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compartilhamento gratuito
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Introdução
Toda profissão tem um conjunto de documentos oficiais para caracterizar o seu
trabalho. Na psicologia não é diferente. Temos uma série de documentos que
historicamente foram se aperfeiçoando, através das resoluções do Conselho Federal de
Psicologia – CFP, para o atendimento das demandas profissionais da vida real.
A primeira resolução oficial que tratou dos documentos de forma geral foi a
Resolução CFP nº 17/2002. Ela já diferenciava laudo psicológico de parecer psicológico
e era uma versão bastante simplificada sobre como o psicólogo deveria formatar cada
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documento. Era um normativo simplório e cheio de pequenas incoerências. Porém, já
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:0
existia uma resolução que tratava unicamente dos atestados psicológicos, era a
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Resolução CFP n° 15/1996. No ano seguinte ao da Resolução CFP nº 17/2002, foi editada
3
02
a Resolução CFP nº 7/2003, uma resolução mais técnica, mas ainda incapaz de dar conta
/2
da multiplicidade de necessidades da vida profissional do psicólogo na comunicação de
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0/
avaliações psicológicas e no relacionamento com outros profissionais. Ela tornava o
-1
laudo e o relatório psicológico um documento só e apresentava uma reelaboração mais
om
técnica da resolução anterior. Apesar disso, apresentava uma pequena série de
l.c
incoerências. E sim, a situação era tão esquizofrênica e pueril que a resolução de 2003, a
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gm
segunda da área, não revogou a Resolução CFP n° 15/1996.
@
Quinze anos depois, incríveis quinze anos, foi lançada a Resolução CFP nº
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4/20191. Essa resolução, apresentou uma série de erros de técnica legislativa e teve vida
he
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curta, nem entrou em vigência e foi corretamente substituída pela Resolução CFP nº
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6/2019.
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significativas!
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psicossociais, modelos de relatórios judiciários que não serão coerentes com o que
ei
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veremos a seguir, requisições de parecer psicológico que serão entendidos como laudos
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psicológicos, etc. Na vida real, temos centenas de outros documentos e situações que
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Mesmo assim, pelo menos o básico deve ser sempre seguido: o disposto no Código de
in
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1 A Resolução CFP nº4 de 2019 não chegou nem a entrar em vigor. Estava com uma série de problemas técnicas e foi considerada
uma resolução natimorta. Sobre isso, veja o comunicado do Conselho Federal de Psicologia: https://site.cfp.org.br/publicada-
nova-resolucao-sobre-elaboracao-de-documentos-escritos/
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
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As três resoluções estão revogadas, a Resolução CFP n° 07/2003
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(Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
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psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica), a Resolução CFP
02
/2
n° 15/1996 (Institui e regulamenta a Concessão de Atestado
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Psicológico para tratamento de saúde por problemas psicológicos)
0/
e a Resolução CFP n° 4 de 2019 (o rascunho que não deveria ter sido
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publicado).
om
l.c
ai
gm
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais
@
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com
Pi
significativa, com papel mais ativo na promoção e respeito aos direitos humanos,
Je
participação sem discriminação, de uma saúde mental que sustente uma vida digna
às pessoas, grupos e instituições, a(o) psicóloga(o) encontra-se inserida(o) em
diferentes setores de nossa sociedade, conquistando espaços emergentes que
exigem normatizações que balizem sua ação com competência e ética;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no uso
diversificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente
reconhecidos pela comunidade científica, que se configuram nas formas de avaliação
e intervenção sobre as pessoas, grupos e instituições;
2
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e visão
interdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva para o
desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade diante das demandas das
diversidades individuais, grupais e institucionais, sendo capaz de consolidar o
conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética, técnica e científica em
favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes da
observação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos
pertinentes em uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os
princípios fundamentais dos direitos humanos; promover a relação entre ciência,
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tecnologia e sociedade; garantir atenção à saúde; respeitar o contexto ecológico, a
9:
qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e das coletividades, considerando sua
:0
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diversidade;
3
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CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o), tanto
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em processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como em processos
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0/
que envolvem o raciocínio psicológico, e a necessidade de orientar a(o) psicóloga(o)
-1
para a construção de documentos decorrentes do exercício profissional nos mais
om
variados campos de atuação, fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários
l.c
para a elaboração qualificada da comunicação escrita;
ai
gm
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio
@
contínua, que deve orientar a atuação nos diferentes campos da Psicologia e estar
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psicológicos;
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo 1°, da Lei n° 4.119, de 27 de agosto de 1962,
estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de diagnóstico psicológico;
CONSIDERANDO a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997 do Conselho Nacional de
Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como profissionais de saúde de nível
superior;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 23 de fevereiro
de 2019;, resolve:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
32
9:
Art. 1º - Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
:0
13
pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional.
3
Parágrafo único: A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o) psicóloga(o)
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na elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da sua profissão e
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fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção qualificada da
0/
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comunicação escrita.
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ai
Art. 2º - As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos escritos
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II - Modalidades de documentos;
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um dos incisos. =]
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
do Decreto nº 79.822/1977, art. 22 do Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Resolução CFP nº 010/2005), ou legislações que venham a alterá-las ou substituí-las,
preservando o mérito aqui disposto.
Novamente, em relação a Resolução anterior, o Sistema Conselhos
tá #seAchani ao dizer que firma jurisprudência. Vamos deixar uma
coisa clara, Conselho de Classe não é tribunal e não tem
competência para firmar jurisprudência. Essa é uma “atecnia”
vergonhosa dessa resolução.
Mas, para fins de concurso, reproduza o que está escrito, mesmo que
esteja errado. Perceba que quem faz essa orientação e firma
jurisprudência são os Conselhos Regionais de Psicologia e não o
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Conselho Federal de Psicologia.
9:
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13
3
Lei n° 5.766/1971
02
Art. 6º São atribuições do Conselho Federal:
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g) servir de órgão consultivo em matéria de Psicologia;
0/
h) julgar em última instância os recursos das deliberações dos
-1
Conselhos Regionais;
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Decreto n° 79.822/1977
Art. 13. Compete aos Conselhos Regionais:
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a) Advertência;
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b) Multa;
C
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias,
ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PSICOLÓGICOS
Documento Psicológico
Documento Psicológico
Art. 4º - O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita
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resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
9:
:0
Existe documento psicológico verbal? NÃO! Ah Professor Alyson, e
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se for em juízo? Nesse caso será um depoimento e não um documento
3
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psicológico. Não existe documento psicológico não escrito.
/2
Todo documento psicológico decorre da prestação de um serviço
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0/
psicológico a
-1
1. pessoa
om
2. grupo ou
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3. instituição
ai
gm
@
autoridades,
a
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psicológica.
C
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
desta Resolução) e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme
artigos 5º e 7º desta Resolução).
Os princípios são apenas 3: princípios técnicos (art. 5°), princípios
da linguagem técnica (art. 6°) e princípios éticos (art. 7°).
32
9:
:0
TODO mundo que estiver envolvido em um serviço psicológico
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prestado por um psicólogo tem o direito de ter acesso a documento
3
produzido em decorrência da atividade exercida E de receber
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/2
informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado.
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0/
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Princípios Técnicos
om
l.c
Art. 5º - Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os princípios
ai
gm
de qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
@
iro
científica.
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profissão deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou intervenção
in
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fenômenos psicológicos.
Esse “deve considerar” é que lasca tudo. Em que lugar de um laudo
ou de um parecer eu escrevo esses condicionantes? Como eu faço
essa consideração? A presente resolução é omissa quanto a isso.
Para fins de concurso, devemos CONSIDERAR o quê?
Consideramos que o documento psicológico é o resultado de uma
avaliação e/ou intervenção psicológica.
Para fins de concurso, o que devemos OBSERVAR? Os condicionantes
históricos e sociais, e seus efeitos nos fenômenos psicológicos.
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
§ 3º - O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve
considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno
psicológico.
Além disso, dentro dos princípios técnicos, devemos CONSIDERAR a
natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno
psicológico.
32
9:
natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
:0
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
13
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profissional.
02
/2
Resolução CFP nº 10/2005
07
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
0/
-1
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de
om
trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços,
l.c
utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
ai
reconhecidamente fundamenta- dos na ciência psicológica, na
gm
ética e na legislação profissional;
@
iro
he
in
complementares de informação).
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-3
I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso
profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
c) Protocolos ou registros de observação de
comportamentos obtidos individualmente ou por meio de
processo grupal e/ou técnicas de grupo.
II - Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam
respaldo da literatura científica da área e que
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação
da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios
de equipes multiprofissionais.
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pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício
9:
profissional.
:0
13
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as
exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos
3
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princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos
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07
previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo,
0/
baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
-1
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput
om
deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as
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informações estritamente necessárias.
ai
gm
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bibliográficas.
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Princípios da linguagem técnica
Art. 6º - O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem
como objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
§ 1º - A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de
maneira precisa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação
profissional.
Em outras palavras, o texto deve possuir precisão e deve expor o
raciocínio RESULTANTE da atuação profissional.
32
§ 2º - O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem
9:
:0
de uma articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de
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posicionamentos que representem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
3
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/2
O texto deve apresentar coesão e coerência, sem esquecer do
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encadeamento lógico a partir do nexo causal do fenômeno
0/
comunicado.
-1
om
l.c
§ 3º - A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na
ai
gm
técnica da Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos
@
a alterá-las ou substituí-las).
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Princípios éticos
Art. 7º - Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará suas
informações na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além de
outros dispositivos de Resoluções específicas.
§ 1º - De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais e os
seguintes dispositivos normativos:
I - Artigo 1º, alíneas 'b', 'c', 'f', 'g', 'h', 'i', do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
II - Artigo 2º, alíneas 'f', 'g', 'h', 'j', 'k', 'q', do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
III - Artigo 11, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
IV - Artigo 12, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
32
V - Artigo 18, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
9:
:0
13
Ou seja, deve observar o Código de Ética como um todo. =]
3
SE LIGA AI: A questão da prestação de serviços psicológicos de
02
qualidade (art. 1º, alínea c do CEP), é tanto um princípio técnico
/2
07
(§4º do art. 5º) quanto um princípio ético (inciso I, §1º do art. 7º).
0/
-1
om
§ 2º - Devem ser observados, ainda, os deveres da(o) psicóloga(o) no que diz respeito
l.c
ai
ao sigilo profissional em relação às equipes interdisciplinares, às relações com a
gm
justiça e com as políticas públicas, e o alcance das informações na garantia dos
@
documento elaborado.
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subjetivação.
ro
2 Parabéns CFP!
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Perceba, estamos falando de atuar sempre na PRÓPRIA demanda.
Absolutamente nada neste parágrafo permite que apliquemos tal
raciocínio à demandas alheias, pois estamos limitados ao “sempre
que o trabalho exigir”. O psicólogo portanto, não irá colocar uma
capa de Batman para fazer justiça.
Mas, com qual objetivo ele irá intervir sobre a própria demanda?
O de reformular os condicionantes que provocam o sofrimento
psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção ou
prática de preconceito, discriminação, violência e exploração como
formas de dominação e segregação.
32
§ 5º - A(o) psicóloga(o) deve prestar serviço responsável e de qualidade, observando
9:
:0
os princípios éticos e o compromisso social da Psicologia, de modo que a demanda,
13
tal como formulada, seja compreendida como efeito de uma situação de grande
3
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complexidade.
/2
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Sempre de grande complexidade? Nem sei o que isso significa, mas,
0/
para fins de concurso, por conta de nosso compromisso social, toda
-1
situação é de grande complexidade.
om
l.c
ai
gm
§ 6º - É dever da(o) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos sempre
@
6 de 2019.
2
-2
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.5
de responsabilização.
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C
SEÇÃO II
MODALIDADES DE DOCUMENTOS
Art. 8º - Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I - declaração;
II - Atestado Psicológico;
III - Relatório;
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
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IV - Laudo Psicológico;
V - Parecer Psicológico.
São, portanto, 6 os documentos psicológicos!
SEÇÃO III
CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA
declaração - conceito e finalidade
Art. 9º - declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade
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registrar, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço
9:
realizado ou em realização, abrangendo as seguintes informações:
:0
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Declaração: registra a prestação de serviço psicológico
3
02
/2
07
I - Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
0/
-1
II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
om
III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
l.c
§1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na
ai
gm
declaração.
@
iro
psicológicos.
-c
2
-2
88
Estrutura
.5
58
.4
I - Título: "declaração".
ro
ei
II - Expor no texto:
nh
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completo;
Je
psicológico.
C
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o)
psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional e assinatura.
E se a declaração possuir mais de uma página? Provavelmente
rubricaremos as primeiras e assinaremos a última.
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Atestado Psicológico - conceito e finalidade
Art. 10 - Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com
fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de
quem, por requerimento, o solicita.
Atestado: certifica uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico.
O atestado SOMENTE pode ser solicitado por REQUERIMENTO.
Entende-se que esse requerimento deva ser escrito.
32
9:
que incapacitem a pessoa atendida, com fins de:
:0
13
I - Justificar faltas e impedimentos;
3
II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de
02
/2
fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado,
07
entre outros), após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro
0/
-1
do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP nº 09/2018 e a
om
presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
l.c
III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do
ai
gm
fato.
@
de documentos psicológicos.
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ar
-c
competência profissional.
.4
Estrutura
§ 5º - A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada,
contendo expressamente o fato constatado.
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
I - As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas
pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração.
Posso usar parágrafos? Sim! Veja o próximo inciso.
32
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
9:
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
:0
13
demográficas;
3
02
III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
/2
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
07
0/
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
-1
prestado ou por outros interessados;
om
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
l.c
V - Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço
ai
gm
psicológico advindas do raciocínio psicológico ou processo de avaliação
@
enquadramento de diagnóstico;
2
-2
este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de
a
in
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter
caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em
diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo
gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à
situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.
Relatório: comunica a atuação do psicólogo em diferentes processos
de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções
pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como
finalidade produzir diagnóstico psicológico.
32
Se não tem por finalidade produzir diagnóstico psicológico, NÃO
9:
:0
decorre de avaliação psicológica.
13
3
02
/2
I - O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico,
07
0/
devendo conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia. A
-1
linguagem utilizada deve ser acessível e compreensível ao destinatário,
om
respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
l.c
ai
II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
gm
psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009 ou resoluções
@
recomendações.
88
.5
recomendações.
Qual é o documento que tece uma linha de raciocínio técnico-
ro
ei
psicológico!
Pi
an
Je
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Estrutura
in
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
e) Conclusão.
ID-PAC
Identificação
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Relatório Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas;
32
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
9:
:0
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
13
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
3
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prestado ou por outros interessados;
/2
07
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
0/
-1
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
om
completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com
l.c
a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia.
ai
gm
@
iro
Descrição da demanda
he
in
do documento.
-2
88
Procedimentos
nh
Pi
interpretações e conclusões.
I - Cumpre, à(ao) psicóloga(o) autora(or) do relatório, citar as pessoas ouvidas
no processo de trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de
encontros e o tempo de duração do processo realizado.
II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que
está sendo demandado.
Análise
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Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
§ 5º - Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as
principais características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um
pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à
demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que isso
corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento, salvo
quando tal descrição se justificar tecnicamente.
Nessa parte o texto deve ser de forma descritiva, narrativa E
analítica. Não existe ali um “ou”. Cuidado! Tem de ser as três coisas
ao mesmo tempo.
32
9:
I - A análise deve apresentar fundamentação teórica e técnica.
:0
II - Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda,
13
3
tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
02
III - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de
/2
07
qualquer ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida
0/
-1
sustentação em fatos e/ou teorias.
om
IV - A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir a
l.c
informações de natureza subjetiva.
ai
gm
@
iro
Conclusão
he
in
outro profissional.
ei
nh
Pi
an
18
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Relatório Multiprofissional - conceito e finalidade
Art. 12 - O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em
contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de
outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
I - A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório
psicológico nos termos do Artigo 11.
II - As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação
multiprofissional devem ser registradas no relatório, em conformidade com o
que institui o Código de Ética Profissional do Psicólogo em relação ao sigilo.
32
O laudo Multiprofissional não é o Prontuário do paciente, apesar
9:
de poder compô-lo.
:0
Apenas o Psicólogo redige o relatório multiprofissional? Nunca!
13
Todos os profissionais envolvidos redigem!
3
02
/2
07
0/
Estrutura
-1
§1º - O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação da(o)
om
l.c
psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou
texto corrido.
ai
gm
I - O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
@
iro
a) Identificação;
he
b) Descrição da demanda;
in
jp
c) Procedimento;
ol
ar
d) Análise;
-c
e) Conclusão.
2
-2
88
ID-PAC
.5
58
.4
55
Identificação
-3
ro
demográficas;
a
in
ol
19
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Descrição da demanda
§ 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as
informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho
multiprofissional, indicando quem forneceu as informações e as demandas que
levaram à solicitação do documento.
I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar
o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o)
psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste
artigo.
32
9:
:0
Procedimento
13
3
§ 4º - Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o processo
02
/2
de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e todos
07
os procedimentos realizados pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial teórico
0/
-1
que fundamentou suas análises e interpretações.
om
§ 5º - A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir
l.c
separada das descritas pelos demais profissionais.
ai
gm
Todos os procedimentos psicológicos devem ser descritos. Esses
@
Análise
-c
2
§ 6º - Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente,
-2
88
§ 7º - A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no §5º do Art. 11 desta
.4
alterá-la ou substituí-la.
Pi
an
Je
Conclusão
a
in
ol
20
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a
assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
Quem tem de rubricar e assinar? Pela redação, somente podemos
falar que o psicólogo fará isso. O CFP não tem o poder de obrigar
os outros profissionais.
32
em entrevista devolutiva.
9:
:0
>>> Possibilidade de inserção de cláusula de indicação de
13
utilização do documento.
3
02
/2
07
0/
-1
Laudo Psicológico - conceito e finalidade
om
l.c
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica,
ai
gm
com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a
@
atendida.
jp
ol
ar
21
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
informações necessárias e relacionadas à demanda e relatar: o
encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto
terapêutico.
Existe algum laudo que não decorra de avaliação psicológica? Não!
TODOS decorrem de avaliação psicológica.
32
único.
9:
:0
13
Como assim Conselho? Vai deixar isso solto mesmo? Podemos emitir,
3
nesses casos, laudos ou “informações” decorrentes da avaliação
02
psicológica? Eu vou colocar onde essas informações? A presente
/2
07
resolução não fala se será em um prontuário, em um relatório
0/
multiprofissional, em um papel de pão ou em outro documento. Eu
-1
não posso tirar conclusões precipitadas sobre isso!!!
om
Se o CFP redigiu de forma imprecisa e incompleta, eu aprendo de
l.c
forma imprecisa e incompleta. SIM! Laudo psicológico ou
ai
gm
informações decorrentes da avaliação psicológica poderão compor
um documento único.
@
iro
he
in
Estrutura
nh
Pi
a) Identificação;
ar
C
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.
ID-PAC – Referências bibliográficas
Identificação
22
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Laudo Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
prestado ou por outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
32
V- Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
9:
completo da(do) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com
:0
13
a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia.
3
02
/2
07
Descrição da demanda
0/
-1
§ 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as
om
informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado,
l.c
ai
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação
gm
do documento.
@
iro
Procedimentos
88
.5
interpretações e conclusões.
nh
Análise
§ 5º - Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição
descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações
relacionadas à demanda em sua complexidade considerando a natureza dinâmica,
não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
23
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
I - A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos
realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
II - Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o
instrumental técnico utilizado, bem como os princípios éticos e as questões
relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for
necessário para responder a demanda, tal qual disposto no Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
III - A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou
teorias, devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se
referir a dados de natureza subjetiva.
32
9:
:0
13
Conclusão
3
02
§ 6º - Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas
/2
07
conclusões a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica
0/
e não cristalizada do seu objeto de estudo.
-1
I - Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico,
om
prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão
l.c
ai
de projeto terapêutico. gm
II - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
@
iro
III - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não
2
-2
que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não
.5
58
utilização do documento.
ei
nh
Pi
an
Referências
Je
a
24
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou
documento psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo,
portanto, uma resposta a uma consulta.
Aqui é o caso, por exemplo, do documento utilizado pelo assistente
técnico para a realização da crítica ao laudo do perito psicólogo.
32
9:
avaliação psicológica ou de intervenção psicológica.
:0
13
Se antigamente podíamos ter a dúvida sobre a atuação do assistente
3
02
técnico – se ele poderia ou não fazer uma nova avaliação
/2
psicológica – isso fica bem claro agora. Nenhum parecer decorre
07
de avaliação psicológica ou de intervenção psicológica.
0/
-1
om
Estrutura
l.c
ai
gm
§ 1º - O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada
@
a) Identificação;
jp
ol
b) Descrição da demanda;
ar
-c
c) Análise;
2
d) Conclusão;
-2
88
e) Referências.
.5
58
ID-AC-R
.4
55
-3
ro
Identificação
ei
nh
25
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Descrição da Demanda
§3º - Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se
apresentar as informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I - A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.
Análise
32
§4º - A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na análise
9:
:0
minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos éticos,
13
técnicos e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que
3
02
regulam e orientam o exercício profissional.
/2
07
0/
-1
Conclusão
om
l.c
§5º - Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-
ai
gm
problema ou documentos psicológicos questionados.
@
II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não
-2
88
que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não
58
.4
utilização do documento.
Pi
an
Je
a
Referências
in
ol
ar
SEÇÃO IV
GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Art. 15 - Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos,
bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou
digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme
Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Apenas os documentos escritos devem ser guardados pelo mínimo de
5 anos? Não! Os materiais que fundamentaram a produção do
documento, independente de serem impressos ou virtuais, também
devem ser guardados. Lembrando: esse prazo de 5 anos pode ser
ampliado, desde que requerido por lei específica.
32
profissionais.
9:
:0
13
3
§ 2º - Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
02
judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja
/2
07
necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
0/
-1
§ 3º - No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer motivos,
om
o destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código de Ética
l.c
Profissional do Psicólogo.
ai
gm
Resolução nº 10/05:
@
arquivos confidenciais.
in
jp
SEÇÃO V
ro
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
protocolo confirmando que recebeu. A partir desse ponto o
documento passa a ser de responsabilidade de quem o recebeu!
Entendemos que essa assinatura ocorre quando da entrega do
documento, ou seja, ocorre na própria entrevista devolutiva.
32
9:
SEÇÃO VI
:0
13
PRAZO DE VALIDADE DO CONTEÚDO DOS DOCUMENTOS
3
Art. 17 - O prazo de validade do conteúdo do documento escrito, decorrente da
02
/2
prestação de serviços psicológicos, deverá ser indicado no último parágrafo do
07
documento.
0/
-1
Onde fica esse prazo de validade? No último parágrafo. Em tese,
om
TODOS os documentos DEVEM apresentar o prazo de validade.
l.c
ai
gm
@
Tudo bem, nos outros documentos devo ter a validade, mas como eu
ar
-c
§2º - Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado pela(o)
.4
55
conclusões obtidas.
ei
nh
Pi
anos).
in
ol
ar
C
SEÇÃO VII
ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Art. 18 - Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o)
realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou
responsáveis legais.
A entrevista devolutiva deve ser feita com pessoa, grupo ou
instituição nos casos de relatório (psicológico ou
multiprofissional) e laudo.
28
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
ARMADILHA: Mas Professor Alyson, não deveria ser em todo
documento psicológico? Sim!
É o que diz o artigo 16 dessa mesma resolução;
Art. 16 - Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser
entregues diretamente ao beneficiário da prestação do serviço
psicológico, ao seu responsável legal e/ou ao solicitante, em
entrevista devolutiva.
E como fica então? Não fica. Se a questão citar o artigo 18, vale o
que está no 18, se falar do 16, vale o que está no 16. E se falar dos
demais documentos de acordo com o § 2º, art. 18? Somente haverá
entrevista devolutiva quando for solicitado.
E se for impossível realizar a entrevista devolutiva? Veja o
32
parágrafo seguinte.
9:
:0
13
3
§ 1º - Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar suas
02
razões.
/2
07
§ 2º - Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é recomendado
0/
-1
à(ao) psicóloga(o), sempre que solicitado, realizar a entrevista devolutiva.
om
Art. 19 - Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua publicação.
l.c
Como essa Resolução foi editada no dia 29 de março de 2019, mas
ai
somente publicada no dia 2 de abril de 2019, passará a ter efeito
gm
pleno somente a partir do dia 29/06/2019.
@
iro
he
--//--
2
-2
88
.5
Instagram: @psicologianova
-3
Facebook: Facebook.com/psicologianova
ro
ei
Youtube: Youtube.com/psicologianova
nh
Pi
an
29