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I.

Noções de Argumentos;
II. Tipos de Argumentos;
1º Bloco III. Classificação de Argumento;
IV. Métodos Utilizados para Classificação de Argumento.

2º Bloco I. Continuação de Métodos Utilizados para Classificação de Argumento.

3º Bloco I. Método da Tabela Verdade.

I. Teoria de Conjuntos;
4º Bloco II. Questões Psicotécnicas.

5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. NOÇÕES DE ARGUMENTOS
Argumento: afirmação de um conjunto de proposições iniciais (premissas), que redunda (resulta) em outra
proposição final (conclusão), que será consequência das premissas.
Representação:

Ex:
p 1 : todas as mulheres são vaidosas
p 2 : Todas as vaidosas são caprichosas
p 3 : Algumas pessoas tímidas são mulheres
c: Logo, algumas pessoas tímidas são vaidosas

II. TIPOS DE ARGUMENTOS


 Dedutivo: partindo-se do caso geral, chegamos a uma conclusão particular.
Exemplo:
Todo homem é fiel.
Eu sou homem.
Logo, sou fiel.
 Indução: partindo-se de informações particulares, chegamos a uma conclusão geral.
Obs.: quanto mais informações particulares maiores as chances da conclusão geral estar correta.
Exemplo:
Arroz doce engorda.
Batata doce engorda
Logo, todo alimento doce engorda.
 Analogia: semelhança que levam a outras semelhanças. (nem sempre verdadeiras)
Exemplo:
Ontem choveu.
Hoje choveu.
Amanhã choverá.
 Falácia: falso raciocínio lógico com aparência de verdadeiro.
Exemplo:
Eu sou feio
Você é feio.
Logo, todo homem é feio.

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III. CLASSIFICAÇÃO DE ARGUMENTO
Classificação: os argumentos podem ser classificados em validos ou inválidos.
 Valido: quando a verdade das premissas é suficiente para garantir a verdade da conclusão, logo, quando a
conclusão é uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Ex:
p 1 : todos os homens são pássaros
p 2 : nenhum pássaro é animal
c: logo, nenhum homem é animal
 Invalido: quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.
Ex:
p 1 : toda criança gosta de chocolate
p 2 : patrícia não é criança
c: patrícia não gosta de chocolate
Obs.: premissas ou conclusão podem ser absurdas, ou mesmo falsas, mas ainda sim o argumento será valido. O
que vale é a construção, não o conteúdo.
Ex:
p 1 : todo cachorro é verde
p 2 : todo verde é vegetal
c: Logo, todo cachorro é vegetal.

IV. MÉTODOS UTILIZADOS PARA VERIFICAR A VALIDADE DOS ARGUMENTOS


Existem alguns métodos utilizados para verificar a validade dos argumentos, os quais serão descritos a partir de
agora:
 Método dos Diagramas Lógicos:
Um dos principais métodos utilizados para resolver questões de argumento. Utilizado sempre que aparecer às
palavras, TODO, ALGUM e NENHUM, ou sinônimos.
Exemplo 1:
p 1 : todos os peixes voam
p 2 : sardinha é um peixe
c: Logo, sardinha voa

Observe que sardinha voa, de acordo com o desenho


Exemplo 2:
p 1 : todo atleta é forte
p 2 : João é forte
c: Logo, João é atleta

Observe que João pode ser forte sem ser atleta.

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I. CONTINUAÇÃO DE MÉTODOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ARGUMENTO
MÉTODO DAS PREMISSAS VERDADEIRAS
Utilizado na impossibilidade de ser usado o método dos diagramas lógicos e sempre que nas premissas tiver uma
proposição simples ou uma conjunção (essas serão consideradas ponto de partida para a resolução da questão).
Consiste em, usando as operações lógicas com os conectivos, considerar todas as premissas verdadeiras; assim
sendo, caso a conclusão também seja verdadeira, o argumento será valido, caso seja falsa, o argumento será
invalido.
Exemplo:
a)
f v
p 1 : p v q (V)
v
p 2 : ~p (V)
----------------
v
c: q (V)
Resolução: considerando ~p verdadeiro, temos que p é falso, assim q necessariamente será verdadeiro, portanto o
argumento é valido uma vez que a conclusão é verdadeira.
b)
p 1 : A → (~B ^ C ) (V)
f f f

p 2 : ~A → B
v v
(V)
v v
p 3 : D ^ ~C (V)
-------------------------
c: B → ~D
v f
(F)
Resolução: como temos que considerar as premissas verdadeiras, e em p 3 existe uma conjunção, tomaremos ela
como ponto de partida, uma vez que na conjunção só será verdadeiro se as duas proposições forem verdadeiras.
Portanto D é verdadeiro e ~C também é verdadeiro. Em p 1 necessariamente A será falso, pois o consequente é
falso, uma vez que C é falso, o que torna a conjunção falsa, e no condicional se o consequente é falso, o
antecedente tem, necessariamente, que ser falso para que a premissa seja verdadeira. Como ~A é verdadeiro, B
também será verdadeiro. Pronto, temos então um argumento invalido, uma vez que a conclusão é falsa.
MÉTODO DA CONCLUSÃO FALSA
Na impossibilidade de usarem-se os métodos anteriores e sempre que na conclusão tiver uma proposição simples,
um condicional ou uma disjunção (esses serão consideradas ponto de partida para a resolução da questão), utilizar-
se-á esse método, que consiste em, considerando a conclusão falsa e supondo as premissas verdadeiras, caso
isso ocorra, o argumento será invalido, porem, caso pelo menos uma das premissas seja falsa ai o argumento passa
a ser valido.
Exemplo:
p 1 : A → (B v C ) (F)
v f f

p 2 : B → ~A
f f
(V)
p 3 : D → ~C
v v
(V)
---------------------------
c: A → ~D
v f
(F)
Resolução: considerando a conclusão falsa, e sendo essa um condicional, A é verdadeiro e ~D falso. Em p 2 , para ser
verdadeiro, B será falso uma vez que ~A é falso, e em p 3 ~C será verdadeiro. Assim sendo p 1 é falso e, portanto o
argumento é valido.

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I. MÉTODO DA TABELA VERDADE
Usado em ultimo caso, de preferência com uma quantidade mínima de proposições, para que a tabela verdade
não fique muito grande, facilitando a interpretação dos dados e da resposta. Explicaremos o método diretamente no
exemplo.
Exemplo:
p 1 : A → ~B
p2 : B v C
p 3 : ~C → B
--------------------
c: ~A ^ B

Observando na tabela, nos deteremos apenas às linhas onde as premissas são todas verdadeiras, no caso na
3º, 6º e 7º linhas. Depois avaliaremos a conclusão nessas mesmas linhas, caso nessas linhas a conclusão também
seja verdadeira o argumento será valido, caso, pelo menos, em uma dessas linhas a conclusão seja falso, o
argumento será invalido.
Após falarmos um pouco disso, podemos resumir os argumentos da seguinte forma:

Importante: estudaremos mais os dois primeiros métodos, uma vez que são os métodos mais cobrados nos
concursos.
Dica: nas questões de argumento, de um modo geral, consideram-se tudo (premissas e conclusão) como sendo
verdadeiro, se assim acontecer o argumento será valido, caso a conclusão seja falsa, o argumento será invalido, se a
conclusão for falsa e uma das premissas for falsa também, o argumento passara a ser valido (vide quadro acima).

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I. TEORIA DOS CONJUNTOS
Conjunto é um grupo de objeto, e cada objeto que forma o conjunto é chamado elemento.
Exemplo:
- Conjunto de vogais do alfabeto
Elementos: a, e, i, o, u.
Obs.: Quando precisamos dar nome a um conjunto, empregamos uma letra maiúscula do alfabeto:
A, B, C, D, X, etc.
Exemplo:
B = conjunto de cores da bandeira brasileira
B = {verde, amarelo, azul, branco}
Existem duas maneiras para descrevermos os elementos de um conjunto:
1. Notação entre chaves - os elementos do conjunto são colocados entre chaves e separados por vírgulas:
Exemplo:
A = conjunto de vogais do alfabeto
A = {a, e, i, o, u}
2. Diagrama - os elementos do conjunto são colocados dentro de uma linha fechada:
Exemplo:
B = conjunto de cores da bandeira brasileira

 Pertinência (∈)
Observando o conjunto de vogais do alfabeto, podemos dizer que "u" pertence ao conjunto A e que "c" não
pertence a A.
Em Matemática ou Raciocínio Lógico escrevemos isso assim:
u∈A
c∉A
Você viu, então que ∈ é colocado entre um elemento e um conjunto para indicar que o elemento pertence ao
conjunto e ∉ para indicar que o elemento não pertence ao conjunto.
 Conjunto Unitário
É o conjunto que possui um único elemento:
Exemplo:
X = Conjunto de letras que recebem cedilha
X = {ç}

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 Conjunto Vazio
É o conjunto que não possui nenhum elemento, e que é representado por { } ou ∅
Exemplo:
Y = Conjunto de vogais que recebem cedilha
Y = { } ou Y = ∅
 Subconjunto
Veja agora este exemplo:
M = Conjunto de números de 1 a 7
M = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
N = Conjunto de números pares de 1 a 6
N = {2, 4, 6}
Observe que todo elemento de “N” é também elemento de “M”, isto é, “N” está contido em “M”.
Podemos então utilizar os símbolos “⊂” (está contido) e “⊃” (contem) e representar assim:
M ⊃ N (M contém N)
N ⊂ M (N está contido em M)
Temos então um subconjunto quando um conjunto está contido no outro.
Observações:

 Número de elementos da união de dois conjuntos


Sejam “A” e “B” dois conjuntos, tais que o número de elementos de “A” seja n(A) e o número de elementos de “B”
seja n(B), representando o número de elementos da interseção “A∩B” por n(A∩B) e o número de elementos da união
“A∪B” por n(A∪B), podemos escrever a seguinte fórmula:
n(AUB) = n(A) + n(B) - n(A∩B)
 Operações com conjuntos
 União de Conjuntos: dados os conjuntos “A” e “B”, define-se como união dos conjuntos “A” e “B” ao
conjunto representado por “AUB”, formado por todos os elementos pertencentes a “A” ou “B”, ou seja:
AUB = {x/x ∈ A ou x ∈ B}

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 Intersecção de Conjuntos: dados os conjuntos “A” e “B”, define-se como intersecção dos conjuntos “A” e
“B” ao conjunto representado por “A∩B”, formado por todos os elementos pertencentes a “A” e “B”,
simultaneamente, ou seja:
A∩B = {x/x ∈ A e x ∈ B}

 Diferença de Conjuntos: dados os conjuntos “A” e “B”, define-se como diferença entre “A” e “B” (nesta
ordem) ao conjunto representado por “A - B”, formado por todos os elementos pertencentes a “A”, mas que
não pertencem a “B”, ou seja:
A - B = {x/x ∈ A, mas x ∉ B}

II. QUESTÕES PSICOTÉCNICAS


Proposição é uma sentença que pode ser julgada como verdadeira ou falsa, mas na como verdadeira e falsa
simultaneamente. Considere que Ana, Berta e Carla sejam as mães de Ricardo, Roberto e Ronaldo, que possuem 5,
6, 7 anos de idade. Suponha também que:
 O filho de Ana tem 07 anos de idade;
 Roberto tem 06 anos de idade;
 Carla não é a mãe de Ronaldo nem de Roberto.
A partir dessas informações, julgue os próximos itens.
1. A proposição “Se Ricardo tem 07 anos de idade, então Ana é a mãe de Ricardo” é verdadeira.
2. A proposição “Berta é a mãe de Roberto e o filho de Carla tem 06 anos de idade” é verdadeira.
3. Considere que um delegado, quando foi interrogar Carlos e José, já sabia que, na quadrilha à qual estes
pertenciam, os comparsas ou falavam sempre a verdade ou sempre mentiam. Considere, ainda, que, no
interrogatório, Carlos disse: José só fala a verdade, e José disse: Carlos e eu somos de tipos opostos. Nesse
caso, com base nessas declarações e na regra da contradição, seria correto o delegado concluir que Carlos e
José mentiram.
GABARITO
1 - CORRETO
2 - ERRADO
3 - CORRETO

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum G é R”, então é necessariamente verdadeiro que:
a) algum A não é G
b) algum A é G
c) nenhum A é G
d) algum G é A
e) nenhum G é A
2. Ou Anaís será professora, ou Anelise será cantora, ou Anamélia será pianista. Se Ana for atleta, então Anamélia
será pianista. Se Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pianista. Então:
a) Anaís será professora e Anelise não será cantora
b) Anaís não será professora e Ana não será atleta
c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista
3. Ana, Beatriz, Carlos, Deoclides, Ernani, Flávio e Germano fazem parte de uma equipe de vendas. O gerente
geral acredita que se esses vendedores forem distribuídos em duas diferentes equipes haverá um aumento
substancial nas vendas. Serão então formadas duas equipes: equipe A com 4 vendedores e equipe B com 3
vendedores. Dadas as características dos vendedores, na divisão, deverão ser obedecidas as seguintes
restrições:
a) Beatriz e Deoclides devem estar no mesmo grupo;
b) Ana não pode estar no mesmo grupo nem com Beatriz, nem com Carlos.
Ora, sabe-se que, na divisão final, Ana e Flávio foram colocados na equipe A. Então, necessariamente, a equipe B
tem os seguintes vendedores:
a) Beatriz, Carlos e Germano.
b) Carlos, Deoclides e Ernani.
c) Carlos, Deoclides e Germano.
d) Beatriz, Carlos e Ernani.
e) Beatriz, Carlos e Deoclides.
4. Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim:
a) estudo e fumo.
b) não fumo e surfo.
c) não velejo e não fumo.
d) estudo e não fumo.
e) fumo e surfo.
5. Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então:
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.

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6. Ana guarda suas blusas em uma única gaveta em seu quarto. Nela encontram-se sete blusas azuis, nove
amarelas, uma preta, três verdes e três vermelhas. Uma noite, no escuro, Ana abre a gaveta e pega algumas
blusas. O número mínimo de blusas que Ana deve pegar para ter certeza de ter pegado ao menos duas blusas
da mesma cor é:
a) 6.
b) 4.
c) 2.
d) 8.
e) 10.
GABARITO
1-A
2-A
3-E
4-E
5-A
6-A

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