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JOVI SINS TH) WuamMdas y “Ey py com a conversa certa. RETROFIT DE COCKPIT COM PRO LINE 21 és > > > Cee eee DEDALO Reviats de Seguranca de Voo da Avlapto do Exércto Ano XXI = 21° Edigfio outubro /2018 COLABORAGAO UnvteaoTntms UN TRL (el bvaneroLi's mot foc Gx (ClRR PES? Esta Almada Beni Ten al Rona nie Ovex 1 flosansaP\es BSC Pete - Marna Bras (eis fsison Sia Manni go ras ai elingon Susie rero-Ze BAEK CapCesiio tur Tavares dentate Shc Ten isolade Sows Patera -ONEx 1» Syos deny Curbs Snos BES yp Ave I Se Rata RebatoFacls Thera BAT (vs Bene Fiio-EWBRAER Sine eres Sats Menars- Cosa. eprro (Cel Ronaldo Medeiros Lopes PROJETO, DIRECAO E COORNENAGKO tian Pasquin Zani JORNALISTA RESPONSAVEL ‘Miriam Pasquini Zani (ith 96291) REVISKO Prof. Ms Joel Abdala IMPRESSAO - Resolugae Gratien ‘A ssa Dick 6 nals une puting do ‘uth Ais Elma 2err1 035 rail pra gral on Sexo de Segura ds Yoo do (camaro Ringo. ch Exaro Fone/Fex: tng 12 2128-7058 mal eipsagtavar cb nib ‘A Pvita Dla nin 8 esporealan pas ‘sree eis ros ages esses, E priate &repedueo parcel cu ier cos tes, cos. iustagoes sem aurzayo co ‘Sula Agula Eom cu oe auton Editorial ‘A Revista Dédalo foi concebida corno umn instrumento de prevencdo de acidentes geronduticos @ de difusio dos preceitos e da filosofia da Seguranga de Voo para o piiblco interno da Aviagio do Exército © para a comunidade de aviagdo do Pais, Para tanto, sua distribuigao tem por meta atingir © pessoal de todas as areas e niveis hierétquicos da Avizodo do Exercito @ das Forgas Iimas.e Auwilares, @ 0 maior nimero de pessoas envolvidas nas diversas éreas de atuagéo na AviagSo brasileita. Seu perfil editorial tem por premissa a permeahilidate an amplo especko de leitores que com poem 0 piblico-alvo e, para isso, orienta seus atticulistas a elaborarem seus textos em linguagem formal, técnica, precisa, porém de facil enterdimento aos Ietores. Em sua diagramagéo, vale-se de técricas de exitoragso ‘ede recursos visuais parailustar ecomplementar 0s textos, tais como fotografias, ilustragoes, infograticns, figuras e quads, tudo para tornar a Ieitura leve @ agradavel, favorecendo melhor entendimento ebsorgao dos conceitos e informagSes que objetva transmit. A linha editorial busca diversidade 6 ‘amplitude em relacdo eos diversos aspectos da ‘Seguranga de Voo. Por isso, além da almojada variedade tematica, h prospaccio de aticulistas forada Aviagdo do Exército, de outras forcas ede organizagSes cvis, sara permitiro viés de outros pontos de vista ¢ a salutar troca de experiéncias conhecimentes, A presente etic foi feliz nesses intenlos, pois apresenta artigos de outras forgas @ da Comunidade da aviagao civil, Temas atusis inerentes a atuapae da Aviagdo do Exército so abordados, a exenplo de operagbes em éreas urbanas e do emprego de modernos recursos tecnolégicos, como.os Ooulos de Visao Notuna. lima leitura a todos. indice Evolunao jriica, comadigdes « lendnsia ‘aludlizante da Seaurenpa de Voo no Brasil 4 tremens de Conssiéncia Stueciondl pelo uso de ferramentas informatzadas 2 ‘Candicionanies pstolisialégioas de vao CConirle de woragéo em Wispleus, efer nie Seauranga de Yoo 1G Peon ementee Dare \ ‘AGeguranga de Woo TTalca A sobrewvenca dahelcépiers em operendes urbanas 22 ( Periodo Crtica Crepuscular © & coninuidade das ‘operactes com helnpteros D7 roe sisemiica de ublzazao da nformarao aerondulica em formato igitele seus impacios ne Aviaya0 do Exerila 2 — EVOLUGAO JURIDICA, CONTRADICOES E TENDENCIA % ATUALIZANTE DA SEGURANCA DE VOO NO BRASI Todos que trabalham com Seguranga de Voo em uma ‘xganizago sabem como & tormentoso lidar com um incident, acidente ou qualquer agdo que afete @ seguranca das operagSes abreas,eopximerie aqueles que causam danos,lesbee oumotes. Esse 6 um assunto gue nés, avadores, em algim momento da Profissdotivemos que enfrentar, Saber tratare entertier os fatos apresenlados ¢dierencé- los de sencacioraismes, subetvsmose prejlgamentcs constituem dif taefa. Para entendimento da complexa trajetoria juridica da Sequranca ds Voo no Brasil apresentamas.aq ima breve evohig§s hetrica das les decretos que foram formatando set camino no Pais, um percurso repeto de contracigdes, Sabemos que. partirda década de 20 teve inicio mpontent> isso, As damais CorsttuicGes Federaisrataram do assurto dando ccompeléncia prvativa a Unido para legisla sobre dirito aéreo. A Consttuigdo de 1948 ea Emenda Gonstitucional de 1969 utizarart aerpresdo aiimie zeronsitca exatamente comoa Corstiigao 51988 (Ar. 22, ncioo). ‘Cumprindo norma conetitucionalda 6poca, em abr de 1943 {oi aprovach, pel Decrelo N’ 24.749, Regutamento parao Serica de Imvestigagao de Acitentes Aeronauticos, que padronizo1 procedimenios para a investigagio, Segundo ‘norma, 0 objetivo ch investigagao era [elucidar 0 ovorrido = ‘suascausas, consater a9 consequéncias © tirar eneinamentos. Para isso, vaiaee do providéncias Prevertves.u medias Tepressivas. Ainda sobre iss0, 0 deeret dia que, haverto inci decxine Inquéio Policia! Militar, pralela ou posteriormenie i doacidente, Observarnos que o modelo de inveetigago (inetmugdo do procedimenta} adotado desde 0 inicio foio mesmo utiizado nos inquéritos polis, Fiva eviderte que até hoje o sistema fem incorporado o lermo investigaco como referenciale, muloembora tenha evolfdo, aida insste em sequir esse s272/ motivarddo Ciscussdes sobre sua utiizacdo ou do am procassos jus, De 1918 a 1985 @ norma priorzou a investigagéo, dartlo ‘menos atengéo ao set cardter preventiv, tanto que o Deceto de 4948 ndo Gta em nenfurm momento a palavra 'prevergdo’. Em 41949, 0 Regulameniofoiallerado pelo Decreto N28 511, coment no quedizia resp & consiuigéo da Comissdo de investigacio, ‘apenas em 1952, por meio de nova ateragéo, dada pelo Decreto NF 60,6 citado 0 Anexo 13 da Convengdo de Chicago de 1944, ue trata a inestigagdoce acideries aerondtices. Com ainchisdo do Anexo 13 incia-se uma nova perepectva na imvestigagéo, pois 0 89uarster preventvo comega a tomar corpo nos procedimentos realizados até ent. Em 1951 nasora sia SIPAER, que identiicou o Sevigo de Investigagéo-e Preven de Acidentes Aeronéuticos, apesar deo Decreto N? 24,749 mensionarapenes investigago, Em 11 de outubro do 1965, palo Decretor 57.055, aestutura do SIPAER 6 alterada fe asiga passa. significa alive ce Investigarao e Prevencode ‘Acidentes Anronauticos, agora vom novo regulamerto, A misao fra onentare supervsionar a prevengSo ce acids aeronduticos eexeculara sua investigngo. O Decreto manteve em seu textoa regra de que, om havent indcio de orm ou de contravengo, a autoridade aerondutica mandaria instaurar, em paralelo ou posteriormente oInquéréo Pola! Mitar (IPM), 2 Sincicancia ou Inguéito Admiristrativo competente, Um fto novo foia separagdo das pessoas nos procedimertos, ou sep, quem pariipasse da investigagdo néo poderia partcipar do IPM ou da sindisarcia, A uestdo mais relevant desse decreto & que permtia. 0 envio do Relatério Final a autoridade polcial do local do acidente, independentemente de soicitagdo, para que pucdesse instrir © inguérito polical, Vé-se que o Relatério Final poderia ser encaminhado & autoridade lel, sem que sequer houvesse formalizago-do pacdo,clerentemente da flosofia atual. Mato uma vez envontramos, nas normas revogadas, motivas ue geraram as cliversas inteqaetegSes sobre a tizaciodesses relalGriosem agbes judicas. A pattt de 1956, inicia-se um processo de grragdo de Conhecimento e busca de t6onicas mais mademas de frevengioe de irvestigngio de accentes aeronduticos. Como reeitad desoe cvimento realizado pala Forca Aérea, em 1971, como Decrto £9565, foiciado o Centro de Imestigegto e Prevengio de Acienies ‘Aeronduttos (CENIPA), com atribuigdes ¢ reeponsatiidades de 61980 vontal do SIPAER. Em 1972, 0 Deoreto NP 70.060 aprovou © Regulamento para o Servigo de Invesigagdo e Prevenzio de Acidentes Aeronéuticos, dando nova roupagem ao Sistema, O cardler pevertivoassumesta posturadefntva, arin & plcia iuciéra responsabilidad para a reazagdo de investigagio ros casos dito penal Entrelanio, o Sistema istocom atorminologia da rvestigaco.e vom o modelo de nsinugioinqustvo. Com soo, a noma dhitivasagSesem mo dos cbptvos:0 ‘CENIPA investgaria somenie para promover a prevengio de acideries aeronautvos, ea pola, por meio do Inquérito Policia, colhetia elementos sobre malriadade do ato indice de autora para propositira de aco penal A curosidade @acortraligio aso nofatode que, nosdais casos, utiiza-e o terme nvestigagi, ¢em ambos buscam-2e os fatores que deram causa ao aciderte, cada um com uma fnaidade, Essa aga perdira aié os das de hoje, consolidaca com aubloagso ca Lein? 12.970, de 2014, queaterou 0 Cig Brasileiro de Aevondufica e que questionada por una Ago Drela de Inconstitucoraidade (ADI 5867). 0 crescimento da atividade aérea no pais provocou a necessidade de dnamizar as atividades de Seguranya de Voo. ‘Concsitesforamatvaizacos e, em 1982, como Decreto NP 87.249, © CENIPA passou a ser uma orgarizagfo auténoma, Agora derominado sistema, e rio mais serge, oSIPAER adguire novo palamar administrativo, parmitinds 0 CENIPA tomar-oe mais funcional, cbetvo e dindmizo ro seu trabalho de prevenco de acidertes @ incidertes aerordticos, [Nessa mesma ocasifo foi criado © Comité Nacional de Prevengio de Acidentes Aerondttices (CNPAA), em cujo frum, sob atiagio @coordenagso do CENIPA, fname repesontariag de diversas enidades nacionais,piblias e prvadas ligodas as avidades aeroreticas. Em 2005, com acriagdo da Agéncia Nacional de Aviagdo Civ (ANAC), o papel do CENIPA corsalde-se, Atualnerte, da ardise 'Berivo-cientfica do um acidente ou ineidente aorontizo que se refram valiososeneinamertos, Assim, com melhor Gefinigao sobre a apicagso d inquérite, éadctada uma nova flbsofa, que até hoje tem na prevengo do acide o seu fundamento, mito embora ain sea uttizado 0 model investigative dengue. Porece que naimesigagio nas ages Gecorertes de falos «que cconeram ce gastam muito mais enercae trabalho do que na pesquisa @ nas agdes preventivas e preditivas. E importante. dizer que, havendo repercussdo juridica, a polca ou ojuciciio poder utizar todos os meios de provas legas para a formato de oujuizo, Eooa 6 uma reg unvereal, Como afsiar da ustiga um documento piblico, como o Relatério Final, que apresenta informagtes deniers pila? Nesse sistema ha uma relativizacdo ca regra universal da ‘ampla defesa e do contraitério, corraborando sus orgem e sue caracteristica inquisitiva, Chega a ser 10 complex contraditério esse sistema que, mesmo tendo cardter exclusivamente preventivo, serve-se de técricas @ construgao {Bo préximas 2s de um inquérto que sua néo ufllzag30 & Gifittada er um processo ual, especalmerte quando aporta condiutas humanas como fatores contribuintes (causas} CCuriosamente, mas no coineidentemente, 0 relatio 6a itima peca de um inquétito —e Nesea evoluto, talvez o que fale para o Sistema seja mmudaros paraigmas da investigaeao e abandonar esse modeto ‘ou essa forma uiizada pelo inguérit,e, também, néo entrar em «tacunsbes subplivas, prinipalmente nas que analsam condutas ‘aspactos psicologicos efsiolégicos das friulacdes. Sabemos ‘quenéo 6 uma tare fil aler-ce especiicamente & aches que podem melhorara Sequranca de Voo e néo exclusivamente a {que contribuiram para a oconéncia do acidente, Isso porque a tengo 6 mantida nas causas, especialmente nas humanas, 0 que, indietamente, aponla responsabilidades, e ata discusséo relomada. Investir mais em pesquisa, provengio @ pradigao & 0 malhor caminho, pois investigagdo ¢ acsunto para a pofcia @ pataa justiga. O CENIPA aparfeicoou seus processos de andlice « pesquisa de um acidente aerondutico, porém precise atualizar «forma @ abandonar modelos que indirzem ou condizem 20 inquéio, e=pecaimente es temminolagas a fomna de consinugéo do eatin. Emborao sistema acredte na filosofa a prevengéo, a Lei r? 12,970/2014, que trata do acesso a informagées do SIPAER e do sigilo nas investigacGes de acidentes aéreos no Brasil, esté sendo questionada pela Procuradoria Geral da Repiibica por meio de uma Ago Direia de Inconsttionalcade {ADI 5887}, com padido de liminar ao STF. Sequndo a ADI, a8 andlises @ conclisbes da investigagao do SIPAER no podem ser uilizadas para fins probatérios em processos @ procedimentos administrativese juiciats Além disso, restringe- +0 ao20s0 de poss # 6rgos envohitlos és informages que +20 de seu egitim interesse e necessarias ao cumprimento de ‘ua mis so constitucional, como o Ministério Piblico ea rolicia juciciftia. Com isso, peroebemos que o sistema, ao se tomar hetmétic, gera mais corflts que solugées. ‘A histéria mostrou que 0 sistema abandouo ingubrto, porém manleve a investigago, que & o seu modo de aluagSo. anteve também modelo e forma de instrugdo semelhantes. “alvez esteja al o paracigma a ser vencido, Essa relacdo de controle @ poder ndo fortalece o SIPAER. E recomendével abanddonar agora a investigagao eadotar um modelo que teninta telago com 0 que-se pretende: exclusivamente@ prevenglio de novos acidentes. Deve-se pesquisar @ propor agoes para coregio.e methorias do sistema e deivara investigacdo para a polcia, Dever ser pesquisadas apenas as causas, como intito de apontar as melhorias, @ ponto. E precise transformar a pesquisa de um aciderteem procedimertos ou recomendagdes que methorem efetivaments a seguranga, abandonando-saesse modelo investigativo, O sistema evolu muito reasas décedas, mas se o objetivo ¢ mantarrelagéo harmoniosa e complementar como Jiicirio ‘ecoma Policia, sua atualizacéo ajudaré muito a seguranga da aviagdo e das pessoas, ¢ 0 Bresl poderé sero pioneiro ris. Texto: Cel Eauerdo Alexandre Beni autor & tormado em Direite, Doutor em Segurance e Orde Piblice, especialiete em Direito Publico « Direite Aeronsiutico, lem de possvit cursos de Quelidade, Segurance de Vooe $050. Coronel de Reserve de Policia Miter de So Paulo, por ‘eis de 20 anos trebethou no Grupemento de Radiopstrulhe ‘Aéree~ “loso Negro" E piloto comercial de helicdptero ‘instrulor de voo. Alualmente ésdcto-tundador de empresa Evoluigi Treinemento & Desenvolvimento, ¢feciltedoreaitor do site Resgate Aeromédica, = INCREMENTO DA CONSCIENCIA SITUACIONAL PELO USO DE FERRAMENTAS INFORMATIZADAS Einegivel que uma basa consciénasituacinal do infin ‘1 da organizagio, alada ou no a outros fatores contibuinies, pode lavar ao acidert aeronatico. O Relatério de Prevengo (Rel Prev) é uma frramenta proative que tem como principal finalidad> mantero nivel de alerta ds infegrantes da orgarizacéo sempre ‘leva, fazendocom que todos estejam alentos ds contigdes que podem contibuir para uma ccorrércia aevordtica Gonforme a Teoria do Diagrama de Sangue, tambén. conhecido como Blood Priority (Figura 1), 0 vel de consciéncia situacional a organizacdo elava-se abnuptamente quando ha un acidente e, mesmo apse a implementacéo de medides para a mitigacdo dos fatores contrbuirte, hum dacréscimo apéscerto petiodo de tempo, vido a elevarse novamente aps um nove acidente, A grant vaniagem db Fel Prov 8 mantara consciéncia sitaciona de todos os inlerantes a orgarizagso sempreeievede, ‘em que ocora peda de pesscal ou material [80 pode se obido or mein da Givuigagéo das situagGes de perigo rélatzdas pelos xOprosinlegrantes da organizagaoe da implementacdo as RSY (Recomerrtacéo de Saguranga de Yoo} propostas, Blood Priority (Peoridade de Sangue) Atengio 0 Figura +- Blood Priority Noerianto, para imelemerté as, ao Ofiiade Sequranca de 'Voo (OSV) rio basia apenas elaborar recomencacdes e obiera autorizagao do Comandante. Hé também a necessidade de acompanhar o cumprimento dessas revomendagtes, 0 que $ ‘puesivelpormeio do Sistema Gerertal de Imvestigagdo ePrevenga de Acidertes Aeronduioos do Exérco(SiGIPAerE3), um sistema informatizach concebido pata AvEx (Aviagio ch Exerc) OSIGIPAAerEX © SiGIPAAerEx passou a ser uitiizado na AvEx.a partir da margo de 2015, sendo 0 seu banco de dados alimentacs por opedialstas de Seguranga de Voo de todas.asunicdes aren do Exército Brasileira Itegralmerts desanvohico pela Divisdo dp Informatica do CAvEX (Comando de Aviag30 do Exército), § constantementeaperfeigcach por meiode sugestées emacs pelos ‘rOprins usuarios co sistema @ esta disponivel apenas re red intema do Exérto, srt poseivelacesed-bo pelos compuladores as organizagies da AvEx, Trafa'se de uma grande faciidade, pois, apesar de as caicas de Rel Prev ainda estarem fsicaments spalhadas polas organizagées, elas passaram a ser menos utlizadas, teco em vista ofato de os militares preencherem o Rel reno proprio computador ce trabalho. Sia tela nicial destire-s0 a0 preenchimento do Rel Prov, & temtocosos campos cs formula i amplamante confide pelos envolvides com a atvidade aérea que jétiveram nooses de ‘Seguranga de Voo,além da unidade aérea para qual o relator do {ato dese) enviar Rel Pre Hi poseilidade de omit preencher (© Rel Prev sem identfcar-2e; porém, quand el informa oeue- ‘ail, passa a receber a conftmagéo da entrada do Rel Prev no barcode dados eo seu n(mero de identfiagao no sistema. Alm disso, suaidentiicagiofailta 0 /aztacf da andive do Rel Prev apes ter sido analiza e aprovado pelo Comando do Balad. H& também a possiblidade de o relator do fato anexar arquivos de imagem durante 0 preenchimento, o que é extrenamente dc de realzar, devo & ampla utlzagio de sraarprones atialmerte Tal fato toma orelao muito mais completo facia acompreereo do reeporedvel pla andlce, bm como das pessoas que avessarem 0 sistema em busca de infomagdes no banco de dads, apés a fnalizagio de todo cil ‘Apés o preenchimerio, o Rel Prey entra no banoo de dacs, 0 OSV peresbe um novo reatéro em sun caiva de entada, a0 acessaro sistema. Caso constate como adequad que deterinado Rel Prev seja analisaco por outa unicace aérea, poderd endo pelo pio sistema. Como exempo hipottic, o relalo de um problema de mantiengo de ala compleicade que o OSV do un Cteminado BAvEx (Batalho de Aviaglo do Exércio} ugar que 0 BNrt SupAvEx (Batak de Marutongéo e Supimentoda Avago do Exércto} tem mais condigdee de realzara andlise. por possuir niltares com mais experibrcia em manutengio ee 4 escalo, fm g9im quads, Na maria cos cas0e, o Ral Prevé analisaco na unidade para onde foi envado irctalment pel relator: Em qualquer momento da anise, fr constatado que um deteminado falo apreserta isco elevado, hi a possibile deo (08V seleconara opeo "DIVULGAR COMOSITUAGAOCAITICE’, ‘20 pr6pfo sistema enviar o Rel Provatodos os elos de Soguranca de Voth AVEs, propocionandoo aleta oportino para que medidas efetivas sejam tomadas imeciatamrente, Ne caixa de entrada, apés protocolar o recebimento do Rl Prev e tomar confecimento do fato, 0 OSV iniia sua anise ‘Concluida essa fase, 0 Ral Prev & enviado polo sistema para ‘aprovago do Comandante, que poce envio novamerte ao OSV pata nova anise ouhomolagi-o e aprovar a recomendactes de ‘seguranca propostas. Em sequil, 0 OSV, de posse dos dados objicoe drartea sun proquicae daandlce do fat relatado, researc a alimertar sistema com as infomagbes que servigo de base parafutirae peaquibas pelos militares da AVE, corforme taxonoria. do manual de investiga do Comando da Aerondutica. Nesea fase também sardoinoeridas as Recomenctagdes de Seguranga de Voo (RSV que serdo enviadas aos responsdveis pela sta implementagio, 0: chefes de segtes administrativas © 05 comartiaries de esquacrihas. Tas recomendagtes, que apos aaprovagéo do Comandante do Batali toran-se ordem do comando, so protoooladas pelo operador no momerto em que toma conhecimento dela, Em sequids, registra ce foram cumridas total ou parcalmente,arituindo uma porcertagem para fins de ‘acompanhamerio.A operaco do sistema acarrelouum aumento fnfino ca carga de trabalho, ¢frrou-sede-extrema vallan cortrole da exmcugo das RSV, serdo um aun ao chee de sacio ot comardarte de esquadilha, por registrar e informa os prazos € agdes a serem execitadas, Vale salientarque, em qualquer momento, os comandanies de batahidoe os operadores do sistema pocem realizar ume autora ‘vonstatar 29 hi alguma pendncia na exacucdo de determina RS, fomando possivel que determinad selor possa ser atiado nasi erecugio. ‘Ontra grand vartagem do sistema é estar isponivelatodos os tripulantes para a realizagio das atvidades aéreas, Outro empl -curaniea preparagodeum Areyig com asia ipalaco, © comarriante de aeronave que pretends utiizar guincho para cumprira sua missdo pode fazer uma peequisa acerca deccorénciss| como uso desse recurso no banco de dads do sistema, valend- se de mito, para verficarcerca de meia centena de ccorréncias| ‘no hanco de datos do SIGIPAAorEx Entdo, pod faze aleitrados| Rel Prev que jugar mais importantes, promovenco a consciéncia situacional de toda a sua tioulagdo @ aumertando 0 pachdo de seguranga de Yoo ne cumprimento de sua missdo aérea (Figura 2) ‘Nesse primeiro momento, o sistema atndlia no controle da, inplsmentagiodas RSV amanadas da ansiinedos Rel Prov, porém ‘islumbra-ce que, num futuro préximo, as recomendagées de soxgrangaccriuntasdeinvesigagtes também serdo acompantads fe gererciadlas pelo sistema, — Memo que muitos coneiderem o “zero acidente” como hipotétic, ele deve ineptar ¢ nortear todas as atvidades dos ‘envolvidos a Saguranga de Voo, e quaqueratitule para akan lbdeve er implamertada por odos oo irtegrares dao orgarizngies. Para tanto, amertafdade ce Seguranca de Yoo dave se funda ‘emlodoecsriveis, encofurdamerilparaa prevengo deacidenios aeronduticos. 0 SIGIPAAerEx, uma ferramerta que utiliza a informagdo como base para idertficagdo de contigdes de isco @ implemertagao de medidas para sua elminaco ou para mitigaggo de seus efeitos, ao tornar dieponiveis as informagée sobre ‘vortcias aerncuicas do Exide forma i pia, conti signiicativamenie para aoperacionaldade da A gic doExércto peta seguranga das operagées miitares, Texto: Cop Cestiio Arthur Tavares de Andrade autor éofete do Exacio Brasileio, Piloto de Aeronaves formado pelo CIAvEX e Oficial de Sequranga de Vo pelo CEMPA Atuelmente¢ adfunto de Segso de Investioagio # Prevengéo de Acidantes Asronéuticas do. Belelhéo oe Avizéo do Erercita Sa ec Can eet] Pena sine) Figure 2 Tele de posquicaderelaltios presemgso Fonte: ntenet db Comends de A vieato do Exerc CONDICIONANTES PSICOFISIOLOGICAS DO VOO MONOMOTOR OFFSHORE Dados civulgedoe nos Programas de Prevenglo de Acido ‘Asrondutico (PPAA) da MB # em outros érgios ofeiais deiran ‘explicto que cerva de 80% dos fatorescontbuirtes em accerites 2 incdenlee aerorduticos @ em ocorrersae de solo Fem a contigs de aspactos relacionados aos fatores humancs. Logo, faz-sa rnevessério quel ftores, complenas subjeivos, sejam estas a fundo, preferencialmente com utlizacdo de ferramentas da mmetodolog centfica, de fra que possam ser propostas colin as sinagbes de rscoa eles associat ‘Voos monomotores afisare sdo exemplos de operacies intineecas ds missbes de Marnha do Basi ME), nas quis aspects relacionados 2s ftores humanos tém grande mcidéncia, devido & sin complexdadee fata deautomaglo Aeresceriem 26a presséa ee a a owas z 3 Figure 2 Teoria de Recursos Mdligios ae Wickens AFigura expla como o nivel deaitomacioem apronaves monnmotoras incluiuapenas comanchs basic efoicksiicdono Modelo de Rasmussen de automagio no nivel sts (hablidades teseadlan om ‘pé 6 mo’). Os comanchs bésios poderiam ser {acimente realizados por fotos autométics (PA), entetanto ceo cloponibitzados somerteem aeronavesbineoras. Aalmerte, para ‘operar sabre o mar, & maioia dos esquades de emprego geal conla como Abus ASS50BA, UH-12, Heixper cl, monemator, om nivel extremamente bao de automagio mas adapiato para ‘eectaroperagdes militares, Log, pltos de parte eigaficativa da ‘rota deholispteros da Mavinhado Bras realizar arefascompexas, coniando apenas com as abides devo psicofscasadquridas emiteinamento,ouseja, suas hablidadtes de "pee mao! Sh E assim que esses pilbtes operardio no contexto ofivare en que serdo submetidos a enorme carga de trabalho, mesmo en missées navais basicas, como um voo de Reconhecimento. Goals) Knowledge becigon >) ning Tee? 1 ‘Sock eeloncas (pertona research Rules [Staton |» staan» a ‘Gpimicaton rmcoption [>] Sfusk-|> eresnay] zation t £ Elec engineering Skills Sinton [>] etector | Meshantal engineering Tt Tr ‘Conta Theories Envicoent Figura 4 Modelo oe hesmesson (Qs vooe em aeronaves monomatoras.séo clasificados pal modelo de Rasmusan ra primeira fata, devido ao seu bao nivel de aulomeggo e por esgir dos pilotes a execucéo de todas a5 tarefas decabine. No cortexto ofsfare ais voos podem propcir aocoréncia de alloragées pricoldgicas 0 fsiigias, comoestrecsy ce ansiedad, que sero mais requentes em cferanee tips fase do Vo, em deeorréncla ca varlagto de carga de trabalho, A auloratagao, par exemple, exige que o piloio nos comands administe véras etapas, tals como aproximar 0 vento para Um uso su, inflaro stoma do ftuagSo e ajplarasporias, Mesm2 sendo um procedimenio baslente teinad, o gerensiamento de ‘emergéncias em uma stuacéo comoessa aumenta naturalmerte> nivel le estresse na tripilagdo, o que poderdafetar asi tomac ch decido, Nezoes cas0e, cabe a tripulago gerenciar todos o> Tiscoe assoviatbs ao provecimento, consideranso aopectos da ambiente, da aeronave ede cous frOprios components, Com 0 tempo, ¢ apis exposigdo sucessiva a situacies, similares, podem surgi no individuo altaracdes psioolbgcas, tas como estresse agudo, ansiedade, depressio, raivae medo, que impaciardo éreas cruiais para oprovesso de tomada de decisdo, Come memiéria de curt prazo, meméria de longo prazo e seloggo de respostes, Gonchi-se, ao x observaro modelo HIP de Wickens, que a inccércia de alteragSes psicolégicas Geconertss de voos ‘onomolores sobre éreas sem atlerativas de pouso, como & ea80 co v0o offshore pode prejudicar as fungSes cogitvas necessarias.a tomach de deciséo om sitiagbes crtcas. Metodologia © Resultados No ano de 2018 foi realizada, com o apnio de profesoores PHO da ERAU, eno inito de contrbir para melhor compreensao de queetiee relativas a0 fetor humano na aviagéo Naval da MB, pesquisa quanttativa por meio de um questionéria distribuido a todos os Aviadores Navais. Reeponderam ao questionério 82 aviadores, de forma voluntria, respeitando-se 0 Ccigo de Etica e Pecqqisa Inleracional, no entanto apeness 73 quectionarios foram validads, ‘Aantlise dos restitadbs trouxe descoberta sigificativas, sendo uma delas aCe que, quarto mais experéncia opioto adie nas operagées, maiores so seus niveis deestresse eansiedade. Dos 78 respondentes, 15.1% reportaram rivel evar de estresso, 41877% reportaram nivel moderado,@4,1%, nivel severo, Em relagdo a ansiedade, 9,574 dos piotos reportaram nivel elevado, 11,076 reportaram nivel moderado, ¢ 4.1%, nivel severo. Os resultados relatives a depressdo ndo foram signfcatives, entretarto 9,5% dos pilotos mportaram nivelelevado para essa condigao, 04,15, nivel ‘oderaco, Para maior confabildade cos Gatos, foi realizada uma omparaeio cruzaca com of sinlorasfisilégicos apresertados.. Tarto pilotos com menos de 500 horas de voo como pilotos com mais de 500 horas de voo reportaram ter experimentado todos o= sintomas friolégicos coreapondoniss is r6s condigdes, Outro dado relevantefoi ode quea maria dos participantes avaiouo yoo em aeronaves monomotoras como mais estressantes, quando CComparadlos com o¥00 em aeronaves bimatoras. Esse falo evelou a prefertncia de 86.15% dos plotos da MB em voat aeronaves bimotoras, contra 11.1%, que reportaram acrectar que no hé dlferenca no 100 nos dois modelos, ¢ 2.8%, que preeviam voar Foi realizada, em seguide, uma andlise qualitativa das reopostas obtidae, de forma a investigar mats a furdo questées como referents a preferéncia doe platos pelo modelo bimotor. A Tabla { enquacka os flores que infuenciaram essas respostas, tuis como Fator Humano, Fator Téenico e Fator Ambiental. No Fator Humano, Seguranca @ Carga de Trabalho corresponderam @ 50.00% @ 19.95% das resposlas, respectvemente, No Fator ‘Técnico, Dualdade de Sistemas, Autorrotago e Automagdo comrasponderam a 27.42%, 14,52% 68.08%, respectivamente, No Fetor Ambiental, Voos Offshore e Vo sobre Florestas coresponteram a.40,32% e 18,13%, respectivamert, ites ‘Como 0s pilots basearam suas espostas oo Ofshor Tabele 1 Fateresque inhueneiarem veo alishoreen relazéo eo arte! ‘ae contrto Nola 2 antes tol polo pesqulvader, agus lemmas podem se ‘olrgear For erenplz 0 uekiio relormonce” pode eal reson ‘bab com 2 e/o1a0, gra cot 0 mento de tipuacda les ccorre (porjee 0 perteane aio explcoe a resposta decs com profinixde ‘sufciente pers que fosse (ols esso cstingsa: Conolusio e Reoomendacses Em primeiro lugar, deve-se corsiderar que qualquer relaco de causa @ feito referente aos dacos da peoguisa é meramente cepeculatva. Emboraosdados sejam signficalios, para que sejam corsistentesfaz-se necesséria a eaplicagéo do insrumento nos ‘r6ximos anos, Além cizso, 0 estudo tem como uma de 835 Iimilagdes 0 nimero red. zd ce partcipantes. Era eoperado que ‘ao menos 60% cos pltos dos eaquad Ses operatives partcipassem da pesquisa, no ertarto apenas $3,19% efetivamente partcparam, As limtagSes do estud, entretarto, réo se sobrepiem as sues descobertas, que foram relevantes & que abrem portas para peoquizes futures nesse campo —= (Os dacos obtidos aponiam para possibile de que alguns ploloo da MB a venham sfrercoas conssquéncss de niveis age de estresse, ansiedade @ depresedo. Assim, a fim de abordar adequadamente 0 assunto e elaborar as recomendacdes necesedrias para mitigar € diminuir a incicéncia dos fatores Marual de instruglo para mecinicos THM, esqulo" NOTA: As vibwagdes so perigosas edescorfotves. Perigosas pois: +08 elementos do rotor rabalham em condiges de artes esforgas (isco de deterioracéo porfadiga) -o.contiole do heic6ptero se tora ici Concli-se que a andlise de vibragées 6 uma feramenta poderesa no aus prevencéo de falhas, visto que, as de dmi- iro cust de manuilengé, prolonga a vida itl de um helicptero «# preservao bem mai, 0 fatorhumaro. Tort: 1891 dos Gildenys Chari dos Sntos Calor éLicenciado en Meters, epoca em Educecio BeteniticeePratces de Ensina, Greduadoem Engerhaie “Sectnicsinspetrdedvacka hercteneéa Atualmente exerce e funeao de Ingpetor des offcines de Conjuntos Binanicos ade Matologie Fisica einen stone do Behe de onutongéoe Syprimento de Aiecbo oo Excite. E-mail: gildenyscharli@hotmeil com £ sbnpossstos SA -HELERAS dl ep a cscs -T see te Poet hd DEBANDA LARGA SOLUGOES PERSONALIZADAS PARA MISSOES. 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Wille Harmer, por su vee, indcaya como fundamental ajreccupacéo comta pats tecnica dos instrumentos @ de qualqver outro equipamente, 0 que auxiiou 0 etencimenio, & época, dos chamachs eres humanos. Obiament, neste breve relatohistéico no podemas nos esquecer de Bic, ie abordou em seus trabalhos 08 dancs a proprindad, © > Heinvich, ue, em 1931, jé apresentava oun preacupago oom 03 acidentes que ele inttulava “sem edo". ‘Sem cli, a nga pesquisa do Insurance Company ofNort ‘America, (ICNA}, publicada em 1959, parece ter agregado & confimadlo todas as pesquizas © estudos daqueles verdadeiras baluartes da Prevengdo de Acdenles. Com um levantaments realizado em 297 empresas das mais variachs atvidades, com un folalde1.750,000.empregedos, em tno de 3.000.000.000 horas homens tabelhadas tolaizarc 1.753.498 corércas cadastradas, ‘ICNA pode fnalmente confimarque, acada vez que um everto incapacitavaalgum profesional, encontavan 28 10queprovocavant ppaqueas lesées @ 90 que traziam algum dano acs equigamentos, ‘também outros ilens que caracierizavam apenas danos & Propriedade. Confirmou, também, gue, bem artes da ocorréncia um evento ncapacianie oucom grandes perdas, coriamo=rca 800 eventos que nfo deviavamlesies oudaros visivese que no tintam odevidotratamerto. Todos esses estos obviamerte nd sungiram do nada. Na verdad, omund mais evolido, &época,passou por processos, ‘elapas ou momentos que propiciaram @ insligaram a ovorréncia _dessas pesquisas. Em tim pimeiro momento, denominaco o Periods Ir qual afetivamente teve inicio um process) ) QUE O PASSADO E u de reesarcimento francelro, quarto da ocorrncia de lees 208 trabalhadores, acreitava-se que ce grandes eventos than como caunas esoenciais alamente as condigdesfecas existent no ambierie de trabalho. Para eliminar esas cava, acredliava-0€ que nada seria melhor que concentrar todos o¢ esforgos ras inopegtes. Sequercisnente,novasteseeapareceram, denreelasa de «que a maiora dos acdentes era provocach pelo sr hurr, deal forma que se portiava que essa realidad estaria em foro de 85%, Esse posicionamento perdurou por és dbcadas, fazer com que 2 ivestsseinlensamerte ra redugo des famasos Atos Inseguros. Esse segundo momento ficou contecido na hstria prevenciorista como o perfado dae Inspaghes e Observayben. Na década de 1950, tarto nos EUA como ra Europa, uma nova preocupagdo comegaa surgi. Trabelhadres simplesmente adoeciam, mes nada recebiar, mesma no seafestamerto toa pois no ce estabeleciam vineulos entre os problemas de sale arresertados @a vida laboral. Ae legilagtee comegaram, enim, ttatar desse novo aspecto, ¢ os estudos elinicos comegaram finalmente a estabelecer uma rlacfo entre os dans & sade do trabalhador¢ o su trabalho ra nds, o que fez com que um novo custo fosse agregado ao patronaio, Esse period passou a cet tatado como o da Higiene Industrial, atualmente Higlene ‘Ocupacional exist uma vasta cama de estdos cue interferer Girotzmarte ras lngjslagSes de varios paises, por mia do uae izagSes Técricas,a emo ca ACGIH Arercar Conrance cof Governmental Insti! Hygrerésts ou mesmo da ABHO ~ esac go Brsleka de Hejerslas Ocupacionao, da qualesteaulor ‘membro ter desc 1985 e poe acompanhar os vos avancos nadrea. Para que tenhamos ideia da profuncidade desses ests, alguns amos ars, em Genebra, ocoreu uma reunigo para Tatar da exposige a0 Pies0 Quimico pelos trablharbres, O objetivo ora mostrar ap mundo que, quanto a ease rico, ra preciso redobrar os cuidados com o trabalhador do period ‘otuo, poie 2s las huranas, para se replcarem, precisamse brie no peradonotumo exae prooesso ocomre multas vezes ma ‘que no duro. E &nesse momento da eplicago que 0 ger humana se tora mais suscetivelcontaminaco, podend ccorremaiores danos a orgarismo. Enfi,jé na dead de 90, com uma vido mais geral doe fotos eum erome aprencizado, chega-¢¢ ao momento qe pera alé oj © que podemos chamar de Seguranga Sistémica, com oblencfo de excelentes reeilados. Hé envolvimento total das ‘ee20a9, equipamentos, meio ambiente ¢ materais, com foco na Prevengao @ Contole de Pera no Sistema. [Devemos pensar no aumento expressivo ch ai.dadesincical cobrandlo melhorias ra seguranca, nos proptics coneumidores aos ‘pouco9 exigrlo maior qualidade noe prchuos eno grande avango das pesquisas mécicas, que vem redizindo o nimeto de motes chamadas naturais@ vinculando-as ao exercio de determinada rofssfo. Ha que.se observartambém o proprio deservohimerto fecnolégico, as legelagdes cada vez mais rears e, sem dic, ‘custo maior dos equipamertos, ue ndo podiam nem podem ser caibmetdos a perdas, o que, em muitos casos, pode Ievar uma ‘empresa a faléncia, Nao precisamos ir muito lnge para saber 0 casio total de um acidente a avo comercial FRetomando 0s estes ctados no inciodo testo, cbservarse que 0 do ICNA revelou que ainda hoje muitos gestores no coneeguem aniecipar acidentes em ceus sistemas, constatando problemas somente quando da accra de perdao de vidas humanas. E nese momento que se verificam varias informagies tratadas de forma simplsta, ou por vezes nem tralads, quando ‘ovorrénci similares coorem em determinado ambient labora Apés alguma morte no trabalho, nd & incomum informes coma ‘nossa, igial aoa em que aquela mequina quebrou,“embram do da ae fulano ficou pend. eoutra sitingdes similares. E ‘centencimenta& épacafol,simpesmeni, que as casas bésicas fundamentais que geravam perdas significativas ou no, e:clisizamenteace sistemas emsi eram asmesmas queem algun ‘momento corirniriam para ovonéncia de acidentes com vias {atcie o.com fore incapacidad para o trabalho Em um exemelo simples, tomando como hase a constngo Givi, poderemos vieualzar rapidamenie as descobertas outrora realzadas, Imaginemos a construc de um edfcio qualquer em i, diafamente, blocos utizacos parafechamerto das paredes| caeme.se destroem ouquebram alguna peca, em decorréncia de lm erro de armazenamento ou de transporte, gorando grejuizos para a obra. Podemos imaginar também guirdastes que param por fala de manutengao e de uma checagem ciria,gerando horas e horas de atraso na obra coriribuindo para muita e para a rio SR euEe tue cite yr Icy aeronaves de asas rotativas | —_ ‘erirega do atifcio. Ou, ainda, para io ros alongammos nos aepectos de uma obra, as parlsacbes diversas por incEnages no desejadas deandaimes, porfala de uma checagem iia dos eeu componenies principals a consequent aired dos trabalhaores pera reorganizara sua condigao coneta de uto, Pois tem, nesses ‘eventos, enquano ainda estioa prodiz:perdaspavao sistema, as ‘eauoas bésioas que se apresentam sero as mesmas que, 20 80 alinharem aout fares, contribu em algam momento para pera de vidas em um ambiente bora. Nos eemplosaprecertacos, «2 realdado pode sera de um profesional que pereceu devido & ‘queda de algum material em sun cabega, pordesequiltrarse air de um enchime, ou mesmo por ser airgido pela queda de um guindaste. Isso simplesmente porque néo foram analisados o= Fimeios everiosctados como passives decolocarvidas humana empergo, Nao podem ser esquecidos os graves erros do pessado, «lando aqui, como exemplo, 0 que ovotreu no final dos ance 50, quando ocore maori queca nosindioes munciaisdeacideries, contudo seguidos de um fore aumento, na década sequin, Demerourse muilo para peroeber que odesenvohimerto inchs {avoreceu a implaniagdo de sistemas com iecnologias mais compleas, evrce deles com maior potencial de ener beraca, ala ylocidades na prodgdoe,obviamente, consequent slavaco dos rscos. Realmente, as novas pesquisas trazem novidades, e ‘bservamos, em vos getorea, perodivamente, a compra d lgum novo pacote de eeguranca, pale gestores. Mas devemoe estar _atenloe, pois mutoe decoee pacotes deixam de lade eatamerie a realidad [A descoberia ha dcadas, focando apenas na perda humana e, com iss0, concertranco-ee muito na sua proteglo. ‘Acortece que, a depender da energialiberade em um everto, 05 reside experacbs podem nooner He evoligbestecneligia9, 4e ato, devem serseguidas do desenvolvimento e da aplcacao de rovas éericas de prevengio, que certamenteandliao na reduc de acidentes. E preciso, independentamente de gual pacote de ‘seguranca osistemautiiza para prevenicperdas humans, insitir em tmabelhar com as ocorréncias-queefeivamente razem apenas eras naquele ambiente, por mas que paregam irsignfcantes, ‘anise que se manestemem eux por forma. Cortaizar ais pera, era apresentd-as aoe gretores drivel hierdrauico mas eevado, ‘onsfiui excelente forma de mastrar quo importante pode sera ago de prevergio na reco dos custos do sistema, incentivend assim os ivestimerios em seguranga, E esas ligdes ja foram eneinadas ro paseado, Taxto:Stdney Jones de Sentene Menezes eutoré consutor tecnico em PrevencéoeAcidentes Asronduticos/Prevencéos Aeidentas no Trabalho Contiole de viraelcom.oe oN — USO INADEQUADO DE DRONES: UM PERIGO REAL PARA A AVIACAO Emtodo 0 mund, & inegivelo desenvolvimento crecoerts dds Aeronaves Remotamente Piotadas (ARP), Diversos models, tamanhos @ funcionalidades dessas aeronaves, comument2 chamacks dedronee, edo deserhacos nas pranchetase execttacs ‘com asmer, seam eles parao mercado cil sejam para a frente batalha, ememprego militar Como tudo que & novo, a8 ARP trazem muitos beneffcios, mas também algune problemas, © maior deles éa irterferéncia cavach no espaco aéeo oc pac pelas aeronaves regulates, po ‘oferecem risco milhSes de pessoas, se operades de forma inadequada ‘0 objetivo de escrever este argo 6 alertat os lites da Dékilo para os riscos da alvidace area em decom do aunts cb emprego iadaquado de drones de sua interferéreia no aepagy intersfear aleta situacional das riptlagSes e contbuir para a SSaguranza de Yoo, sem corfu erminalizar a operagdo do cones pels aeromodalstas ¢ operadores comers, que em sua maioria ‘om seguido corretaments 28 orentagSese alegislagdo em vigor importante ressaltar: ‘Drones so bore’, se cometament> ‘operados © adequadamente tralados como aeronaves que ‘comparilham o espago aéreo com as demais; no entento, 62 ‘operados de forma ineeponedivel,sdo potensiaknente perigoaos paraaavingso, ‘A mitica do veo mudou, Desde a histéria de Dédale e leare, pie iho, o magindria do homem & o de conseguit voar, sent limites. Criangas desde noves brineam com avides de papel, 4 mesmo simplesmerte estendem seus bragos perpenticularmerie ao corpo para correr@ iniar 0 som de uma aeronave. Geracies inteiras de rapazes sonharam emconguistar as menines como Tort Ctise, db fime Top Gun, com manobras anojadas e demonstra de resilércia esloserona, fato que aumeniot, &época os incices| dealistamenio na Marinha norle-americana. Depois, Leonardo de ‘Caprio e seucsfarce de pioto comercial, sempre rodeack de belas asromogas @ fazendo viagens pelo mundo. Inalivel recurso de caplagao de recursos humanos, dram aluns, Hoje a mica do voo pode ser vivid por meio de pequenos moritores de video, ilzandoa ténica chamada FPV (A/a Vay} cameras ranemitemo vooe do aos operadores asensagdo de estarem ‘a bordo’ no entanto sem o incémodo do baru, do calor das cargas G, Talvez daquia algum tempo recorhegamas eke periodo como A Bpoca mga da aviago (s drones, que agora pocem ser encontrados em variacos tamanhos, gostos @ a disponibiidade dos cartées de oréito de diferentss cores, passaram a fazer part das falas ce provers do PPapai Noel O problema & que muitos néo ententiem que o nove presente pode matar as renas do velho Noel, impedido que ele ‘vote no ano seguinte, efor utfcado deforma responsive fora os ites estahelecidos no eepaco reo. ‘Adualdade da maioria esses equipamentos, de uso civil dle grande uta miitar(Forcas Armadas, polices e bomberos), com grande capilaridade na economia dos equipamentos tecnolégicos, também tem pemitido avisibldad © @ dvulgago dos adequados procedimentoe para sua operacdo, resquardando a aviagio regular desse novo companheiro nos ares ‘Alegislacio mundial tem acompanhado esse crescimento. 0 fortalaciments das legislacSes nacionais tem patmitida © ‘enqiadramento da operago, colocand "no lado negro da Forga? aqueles que airda insiclem em ignorar as regras. O problema est ‘as peseoas ate decidem pilotarum cranes que.ndo tem qualquer nog do isco ouidas regras que devem ser sequitas, ou s8iém esse conhecimento, empregam o equipamento de maneira inapropriace. Em entrevista dada em 2015, oentdo Direlor-Geral da IATA, Tony Tyler, apreseriou que situacdo era real. Temos uma sie de telatérins elzbotacs por pltos, relatos acrones queestavam particviammerte a baixas altiudes emtomo dos atopotes, Néo hs Como negar queos drones confiltem uma ameaga real ecresoente { seguranga da aviagéo comercial” tracugdo do aur) ‘Como objetivo deconscentizngo, diversas camparhas foram iealizadas © execiia'as, om todo o munch, para aleiarsobre.a necessidade des operadores observarem as reas adequadas © 0s limites de operago com os drones. A fosofia de prevenglo, vyelha conhecida da aviagéo regular, passou a ser o grande ‘mpuisionador de boas priticas com esees novos equipamentos © s0te plots remotos, para laze ou para emprego comercial ‘Aqui, a estatégia de implantacdo e operacio de ARP no e9pago aéreo brasileiro emit atrbuigdes a diversos setores, entre eles dues para os ebs de seguranga de voo: acompanhar 05, ‘peragies de ARP no espago abrea a fim decololaracatistca do coorréneias (ocorréncias no solo, incidentes @ acidentea) © estabelacer recomendagses @ nonmas de seguranga especificas para a operagéo segura dessas aeronaves em espago aéreo raconal Asatvidades do Provengio de Acidentes Aorondutcos dovem ‘agora incorporar rotinas ¢ ages edequadas para a incluso dos ARP. que apresantam caracleriicas qu os cferenciam das demais ‘aeronaves, por exemlo, a possibildadle de encontrar cculdadtes| para vere evtaroutros rilegos /a2eandavaielaqaaciy) Portan, 6 necnssirio 0 estabelocimento de regras esprcficasvisardo & reven;g0 Ge actleriesaeronduticos ervolvendo ARP. Nesse port, 2 publcagio das Instnugées do Comando da Aeronautica ICA 100- 40, Sistemas de Aeronaves RemotamentePilctadas 60 Acesso a0 Ezpago Aéreo Brasiro, de 2015, tour alivio para todo, Em relagio ds atrbuighas da Agincia Nacional de Aviago Civil (ANAC), foi publicadd importante arcakougo legal para a peracio de ARP no pais: 0 RBAC-94E (Requisitos Gerais para ‘eronaves no Tripuladas de iso Givi), Do mesmo mod, para a operagio de ARP foram publicades instrugtes complementares pela ANATEL © DECEA, como a Circular de Informagées, Acrondutias AIC-N 17 (Aeronaves Remotamente Piotadas para 1 Recreativo Aeromodebs), AIC-N 23 eronaves Remotamerte PPctadas para uso am proveto dos Orgéos Ligados aos Govemos Federal, Estadual ou Municipal) e a AIC N-24 (Aeronaves Remotamente Pilotadas para uso exclusivo em Operagies dos ‘Orgdos de Sequranca Pica, a Defesa Civile de Fiscalzagio ds Receita Federal As empresas oupassoasfisoaspropitrias de ARP precisam Forologar seus equipamentos com @ Anatel. Os drones posstiem Jransmissores de acifrequéncia em seus contles remotes , em alguns casos, no proprio veiculo aéreo, para a transmissdo de ‘imagens, inclusive 08 de uso ecrealiv, comoosde eeromodeemo. Amedida da Agéncia tem como objetivo avitarinterferéncas cos hones em outros servigns, a exemplodas comunicagSee vin eatte, No processo de homologagéo edo verifcadas as caracteristcas ‘Senias de tranemisséo dos equipamentos Qs avislamenios de drones por aeroraves e es “quace colsdes’ /2aarmss) tom sido mais frequents ras zonas de faproximagio e poueo dos aerédromos, podendo ter consequencias| devastadoras, Essa potercialidade também tem gerach bastante Cesinformagio, levando acasos de fabsas noticias levantaclas sobre drones como possiveis causadores de grandes acidentes aeronduticos, noticias que so descartadas logo em seguida, na mesma veloodade, Empresas de caplagao de imagens aéreas aproveitani-se da ‘ecnologiacistuplia, de facil acessoe ‘usto relativamerte babo, e vendem Faraseus cortesa idea de queocéu 1ndo & mais 0 limite de que tudo se pods fazer, colbcanchem rscoaqueles {que 2e aproveiiam das benessee da invengio Ge Santos Dumont E como mitigar os riscos ‘xistertes para aaviagSo? Preven, Prevencio e Prevengio ~velha rtina conhecida nossa, em aviagio - e aigimas préticas eftivas que podem set colocadas rapidamenta em oppragao: -Divuigar as coneequénciasers008, corsideranco a tic nociva do eeu mau uso para vida de erciros, como ‘exempls, as campanhas ‘Drone Legal’, da Secretaria de ‘Aviago Civil, € 0 ‘Drone Consciente’, captaneado pelo DECEA, ambos comfocono usoatquadoe legaizad deaaas ‘eronaves; -Fiscalzagao efetva das normas em vigor; -Mapeamento. disseminagSo cas éreas cticas para 2 opetagio, dovido &recorréncia de avilamentos de cronee; ° - Orertago para amigos e poertes, ‘Como muitas das etrapolagSe dos limites para 0 180 do ‘spacoaéreo tm nico abjatvo de aumentaro nimero de ites” ‘emredes socas, importants te conecncia de qu kes" podem ‘usiar vidas. Assim todos dave ser alentos responsive, Una toa cea colacar em agéo um dos maniras da Filosofia SIPARer: "0 propésto da prevencao de acidertes nao érestingiraatvidade «aérea, mas estimuaro seu deservolvimerio com seguranca,” ‘Aprerdamnos com Dédalo,e ofientemos corretamerie 08 ‘operadores de drones, azsim como ole crientou cou filha foaro a. 1do se aproximar do Solem seuvoo, pois oera que prea suas ‘ses poceriam oe dereter. Para aqueles que ousarem reper a incredulidads de [caro sobrara apenas o rigor da lei, Texto: OF Alessandro Pires Bleck Persia Ceuior 8 oficial de Marinha do Gres, greduato om Créncies Nevais pole Eecole Navel Reslzou o Cursode Piotagem Milter na Academia de Forpa Asrea(t*turma de Merinke nequala ‘nstituigao) 0 Curso de Aperleicoemento em Aviegto Havel no Centro de Instugto.e Adestramento Aeronsvel Almirante Jooé Marie do Amerel Oliveira (CMAN) #0 Curso Advanced Helo Instructor no Training Ait Wing FIVE- Helicopter Instructor Training Unit HHTU) na Ul 8 Navy. Atualmante 6 0 Capito doe Portos de Sergipa 15 St. PENSE EM EMERGENCIA Algumas vezes, uma emergénela em voo pode gerar uma ansiedade tio grande a ponto de difioultar a execugdo dos procedimentos. Como pode o piloto se preparar para contornar essa situagdo? Aguém falou, carta vez, que existe dos tipos de lot aqueke queji vienciaram umaemerganca eaqueles que aindaa vivenciaré, No so pode negar que aemergénca6 uma pssibiade ma vida de qualquer aviador e que seria bom que cempe estivease ppeparado para reagit adequadamente, antes que a cosas 2» compicassom. (Osegredo para lidar com uma situagdo de emergéncia nab se limita a apenas conhecer 0 afeaKie¢ Envole, antes de tudo, saber dagrosticarasitagao para poder apicar os procedimenios corretos. A dfeuldade ou atraco em idenifcar 0 que eoki 52 passando pode agravar crcunstancias qu, deottra forma, eran contornéves. Foi 0 que aconteceu durante um voo em un rmoromotorturbodice com um tripulanteainca powco experiente ‘como modelo, Durante. desc, opibio obsenvu10 acancimerto das lizes ‘gerador’e‘hidduloa” no piel de alarmes. Ape a ‘entativa de rearmaro geracor, sem sucesso, e vefcanch qua pressic hidkduiica cafe, ele reagiu rapicamenta, comandando a etensdo do rem de pou antes de percer totalmente ose. Em squid, acu no manete ce potnca para compernar a perch de velocidade. O avito nfo respondeu © continuou perdends velocidade @ attra. $6 enido © ploto entendau 0 que estava acorteoendo, Na verdade, ao guiar sues agées palo painel d> alamee, ele io reconheceu que a saquencia de acencimento das Iuzes era decorréncia da peal de turbina, Como afalha do motor «en moromotoresturboélice ouajat no été evidente quanioen um aviéocom motor convencional, el reagu pelos es timulos que detectou mais facmente, ou seja,e sequéncia de avendimentos dhs luzes de alarms. A interpretagio entdnea @ a aplicagdo de procedimanios inadequatios lvaram a uma stuagdo ireversive: aeronave com 0 trem travado em baixo, motor parado, grande razo de afundamerto @ a baba altura, sem tempo parateriatia 4 uma nova parida em voo. Perdeu-se um avid devido, entre contro fatores, a alha em identficarastagso ereagircorrelamente E perfeitamente compreensivel que, no caso de uma anormalidace em veo, 0 giloto sea tomado por alguma dose de apreentdo, embora ningubm aceite adnitr isso aberamente, No entarto, como esta 6 uma conversa entre piloos, & possivel tater dd ascunto sem ressalves, Por exemlo, quand um motor para, 0 quando perdemos oFiertago eepacial e enttamce em alitude anormal em IC, parece cue nossos obrebrs congelam poralguns inslanies.Teniamos pensar em algo para fazer, mas a respoota ‘pode demorar. Um dos componenie dessa apreensiio 0 medo do qu pod avoniaver. Sao motor para, opto ndotem redo de planar. A preocupagdo é com que possa aconiecer no final desse Oto mativo de ansiedade & rao saber o que fazer numa situagao erica, como no caso da desorientagao espacial em voo porinstrumertos. Se tripulante souber como minimizaro perigo, etd capaz de se concentra ra ago, Quando no souber, sa mente focalizaréiro desasre que pacer oconeremalgursirslaries, (Omedo é inevitdvel em uma siting de emergercia. O panico 0 ‘edo elovach a um nivel que congelaa ments, Com treinamerto, pode sereviado ou, a0 merce, administado, Seo prio aparece, dveremos estar apios a responder com algima ago que esta fimemente impartada em nossas menies, antes mesmo de haver tempo de pensar sabre o que est acorendo, Nuncaé demais enfatizar que, em qualquer sitiacso anormal, a prordade dove ser VOARe CONTROLAR ovo Parece dino, ‘mas a realcade mostra que no tem acontecido assim, Manter controle da aeronave tem precedéncia sobre qualquer outro procedimento, Mesmo que a aeronave esleia pegando fogo, dvernos primeiro voare controlar oavio, ¢ depots tentar apagar © fogo. Logicamente sso & muito mais fc defalar do que fazer, mas 6 ftp comprovado que muitas pilots viverciaram actlentes porque prorizaram o combate & emergéncia em deimerto do corirle daaerorave. ‘Assim sono, ¢ lombranco sempre daquela prioidaco de voar @ contola avido, 02 pasoce viais doe procedimentos de ‘emergeneia devem estar memorized @ exerctaccs, de forma que © contccnanenlofavoreca uma respostaaufomstica do poo antes que o parca edomine. Esse conticioramerto realmertefursiona Se treinarmos un procedimento de emergéncia, simulando a operayio e aluard nee controle e ciepostives, pratcardo o= "movimertose gests na cabin, mesmo com oavidoestacionado no pio, teremos @ mesma resposta intitvaments, quando uma verdachira pane ccore. ne ia Ceo ee ey ee a ae ein Durante urna parac de motor que experimerteino inicio da carrera, cologuei 0 avido na atitude de planeio (controle da ‘aeronave} ¢ minhas méos procuraram a seletora do tangue de combutvel, a bomba lérica@ os magnetosiprocedimentos) artes ‘mesmo deter tdo tempo de pensar no que estava ovorrend, Isso 6 aconleceu ascim porque eu hava passad por um intensivo Ireinamerto de procedimerios de emergéncia. O motor voou a funcionar, © 56 entéo ertendi que havia deizado de monitorar 0 combutivel que um dos langues havia seeado. A velocidade de resposta foi essercial porque era um yoo a baba altura e fez muita dfererga para que umacilenie fesse eviado, Por iso, ¢imporanie «que alguns provecimertos sejam efetivamente praticados, ¢ néo apenas memotizadhs, para que se condone uma resposta motora inval alé que ooérebro vote afureionar Atrio realidad, eritterio, 6 que, depois da inatrugio bicica, cifsimenteoplotoseapica nos Ireinamertosa portode condicionar sis respostas. Nesse caso, «quatro o pico aparece, el ord que aguardar um poucoalé que seuicérebro volte novamente & ago. E isso poder corsumir um fampo precio. Paralidarcom uma emergéncia técnica em voo, portanto,& ‘necessitio saber realizar cs procedimenics eat mesmo condcionar algunas reepostas. Apenas memorizar as acées vitais ndo & sufeierte:é precco, acima de tudo, recorhever € entender 0 que ‘. Arse de tea 2018 EURCoGNTAGL Accu: Dsparatan services www.avionics.com.br \ SEGURANGA DE VOO TATICA: A SOBREVIVENCIA DO HELICOPTERO EM OPERACOES URBANAS ‘AoSe 0 frel da Il Guerra Mundial, 02 exéritos do munds passaram a oe preocupar com operagées mites no iierior de locales. Os iversos cofitos que se sequiram & Grande Guerra «e combate urbano de ganch intnsicade, deve apron -Blntlagem resstentea, no minimo, projets caine 7,62 mn emiodaa sua eitenedo ea.5) nas dreas sensiveis (ator, cebine, ‘ransmisedo, rotor de caus). Essetip de protegio garant eatva iniegrdade ca céula © preserva oo sistemas ais, oferacendo ‘riguagao a oporturidace de retomar base ou buscar uma dren de pouso fora dh regio cris tonfio; -Paabrioa, vigias¢ janelas lata fabricadas com vickos baltic que suport impactos dearmas de calire de, no mirimo, 7,82mm. Nes operagdes urbanas, spares contre a parte superior os helicpleros eo faciitedas pelos pais de oo adotaos, que levam os meics aéreos ase movimentarem ro mesmo nivel ou, até ‘mesmo, em nives mais babos queos das posigdes das amearas, A resisténcia das érees envidragades a progteis visa proteger principalmenteostripulanes, evtando-se que piltos, mecdnicas e otros aeronavegartes sejamalvejacos co sparos que parturem essas partes da aevonave, -Sislema de alera do langamenio de foguelimissl MAWS). Quando misses ou foguetes potétessdo angadcs, oequpamento informa as piblose respond com conramedias Fares ou Cha ‘Como muitas forgasadversas(insurgertes a contraventores)tém sad misses ¢ foguetes de ombro, possir 0 MAWNS tormDirse importante; -Dois motores, separacos por pared corta-chamas @ com reserva de potércia que proporions evesivasréptlas. Nessa aspect, dduas andioes devem sar fits: Incialmente, possir cole propulsores permite que, caso tum debs sejaatingdo, a aercnave permanega fem voo sem nevessitar do emprego da autortolagdo. Com isso, a ‘sscoha do local de pouso otra sada da drea ca cise torna-se mais segura, Paraelamenta, aboe Geporbiidade de poténsa os mores pormiteareaizayao de manobras kas queatendam ds demands do emprego urbano sem que os tripulanies se preocupem excessivamerte comes parimetios do helispter; = Ammamento mével que permita disparos oportunos em diversas dregées (canhies méveisou metraltadoraslaerais).Esoe speci 6 uma unanimidade nas avagSes milares, mas nas colcias ocorrem dergéncias, qianco se considem a pessbliace de dares Colalorai, Nos exis, oapsio de ogo presac peioshasperos no inet das lbeaidades¢impotatiscimo, incuive por cubetitit outras armas, como aartihata. Jas forcas de seguranca plea onderam soo de tigi nocertes compensa o ncremeno no poder de fog; Tangue ‘aulosselarte’, que eve vazamertos de combustival «© a propagaco do fago. Meomo blindedoe, alguns heldperoo, quando atngicos por grande quantdace de projsteis, podem ter sua protegio danifcada. Os tanques ‘autosselacos" servem como complemento aos outros meios de defesa. Além disso, impedem que ccombustivel vaze para. cabine @ cause insindics; Sistema de extingdo aulomética de fogo no compartimerto do motor, Exfintores na regio dos proptibores permitem que os tripulantes conttolem incéndios nessa area sensivel da aeronave sem realzagéo de pouso. Essa capacidede complementa a derais ‘no intuitode proporcionar uma evasiva segura da Area do confit, ‘em caso de dspares inimiges: Sistema de observacio termalvideo de alta Cefn que perma cbservagéo de ameagas a lorga distancia e de maneira segura. Esses equipamentos permitem a localizagdo de alvos e ameagas ouabuncaGeinformagies sam que sea necesnrio por elicépteroa regides hots, No eobrevear um panto cxtio tem 9 mostrado agdo fundamental para garantir a sobrevivéncia da aeronave 1 interior de uma locaidade durante uma crise. Na execuigiode miseées de reconhecimentoeviglncia de regies de intoresse, cémeras com grande zoom @ capacidade termal roporcionam a capacidade de "ver sem servsio" -Assentos blindados e 2rtixrs* para complemertacéo da blirlagem externa e para seguranca dos tipulartes.em pousos de femargareia Caen pousmsam ameegineia nm iran Pai sateen inevitive, assentos adequados,associados aos armamertos leis sincvichais, pxdem garantra sobrevivéncia cos plotos, mecarions devoo eastilhairos; Permitir que os tripulantes operem com éculos de visdo ‘olurra (OV), Nesae aspetto, assim como no easo co armamento [bral as aviagées militares polis enoortram:se.em concigoes diferertes. Durante operagies urbanas em confites anmacos, a5, forgas militares podem caiear um apagamerto toal das izes de Jocalidade, permitindo que as aeronaves voem com OVN, Cesfrutanco da sequranga ch escurcototale inviabitzardo a ago das ameagas vortra 0s belcépteros. Em ouira stuacéo, durante ages contra a criminaldade, as aviagbes de sequranga pibica clficimerte toro condigees de conaro suprimerto drenergaerica dacidade,teroemvstao prejfz0a populacdo local Dessa forma, ‘cemprego dos OVN por meios aérecs polidas toma-se difeutado pela interferéncia da iluminagéo terrestre na pilotagem © na observagao do ambiente operacional For outro lado, para aleangar um rivelelevado de seguranga hs helcépleros em ambiente urbarc de ‘alia intensiiade’, apenas aeronaves bem equipades néo garanto 0 sucesso de todas a8, ‘peragées, As tripulagies deve adlotartécnicas do woo ttioas| de combate, deforma a minorarasagée inmigns. Essasttoas © \6crivas so qunrcadas em sagredo plas forgas mitares pola. ‘Saber como voaremambierte urbano é um cferercial que faz com que 2s forgas armadas ou de segurenga pablica sobrepuem pPossiveis ameagas, Mesio'som aprotundara abordagem desses aapectos reservados, & possivel conclir que nao basta possuir apronaves bem equipadas, $8 as trigulagbes e/0u fragSes as, expuserem @ concigées de risco, por adotarem perfis de ¥00 inadequacios. ‘Foto: Christin Randel US Army. Aeronave ralizando pouso ‘se71r0 4pde sr elingite por dieperce nolencador defoguetes 0 gerenciamento dos riscos em uma operagao com heli pero no interior decidades baseia-senaaniise des ameacas ‘Bonioas e étioas econtibuiparaaumerdar a seguranga das agies. Fos, antenas, torres #outres cbetdculos assaciachs as condigbes mmeteoroligioas edo tarreno esigem andlise detalhada ecarregada «ce prnca Mulasavagies utieam fomuldroe queauniiam nessa ‘erefa. i a andlse tata demarda um estuch de situagéo que ‘ontemple as caracterisicas das forgasackersese autos aapactos «ue pocsam ifuenciar ras operactes. Mesmo em ages ininadas, tm breve trabalho mental ou de equipe deve ser realizado pelos Inpulortese seus comantantes, onsicerando-se semprea questo rise versus beidivivs, Aur imparedss 7 pievipiadas normalmente levam ao fracasso das oparagdes No subestimaras {orcas adversas @ estar coma coreciiciasittacional no maior nivel possivel so atiucesfundamentas paraalcangar sucessoe elminar hanes. Bons equipamentos, bas técricas tticas acompantados de eotudoe de situago bem executacos aio fundamentals para mnnimizar as poseibilidades de as forcas miitarese polis trem seus helcépterosalingdos ou abatidos por inenigns cu infratores. dale, Sobreviverem um ambiente ubano, em um corto oucrise do grande intersicade, ro 6 uma questdo de sorte, mao uma onjungo de mquings, homens e conceitos bem empregad. Terto: CelEvendho Lute Amorim Roche aut, ofc! do Exercito Brasier, 6 eepectaizedo como Picto ‘0 Combetepelo Centrods Instrueéo de A viga0 do Exerate. Atualmenteexerce afungso de Comandente do Centrode instrugeo de Aviegéo do Exétcita Emsil erondrosmorim svexs4@hotmeil com REFERENGAS ALLARD. SVEN Sere pwratone Yon Nel Deb Pee 385 WOVEN MARC Btetowe dee Piss i Ph aque 13 SODLATEGSTINUCOEESTION UNCR Stl, MEDI? Patobos nsctntos GCSE mance it zi 24 FSOOLADE OoWMADDEESTACONADR at) rou: Formaagsoce raters sentinces seasecore ses se et, V8 FeSErATONGE AUEACAN ENT ST Vata mr lsong cane I dnoboce EAOGLAATERSDEPSSTANENT OF ARHY(US8) AZAR Aofepte owns 1 EROGLINTERSDEPRATAUENTOF SAMY (USK) A2aF rte Gowati 06 HEADOLAATERSDEMTANENT CF NAY MARINE CORPS[USA MCP 8 Wary Opesion on baci Train VE ‘OO CARLO, Ate onde Sect sta Dlr Tag 208 INDELE DENS Suceava Subipacd Says ea Date Debee Yer Do. Oe a8 CENTHODEINSTRUGADDEAVAGAOOO SERCO, Relat vse ce Mb Sante 07 ve Aas 20 20% 208, ~ © PERIODO CRITICO CREPUSCULAR E A CONTINUIDADE DAS OPERACOES COM HELICOPTEROS Tech egnrizayomilartem por objetivo obleno deena ‘operaconal,otsea, capacidade para camprir, de maneraadequada ‘20m economia de megs, odes as missoes de combale previslas rm.eim base doutrinra. Para arto, deve invectrnoincemento da rivelde capactagi operaonal,rincpaimeris no que ee refere peparacdo dos cous recursos huanos emai, Aexcel@ncia ra capastagodo pessoal, empregoconetoeefcertedo mater e0edabelecimerta ded inase rermes opemacioreicadequads, ‘sual observanca, slo furdamertais para a operaionaiade 3 paraa Seguranga de Veo. ‘A eolico da dutrina militar tem demonstad a importinsa de realzago de operagées de combate nora, rncpalment2 agéeo advento des equipamentas de vio natura, Partido desea premissa, oemprego ofan desses equpamenioslomea'se de {undamentalimportancia para o dasenvclvimerto opeacional da ‘Nviagio do Ext. Para inremeniaro seu nivel de capaciagio operaciona, esc 1995 a Avago dh Exério tem eapzcalizadi co sats bien fem casas nosexécos american francés, sebre oem prego dos cio de viedo rotumaem operacées aéreas,oquepassitlioua2 Eército Brasileiro, a pari de 1987, realizar operagbes con aeronaves equipacas com essa eerologa. Alvamente, qua todas asaeronavese piolas da Avago de Eco esto capactadbea ccumpsit misses operacionais com écos de visdo ntuma. ‘Sabe-se que a coninuiiade das operagbes aerombveis 982 essentiais no combate mouerro, em que mais e mais Fonas Ua Superficienecesstam de apoio de racSes de helicepleros, Pera cexemnpficar,corsderem-e 03 casos que segue = Ineurséo aeromével na qual, por razéen tations, soja impostva a decolagem ce uma fagéo de helicgpteras momentos nls to prdo solo piso 20 ou X) minutos depois dele em uma rea nao preparada; - Escala aéreade um camboi,emamberte bara, eakzada

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