralelos.
TRAPÉZIO:
Definição: Um quadrilátero convexo é chamado trapézio
se, e somente se, possui dois lados paralelos.
AfiguraabaixomostraumtrapézioABCD de bases AD e BC.
A
. . D
A D
B
. . C
A figura mostra um retângulo ABCD.
Decorre dessa definição que cada ângulo de um retân-
B C gulo é reto.
B
. . C
dos lados de um triângulo e encontra os outros dois lados em
pontos distintos, então o triângulo que ela determina é seme-
lhante ao primeiro.
A figura mostra um quadrado ABCD. Hipótese DE // BC - Tese ADE ~ ABC
FEIXE DE RETAS PARALELAS:
Definições: Em um plano, um conjunto de três ou mais A
retas distintas paralelas entre si denomina-se feixe de retas
paralelas.
D E
a
b
c B C
Na figura, as retas a, b e c constituem um feixe de retas
Demonstração: Seja DE a reta paralela ao lado BC.
paralelas.
Devemos demonstrar que os triângulos ADE e ABC têm
a t os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados
b A homólogos proporcionais.
c B 1ª parte: Os três ângulos são ordenadam ente
C congruentes:
Toda reta do plano que não pertence ao feixe de parale-
las encontra todas as retas desse feixe e é denominado
Com efeito: A A
(comum)
transversal do feixe. B (correspondentes)
D
t t’ E C
(correspondentes)
a
A A’ 2ª parte: Os lados homólogos são proporcionais.
b
B AD AE
c (1)
C C’ De fato, pela hipótese, temos:
AB AC
d
D D’
AD AE
Considere um feixe de retas paralelas a, b, c e d e duas Tracemos EF paralela ao lado AB, temos:
transversais t e t'. AB AC
A
Os pares de segmentos AB e A'B', BC e B'C', CD e C'D',
AC e A'C' denominam-se segmentos correspondentes: D E
Teorema de Tales: Se um feixe de retas paralelas tem
duas transversais, então a razão entre dois segmentos quais-
quer de uma é igual à razão entre os respectivos segmentos B C
correspondentes da outra. F
Hipótese a // b // c // d - t e t' são transversais. Por outro lado, o quadrilátero DBFE é um paralelograma
AB A ' B' e, portanto, BF = DE. Substituindo na igualdade anterior, vem:
- Tese
CD C ' D ' AE BF
(2)
TRIÂNGULOS SEMELHANTES: AC BC
Definição: Dois triângulos são semelhantes se, e so- AD AE DE
mente se, os três ângulos são ordenadamente congruentes Das relações (1) e (2), temos: = e
e os lados homólogos são proporcionais. AB AC BC
A figura ao lado mostra dois triângulos ABC e A'B'C' os lados homólogos são proporcionais. Logo, os triângulos
semelhantes. semelhantes a um terceiro são semelhantes entre si.
- DISJUNÇÃO ( v )
Chama-se disjunção ou disjunção inclusiva de duas
proposições p e q a proposição representada por p ou q,
simbolizadapor pv q, cujo valor lógico é dado pela tabela-verdade.
Envolve mais de duas grandezas proporcionais. A reso- DEFINIÇÃO: pode ser definida como sendo o número de
lução poderá ser feita de duas maneiras. centésimos existentes em uma grandeza. A taxa de porcen-
tagem é a representação de uma fração onde o denominador
1º método: é 100. Assim a fração 20/100 é equivalente à notação 20%.
Comparamos a grandeza a determinar com as demais.
Se for inversa, invertermos os dados dessa grandeza (das % representação de porcentagem.
demais). Ex.: 1) Dar a fração irredutivél equivalente a cada uma
A grandeza a determinar não se altera. das notações percentuais abaixo:
Por fim igualamos a razão de grandeza a determinar com a) 15% b) 20%
a razão do produto dos dados das demais grandezas e de- Solução:
15 3 20 1
terminamos o valor procurado. a ) 15 % :5 = b) 20% = : 20
100 20 100 5
Ex.: Na alimentação de 3 cavalos, durante 7 dias são Ex.: 2) Estabelecer a notação percentual equivalente a
consumidos 1470 Kg de alfafa. cada uma das frações seguintes: a) 2/5 b) 5/4
Se mais cinco cavalos são adquiridos, quantos quilos de Solução:
alfafa serão necessários para alimentá-los durante 10 dias?
2 40 40% 5 125
Solução: a) 5 = 100 = b) 4 = 100 =125%
alfafa(kg) dias cavalos
Obs.: Taxa Milesimal é a representação de uma fração
1470 7 3 onde o denominador é 1000. Assim 2/1000 é anotado por 2%
. Todo o trabalho algébrico da taxa milesimal segue o mesmo
x 10 8 procedimento da taxa percentual.