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ey ea Gerativismo “Todor ot dition dae seas ica Conese (dos Pky Lid) senda Kiely Capa digas Guravo§ Vl Bote Popo de ss Dani Man eam Reve ian Agi Dados neta de Ceogas na Pulao (CP) (Can Bese do ir SP Bas) Taal dling Maro Edda Maer (omg) Sto Palo Cone, 2008 oe Neste capitulo, apresenta-se em linhas gerais os principais aspectos que eee canceerizamacorrentedeexudoslingtticosconhecidacomo geativime Analsaremes Tan os a5-72043869 2 concep delnguaget humana quenoreia as pesuisas des corrente, bem como TivgueTie use Gusta faremos uma exposigho da manera geraivsta de observa, descrevereexplicar os tos das linguasnacuss.Tata-se de uma visto gra, introdusti esimplificada, destinada weg oe dance que conh da sb Nas indicagb eee 20 estudante que conhece pouco ou nada sobre 0 gerativismo. Nas indicagSes Pioneer bibliogrificas, apresentadas no fim do livro,oletor encontrardsugest6es de leituras em portugués para prosseguir nos estudos sobre o assunco. Eorrora Cosreno itor eta ime Py A faculdade da linguagem ieee A lingittca gerativa—ov geratvismo, ou, ainda, gramdsicageratiua—€uma corrente ‘at: (1) 3852 5038 deestudos da ciéncia da linguagem que teve inicio nos Estados Unidos, no final da década ameaetonsmenette de 1950, a partir dos trabalhos do lingitista Noam Chomsky, professor do Instituto de “Tecnologia de Massachussets, ow. Considera-e0 ano de 1957 a data do nascimento da lingitcca geraiva, ano em que Chomsky publicouseu primeito lio, Etruturassintétcas. ‘Trar-se, portanto, de uma linha de pesquisa lingistica que jé possui cingienta anos de plena atividade e produtividade. Ao longo desse meio século,o geratvismo passou por diversas modificagéesereformulagées, que refletem a preocupacio dos pequisidoresdessa rbd prods cr ou cia corrente em elaborar um modelo tedrico formal, inspirado na matemiéties, capaz de sified nae de descrever e explicar abstatamente 0 que € ¢ como funciona a linguagem humana (By A lingistica gerativa ft inicalmenceFormulada como uma espécie de resposta \e reeigfo a0 modelo behaviorsta de desctisto dos fatos da linguagers, modelo esse gramatial ‘Um outro exemplo: na sentenga “Jozo dise que ele vai se casa”, todo falante nativo de portugués sabe que o pronome “ele” pode refere-se canto a Joo quanto a ‘outre pessoa qualquer (do sexo masculino), diferente de Joéo e citada anceriormente no discurso ~ isto é, a frase pode dizer que o proprio Jofo vai se casar ou que um outro homem vai se casar. Mas na frase “Ele disse que Joo vai se caar”o falane sabe que “ele” no pode ser a mesma pessoa que “Jodo” ~ «, nese caso, a frase diz somente ue Jodo vai se casar. Todos os falantes de portugués conhecem inconscientemente esas pequenas repras que acabamos de descrever e€ por isso que entendem ¢ produzem as frases de sua lingua. Mas como isso & possivel? Como podemos saber essas coisas se nninguém nos ensina explicitamente como a lingua funciona? Esse conhecimento lingistic inconsciente que o falante possi sobre a sua lingua e que the permite essa intuigées € 0 que denominamos competéncia lingitica ~ 0 conhecimentoincemoe ticto das regas que governam a formacio das iases dalingua. A Ae Par 3 wi ido por \ (pel0) \ A a sommnnsuemcn Otani Figura 2: transformago passive. competéncia lingistica nfo é a mesma coisa que o comportamento linglistico do 134 Menuet de ngdisica individuo, aquess eases que de Fao uma pessoa pronuncia quando usa lingua. Ese uso cconcreto da lingua denomina-se desempenho lingistico (também conhecido por “ performance ou, ainda, atwario) c envolve diversos tipos de habilidade que nao sio Tingaisticas, como atengio, meméria,emocio, nivel de stress, conhecimento de mundo, ‘xc. Imagine que voc! desejava pronunciara fase "Vou entarasorte”, masenrolovallingua cacaboudizendo "voutentaratort”.Ora, oqueaconteceufoiapenasumerro de execusio, coma presrvagio do egmento tno inicio da palavra “sorte”, que no significa que seu conhecimento sobre portgués renba sido abalado, O que ocorreu nio foi um problema de conbecimento, mas de 1, de desempenho, de performance da lingua. CCasicamenteointress central das pesquisasgerativistas recai na competéncia lingtistica dos falantes ~ muito embora s6 se possa ter acesso a ela através do desempenho -, pois € essa competéncia que torna o individuo capaz de falar € compreender uma lingua. De acordo com essa abordagem, é somente através do estudo da competénca que seré possivel elaborar uma teoria formal que explique 0 -fancionamento abstrato da linguagem na mente dos individuos. Em razéo dese interesse central na competéncia lingtistica, os estudos cléssicos do geratvismo nao costuram usar dados linglsticos reas (performance) retirados do tuso concreco da lingua na vida cotidiana. O que interessa fundamentalmente 20 gerativistadofuncionamento da mente que permiceageraco das etrutuaslingisticas ‘observadas nos dados de qualquer corpus de fala, mas nfo the interessam esses dados em si mesmos ou em fungio de qualquer fator extralingtistico, como 0 contexto ‘comunicativo ouasvariéveissociisqueinfluenciam uso da linguagem. Os geativistas tusam como dados para as suas andlses prineipalmente (1) testes de gramaticalidade, nos quai frases so expostas 2 falantesnativos de uma lingua, que devem utilizar sua incuigdoe distinguit as fases gramaticas das agramaticais, e (2) a intuigio do préprio Fingiis, que, afinal, também é um falante nativo de sua prépia lingua [Nio obseane, os gerativstas que fazem pesquisas aplicadas (psicolingtisas, ncurolingiiiseas, etc)? também observam os dadas do uso da lingua, em situacio ‘natural ou em siuagéo experimental, procurando extrair dele informasécs para 0 ‘modelo de expicaio da competénca lingilstica. Por exemplo, esses geratvistas se inceresam por (I) rests € experimentos psicolingiicos, com pessoas de todas as {dades, nos quis os informances io levadas & produit ou inceepteta determinados ripos de estrururs lingistias; (2) estes experimentos de aquisigio da linguagem com criangas, alm de gravagées da fila nacural destas; (3) testes © experimentos neurolingilstios aravés dos quas se observa o funcionamento do cfrebro quando cm atividade ingistica € também o desempenko linglstico de pacientes afisicos {pessoas que possuem dificuldades no desempenho lingtisico em decorcéncia de uma lesio cerebral, na maior parte das vezes); (4) evidéncias des mudangaslingistcas por que passam as linuas, como uma maneiea de compreender o que ocotte com a Gorctvemo 136 gramatica quando algum de seus componentes se transforma 20 longo do tempo, perdendo ou ganhando formas. Ess timo tipo de anise geratvista &0 que mais aproxima da lingiistica baseada em dados coneretos do uso da lingua (corpus). No Brasil, rabalharam e tabalham nessa linha, que ficou conhecida como sociolingistica parameécrca, ingists de importinciaereconhecimento internacional como Fernando Tarallo, Mary Kato, Maria Eugénia Duare, entre outros Agramatica universal: principios e parametros Com a evolugéo da lingistica gerativa no infcio dos anos 1980, a idéia da competéncia lingitstica como um sistema de regras espectficas cedeu lugar & hipétese da gramética universal (Gv). Deve-se entender por GU 0 conjunto das propriedades “geamaticascomuns compartlhadasportodasaslinguasnaturais, bem comoasdiferengas entre elas que sio previsves segundo o leque de opcées disponives na propria cu. A hipéteseda CU repeesenca um tfinamencoda nogio de iculdade da linguagem sustertada pelo gerativismo desde o seu inicio: a faculdade da linguagem ¢ o dispositivo inato, presente em rodos os seres humanos como heranca biol6gica, que nos fornece um Algoritmo, ist é um sistema gerativo, um conjunto de instrugSes pass a passo—como as inscrtas num programa de computador — 0 qual nos corna aptos para desenvolver (ou adquiri) a gramécica de uma lingua. Ese algoritmo & 2 cu. Para procurar descrever a nacureza e o funcionamento da GU, os geratvistas formularam uma teoria chamada de prineipias ¢ panimetrs. Essa ceoria possui pelo ‘menos duas fe: a fase da teoria da regéncia e da ligasio (rR), que perdurou por toda a década de 1980, ¢ o programa minimalista (2), em desenvolvimento desde 0 inleio da década de 1990 atéo presente ‘As pesquisas da teoria de prinetpios e parimetros foram ¢ sio desenvolvidas sobsecudo na dtea da sintaxe, pois € exatamente nas estrucarassintéticas que mais cvidentemente se percebem as grandes semelhangas entre todas as linguas do mundo, mesmo entre aquclas que no possuem nenhurm parentesco, 0 que failca 0 estudo da ‘cu. Porexemplo,todasas inguas do mundo possuem estrucurascomo oragoesadjetvas, ‘rages intcrrogavivas ¢ fungées sineitieas como sujcito, predicado, complements, ‘Apposibilidade de estudaasintaxe isolada dos demais componentes da gremitica (Uéxieo, fonologia, morfologa, semantics) € conseqiéncia de um conceito fundamental do geratvismo, ode gramdica modular. Segundo ele, os componente da gramaicadevern ser analisados como médulos autnomos, independentes entre si, no sentido de que so governados por suas préprias tegras¢ no softem influéncia direta dos outros médulos. Isto é,0 funcionamento de um médulo como, digamos, a sintaxe, écego em relacio is ‘operag6es da fonologi, por exemplo, Naturalmente exstem pontos de intersego entre os sédulos da gramdtica,afinal a sntae cri sintagmas e sentengas a parte das palavas do 136 Manual de inguisica léxico, eo produto final da sintaxe (a sentenca) deve receber uma leiura fonolégica ‘também uma inerpretagio semintica bisica, que no geracvismo se chama forma lgica, Podemosvisualizar ess interagio entre os médulos da gramitica no esquema a seguir. [= es ee \_Lexioo SINTAXE, —— [_FONOLOGIA Figura ds modelo de gramdiis. [Nessa ilustaggo, vemos que o elemento central da gramética € a sintaxe, Ela retira do léxico as palavras com as quais construiré, segundo suas proprias regras, ‘eeruturas como siniagmas e sentengas, que da sincaxe so encaminhadas & preparaggo para a pronéida, no médulo fonolégico,e para a interpreaséo formal, no médulo Semmdntico, Ness maneira de compreender ofuncionamento da gramética, a morfologia € incerpeetada como parte do léxico, jf que dé conea da estrutuca interna da palava, ‘também como parce ds fonologia, uma vez que deve dar conta dasalteragGes mérficas faologeamencondionadss a ‘No progeama minimalist atual, entendemos por “principio” as propriedades gramaticais que So Vilids para todas as inguas natursis, 20 passo que “parimetro” ddeve ser compreentido como as possbildades(limitadas sempre de manera binéia) de variagdo ene as Hnguas. Por exemplo, quando analisamos as sentencas (2) “Joao tise que eleva case” e (b) "Ble disse que Joo vai se casa”, vimos que em (a) 0 pronome “ele” pode eeferirse tanto a “Joo” quanto a qualquer outro homem fnietiormente Grado no dscurso, mas na fase (b) “ele” no pode se refecie a “Joto" © necessariamente far referéncia a um outro homem. ssa difeenciagio entre a refeencialidade do pronome “ele” nas duas Fases pode ser explicida da seguinte mancira: nese contexto, o pronome faz referéncia a dlgum elemento que precisa te sido citado anteriormente no texto ~tratase de wm pronome anafrico. E um prinepio da cts que uma anéfora necessariamente deve fucoder o seu referents e nunca 0 contrétio.F por iso que na fase (a) “ele” pode ser tanto “Jofo" quanto outro homem citado numa frase ancerior,jé que ambos os termos anteeedem 0 pronome. Jno caso de (b) “Jodo nfo pode se oreferente de “ee”, pois 6 pronome antecede 0 nome. Se traduzisemos (a) e (b) para qualquer Iagua do mundo, 0 resultado seria sempre 0 mesmo: em (b) seria impossivel ligar 0 pronome 20 nome citado, mas em (2) isso pode ocorrer. Trata-se, portanto, de um principio da Gu, exaamente igual em todas as linguas natura. Gerotvemo 137 ‘Vejamos agora um exemplo de parimetro. Se considerarmos que 0 valor semantico bisico da fase (@) seja,digamos, algo como “Jofo disse que ele mesmo, 0 préprio Joo, vai se casat”, saberemas que “cle” se refere a “Joie”. “Joao” & 0 sujito da oragio principal, e “ele” € 0 sujeto da orasio subordinada, Dizemos, entio, que 0s sujeltos das duas oragGes slo correferenciais. O que ¢ interessante nesse exemplo é quo sueito da segunda oracio podesia nao ser preenchido por um pronome anaférico, isto é o sujeito da oracio subordinada poderia ser oculto que na lingistica gerativa chamamos tecnicamente de sujito nulo (representado aqui informnalmente por @) - como ocorte na sentenga (c) “Jo disse que © vai se casa”. 1) Joo disse que cle vai se casar("le” > sujeio preenchido) Ji) Jodo disse que © vai se casar (*O" > sujeico nulo) Podemos dizer que a lingua portuguese se caracteiza por suportar a ocorréncia de sujeitos nulos, como ocorre também nesss frases “@ sai ontem", “@ fomos 20 cinema’, "@ fea 0 tabalho?”, “@ choveu ontem’, etc. Tanto nesses casos quanto na ‘oragéo subordinada em (i), o sw sujeito do sv predicado nfo possui nenkum elemento pronunciado, esti vazio, nul, como se ilustra na sencenga (8) abaixo, ae ene | o vaisecasar | sai ontem cchoveu hoje Figura: parimetro do sujlio nulo @)- Deizarosujeitonulo uma propriedadedo portuguésetambém deoutraslinguas, como 0 espanhol, 0 italiano, mas essa propriedade nao € comum a todas a Linguas hhumanas. Se eraduzissemos as sentengas do quado acima para lingua como o inglés © o francés, erfamos necessariamente de preencher 0 SN sujeito com um elemento ‘pronominal, pois nessas linguas o sueito nulo é uma estrutura agramatical. A frase (i), porexemplo, 6 poderiaapresentar, em inglés, o pronomeanaférico he,e nunca sujelto rnulo “@”, independentemente da referencialidade da andfora pronominal ou zero (John said that he is going to get married (i * John said char Q is going to get married ‘Acexisténcia de sujitos nas sentengas € um prinefpia da GU, mas a posibilidade de deixélos nulos nas frases é um parame pois linguas como o portugués se caractrizam como [+-sueitonulol,enquancolinguascomo oinglés si [~sujeto ule}, £ poressarazio quedissemos que os parimetros quediferenciamaslinguasséoprevsiveis cedistribuidos sempre de mancieabinira (+ 04-0 parimescox). © lésco, por exemplo, 198 Manualde ingasice ‘nig é um fator de diferenciagao entre as linguas que possa ser interpretado como ops sméitca, jf que oléxico€ sempre arbitrti e, por isso mesmo, imprevisivel paral ‘Ao comparatmos as figuras 5 e 6, percebemos que somente linguas como 0 porcugués (¢ambém oepanhol, italiano, et) permtem o suelo nulo *O", casos fue conhecemos pela gramdtica tradicional como sujeito oeults, indetrminado ¢ Jrexsente. Como indica iguraG,linguascomo inglés (bem como ofrancts,oalemao, ‘2 ndo pertitem o sueito nulo e exigem o preenchimento do sv sueito da frase nem {que sje com um pronome expletvo (sem conte semantic), como o itdo ings. 10 projet da lingisica gerativaé observar comparativamente as inguashumanas— com os seus milhares de fenémenos morfofonoldgicos, sintéticos, seminticos € sua soncaosa complexidade—com o objetivo de deserever os prinefpios eos pardmecros da Goquesubjmem’ competéncia lingilisticadosfilantes, para, assim, poderexplicarcomo Ge faculdade da linguager, essa parte notével da capacidade mental humana O Foxp2 € a genética da linguagem Em outubro de 2001, um geneticist inglés chamado Anthony Monaco, professor da Universidade de Onford e integrante do Projo Genoma Humano, anunciou a descoberta do primeiro gene que aparentemente esti destinado a controlar a capacidade Tingaea humane: 0 rox, Monaco exudou divers gras da Faia K.E.? & Gonseaiout que todos 0s seus membros possuiam distirbios de linguagem que no estavam sesocadosaalgum problema fico superficial como lingua presa, audio inficiente, tc. Esses dstirbios diziam respeito a conjugagéo verbal, & distibuigio © & efeenlidade dos pronomes 3 elaboracio de esrutuas sintétcas compleas, como as rages suborinacas, O interesante ¢ que os avs, pais fos enetos da familia K.E. nfo possfam aparenvementenenhums outro disrbio cognitivo além dese problemas com 0 Fistemalingisico, Monaco analsou amostras de ona dessa familia edescobriu que uma tinica unidade de oNA de um s6 gene eseava corrompids. © Foxr2 é um dos seeenta genes ciferentes quecompdem o cromossomo 7, que é responsive pela arquiterura genética do céebro humano. Esse gene, 0 FOX?2, possui 2.500 unidades de DNA, ¢ 6 uma delas esenta problemas na genética da familia K. E. Monaco estava quase cero de que ese eas eponad cpus guia ances ngage: trom Goratvieno 139 disso quando descobriu o jover inglés CS. que no possula parentesco com os K. E, mas apresentava os mesmos dsticbios lingisicos que os membros dessa familia. Monaco analsouo foxea de C.S. econstatou.o que presumia: . S.apresentava um defeito na mesma tunidade de Dw do Foxre deficiente da fama K. E, Dal o geneticistaproclamou 0 que pode sera descoberta do primeiro gene responsivel pela genética dalinguagem humana Independentemence de as peiquisss de Aniliony Monaco serem confirmadas fou nfo ~ hd muitos genedcistas que as refutam 0 importante € que clas abriram fou aprofundaram a discussio, fora do ambito da lingiistica gerativa, sobre as bases sgenéticas da Linguagem humana. © roxr2 é um gene existente também em outros primaras, como chimpanzé e gorils, mas em quantidade muito reduzida ~ ¢ iso pode expliar a limizada capacidade de comunicagio lingistca deses anima De fato, se 0 mapeamento dos genes humans aponcat, como a hipétese Fox? csboga, «existéncia de genes cuja Fangio na genética de nosia espécie € controlar 0 uso de pronomes, a construcio de oragBes subordinadas, a flexio de verbos, etc. centio a faculdade da linguagem ¢ sua disposigéo na GU através de principios ¢ parimetros podem pasar a ser considerados niio mais hipéteses abstrates mas sim fatos do mundo natural. Conseqiientemente, a lingistica gerativa seréa corrente da ciéncia da linguagem que travard forte didlogo com as ciéncias natura. Exercicios 1) Em ceive O isin de inguagem,o lings psieslogo nore-americano Sere Pinker afrnou ‘que lingagem naculé um ining da spi human, uma expacidade que herdamos da nacre. Par Pinker, assim come at aranbas so naturalmenteprograradas para eer is, os humanos io progranados pas flr (pelo menos) uma lingua. Expigue porque essa armas de Pinker deve ser consderadacoerente com os fundamentos da lingiscicageatva. Voot concn, em parte 0 completamente com a afsmagio do psisloge-lingisa? VE nla alg exgeso? Comet 2) Leia sestengasabsvo. Pon um etic antes daquaas que considera, segundo asa inti, ‘ageamatiniseescreva OK depois daquelas que consider gramaticas. Logo aps expique: de onde ‘ern es nego soe asses da lingua? 1) Pasce que os alunos sto casas b) Oralune, parece que esto casos 6) Or alunos precem esa cansidos £4) Os alunoepatesem etazem ensades 1) Pace ot alunos exam cansdos. are os alunor ext ansados. 1 Or alunos, prec que ees eto cans. 23) No Gna da festa doanversiio do seu fio, dona Maria a anunciar que exava ma hor de corr © bolo ede a seginte fase: “Vamos, gente, eset na hor de borer o oo”. Apri flan is do que dis cog. fase logo dept O era lingtitico que dona Maria cometeu dee se explicado como tum problema na competence ow no daempenio lingo? Expt 140 Monual de inguistice 4) Observe o que diz John Lyons tespita da poptiadade lings da produtvdade "0 queé impreionante na poduvidade das ings natura, na medida em que € manifeso ‘na etruuee grumatia, & ¢excema compleidade e heterogeneidade dos peincipios que a ‘mancim ¢constcaem. Mas, como insitiu Chomsky esta compleidade eheterogeeidade no 6 iene eid por mgr. Deno ds iniesealeecidos peas veges da gramitca, que so cm parce univers ecm pre especficor de deteminads Kings, olan natives de ums agua don a berdade de agi cntivamente~ de uma manera que Chomsky clasifcarin de stinivaments uaa = onstuindo umn almeroindefinio de enuncados” (Lyons, 1987: 36) xpliqueo qu é a eistidade como qualidade dininrvamente humana eb) ciatvidaderegida por eg. 5) O exeurlismo lingo conesbia a Linguager humans como uma forma de comportamento, ¢ ‘ete era incerpretad como “ua repost siligcs a etimlosexteros,podendo se codizionado «programa ~ da mesma forma que rato de aboravi poder er eiados a par uma alavanca pac ober comida’ (O Globo, 2000: 414). Baplique porque o geatvsmo pode ser inerpreeo ‘como um model de adie linia eudicalmente epost ao modelo eruralina/bchaviosa. (6) Observe os dos do inglés edo eipankolabiza, Lee em eonsderaio também a tadusio desas frases para oporugats. Expliqueocomportamenta doe uit das objets (nals ou peenches) cits ts ingus de acordo com a# nogSes de principio parkmetos Tagls Espanol Did you see Joba? | Tuvise a Juan? Tac vot in Jol? | Veet wu Jato! Yes, Isa him, Si y0 Losi Simyeu Ye Simevovi Yes, saw, Si ovi Sime Sim, Dov Yo, saw him, +S. yo Sin. v0 Sines + Yes sa *S,vi Sim On Sin, Ov 7) Explique po que descoberas genética como a do gene FOkD ¢ pesquiss em neuroingitise em ‘psconglaciea em goal sio uma forma de pic & prov, para refute ou confimar, a valdade cpttoligcs das hipderes da ingiiice geri Notas "tus ua dor cacao da ptralog eho en supra pa sco ete, ve Melee pou (1990. * Cae remlac que reads de pring, de ung ing Ninian lo condaidor ‘Sclacunate bob um gent. Externe pguindor de ose a orm tees oe > Aime onus que pram de expert cee secre doe or sania coma £2 ‘a ago por names ese pas pea a praia

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