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Processos de negócio e o CMMI

As atividades dos trabalhos modernos são complexas. Em tecnologia, praticamente todo o


trabalho feito é composto de tarefas cognitivas difíceis e cada vez mais complexas. A carga
mental é alta e reduzi-la é crucial para melhorar a produtividade e evitar o esgotamento das
equipes. Para resolver esses problemas diversos processos e ferramentas de automação e
suporte de processos foram criados.

O CMMI (Capability Maturity Model Integration ou Modelo Integrado de Maturidade em


Capacitação) é um conjunto práticas organizados e padronizados em processos que
consideram as melhores práticas observadas por anos de experiência nas organizações que
entregavam projetos com previsibilidade, qualidade, custos e prazos. Esse modelo hoje é
amplamente aplicado e reproduzível. Ele traz um material de fácil compreensão para iniciar a
adoção de processos na organização, evoluí-los e mantê-los sob constante melhora. Segui-los
assegura melhor qualidade do que é feito, ROI (return of investment ou retorno sobre
investimento), entregas no prazo e aprimoramento contínuo. Além de criar um ambiente mais
organizado e propício para execução de tarefas complexas.

Na estrutura do CMMI, uma seleção de um subconjunto predefinido no CMMI ou selecionado


pelo usuário de componentes importantes do modelo, como área prática, grupo prático, em
um contexto específico, são considerados visualizações. Existem diversas visualizações
predefinidas, como CMMI Desenvolvimento, CMMI Serviços, CMMI Gestão de Fornecedores,
etc.

O CMMI também é dividido em quatro categorias, grupos lógicos de áreas de capacidade


relacionadas que abordam problemas em comum, que facilitam o entendimento. Cada
categoria ainda está associada a uma ou mais área de capacidade, que por sua vez são
associadas a uma ou mais área de prática, que definem práticas críticas necessárias para
alcançar uma intenção e um valor. Essas quatro categorias são: Execução, Gestão, Habilitação
e Melhoria.

A categoria de Execução engloba as áreas práticas relacionadas a produção e entregas de


soluções. Um exemplo de área prática é a Verificação e Validação, que tem como característica
de intenção atividades que confirmam se as soluções atendem os requisitos de utilização
pretendida em seu ambiente destino e que, como valor, aumentam a probabilidade dos
projetos satisfazerem o cliente.

Outra categoria, a Gestão, envolve as áreas práticas de planejamento e gerenciamento de


soluções. Uma área prática de exemplo é a Estimativa, que tem como intenção estimar o
esforço, a duração, o custo e os recursos necessários para a solução, com o objetivo de obter
como valor uma base para assumir compromissos, planejar e reduzir a incerteza, aumentando
a probabilidade de cumprir os objetivos da solução.

Há ainda a categoria de Habilitação, que cujas áreas práticas são de suporte de implementação
e entrega de soluções. Uma área importante desta categoria é a Gestão de Configuração, que
tem como intenção o controle de configuração, versão, mudanças e auditorias, contribuindo
para reduzir a perda de trabalho e reforçando a capacidade de entregar a versão correta da
solução.

Por fim, a categoria de Melhoria aborda as áreas práticas relacionadas à sustentação e


melhoria do desempenho. Sendo uma delas a Gestão de Processos, que tem como intenção
implementar a melhoria contínua dos processos e tornar visíveis os resultados das melhorias,
assim, assegura-se, como valor, que os processos e suas melhorias contribuam para os
objetivos de negócio.

Como visto, o CCMI possui modelos de práticas provadas em ambientes de negócio, que
miram em trazer resultados e melhoria contínua para o desempenho de negócios, em diversas
áreas. Possuir bons processos é imprescindível para atender à crescente complexidade e
competitividade das atividades nos negócios modernos, sendo o CCMI um dos diversos
modelos existentes para atingir esse objetivo.

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